“Não há nenhum Deus. Sou ateu”, reafirma Stephen Hawking

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por MiriamL

do Público.pt

“Não há nenhum Deus. Sou ateu”

Stephen Hawking voltou a descartar a possibilidade de existência de Deus, numa entrevista ao diário espanhol El Mundo

Com esclerose lateral amiotrófica, Hawking é dos mais notáveis pensadores da actualidade PHILIP MYNOTT

Se dúvidas restassem, Stephen Hawking cortou-as definitivamente pela raiz: “Não há nenhum Deus. Sou ateu. A religião crê nos milagres, mas estes não são compatíveis com a Ciência”.

A posição, clara e sem margem para dúvidas, foi dada na entrevista que o jornal espanhol El Mundo publica este domingo. Nela, o cientista britânico voltou a descartar a possibilidade de Deus ser o criador do Universo, ao contrário do que aparentemente chegara a defender. “No passado, antes de entendermos a Ciência, era lógico crer que Deus criou o Universo. Mas agora a ciência oferece uma explicação mais convincente. O que quis dizer quando disse que conheceríamos a ´mente de Deus’ era que compreenderíamos tudo aquilo de que Deus seria capaz se existisse. Mas não há nenhum Deus”.

De resto, o autor do célebre Breve História do Tempo, sobre os limites do nosso conhecimento da astrofísica, da natureza do tempo e do Universo, mostra-se dono de uma “fé inquebrantável” no poder da Ciência para desvendar os mistérios do Universo. “Creio que conseguiremos entender a origem da estrutura do universo. Aliás, estamos perto de conseguir este objectivo. Na minha opinião, não há nenhum aspecto da realidade fora do alcance da mente humana”, declarou.

Nesta entrevista – dada numa altura em que Stephen Hawking viajou até à ilha de Tenerife, nas Canárias, para participar num congresso de seis dias dedicado à astronomia – houve lugar a perguntas sobre a pertinência do investimento de verbas tão avultadas no envio de astronautas ao espaço. Hawking disse não ter dúvidas: “A exploração espacial impulsionou e continuará a impulsionar grandes avanços científicos e tecnológicos”. E poderá, de resto, representar um seguro de vida para a espécie humana, ou seja, “poderá evitar o desaparecimento da Humanidade graças à colonização de outros planetas”.

Questionado quanto aos cortes no financiamento à investigação científica, a que Espanha – mas também Portugal – tem assistido, o astrofísico sublinhou que Espanha “precisa de licenciados com formação científica para garantir o seu desenvolvimento económico”.

“Não se pode incentivar os jovens a seguir carreiras científicas com cortes no campo da investigação”, insistiu.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

222 Comentários

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    1. Bom, vamos lá:

      O cara tem uma doença degenerativa. Ele foi abandonado por Deus, então. E os religiosos que adoecem, foram abandonados por Deus também? Meu avô era católico praticante, temente a Deus. Morreu de câncer. Deus o abandonou por qual motivo, sabes me dizer?

      As criancinhas que morrem de doenças, essas foram abandonadas por Deus também? Ainda que tenham morrido em idade de sequer compreender o que significa Deus, abandoná-Lo ou adorá-Lo?

       

      1. Alan, já tive esses

        Alan, já tive esses questionamento que foram respondidos pelos Espiritismo de Kardeck.

        Nada na vida acontece sem a permissão de Deus.

        Tudo tem uma razão de ser.

        O Kardecismo é baseado no tripé Religião X Ciencia X Filosofia.

        Cada qual no seu quadrado. 

        No Livro dos Espíritos eles afirmam que o homem ainda não compreende a existencia de Deus, daí tantas dúvidas.

        Quando os espíritos dizem “eles” se referem aos cientistas.

        Lembro que Einstein era ateu e morreu acreditando em Deus.

        Debato politica e futebol, religião não dá!

        1. Também sou espírita

          Abracei o Espiritismo há 26 anos, justamente porque me deu as todas respostas com clareza. E ainda me fez enxergar mais coisas, muito além do que eu me perguntava.

          Quero ver é o que o autor do comentário tem a dizer…

        2. Mentira. Einstein era um

          Mentira. Einstein era um “frasista” e um dos tema dele era exatamente Deus. Algumas delas; “Deus é esperto, mas não é malicioso”; “Deus não joga dados”; “Quero saber como deus criou o mundo”. Todas metafóricas e não por ânimo de crenças. ;Ele achava a idéia de um deus pessoal infantil.

           

      2. Seu avô era de algum grupo de

        Seu avô era de algum grupo de risco…? Provavelmente isso o matou. O tal do livre arbítrio. Caso contrário, é genético mesmo. Mas deus não tem nada com isso.

        E aliás, seu avô deve estar agradecido pela oportunidade de ter passado este tempo aqui na terra, porque a morte é da vida.

    2. Eu já desisti de acreditar em deus

      Minha crença em deus já havia sido abalada quando um pai, cansadíssimo e sonolento pela lida do dia, esqueceu-se de tirar o próprio filho (um bebê) de dentro do carro, e foi para o apartamento dormir. Lembrou-se quando já era tarde demais. Na época, eu mesmo era pai de um bebê mais ou menos da mesma idade, e morria de medo que o mesmo pudesse suceder comigo.

      Mas eu desisti definitivamente de acreditar em deus no dia em que soube de uma jovem e talentosa violonista cujo trabalho havia aparecido aqui mesmo, no blog do Nassif. Um mendigo invadiu a casa em que ela e a mãe moravam juntas na periferia de São Paulo e matou as duas. Um mendigo que recebia comida e dinheiro da mãe, periodicamente. E aí pergunto: nesses dois casos, cadê deus? Onde está o ser onipotente, onipresente e onisciente? Por que ele permitiu que essas infelicidades ocorressem? Minha esposa, que ao contrário de mim, ainda crê nele, não pôde encontrar uma resposta.

      Por outro lado, a descrença em deus tem um lado bastante útil: relembrar-nos sempre que em nossa curta vida temos que sempre tentar fazer o melhor para nós mesmos e os outros, dado que só teremos uma única chance de fazer isso.

      1. Deus não é uma opção

        Deus não é uma opção imaginária, que cada um o pensa do seu jeito, como um pai distante.

        Nós temos que ler a Bíblia e o conhecer realmente para que Ele nos reconheça como filhos amados que o procura e entrega sua vida a Ele.

        Dizem por ai tantas besteiras sobre Deus – que ouve tudo e sabe de todos os nossos pensamentos – e querem que Deus os proteja no pecado, no salve-se a si mesmo do livre arbítrio…

        Ora se alguém subir em cima de um prédio e se jogar de lá, Deus não pode fazer nada. Deus estava distante para aquela pessoa. Diferentemente acontece com uma pessoa que crê nas promessas que estão na Bíblia e busca as graças de Deus e a sua justiça.

        1. Contradição em termos

          Os dois primeiros parágrafos de sua resposta contradizem-se um ao outro. A leitura é uma atividade completamente individual e que passa pelo pensamento e pela imaginação de cada um de nós. Assim, do jeito que você põe, ao ler a bíblia, cada um de nós enxerga deus à sua maneira – que é o oposto da ideia que você apresentou ao iniciar o texto.

          De resto, no exemplo que você deu, deus é onipotente, onipresente e onisciente se a gente quiser? Então deus é tudo só se a gente quiser. Porque caso contrário, ele não é e sequer existe. Que confusão!

          1. P { margin-bottom: 0.21cm;

            P { margin-bottom: 0.21cm; }P.western { }

            Posso perceber a coisa da seguinte maneira:

            A ideia de algo superior intrínseco a tudo que há de mais instigante, apavorante e belo na natureza é inerente ao espírito/consciência. Assim podemos representar esse algo como um portal que liga nossa consciência ao que há de mais recôndito e absoluto na “memória genética” de nossa evolução na face deste e/ou de outros planetas. Assim, nada de paranormal, estapafúrdio, metafísico ou transcendental. O problema surge quando este portal [que pode ser de fato magnífico] passa a ser sequestrado por malfeitores de todo gênero, que além de o usarem em proveito próprio e contra o bem comum, ainda escorchantes pedágios.

             

            Att.,

            Mário.

             

             

      2. O pai que esqueceu o filho no carro

        Não posso criticá-lo, pois não sei até onde vai o estresse trabalhista.

        Mas, esquecer filho no carro… não dá! Se tem uma coisa que sempre protegi, independente se cansado, faminto ou sonolento, foram meus filhos. Aí não é um problema de existência de Deus ou não, é um problema humano mesmo.

        1. Cabe lembrar que o desastre da humanidade está no próprio homem, cada um escolhe o que deve seguir só acredita em Deus aqueles que tem ele no coração quem vive na escuridão não enxerga a luz

        1. Lembrei.  Nao durei uma hora

          Lembrei.  Nao durei uma hora e 10 minutos, muito menos 3 horas.  Insuportavel, primario, e cheio de clichees.  Eu nao sou audiencia pra isso!

          1. Ivan, o primeiro episódio
            Ivan, o primeiro episódio explica a relatividade.
            O segundo a teoria quântica.
            O terceiro explica a controvérsia entre as duas e A Teoria que se propõe a resolver a controvérsia, a Teoria das Cordas.

            Recomendo a terceira parte para vc.

    1. Deus

      Hummmm…Entendi agora, ano que vem tem um lançamento de um filme. A indústria cultural é um dos nossos deuses seculares!

      A nossa formação, em geral, pelo que escrevemos nos inúmeros comentários, fugindo, via de regra do assunto, não facilita a compreensão do fato que, se colocarmos um deus nas nossas teorias científicas, elas, se transformarão em coisas não-científicas. (criacionismos p.ex.)

      Não há atalhos na ciência, é a fé que necessita de milagres.

       

  1. É bobagem discutir esse

    É bobagem discutir esse negócio de religião. Como o homem ou mulher é único mas não uma ilha e está arrodeado de perigos e inimigos – lembre-se do ‘pelo sinal’, ele sempre precisará de um deus. A visão desse deus sempre evoluirá de acordo com a evolução material e espiritual da humanidade. A humanidade deu passos largos na sua evolução mas alguns homens ou civilizações ainda estão vivendo na idade média. Daí a necessidade de levar conhecimento e educação para que se diminua o nível de fanatismo. Não esse tipo de fanatismo de araque desses que se intitulam pastores entre nós. Aqui trata-se apenas de fanatismo monetário. É para faturar.

  2. É bom deixar claro mesmo,

    É bom deixar claro mesmo, deístas adoram afirmar que cientistas famosos não são ateus. Só que não vai adiantar muito, creio eu, pois até hoje afirmam que Eistein acreditava em deus, por frases soltas e intecionalmente mal interpretadas tipo “Deus não joga dados”, apesar dele ter deixado claro seu ateismo com diversas afirmações categóricas. Sem falar que quando ele morrer, vão afirmar categoricamente que ele se converteu, como dizem de todo ateu famoso. 

     

  3. Humanos

    Comovente é um ser humano , qualquer que seja ele , fazer afirmações difinitivas sobre a vida, sobre o universo. Somos apenas insignificantes seres que habitam um pequeno planeta por um curto período de tempo. Nada mais do que isto..Arriscaria até  a prever , pelo histórico da degradação da terra, que estamos  a caminho da extinção da vida humana, num prazo relativamente curto.

  4. Crente?

    Creio eu que acreditar que tudo isso, que a ciência sabe hoje que existe, veio do “nada” e “naturalmente”, por uma sequência aleatória de “incidentes” e “reações” químicas e físicas, é ser o mais crédulo dos seres.

    Quando vejo essa discussão me lembro de um episódio do seriado “Friends”, onde o PhD Ross tenta convencer a Phoebe de que o evolucionismo está cientificamente provado. Em resposta, ela argumenta que há menos de 60 anos (acho que foi esse número que ele citou) atrás a ciência afirmava que o átomo era a menor partícula que existia. Hoje, a ciência conseguiu reproduzir a tal “partícula de Deus” e tenta provar a “teoria das cordas”. 

    Se pensarmos como a ciência já afirmou fatos que depois foram revistos, é melhor deixar sempre a hipótese em aberto, até que cientificamente seja provada a inexistência de Deus.  

    1. O mais crédulo dos seres é o

      O mais crédulo dos seres é o que acredita, sem evidência alguma, apenas fé, que uma entidade infinitamente complexa criou um universo inteiro por mero capricho.

      Cientistas não acreditam que a matéria evolua em complexidade segundo as leis da Física e da Química. Eles constatam isso. Eles submetem suas especulações a experimentações e, com isso, acumulam conhecimento acerca desses fenômenos. Há argumentos já fortemente consolidados em várias áreas da ciência, incluindo a evolução das espécies, que já é considerada uma lei provada, tal qual a lei da gravitação universal.

      1. Eu “creio”, não afirmo que são.

        A ciência já provou muitas coisas, já afirmou peremptoriamente algumas descobertas que depois foram revistas (não estou me referindo somente a ciência contemporânea, pois a busca pelo conhecimento começou há muito tempo atrás). Por exemplo, há “pouco” tempo, a ciência considerava racional somente o homo sapiens e os animais irracionais, mas hoje se sabe que há vários níveis de racionalidade (me lembra uma matéria sobre a experiência que fizeram com um inseto que já tinha uma presa abatida e exposto a outra, deixou a primeira e foi abater a segunda, para retornar à primeira e fazer sua refeição, o que comprovaria que havia um raciocínio de tempo / futuro).

        Não creio (acho) que a comprovação de um sistema que faz as coisas acontecerem (evolução da matéria pelas leis da Física e Química) anulem a existência de uma – pelas suas palavras – “entidade infinitamente complexa”. Não creio que Deus tenha que ser um “mágico” que estala os dedos e faz aparecer isso ou aquilo. A sua superioridade poderia ser, para deixar nos termos contemporâneos, criar diversos “softwares” – por nós chamados de Física, Química – que produzem a tal matéria com algo que poderíamos chamar também (em termos atuais) de “inteligência artificial”, se reproduzindo e se aprimorando.

        Me parece que esta questão, de tão complexa, não deveria ser discutida apenas em extremos. O fato de existir a “evolução da matéria” não quer dizer que ela não tenha sido criada por “uma entidade infinitamente complexa”. Inferir, ainda, que se esta “superioridade”, se existisse, necessariamente o teria feito por “mero capricho” me parece muito mais inadequado – “no creo en las brujas, pero se las hay son caprichosas!”

        Vi em algum lugar uma máxima que diz: _para a ciência, um resultado negativo também é um bom resultado”. Creio que a falta de constatação de ocorrência de outro ser que se aproximasse do nosso nível de “evolução” entre todos os milhares de seres vivos já registrados pelo homem, extintos ou não, ou a falta de eventual contato com, pelo menos, objetos de origem desconhecida nas explorações do espaço já feitas pelo homem, no mínimo deveria deixar a “teoria” da existência de um ser complexo ter iniciado tudo isso, né não?    

    2. Meu caro,
      Deus ou deuses de

      Meu caro,

      Deus ou deuses de qualquer tempo ou lugar ESTÃO FORA DO ESCOPO DA CIÊNCIA. Jamais ela se quedará para explicar o que está, conforme atribuições dadas pelas diversas religiões, fora do tempo e do espaço. 

      Não se preocupe com isso. 

       

    3. “Hoje, a ciência conseguiu

      “Hoje, a ciência conseguiu reproduzir a tal “partícula de Deus” e tenta provar a “teoria das cordas””:

      Nah.  Tenta FINANCIAR a “teoria das cordas” devido a fortissimo lobby.  Teoria que nao faz uma unica previsao cientifica exatamente por ser feita de partes matematicas que nao caem em um todo coherente.

      Se nao me engano, ja a assassinei com arquitetura fotonica.  Acredite o:  a teoria de cordas esta assassinada e quem o fez foi eu.

    4. Caro José, você acha mesmo

      Caro José, você acha mesmo que é mais plausível então que um ser, intempestivamente, antes do nada, tenha tido uma grande ideia, sentado em uma, em um… o quê mesmo?, já que não havia nada…de criar um universo com trilhões de galáxias e no meio desse infinito, uma fraçãouzinha de um grão que mais tarde conheceríamos como Terra e nela inventaria, esse ser que hoje digita palavras, mas para que não nos sentíssimos sós, criaria também as baleias, os macacos, os paquidermes, as moscas, os peixes-ogros, as salamandras que enxergam, as salamandras que não enxergam porque que vivem em cavernas e que nem têm a cavidade ocular, os vermes, as amebas, os protozoários, os, as…….??? 

      1. “Antes do nada”…

        O que é o “nada”? Ausência total de matéria? Se for isso, como do “nada” teria havido uma explosão que deu início ao processo todo? Acho que esse “nada” ainda deve ser melhor descrito pela ciência.

        Penso que suas questões podem ser usadas também no sentido oposto: um processo “material” que criou trilhões de galáxias e dentro delas somente uma que possui “vida inteligente”? (Limitado ao que hoje a ciência considera registrado e provado) Ainda: dentro de milhares de seres que até hoje nosso conhecimento registrou (vivos e extintos), apenas um deles foi “agraciado” com o polegar opositor, que o tornou mais competitivo na tal “corrida evolutiva” e lhe propiciou “criar” ferramentas, objetos, utensílios, alimentos (cultivo), domínio sobre outros animais, inclusive controlando-lhes a reprodução? Apenas um dentre tantos? Não me parece algo que a gente vê reproduzir-se na natureza – a evolução não criou um só animal com asas, ou apenas um com peçonha, um só que enxerga no escuro ou com grande capacidade olfativa. 

        Por enquanto, prefiro crer que Deus existe. Isso não quer dizer que Ele não utilizou como ferramentas para criar tudo o PERFEITO domínio da física, da química ou outras ferramentas que talvez venhamos a nomear daqui para a frente. 

        Ab  

         

    5. Caro José, você acha mesmo

      Caro José, você acha mesmo que é mais plausível então que um ser, intempestivamente, antes do nada, tenha tido uma grande ideia, sentado em uma, em um… o quê mesmo?, já que não havia nada…de criar um universo com trilhões de galáxias e no meio desse infinito, uma fraçãouzinha de um grão que mais tarde conheceríamos como Terra e nela inventaria, esse ser que hoje digita palavras, mas para que não nos sentíssimos sós, criaria também as baleias, os macacos, os paquidermes, as moscas, os peixes-ogros, as salamandras que enxergam, as salamandras que não enxergam porque que vivem em cavernas e que nem têm a cavidade ocular, os vermes, as amebas, os protozoários, os, as…….??? 

    6. A Ciência nao prega q Deus inexiste, isso nao é questao p/ ela

      É uma questao religiosa. As ciências — nao há uma só ciência — têm seus objetos específicos e suas questoes próprias. Elas simplesmente nao tomam como princípio que Deus exista, tratam de descobrir o que dá para saber sobre o Universo, sem metafísicas e mitos. 

      1. É verdade AL, mas…

        (Tem sempre um “mas”), geralmente os ateus usam como argumento para suas “crenças” (ou falta delas) as manifestações de cientistas (na linha do “ele sabe, é fato”).

        As descobertas científicas, como o evolucionismo ou o “Big bang” (para voltar ao post), são largamente utilizadas como argumento para a inexistência de um “criador”, como se a explicação de um fenômeno fosse garantia de que ele não teve uma origem “programada” por uma “entidade mais complexa” (para usar um termo de outro colega que comentou aqui). 

        Abraço

        1. É verdade, mas essa má-prática nao invalida o que eu disse…

          Pessoalmente, embora atéia, estou cada vez mais contrária a “cruzadas ateístas”, que acho contraproducentes. O que é importante é salvaguardar a FRONTEIRA entre religiao e estado laico, entre religiao e sociedade civil. Que cada um creia no que quiser, mas que nao venham impôr seus princípios religiosos aos outros. Que nao façam aborto, por ex., mas nao tentem impedir outras de fazer, quando na verdade nem se trata de fazer ou nao, mas de fazer com segurança ou na mao de curandeiros ilegais. Que nao tenham prática homossexual, se acham que é pecado, mas nao tentem limitar os direitos dos homossexuais. E que nao venham defender o ensino de besteiras, como criacionismo, nas escolas. Que estudem isso nas aulas de religiao, se acham importante, mas nao na disciplina escolar de Biologia (assim como o Gênesis nao deve ser estudado em História, nem a Teoria de Ptolomeu em Astronomia…). Obscurantismo nao! 

  5. Hawking é um ateu, já eu sou

    Hawking é um ateu, já eu sou agnóstico teísta. Se o que se qualifica como Deus são as forças da natureza, as leis universais que regem o surgimento da vida e o sopro da inteligência adquirida pelos humanos então certamente existe um Deus. Mas convenhamos, aquela figura desgrenhada, sentada em um trono, onipotente, onipresente, onisciente, é desmentida pela própria situação do Dr. Hawking. Que tipo de criador monstro permitiria que alguem comntamanha inteligência fosse privado da convivência normal com seus semelhantes?

  6. Big-bang ou Inteligência Suprema ou Deus.

       Há dois mil anos o homem procura no campo material a explicação para a inteligência. Disseca,faz autópsias,investiga, e nada. Não explica ,por exemplo,como crianças de apenas um,dois ,treis ou mais anos tocam,pintam e falam vários idiomas,sendo os pais incultos.Não explica por exemplo como Alan Kardec, em sua obra A Genese,antecipou a Teoria do Big Bang em alguns séculos , e a evolução das espécies – do pó ao pó – . Causa e Efeito , primeiro vem o Espiritismo e alguns séculos depois a Ciência a confirmas as Coisas de Deus9a Inteligência Suprema). Êle disse;faz-se o Mundo. E o Mundo se Fêz( Big Bang), há mais ou menos 14 bilhões de anos.

  7. “Morning Has Broken”, com Cat Stevens

    Só ontem dando umas olhadas é que soube que a música, muito bonita, não é de autoria do ótimo Cat Stevens, mas é um antigo hino religioso, de 1931. Botei lá no “Multimidia do Dia”, entre outras músicas do compositor e cantor de q gosto.  Vi  uma tirada, uma sacada, acho q do  Nelson Rodrigues: amar a Deus é fácil, difícil é amar ao próximo. Depois vou pedir uma gorgeta ao Blog por divulgar a seção q é um diferencial, pena q tem sido distorcida com participações que deveriam estar no Fora de Pauta.

    1. a frase de Bertrand Russell

      é assinatura automática de meu perfil. Pra ler e reler. Serve a todos, crentes e descrentes sobre qq matéria. Do Matemático e filósofo. Pelo google e wikipedia e tb no youtube tem-se alguma coisa dele e sobre ele.

    2. um ateu admira a beleza, uma catedral, um spiritual, um hino

      um ateu admira (ou pode admirar) a beleza, uma catedral, um spiritual, um hino. Eu já gostava da musica, e sou ateu (pra quem não percebeu já no primeiro post/comentário, nem na minha assinatura de Bertrand Russell).

