Noblat, Lula e a sina dos homens comuns

Recentemente, o colunista e blogueiro Ricardo Noblat escreveu um artigo sobre Lula. Trata-se de um dos mais significativos artigos dos últimos anos. Não para entender o fenômeno Lula, mas como material de estudo sobre como o senso comum da mídia o via.

Deixe-se de lado a bobagem de apresentar Lula como ameaça à democracia por convocar o exército de Stédile. É tão inverossímil quanto os 200 mil soldados das FARCs que invadiriam o Brasil em 2002, em caso de vitória de Lula.

Fixemos nas outras características de Lula, apud Noblat: rude, grosseiro, desleal, por não ter defendido José Dirceu e Luiz Gushiken. Também despeitado já que, segundo Noblat, ele queria ser candidato em 2014 e Dilma não permitiu (não é verdade, mas não importa). Ou a ficção de que luta para enfraquecer Dilma – mesmo Noblat sabendo que o fracasso de Dilma seria o fim do lulismo. No ano passado cometeu o feito de chamar Lula de “moleque de rua”.

O que é fascinante em Noblat é o uso da fita de medir homens comuns aplicada em homens de Estado. Pois por aí ele reedita um fenômeno que marca a politica desde os tempos de César: a dificuldade do homem comum em interpretar o Estadista e os recursos para trazer o personagem ao nível da mediocridade (entendido aí do pensamento médio) do leitor.

Mais um vez  recorro a Ortega y Gasset e seus portentosos ensaios sobre Mirabeau. Foi o homem que, na Constituinte, salvou a revolução francesa, apontando os rumos e definindo o novo desenho institucional.

Algum tempo depois morreu e seus restos mortais inauguraram o Panteon, que a França reservou para celebrar seus grandes homens. Aí descobriram o diabo da vida pregressa de Mirabeau. Aprontou todas na juventude, deflorou virgens, fugiu com mulheres casadas, deu tombos.

Imediatamente, os homens (comuns) de bem moveram uma campanha para retirar seus ossos do Panteon. E permitiram quase século e meio depois que Ortega traçasse perfis primorosos do Estadista, do homem comum (que ele denominava de pusilânime) e do intelectual.

O perfil do Estadista

O Estadista é um exagerado em tudo, um megalômano, dizia Ortega. Pois não é que Napoleão tinha a mania de grandeza de se imaginar Napoleão?. Só um megalomaníaco compulsivo tem a pretensão de mudar o Estado.

Não é tarefa para homens comuns, para intelectuais ou para santos.

O Estadista se propõe a desafios tão grandiosos que assusta os homens comuns – e é para eles que Noblat escreve e é como eles que Noblat pensa, derivando daí sua competência jornalística.

A dimensão que alcançam, influindo no destino de países, mudando a vida de milhões de pessoas, de certo modo reescrevendo a história da humanidade, é tão ampla que intimida o homem comum. A única lealdade do Estadista é para com a mudança do Estado. Para alcançar seu objetivo, mete-se no barro, monta acordos com Deus e o diabo, deixa a educação e o pudor de lado, sempre que atrapalharem a busca do objetivo maior.

O homem comum enxerga um vulto enorme à sua frente e, para poder encará-lo, tem que trazer o monstro para a sua dimensão e julgá-lo de acordo com a sua métrica de homem comum: é educado ou grosseiro, tem ou não tem estudo, cospe no chão, conta piadas grosseiras, é desleal com amigos etc?

O tamanho de Lula

Como imaginar que um retirante, que sobreviveu à mortalidade infantil, à miséria, à fome, à falta de instrução tenha conseguido o feito de tirar 40 milhões de pessoas do nível da miséria, mudar a história do seu país, provocar comoção em cidadãos de todas as partes do mundo, dar aulas de política para centrais sindicais norte-americanas, para o Partido Socialista francês e espanhol, ser tratado como “o cara” por Barack Obama, tornar-se referência global da luta contra a miséria e um dos personagens símbolos mundiais do século 21?

Não é bolinho. Então toca trazê-lo para nossa dimensão, de mortais comuns. Como diz o José Nêumane, nosso colega que até hoje não mereceu uma menção sequer de Obama, Lula nem sabe falar direito, erra nos verbos. Como é que o Nêumane, o Noblat, eu mesmo, tão mais instruídos, não conseguimos mais destaque na vida e no mundo que aquele nordestino analfabeto?

Faz bem Noblat em tratar Lula como “moleque de rua”.

Não é fácil captar e tentar entender fenômenos desse tipo, ainda mais para nós, jornalistas, pobres mortais que, quando muito, atingimos algumas dezenas de milhares de leitores.

E aí só nos resta encontrar medidas à altura do alcance da nossa visão. Ao contrário da bailarina do Grande Circo Místico, Lula deve arrotar na mesa, coçar o saco, contar piada suja e até mostrar a língua. Noblat condena Lula por ser brusco nas reuniões com companheiros. Tenho a impressão que a sensibilidade de Noblat se arrepiaria toda se assistisse a fineza de Lula em uma assembleia de metalúrgicos.

Mais que isso. Desde os tempos antigos, o Paulo de Tarso Venceslau já falava da falta de escrúpulos de Lula para utilizar as prefeituras do PT para fortalecer o partido. No governo negociou com a Telemar, a Friboi, as empreiteiras, com o Sarney e o Renan, com o diabo.

Se tiver que jogar companheiros ao mar, em nome da missão maior, Lula jogará. Aliás, tenho a impressão que o próprio José Dirceu entendeu perfeitamente a omissão de Lula na defesa dos companheiros  – e ele, Dirceu, faria o mesmo se estivesse na sua condição.

Tem mais. Quando lhe interessa politicamente, Lula é capaz de se desdobrar em mesuras para jornalistas, empresários ou políticos. Quando não interessa, não tem nem agenda. Tem razão o Noblat: é um grosseirão!

No entanto, quem mudou o Brasil e se tornou a referência para o mundo? Fernando Henrique e sua falsa compostura (quem já encontrou FHC em ambientes sociais sabe bem qual o seu comportamento quando via moça bonita pela frente)? Suplicy? A Madre Tereza de Calcutá?

