Mercado adota postura cautelosa; bolsa fecha em leve queda

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A bolsa brasileira adotou uma postura mais cautelosa nesta quarta-feira, com os agentes aguardando novas informações sobre a disputa presidencial no próximo domingo. Assim, as operações da bolsa fecharam o dia praticamente estáveis.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em queda de 0,04%, aos 52.411 pontos e com um volume negociado de R$ 7,112 bilhões.

As operações foram caracterizadas pelo baixo volume de negociação, uma vez que o tom de cautela começou a avançar entre os agentes devido à proximidade das eleições. Segundo informações da agência de notícias Reuters, a ausência de grandes novidades na cena eleitoral amparou uma trégua na queda de quase 6% registrada nos últimos dois dias, por ajustes ao cenário com Dilma Rousseff (PT) à frente numericamente na corrida presidencial.

Pesquisa Datafolha publicada nesta quarta-feira manteve resultado de levantamento conhecido na segunda-feira: Dilma com 52% dos votos válidos e Aécio Neves (PSDB) com 48%, em empate técnico no limite da margem de erro. Para analistas, poucas mudanças devem ocorrer caso os dados sigam cenário semelhante.

Quanto ao câmbio, a cotação do dólar fechou em alta de 0,14%, a R$ 2,48 na venda, em um dia marcado pela grande oscilação. Da mesma forma que nos últimos dias, os agentes acompanharam a repercussão das pesquisas eleitorais. Segundo informações de analistas consultados pela agência de notícias Reuters, o mercado vai chegar “relativamente pessimista” caso os dados das pesquisas continuem nos mesmos patamares apresentados.

Ao mesmo tempo, o Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias, vendendo os 4 mil novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados. Desse total, foram vendidos 2 mil contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 2 mil com vencimento em 1º de setembro do ano que vem, em operação que movimentou o equivalente a US$ 196,7 milhões.

O BC também efetuou um leilão para rolagem dos contratos de swap que vencem em 3 de novembro. Foram vendidos 3 mil contratos para 3 de agosto de 2015, e 5 mil para 1º de outubro de 2015, com volume correspondente a US$ 392,4 milhões.

Para quinta-feira, os agentes aguardam a publicação dos dados de desemprego referentes ao mês de setembro. No exterior, destaque para os novos pedidos de seguro-desemprego, o PMI (índice dos gerentes de compras), e o índice antecedente dos Estados Unidos; o PMI composto, de serviços e de manufatura da Alemanha, da França e da zona do euro; as vendas de varejo na Grã-Bretanha; e o índice de confiança da zona do euro.

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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