  8. como questionou um filósofo grego,

    “De quem herdamos a bondade, o amor, o sorriso, a fé…?”

    Para Stephen Hawking, ser ateu faz parte sa sua profissão. Descobrir as práticas do Universo, a fé dá  lugar à lógica. Totalmente!  E na categoria que ele se encontra, só a metafísica. Para aquilo que ele observa, o infinito, não deve ser fácil encontrar Deus. Também acho que sua afirmação não tenha nenhum recalque, ou sensação de abandono divino. Em declaração pública, como ficaria sua credibilidade junto a comunidade caso afirmasse que seus grandes estudos foram concluídos com muita fé em Deusa base de muita reza?

    Eu quero ver ele então explicar os Gatos da Gabriela Barretos Lemos

     

    1. Que exemplo bobo… Isto não

      Que exemplo bobo… Isto não é algo inexplicável em termos de mecânica quântica; é consequência da dualidade onda-partícula. A descoberta representada por essa figura corresponde a uma _técnica_ que é capaz de registrar um fenômeno já previsto.

      1. nem tão bobo assim…

        O entrelaçamento quântico é um fenômeno da mecânica quântica que permite que dois ou mais objetos estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada – mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados por milhões de anos luz. Isso leva a correlações muito fortes entre as propriedades físicas observáveis das diversas partículas sub-atómicas.

        Essas fortes correlações fazem com que as medidas realizadas numa delas pareçam estar a influenciar instantaneamente à outra com a qual ficou entrelaçada, e sugerem que alguma influência estaria a propagar-se instantaneamente, apesar da separação entre eles. Mas o entrelaçamento quântico não permite a transmissão a uma velocidade superior à da velocidade da luz, porque nenhuma informação útil pode ser transmitida desse modo. Só é possível a transmissão de informação usando um conjunto de estados entrelaçados em conjugação com um canal de informação clássico – aquilo a que se chama o teletransporte quântico. Isto da a entender que tudo está conectado por “forças” que não vemos e que permanecem no tempo, ou estão fora do sistema que denominamos, entendemos ou concebemos como sistema temporal.

        O entrelaçamento quântico é a base para tecnologias emergentes, tais como computação quânticacriptografia quântica e tem sido usado para experiências como o teletransporte quântico. Ao mesmo tempo, isto produz alguns dos aspectos teóricos e filosóficos mais perturbadores da teoria, já que as correlações previstas pela mecânica quântica são inconsistentes com o princípio intuitivo do realismo local, que diz que cada partícula deve ter um estado bem definido, sem que seja necessário fazer referência a outros sistemas distantes. Os diferentes enfoques sobre o que está a acontecer no processo do entrelaçamento quântico dão origem a diferentes interpretações da mecânica quântica.

         

        fonte WIKIPEDIA

        link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrela%C3%A7amento_qu%C3%A2ntico

        1. Ótimas as informações. Mas, e

          Ótimas as informações. Mas, e daí? Há muito de estranho na mecânica quântica. O físico americano laureado pelo Nobel, Richard Feynman diz certa vez que “quem afirma entender a MQ está mentindo”. 

          Hoje ela é ainda instrumentalizada por místicos e religiosos exatamente por algumas lacunas que certamente estão em vias de serem explicadas pela Física. 

          É exatamente essa é a  luta e o escopo das Ciências: à busca pela verdade. Elas são indiferentes a qualquer tipo de crenças. Foram elas, não bíblias, alcorões, livros sagrados ou o que seja que nos permitiu estar agora frente a um teclado a milhares de quilômetros interagindo. 

  9. – Gilberto Freyre ( * ), em artigo de jornal:

    A propósito do misticismo e do número 13  ( * )

                            – Gilberto Freyre

    -1 – Sucede que chego ao nº. 13, desta série, absolutamente sem veneta para coisas de cabala ou olho mau. Vejo-me diante do número fatídico como em face de um intruso. De um orador, por exemplo. O número, entretanto, impõe, esta vez, o assunto.

    Haverá indivíduo para quem o sobrenatural não exista, nem sublimado nem deformado? Em cujo sistema nervoso não tenha alguma vez corrido a a-gonia do “What am I; and Whence; and Whither” de Carlyle? Ou o medo a um pio de coruja? Duvido.

    Houve uma vez um homem que inventou u’a máquina para esvaziar o ce-rebro de superstições e misticismos. Um encanto de precisão, a tal máquina. Aplicou-a o homem – sábio e livre-pensador – ao próprio cérebro. Dias e noites a fio esteve a máquina a funcionar, esvaziando o cérebro daquele experimentador desdobrado em paciente. Mas houve um resíduo contra o qual operou em vão o sutil engenho. Não se desprendia. Rodava o dínamo 2.500 vezes por segundo, e nada. O “transformer” a 2.000 “volts”, e nada. O resíduo era a última das superstições: a de supor-se um homem livre de superstição.

    Garanto a autenticidade da história. Vi a máquina. Conheci o sábio, meses depois de sua estranha aventura, todo voltado para o sobrenatural, às voltas com Swedenbrog e Sir Oliver Lodge.

    Ora, o que este homem fez, já o fizera outro homem. Um sábio francês, morador à Rue Monsieur le Prince , em Paris. É certo que sem a mesma precisão mecânica. Mas a tentativa estava feita: o homem da Rue Monsieur le Prince conseguira, tanto quanto possível, uma religião sem o sobrenatural. Um como esperanto de cosmogonias e éticas.

    O Positivismo, na sua técnica, é um sistema que admiro, como admiraria uma caricatura da Gioconda no Punch Ou em Simplicíssimus. A caricatura, na sua esfera, pode ser maravilha. Apenas a caricatura não nos satisfaz a fome de beleza. Nem o Positivismo, que é o racionalismo vulgar trepado em pernas de pau, a ânsia mística.

    A ânsia mística, estou que todos a possuímos. Pode variar, em ardor, de temperamento a temperamento. Ou de um clima a outro clima. Ou de uma época a outra. Diminuiu, por exemplo, com a nossa, de intelectualidade industrializada, depois de se ter aguçado na flecha da Catedral Gótica. As estatísticas mostram-se fluidamente variando de inverno a verão. Mas ausente, nunca.

    Do misticismo não estão livres as puras inteligências à la Fradique. O pró-prio Fradique, impermeável ao sobrenatural cristão, teria sido capaz, em dadas circunstâncias, de cair ludicamente ajoelhado ante rude bruxedo como qualquer braquicéfalo da África equatorial. A exemplo do “homem cultíssimo hodierno” , de que nos fala Tobias. E haveria de fazê-lo Fradique, dizendo, como diante da vasta bacalhoada que ele e os amigos foram comer numa taverna da Mouraria: “ Nada de idéias!! Nada de idéias !”.

    -2- De Eça positivamente se sabe que conservou, a vida toda, pegados às paredes do cérebro, retalhos de superstições infantis: o medo às bruxas, ao azeite derramado, ao pio das corujas, ao uivar dos cães. E era filho, e dos mais depurados, do século que engraçadamente se chamou das luzes.

    Aliás o século XIX, se não teve a superstição das bruxas, nem a da alqui-mia, nem a dos santos. Louros como os sóis. vencendo dragões, verdes como o lodo, nem nenhuma das que contribuíram para o pitoresco da vida medieval, foi supersticioso ao seu jeito. Deslocou o misticismo das catedrais para os laboratórios, mas continuou místico. Prosaicamente místico. Endeusou a Ciência, que passou a escrever com C maiúsculo; fez da Origem das Espécies um como Santíssimo Sacramento; da Evolução, Dogma; do Copo Graduado, Custódia. E sua mania de verdade, palpável e papável como um lombo de porco, outra coisa não foi senão lúbrico misticismo.

    A esse misticismo de laboratório, vastamente superior é o dessa grande “officina artis spiritualis” que é a Igreja Católica. Abstraindo-se o espírito de análise. De preferências emotivas, ver-se-á que pertencem à mesma esfera bentinhos de Nossa Senhora e Equatoriais, Corações de Jesus e Retortas.

    Quanto a mim, sempre me pareceu mais interessante uma catedral que um laboratório. Mesmo as caricaturas de catedral, como a de Olinda, ganham em interesse e excedem em encanto aos laboratórios mais aparatosos.

    Entretanto, o século XIX teve a petulância de cantar, sujo de fuligem das suas fabricas de azeite, de suas turbinas e dos ácidos dos seus laboratórios, sua superioridade sobre os demais. Cantou-a? Anunciou-a aos berros de leiloeiro. Ficaria para o Sr. Leon Daudet a tarefa um tanto iconoclasta de fazer o inventário do século que com menos retórica e mais verdade, que fora Le Stupide.

    Distanciei-me do assunto.

    Mas que poderia dizer do “ 13” propriamente?

    Dele sei o que todo mundo sabe.

    Lamentava Gonzaga de Sá não haver conhecido intimamente uma costu-reira; lamento eu não ser íntimo de saga ou cartomante. Das cartomantes pode aprender o indivíduo o pouco que sabem os professores de psicologia e os sábios da psicanálise, além do muito que eles ignoram. A natureza humana deixa de si menos retalhos num laboratório de psicologia experimental que sobre o pano roxo ou negro duma mesa de bruxa.

    Penso às vezes que o sucesso, entre nós, de João do Rio – aquele gênio fácil e plástico de Reportagem – deveu-o ele à sua intimidade com as artes negras. Donde se poderia concluir que no Brasil estas, e não as artes liberais, abrem e até escancaram ao indivíduo de algum talento e muito “savoir faire”, as portas do sucesso.

    (Diário de Pernambuco, 15-7-1923, Gilberto Freyre, ‘in’ “Tempos de Aprendiz”,  coletânea de seus artigos em jornal e parte de seu diário, 1979.

     

  10. Refazendo:
    Nâo há nenhum Deus

    Refazendo:

    Nâo há nenhum Deus para ele, visto que ele é ateu, com todo o direito.

    Mas existem opiniões diferentes.

    Na verdade quem acredita em um Deus criador, apenas crê, não prova. Mas também quem não acredita, como ele, também apenas crê, não prova nada.

    E não adianta virem com a conversinha mole de onus de prova e coisa e tal.

    No caso, o onus então caberia aos dois lados. De um lado, o de provar que há Deus. Do outro,  não de provar que não há Deus, mas de provar então como se deram as diversas “criações”.

    No fundo, é tudo crença.

    1. “Conversinha mole de onus da prova”?

      Quem afirma é que tem que provar, sempre. E se for rever a história, muita coisa que hoje sabemos como funciona antes eram “provas” do poder de Deus. Tanto antigamente quanto hoje, ele só explicava as lacunas. “Não sabemos? Então é Deus!”

      Outra, só é preciso provar o contrário quando se apresentam provas a favor. Eu não preciso provar que sou inocente de algo antes de ser acusado deste algo. E se a acusação sequer for bem montada, eu sequer precisarei apresentar contraprova, apenas mostrar suas falhas.

    2. Engraçado o homem…

       

      Racionalmente tentar descobrir como o universo foi criado e ligar isso ou não a um deus.

      Mesmo para aqueles que sentem espiritualmente  e sabem que deus existe, não há como descobrir como o mundo foi criado, já que o está descrito na bíblia não pode ser levado ao pé da letra. 

      Mas isto também  não tem a menor importância, já que aintensidade que se vive com a palavra e a compreensão divinas, torna isso totalmente secundários.

      Engraçado também, ligar deus a uma espécie de energia, sem uma mensagem, sem um objetivo, sem obrigações e sem o intercâmbio espiritual com Ele e que nos faz viver a vida com plenitude.

      Se um cientista como este ao final da vida descobrisse que o mundo foi criado por deus, ele ficaria imensamente frustrado, pois esta descoberta por si só não o faria senti-lo, vivenciá-lo. Não é mesmo…?

    3. Daniel,
      Esse é um falso

      Daniel,

      Esse é um falso dilema que jogam nas costas dos ateus, qual seja,  provar que DEUS NÃO EXISTE. Falso porque totalmente sem fundamento lógico. Trata-se mais de uma armadilha retórica e sem nenhum sentido. Mas, reconheço, ateus radicais e intransigentes é que são culpados por se exporem a elas. Mas a incapacidade de provar a inexistência de modo algum os torna legítimos(esse deus ou deuses) de crença(quanto mais de culto).

      De outro modo, há sim evidência(antropólógicas, sociológicas, psicológicas, filosóficas, históricas) de que deus ou deuses são meras construções humanas.

      Para irmos mais fundo nessa questão: não é a falta de evidências empíricas ou mesmo só sensíveis que levam a um questionamento da existência de deus(lato sensu, ou seja, de qualquer religião teísta). È a própria condição ontológica que os crentes e seus apologetas mais notórios(em especial Agostinho de Hipona e Tomaz de Aquino)) dada a essas divindades, qual seja, estarem fora e além do tempo e espaço. Deus eterno, sem princípio e sem fim, que sabe tudo, que comanda tudo. 

      Deus é todo-poderoso(onipotente); que tudo sabe(onisciente) e dotado de bondade infinita(onibenevolente); que criou o Universo e tudo que nele existe; que é preexistente e eterno; um espírito incorpóreo que criou, ama e pode dar aos humanos vida eterna; tudo isso mais alguma coisa. 

      Ora, ora tal Ser é inalcansável não só pela experiência, mas pelo próprio intelecto humano. O corolário disso é que deus ou deuses surgem durante a evolução humana simplesmente para dar algum sentido à vida ou para atenuar o terror da morte. Torna-se uma espécie de padrão, um super agente intencional que dá sentido ao Universo e às nossas vidas. 

      E sobre esse processo de “criação” de divindades avalio como super esclarecedora e aguda essa observação de Arthur C. Clark: “qualquer inteligência extraterrestre suficientemente avançada é indistinguível de Deus”.

    4. Provar que deus não existe?

      Para quê vou perder tempo com isso?

      para mim não tem importância nenhuma.

      E depois, quem afirma tem que provar.

      Prove vc que ele existe.

       Ou não critique quem duvida.

  11. Jesus o Mito ……………..

    Sobre o assunto, vejam o link abaixo. Irão se surpreenderem!!!!!!

     

    http://youtu.be/KapSdx00Imw

     

    Para complementar:

    “Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo  mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

    Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e que acredita ser a minha casa.

    Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

    Para de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.

    O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

    Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho… Não me encontrarás em nenhum livro!

    Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais dizer a mim como fazer meu trabalho?

    Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

    Para de me pedir perdão, não há nada a perdoar. Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por ser como tu és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

    Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja tua guia.

    Amado meu, esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é a única que há aqui e agora, e a única que precisas.

    Eu te fiz absolutamente livre, não há prêmios nem castigos, não há pecados nem virtudes, ninguém leva um placar, ninguém leva um registro.

    Tu és absolutamente livre para criar na tua vida um céu ou um inferno.

    Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

    E se há, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não, Eu vou te perguntar, Você gostou?… Divertiu-se? O que foi o que você mais gostou? O que você aprendeu?

    Para de crer em mim, crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

    Para de louvar-me, Que tipo de Deus ególatra você acredita que Eu sou?

    Me aborrece que me louvem, me cansa que me agradeçam. Você se sente grato? Demonstrá-lo cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido?… Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

    Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que você está aqui, estás vivo, e este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações?

    Não me procures fora, não me acharás. Procura-me dentro… aí estou, batendo em ti.

    Espinosa

    1. E não é que é? Pra que tanta

      E não é que é? Pra que tanta complicação? Pra que tanta arrogância e tanto embate desnecessário e mesmo estúpido sobre qual é o melhor deus ou sobre qual é a melhor religião? Tudo bobagem e/ou conviniência. No fundo é como dizem: a ideologia dominante é a ideologia do grupo dominante. E é tudo mutável, inclusive a ideologia religiosa. Tudo muda ao sabor das circunstâncias. Assim como o politeissmo greco-romano deu lugar ao monoteísmo trínico hebraico-cristão este, por sua vez, pode dar lugar ao politeísmo escandinavo amanhã, e assim sucessiva e infinitamente.

      Curioso é ver como os povos, teoricamente filhos do mesmo deus, defendem suas crenças. Mulçumanos, cristãos e indianos são capazes lutar até a morte em defesa daquilo que creem ser o verdadeiro deus.

      Melhor fizeram os gregos que criaram um pra cada gosto, e pronto.

  12. Bem, como ele foi…

    Bem, como ele foi breve e conclusivo eu também o serei: Eu creio em Deus, o Criador do Céu e da terra, e de tudo o que neles há, inclusive o enrustido Mr SH.

  13. Cada um no seu quadrado.

    Todos tem o direito a acreditar naquilo que quiser, puder ou lhe fizer bem (ou não, como diria Caê). Só não venha querer me convencer da sua crença ou descrença.

    Trocar idéias, tudo bem, se em alto nível filosófico.

    E só.

    1. A pressão existe realmente,

      A pressão existe realmente, mas para que as pessoas acreditem em Deus. A pressão pelo ateismo é mínima e os meios de comunicação não fazem nenhum esforço para democratizar a discussão.

  14. Se Deus não existe, nem uma

    Se Deus não existe, nem uma continuação após a morte, se o que nós ganhamos após anos e anos de luta e sobrevivencia é o nada, ao ficar provado isso, o mau e o estremo egoísmo se estabelecem e a vida que até então era auto-sustentável perde o sentido e entramos em rota de extinção. Quando se passa o mês inteiro trabalhando ao final desse mês a lógica universal nos diz que precisamos da recompensa pra continuarmos trabalhando, ou seja o salário, se ao final de um mes de trabalho não recebemos nada, a estruturo toda desaba e a dinamica da evolução perde sua mola mestra, nos restando somente o caos baseado no egoísmo fundamentado, já que o bem não faz sentido quando o mau maior está invariavelmente configurado.

    1. A consolação pode estar na filosofia

      Eh isso ai que nos ensinam, para nos manter “calmos calmos”. A escola, em sua média, também não ensina a pensar, mas prefere criar cordeiros, gente passiva, manipulavel, analfabetos funcionais. O “mau” não é a oposiçao da não religião, do ateismo… A maioria das pessoas que tentam avançar o mundo, é ateista… Ja reparou ?  

    2. Não há necessidade alguma de

      Não há necessidade alguma de uma divindade para constatar logicamente que a maximização de realizações individuais depende da colaboração harmônica de todos, isto é, de atitudes positivas, que visem o bem social, e não atitudes egoístas.

      A mera crença numa divindade não foi, desde o início da história humana, uma força capaz de evitar os atos bárbaros ou egoístas. Ao contrário, vários desses atos são cometidos sob o fundo argumentativo da religiosidade.

      1. Sim, não foi capaz de evitar

        Sim, não foi capaz de evitar cetos atos barbaros ou egoístas, mas certamente foi capaz de evitar tantos outros, a religião ou a crença em algo maior que nos orienta não é uma opção em nível macro social, é uma imposição, sem isso perderíamos o norte e a vida seria um caos ainda maior. Se não existe um plano espiritual como explicar a existencia de Chico Xavier e suas pisicografias, seria ele um picareta, e ele sendo não seria muito fácil de comprovar. Como explicar esse fenomeno então?

        1. As pessoas virtuosas, que se

          As pessoas virtuosas, que se inspiram em conceitos religiosos, não são picaretas. Elas acreditam no que fazem e agem de forma coerente. Podem estar certas ou erradas; mas o que define se estão certas ou erradas não é a crença em deus, mas sim o valor social de suas ações. 

          1. Mas Helio, precisa muito mais

            Mas Helio, precisa muito mais do que virtudes pra escrever livros psicografados, diante disso só há duas opções, ou Chico Xavier realmente tinha contato com planos espirituais, e ai eu acredito não em algo sobrenatural, mas sim um nível energético a que não alcamçamos com nossos receptores, assim como não escutamos certas frequencias sonorasmas sabemos que elas existem, ou ele era um enganador, não há outra opção. Inclusive em vida Chico Xavier disse que morreria no dia em que o Brasil todo estaria em festa, ele morreu dia 30 de junho de 2002, o mesmo dia que o Brasil sagrou-se penta campeão mudial no Japão.

        2. Teoria furada

          A tese de quem “sem Deus seria o caos” não é novidade: tem muita influência, por exemplo,  nos EUA, onde é bastante difundida por líderes religiosos conservadores. Mas é flagrantemente desmentida pelo fato de que as sociedades mais desenvolvidas, ordeiras e satisfeitas do planeta são também as mais seculares (menos religiosas): Suécia, Dinamarca, Noruega, Austrália, etc.

          1. Estônia, o país menos religioso do mundo

            País menos religioso do mundo, Estônia mantém o desinteresse pela religião dos tempos soviéticos

            Atualizado em  31 de agosto, 2011 – 11:07 (Brasília) 14:07 GMTFacebookTwitterGoogle+Enviar a páginaVersão para impressãoRitual pagão na Estônia. BBC

            Para alguns especialistas, os cultos pagãos são parte do folclore, e não uma tradição antiga

            Vinte anos após o colapso da União Soviética, a Estônia, uma das antigas repúblicas do regime comunista, mantém praticamente intacto um traço marcante dos anos em que era dirigida por Moscou – o desinteresse pela religião.

            Uma pesquisa do Instituto Gallup, de 2009, indica que os estonianos são o povo menos religioso do mundo, pelo menos estatisticamente. Apenas 16% da população considera que a religião desempenha um papel importante em suas vidas (contra 99% dos habitantes de Bangladesh, os mais religiosos).

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            O repórter Tom Esslemont, da BBC, foi ao país báltico conhecer a espiritualidade dos seus habitantes:

            A princípio, as ruas da cidade litorânea da capital estoniana Tallinn podem até dar ao visitante uma sensação distinta: cúpulas fazem parte da paisagem, sinos tocam aos domingos e hinos religiosos são ouvidos nas catedrais.

            Uma olhada mais atenta, no entanto, revela a realidade da espiritualidade estoniana. Cerca de 70 dos fiéis que participavam do culto dominical da Igreja Luterana de Tallinn eram turistas holandeses. Apenas 15 eram estonianos.

            O pastor Arho Tuhkru não vê a baixa frequência como um problema: “As pessoas creem, mas não querem se ligar a uma igreja. Por aqui não temos a tradição de uma família inteira vir à igreja”, disse.

            Hostilidade histórica

            Embora a Igreja Luterana seja a maior denominação religiosa da Estônia, ela representa apenas 13% da população do país.

            A falta de interesse pela religião começa já nas escolas, onde os alunos aprendem que o Cristianismo foi imposto no país pelos invasores germânicos e dinamarqueses.

            Ringo Ringvee, especialista em religião, diz que a Estônia “é uma sociedade secular onde a identidade religiosa e nacional não se cruzam”.