Dos defeitos e da visão

Dizia Ortega y Gasset que um Estadista deve ser analisado e julgado por suas qualidades e defeitos enquanto Estadista. Aliás, quase a mesma coisa que o marechal Cordeiro de Farias disse a Thales Ramalho, quando este, para lhe puxar o saco, desandou a falar mal de Luiz Carlos Prestes: “Apenas um personagem da história pode falar de outro”.

FHC e José Serra – que são mais estudados que Noblat – encantavam-se por terem constatado, neles próprios, algumas características dos grandes estadistas: no caso de Serra, a falta de escrúpulos, que ele justificava recorrendo sempre a esse ensaio de Ortega y Gasset; no caso de FHC, à capacidade de iludir políticos, que ele encontrara também em Roosevelt.

Faltou um detalhe essencial para se equipararem aos grandes estadistas: a visão de Estado. Imitaram apenas a falta de escrúpulos e de sinceridade. Mas sabem usar bem os talheres na refeição. E é isso que conta para os homens comuns.

Noblat já tem experiência e idade suficientes para não acreditar em contos de fada e nos cavaleiros sem mácula e sem medo. Ainda mais frequentando um castelo de homens tão puros e piedosos, quanto os das Organizações Globo, que tem um senso de realpolitik muito maior que o de Lula, mas em proveito próprio.

 

Luis Nassif

335 Comentários

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  1. Quosque tandem

    E você ainda lê Ricardo Noblat?

    Já sentiu as dificuldades que ele cria para que você desista de deixar seu desabafo às agressões contínuas aos fatos?

    Eu cansei.

  2. Noblat é aquele mercador de

    Noblat é aquele mercador de opinões pernambucano que se esconde debaixo de saia de mulher e é comensal do Raul Jungmann?

  3. Parabéns, Nassif.

    Simplesmente perfeitol! Uma análise fina e profunda. E isso diz o essencial: Nassif também é um dos maiores. Aula total.

  4. Lula é um personagem, só isso

    Lula é um personagem, ou melhor dizendo, uma criatura midiática. Criaturas midiáticas são aqueles profissionais que criam um personagem para si próprio e passam o resto da vida a representa-lo, ganhando a vida com isso. Geisy Arruda é outro exemplo de criatura midiática.

    O personagem que Lula criou para si é o do operário que desbancou a elite, e milhões de brasileiros de baixa classe social se identificam com ele e experimentam um sentimento de desforra ao ver sua história. Foi Lula quem mudou o Brasil e se tornou referência para o mundo? Depende do ponto de vista. Lula herdou a economia estabilizada do Plano Real, e pegou um céu de brigadeiro na economia mundial. Sem FHC, não haveria Lula. Se ele tivesse ganho qualquer uma das três primeiras eleições que disputou, só teria duas alternativas: fazer mais ou menos o mesmo que FHC fez, ou meter-se em um voo cego que terminaria em caos e hiperinflação. Foi assim que terminaram todas as experiências populistas na América Latina anteriores aos ajustes dos anos 90, sendo exemplos Alan Garcia no Peru e Siles Suazo na Bolívia.

    Para o bem ou para o mal, foi FHC, e não Lula, o construtor do Brasil do século 21. Note que Lula falou muito, mas não mexeu na macroeconomia herdada do tucano. Dilma mexeu, e todos estão vendo as consequências. Foi FHC quem efetivamente pôs fim ao nacional-estatismo de Vargas, regime que conduziu o Brasil à modernidade que conhecemos, mas que se esgotara nos anos oitenta, arrastando o país à “estagflação”. Parece-me que foi uma obra definitiva, pois está à vista de todos o espetacular fracasso da tentativa de Dilma Roussef em ressuscitar o nacional-estatismo. Se a economia for arruinada a ponto de retornarmos à estagflação anterior ao Plano Real, o Brasil não terá um novo Lula antes de ter um novo FHC.

    1. Desculpe, preciso gargalhar

      Desculpe, preciso gargalhar depois desse comentário: hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha

      hahahahahahahahahahahahahahaha. Conta outra!

    2. millor e fhc o teu ídolo acho eu

      Depois do apagão elétrico fhc e das águas Alkimin, fica patética tamanha fidelidade à personagem e a tentativa de apagar a trágica passagem deste coiso no nosso País.

      Opinião e gosto não se discute como dizia a velhinha do sul à quem a criticava ao tomar chimarrão frio num prato raso com canudo de plástico.

      Gosto é gosto, mau gosto é fhc.

       

