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Redação

17 Comentários

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          1. os libertários, sem poses, nem trejeitos, nem piercings, nem…

            (acho q continuamos com valores, “principios”, moralidades conservadores, pseudo-avançados, como os nossos pais mais ousados se pensavam. Nâo é raro, hippies, cabeludos, virem a se tornar conservadores, moralistas). Pasolini, num livreto publicado no Brasil, fala do fascismo dos primeiors cabeludos, originais, à frente de seu tempo ). Por essas e outras, admiro as tatuagens internas, os piercings internos, raros, raríssimos, os libertários, sem poses, nem trejeitos, nem um ar blasé, nem bundas empinadas, mostrando-se liberais – ultra pudicas na hora H )

          2. A Sociedade dos Poetas Mortos ou Atores: O Preço da Entrada

            Atores: O Preço da Entrada

                 (a pretexto de um filme nem tão antigo assim – A Sociedade dos Poetas Mortos )
             

            Eles vão ao cinema ( muita gente vai ).

            Eles fazem fila, ainda mais agora que aquele filme tinha boa cotação no Oscar.

            Diante da cena , na tela, emocionam-se, torcem e se identificam com os personagens daquele tradicional colégio .

            Choca-lhes o autoritarismo .

            Da poltrona, revoltam-se contra a inércia ali mostrada . E aplaudem o que é, ou deveria ser essencialmente humano: O tempo inútil da poesia, a emoção, a libertação intrinsecamente subversiva.

            Independentemente do tempo que se passou em suas vidas, mais antigos ou mais jovens, voltam pra casa satisfeitos, aliviados pelo exercício de criação, algo assim como… mediante a torcida… a assistência, a platéia também tivesse a participação, a solidariedade, a ação .

            Voltam pra casa talvez até um pouco pensativos e filosofantes, ou dão mais uma esticada na churrascaria, no bar da moda, no motel.

            Programados, regrados, comedidos, sensatos, mesmo nos instantes de descontração e trocas outras – a “liberdade com responsabilidade”, a “ordem e o progresso”, também aqui se encaixam como sínteses pra justificar o conformismo e os empobrecimentos dos nossos pequenos gestos de cada dia .

            Os trajes e trejeitos, os regulamentos, as rotinas, desde as tradições seculares que normatizam relações pessoais, o corpo e o coração ( às vezes – ou quase sempre ?… – prostituindo sentimentos e desejos), ao modismo pseudo-contestador do brinco do “louco”, ou da calcinha na bunda empinadinha da gata: Esse culto à aparência, à forma e à farsa, ao objeto, cujo consumo tão disputado traz também o risco da própria objetificação.

            E ‘dê-lhe’ justificativas – ou tentativas de… – pra que a harmonia, e a segurança, e o realismo, sirvam de capa à covardia, e ao medo, e à morte, num lugar onde os poetas, os contestadores, os sonhadores, são aceitos, são benvindos, sim:

            Mas na vitrine, na tela, no romance.

            Ou num pequeno espaço que se lhes conceda como que para compor uma imagem de liberalidade, de tolerância, de bom-tom.

            Naquela forma de exceção que  confirma e  reforça a  regra no nosso cotidiano.

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    1. grato (não costumo registrar coisas pessoais por aqui)

      tô de lua, então…

      Tente contatar o grupo curitibano Terra Sonora, e veja que lindíssimo CD é este. Tem referência no youtube.

      (Diga que foi Humberto, que eles te darão um aumento).

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