            A língua também cumpriu um papel determinante na rejeição de muitos estonianos à religião, segundo Ringvee.

            “Os luteranos falavam alemão. Os russos ortodoxos chegaram no século 19 e até o século 20 continuavam falando russo”, disse.

            Com a fundação da Igreja Ordoxa Estoniana, em 1920, o culto passou a ser na língua local (com o ramo estoniano fiel ao patriarca de Constantinopla, e não ao de Moscou).

            Nos anos 1940, a União Soviética anexou o país báltico. Até o fim do regime comunista, em 1991, a religião foi desincentivada pelo Estado.

            Diferente de outros países, que experimentaram um reavivamento religioso após a desintegração soviética, a Estônia continuou pouco crente. Mas o desapego às igrejas tradicionais não significa que os estonianos não acreditem em nada.

            Culto à natureza

            A 300 km de Tallinn, no meio da floresta, um grupo de fiéis cultuam as forças da natureza.

            “Somos pagãos”, diz Aigar Piho. “Nosso deus é a natureza. Você deve parar, sentar e ouvir”.

            Como muitos estonianos, Piho se considera um espiritualista. Ele também é membro da comunidade Maausk, um culto pagão que venera a terra e as árvores, sem rituais pré-estabelecidos.

            “As pessoas acreditam, mas não querem se ligar a uma igreja. Por aqui não temos a tradição de uma família inteira vir à igreja”

            Pastor Arho Tuhkru

            Durante um festival religioso, os seguidores cantam e dançam ao redor de uma grande fogueira.

            Tradições como essa estão arraigadas na sociedade local, onde mais de 50% dos estonianos dizem acreditam em alguma força espiritual, mesmo que não consigam definí-la.

            Folclore

            Para alguns pesquisadores, no entanto, as tradições não são tão antigas quanto parecem.

            “Elas são geralmente baseada no folclore do século 19 e 20”, segundo o arqueólogo Tonno Jonuk, especialista em religião pré-histórica.

            “É algo que eles acreditam e seguem. Mas não é nada medieval ou anterior ao Cristianismo”, diz.

            A concepção de Jonuk não é, no entanto, compartilhada pelo grupo Maavalla Koda. A organização com 400 integrantes diz ser baseada no antigo calendário rúnico (baseado em runas).

            Entre os seguidores estão Andres Heinapuu e seu filho Ott. Para ambos, espiritualidade é uma experiência intensamente pessoal.

            “A árvore não tem ouvido. Eu penso na questão em frente à árvore. Então, sinto que recebo a resposta”, diz. Para o estoniano, “a árvore é um sujeito, não um objeto”.

             

          2. IDH da Estônia

            O IDH da Estônia era de 0,846 em 2012, ou seja, posicionado na faixa de “desenvolvimento humano muito alto” (de 0,800 a 1,000).

          3. Não acreditar em Deus não significa mais racionalidade

            Ou mais ciência, ou mais lógica ou mais sensatez. Se não acreditam em Deus, podem acreditar em outras coisas. Disco voador, seres extraterrestres ultra avançados, teorias conspiratórias amalucadas, valores culturais diversos dos difundidos pela religião etc.

            A religião é apenas um sistema de crenças. Existem outras crenças populares.

        3. Obviamente que Chico Xavier era um picareta

          Isso ficou provado em várias oportunidades. Existem fotos em que ele forjava grosseiramente encontro com entidades fantasmagóricas e coisas do tipo. É um negócio constrangedor de se ver.

          Uma das fotos mais conhecidas é essa, sobre umas tais sessões de Uberaba:

           

    3. Não acredito nos ateus

      SIC: “Voltaire sentia-se tão torturado por tal agonia, que rangia os dentes numa raiva impotente contra Deus e os homens. Houve alturas em que bradava: “Ó Cristo, Ó Senhor Jesus!” E mais tarde: “Devo morrer, abandonado por Deus e pelos homens!”

      O papa dos ateus morreu clamando por DEUS e Cristo. Ora bolas só existe ateus até eles estarem em um avião em pane, caindo  e sem esperança.

      Este físico inglês não passa de um pobre, cego e nu. Já que a “milagrosa” ciência não o ajuda em sua paralisia, ele deveria pelo menos acreditar que há uma vida após a morte e que sofrer na carne hoje e depois sofrer na vida vindoura e eterna, é muita desgraça junta!

      1. Muito ao contrário

        A ciência e sua imensa vontade de viver são o que mantiveram Stephen Hawking vivo até agora. A ciência e a engenharia lhe deram os meios para que ele, a despeito de sua enfermidade, pudesse se comunicar com o mundo. Se Stephen Hawking dependesse somente da boa vontade de deus para sobreviver, ele já estaria morto há muito tempo.

        1. Não respondo pelo colega exaltado…

           

          Pelo ponto de vista ateu vc pode estar certo, mas do ponto de vista cristão, também, já que ele, como filho de deus e com uma missão específica na terra, tenha lhe sido dadas as qualidades necessárias para atingir estes objetivos.

          Mesmo que ele não tenha encontrado deus dentro dele. 

          Simples assim.

           

          1. claro

            Deus só quer o bem para as pessoas….

            E haja malabarismo verbal para explicar porque pessoas boas e crentes sofrem.

             

            A explicação melhor é sempre a mais simples.

            Pessoas boas ou ruins ficam doentes, porque deus não existe. 

             Crer em Deus não te protege de nada. 

            Que o diga as pessoas que morreram quando o teto do templo caiu,  anos atrás, em São Paulo. 

          2.  
            Bom, crer na verdade poucas

             

            Bom, crer na verdade poucas pessoas crêem, já que crer significa seguir, seguir o exemplo, seguir as palavras e os sentimentos, e ter fé não é algo isolado, e sim, é a comprovação e a realização diária que seguindo aquele e em aquilo em que você acredita você atingirá seus objetivos, que na verdade são os dele. Desta forma, se acredita.

            Quanto a ficar protegido dos malefícios da vida, a compreensão de qual é a dimensão da vida nos fará valorizá-la mais, minuto a minuto, e a contaremos pelos feitos não pelo tempo. 

            Não se deve seguir alguém(um deus) pela garantia de vida mais longa. É possível até que tenha que dar a própria vida para provar o amor que tem pelo próximo.

             

      2. Isso é mentira. Uma

        Isso é mentira. Uma desonestidade dos teístas quando inventam supostas conversões de notórios ateus., 

        Se tu és um covarde, nem todos seremos da mesma tua laia. Pode até ser que num momento de desespero, de dor extrema, de pavor, um ser humano se recorra a qualquer coisa. Até mesmo a uma divindade que ele não crê.

        Entretanto, covardia muito maior parte daqueles que só creem para ou por: 1) Tirar algum proveito em vida. 2) Posarem de santos. 3) Temor mórbido da morte. Nesse sentido, tu és um CC-crente cagão. 

        Tu tens todo o direito de acreditares em deus ou deuses: Javé, o deus dos cristão, odin, alá, ogun, seu lá mais o quê. O que não podes é repassar mentiras e imputar sentimentos a outros.

        Ah, sim, ia esquecendo: mentira dá inferno. Então te prepara. Tu já estás na lista do capiroto. 

    4. Não somos tão egoístas assim …

      A vida eterna após a morte não precisa ser – e não é – a única recompensa para a honestidade e a generosidade. Na teoria, é paradoxal que só façamos o bem pensando no proveito próprio do beneplácito divino. Na prática, é nos países menos religiosos – portanto com menos esperanças de “salvação” – entre as democracias de padrão ocidental (ou seja, descontando os casos de ateísmo como política de Estado) que são encontrados os maiores níveis de solidariedade social e satisfação com a existência aqui na terra. 

    5. Isso acha vc. Nao preciso de Deus p/ ver sentido na vida

      Nem para procurar ser uma pessoa humana decente, capaz de ver o lado das outras. Se vc é “essencialmente egoísta” e só o medo de Deus o faz agir corretamente, nao generalize para os outros… 

  15. Se existe Deus ou não, só

    Se existe Deus ou não, só teremos certeza quando morrermos. Aliás, mortos, crentes ou ateus, só teremos certeza da sua existência se Ele existir. Se não existir e tudo acabar, como na cena da “morte” daquele robô do Exterminador do Futuro, ninguem, crentes ou ateus, vamos ter mais duvidas ou certezas sobre porra nenhuma. 

     

    1. Talvez

      Talvez não saibamos nem depois de mortos, pois há a possibilidade da existência de Deus, mas não da continuidade da conciência após o fim da existência física (a chamada “vida após a morte”).

       

  16. Deus e o diabo na terra do sol

     Deus é um assunto que para muitos, a razão perde toda sua importância, coerência. Não ha logica em suas argumentações, so frases feitas a partir de versos biblicos e repetições de que Deus isso Deus aquilo (morrem de medo de perder o paraiso prometido por Deus. Ou pelo homem ?). Eh incrivel que no século XXI, tanta gente ainda acredite no criacionismo e em tantas religiões embusteiras. Mas eu tenho fé, hehehe, que nos ainda avançaremos. Graças a ciência !

  17. Algumas reflexões

    Eu não sou ateu, mas acho que eles tem argumentações convincentes para fundamentar suas posições e é uma forma de pensar que deve ser respeitada.

    Acho incrível que a maioria dos religiosos fiquem tão incomodados com a opinião dos ateus. Parece que o fato de alguém não acreditar em Deus enfraquece suas convicções.

    Precisamos lembrar que o fato de todo mundo acrditar em uma coisa não torna essa coisa verdadeira.

    Assim como o fato de ninguém acreditar nela não torna-a falsa.

    Me parece que quem fica incomodado que alguém não acredite em Deus é porque quer tirar sua convicção do fato de todo mundo acreditar.

    Na verdde deveria ser o contrário. A pessoa deveria aceitar a hipótese da não existência de Deus e tirar a sua crença dos seus sentimentos e convicções, sem que a descrença dos outros o incomode.

    Eu me questiono constantemente se minha própria crença não é uma forma de escapismo e auto-enganação para não enfrentar a realidade da finitude da existência.

    Diante disso mantenho-me acreditando porque é a posição que mais atende aos meus sentimentos, mesmo quando confrontados com o questionamento.

    Acho isso mais gratificante que a fé cega por imposição da sociedade.

    Por isso mesmo agradeço a pessoas como o Dr. Hawking por colocarem suas posições com clareza, fomentando um debate tão interessante.

    1. “O Ridículo do Ateismo”.

      “Acho incrível que a maioria dos religiosos fiquem tão incomodados com a opinião dos ateus. Parece que o fato de alguém não acreditar em Deus enfraquece suas convicções.”

      Desculpe, Ruy…

      Mas esta afirmação serve tanto para um lado quanto para o outro.

      Ontem, aqui no Nassif, saiu um post do Antonio Ateu com o título de “O Ridículo das Religiões”.

      Então, meu amigo, não existe essa de que religiosos ficam incomodados.

      Primeiro, porque se a religião está sendo atacada o religioso tem por obrigação defendê-la, e depois, se o sujeito não cre em Deus isso é problema dele que deve crer no que melhor lhe convier, mas não crer em Deus não dá ao ateu salvo conduto pra agredir quem cre, impunemente.

       

       

       

      1. Com certeza vale para os dois lados.

        Com certeza vale para os dois lados. Como também o questionamento vale para os dois lados.

        O ateísmo de uma pessoa pode ser criticado tanto quanto as crenças de outra, mas sempre com educação e respeito humano.

        O que é condenável, em minha opinião é a intolerância seja de que lado for.

        aClaro que existem ateus fanáticos como existem os crentes fanáticos.

        Mas devemos admitir que é muito mais comum ver crentes incomodados com uma pessoa que se declara ateu do que o contrário.

        E olha que estou me colocando como crente (embora tenha minhas convicções próprias e não siga nenhuma religião específica), ou seja, não estou colocando em termos de eles/nós. É que historicamente são as religiões que impõe seus dogmas, mas se o ateísmo se impor como dogma será a mesma coisa que o fundamentalismo religioso.

         

    2. Legal, Ruy.
      Fosse como há

      Legal, Ruy.

      Fosse como há dois mil anos quando cristãos em nome da fé deixavam-se devorar pelos leões nos coliseus do Império, aí, sim, dava pra acreditar.

      Aliás, penso que em realidade nenhum dos atuais líderes religiosos  acredita realmente num deus de infinita bondade. Se acreditassem o povo teria certeza quanto a quem seguir e portanto haveria muito pouco espaço para vigaristas e mercenários; todos “salvos” e sob o manto roto do arguemento de que os fins justificam os meios.

  18. É uma senhora pretensão…..

     

    Este ser humano, apenas porque não encontrou Deus , ao invés de dizer “não acredito em deus”, diz, ” ele não existe “.

    Como se Deus fosse ficar sensibilizado pela sua grande importância, e fosse se mostrar a ele.

    Isso mostra quão relativa são as coisas aqui na terra. É, não basta ser cientista. Ou “gênio”. Esprírito elevado, pelo

    menos…ah, mas como.provar a existência do espírito…?  É tão simples.

     

    1. O espírito, caro Adauto, é o

      O espírito, caro Adauto, é o mais excelso produto da matéria.

      Atenção: você pode contestar isso, mas, aviso, para tanto, antes, você deve entender o que é a matéria.

      Tente.

    2. O espírito, caro Adauto, é o

      O espírito, caro Adauto, é o mais excelso produto da matéria.

      Atenção: você pode contestar isso, mas, aviso, para tanto, antes, você deve entender o que é a matéria.

      Tente.

  19. Eu sonho com um mundo onde as

    Eu sonho com um mundo onde as pessoas deixariam de justificar e/ou atribuir suas frustrações a um (ou várias) pseudo-divindade(s).

    Sonho com um mundo onde as diversas neuras, o ódio, a inveja e intolerância a tudo e todos que lhe são diferentes, justificadas por discursos religiosos e atribuídos a pseudo-deuses, não mais existissem.

    Sonho com um mundo em que as pessoas deixem de viver no faz de conta, deixem de justificar suas guerras, torturas e atrocidades a cenários sobrenaturais e passem a perceber que nossos problemas são humanos e que, como humanos, temos responsabilidades com o planeta e tudo que há nele.

    Um mundo em que aprendamos a respeitar as diferenças enquanto características humanas, e deixemos de tentar “naturalizar” hábitos culturais em defesa de um fundamentalismo religioso, demonizar quem não aceita suas regras milenares… lotar templos, sinagogas, igrejas, mesquitas,  etc… mas ao mesmo tempo, defender o ódio e a intolerância como caminhos para a “salvação”.

    Eu, definitivamente, prefiro o humanismo como filosofia de vida. A cada dia tento visualizar e abraçar a humanidade e o planeta onde vivo. Estudar, aprender, entender, amar, conviver, viver… e, perdoem-me os(as) caros(as) amigos(as) que acreditam em algum(a) deus(a), mas não consigo ver nenhuma religião ou deus(a) que me ensine a ser uma pessoa melhor.

     

  20. Existência de Deus

    O notável cientista poderia então dizer-nos como e de onde tudo surgiu?

    Eu creio em Deus, não esse divulgado por todas as religiões (mercados da fé) em que poucos, às custas de ameaças de castigo aos transgressores ou de recompensas aos seguidores de suas regras, vão amealhando incalculáveis fortunas.

    Quando leio comentários neste sentido lembro da frase de Voltaire em resposta ao Papa após o grande terremoto em Portugal, em que o pontífice culpava as pessoas por construírem habitações inadequadas: se o seu deus queria fazer alguma coisa para evitar a tragédia e não fez , ele não é tão poderoso como afirma; Se podia e não fez ele não é tão bondoso como dizem.

     

  21. Paradoxo para crentes:
    Dogma

    Paradoxo para crentes:

    Dogma 1: Deus pode criar qualquer coisa no Universo.

    Dogma 2: Deus é indestrutível.

    Pergunta: Poderia Deus criar algo que o destruísse?

    1.  
      Para mim o dogma 2 está

       

      Para mim o dogma 2 está incompleto. pois diz apenas “Deus é indestrutível”, mas na verdade ele é indestrutível para qualquer força que não seja ele mesmo. Até porque, para quem acredita em Deus, sempre se afirmou que o pensamento dele é mais alto do que os nossos. Assim, retorno a pergunta: Porque raios Deus iria querer se auto-destruir? Tipo assim, ele “acorda” numa manhã  e pensa “cansei de ser eterno, vou me suicidar”? rs

       

      Esse tipo de embate nunca leva a lugar algum. Meus respeito aos ateus, mas continuo acreditando em Deus. Fui.

    2. Sim, o exato oposto dele, o

      Sim, o exato oposto dele, o vade retro¹.

      Quer saber, em todo e qualquer sistema em cujas variáveis se inclua deus, esse sistema será inapreensível pela razão e, portanto, poderá ser manipulado da forma que melhor convier aos que organizam ou dão sustentação ao referido sistema. Sabe por quê? Simples. Porque deus é por definição o imponderável.

       

      ¹Vade retro:

      “Vade retro Satana” (“Afasta-te, Satanás“) é uma fórmula medieval católica de exorcismo, composta em 1415 e encontrada numa abadia beneditina na Baviera, cuja origem é tradicionalmente associada a São Bento de Núrsia.

      Na tradição católica atual, a fórmula (por vezes reduzidas a “vade retro”) é usada para repelir eventuais fatalidades. As iniciais desta fórmula (VRSNSMV SMQLIVB ou VRS:NSMV:SMQL:IVB) têm sido gravadas com freqüência ao redor de crucifixos ou nas medalhas de São Bento.

      Fonte:http://pt.wikipedia.org

  22. Direito dele oras, não sei

    Direito dele oras, não sei porque tanta celeuma? Eu acredito em Deus e os ateus não e viva a liberdade de pensamento. E aqui com meus botões, para mim o mundo seria muito chato se todo mundo pensasse igual.

  23. Uma mente desperdiçada, este

    Uma mente desperdiçada, este cientista. E tantos outros. Eles não conseguem encontrar Deus por que o procuram com o paradígma totalmente falido. Nunca irão encontrar. 

    A física quântica tem o caminho, mas tem que mudar o paradígma. 

    Se a física procurasse estudar tudo, mas tudo mesmo, já estaríamos num outro patamar de entendimento. Por que eles não estudam os fenômenos paranormais, mediúnicos, “esquisitos”, misteriosos, ou qualquer outro nome que se queira dar?

    Fenômenos esses acontecendo aos montes, por todo planeta, de “n” maneiras, todo santo dia.

    Eles tem medo!

    Mas, graças a Deus oras, muitos e muitos cientistas deram esse salto, venceram o medo e investigaram, e hoje, temos um vasto campo de discução em andamento pelo mundo, que nos abre a mente. 

    Mas a teimosia ainda é imensa, assim como a campanha contra.

    Agora, tem um outro detathe sutil: a academia não perdoa quem tenta dar o salto, então, é melhor não encontrar Deus.

     

     

     

  24. considere-se o infinito

    Para uma ciência de alcance FINITO, Deus, sendo um SER INFINITO, não cabe nela; logo NÃO EXISTE, e o Mestre pode afirmar a Sua inexistencia. A grande prepotencia, nesno nos grandes Mestres é querer entender o INFINITO com uma mente FINITA, e por não conseguir explica-lo, descarta-o. O que se indaga é: havia algo antes do chamado Big Bang? Claro que havia, posto que explodiu. Quem o criou? Se não havia, pergunta-se: do NADA pode explodir alguma coisa? Ainda penso que o Mestre EINSTEIN era o mais sábio quando afirmava “QUANTO MAIS ESTUDO E APRENDO MAIS ME APROXIMO DE DEUS”. Como sempre, falta  HUMILDADE aos homens de ciencia.

     

    1. SQN.

      “Quem o criou? Se não havia, pergunta-se: do NADA pode explodir alguma coisa?” Defina o nada primeiro, se conseguir. Depois prove que o “nada” existe. Por fim responda quem criou deus ou ele também veio do nada?

      1. JB Costa está certo

        Li a carta reproduzida no blog por um sociologo aposentado daqui de Recife,  muito culto e deve ter um arquivo e biblioteca daquelas! A tal frase errada é uma invencionice que se vale ao impressionar citando o nome de um dos mais notáveis cientistas. É o que se chama lógica de argumento de autoridade, recurso muito comum e eficiente muitas vezes. Bom você ter observado.

  25. O cientista inglês não fez

    O cientista inglês não fez uma afirmação científica, mas FILOSÓFICA. Portanto, ao contrário do que preconizaram alguns, ele não é um pretencioso. Como já exposto em apartes anteriores, deus, deuses, religiões, sobrenatural, fadas, gnomos, fadas e correlatos, não fazem parte do escopo das Ciências. 

    Quem colocou e coloca esses fenômenos além delas são as próprias religiões quando o delineiam com certos atributos que os tornam inalcansáveis por qualquer experiência: seja empírica ou mesmo sensorial. Não há como nem concebermos ser ou seres além do tempo e do espaço. Pior: interagir com eles. 

    Sou agnóstico em termos filosóficos e cético no comportamento.  Quanto ás religiões, bem, são apenas instrumentos de Poder criados por homens para enganarem e lubridiarem outros homens.

  26. O MEDO – A BASE DA RELIGIÃO
    A

    O MEDO – A BASE DA RELIGIÃO

    A religião baseia-se, penso eu, principalmente e antes de tudo, no medo. É, em parte, o terror

    de desconhecido e, em parte, como já o disse, o desejo de sentir que se tem uma espécie de irmão

    mais velho que se porá de nosso lado em todas as nossas dificuldades e disputas. O medo é a base

    de toda essa questão: o medo do mistério, o medo da derrota, o medo da morte. O medo é a fonte da

    crueldade e, por conseguinte, não é de estranhar que a crueldade e a religião tenham andado de

    mãos dadas. Isso por que o medo é a base dessas duas coisas. Neste mundo, podemos agora

    começar a compreender um pouco as coisas e a dominá-las com a ajuda da ciência, que abriu

    caminho, passo a passo, contra a religião cristã, contra as Igrejas e contra a oposição de todos os

    antigos preceitos.

    A ciência pode ajudar-nos a superar esse medo pusilânime em que a humanidade viveu

    durante tantas gerações. A ciência pode ensinar-nos, e penso que também os nossos corações

    podem fazê-lo, a não mais procurar apoios imaginários, a não mais inventar aliados no céu, mas a

    contar antes com os nossos próprios esforços aqui embaixo para tornar este mundo um lugar

    adequado para se viver, ao invés da espécie de lugar a que as igrejas, durante todos estes séculos, o

    converteram.