      O pensamento de FHC analisado por Millôr Fernandes

      LIÇÃO PRIMEIRADe uma coisa ninguém podia me acusar — de ter perdido meu tempo lendo FhC (superlativo de PhD). Achava meu tempo melhor aproveitado lendo o Almanaque da Saúde da Mulher. Mas quando o homem se tornou vosso Presidente, achei que devia ler o Mein Kampf (Minha Luta, em tradução literal) dele, quando lutava bravamente, no Chile, em sua Mercedes (“A mais linda Mercedes azul que vi na minha vida”, segundo o companheiro Weffort, na tevê, quando ainda não sabia que ia ser Ministro), e nós ficávamos aqui, numa boa, papeando descontraidamente com a amável rapaziada do Dops-DOI-CODI.Quando, afinal, arranjei o tal Opus Magno — Dependência e Desenvolvimento na América Latina — tive que dar a mão à palmatória. O livro é muito melhor do que eu esperava. De deixar o imortal Sir Ney morrer de inveja. Sem qualquer partipri, e sem poder supervalorizar a obra, transcrevo um trecho, apanhado no mais absoluto acaso, para que os leitores babem por si:“É evidente que a explicação técnica das estruturas de dominação, no caso dos países latino-americanos, implica estabelecer conexões que se dão entre os determinantes internos e externos, mas essas vinculações, em que qualquer hipótese, não devem ser entendidas em termos de uma relação “casual-analítica”, nem muito menos em termos de uma determinação mecânica e imediata do interno pelo externo. Precisamente o conceito de dependência, que mais adiante será examinado, pretende outorgar significado a uma série de fatos e situações que aparecem conjuntamente em um momento dado e busca-se estabelecer, por seu intermédio, as relações que tornam inteligíveis as situações empíricas em função do modo de conexão entre os componentes estruturais internos e externos. Mas o externo, nessa perspectiva, expressa-se também como um modo particular de relação entre grupos e classes sociais de âmbito das nações subdesenvolvidas. É precisamente por isso que tem validez centrar a análise de dependência em sua manifestação interna, posto que o conceito de dependência utiliza-se como um tipo específico de “causal-significante’ — implicações determinadas por um modo de relação historicamente dado e não como conceito meramente “mecânico-causal”, que enfatiza a determinação externa, anterior, que posteriormente produziria ‘conseqüências internas’.”Concurso – E-mail:Qualquer leitor que conseguir sintetizar, em duas ou três linhas (210 toques), o que o ociólogo preferido por 9 entre 10 estrelas da ociologia da Sorbonne quis dizer com isso, ganhará um exemplar do outro clássico, já comentado na primeira parte desta obra: Brejal dos Guajas — de José Sarney.LIÇÃO SEGUNDAComo sei que todos os leitores ficaram flabbergasted (não sabem o que quer dizer? Dumbfounded, pô!) com a Lição primeira sobre Dependência e Desenvolvimento da América Latina, boto aqui outro trecho — também escolhido absolutamente ao acaso — do Opus Magno de gênio da “profilática hermenêutica consubstancial da infra-estrutura casuística”, perdão, pegou-me o estilo. Se não acreditam que o trecho foi escolhido ao acaso, leiam o livro todo. Vão ver o que é bom!Estrutura e Processo: Determinações Recíprocas“Para a análise global do desenvolvimento não é suficiente, entretanto, agregar ao conhecimento das condicionantes estruturais a compreensão dos ‘fatores sociais’, entendidos estes como novas variáveis de tipo estrutural. Para adquirir significação, tal análise requer um duplo esforço de redefinição de perspectivas: por um lado, considerar em sua totalidade as ‘condições históricas particulares’ — econômicas e sociais — subjacentes aos processos de desenvolvimento no plano nacional e no plano externo; por outro, compreender, nas situações estruturais dadas, os objetivos e interesses que dão sentido, orientam ou animam o conflito entre os grupos e classes e os movimentos sociais que ‘põem em marcha’ nas sociedades em desenvolvimento. Requer-se, portanto, e isso é fundamental, uma perspectiva que, ao realçar as mencionadas condições concretas — que são de caráter estrutural — e ao destacar os móveis dos movimentos sociais — objetivos, valores, ideologias —, analise aquelas e estes em suas relações e determinações recíprocas. (…) Isso supõe que a análise ultrapasse a abordagem que se pode chamar de enfoque estrutural, reintegrando-a em uma interpretação feita em termos de ‘processo histórico’ (1). Tal interpretação não significa aceitar o ponto de vista ingênuo, que assinala a importância da seqüência temporal para a explicação científica — origem e desenvolvimento de cada situação social — mas que o devir histórico só se explica por categorias que atribuam significação aos fatos e que, em conseqüência, sejam historicamente referidas.(1)  Ver, especialmente, W. W. Rostow, The Stages of Economic Growth, A Non-Communist Manifest, Cambridge, Cambridge University Press, 1962; Wilbert Moore, Economy and Society, Nova York, Doubleday Co., 1955; Kerr, Dunlop e outros, Industrialism and Industrial Man, Londres, Heinemann, 1962.”Comentário do Millôr, intimidado:A todo momento, conhecendo nossa precária capacitação para entender o objetivo e desenvolvimento do seu, de qualquer forma, inalcançável saber, o professor FhC faz uma nota de pata de página. Só uma objeçãozinha, professor. Comprei o seu livro para que o senhor me explicasse sociologia. Se não entendo o que diz, em português tão cristalino, como me remete a esses livros todos? Em inglês! Que o senhor não informa onde estão, como encontrar. E outra coisa, professor, paguei uma nota preta pelo seu tratado, sou um estudante pobre, não tenho mais dinheiro. Além  do que, confesso com vergonha, não sei inglês. Olha, não vá se ofender, me dá até a impressão, sem qualquer malícia, que o senhor imita um velho amigo meu, padre que servia na Paróquia de Vigário-Geral, no Rio. Sábio, ele achava inútil tentar explicar melhor os altos desígnios de Deus pra plebe ignara do pequeno burgo e ensinava usando parábolas, epístolas, salmos e encíclicas. E me dizia: “Millôr, meu filho, em Roma, eu como os romanos. Sendo vigário em Vigário-Geral, tenho que ensinar com vigarice”.
      LIÇÃO TERCEIRAHá vezes, e não são poucas, em que FhC atinge níveis insuperáveis. Vejam, pra terminar esta pequena explanação, este pequeno trecho ainda escolhido ao acaso. Eu sei, eu sei — os defensores de FhC, a máfia de beca, dirão que o acaso está contra ele. Mas leiam:“É oportuno assinalar aqui que a influência dos livros como o de Talcot Parsons, The Social System, Glencoe, The Free Press, 1951, ou o de Roberto K. Merton, Social Theory and Social Structure, Glencoe, The Free press, 1949, desempenharam um papel decisivo na formulação desse tipo de análise do desenvolvimento. Em outros autores enfatizaram-se mais os aspectos psicossociais da passagem do tradicionalismo para o modernismo, como em Everett Hagen, On the Theory of Social Change, Homewood, Dorsey Press, 1962, e David MacClelland, The  Achieving Society, Princeton, Van Nostrand, 1961. Por outro lado, Daniel Lemer, em The Passing of Traditional Society: Modernizing the Middle East, Glencoe, The Free Press, 1958, formulou em termos mais gerais, isto é, não especificamente orientados para o problema do desenvolvimento, o enfoque do tradicionalismo e do modernismo como análise dos processos de mudança social”.Amigos, não é genial? Vou até repetir pra vocês gozarem (no bom sentido) melhor: “formulou (em termos mais gerais, isto é, não especificamente orientados para o problema do desenvolvimento) o enfoque (do tradicionalismo e do modernismo) como análise (dos processos de mudança social)”.Formulou o enfoque como análise!É demais! É demais! E sei que o vosso sábio governando, nosso FhC, espécie de Sarney barroco-rococó, poderia ir ainda mais longe.Poderia analisar a fórmula como enfoque.Ou enfocar a análise como fórmula.É evidente que só não o fez em respeito à simplicidade de estilo.Tópico avulso sobre imodéstia e pequenos disparates do eremita preferido dos Mamonas Assassinas.Vaidade todos vocês têm, não é mesmo? Mas há vaidades doentias, como as das pessoas capazes de acordar às três da manhã para falar dois minutos num programa de tevê visto por exatamente mais ou menos ninguém. Há vaidades patológicas, como as de Madonas e Reis do Roque, só possíveis em sociedades que criaram multidões patológicas.Mas há vaidades indescritíveis. Vaidade em estado puro, sem retoque nem disfarce, tão vaidade que o vaidoso nem percebe que tem, pois tudo que infla sua vaidade é para ele coisa absolutamente natural. Quem é supremamente vaidoso, se acha sempre supremamente modesto. Esse ser existe materializado em FhC (superlativo de PhD). Um umbigo delirante.O que me impressiona é que esse homem, que escreve mal — se aquilo é escrever bem o meu poodle é bicicleta — e fala pessimamente — seu falar é absolutamente vazio, as frases se contradizem entre si, quando uma frase não se contradiz nela mesma, é considerado o maior sociólogo brasileiro.Nunca vi nada que ele fizesse (Dependência e Desenvolvimento na América Latina, livro que o elevou à glória, é apenas um Brejal dos Guajas, mais acadêmico) e dissesse que não fosse tolice primária. “Também tenho um pé na cozinha”, “(os brasileiros) são todos caipiras”, “(os aposentados) são uns vagabundos”, “(o Congresso) precisa de uma assepsia”, “Ser rico é muito chato”, “Todos os trabalhadores deviam fazer checape”, “Não vou transformar isso (a moratória de Itamar) num fato político”. “Isso (a violência, chamada de Poder Paralelo) é uma anomia”. E por aí vai. Pra não lembrar o vergonhoso passado, quando sentou na cadeira da prefeitura de São Paulo, antes de ser derrotado por Jânio Quadros, segundo ele “um fantasma que não mete mais medo a ninguém”.Eleito prefeito, no dia seguinte Jânio Quadros desinfetou a cadeira com uma bomba de Flit.E, sempre que aproxima mais o país do abismo no qual, segundo a retórica política, o Brasil vive, esse FhC (superlativo de PhD) corre à televisão e deita a fala do trono, com a convicção de que, mais do que nunca, foi ele, the king of the black sweetmeat made of coconuts (o rei da cocada preta), quem conduziu o Brasil à salvação definitiva e à glória eterna. E que todos querem ouvi-lo mais uma vez no Hosana e na Aleluia. Haja!Millôr Fernandes

