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Redação

16 Comentários

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    1. Marc,o que vc achada escolha pelos Gripen suecos pela Presidente

      não sei se vc tá p/ dentro do tema (tinha um participante q me parecia,em suas análises noutra seçao – não aqui –  muito conhecedor, esqueço o nome dele).A tecnologia nunca é transferida de um país a outro, nem dos russos, nem dos suecos, muito menos dos estados unidos.E a manutenção,hoje com a rússia,tomada por uma parcela mafiosa(antes embutida no único espaço q havia legalmente,o partido único,seria confiável?E Putin não teria suas precauções diante da fragilidade do brasil e seus governos diante do poderoso(e espião) EUA(leia-se:o governo norteamericano)?Os suecos nao seriamos mais confiáveis,ou os menos inconfiáveis nessa historia de transferência de tecnologia(sempre parcial)??(Escreva na seção Fora de Pauta,p/ gentileza).

  1. Anísio Silva: entre o romântico e o brega

    Está na Wikipédia:

    Anísio Silva nasceu a 29 de julho de 1920 numa fazenda, hoje pertencente ao município baiano de Rio do Antônio, na época território da cidade de Caculé. Antes de iniciar carreira artística foi balconista de farmácia.

    Anísio Silva iniciou sua carreira em 1952, no Rio de Janeiro, já no estilo romântico. Em 1957, assinou contrato com a gravadora Odeon, na qual viveria a melhor fase de sua carreira. Nesse ano seu primeiro grande sucesso “Sonhando Contigo”, título também de seu primeiro LP. O segundo, veio dois anos mais tarde intitulado “Anísio Silva Canta Para Você” da qual se destacou a guarânia “Quero beijar-te as mãos”, de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal.

    Segue algumas das músicas que me fizeram sonhar na minha adolescência:

     

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=rBYYL6vvm4g align:left]

     

     

     

     

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=F2yJXXaDG68 align:left]

     

     

     

     

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=T0HoY1XREXw align:left]

     

     

     

  2. Que saudade do Chantecler!

    Que saudade do Chantecler!

    A saudade do Chantecler me levou a esta matéria publicada no Jornal do Commercio sobre um dos mais famosos edifícios do Bairro do Recife Antigo, antiga zona portuária da capital pernambucana.

    Edificio Chantecler- Recife

     

    “Chantecler ‘agitou’ o Recife nos anos 40

    Construídos no início do século, os sete estabelecimentos que formam o Conjunto Chantecler, localizado no Bairro do Recife, somente receberam essa denominação na metade dos anos 40, quando começou a funcionar no local uma boate que tinha esse nome.

     

    Aportuguesamento da expressão francesa Chant Claire, que significa Canto Claro, a casa noturna foi uma das mais badaladas da capital pernambucana e possuía atrações como música ao vivo e desfiles, tudo com uma iluminação vanguardista para a época, com luzes piscando e em profusão.

     

    Até o início da década de 40, o conjunto tinha ocupação mista. Enquanto o térreo era destinado aos armazéns de açúcar, o primeiro e o segundo pavimentos eram residências.

     

    Durante a Segunda Guerra Mundial, as famílias começaram a sair do bairro e o espaço foi tomado pelas casas do baixo meretrício. Rendeuz Vous e Night and Day foram duas conhecidas casas de prostituição a se instalar no conjunto nessa época.

     

    O Chantecler ainda vivenciou um período de efervescência até a década de 70, quando a área portuária entrou em decadência. Desde então, quase nada foi feito para preservar a construção. Com quase cem anos de existência, os imóveis do conjunto nunca passaram por nenhuma reforma estrutural e as intervenções realizadas pouco fizeram para resguardar os estabelecimentos da degradação.

     

     ATUALIDADE – O primeiro grande projeto de recuperação do Conjunto Chantecler foi anunciado em 1998, quando se definiu que os 3,5 mil metros quadrados dos conjugados serviriam para abrigar um hotel com classificação quatro estrelas. Desde então, os planos para o conjunto foram modificados e a proposta atual é que o lugar se torne um centro cultural, com direito a oito salas de cinema e café-concerto com 600 lugares. Orçada em R$ 6 milhões, a obra será financiada pelo Programa Monumenta, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com a Diagonal Urbana Consultoria”. 

     

    Portanto, o Chantecler do meu tempo já não existe mais.

    Fui frequentador assíduo do edifício Chantecler entre 1964 e 1969, na época em que o complexo abrigava alguns dos mais famosos prostíbulos do Recife, sendo o mais conhecido deles a boate homônima, cuja fachada é apresentada na foto acima e funcionava no segundo andar do edifício cujas janelas enormes permitiam uma vista panorâmica da ponte Maurício de Nassau. A boate Chantecler era frequentada por marinheiros de diversas nacionalidades, queijudos recifenses e pelas garotas que faziam sexo sem muitos prolegômenos. Chamávamos de queijudos os nativos que passavam muito tempo sem derramar o óleo.

    Todos os frequentadores do Chantecler pensavam que falavam o inglês mais castiço do mundo, até mesmo os marinheiros asiáticos. Foi lá que eu comecei a pronunciar as palavras good night, lucky strike e lifebuoy, carregando no “nighte” como se a palavra fosse pronunciada com a sílaba “te” no final.  Mas tenho que confessar que mesmo sem muito dinheiro no bolso e com um inglês de furar os tímpanos de qualquer interlocutor, eu era, com a minha beleza elvispresliana, um páreo duro para os marinheiros de além- mar.

    Na boate Chantecler tinha um radiola de fichas (jukebox), parecida com o modelo que se encontra ao lado. Comprávamos as fichas no balcão, colocávamos num buraquinho chamado slot (ranhura, fenda) e selecionávamos as músicas que gostaríamos de dançar com a musa dos nossos sonhos daquela ocasião. Vejam algumas das minhas canções prediletas:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=ymJ2e3oi48g align:left]

    I could have danced all night!
    I could have danced all night!
    And still have begged for more.

    I could have spread my wings
    And done a thousand things
    I’ve never done before.

    I’ll never know
    What made it so exciting.
    Why all at once my heart took flight.

    I only know when he
    Began to dance with me,
    I could have danced, danced, danced all night!

     

    [video:: https://www.youtube.com/watch?v=TGdPkvBk2sA align:left]

     

    Essa aqui até as garçonetes dançavam :

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=WtVK3UNBYuE align:left]

     

     

     

     

     

     

    Mas eu gostava mesmo era de ouvir e dançar It’s now or never. Bem condizente com o imediatismo do ambiente.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=qmjdxxAnsB4 align:left]

     

     

     

     

     

     

     

     

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