    O QUE DEVEMOS FAZER

    Devemos apoiar-nos em nossos próprios pés e olhar o mundo honestamente – as coisas boas,

    as coisas más, suas belezas e suas fealdades; ver o mundo como ele é, e não temê-lo. Conquistar o

    mundo por meio da inteligência, e não apenas abjetamente subjugados pelo terror que ele nos

    desperta. Toda a concepção de Deus é uma concepção derivada dos antigos despotismos orientais.

    É uma concepção inteiramente indigna de homens livres. Quando vemos na igreja pessoas a

    menosprezar a si próprias e a dizer que são miseráveis pecadores e tudo o mais, tal coisa nos

    parece desprezível e indigna de criaturas humanas que se respeitem. Devemos levantar-nos e

    encarar o mundo de frente, honestamente. Devemos fazer do mundo o melhor que nos seja possível,

    e se o mesmo não é tão bom quanto desejamos, será, afinal de contas, ainda melhor do que esses

    outros fizeram dele durante todos estes séculos. Um mundo bom necessita de conhecimento,

    bondade e coragem; não precisa de nenhum anseio saudoso pelo passado, nem do encarceramento

    das inteligências livres por meio de palavras proferidas há muito tempo por homens ignorantes.

    Necessita de esperança para o futuro, e não de passar o tempo todo voltado para trás, para um

    passado morto, que, assim o confiamos, será ultrapassado de muito pelo futuro que a nossa

    inteligência pode criar.

    Bertrand Russel, em Porque não sou Cristão.

      1. Medo ao contrário

        Quando ambas as doutrinas vendem a ideia de vida após a morte estão se baseando sim no medo desta. O medo natural da morte guia todas as religiões. A seleção natural explica isso direitinho.

        1. Se eh “medo natural” nao eh

          Se eh “medo natural” nao eh “medo religioso”, Marroni!  Ou um ou outro, os dois nao.

          Por sinal, espirita nao tem “medo de morte” nao, o “medo natural” eh o de sofrimento e nao da morte em si.

  27. Qual Deus?

    Para debater sobre a existência de um “criador” é preciso indagar: qual Deus ou quais Deuses? Exemplificando: o Deus dos judeus não é o mesmo Deus dos cristãos; gregos e romanos da antiguidades eram politeistas,

    Ou seja, a questão não se trata de um mero confronto de concepções entre ateus e crentes, mas também entre crentes e crentes! 

    1. Boa, mas eh uma questao

      Boa, mas eh uma questao menor, da ordem de “qual eh a religiao certa?”

      Reduzir Deus ao maior numero de argumentos concordantes de todas as religioes poderia comecar a colocar os panos quentes nisso, mas nao vai acontecer fora do espiritismo muito cedo nao!

      Alias, ja chegamos ate a “Deus eh indestrutivel” um pouco abaixo, que ja desce ao nivel de “Deus eh nao-azul” ou coisa parecida.  O que ta faltando agora?  Deus tem olhos azuis?

      Hawkings diz que Deus eh “nao-existente”?  Ora…  Hawkings pode ir pastar com a opiniao dele.  Se ele so dizer “eu nao acredito”, eh direito dele.  Mas questoes de Existencia em maiuscula nao pertencem aa esfera dele.

      1. Tolerância

        Ivan, por isso é necessário a tolerância entre crentes e ateus (ou entre crentes e crentes, e ateus e ateus). Esse é ponto que eu pretendia chegar (não definir que religião é mais “avançada”).

        Para mim, o debate passa por aí. Cada qual com suas razões, mas tolerando o pensamento diverso. Até porque sem esse grau mínimo de civilidade nem debate vai haver, mas imposição do mais forte.

        Sou ateu, mas prefiro debater com um “criacionista” tolerante do que com um sectário (crente ou não). Democracia e pluralismo se faz com tolerância.

  28. Depois, ainda dizem que os religiosos é que são prepotentes

    Eu sou ateu.

    Portanto…

    Não existe nenhum Deus !

    HuaWaAuahAahaHaahAhaUahaWaahAhaUha!!!!!

     

      1.  Bem interessante esta

         

        Bem interessante está colocação.

        E a meu ver, como poderia ser diferente…?

        Ele é espírito, é mensagem.

        Se entender a mensagem, você o encontrará.

        E passando a mensagem a frente, outros o encontrarão.

        Ou você precisa ver um milagre e aí após se converter..? 

         

         

  29. Hawking é ateu, materialista e reducionista

    Há um livro de 1998 de Roger Penrose, O grande ,o pequeno e a mente humana. Este livro foi a última tentativa, que tenho noticia, da Física tentar se envolver nas questões da consciencia humana. O livro tenta demonstrar como o citoesqueleto, estrutura microscópica das células, seria responsável pelo colapso da função de onda da mecânica quantica e de certa forma responsáveis pelo processo de consciência em animais. O livro foi um fiasco. Criticado desde por neurocientistas como Oliver Sacks, mas entre os físicos o maior critico foi Stephen Hawking,que demoliu o caráter especulativo e altamente degenerador da mecânica quântica no conteúdo do livro e no fim ele, Hawking, afirmou com todas as letras que era um materialista, reducionista chegando a dizer que se somos capazes de entender o cérebro de um verme, e somos, certamente chegará o dia em que entenderemos o cérebro humano. Portanto ,desde 1998, a comunidade cientifica não tem dúvidas quanto a natureza de Stephen Hawking.

  30. Desnecessário

    A ideia de deus é um produto da metafisica. Pode ser necessária para confortar os homens, mas é irrelevante para a origem e natureza do universo. Deus não faz parte da equação.

  31. Surpresa…

    Pode ser que para a Ciência feita aqui na Terra seja benéfico pensar como disse o cientista. Faz com que os cientistas persistam na busca pela explicação das coisas.

    Mas quanto ele se for, vai ter uma surpresa muito agradável.

  32. Hawking manifestou a pouco

    Hawking manifestou há pouco tempo uma preocupação com a possibilidade de sermos vítimas de extermínio por uma invasão alienígena, não deixa de ser curioso um individuo com tal preocupação descartar completamente a hipótese da existência de uma divindade, definitivamente crenças são uma questão de escolha.

  33. direi apenas o que está ao meu alcance…

    conhecimento e fé só nos conduzem ao que desejamos como certeza

    ciênca e religião querem-No para conversar, confirmar ou negar, e Ele, em sendo uma constante,

    quer apenas que O escutem e sigam

     

    constantes, ou seja lá como queiram chamar, não precisam de mensageiros ou transporte, porque é quando são presenciadas e sentidas que passam a existir

     

        1. prazer te encontrar aqui, peregrino

          Acho que podes gostar, está esgotado, mas existe nalgum sebo: “Encontro Com O Mar” (o original sueco parece que é… peregrinos ao mar, de leitura agradável, é um conto ou novela curta). Não sugiro por o autor ter recebido prêmio Nobel. Não importa tanto o ponto de vista do autor Par Lagerkvist (claro que se reflete na narrativa), mas o bom é que ele joga com o mistério, seja a eterna lembrança de um amor (“ó, doce mistério da vida” – C. Chaplin),seja a conversão de um padre num pirata sanguinário (conversões entre fanáticos opostos é comum e continuam fanáticos com sinais trocados).

          1. prazer é todo meu, NICKNAME…

            agradeço a dica de leitura

            adoro mistérios, ainda mais assim, como um pingo de chuva quando cai no mar

  34. “Louvado seja o Senhor do Mundo” ( trad.do alemão )

    Pra quem apreciar (como obra de arte musical, acima de tudo). A audição depende do gosto musical de cada um, e gosto é gosto. Secundário (e, creio, limitante) se for entendido como “mensagem” , embora tenha relação com o tema. Como é cometário elevado a post-título – ontem ou anteontem, fim de saemana (quando pouquíssimas pessoas visitam o blog e menos ainda se manifestam), acho que vale a reprise. Macete: pra textos longos, quem quiser por estrelinha tem um macete. Pra estrelinhas negativas ( -1 até -5 ), leve-se sugestão pro “Contato”, em letra pequena no canto direito da tela, quando se abre um formulário. No longo post abaixo, a tradução sofrível vem após o original alemão. Por último, em inglês.

    1. “Lobt den Herrn der Welt”, de Jeremiah Clarke

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=-5mfyfTJa_A align:left]

      Preiset froh den Koenig,
      lobt den Herrn der Welt!
      Kommt mit Freuden all,
      in seinen Dienst euch stellt!
      Voelker alle, seid zu seinem Lob bereit.
      Lobt und preiset seinen Namen allezeit!

      Gross, o Gott, bist du
      An Guete Glanz und Macht.
      Sonne, Mond und Sterne
      kuenden deine Pracht.
      Was in Lueften schwebet,
      was im Meer sich regt,
      was ins Weltall strebet,
      kuehn sich fortbewegt,
      alles lob´und preise,
      Herr und Koenig dich,
      alles freue Schoepfer,
      deiner Werke sich.

      Lass die Voelker uns´rer Tage,
      Herr, dein Eigen sein.
      Lass die Menschen uns´rer Tage
      Sich des Friedens freun.
      Lass die Herrscher uns´rer Tage
      guten Willens sein.
      Lass ihr Wirken uns´re Welt
      von Hass und Streit befrein.

      Preiset froh den Koenig,
      singt dem Herrn der Welt!
      Kommt mit Freuden all,
      in seinen Dienst euch stellt!
      Voelker alle, seid zu seinem
      Lob bereit.
      Lobt und preiset seinen
      Namen allezeit!   
       

      §§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§

          Louvado seja o Senhor do Mundo
      Louvado seja o Koenig feliz, […. König is the German language word for King. Family names derived from König are also spelled without the umlaut ö as Koenig ]
      Louvado seja o Senhor do mundo!
      Vem com todos os prazeres,
      no seu serviço para você é!
      Voelker’re tudo pronto para o seu louvor. [ Volk Noun: g n | gen1 Volkes | gen2 Volks | pl Völker people , nation ]
      Louvai e bendizei o seu nome para sempre!

      Gross, ó Deus, você está
      No esplendor bondade e poder.
      Sol, lua e estrelas
      proclamamos a vossa glória.
      O que paira no ar,
      no mar se agita,
      que aspiram o universo,
      corajosamente se move,
      Todos os preços lob’und,
      Koenig e você,
      todos ansiosos Schoepfer,
      são as tuas obras.

      Vamos manter os povos nossos dias,
      seu mestre, o seu próprio.
      Deixe o povo manter os nossos dias
      Para alegrar a paz.
      Vamos prender os governantes os nossos dias
      ser de boa vontade.
      Deixem-na falta de trabalho Mundial
      libertou do ódio e discórdia.

      Louvado seja o Koenig feliz,
      Cantai ao Senhor do mundo!
      Venha com toda a alegria,
      no seu serviço que você oferece!
      Voelker são todos, à sua
      Elogio pronto.
      Louvai e bendizei o seu
      Nome sempre!

      >    notas em http://en.wiktionary.org
                 http://translate.google.com.br
      §§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§

      Praise the king glad,
      praises the master of the world!
      Comes with pleasure all,
      into his service places you!
      Voelker everything, are ready for its praise.
      And praises its name
      all time praises!
      Largely, o God,
      are you At Guete gloss and power.
      Sun, moon and stars tell your splendour.
      Which in Lueften float,
      which moves in the sea,
      which in the universe strive,
      kuehn moves itself, everything
      lob´und praises,
      Gentleman and king you,
      everything makes creators happy,
      your works itself.
      Leave the Voelker of uns´rer days,
      Mr., your own its.
      Leave humans of uns´rer days Itself the peace freun.
      Leave the rulers of uns´rer days good intentions its.
      Leave its working uns´re world of hate
      and controversy attachment clean.
      Praise the king glad,
      sings to the master of the world!
      Comes with pleasure all,
      into his service places you!
      Voelker everything, are to its Praise ready.
      Praises and praise its Name all time!
      Praise the king glad,
      praises the master of the world!
      Comes with pleasure all,
      into his service places you!
      Voelker everything, are ready for its praise.
      And praises its name
      all time praises!
      Largely, o God,
      are you At Guete gloss and power.
      Sun, moon and stars tell your splendour.
      Which in Lueften float,
      which moves in the sea,
      which in the universe strive,
      kuehn moves itself,
      everything lob´und praises,
      Gentleman and king you,
      everything makes creators happy,
      your works itself.
      Leave the Voelker of uns´rer days,
      Mr., your own its.
      Leave humans of uns´rer days Itself the peace freun.
      Leave the rulers of uns´rer days good intentions its.
      Leave its working uns´re world of hate and controversy attachment clean.
      Praise the king glad,
      sings to the master of the world!
      Comes with pleasure all,
      into his service places you!
      Voelker everything, are to its Praise ready.
      Praises and praise
      its Name all time!
         

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  35. A fé dele não é no Deus da religião, é no “Deus” chamado ciência

    Isso ficou claro no trecho abaixo::

    “De resto, o autor do célebre Breve História do Tempo, sobre os limites do nosso conhecimento da astrofísica, da natureza do tempo e do Universo, mostra-se dono de uma “fé inquebrantável” no poder da Ciência para desvendar os mistérios do Universo. “Creio que conseguiremos entender a origem da estrutura do universo. Aliás, estamos perto de conseguir este objectivo. Na minha opinião, não há nenhum aspecto da realidade fora do alcance da mente humana”, declarou.”

    Hawking é, claramente, um crente. Ele crê no poder da ciência, como quem acredita em “divindades”. A diferença é que o “Deus” dele é a ciência e não o Deus da religião.

    1. Hawking é, claramente, um

      Hawking é, claramente, um crente. Ele crê no poder da ciência, como quem acredita em “divindades”. A diferença é que o “Deus” dele é a ciência e não o Deus da religião.

      Argolo, 

      Não escreva besteira. 

      Crenças e ciências são duas categorias distintas. As primeiras advém por diversas e diferentes razões subjetivas, emocionais e psicológicas. A ciência se vale de métodos EMPÍRICOS para medir, analisar, comparar, categorizar fenômenos da Natureza. 

      Ninguém “crê” em Ciência. Se faz Ciência. O conhecimento científico é aberto, sempre susceptível a ser revisado, corrigo, alterado e até mesmo anulado. Crenças, não. Essas se ancoram em dogmas fechados e terminaticos. Como querer comparar duas coisas tão díspares? 

      O uso do termo “creio” na frase em destaque não pode ser interpretado como o “creio” do credo cristã. Neste há uma declaração de Fé; uma afirmação taxativa; incondicional.  Naquele uma esperança, um sentimento de que só pela Ciência se poderá, como sói ocorrer ao longo da história, se chegar a um entendimento da Natureza.

      1. A afirmação feita por ele não é científica

        Não adianta falar sobre o que é ciência. Basta saber e perceber que a afirmação dele não é nada científica. É apenas o que é: uma crença, como ele deixou claro, como qualquer outra crença. Ele acredita no que disse. Apenas isso.

    2. Eu creio q ler é prazeiroso. Sou religiosa por isso?

      O verbo crer tem vários sentidos, e nao implica em crença religiosa. Implica apenas em adesao pessoal sobre a verdade de algo. A afirmaçao dele nao prova que Deus nao existe, isso nao é de competência de cientistas. Diz apenas que ele está pessoalmente convencido da inexistência divina. Nao como uma “fé”, apenas como uma crença ou descrença comum. 

  36. O tema tem seu aspecto importantissimo.

    O tema tem seu  aspecto importantissimo (a visão do mundo e de como vivemos no dia a dia).Mas ontem houve post e manifestações sobre mesmo tema,a ele remeto.É só retroceder pra Semana,domingo,e ver o titulo,no meio de tantos posts recentes.Podemos ficar tão chatos,eu inclusive,do que post-títulos e comentários estritamente politicos.Cada autoestima, vaidade,presunçoes,convicções também.Vamos moderar,pessoal(quem diz isso é quem já abusou de deboche e textos prolixos e de duplos sentidos,sacais de serem lidos até o fim).Falíveis e limitados sempre seremos, o que nao quer dizer  que não tenhamos convicões e as defendamos. Um sentido de Utopia é a de perseguirmos.

  37. A física há muito tempo virou campo fértil para picaretas

    Não chego a dizer que Hawking seja exatamente um picareta, mas não tem o peso científico que lhe empresta a imprensa. Existem físicos cujos trabalhos são muito mais importantes para a física do que os dele e que não possuem o mesmo respaldo na imprensa. A contribuição significativa dele parou nos anos 60, com os seus estudos sobre buraco negro e os cálculos sobre a origem do tempo.

    Depois virou físico pop, surfando na ideia pop de ser um “novo Einstein”, o cientista que Russell achava uma “besta quadrada, sem qualquer solução”.

    A relatividade é um plágio descarado do matemático francês Poincaré, com algumas considerações a mais, típicas dos ladrões de ideia, tanto que Einstein nunca ganhou nada pela relatividade. Todos os cientistas que verdadeiramente fazem ciência séria sabem disso. É standard na história da ciência a surrupiada desleal de Einstein aplicada sobre a obra intelectual do matemático francês Poincaré, esse sim, um homem da ciência inegavelmente brilhante.

    No entanto, sobre Deus, Hawking provavelmente está certo, o que não é nenhuma novidade quando a declaração vem de um cientista. Todos os grandes cientistas dizem isso há um certo tempo para cá. Nem sempre cientistas eram ateus, mas isso virou moda, como se alguém precisasse da ciência para ser ateu. Coisa de gente que gosta de se auto-elogiar ou dar mais valor aos seus “feitos” intelectuais do que eles realmente têm.

    Muitas pessoas comuns rejeitam a ideia de Deus sem precisar recorrer a baboseiras científicas, de veracidades, no mínimo, duvidosas.

    1. Argolo, 
      Reitero: (agora)

      Argolo, 

      Reitero: (agora) como astrônomo/físico/matemática és um bom advogado. Tu te aventuras a partir de conhecimentos gerais, sem citar uma mísera  fonte sequer, para atacar um dos maiores homens de Ciência da história. Convenhamos, é MUITA PRETENSÃO. Convenhamos acusar Einstein de plagiador é o cúmulo da arrogãncia. 

      Nenhum teoria científica vem do nada. O Conhecimento, do qual as ciências é um dos ramos, se faz por sobreposição. Principalmente nas ditas ciências da natureza. Assim, seria natural que o cientista alemão fizesse uso do já estabelecido por outros estudiosos que o antecederam, a exemplo dos trabalhos de Poincaré e Lorentz. 

      Nessa tua saga de desqualificar Einstein tu esqueceste de informar que também é imputado á sua(dele) mulher seus trabalhos na física teórica. Sim, ele também usava cabelo comprido e chinelos com meias. Coisa horrosa!

       

      1. JB, assino em baixo.

        As colocações do Argolo só podem vir de alguém que parece ignorar outras contribuições de Einstein à ciência, tanto no campo da mecânica quântica (no caso do efeito fotoelétrico) quanto no campo da mecânica estatística, onde sua tese de doutorado versava justamente sobre o movimento browniano e provava que as moléculas eram reais, não simples abstrações da natureza. Sem contar a previsão da existência dos condensados de Bose-Einstein, chamados de “quinto estado da matéria”, os quais foram finalmente sintetizados em laboratório em 1995.

        De resto, o que nem Lorentz nem Poincaré puderam (ou quiseram) fazer foi dar o pulo do gato, onde Einstein afirmou que as equações de transformação de espaços eram mais do que meros artifícios para compreender a realidade; eram a própria realidade. O próprio Lorentz declarou que a concepção da relatividade como teoria revolucionária do espaço-tempo foram sacadas exclusivas de Einstein.

      2. Einstein era um plagiador, isso é standard

        Não se choque com isso e conviva com a realidade. Nem tudo é como as pessoas lhe contaram. A realidade é muito diferente. Não vá na onda de imbecis como o fake acima. Jeca iletrado que não sabe de nada. Não leram e estudaram nada. Ele ouviu ou leu em algum lugar que Einstein era “gênio” e acreditou nisso. O mundo deles é o do provincianismo brasileiro do “Einstein” genial, o da matutice brasileira. Era um limitado. Os gênios eram e sempre foram outros. Na época em que ele estava em Cambridge, ele sequer arranhava a capacidade intelectual de um Neumann, por exemplo. Russell, que era um sujeito inteligentíssimo, anos-luz à frente de Einstein em quaqluer sentido, quando perguntado sobre Einstein, disse que não tinha jeito, olhando para cima e jogando as mãos para o alto. Era um cara supervalorizado, como Hawking também é. Roubou as ideias de Poincaré. O físico brasileiro Lattes achava Einstein uma fraude. Dizia que ele não dominava conceitos básicos de física teórica. A parte matemática da relatividade foi construída por outro cara e aperfeiçoada por outros tantos. Einstein não era nada de outro nível em termos matemáticos.

        Agora, claro, não vá esperar que jecas saibam disso, ainda mais sendo fakes idiotas de Internet. Isso é papo de quem conhece e estuda a história da ciência e não de deslumbrados idiotas.

        Se uma lista rigorosa fosse criada dos maiores intelectos de todos os tempos, Einstein teria dificuldades de emplacar algo além da centésima colocação. É segundo time. Venderam a ideia errada. Existem muito mais pessoas capazes e importantes na história do conhecimento e das ideias do que Einstein. Era um sujeito sem nenhum brilhantismo genuíno. Eu o vi citar Feynman em outro comentário. Esse sim, era de primeiro time. Mas Einstein, esqueça. Um plagiador com excentricidades, daí a fama pop que obteve. Nada de autenticamente brilhante. Perto de pessoas como George Cantor, Einstein é um bobalhão.

        1. Realmente, como físico é um ótimo advogado

          E o trabalho sobre o efeito fotoelétrico que foi um dos fundamentos da física quântica, Einstein roubou de quem?

          E a tese de doutorado sobre o movimento browniano, Einstein roubou de quem?

          De que “Russell” você está falando? De Betrand Russell, que lançou manifestos pacifistas em conjunto com Einstein nos anos 50 e que escreveu o “ABC da Relatividade”, onde ele escreve que “Todos sabem que EInstein fez algo impressionante”? Por outro lado, de teorias de conspiração sobre Einstein – talvez pelo fato de ele ser judeu e pacifista – a web está cheia.

          E finalmente, Poincaré poderia ter sido perfeitamente o pai da relatividade (restrita), se tivesse aceitado as conclusões revolucionárias que ela trazia junto consigo, como o fim da necessidade da existência do éter. Não o fez, igualzinho a Max Planck no caso dos quanta. Poincaré morreu recusando-se a aceitar a teoria da relatividade, da mesma maneira que Planck morreu recusando a quantização da energia.

          1. É desse Einstein e desse Russell que eu estou falando mesmo

            Não há nada demais nele, em Einstein.E declarações esparsas e para fazerem média de Russell não mudam a sua verdadeira opinião sobre ele. Russell sabia que Einstein era um plagiador e um cientista menor. Ele não ganhou notoriedade mundial por explicar o efeito fotoelétrico, apesar disso ter lhe rendido um Nobel. Ganhou notoriedade pela Relatividade, chupada integralmente de Poincaré.