    3. É mesmo o FHC foi tão

      É mesmo o FHC foi tão mediocre que qualquer uma faria um governo grande em relação a ele!

      Nos mostre em numeros a grande contribuição do FHC.não vale roubar o plano real do Itamar e nem vim  com o papo que temos celulares.

    4. Vou votar na Geisy então

        Se concorrer com FHC eu voto mesmo(sem brincadeira), pelo menos teríamos o benefício da dúvida. Quem sabe não terminaríamos sem racionamentos ? quem sabe nos livrássemos do desemprego de FHC ? e como é igual a Lula ela ainda conseguiria passar tranquila pela maior crise do capitalismo que começou em 2008.

  5. Estadista

    Estadista na minha interpretacao e um adjetivo dado a grandes governantes.

    Lula tinha todas as condicoes para ter sido um.

    Ao chegar ao poder esqueceu de pensar no pais e trabalhou por um plano de poder. Assim tornou-se um governante mediocre.

     

     

    1. Amigo Carlinhos

      “…trabalhou por um plano de poder”…

      Se o estadista não busca o poder, para que ser estadista?

      Leia amiguinho, leia… mas leia bastante para poder compreender o que está escrito e não soltar pérolas como essa.

      … não esqueça de encontar seus coleguinhas em passeata dia 15… vai se sentir em casa e poderá falar e ouvir qualquer besteira como essa.

    2. Deve ser muito burrinho mesmo

      Acho que nem leu o texto do Nassif. Se leu não entendeu. Tem dificuldade de interpretação?  Para você basta cabeçalho de primeira página da FSP. E assistir jornal nacional para se achar bem informado. 

    3. Deve ser muito burrinho mesmo

      Acho que nem leu o texto do Nassif. Se leu não entendeu. Tem dificuldade de interpretação?  Para você basta cabeçalho de primeira página da FSP. E assistir jornal nacional para se achar bem informado. 

    4. Estadista é subsantivo

      E pela própria definição do termo não existe estadista sem projeto de poder.

      No seu caso sim talvez  estudo resolva, talvez! porque  em outros é incurável.

  6. Para entender o tamanho do

    Para entender o tamanho do Lula basta perceber o tamanho do esforço – e do fracasso – para desmorarlizá-lo e humilhá-lo.

    Quando vejo alguém fazendo discursos inflamados contra o Lula (sobretudo os diplomados) eu pergunto: “você se acha mais inteligente que o Lula?”. Alguns percebem o ponto e dizem que não se trata disso.

    Mas há aqueles cegos de raiva que vão em frente e respodem: “sim, eu acho”. Pra esses eu emendo logo em seguida: “pois eu não acho”.

    Ainda assim há os que não percebem o que acconteceu. Sequer tentam fazer decontrair, esfriar ou mudar de assunto… Desnecessário dizer que alguns passaram a me odiar. Isso desde lá de 2003…

    Sobre o José Dirceu, discordo: ele não percebeu o tamanho da campanha de ódio contra ele. Achou que estava lidando com “cavalheiros” e quis “discutir o mérito” das acusações contra ele. Quando foi se dar conta de que tudo não passava de disputa política mal disfarçada, preconceitos e ressentimentos profundos já era tarde.

  7. Não é por aí, Nassif. Não é

    Não é por aí, Nassif. Não é preciso recorrer a Ortega yGasset. Noblat reage. Ele pressente a frieza da lâmina que cortará sua posição cada vez mais próxima. Por isso ele luta para servir ao chefe como nenhum outro da empresa. O problema dele chama-se Merval, que possui uma boca tão grande que de uma vez agasalha os seis ovos dos irmãos Marinho. Os corredores das organizações globo estão cada vez mais estreitos. Só alguns passarão. Noblat luta contra alguém talhado para fazer o serviço de agradar o patrão. 

