Mercado livre para consumidor residencial de energia

Jornal GGN – Uma frente parlamentar com cerca de 300 deputados e senadores apresentou hoje um projeto de lei para mudar a forma de contratação de energia elétrica pelos consumidores finais. A ideia é que o consumidor residencial possa contratar energia pelo mercado livre, assim como já é possível para as empresas.

A chamada portabilidade da conta de luz veio de iniciativa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abaceel). “Participamos de uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia em março onde apresentamos a ideia de abrir o mercado de energia com a portabilidade diante de um cronograma”, disse o presidente executivo da entidade, Reginaldo Medeiros.

“Esse projeto é suprapartidário e tem um conjunto de mudanças no setor que tem como objetivo ampliar progressivamente a abertura de contratação de energia, um fato que é comum em mercados mais maduros em todo o mundo”, afirmou.

O projeto prevê até mesmo a transferência do risco hidrológico para os dos distribuidores para os geradores, mediante uma remuneração, numa espécie de securitização.

Medeiros acredita que a liberdade de contratação levaria a uma maior competição entre as distribuidoras e à consequente redução dos preços para o consumidor.

A proposta também pede maior transparência na governança do setor e novas ferramentas de incentivo às fontes renováveis e geração distribuída.

De acordo com dados da Abraceel, no longo prazo, o preço pago na energia pelos consumidores livres é 20% mais baixo do que o praticado atualmente no mercado cativo.

Com informações do CanalEnergia

Redação

3 Comentários

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  1. Isso ou é piada de mau gosto
    Isso ou é piada de mau gosto ou um golpe para aumentar o preço da energia.
    Alguém acredita que os comercializadores de energia ( figura existente graças a fhc) querem baratear os preços para os consumidores?
    Ou que você, pequeníssimo consumidor, estando em São Paulo por exemplo, poderá negociar e comprar energia elétrica (mais barata!) da distribuidora de Belém, do Rio Grande do Sul ou de caixa-prego?
    O número de parlamentares interessados (300 segundo a noticia, o que me lembra certa afirmação de Luís Inácio) é sintomático.

    1. Bota picaretagem nisto.

      Imagine o consumidor de São Paulo que resolve comprar energia mais “barata”, de uma distribuidora de Belém. Acontece um problema qualquer na rede externa que o abastece. Quantos dias você acha, que a distribuidora local vai levar para fazer o reparo, para atender o fornecimento de um consumidor que não é seu cliente? Alguém acha, que a distribuidora de Belém vai deslocar uma equipe de avião, para atender em São Paulo? A “brincadeira” de “livre mercado” sai cara, é o que acontece ao modelar o setor elétrico com ideologia de modelo liberal, desde que se implantou o atual modelo, o custo da energia disparou para o alto.

       

  2. Ideia de MALANDROS!

    O plano já esta traçado e foi traçado pelo GOVERNO FEDERAL.

    Tudo isso que a frente propõe é apenas a tentativa de se apropriar, como autor intelectual, da iniciativa DO GOVERNO FEDERAL neste sentido.

    É o caminho natural após a regulamentação da autogeração, que está sendo feita agora.

     

     

    E ainda tem a proposta MALANDRA, que não tem qualquer relação com o assunto… e está no meio como se tivesse relação.

    “O projeto prevê até mesmo a transferência do risco hidrológico para os dos distribuidores para os geradores, mediante uma remuneração, numa espécie de securitização.”

     

    A malandragem sempre complica.

    Deixem o Governo trabalhar em paz! Mas ele é lento, quase letárgico, de uma forma que quase justifica a iniciativa…se não fosse a malandragem.

     

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