            Ah, e Russell, ao contrário de Einstein, foi um revolucionário da ciência, particularmente da matemática. Gênio absoluto, não há qualquer controvérsia sobre isso. A contrbuição de Russell para a história do conhecimento humano é infinitamente maior do que a de Einstein, sem qualquer comparação. Simplesmente a matemática teve que ser refundada apenas a partir de uma brincadeira de Russell ao construir contradições usando uma folha de papel, num fim de semana no campo inglês. Einstein? Que mané Einstein. Gênios são pessoas como Russell.

            Aliás, eu sou da opinião que os matemáticos são os mais inteligentes, disparado. A história da matemática é a mais interessante e brilhante história do conhecimento humano, além da mais dramática. E Russell é um dos protagonistas dessa história, a mais interessante da ciência nos últimos dois séculos. Perto da história da matemática, a história da física é coisa de criança no jardim de infância, de gente abestalhada. Os físicos contam muita vantagem. Muitos deles são falastrões deslumbrados. Os matemáticos são os maiorais. Eles sim, são de outro nível. Basta olhar a história da matemática nos últimos séculos. É sem igual.

        2. Quanta besteira. Einstein

          Quanta besteira. Einstein nunca trabalhou em Cambridge, e nem von Neumann. Einstein e von Neumann não eram contemporâneos, não é possível compará-los. Von Neumann nunca criou nenhuma teoria física, Einstein nunca criou nenhuma teoria matemática. Cesar Lattes tinha conhecidas crises psiquiátricas durante as quais só falava besteiras. Russel tinha Einstein em altíssima consideração, você mente quando diz o contrário. Todo o trabalho de Feynman é em mecânica quântica relativística. Mecânica quântica e relatividade foram inventadas por Einstein. Quando Feynman veio ao Brasil, ensinou teoria da relatividade geral no CBPF.

          Qual o sentido de comparar Cantor e Einstein? Daqui a pouco você vai dizer que Beethoven foi muito melhor do que Freud. Isso sim é coisa de bobalhão.

          Você se diz muito afeito à história da ciência, mas não sabe que toda essa controvérsia a respeito do papel de Einstein na teoria da relatividade se originou no segundo volume de “A History of the Theories of Aether and Electricity” de E. T. Whittaker. Este matemático odiava Einstein por ele ter destruído a teoria do éter alguns anos antes da publicação desse livro. Whittaker foi ridicularizado por quem entendia de física por atribuir a teoria da relatividade restrita a Poincaré.

          Aqui fica claro quem é o fake, e é você. Alguém que refuta o senso comum chamando os outros de jecas e idiotas.

           

          1. Prezado João Luis,
             
            Pelo

            Prezado João Luis,

             

            Pelo visto a infuència perniciosa do “filósofo” já atingiu mais gente do que a razão permitiria admitir.

             

            Parabéns, valeu!

             

             

          2. Sei tudo sobre o plágio do picareta Einstein, ladrão de ideias

            Inclusive o livro de Whittaker. Esquizo mesmo era Einstein, um maluco que toleravam como excêntrico, não Lattes, um ótimo físico.

            Sobre Neumann não ser contemporâneo de Einstein, isso mostra que você está por fora, não sabe de nada. Errei a universidade, que era Princeton, nos EUA, e não Cambridge, na Inglaterra. Escrevo tudo de cabeça e não recorro ao google, via de regra. Mas eles foram contemporaneos em Princeton, mais especificamente no Instituto de Estudos Avançados, ao lado de Kurt Gödel e outros grandes cientistas (Einstein não entra nessa lista, evidentemente, pois era um falsário, plagiador). Na época, Neumann era o mais capacitado intelectualmente e era assim reconhecido por todos. Einstein estava lá e, com todos os motivos para tanto, não gozava nem de longe do mesmo prestígio que Neumann, esse sim, um verdadeiro gênio e não um aloprado como Einstein, ladrão das ideias alheias.

            O sentido de comparar Georg Cantor e Einstein é simples: estabelecer o marco divisório entre os verdadeiros gênios da humanidade e os picaretas incensados pela imprensa. Cantor está entre os primeiros. Einstein sempre estará entre os segundos.

          3. Albert Einstein: 1879-1955;

            Albert Einstein: 1879-1955; John von Neumann: 1903-1957.

            O fato de terem habitado princeton na mesma época não os faz contemporâneaos. Eles são de eras diferentes. Quem conhece a evolução vertiginosa da física e da matemática no século 20 sabe que uma diferença de idade de 20 anos é muita coisa. Einstein foi para Princeton em 1935, já com 55 anos, portanto quase aposentado. von Neumann foi pra lá em 1933, com 30 anos de idade, no auge dos seus poderes criativos. Aliás, Gödel era grande amigo de Einstein no institiuto para estudos avançados e também trabalhou em relatividade geral. Na verdade ele só conversava com Einstein, considerava todos os outros membros de Princeton  arrogantes insuportáveis.

            Somente o fato de você dizer “sei tudo” já mostra que você não é sério. Você negar que Lattes era esquizofrênico mostra o abismo da sua ignorância, lembrando que esquizofrenia é uma doença incapacitante e não falha de caráter. A sua coprolalia contra Einstein o denuncia. Você realmente não sabe do que está falando. Uma vez conheci um cara chamado Olavo de Carvalho que passava ridículo porque tinha a mania de criticar sem conhecer, inclusive usando xingamentos. Você aparentemente vai pelo mesmo caminho.

            Gostaria muito de ouvir você discursar sobre a teoria da relatividade restrita e geral de Einstein, a teoria dos números transfinitos cardinais e ordinais de Cantor, a teoria dos tipos de Russel e porque não foi adotada, a teoria das extensões auto adjuntas de operadores de von Neumann ou seu trabalho em arquitetura de computadores e o teorema de incompletude de Gödel e a que questões ele responde.

            Se você fosse simplesmente capaz de enunciar o paradoxo de Russel (não, Russel não o concebeu brincando em uma folha de papel no parque) e explicá-lo, eu já ficaria satisfeito. Ou então se explicasse a diferença entre relatividade restrita e geral. Quem sabe você poderia expor o conceito de campo e localidade em física e assim demonstrar como as ideias de Einstein foram irrelevantes. Seria divertido ver você tentar.

          4. Pronto. Dou-me por

            Pronto. Dou-me por satisfeito. Agora entendo que não estou só quando ao perceber a influência perniciosa do “filósofo”.

          5. Um típico matuto brasileiro tentando subestimar os outros

            É engraçado hehehe. O panaca acima, um típico matuto brasileiro, acha que assuntos que são de domínio público e que eu conheço há incontáveis anos, pelo menos desde a adolescência (entrei na universidade pela primeira vez aos 16 anos, quase 17, justamente para estudar engenharia), são coisas de “iniciados” hahahaha. Que idiota.

            Já debati esses assuntos severamente em várias oportunidades. Inclusive discuti com professores doutores, um do IMPA e outra da UNISINOS, sobre os efeitos do paradoxo de Russell na teoria dos conjuntos de Georg Cantor, negados por eles, que achavam que isso se restringia aos trabalhos sobre séries de Frege.

            O cara é um ignorante completo. Mal sabe grafar corretamente o nome de Bertrand Russell, que ele escreve “Russel”, com apenas um “l”. Diz, do alto de sua ignorância, que as contradições de Russell, conforme descreveu o próprio, não começaram a ser desenvolvidas quando estava passando um fim de semana numa das propriedades de sua família. Nossa, aí é segundo time. Qualquer pesquisa básica no Google é capaz de encontrar o trecho em que Russell explica como começou a desenvolver o seu famoso paradoxo. O matuto acima não sabe disso porque não conhece nada, é um iletrado.

            Isso quem disse foi o próprio Russell. Depois ele desenvolveu a ideia, que é amplamente conhecida, o do conjunto R, o conjunto de todos os conjuntos que não pertencem a si mesmo. O paradoxo surge com a pergunta se o conjunto R pertence a si mesmo, o que só pode acontecer se ele não pertencer a si mesmo ou, por outro lado, se ele não pertencer a si mesmo, ele pertence a si mesmo. Qualquer pessoa que um dia estudou matemática com alguma seriedade conhece o paradoxo de Russell. Mas os matutos acham que é coisa de iniciado. Francamente, aí é assinar atestado.

            Constrangedor ver que ele agora, depois de googladas pescadas (de “pesca”, a famosa “fila” brasileira, o que nas universidades inglesas é causa de desonra eterna) do meu post, porque é iletrado, já reconhece, sem qualquer vergonha na cara, desmentindo o que disse antes, que Neumann e Einstein foram contemporâneos hehehe. É que ele não sabe o que significa “contemporâneo”, mas acha que “sabe” matemática avançada rsrsrs.

            A frase abaixo devia ser emoldurada rsrs:

            “O fato de terem habitado princeton na mesma época não os faz contemporâneaos.” (sic)

            Piada pronta isso aê!

      3. E= MC foi escrita por
        E= MC2 foi escrita por Poincaré e “interpretada” por Einstein.

        A imprensa leiga divulga ainda hoje o conceito errôneo de que Einstein “descobriu” a fórmula.

        Essa informação é amplamente conhecida para aqueles que não aprendem ciência pelo O Globo.

        1. os dois

          http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/965/e-mc-a-primeira-equa-o-celebridade.html

          A equação E = mc² foi formulada em 1905 por Einstein (e, independentemente, pelo matemático francês Henri Poincaré, no mesmo ano), como um desdobramento de sua teoria da relatividade especial.

           

          http://pt.wikipedia.org/wiki/Equival%C3%AAncia_massa-energia

          Apesar de Einstein não ter sido o primeiro a propor a relação entre massa e energia, e várias fórmulas similares aparecerem antes da teoria de Einstein, ele foi o primeiro a propor que a equivalência da massa e energia é um princípio geral que é uma consequência das simetrias do espaço e tempo.

           

          Procurei, mas não encontrei, uma referencia ao fato que Einstein propôs a equivalência entre massa e energia, mas não fez a demosntração matemática disso, quem fez foi Poincaré, depois de Einstem ter publicado seu artigo.

    2. Rábula

       

      Além de rábula versado desde direito canônico até direito interplanetário e metafísico o homem é um espanto. Teremos que conseguir que lhe ponham em um assento (de preferência no que foi de Sir Isaac Newton) da academia francesa de ciências.

      Tal é seu conhecimento em física quântica que deixará os cientistas da área embasbacados com suas teorias “rabulaianas”. Teremos que emitir um alerta para que o pobre Hawking num gesto de amargura não acabe cometendo um tresloucado gesto – o suicídio!

      O mundo seria mais feliz se não existissem indivíduos desta estirpe!

      1. Ui, o gaúcho ficou nervoso rsrs

        Como péssimo leitor que é, ele achou que o que eu disse sobre Einstein é uma opinião só “minha” hahaha. Minha e, de resto, da comunidade científica de primeiro time.

        Se soubesse o mínimo acerca do assunto, saberia escrever algo além de ressentimento idiota. Como não sabe, sobra o comentário descartável acima.

        1. claro

          Minha e, de resto, da comunidade científica de primeiro time.

           

          ddeve ser por isso que ele foi execrado de todos os livros de ciência e história,  todo mundo odeia ele….. Afinal, todos os cientistas que falam bem dele são idiotas, não é mesmo?

          1. Falam bem da relatividade

            Que não é dele. Nunca foi. Mas até a relatividade hoje em dia sobrevive de modo tênue. Muitos físicos já levantaram hipóteses e criaram teorias que contradizem a relatividade.  Ela nada mais é do que uma página do conhecimento, sujeita a se mostrar falha. Isso não tardará a acontecer.

          2. Testar hipóteses? Só se for no “Ali Kamel Physics Institute”

            Porque, de resto, a ESO (Agência espacial europeia) discorda de você:

            http://www.eso.org/public/brazil/news/eso1319/

            Já a relatividade restrita é testada e aprovada milhares de vezes por dia, em aceleradores de partículas (para pesquisa e fabricação de isótopos) espalhados pelo mundo inteiro, inclusive o Brasil.

          3. Celebridade é uma coisa, ciência é outra

            Einstein é merecidamente celebrado pelas relatividades (geral e restrita), sim. E é igualmente celebrado por nos ensinar que as moléculas são reais e que, como calculado (mas nunca aceito) por Planck, a energia não é contínua e vem em pacotes. Se você tem problemas com a imprensa e a posteridade celebrarem Einstein “somente” pela relatividade, queixe-se a ambos. Ah, e se puder, leia o livro do Abraham Pais (“Sutil é o senhor”), tá?

          4. Tem falhas?

            E daí? 

            As leis de Newton não explicam tudo sobre gravidade,  servem para explicar a órbita dos planetas nas não se aplica ao universo em grande escala e não inclui o tempo nas equações. 

            Nunca vi alguém xingar Newton por sua teoria “falha”.

            Desde que surgiu a mecânica quântica se sabe que precisamos de outra teoria sobre gravidade. 

            Não precisam “levantar hipótese” nenhuma, não tem conspiração  aqui.

          5. A importância da teoria da relatividade de Einstein.

            A relatividade de Einstein não sobrevive de modo tênue. Na verdade, é a teoria mais bem estabelecida e verificada da física. Absolutamente toda a física tem a teoria da relatividade como alicerce. Se for encontrada alguma falha nesse alicerce (até hoje nunca foi encontrada nenhuma falha), toda a física e provavelmente todo o conhecimento científico (a começar pela química)  terão que ser reescritos.

            Portanto, eu gostaria muito de saber quais as evidências que você tem para afirmar que a teoria da relatividade não tardará a se mostrar falha, ou se você falou isso sem nenhuma evidência.

            PS. Ao se referir à teoria da relatividade, você precisa especificar se está falando da teoria da relatividade de Einstein ou da teoria da relatividade de Galileu. Do contrário, dará a impressão de que não passa de um diletante primário.

             

        2. Alagoano

          Não ponha palavras na minha boca seu boçal

          Tu é um cara pentelho que nem os pais aguentam e as mulheres fogem. Tem que ser alagoano (com perdão aos alagoanos de boa cepa – vocês não tem culpa do conterrâneo). Quanto a Einstein nem vou responder. Estude mais física quântica e mesmo a física elementar e depois venha fazer suas postagens geniais. Junte seus posts, coloque em um quadro e envie para o Massachusetts Institute of Technology. Ficarão agradecidos com sua modesta contribuição. Não é sempre que temos um gênio deste quilate. Um rábula-físico! 

          1. Gaúcho “tchê” bunda-lelê

            Leia meus comentários e vê se aprende alguma coisa, arigó dos pampas “cinquenta com trinta” (cof cof cof). Vai se ferrar num espeto de churrasco, que é o que vc deve fazer de melhor, gritando “tchê” entre uma espetada e outra…

          2. Espeto

            Me recomendas espeto de churrasco baseado em algum fetiche sexual que andas praticando? Guarde a experiência para ti. É chato expor a vida íntima para extranhos!

          3. Estranho é escrever “extranho” (sic)

            Não que gostar de falar “tchê” entre uma espetada e outra também não seja rsrs

    3. Uma palavrinha sobre o trabalho de Einstein.

      O problema fundamental que a teoria da relatividade restrita se propõe a responder, e que as revistinhas de divulgação científica não esclarecem, é o da transformação do campo eletromagnético quando ocorre uma mudança de referencial inercial. Ou seja, se o campo elétrico e o campo magnético têm um determinado valor no meu referencial, quanto valerão em outro referencial, ambos inerciais? Neste sentido, a teoria da relatividade restrita é o completamento da teoria do eletromagnetismo de Maxwell, de meados do século 19. Para se ter uma noção, o artigo original de Einstein se chamava “Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento”.

      O pioneiro desse trabalho foi Lorentz, que escreveu tais transformações em forma aproximada., cujo trabalho matemático foi aperfeiçoado por Poincaré. No entanto, nem Lorentz e nem Poincaré escreveram a forma exata das transformações de campo, isso por um motivo muito simples: não era a matemática que estava faltando, mas a interpretação física correta, em particular, o descarte da noção errônea de éter luminífero. Quem ofereceu tal interpretação foi EINSTEIN. Poicaré jamais compreendeu que não havia o tal éter. Lorentz leu o trabalho de Einstein e o compreendeu imediatamente, reconhecendo que a partir dali a física mudaria para sempre.

      Quem reduz o trabalho de Einstein a uma tecnicalidade matemática prova que não entendeu qual foi  a sua contribuição. Einstein não realizou, em seu artigo da teoria da relatividade restrita, nenhum cálculo matemático fundamental que já não fosse conhecido. O seu artigo simplesmente interpreta — pela primeira vez — o significado das transformações do campo eletromagnético e mostra que essas transformações exigiam uma reformulação completa da física newtoniana. Tal reformulação, incluindo as equações de movimento para as partículas foi escrita pela primeira vez por Einstein, e não por Poincaré.

      A ligação de Einstein com Hawking, que você tenta fazer sem muito conhecimento, se dá através da teoria da relatividade geral, e não da relatividade restrita. Essa teoria foi o fruto de um trabalho monumental que Einstein empreendeu por mais de uma década em intenso debate com outros físicos. Enquanto outros físicos tentavam modificar a teoria da gravidade newtoniana dentro do quadro da relatividade restrita, Einstein foi o UŃICO a perceber que isso era impossível, pois a existência de forças gravitacionais impedia a construção de referenciais inerciais. Em outras palavras, uma teoria relativistica da gravitação necessariamente deveria ser formulada em referenciais generalizados não inerciais. Para isso, ele teve que estudar teorias conhecidas como geometria riemanniana e paralelismo de Levi-Civita, que então se aplicavam a campos completamente distintos da gravitação. As chamadas equações de Einstein para o campo gravitacional são universalmente reconhecidas como uma contribuição COMPLETAMENTE ORIGINAL E ASSOMBROSA do intelecto de Einstein. Seus efeitos vêm sendo observados até hoje tanto na astrofísica quanto em aplicações da engenharia, como o GPS.

      A compreensão da existência de buracos negros remonta ao próprio Einstein e a Schwartschildt na época da primeira guerra. A contribuição de Hawking não é propriamente sobre a teoria dos buracos negros, mas sobre a teoria quântica de campos em regiões de campo gravitacional muito intenso, em particular buracos negros. Ele percebeu que o campo gravitacional intenso perturbava todos os outros campos quânticos, gerando radiação, de tal forma que um buraco negro não seria completamente negro. Seu trabalho é muito importante mas extremamente técnico. Seus livros de divulgação científica atuais não valem nada e provavelmente nem foram escritos por ele. Suas observações polêmicas sobre Deus e outras coisas são mero marketing para vender livros.

      Um verdadeiro cientista jamais usaria a frase “Deus provavelmente não existe”, como você quis escrever. Em primeiro lugar, porque probabilidade é um conceito que se aplica a um espaço amostral, mas o universo é único e portanto não é possível falar de espaço amostral estatisticamente significante quando se trata da existência de Deus.

      Para encerrar, as contribuições da  “besta quadrada” do Einstein não se resumem à teoria da relatividade. De fato, a própria existência de átomos era considerada no final do século 19 como uma comodidade para explicar certos fenômenos, e não como uma realidade física incontestável, apesar de todos os sucessos da mecânica estatística de Boltzman. A primeira prova considerada inconteste da existência de átomos foi fornecida por EINSTEIN na sua tese de doutorado sobre o movimento browniano, isto é, o movimento aleatório de grãos de polen em suspensão em álcool. Ele demonstrou que esse movimento aleatório é devido às flutuações de energia ciética das moléculas de álcool, fornecendo com essa observação uma das primeiras formas de cálcular o número de Avogadro, postulado mais de 100 anos antes mas sem valor conhecido. Com tal cálculo, Einstein não somente demonstrou a existência de átomos e moléculas, mas mediu a ordem de grandeza do seu peso.

      Como se não bastasse, Einstein é, juntamente com Planck, o fundador da teoria quântica. Planck já havia estabelecido a existência de fótos ou, como dizia na época, quanta de luz. EINSTEIN foi o primeiro a associar a frequência desses fótons à frequência da onda eletromagnética correspondente, sendo assim capaz de explicar porque o fenômeno fotoelétrico não ocorre para a luz com um comprimento de onde muito baixo (os fótons não têm energia suficiente). Por esse trabalho simples mas profundo ele recebeu o prêmio Nobel. De fato, Einsteim poderia ter recebido 4 prêmios Nobel; além desse a respeito do efeito fotoelétrico, mais um pela relatividade restrita, outro pela explicação do movimento browniano e mais outro pela relatividade geral. Não recebeu porque a teoria da relatividade custou muito a ser aceita pela comunidade científica e por causa do antissemitismo reinante no mundo naquela época e até hoje.

      Em suma, você não tem a menor idéia do que seja o trabalho de Poincaré, Einstein, e Hawking.

       

      1. Picaretas têm picaretas em alta conta

        Até aí, nenhuma novidade.

        Só irei comentar a distorção abaixo, pois o restante do comentário acima é a babada de ovo comum quando se fala em Einstein, enfim, lixo, senso comum, algo descartável:

        “Um verdadeiro cientista jamais usaria a frase “Deus provavelmente não existe”, como você quis escrever. Em primeiro lugar, porque probabilidade é um conceito que se aplica a um espaço amostral, mas o universo é único e portanto não é possível falar de espaço amostral estatisticamente significante quando se trata da existência de Deus.”

        Filhinho não cadastrado no blog, que tal se ater ao que está escrito de vez em quando? Faz bem ao debate e evita ser chamado de analfabeto funcional, você sabia disso?

        Eu disse que Hawking provavelmente estava certo quanto à inexistência de Deus. Não disse que Deus provavelmente não existe. São afirmações diferentes. A afirmação que eu fiz é válida, sem qualquer problema. Ele, enquanto um dos muitos cientistas que falam coisas parecidas, está provavelmente certo. A afirmação se dirige ao que Hawking disse enquanto cientista. Portanto, temos um universo amostral bem definido.

        Mesmo que se queira dizer que uma coisa implica a outra, dizer que Deus provavelmente não existe é uma afirmação absolutamente normal, sem precisar recorrer, falaciosamente e querendo mostrar inteligência sem ter, a afirmações nonsenses como “probabilidade é um conceito que se aplica a um espaço amostral, mas o universo é único e portanto não é possível falar de espaço amostral estatisticamente significante quando se trata da existência de Deus” hehehehe.

        Essa baboseira aí, que vincula, sem fundamento ou lógica, mínima que seja, a noção de um “espaço amostral único”, que não se disse o que significa, com não ser possível falar de espaço amostral estatisticamente significante quando se trata da existência de Deus, é pura enrolação, afirmação completamente sem sentido.