    1. Excelente

      Comentário. A briga lá dentro para babar os ovos dos marinhos minusculo mesmo deve ser como a de foice no escuro. Se acender a luz, vai ser um banho de sangue

  8. Num comentário bem simplista,

    Num comentário bem simplista, papo de botequim às três da madruga com todo mundo bêbado.

    O Noblat não pode perder esse emprego.

    O resto de sentimento que ele nutre pelo Lula o texto explica, raiva, ódio,rancor, inveja, despeito, porque não eu ? … e por aí vai.

  9. Excelente texto. Se bem que

    Excelente texto. Se bem que acho desperdício elaborar um artigo primoroso para contrapor a mediocridade (no sentido como entendemos, ou seja, raso, pulha, desonesto) de Noblat, a quem os colegas chamam carinhosamente de Ricardo Blá-Blá, dado seu histórico de escrever bobagens para azêmolas.

  10. Há tempos não lia algo tão

    Há tempos não lia algo tão bom. Gostei da citação ““Apenas um personagem da história pode falar de outro”.

    FHC, Serra, Aécio e seus sabujos passarão. Em pouco tempo não se ouvirá mais falar sobre eles. Lula não.

  11. Lula, o “moleque de rua”.


    Excelente o artigo de Luiz Nassif. Graças a Deus Lula é “um moleque de rua” e não mais um almofadinha da elite burguesa brasileira. Graças a Deus Lula foi um pau-de-arara que virou Presidente e referência mundial na capacidade de governar para os que mais precisam, e não mais um jornalista que se prostituiu às benesses dos barões da comunicação no Brasil. “Moleque”, sim! Mas, com dignidade.

  12. Nossaaaaaaaaa!
    Demoliu,coloco

    Nossaaaaaaaaa!

    Demoliu,colocou cada qual em seu devido lugar.

    Texto antologico.vai entrar concerteza nos documentos futuros de estudos históricos,sobre 2015,quando os entreguistas tentaram reeditar a Conquista do Estado II:A vingança dos Derrotados!

  13. Perfeito! A história

    Perfeito! A história realmente colocará em seus lugares os verdadeiros estadistas. Daqui 20 anos, FHC dificilmente será lembrado.

    1. Será lembrado sim.. como o
      Será lembrado sim.. como o maior entreguista da história do Brasil. Como o presidente que mudou as regras do jogo durante o jogo para beneficio próprio! Como o presidente que chamou os aposentados de vagabundos! Como o presidente que acabou com os cursos técnicos! E por ai vai..

  14. Não perco meu tempo precioso

    Não perco meu tempo precioso com blá-blá-blá do Ricardo Noblat. Ele já ganhou um Prêmio Nobel de Literatura ou continua sonhando com a cerimônia de entrega em Estocolmo?

  15. Pequena aldeia.

    O problema do Noblat, Roberto Freire, Raul Jungmann e outros com o Lula é um só: como o catarrento de Garanhuns pode ser imensamente maior que eles, legítimos representantes da pequena burguesia pernambucana? Santo de casa não pode fazer milagre!

    1. Isso é um coisa que sempre

      Isso é um coisa que sempre considerei. Acho que você tem razão e explica também outros como o João Ubaldo e o Caetano Velloso: Como pode alguém que nasceu para ser meu criado ser meu presidente?

  16. A análise de um estadista tem

    A análise de um estadista tem que ser a mesma que se faz de um artista. O que conta é sua obra. Essa visão infantil de mostrar que o bom artista é necessariamente uma ótima pessoa, impecável,  é coisa de que só existe nos artistas entrevistados pelo Faustão.

    É de ficar de queixo caído ver como boa  parte dos articulistas políticos ficam de quatro diante a figura de FHC. Colocam-no como a personificação do Principe do Maquiável – só que misturado com a bondade e ingenuidade do Pequeno Príncipe Ou seja, uma mistura que dá um bicho mais feio do que a gente vê no filme A Mosca, do David Cronemberg. Só duas coisas já bastariam para colocar FHC no seu devido lugar =1) mudou a regra do jogo durante o jogo para se beneficiar ( a reeleição). Nem entro nos métodos poucos republicanos para conseguir tal mudança.  2) Falou que não mudaria o câmbio para não prejudicar o povo: foi a primeira coisa que fez – o que quase custou o plano real. Imagine se um desses dois fatos fosse feito por Lula. Gente como Noblat já teria feito campanha pra expulsá-lo do país. 

     

     

  17. Esse é um dos piores textos

    Esse é um dos piores textos que já li na minha vida.

    Nassif poderia estar falando de Hitler. Mas está falando de Lula.

    Só falta pedir para beatificá-lo quando morrer.

    Triste da nossa sociedade, que destaca qualidades como o autoritarismo e a falta de escrúpulos.

    Sei que há quem entende que é o mundo real e etc. Talvez seja. Seres humanos são imperfeitos.

    Mas nao é por isso mesmo que somos todos iguais? Nao será por isso mesmo que nao devemos “santificar” ninguém?

    Nao seria o correto dizer que Lula é fantástico “apesar” do que faz e nao por causa disso?

    Que referências queremos construir? Que sociedade queremos construir?

    Enfim. é uma merda.

     

    1. Construir a sociedade dos

      Construir a sociedade dos hipocritas só se for.

      Taí um exemplo de um individuo ,que só consegue fazer a leitura dos tempos, usando apenas a medida dasua visão mediocre.

      1. Pefeito seu comentário.
        Creio

        Pefeito seu comentário.

        Creio eu que o Estadista tenha que ter escrúpulos da média da sociedade ou menos. Se for muito santinho, será devorado e não conseguirá as mudanças que pretende. Mas obviamente que tem que ter em vista, sempre, o bem maior para a mesma sociedade.

      1. É claro que eu sou um homem

        É claro que eu sou um homem comum.

        Me orgulho de nao me sentir melhor do que ninguém.

        Mas já vi que aqui reina a aristocracia de esquerda.

        Vocês estão doentes.

        1. Amigo Rodrigo,

          …. quando se diz “homem comum” esta-se referindo á mediocridade política do “homem comum”… ou o amigo acha que Napoleão era “homem comum”?… leia amigo… leia que não faz mal nenhum… aproveite a vá conhecer um homem comum chamado Napoleão.

        2. Deixa de demagogia e falta de

          Deixa de demagogia e falta de respeito, Rodrigo. Decerto és um homem adulto, não? Se positivo, reages como um adolescente imberbe. 