        Por essa baboseira aí, nada que dissesse respeito ao universo poderia ser mensurado em termos probabilísticos, pois, segundo o nosso enrolão de plantão, o universo é um “espaço amostral único”. Nossa, isso faz muito sentido rsrsrs.

        Falou e não disse nada de relevante. Só picaretagem para enganar trouxa.

        Não vou responder ao comentário, pois se trata de uma opinião motivada por questões subjetivas, um amor por Einstein que Freud explica. Deve ser a necessidade de ter um ídolo.

        1. Portanto você tem um universo

          Portanto você tem um universo amostral de uma única pessoa. Sabe tudo de estatística. Bravo.

          Um pouco de lógica: se Hawking provavelmente está certo ao dizer que Deus não existe, então Deus provavelmente não existe. Isso é uma implicação. Mas eu entendo a sua confusão, é preciso um pouco mais do que não ser analfabeto funcional para compreender elementos de lógica.

          Ser cadastrado no blog não faz com que você magicamente compreenda a teoria da relatividade para poder criticá-la. Desculpe decepcioná-lo.

           

          1. Respondendo ao usuário não cadastrado, que nada sabe de nada

            Para não perder a oportunidade de comentar a sandice que é escrever coisas como “As chamadas equações de Einstein para o campo gravitacional são universalmente reconhecidas como uma contribuição COMPLETAMENTE ORIGINAL E ASSOMBROSA do intelecto de Einstein”, escrita pelo perfil não cadastrado acima, um ignorante sobre o assunto e repetidor de clichês, inimigo da lógica e enrolão, cito afirmação de Jurgen Renn, um dos especialistas que estudam a vida e obra de Einstein:

            “I had personally come to the conclusion that Einstein plagiarized Hilbert[.] [The] conclusion is almost unavoidable, that Einstein must have copied from Hilbert.” [C. Suplee, ‘Researchers Definitively Rule Einstein Did Not Plagiarize Relativity Theory’, The Washington Post, (14 November 1997), p. A24.]

            Outras citações existentes no livro “Anticipations of Einstein in the General Theory of Relativity”, de Chistopher Jon Bjerknes:

            “In a sense, Einstein had ‘appropriated’ Hilbert’s contribution to the gravitational field equations as a march of his own ideas–or so it would seem from the reading of his 1916 Ann. d. Phys. paper on the foundations of general relativity.”–Prof. Jagdish Mehra

            * * *

            “[Hilbert] would soon [***] pinpoint flaws in Einstein’s rather pedestrian way of dealing with the mathematics of his gravitation theory.”–Dr. Tilman Sauer

            * * *

            “. . .Gerber, who has given the correct formula for the perihelion motion of Mercury before I did.”–Albert Einstein

            * * *

            “Remarkably, Einstein was not the first to discover the correct form of the law of warpage [***] Recognition for the first discovery must go to Hilbert.”–Prof. Kip Thorne

            * * *

            “No unprejudiced person can deny that, in the absence of direct and incontrovertible proofs establishing his innocence, Einstein must, in view of the circumstantial evidence previously presented, stand convicted before the world as a plagiarist.”–Prof. Arvid Reuterdahl

            * * *

            “Thus, with what is known as the special theory, if we consider as paramount factor not the detail work but the guiding thoughts by which this was inspired, then the father of this special relativity theory was undoubtedly Henri Poincare. [***] In the general theory of relativity the basic thought is that of Mach, viz. the replacement in dynamics of the law of gravitation by a law of motion. But in what Einstein built upon this basis the influence of Poincare is again manifest. [***] And in view of all these facts one does not know at which to be most astounded: the magnanimity of Poincare who was always over-anxious that there should be recognition of the labors of those who reaped where he himself had sown, the apathy of his friends after his death, or the peculiar attitude of Einstein and his coterie, exemplified by Born of Goettingen, who refers to Poincare as one of those who ‘collaborated’ with Einstein in the development of the relativity theory!”–Robert P. Richardson

            * * *

            “From these facts the conclusion seems inevitable that Einstein cannot be regarded as a scientist of real note. He is not an honest investigator.”–Prof. O. E. Westin

            Pfiuuuuuuuuuuuuuuuuuuu….Einstein não passa de um PICARETA!!

  38. Existe ????????????????????????????

    Então eu perguntei-me: Existe um poder sobrenatural — uma mente arbitrária — um Deus entronizado — uma vontade suprema que governa as marés e corrente do mundo — a quem se curvam todas as causas?

    Não nego. Não sei – mas não creio. Eu creio que o natural é supremo — que da corrente infinita nenhum elo pode ser perdido ou quebrado — que não existe poder sobrenatural que possa responder a preces — nenhum poder que a adoração possa persuadir ou mudar — nenhum poder que se importe com o homem.

    Acredito que com braços infinitos, a Natureza abraça tudo–que não existe interferência — nenhuma possibilidade de que por trás de cada evento estão as causas necessárias e incontáveis e que além de cada evento estarão e deverão estar os efeitos necessários e incontáveis.

    O homem deve proteger-se. Ele não pode depender do sobrenatural — de um pai imaginário nos céus. Ele deve proteger-se descobrindo os fatos na Natureza, desenvolvendo seu cérebro, para que ele possa superar os obstáculos e aproveitar as forças da Natureza.

    Existe um Deus?

    Eu não sei.

    O homem é imortal?

    Eu não sei.

    Uma coisa eu sei, é que, nem a esperança, nem o medo, crença, nem negação pode mudar o fato. É o que é, e será como deve ser.

    Aguardamos e temos esperança.

    Quando fiquei convencido de que o Universo é natural — que todos os espíritos e deuses são mitos, entrou em meu cérebro, em minha alma, em cada gota de meu sangue o senso, o sentimento, a alegria da liberdade. As paredes de minha prisão desabaram, a masmorra foi inundada de luz e todas as fechaduras e barras e algemas tornaram-se pó. Eu não era mais um servo ou escravo. Não havia para mim mestre em todo o mundo — nem mesmo no espaço infinito. Eu estava livre — livre para pensar, para expressar meus pensamentos — livre para viver meu próprio ideal — livre para viver por mim mesmo e aqueles que eu amava — livre para usar minhas próprias faculdades, todos os meus sentidos — livre para abrir as asas da imaginação — livre para investigar, para adivinhar e sonhar e ter esperança — livre para julgar e determinar por mim mesmo — livre para rejeitar todos os credos ignorantes e cruéis, todos os livros “inspirados” que os selvagens tinham produzido, e todas as bárbaras lendas do passado — livre de papas e sacerdotes — livre dos “chamados” e dos “excluídos” — livre de erros santificados e santas mentiras — livre do medo do sofrimento eterno — livre dos monstros alados da noite — livre de demônios, espíritos e deuses. Pela primeira vez eu estava livre. Não existiam lugares proibidos em todos as áreas do pensamento — nenhum ar, nenhum espaço onde a fantasia não pudesse abrir suas asas pintadas — nenhuma corrente em meus membros — nenhum chicote em minhas costas — nenhum fogo em minha carne — nenhuma careta ou ameaça do mestre — ninguém seguindo os passos de outros — nenhuma necessidade de inclinar, ou adular ou rastejar, ou proferir palavras mentirosas. Eu estava livre. Eu permaneci ereto e sem medo, alegre, enfrentei todos os mundos.

    E então meu coração foi invadido pela gratidão, pelo agradecimento e continuou apaixonado por todos os heróis, os pensadores que deram suas vidas pela liberdade da mão e do cérebro — pela liberdade de trabalho e de pensamento — por aqueles que caíram nos aterradores campos de guerra, por aqueles que morreram em masmorras acorrentados — por aqueles que subiram orgulhosamente as escadas dos patíbulos — por aqueles cujos ossos foram esmagados, cuja carne foi rompida e rasgada — por aqueles consumidos pelo fogo — por todos os sábios, os bons, os corajosos de todas as terras, cujos pensamentos e feitos deram liberdades aos filhos do homem. E então eu jurei segurar a tocha que eles tinham carregado, e mantê-la no alto, esta luz ainda deve conquistar a escuridão.

    Sejamos honestos conosco — honestos para com os fatos que conhecemos, e vamos, acima de tudo, preservar a veracidade de nossas almas.

    Se existirem deuses, não podemos ajudá-los, mas podemos ajudar nossos semelhantes. Não podemos amar o inconcebível, mas podemos amar a esposa, os filhos e os amigos.

    Podemos ser tão honestos quanto somos ignorantes. Se formos, ao nos ser perguntado o que existe além do horizonte do conhecido, devemos dizer que não sabemos. Podemos contar a verdade, e podemos desfrutar da bendita liberdade que os corajosos conseguiram. Podemos destruir os monstros da superstição, as serpentes cissiantes da ignorância e do medo. Podemos expulsar de nossas mentes as coisas assustadoras que rasgam e ferem com bico e presa. Podemos civilizar nossos semelhantes. Podemos encher nossas vidas com feitos generosos, com palavras amorosas, com arte e música, e todos os êxtases do amor. Podemos inundar nossos anos com a luz do sol — com o divino clima da gentileza, e podemos drenar a última gota da taça dourada da alegria.

    Fonte: Porque sou Agnostico – Site Bibliot3ca

    1. valeu, wendel…

      simplesmente maravilhoso tudo que senti desse teu comentário

      deveria sim ser a linha da vida de qualquer pessoa, única, própria ou de cada exemplar com a sua, como acontece na natureza……………………………………………………………..é assim o ambiente do qual surgimos

      sem interações e, por conseguinte, sem implicações outras, a não ser pela plena liberdade de cada exemplar

    2. O esforço

      Wendel…

      Após relutantemente transpor o “Existe ????????????????????????????” iniciei a leitura de seu comentário.

      Você se perguntou: é possível existir um poder sobrenatural, de mente arbitrária, que se sente num trono e governe o fluxo dos fluidos e das causas?

      Sua resposta pra você mesmo: não sei.

      Não me admira. Quem poderia saber?

      Provavelmente só um um poder sobrenatural, de mente arbitrária, que se sentasse num trono e governasse o fluxo dos fluidos e das causas.

      Primeiro porque não existe poder sobrenatural, posto que, toda manifestação é possível de ser explicada, senão pela ciência convencional ao menos pela ciência espírita.

      Segundo porque não existe arbitrariedade e os fatos se sucedem como têm que se suceder malgrado opiniões controversas.

      Terceiro porque o Deus num trono só pode ser fruto de cabeças colonizadas.

      Quarto porque as correntes fluídas obedecem a padrões naturais não arbitrários

      E quinto porque a causalidade é inerente ao livre arbítrio e antecede aos efeitos, estes sim, inexoráveis.

      Parei por ali, no “não creio”. Achei naturalíssimo você não crer. Se eu pensasse assim como você pensa, provavelmente, também não acreditaria.

  39. Uma pequena aula sobre a

    Uma pequena aula sobre a genese condicionada e estarão colocados de joelhos tanto o cientista pop quanto os comentaristas com suas conhecimentos limitados as religiões abraâmicas e monoteístas.

     

  40. A resposta (Fredric Brown, 1954)

    Acho que já postei aqui, mas vamos lá. Este é um miniconto que li pela primeira vez numa coletânea chamada “Máquinas que pensam”, organizada por Isaac Asimov em 1984 ou 1985. Capturou para sempre minha atenção (e imaginação). O resto da coletânea é também muito bom, talvez ainda existam exemplares por aí.

    ——————————–

    Dwar Ev soldou solenemente a junção final com ouro. A objetiva de uma dúzia de câmeras de televisão se concentrava nele, transmitindo a todo o universo doze enquadramentos diferentes do que estava fazendo.

    Endireitou o corpo e acenou com a cabeça para Dwar Reyn, indo depois ocupar a posição prevista, ao lado da chave que completaria o contato quando fosse ligada. E que acionaria, simultaneamente, todos os gigantescos computadores da totalidade dos planetas habitados do universo inteiro – noventa e seis bilhões de planetas – ao supercircuito que, por sua vez, ligaria todos eles a uma supercalculadora, máquina cibernética capaz de combinar o conhecimento integral de todas as galáxias.

    Dwar Reyn dirigiu algumas palavras aos trilhões de espectadores. Depois de um momento de silêncio, deu a ordem:

    – Agora, Dwar Ev.

    Dwar Ev ligou a chave. Ouviu-se um zumbido fortíssimo, o surto de energia proveniente de noventa e seis bilhões de planetas. As luzes se acenderam e apagaram por todo o painel de quilômetros de extensão.

    Dwar Ev recuou um passo e respirou fundo.

    – A honra de formular a primeira pergunta é sua, Dwar Reyn.

    – Obrigado – disse Dwar Reyn. – Será uma pergunta que nenhuma máquina cibernética foi capaz de responder até hoje.

    Virou-se para o computador.

    – Deus existe?

    A voz tonitruante respondeu sem hesitação, sem se ouvir o estalo de um único relé.

    – Sim, agora Deus existe.

    O rosto de Dwar Ev ficou tomado de súbito pavor. Saltou para desligar a chave de novo.

    Um raio fulminante, caído de um céu sem nuvens, o acertou em cheio e deixou a chave ligada para sempre.

  41. Como os fakes e usuários não cadastrados insistem em negar

    Colocarei aqui uma entrevista do físico César Lattes em que ele detona Einstein. Desculpem aí, mas entre Lattes e os baba-ovos falastrões provincianos brasileiros, eu fico com o primeiro:

    César Lattes: “Albert Einstein é uma farsa”

    .Artur Araujo

    Reportagem publicada no dia 5 de agosto de 1996 no jornal Diário do Povo (Campinas / São Paulo / Brasil)

    Ele é o maior físico brasileiro deste século. Por duas vezes, esteve a um passo de ganhar o Prêmio Nobel. Na primeira vez, em 1947, pela descoberta de uma partícula que integra o núcleo do átomo: o méson pi. Na segunda vez, em 1948, por haver produzido artificialmente o méson pi, a mesma partícula que descobriu em laboratório

    César Lattes, nascido Cesare em 1924 em Curitiba, filho de pais italianos, encarna um pouco aquele estilo de gênio polêmico e excêntrico.

    Além de seus méritos como cientista, Lattes tem em seu currículo o fato de ter sido um dos co-fundadores da Unicamp em 1962. Desde 63, Lattes vive em Campinas, próximo à universidade.

    E foi em sua casa que César Lattes recebeu a reportagem do Diário para a entrevista. Uma casa branca, ao estilo antigo, com vários quadros (inclusive três de Portinari), diversos discos de vinil (ele não gosta de cds), estatuetas de santos e, obviamente, livros (não só de ciências, mas também de arte, e uma grande Bíblia).

    O cientista dispõe de uma página dedicada a ele na Internet , produzida pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. A seguir, os principais trechos da entrevista.

    Professor, o que vem a ser exatamente o méson pi?
    César Lattes – O méson pi é uma particula integrante do núcleo do átomo. Ela é apontada como uma das principais responsáveis pela integridade do núcleo, impedindo-o de desintegrar-se.

    Há alguma aplicação tecnológica para essa descoberta atualmente?
    César Lattes – No momento, não, mas há a possibilidade de usar o méson pi no tratamento radioterápico contra o câncer. Existe um estudo neste sentido na Inglaterra. Os raios gama produzem um estrago muito grande não só no tumor como na região em volta. E o méson pi seria mais eficiente no combate à doença, porque concentra-se praticamente só no tumor. É uma tecnologia ainda em estudos. Há também a possibilidade da produção de raios-X de maior precisão, que poderia ser aplicado na análise de ligas metálicas.

    O senhor quase ganhou por duas vezes o Prêmio Nobel, não é mesmo?
    César Lattes – O inglês Cecil Frank Powell ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1950. Ele levou o prêmio pelo método de revelação fotográfica da partícula do meson pi. Era mais o velho de nós e era também inglês. Havia também o italiano Guiseppe Occhialini. Eu tinha 23 anos quando participei da descoberta, em 1947. Era muito novo. Ele era o professor residente em Bristol e nós pesquisadores associados. O prêmio acabou ficando para ele…

    Em 1950, o senhor tinha 26 anos, um ano a mais que Einstein quando ele recebeu o Nobel…
    César Lattes – Já imaginou que problema eu teria? Iria passar o resto da vida fazendo cartinhas de recomendação como o Einstein. Graças a ele, muitos maus cientistas conseguiram bons cargos em universidades.

    E a segunda vez?
    César Lattes – A segunda vez está relacionada à produção artificial de mésons. Isso foi no ano seguinte à descoberta do méson pi, em 1948. Essa pesquisa eu desenvolvi com o físico norte-americano Eugene Gardner. Na época, a comissão do Prêmio Nobel se interessou, e chegou a enviar uma carta para mim por meio da Universidade do Brasil, atual Universidade do Rio de Janeiro. Só que a burocracia interna fez com que a carta só fosse entregue a mim um ano depois. Neste período, meu parceiro de pesquisa morreu. E como não se dá prêmio póstumo, perdi a oportunidade.

    Professor Lattes, o físico inglês Stephen Hawking afirmou, em seu livro “Uma breve história do tempo” que os físicos têm gasto tempo demais na pesquisa da física de partículas. O senhor concorda com isso?
    César Lattes – Aquele livro é uma droga, uma porcaria. Ele não tem representatividade nenhuma na física. Sua fama é fruto só da imprensa. Ele é um mau caráter. O resumo da biografia do Newton que ele fez mostrou que ele morre de inveja do Newton. Hawking chamou o maior físico de todos os tempos de mau caráter, que gostava de dinheiro… é um pobre coitado.

    Mas ele é um físico muito conceituado…
    César Lattes – Ele pode ser conceituado na imprensa, mas não é conceituado no meio científico.

    O senhor é tido como um crítico de Einstein, não é mesmo?
    César Lattes – Einstein é uma fraude, uma besta! Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida de grandeza, uma falha elementar.

    E onde exatamente ele cometeu a falha a qual o senhor está falando?
    César Lattes – Quando ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Henri Poincaré, em 1905. A Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Ele não inventou a relatividade. Quem realizou os cálculos corretos para a relatividade foi Poincaré. A fama de Einstein é mais fruto do lobby dele na física do que de seus méritos como cientista. Ele plagiou a Teoria da Relatividade. Se você pegar o livro de história da física de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hawdrik Lawrence. Na primeira edição da Teoria da Relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, Ele confundiu medida com grandeza. Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem. Einstein sempre foi uma pessoa dúbia.

    Ele foi o pacifista que influenciou Roosevelt a fazer a bomba atômica. Além disso, ele não gostava de tomar banho… (Nota minha: hahahaha, mui “pacifista” e inimigo do banho hahahaha, que piada devia ser Einstein rsrs)

    Então o senhor considera a Teoria da Relatividade errada? Aquela famosa equação “E=MC²” está errada?
    César Lattes – A equação está certa. É do Henri Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está errada. E há vários indícios que comprovam esse ponto de vista

    Mas, professor, periodicamente lemos que mais uma teoria de Einstein foi comprovada…
    César Lattes – É coisa da galera dele, do lobby dele, que alimenta essa lenda. Ele não era tudo isso. Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.

    Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa sobre o efeito fotoelétrico em 1921?
    César Lattes – Foi uma teoria furada. A luz é principalmente onda. Ele disse que a luz viajava como partícula. Está errado, é somente na hora da emissão da luz que ela se apresenta como partícula. E essa constatação já tinha sido feita por Max Planck.

    O senhor chegou a conhecer os grandes físicos naquela época em que esteve na Europa e nos Estados Unidos?
    César Lattes – Conheci os irmãos Oppenheiner, o Robert e o Frank, que foram bons amigos meus. O Robert era mais um filósofo.

    Mas foi ele que comandou o projeto da bomba atômica.
    César Lattes – Sim. Ele coordenou a parte de Los Alamos, que produziu as primeiras bombas. Mas o Robert não era a favor da bomba. Ele se recusou a fazer a bomba de hidrogênio e foi colocado de lado por isso. Frank não era tão filósofo assim. Ele era mais pragmático. Ambos terminaram marginalizados por causa do macartismo, que perseguia esquerdistas nos EUA nos anos 50. Já o Enrico Fermi eu conheci superficialmente.

    Por que o senhor não se transferiu para o exterior?
    César Lattes – Não sou mercenário. Não me vendo, ainda mais para fazer guerra.

    Estive vendo que o senhor tem três quadros de Portinari, um até com dedicatória…
    César Lattes – Comprei uma gravura em aguaforte, que é um trabalho em série, em uma exposição. Quando ele ficou sabendo, veio correndo e me entregou uma segunda aguaforte com uma dedicatória (“Para o Lattes, glória do Brasil, e para Martha, com a auspiciosa admiração de Portinari”). O terceiro quadro, ele me deu tempos depois. Foi feito a lápis e reproduz uma cena da minha infância, que ele produziu de forma impressionante. Parecia até que ele tinha estado lá.

    O senhor considera satisfatório o nível da física praticada hoje em dia no Brasil?
    César Lattes – Não.

    Por que?
    César Lattes – Acho que hoje há muita química e pouca física nos centros de pesquisa do País. Atualmente, a moda na ciência é a física analisar as propriedades dos materiais. O que, para mim, está mais para a química do que para a nossa disciplina. Além disso, esse tipo de saber tem pouca aplicação no Brasil. Para quê indústria está se fazendo essa pesquisa? Para as indústrias dos países ricos.

    Para onde então deveria se dirigir os esforços de pesquisa?
    César Lattes – Para as fontes de energia alternativas e baratas. Haveria muito mais potencial de aplicação aqui desse tipo de conhecimento.

    Qual sua avaliação da qualidade atual de nossas universidades?
    César Lattes – Bem, a USP hoje em dia para mim está fossilizada. Deitou na fama e acomodou-se. Não há criatividade lá, como houve no passado. O caso da Unicamp não é muito diferente. Hoje em dia, valorizam-se mais os títulos e cargos do que a pesquisa pura nas universidades. Há papéis e computadores demais e reflexão e criatividade de menos. Outro problema, principalmente no caso da Unicamp, que conheço mais, é o inchaço do corpo burocrático, que consome a maior parte das verbas destinadas à universidade.

    Qual problema o senhor vê com os computadores?
    César Lattes – O computador trouxe uma certa preguiça intelectual para alguns cientistas. Pensa-se menos hoje em dia. Eu chegaria a dizer que alguns cientistas nem sequer pensam. Ficam dependentes do computador e deixam de lado a criatividade.

    E como o senhor vê atualmente o papel do governo na educação?
    César Lattes – Equivocado demais nas universidades federais, que estão com suas burocracias inchadas e nada preocupadas com a pesquisa primária, que é muito importante e fundamental.