          Depreciar assim opositores, chamando-os de “doentes”,  não reforçará em nada teus pontos de vista. Ao contrário, denotará desespero e falta de espírito democrático. 

    2. Olha o Busto de Lula

      E aí meu amigo, olha o busto do Lula no Jardim da Casa Branca, e advinha ele está rindo. Foi o único presidente brasileiro que teve o privilégio de ser reconhecido pelos seus feitos de estadista…”é o cara!”  

      1. Ué. Mas os EUA nao sao o

        Ué. Mas os EUA nao sao o capeta?

        E ter um busto ca Casa Branca agora é bom?

        Decida-se, querido colonizado.

      1. Inveja do Lula?
        Não. Não sou

        Inveja do Lula?

        Não. Não sou chegado a cultos de personalidade.

        Prefiro ser apenas um homem comum.

    3. Nâo tem nada a ver.
      HItler

      Nâo tem nada a ver.

      HItler também pode ser considerado Estadista, de alguma forma, mas não buscou o bem da Alemanha, apenas de alguns de seus membrou e buscou massacrar os outros. Sem contar as guerras com vizinhos. Lula não fez nada parecido com isso, sempre buscou o bem para sua nação, sem massacrar ninguem.

      Voce não leu a parte que santos não conseguem ser Estadistas em um mundo complicado como o nosso ?

      Pelo menos por enquanto ainda não. Se melhorarmos muito como sociedade, quem sabe um dia.

      1. Daniel, 
        Isso é culto à

        Daniel, 

        Isso é culto à personalidade. Você é um cara razoável. Não caia nessa.

        Lula tem uma biografia brilhante, mas é apenas um homem. Imperfeito, falível. Frágil em sua humanidade, como você e eu.

        Se vocês querem embarcar nesse culto, vão em frente. Sigam o líder.

        Eu to fora.

        1. Então caia fora

          Ficar aqui que nem bebê chorão danto piti e ataque de histéria só vai confirmar estar com uma verdadeira dor de cotovelo do Lula. E vai elogiar FHC no Noblat. Ele vai agradecer

    4. resposta ao comentário das 15:09

      Caro Rodrigo

      Também Hitler deve ser avaliado pela régua dos estadistas e, obviamente, não a dos homens comuns. Contudo, como estadista se mostrou mostruoso, por exemplo, matou deliberadamente milhares por racismo. Lula, ao contrário, forjou programas de governo que salvaram da fome e da ignorância milhares de brasileiros. Nassif não pregou que  Lula é melhor do que homens comuns, mas que sua notoriedade vem de seu trabalho de dirigir um estado  e de forma democrática, humanista e nacionalista. Por que chamá-lo de autoritário se galgou os postos políticos pelo voto e governou através do diálogo partidário como manda a democracia? Se ele é autoritário é problema da mulher e dos filhos  dele e não de nós, os brasileiros. O texto, excelente de Nassif , é endereçado, tem conxtexto que você desconheceu. E  por fim, Lula é “fantástico” por causa, sim, do que ele fez, pelas consequências de seus atos enquanto governante. Nassif não o santificou, apenas o defendeu da demonização rasteira daquele jornalista da Globo.

      1. Caro JB, 
        Eu li. Li bem. É o

        Caro JB, 

        Eu li. Li bem. É o famoso culto à personalidade do líder, tão comum na nossa história e que tantas desgraças já causou mundo afora.

        Vocês querem evoluir para isso? Tudo bem. Fiquem à vontade. Eu to fora.

         

        1. Não incidas em desonestidade

          Não incidas em desonestidade intelectual, meu caro. Tu bem sabes o que significa “culto à personalidade”. Essa arguição é apenas MAIS uma das MULETAS retóricas a que vocês, anti-petistas, anti-lulistas, anti-esquerdiasta(não sei como te enquadrar) se apegam quando faltam argumentos. Não queira misturar alhos com bugalhos. Os comentaristas daqui tem um pouquinho mais de discernimento – e tu sabes bem disso! – de que o(s) olavetes, reinaldetes & Cia. 

          De minha lavra e de muitos aqui já foram publicadas críticas(algumas até ácidas) a Lula. O Nassif é um jornalista equilibridado, ideologicamente mais para o centro do espectro,  intelectualmente preparado e uma referência no jornalismo nacional. Será este o perfil de um radical cultuador de personalidades? Nem tu acreditas nisso. 

          A análise de figuras emblemáticas(não escrevi “históricas” porque Lula ainda vive), marcantes para seu tempo, não pode se cingir – eis o fulcro do texto – ao pitoresco, às idiossincrasias ou coisa parecidas. Quanto aos defeitos, que todos temos, reais ou imaginários, não se pode tomá-los sem uma visão abrangente do contexto e  sem uma perspectiva histórica.

          A trajetória pessoal do Lula é grandiosa. Seja aqui, seja na Europa, EUA, onde for. Na lista das personalidades marcantes do século XX, aqui e alhures, talvez nenhuma saga PESSOAL se compare a dele. A famosa proclamação – muito em voga nos anos 80 – “Do zero ao infinito” define bem o que significa a trajetória de um esfomeado egresso dos esquecidos sertões do NE e que culmina numa extrapolação das próprias fronteiras do pais em termos de prestígio e respeito. Já vão à casa das 3 dezenas só os títulos honoris causa.

          Claro que essa epópeia pessoal jamais justificaria ou mesmo só explicaria seus erros, equívocos e omissões enquanto homem e político. Entretanto, não pode ser olvidada como elemento de realce no que tange a sua inteligência, persistência e senso de sobrevivência. 

          Na dimensão política, basta assistir vídeos da década de 70, 80, quando um semi-analfabeto assume a liderança inconteste do maior sindicato da América Latina numa ambiência de turbulências políticas e passa a ser uma referência nos meios intelectualizados do país, máxime de São Paulo. A partir daí fundar e liderar um partido que após 3 derrotas consecutivas assume o Poder Central e o mantém por longos quatro mandatos(cosnsiderando este último de Dilma) mesmo sob o tacão de uma oposição política-midiática rancorosa e disposta a tudo e o ódio imenso de parte das elites do país. Governos que queiram ou não queiram seus críticos, mudaram a face centenária de uma país iníquo socialmente.

          Isso são FATOS, não “orações” ou “exortações” a  personalidade de um ser de carne e osso igual a nós. 

           

    5. Alô departamento de propaganda demita Nassif

      “E aí só nos resta encontrar medidas à altura do alcance da nossa visão. Ao contrário da bailarina do Grande Circo Místico, Lula deve arrotar na mesa, coçar o saco, contar piada suja e até mostrar a língua. Noblat condena Lula por ser brusco nas reuniões com companheiros. Tenho a impressão que a sensibilidade de Noblat se arrepiaria toda se assistisse a fineza de Lula em uma assembleia de metalúrgicos.”

       

      Camara de gás pra ele , como pode usar esses para descrever nosso guia ?

  18. E por falar em Paulo de Tarso Venceslau

    Há pouco mais de 2 meses, um amigo encontrou por acaso o Paulo de Tarso, em uma cidade próxima a São Paulo. Papo vai, papo vem, esse meu amigo viu que o Paulo de Tarso carregava debaixo do braço a revista Veja, que acabara de comprar. Pano rápido. 

  19. Lula é o maior presidente da

    Lula é o maior presidente da nossa história, os fatos comprovam.

    E o maior estadista dos últimos 50 anos no planeta.

    E se ele arrota e peida na vida privada, é coisa que qualquer ser humano faz.

    Mas cagar todo dia publicamente e fazer self de suas cagadas, só esses jornalistas, como o Noblat não se envergonham de fazer.

     

     

  20. Arquivo Especial

    O presente texto é daqueles que salvo na pasta de documentos históricos, que daqui a 40 anos servirão para as gerações futuras entenderem o passado. 

  21. estupidez

    Se vocês acreditam que é apenas estupidez:

    “Quando você está morto, você não sabe que está morto. Isto é somente uma dificuldade aos outros. Isto é do mesmo modo quando você é estúpido.”

    Mas não acho que seja o caso. Não acredito na ignorância ou estupidez da maioria desses articulistas, acredito que escrevem sabendo que mentes atingirão e qual o efeito nelas. Enganar-se a este respeito só faz com que sejam mais eficientes…

     

     

     

  22. estupidez

    Se vocês acreditam que é apenas estupidez:

    “Quando você está morto, você não sabe que está morto. Isto é somente uma dificuldade aos outros. Isto é do mesmo modo quando você é estúpido.”

    Mas não acho que seja o caso. Não acredito na ignorância ou estupidez da maioria desses articulistas, acredito que escrevem sabendo que mentes atingirão e qual o efeito nelas. Enganar-se a este respeito só faz com que sejam mais eficientes…

     

     

     

  23. Apoiar um projeto de país

    Apoiar um projeto de país democrático e includente não se confunde com apoiar incondicionalmente o governo, o partido ou o líder que, no momento, seja a opção que mais se aproxima de tal projeto. Ao contrário, é reconhecer tal proximidade com otimismo cauteloso, posicionando-se criticamente nos momentos em que equívocos ocorrem.

    Apoiei e apoio os governos federais dos últimos doze anos por considerar que se tratam de administrações voltadas a um projeto de país democrático e includente.

    Observo, contudo, que as soluções adotadas pelo PT podem estar se esgotando. Temo pelo não aparecimento de alternativas políticas inclusivas e de cunho popular (não é populismo), mas sou um otimista cauteloso. Repito: acho que o PT ainda é o melhor que temos. Lula é um estadista, mas não podemos depender apenas dele nas crises. 

  24. Parabéns “Seo” Nassif. Há

    Parabéns “Seo” Nassif. Há tempos não estava tão inspirado. Colocou o Noblat no seu lugarzinho de homem comum, louquinho para “aparecer”, junto com o Jabor, o Reinaldo, o Neuman , o Mainardi (pai e filho) e outros tantos invejosos que existem as pencas em nossa imprensa. Que fim ! ganham para destilar ódio contra qualquer membro de um partido político. INFELIZES !

  25. Parabéns! Há muito não vejo

    Parabéns! Há muito não vejo jornalistas assim, dignos da profissão. A maioria segue a cantilena do senso comum insuflados pelo PIG e seus “co-irmãos”.

  26. Parabéns ao Nassif pelo excelente texto

    O Noblat representa o pseudo-jornalismo, o modelo pigal que já experimenta o rápido declínio irreverssível.

    O PIG tem se reduzido ao mai baixo golpismo de velhos ranzinzas desaforados, mortos-vivos desbocados, língua de víbora….

    Eu desafio qualquer um a me apresentar um post de blog ou rede social de algum direitista que não seja desbocado, não seja inquisidor,  não seja falso-moralista.

  27. Lindo texto!

    Só tenho uma ressalva, e é sobre a ilustração que acompanha o texto: colocar o Noblat no meio de grandes homens ficou muito destoante. Ele não merece ter a foto aí.

     

  28. Excelente análise Nassif,

    Excelente análise Nassif, parabéns! 

    Aliás, só para lembrar: quando era diretor de redação do Correio Braziliense, Noblat foi o responsável pelo jornal ter ganho um Prêmio Esso por causa de uma tremenda barriga envolvendo o Eduardo Jorge (lembram-se?). Enfim, o que esperar de um jornalista que tem no currículo um prêmio assim?

  29. Frasista apenas
    Noblat apenas tenta emplacar frase de efeito. Mesmo sabendo o quão maléfico isso é para o (bom) jornalismo, ele agora cismou de perseguir isso. Paralelamente, ele descambou (com impressionante e inexplicável velocidade) da posição equilibrada que tinha para se tornar apenas mais um, entre tantos, panfletário de estilo Veja de redação. É pena. Perde o jornalismo brasileiro, já tão carente de um mínimo de equilíbrio.

    1. “Noblat apenas tenta emplacar

      “Noblat apenas tenta emplacar frase de efeito”:

      Ele nunca escreveu uminha.  Insulto por insulto, ainda prefiro o meu pra Lula:  “Sai dai, butijao de gas!”.  Ja nao lembro o assunto, mas o insulto chegava ao ponto aa epoca. e em contexto.

       

       

      (Opa, lembrei sim!  Era sobre os rumores mentirosos que ele ia candidatar aa presidencia de novo e “esquecer” Dilma!  Ja imaginou um absurdo desses?!)

  30. Um grande ser Humano

    Um grande ser Humano escrevendo sobre Lula outro grande ser Humano.