    Há muito tempo, a física descarta a hipótese da existência de Deus. Atualmente, como está a relação entre a religião e a ciência?
    César Lattes – Acho que você está enganado. O maior de todos os físicos, Isaac Newton, pesquisou a Matemática e a ótica, mas também a alquimia e dedicou-se à pesquisa do Apocalipse de São João. O matemático que estabeleceu as bases da mecânica quântica acreditava em Deus.

    Estive notando, o senhor fuma muito, e ainda por cima cigarro sem filtro…
    César Lattes – Nem tanto assim. Fumo os sem filtro porque os de filtro fazem mal à saúde e, com os sem filtro, termino fumando só a metade do cigarro. Eu acabo por fumar um maço e pouco, no máximo dois. Além disso, o fumo e o café são estimulantes intelectuais.

    Mas o fumo não faz mal à saúde?
    César Lattes – Há muita estatística. Eu costumo dizer que, quando há muita estatística, é porque Deus ainda não se decidiu.

    Estava notando a sua coleção de discos. O senhor não tem cd?
    César Lattes – A gravação em cd é uma porcaria. Não registra direito graves e agudos. Então, procuro em sebos e compro um monte de discos de vinil de Vivaldi e Beethoven por R$ 1 e R$ 2.

    Pequeno Perfil
    Música – Erudita (Beethoven, Bach e Vivaldi) e Popular (Roberto Carlos)
    Livro – A Bíblia (“principalmente o Velho Testamento”)
    Cidade preferida – Rio de Janeiro
    Prato favorito – Espaguete

    [http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/C6.HTM]
    [http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/cesarlattes.html]
    Cristaldo comentando: [http://cristaldo.blogspot.com/2009/05/einstein-na-berlinda-em-2005-quando.html]

    Osório Barbosa, um procurador federal, jogando mais lenha na fogueira e trazendo novos pontos de vista: [http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=286OFC003]

     

    1. não sei se é esse o motivo de sua implicância, mas…

      Para os NAZIS de plantão que odeiam Einsteim por ser judeu: a “outra opção” tembém era.

       

      “Sou filho de imigrantes italianos do Piemonte. Meu pai era de Turim e minha mãe de Alessandria. O pai dela era alfaiate militar, “tesoura de ouro” do exército italiano, descendente do marquês Maroni, da Espanha, matador de touros. Já o meu pai era filho de casamento misto de judeu com católica e livre-pensador. Lates era o nome de um riozinho que separa a Espanha da França. Quando a rainha Isabel deu seis meses para os judeus sefaradim saírem da Espanha e de Portugal, muitos deles atravessaram o riozinho e mudaram o nome para Lattes, acrescentando um ‘t’. Portanto, Lattes é nome judeu.”

       

      http://www.canalciencia.ibict.br/notaveis/livros/cesar_lattes_6.html

       

       

      1. Hehehehe, eu agora sou “nazista” hahaha

        Já começou a apelação rsrs. Eu cito exatamente Lattes a corroborar as críticas que muitos outros autores fazem ao plagiador Einstein. Obviamente, o fato dele, Einstein, ser judeu não quer dizer nada para mim.

        Não sei se Lattes era judeu nem estou interessado nisso, pois, repito, não significa nada para mim.

        PS: o texto citado acima é até falso quanto à conclusão: judeus terem eventualmente assumido o sobrenome Lattes não faz deste sobrenome um autenticamente judaico. Simples questão de interpretação básica do texto.

  42. Building a case

    Seguindo com o desmonte da farsa e das “certezas” dos baba-ovos de sempre, cito trechos do artigo de Osório Barbosa, procurador federal que esbarrou no tema e resolveu se inteirar sobre o assunto:

    Trechos do artigo de Osório Barbosa, cujo link está no comentário meu abaixo [http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=286OFC003]:

    __________

    Por necessidade de serviço (estou escrevendo um romance sobre a história do Direito, onde, para melhor contá-la, senti necessidade de que o personagem viajasse no tempo), como já tinha ouvido falar e lido de relance sobre tal possibilidade, resolvi pesquisar na internet sobre o assunto, mais especificamente sobre a Teoria da Relatividade.

    Para minha surpresa, deparei-me com a entrevista de César Lattes, intitulada: “Albert Einstein é uma farsa”.

    Mas quem é César Lattes?

    Fiquei sabendo que é um físico brasileiro que esteve prestes a ganhar, por duas vezes, o Prêmio Nobel de Física, por ter descoberto o méson pi, que é uma partícula integrante do núcleo do átomo. Ela é apontada como uma das principais responsáveis pela integridade do núcleo, impedindo-o de desintegrar-se. Se o núcleo do átomo fosse formado apenas pelas partículas negativa e positiva, ele se desintegrava, me explicou mais tarde o professor da Unicamp.

    Depois de ler a entrevista de Lattes, fui ler um livro de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, cujo título é Explicando a Teoria da Relatividade (Ediouro, 1997). Nele está dito:

    “A medida do desvio da luz das estrelas ao passar próximo ao Sol.

    O primeiro valor do desvio da luz, previsto por Einstein, em 1911, era de 0,875 segundo de arco. (p. 14) Neste intervalo, Einstein, ao rever sua teoria, duplicou a previsão: a deflexão deveria ser de 1,75 segundo de arco, e não de 0.875. A razão desta alteração deve-se ao fato de não ter sido considerada a curvatura de espaço no cálculo anterior, o que só foi possível com a conclusão da teoria da relatividade geral, em 1915.

    Analisando a origem das idéias de Einstein, Feuer faz um paralelo com o matemático francês H. Poincaré (1854-1912), que tinha tudo para ser o criador da teoria da relatividade, como se pode deduzir da leitura de seus livros. Todavia, do ponto de vista pessoal, possuía o condicionamento do francês sempre prudente, comprometido com o establishment e os colegiados de professores. A grande diferença entre Poincaré e Einstein seria, segundo Feuer, o não-comprometimento, que o colocava numa posição de observador privilegiado. (p. 22).”

    O parágrafo acima consta de uma nota de rodapé!

    Resolvi, por intermédio de um conhecido (que tem laços com a Unicamp), tentar localizar o professor Lattes, a fim de ouvir dele se confirmava a entrevista e que me explicasse as razões de sua afirmação a respeito do renomado Einstein.

    Meu conhecido me passou o telefone do professor Lattes. Ele me atendeu gentilmente e marcamos uma entrevista. Fui até sua casa em Campinas. Lá, ele não só confirmou a entrevista, como acrescentou outros pontos que não vêm ao caso. Perguntei ao professor Lattes de onde ele tirava tanta convicção para fazer aquelas afirmativas sobre Einstein (uma vez que um colega de trabalho me disse que poderia ser inveja, ou o dizer por dizer, sem provas. É claro que não disse isso ao físico).

    Ele, então, me repassou duas fontes de suas afirmações:

    1ª) Cópia de uma ata de 1906 onde Poincaré expôs a teoria, num congresso de cientistas, mais precisamente, Sur la dynamique de l’électron, publicado pelo Circolo Matematico di Palermo, t. 21, p. 129-176, em 1906. Se a publicação é de 1906, segundo Lattes, o trabalho de Poincaré é do ano anterior, portanto, de 1905.

    Como Einstein apresentou seu trabalho em 1911, ou seja, seis anos após o de Poincaré (fato que é confirmado por Ronaldo Rogério), passei a observar as afirmações de Lattes.

    2ª) Cópia do livro História das teorias do éter e da eletricidade, de Sir Edmundo Whittakker R.R.S. (Humanities Press, capítulo I, 1973, Nova York) o qual chega à mesma conclusão de Ronaldo Rogério. Este autor cita, abertamente, Lorentz e Poincaré, como os precursores. Poincaré, por exemplo, em 1900, já apresentava a famosa fórmula: E=mc2.

    Diz, especificamente, Whittakker:

    “Como foi visto, J. J. Thomson em 1881 chegou ao resultado que um condutor esférico carregado movendo-se em linha reta comporta-se como se tivesse uma quantidade de massa adicional (4/3 c2) vezes a energia de seu campo eletrostático. Em 1900 Poincaré, referindo-se ao fato que no éter livre o momento eletromagnético é (1/c2) vezes o fluxo Poynting de energia, sugeriu que energia eletromagnética pudesse possuir densidade de massa igual a (1/c2) vezes a densidade da energia: o que quer dizer, E= mc2 onde E é energia e m é massa: e ele apontou que se isto fosse assim, então um oscilador Hertz, o qual envia energia eletromagnética preponderantemente em uma direção, deveria recuar como os revólveres fazem quando são disparados. Em 1904 F. Hasenörl (1874-1915) considerou uma caixa oca com paredes perfeitamente reflexivas preenchida com radiação, e descobriu que quando estava em movimento, há uma adição aparente à sua massa, com valor (8/3c2) vezes a energia possuída pela radiação quando a caixa está em repouso: no ano seguinte ele corrigiu isto para (4/3c2) vezes a energia possuída pela radiação quando a caixa está em repouso; quer dizer, ele concordou com a equação E = 3/4mc2 de J. J. Thomson ao invés de com a fórmula E= mc2 de Poincaré. Em 1905 A. Einstein afirmou que quando um corpo está perdendo energia em forma de radiação sua massa é diminuída aproximadamente (isto é, desprezando quantidades da quarta ordem) por (1/c2) vezes a quantidade de energia perdida. Ele apontou que não é essencial que a energia perdida pelo corpo deveria consistir em radiação, e sugeriu a conclusão geral, em concordância com Poincaré, que a massa de um corpo é uma medida do seu conteúdo de energia: se a energia muda por E ergs, a massa muda no mesmo sentido por (E/c2)gramas. No ano seguinte ele alegou que esta lei é a condição necessária e suficiente e que a lei da conservação do movimento do centro de gravidade deveria ser válida para sistemas nos quais processos eletromagnéticos bem como mecânicos estejam ocorrendo.

    Em 1908 G. N. Lewis provou, por meio da teoria da pressão radiativa, que um corpo que absorve energia radiante aumenta sua massa de acordo com a equação

    dE = c2dm

    e afirmou que a massa de um corpo é uma medida direta de sua energia total, de acordo com a equação

    E = mc2.

    Como vimos, Poincaré havia sugerido esta equação mas não havia praticamente dado prova, enquanto Einstein, que também a sugerira, havia feito prova (a qual, no entanto, foi divulgada somente como aproximada) para um caso particular: Lewis encarou-a como uma equação exata, mas sua prova não era de caráter geral. Lewis, no entanto, apontou que se este princípio é aceito, então na equação de Planck em 1906.”

    (…)

     

      1. Vai lendo, repara lá, é um caso, ainda dá tempo de saltar fora

        Ainda existe tempo para você aprender um pouquinho sobre o assunto. Vai lendo meus comentários hehe. O texto do procurador faz apenas referência ao que dizia Lattes e tantos outros sobre o falsário e picareta Einstein.

        1. A sua maior ignorância é a

          A sua maior ignorância é a ignorância da sua ignorância, e nesse assunto ela é grande. Digo isso sem nenhuma ofensa. Você selecionou os esquisitões amadores e profissionais da física e da matemática e convenceu a si mesmo que eles são o “standard”.

          Eu li os artigos matemáticos anti-relativistas do prof. Waldyr Rodrigues, que surgiram quando G. Nimtz fez suas experiências de transmissão superluminal por tunelamento quântico, quando você ainda espremia as primeiras espinhas da adolescência. A teoria da relatividade sofreu esse tipo de questionamento experimental muitas vezes, inclusive recentemente no LHC, quando se pensou haver detectado neutrinos com velocidade superluminal. Em todas essas experiências foi demonstrada a ocorrência de falhas ténicas ou erros de interpretação.

          Nesse sentido, a relatividade restrita é a teoria mais bem testada da física. Ela é consenso absoluto entre os físicos importantes, excetuando-se os esquisitões que você gosta de citar. Qualquer um que demostrar que a teoria da relatividade está errada ganhará o prêmio Nobel, não tenha dúvida disso.

          PS. Você pode me chamar de fake e não cadastrado pra me provocar, mas nunca vai saber nada de mim. Meça a minha competência pelo que eu escrevo e não pelos meus títulos, que eu não vou exibir.

           

          1. Físico medíocre comprometendo a imagem dos físicos brasileiros

            É este o caso do sujeito acima. Ele sequer é capaz de se ater ao que eu realmente estou dizendo e constrói um patético boneco de palha. Qualquer pessoa que leia o que eu escrevi aqui será capaz de entender, sem precisar ser especialista em física ou algo que o valha, que meu ponto é que Einstein não pode levar o mérito pela relatividade. Em nenhum momento eu questionei a validade da teoria da relatividade enquanto grande avanço do conhecimento, especialmente no campo da física. O máximo que eu disse aqui foi que ela pode vir a ser mostrada falha em algumas de suas predições. E já existem aqueles que trabalham para isso.

            O que eu verdadeiramente disse aqui foi que Einstein era um plagiador, um cientista desonesto, fraudador, ladrão das ideias dos outros. Nada disso implica uma crítica às ideias que ele sustentou como se fossem exclusivamente dele.

            Só quem entendeu assim foi o sujeito acima, que se diz pesquisador, mas é primário em interpretar textos e argumenta de forma falaciosa, constrangendo a comunidade dos físicos brasileiros. Se isso é o que a física brasileira tem a mostrar de melhor, logo entendemos por que ela é uma piada se comparada com a de outros países onde se faz pesquisa de ponta, como Inglaterra, EUA, Alemanha, França etc.

          2. Dessa você não vai escapar.

            Dessa você não vai escapar. Você disse que a teoria da relatividade sobrevive de modo tênue, ignorando a montanha de dados que a comprovam. Você disse que concorda com Lattes e colou um artigo em que ele diz que a teoria da relatividade está errada. 

            Quanto ao fato de que você acha o Einstein fraudador, desonesto, feio, bobo e sujo, você jamais apresentou argumentos. Ficou só no xingamento e no argumento de autoridade.

  43. Professor Waldyr Rodrigues da Unicamp é contactado

    O assunto foi discutido também no fórum conhecido por Clube Cético, num post originalmente aberto em abril de 2008 sobre o tema: [http://clubecetico.org/forum/index.php?action=printpage;topic=15792.0].  Em determinada altura do debate, em que sempre se procura lançar a “defesa” do antissemitismo para salvar o plagiador e fraudador Einstein, o pacifista que incentivou a criação da bomba atômica para os americanos, o nome do professor Waldyr Rodrigues, da Unicamp, cujo currículo pode ser lido aqui: [http://www.ime.unicamp.br/~walrod/vitae.htm], foi citado.

    Um dos partícipantes do tópico enviou email pra ele, dizendo o seguinte:

    “Caro professor Waldyr Rodrigues,

    Em recente discussão sobre Teoria da Relatividade num fórum de Ceticismo, o seu nome foi citado. Ao senhor foi atribuída a defesa da idéia que Einstein plagiou a Teoria da Relatividade de trabalho anterior de Poincaré.

    Isso esquentou bastante o debate; não pelos físicos e estudantes de física presentes terem defendido o prestígio de Einstein, mas por algumas objeções terem sido levantadas quanto às diferenças entre os trabalhos de Poincaré e Einstein.

    Gostaria, então, de convidá-lo a ler e talvez a participar do debate no Fórum do Clube Cético nos seguintes links:

    http://www.clubecetico.org/forum (o endereço do fórum).

    http://clubecetico.org/forum/index.php/topic,15792.msg321370.html#msg321370 (a discussão mencionada acima, do ponto em que as divergências maiores começaram. Seu nome é citado logo após).

    Peço desculpas em adiantado pela carta não solicitada e pelo convite gratuito. Reitero que gostaríamos imensamente de contar com sua presença neste debate.”

    Resposta do físico Waldyr Rodrigues:

    “Caro Daniel,

    Obrigado por sua mensagem. Apesar de estar muito ocupado agora e durante todo o próximo mês, visto que estou finalizando alguns artigos (que já deveriam estar prontos) e organizando na UNICAMP a VIII International Conference on Clifford Algebras and their Applications[1], não resisti a tentação de ler os artigos sobre o “possível plágio de Einstein” no site do seu fórum (http://www.clubecetico.org.) e resulta que tenho alguns esclarecimentos pertinentes a fazer. Antecipadamente peço desculpas a você e a qualquer outro membro do fórum que não se sinta confortável com minhas ponderações.

    a) Primeiramente, devo dizer que infelizmente (ao que tudo indica, salvo melhor juízo) os autores de todos os artigos publicados no seu fórum (e que tive a oportunidade de ler) simplesmente não se encontram preparados para discutir o assunto em debate, quer do ponto de vista de conhecimento dos fatos históricos quer do ponto de vista dos fatos científicos [NOTA MINHA: a mesmíssima coisa pode ser dita aqui dos defensores de Einstein que caíram de paraquedas neste post do blog, falando sem saber de nada]. Para que um cidadão possa discutir se Einstein plagiou ou não Poincaré (e também se plagiou ou não Hilbert[2]) é necessário que dito cidadão tenha lido (e obviamente compreendido) no mínimo o conteúdo dos livros e artigos citados abaixo. A simples leitura da biografia de Einstein de A. Peres[3] “Sutil é o Senhor” não habilita ninguém a esta tarefa [NOTA MINHA: O perfil cadastrado neste blog, chamado “Zarastro”, citou exatamente esse livro num dos comentários e achou que estivesse fazendo grande coisa rsrsrs].

    Entre os artigos sobre a gênese da teoria da relatividade especial que necessariamente precisam ser lidos encontram-se os de Poincaré [20,21]. Estes dois artigos encontram-se traduzidos (e comentados) para o Inglês por Logunov[4] e podem ser encontrados na Internet [14]. Estes artigos devem ser comparados com o artigo de Einstein [6].[5] Se o leitor se dignar a realizar este exercício[6] (ao invés de simplesmente confiar nos biógrafos de Einstein) realizará imediatamente, que de duas uma: ou Einstein ao escrever seu famoso artigo conhecia todos os trabalhos de Poincaré ou ele podia ler a mente do matemático francês.

    A primeira hipótese é mais provável de acordo com a farta documentação exibida no livro de Leveugle [13]. Neste livro e também em [12] se aprende que no ano de 1905 Einstein escreveu 21 resenhas para o suplemento Beiblätter zu den Annalen der Physik (entre eles artigos publicados nos Comptes Rendus de L’Académie de Sciences) e teve com quase absoluta certeza oportunidade de ler a nota [22] de Poincaré apresentada à Academia de Ciências da França em 05 de Junho de 1905 e impressa em 08 de Junho de 1905 e enviada aos assinantes da revista em 09 de Junho do mesmo ano[7] (!) .

    È bem verdade que Einstein ao tomar conhecimento da nota de Poincaré trabalhou arduamente para escrever sua versão da teoria, e o fato de não ter citado Poincaré é de fato imperdoável, razão pela qual Whittaker[8] deu o título “The Relativity Theory of Poincaré and Lorentz” ao capítulo 2 do volume II de seu memorável livro [26] . Em particular, contrariamente ao que Einstein afirmou em diversas oportunidades, ele e seus amigos da Academia Olímpia leram “La Science e l’Hipothése” [22][9] de Poincaré onde muitas idéias que depois apareceram nos artigos [23,24] de Poincaré (entre outros). Esta afirmação encontrá-se no livro de M. Solovine, um dos amigos de Einstein e membro da Academia Olímpia.

    b) Alguns dos membros do fórum pensam que as versões de Poincaré e de Eisntein da teoria da Relatividade são distintas. Um dos membros chegou a afirmar que na versão de Poincaré os efeitos relativísticos seriam dinâmicos enquanto que na teoria de Einstein eles seriam cinemáticos. Esta afirmação errônea é infelizmente típica tanto por parte daqueles que só teve um breve encontro com livros textos elementares com até por parte de muitos físicos que dominam (ou pensam dominar) conceitos sofisticados usados em versões matematicamente mais elaboradas da teoria da relatividade. A estes, aconselho que leiam artigos de Einstein posteriores a [7], como por exemplo [10] e estudem, também as referencias [25,26].

    c) A um dos membros do fórum, que sem me conhecer e saber exatamente o que penso sobre a polemica, diz que prefere ficar com A. Peres, recomendo fortemente que reveja o significado do seu ceticismo. Quem desejar conhecer-me um pouco melhor e consultar meus trabalhos está convidado a consultar minha homepage em http://www.ime.unicamp.br/~walrod

    d) Para aqueles que pensam que a teoria da relatividade aboliu o conceito de éter sugiro que leiam o artigo [9] de Einstein.

    e) Finalmente, afirmo que o Prof. Cesar Lattes não estava senil ao dar a entrevista mencionada no fórum. Contudo é fato que a edição da entrevista está ruim e contém alguns enganos lamentáveis. Lattes foi meu professor na USP, também fomos colegas no Instituto de Física da UNICAMP[10], e mais importante Lattes foi meu amigo e meu vizinho por mais de vinte e cinco anos. Discutíamos sempre sobre os mais variados assuntos sobre os quais na maioria das vezes discordávamos profundamente, mas aqui não é o lugar para entrar neste assunto. Nas vésperas de sua morte eu o visitei e ele tinha talvez lucidez maior do que quando o conheci em 1967.

    Um abraço,

    Waldyr

    1 – M. Allais, Albert Einstein, Un Extraordinarie Paradoxe, Editions Clément Juglar, Paris, 2005.

    2 – C. Jon Bjerknes, Albert Einstein, The Incorrigible Plagiarist, XTX Inc., Downers Grove, USA, 2002, http://home.comcast.net/~xtxinc/MainPage.htm

    3 – C. Jon Bjerknes, Anticipations of Einstein in General Theory of Relativity, XTX Inc., Downers Grove, USA, 2003, http://home.comcast.net/~xtxinc/MainPage.htm

     
    4 – N. N. Bogolubov, A. A. Logunov and I. T. Todorov, Introduction to Axiomatic Quantum Field Theory, W. A. Benjamin, Inc., Reading MA., 1975.

    5 – M. Born, Einstein’s Theory of Relativity, (revised edition), Dover Publ., Inc., New York, 1962.

    6 – L. Corry, J. Renn, and J. Stachel, ‘Belated Decision in the Hilbert-Einstein Priority Dispute, Science 278, 1270-1273 (1997)

    7 – A. Einstein, Zur Electrodynamik bewegter Köper, Ann. der Physik 17, 891-921 (1905)

    8 – A. Einstein, H. A. Lorentz, H. Weyl, H. Minkowski, The Principle of Relativity, Dover Publ. Inc. , New York, 1952.

    9- A. Einstein, Ether and the Theory of Relativity (translation of a lecture delivered by Einstein at the Univ. Leyden, 1920), http://www.mountainman.com.au/aether_0.html
     

    10 – A. Einstein, , Autobiographical Notes (page 59), in P. A. Schilpp (ed.) Albert Einstein: Philosopher-Scientist, Oen Court, La Salle, Illinois, 1970
     

    11 – J. Fric, Henri Poincaré: A Decisive Contribution to Special Relativity. The Short Story, http://www.everythingimportant.org/relativity/Poincare.htm

    12 – E. Giannetto, The Rise of Special Relativity: Henri Poincaré Works Before Einstein, Atti del XVIII Congresso di Storia della Fisica e dell’Astronomia, Hadronic J. Suppl. 10, 365-433 (1995) http://www.brera.unimi.it/sisfa/atti/1998/Giannetto.pdf
     

    13 – R. Hazellet and D. Turner (eds.), The Einstein Myth and the Ives Papers, The Devin-Adair Company, Publ., Old Greenwich, Connecticut, 1979.
     

    14 – J. Hladik, Comment le Jeune et Ambitieux Einstein s’est Approprié la Relativité Resterinte de Poincaré, Ellipses Édition Marketing S.A., Paris, 2004.
     

    15 – J. Leveugle, La Relativité, Poincaré et Einstein, Planck, Hilbert. Histoire Véridique de la Théorie de la Relativité, L. Harmattan, Paris, 2004.
     

    16 – A. A. Logunov, Henri Poincaré and Relativity Theory (book 253 pages), arXiv:physics/0408077v4
    17 – A. A. Logunov, On the Article by Henri Poincaré “On the Dynamics of the Electron”, H. Journal 19, 109-183 (1996). http://www.annales.org/archives/x/marchal2.doc
     

    18 – A. A. Logunov, The Theory of Gravity (book 256 pages) arXiv:gr-qc/0210005
     

    19 – A. A. Logunov, M. A. Mestvirishvilli, V. A. Petrov, How Where the Hilbert- Einstein Equations Discovered?, arXiv:physics/0405075
     

    20 – C. Marchal, Henri Poincaré: A Decisve Contribution to Relativity, http://annales.org/archives/x/Relativity.doc

    21 – A. I. Miller, Albert Einstein’s Special Theory of Relativity, Addison Wesley Publ. Co., Inc. Reading MA, 1981.
     

    22 – H. Poincaré, Science and Hypothesis, Dover Publ., New York, 1952 (originally published in French with title: La Science et l’ Hypothèse, Flamarion, Paris, 1902).
     

    23 – H. Poincaré, Sur la Dynamique del’Electron, Comptes Rendus de L’Académie de Sciences 140, 1504-1508 (1905)
     

    24 – H. Poincaré, Sur la Dynamique del’Electron, Rediconti del Circolo Matematico di Palermo 21, 129-175 (1906).
     

    25 – H. Reichenbach, The Philosophy of Space&Time, Dover Publ., New York (1958).
     

    26 – W. A. Rodrigues Jr. and M. A. F. Rosa, The Meaning of Time in the Theory of Relativity and “Einstein’s Latter View of the Twin Paradox”, Found. Phys. 19, 705-724 (1989).
     

    27 – W. A. Rodrigues Jr. and E. Capelas de Oliveira, The Many Faces of Maxwell, Dirac and Einstein Equations. A Clifford Bundle Approach. Lecture Notes in Physics 722, Springer, Heidelberg, 2007.

    28 – M. Solovine, Albert Einstein. Lettres à Maurice Solovine, Gauthier-Villar, Paris, 1956.
     

    29 – E. T. Whittaker, A History of the Theories of Aether and Electricity, vols. I and II, Humanities Press, New York, 1973 (first published in 1953)
    30 – E. T. Whittaker and G. N. Watson, A Course of Modern Analysis (fourth edition), Cambridge University Press, Cambridge, 1927 ( first edition published in 1902)
    31 – F. Winterberg, On “Belated Decision in the Hilbert-Einstein Priority Dispute”, published by L. Corry, J. Renn, and J. Stachel, Z. Naturforschung 59a, 715-719 (2003).

    [1] ICCA8. Veja: http://www.ime.unicamp.br/~icca8/

    [2] Consulte alguns dos artigos e livros da lista de referencias abaixo.

    [3] Concordo com Hadlik (ver ref. [12], página 94) que A. Peres é um autor extremamente parcial (e possivelmente desonesto).

    [4] A. A. Logunov é um dos mais respeitados físicos teóricos russos, tendo sido reitor a Univ. de Moscou e presidente da Academia de Ciências da (ex)União Soviética. Também é um dos autores de um livro clássico sobre teoria quântica de campos [4]

    [5] Traduções do artigo de Einstein para o Inglês encontram-se em [7] e [19]. A tradução de Miller [19] é muito melhor.

    [6] O exercício requer conhecimento de Matemática compatível com aquele de um bom aluno da área de exatas da UNICAMP após o termino do segundo semestre letivo.

    [7] Observo ainda que naquela época uma correspondência enviada de Paris até qualquer uma das principais cidades alemães ou suíças demorava no máximo dois dias (!).

    [8] Sir Edmund Whittaker foi um brilhante matemático inglês, um dos autores de um livro [27] que foi usado por gerações de pretendentes a se tornarem físicos teóricos.

    [9] Este livro também faz parte da leitura obrigatória. Existe, se não me falha a memória uma tradução em Português da editora da Univ. de Brasília.

    [10] Antes de transferir-me para o Instituto de Matemática.”

    1. Noto que a única crítica que

      Noto que a única crítica que Waldyr Rodrigues faz a Einstein é a falta de citação a Poincaré em seu artigo de 1905. Ele não diz em nenhum momento que Einstein não deu grandes contribuições à teoria nem o chama de desonesto. Novamente, é sua opção acreditar nele e não em A. Pais, que escreveu o livro definitivo sobre o trabalho de Einstein Observação para o meu interlocutor belicoso: Waldyr Rodrigues não desmerece esse livro, apenas diz que ele não é suficiente para compreender aquestão em sua plenitude, citando bibliografia complementar. Ocorre que essa bibliografia está citada no livro “Sutil é o senhor”. Zarastro estava certíssimo em citar esse livro e faria muito bem a você lê-lo.

      Para você, destaco a seguinte passagem:

      “Para que um cidadão possa discutir se Einstein plagiou ou não Poincaré (e também se plagiou ou não Hilbert[2]) é necessário que dito cidadão tenha lido (e obviamente compreendido) no mínimo o conteúdo dos livros e artigos citados abaixo”,

      aos quais acrescento “Sutil é o senhor”. Pergunto, você já leu a bibliografia recomendada pelo professor Rodrigues ou está se escorando apenas na autoridade do professor para dizer que Einstein plagiou tudo?

       

  44. Final

     

    E para dar um fechamento a este post,mesmo que ninguém o leia, vou citar Robert Browning:

     

    “O limite do homem deve exceder a sua compreensão. Ou, para que existe o céu…?”

     

    Ele não excedeu.

  45. Como demonstrado pelos meus comentários

    Os falastrões que compareceram a este post não sabem de PORRA NENHUMA quando o assunto é o plágio de Einstein sobre as ideias de Poincaré, Hilbert e outros. O cara era fraude pura, roubava na maior cara de pau as ideias e trabalhos dos outros.Todos os cientistas contemporâneos de Einstein e que faziam ciência de primeiro time sabiam disso. Era do conhecimento geral de todos. É algo standard na física. Ninguém que conhece o assunto razoavelmente bem atribui a Einstein a importância que os seus apoiadores na imprensa e em alguns ambientes acadêmicos fazem.

    O tal de João Luis, usuário não cadastrado, repete a falsa ideia de que a teoria da relatividade teria abolido o conceito de éter, fato que é desmentido pelo próprio Einstein precisamente no artigo “Ether and the Theory of Relativity (translation of a lecture delivered by Einstein at the Univ. Leyden, 1920), como indicou  o professor Waldyr Rodrigues, citando inclusive o link onde o artigo pode ser lido.

    Como resta aqui provado, esses que aqui defenderam Einstein não sabem de nada e fazem afirmações falsas, todo o tempo. Não sabem nem que o próprio Einstein nunca considerou que suas ideias sobre relatividade aboliram a ideia de éter na física.

    1. 1. Você não sabe o
      1. Você não sabe o significado da palavra demonstração.
      2. Você nunca estudou a teoria do éter do século 19, portanto não consegue compreender a crítica de Einstein e também não consegue compreender em que sentido Einstein discutiu epistemologicamente o conceito de éter nesse artigo.
      3. Eu desafio você a comparecer a qualquer seminário, congresso, departamento ou aula de física e dizer que o éter existe. Depois conte pra gente as reações das pessoas.

      1. Respondendo ao não cadastrado insistente

        1 – Conheço perfeitamente bem o significado da palavra demonstração. Isso não é um privilégio de perfis não cadastrados do blog, máxime de medíocres que mal conseguem grafar corretamente o nome de Russell e que só falam besteira, uma atrás da outra;

        2 – Estudei a teoria do éter, por vários autores, e consigo compreender a crítica de Einstein e entendo, concordando com professor Waldyr Rodrigues, que ele não disse que suas ideias sobre relatividade aboliram o éter da física;

        3 – Eu não preciso aceitar o desafio a comparecer a qualquer seminário, congresso, departamento ou aula de física e dizer que o éter existe, por um motivo muito simples: eu não concordo com a teoria do éter. Somente você, que parece ter dificuldades para interpretar o que está escrito, entendeu o contrário. LOL. Nunca vi um fiasco como esse. Impressionante.

        Para o teu conhecimento, eu estudei cálculo diferencial, geometria analítica, equações diferenciais, álgebra linear, física 1, 2, 3 e 4 na universidade, ou seja, no nível superior, na primeira metade dos anos 90. Toda a matémática envolvida, diferenciais, integrais, etc, tudo isso eu domino. Era um ótimo aluno. Basta voltar a estudar novamente que eu me lembro de tudo, coisa de quem fica repetindo exercícios e acha que isso é ser inteligente. Você não é o único a falar javanês, fêssor. Saia do pedestal ridículo em que se colocou, pois aqui você foi refutado, em cada besteira que falou.

        1. Eu já estava cansado da sua

          Eu já estava cansado da sua infantilidade, mas a sua invocação do direito de ser o único insistente me revigorou.

          Você não conhece o significado da palavra demonstração porque não demonstrou nada. Para demonstrar algo, você precisa apresentar fatos e argumentos, e a única coisa que você fez foi invocar a autoridade de um subgrupo de físicos escolhidos com pinça, além de proferir insultos como se estivesse chamando o Einstein para a porrada na hora do recreio.

          Você invocou Cesar Lattes. Um grande físico, mas um físico experimental e não teórico. Por que não falou de Leite Lopes? Ele foi o precursor da teoria da unificação eletrofraca e foi citado por Weinberg quando este ganhou o prêmio Nobel. Por que não falou de Schenberg (ui, preciso tomar cuidado com a polícia da grafia dos nomes!)? Ambos conheceram muito bem a física relativística e escreveram livros sobre o papel de Einstein na construção da física do século 20, ao contrário de Lattes, que nunca escreveu um livro sequer.

          Se você acha que a teoria da relatividade não aboliu a idéia do éter, então não estudou “a teoria do éter”. Mesmo porque não existe uma única teoria do éter. A teoria da relatividade não só aboliu a ideia do éter como também a tornou impossível. É bem conhecido por qualquer estudante de relatividade que uma onda que se propaga em um meio material (como se propunha para as ondas eletromagnéticas) não pode ser invariante por transformações de Lorentz. O éter a que Einstein se refere nada tem a ver com o éter do século 19. Ele apenas usou a palavra éter como metáfora para o campo gravitacional. Se você lesse o artigo  “Ether and the theory of relativity” ao invés de googlar, saberia disso.

          Agora, se você conhece as inúmeras teorias do éter, incluindo as de Huygens, Young, Stokes, Maxwell e Lorentz, devo lhe dar os parabéns. São teorias muito mais complicadas do que a própria relatividade restrita.

          Eu nunca disse que você acreditava na teoria do éter. Apenas pedi que você a defendesse, como bom advogado que é, frente a profissionais. Eles te explicariam o quanto a teoria do éter é impossível frente à teoria da relatividade, se tivessem paciência e não te quebrassem a cara após você os chamar de falastrões, picaretas, baba-ovos, jacus e não cadastrados no blog.

  46. Depois do massacre, já começaram a fraudar a discussão hahaha

    Dois comentários, um meu e um do participante “João Luis”, em que eu respondia ao agora comprovado FAKE “João Luis”, em que ele, exibindo mais uma vez ignorância, hahaha, mal sabia diferenciar uma matéria de jornal de um artigo científico, sumiram da discussão rsrs. Provavelmente, depois que viu que estava errado e enquanto eu escrevia a resposta, ele apagou para não passar mais vergonha do que já passou aqui. Quando eu postei, o comentário se perdeu junto com a deletação do comentário que ele fez.

    Era um comentário em que ele citava uma frase de Jurgen Renn que eu citei aqui, um dos três autores do famoso artigo publicado no jornal Science em 1997, chamado “Belated Decision in the Hilbert-Einstein Priority Dispute”, para dizer que o mero título da reportagem do The Washington Post desmentia a frase em que o próprio autor do artigo, Renn, confessava que tinha a convicção que Einstein surrupiou as equações de campo de Hilbert e jamais chegou a elas antes dele.

    O título da matéria era ‘Researchers Definitively Rule Einstein Did Not Plagiarize Relativity Theory’, e foi publicada no The Washington Post em 14 Novembro de 1997, p. A24. O fake João Luis dizia que o “did not” da matéria de jornal “demonstrava” (hahaha, isso porque ele “sabe” o que significa demonstrar rsrs) que Einstein e não Hilbert tinha chegado primeiro às equações de campo da Teoria da Relatividade Geral.

    Foi preciso eu explicar que a citação da frase de Renn foi feita justamente para provar que nem mesmo os revisionistas estão tão certos do que defendem, pois ele mesmo chegou a afirmar certa feita que Hilbert era o criador pioneiro das equações de campo. Essa informação consta na própria matéria do The Washington Post.

    O fato é que a farsa da tese fanfarrona levantada pelos três pesquisadores no Science foi longo desmontada por outros pesquisadores, que mostraram que o documento no qual eles se basearam era uma versão mutilada dos cálculos de Hilbert. E pior, mesmo a versão mutilada que eles exibiram evidenciava cabalmente que Hilbert chegaria às equações na continuação do cálculo rsrs. A refutação da desonestidade dos três, feita por Bjerknes, foi acachapante.

    Em suma, Renn e mais dois outros pesquisadores propuseram uma visão REVISIONISTA da tese amplamente aceita pela comunidade científica internacional de que Hilbert é o verdadeiro autor das equações de campo e não Einstein, o que fizeram mediante a exibição de documentos mutilados em que Hilbert chegava às equações, tudo para provar a suposta precedência de Einstein em relação a Hilbert, tese falsa defendida pelo fake adepto de teses revisionistas, que ele jura que é mainstream, exbindo ignorância aqui.

     

     

    1. Você é realmente doido. Eu

      Você é realmente doido. Eu nem sei como se apaga alguma coisa aqui. Por que você está me chamando de fake? O que quer dizer isso? Por que você está dizendo que eu não sei diferenciar artigo de jornal de artigo científico? E qual a relevância disso? Você é um pirado agressivo, hein?

      Eu rogo, em nome da sua própria sanidade, pare de pinçar citações. Outras pessoas mais importantes do que Winterberg acreditam que foi exatamente o contrário, Hilbert roubou as ideias de Einstein. Saiba que problema da relatividade geral foi apresentado a Hilbert por Einstein em um seminário. Antes disso, Hilbert não conhecia o problema físico da relatividade geral, isto é, construir equações covariantes para o campo gravitacional.

      Uma pergunta, como você chegou à conclusão de que a comunidade científica internacional aceita amplamente a tese de que Hilbert é o verdadeiro autor das equações de campo? Usou o IBOPE ou o Datafolha? Como fica a própria declaração do Hilbert de que o criador das equações de campo foi Einstein? É margem de erro da pesquisa?

       

  47. O pastor Hawking

    O “pastor” Kawking demonstra mesmo ser um homem de fé. Mas, não acredito em homens. Aprendi isto com um jovem galileu, que por sinal, sempre foi desconcertante e sempre remou nas ondas da contracultura. Talvez o “pastor” Hawking não queira mesmo seja apenas ficar sozinho. Isso explicar porque ele se comporta como  um superherói da pós modernidade? Sim e não. É paradoxal, mas a realidade é muito frequentemente mais simples e mais complicada do que imaginamos. 

      1. Pena de você que não

        Pena de você que não conseguem se liberta de hierarquia, não acredita que é capaz de algo e pensa que algo supereior ira lhe ajudar, hipotético.

  48. DAWKING O “SÁBIO”

    O grande problema do cientista é se sentir sábio, seja num trono ou numa mera cadeira de rodas. Estamos agora “arranhando” o DNA, que já funciona na Terra há 4 bilhões de anos, E NEM CIENTISTAS HAVIAM!

    Toda ciência está inserida no Universo que percebemos, míseros 4,6% de todo Universo, e o cientista já se julga conhecedor de tudo. Deus de fato, só podemos entender através de imagens, se Dawking fala das “imagens de Deus”, está correto, demanda a crença de cada um. Acreditar nessa imagem ou não acreditar é a mesma coisa. Mas alguém acredita no “ponto e reta”? ENTÃO, NÃO EXISTEM PORQUE NÃO SE ACREDITA NELES? 

    Crença ´é “cachaça” de cada um, explicar isso não precisa ser sábio, e muito menos cientista!

    arioba.

    1. “Cachaça”

      Eu não tomo e nem compartilho desta “cachaça”, logo tua afirmação foi leviana e só considerou as fraquezasa e necessidades de alguns seres que não aceitam a realidade.

      “Na época de Jesus, ou as leis naturais foram suspensas ou uma judia promíscua mentiu.” (Hitchens, Christopher)??

      “Deus de fato, só podemos entender através de imagens”  ALUCINAIS SÃO REIAS.

  49. Pena daqueles que mantém

    Pena daqueles que mantém cegos e ignorantes diante da complexidade do mundo a nossa volta. Um gênio como SH é um exemplo sob diversos critérios mas principalmente quanto a sua curiosidade quanto ao tempo e os mecânismos que regem o universo.

  50. Religiosos Otários….

    Para religiosos otários: Teu ser imaginário só existe na tua cabeça e morre contigo, mas você é livre como uma cegonha cega para fazer tuas escolhas. Tudo tem um fim, o Sol, a Terra e até tua tremenda ignorância!
     

  51. mesmo sendo Steven, uma mente

    mesmo sendo Steven, uma mente brilhante, mas nem mesmo ele é capaz de compreender o universo. Não é porque ele falou uma coisa que é verdade e virse-versa, Deus está vivo e existe. 

    Não a nada científico que comprove e prove, apenas ter fe

  52. FATO

    Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; 1 Coríntios 1:27

    Que desfaço os sinais dos inventores de mentiras, e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, e converto em loucura o conhecimento deles; Isaías 44:25

    Os sábios são envergonhados, espantados e presos; eis que rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles? Jeremias 8:9

  53. É possível haver lógica sem alguma inteligência para concebê-la?

    Concordo com a afirmação de que tudo pode ser quantificade e logicamente explicado.

    Porém, discordo que um dia possamos explicar tudo.

    Na verdade, com nossa matematicazinha pobre, não somos capazes nem de calcular com precisão a áreea de uma circunferência com exatidão, até a última casa decimal.

    Podemos olhar para toda a área do círculo, mas não podemos quantificála …

    Nossa compreenão é infantil e arrogante, nossos conhecimentos são ínfimos e manipulados, e tem gente que acha que pode explicar tudo … Explica aí o comportamento dos elétrons no experimento da dupla fenda, que travou o avanço ná área da física há mais de um século … Se não conseguir explicar, pergunta pro Hawking como é possível que a simples observação modifique o comportamento da matéria … Sei que isso não é mágica, apenas não pode ser explicado por mentes com pouca capacide de processamento, armazenamento, memória parciais, como as nossas.

    Uma breve analogia:
    O universo é como um elaborado sistema de computador, onde cada instrução (das milhões ou bilhões processadas quase que simultaneamente) pode definir drásticamente o curso de todo o conjunto. Quando há uma análise competente do projeto, aliada ao conjunto de lógicas de programação concebidas com inteligência, dissernimento, imaginação, visão do todo e total compatibilidade entre todos os módulos que compõem o aplicativo, este pode funcionar bem em praticamente todas as situações que existiram, existem e que possam vir a existir, para o qual foi planejado. Porém, como programador de computadores desde a década de 80, sei que não existe 100% de excelência em nenhum sistema, mesmo que este tenha sido concebido pelas maiores autoridades em TI do mundo, sempre haverá melhorias a serem aplicadas e bugs a serem corrigidos.

    Essa é a minha lógica … se tudo pode ser explicado, quantificado e organizado, tem que haver um projetista, analista,
    engenheiro ou qualquer que seja a definição de uma inteligência capaz por trás de tudo.

  54. Deus

    Quero contribuir com os aqueles que ainda tem dúvidas de uma maneira simples, modesta e científica. Deus deixou sua assinatura na natureza de uma forma incontestável. Os teria em hum. Se você for sério preste atenção, tudo é três em  um.

    veja esse vídeo.

    um. https://youtu.be/0UrbnH4BTXQ

  55. Como uma pessoa tão brilhante
    Como uma pessoa tão brilhante pode negar a existência do Sobrenatural!

    Albert Einstein cria na existência de Deus, Isaac Newton cria na existência de Deus, e muitos outros cientistas brilhantes criam a existência de Deus, respeito a posição Stephen Hawking, mas considero ele ignorante quando se trata de Deus!

    Existe mais mistério entre o céu e a terra do que sua vã filosofia!

    A ciência vem mostrando cada vez mais que eventos Sobrenaturais existem! Agora é Stephen Hawking Baseou a sua crença não na ciência, mas na sua opinião pessoal!

  56. Deus é uma criação do homem para explicar o inexplicável.
    Tupã era o Deus do trovão ate a ciência descobrir que o raio cria uma onda de choque pelo aquecimento do ar.
    Tenho 72a e sou ateu desde os 15a.e tenho família beata por parte de pai e de mãe.
    Também não acredito em milagres so acredito na ciênciã
    Acredito que existiu Jesus assim como Buda são filósofos
    Perguntas que padres não me responderam:
    Porque Jesus não aparece outra vez imagine agora todos com celular ia ser fácil fotografar fazer uma selfie.
    E se Jesus ressuscitou quando foi que morreu pela segunda vez.
    E porque não falou de nossos irmãos que moram em outros planetas, se existe ou não.
    Estatisticamente existem 26 formas de vida so na Via Láctea e existem bilhões de galáxias.

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