    Noblat?

    Ah esse entra na categoria de acessórios da História.

  31. Seria mais informativo de

    Seria mais informativo de fosse  artigo descrevendo o latino de um cachorro do que tentando fazer com que Noblat sequer seja parecdido com coisa séria

  32. Lavou minha Alma tambem !!!

    Parabens Nassif !!!

     

    Estou ainda me entendendo…..pois fiquei muito feliz …como se Fosse um Gol !!! que estava encravado na minha garganta.. !!!

    Que Deus continue te Proteger e Ajudar !! pois Vc merece e merece tambem por seus Meritos Próprios !!!

     

    Abilio

    1. “Que Deus continue te

      “Que Deus continue te Proteger e Ajudar !! pois Vc merece e merece tambem por seus Meritos Próprios !!!”:

      Dois, Nassif.

      1. Nada, não

        É só uma família que saiu de Garanhuns (PE) lá por volta de 1957 num caminhão pau-de-arara e foi parar em São Paulo. O terceiro da esquerda para a direita, com cara de invocado, foi visto algumas décadas depois trabalhando no serviço público em Brasília e mudando a história do Brasil.

         

  33. Não tinha tido a oportunidade

    Não tinha tido a oportunidade de comentar.Mais quando vi um tal texto atribuido ao clube dos Milicos de pijama.

    Chamando o Lula de “agitador”.Cai na gargalhada, Lula quase 70 anos,militando e incomodando ainda as elites da elites.Foi nostalgico,sem falar que o Lula deve mandar emoldurar tal texto.Pois Socrates foi agitador ,Jesus também entre outros!

  34. Freud, Jung e outros explicam

    Freud, Jung e outros explicam com a projeção da sombra de cada um, principalmente quando as paixões repercutem pesado…

  35. Nassif, mais sensível,

    Nassif, mais sensível, inteligente e educado não perde seu tempo escrevendo para coxinhas. E nem está a soldo do PIG e de seus inimputáveis corruptos que aparelham a república. Cada dia que passa o admiro mais. Parabéns!

  36. Nos oito  anos do blog(hoje

    Nos oito  anos do blog(hoje Portal) foi um dos melhores artigos já escritos. Do autor, Nassif, certamente(pelo menos na minha avaliação) é o campeão. 

    Ontem mesmo este humilde comentarista travou um mini-min-debate com um colega envolvendo o que para ele era “a falta de caráter do Lula”. 

    Valeu!

    1. Eu vi JB; é de estarrecer. É
      Eu vi JB; é de estarrecer. É possível perceber que é um sentimento irrefreável, minúsculo, incontido de indignação e ressentimento pelas conquistas que se pode atribuir a este homem, que se fez importante, que não se furtou a “colocar as mãos no barro”, coisa que muitos de nós, como bem lembrou o Nassif, nem em sonho levantariamos de nossas camas para fazer. Lamentável, mas compreensível. O Presidente Lula – como personagem – está presente em todos os clássicos, nos mitos, no inconsciente coletivo. E por isso suscita reações extremas de acolhimento e reconhecimento, para uns, e de repulsa e mesquinhez para outros.
      Nassif foi cirúrgico e um tantinho implacável, mas justo.

  37. He, he, he. Se inveja matasse

    He, he, he. Se inveja matasse (e acredito que mata seu hospedeiro um pouco a cada dia), o noblat seria um cadáver em eterna decomposição. A inveja é explicita. Mas a história o aguarda: no lixo, enquanto o LULA…Essa é a dor desses mauricinhos beijadores de mãos privatizadas e indignas.. 

  38. Homem comum, ou menos?

    No brasil247 tem uns comentários por lá que vai mais baixo do que isso, do Noblat. É de uma direita totalmente dementada, que não avalia coisa com coia e, quando comenta sobre Dilma, a expressão é sembre a mesma “vaca bunduda”.

  39. “Deixe-se de lado a bobagem

    “Deixe-se de lado a bobagem de apresentar Lula como ameaça à democracia por convocar o exército de Stédile”

     

    Gozado como são as coisas… o Lobão foi apresentado como ameaça à democracia por participar de uma passeata em que alguns pediam a volta dos militares…

    Prá vc ver como é enviesado o pensamento esquerdista…

     

  40. Qual síndrome se especifica nesse comportamento?

    É comum que quando se odeia o adversário, se ele é melhor ou tem mais sucesso, sempre achar que ele está associado com alguma força maligna. Essa é uma defesa psicológica para compensar a miséria interior que fica potencializado quando compara a própria vida com o sucesso do desafeto. As vezes, o reconhecimento da capacidade alheia é um dos pressupostos da sabedoria, para quem quer ser sábio, lógico.

  41. .

    Com precisão cirúrgica, Nassif colocou Noblat no lugar que ele pertence. Blá-Blá é jornalista do baixo clero da imprensa e só pode ser entendido quando lido na altura que ele escreve. Ele é um Severino Cavalcanti (aquele do mensalinho), apenas com umas desvirtudes a mais.

  42. Enquanto minha morte não vem, eu vivo de brigar contra o rei!

    Faz muito bem em desconstruir o risivel Ricardo Noblat. Esses pseudos artigos sobre Lula so fazem confortar o que pensa o leitor médio de medianos articulistas. 

    Lula…  Ao final da leitura do artigo de Nassif, me veio à cabeça Caxanga de Milton Nascimento. Eis o porquê do sucesso de Lula incomodar tanto e de tanta ignominia. Ainda que façam de tudo para mudar a historia, ela é essa ai!

    [video:http://youtu.be/S_VhxSagVpE%5D

  43. Quem já foi subordinado do

    Quem já foi subordinado do Noblat em alguma redação da vida conhece muito bem as “qualidades” dele. Um doce de pessoa…

  44. Quem já foi subordinado do

    Quem já foi subordinado do Noblat em alguma redação da vida conhece muito bem as “qualidades” dele. Um doce de pessoa…

  45. Texto muito bom de ler,

    Texto muito bom de ler, Nassif.

     

    E a propósito, ao que parece, o Abraham Lincoln, exerceu a funçaõ de estadista exatamente nos termos em que coloca o Nassif. Em nome de uma sociedade mais justa e fraterna empreendeu grandes lutas e batalhas, sem se preocupar em ser muito educado e correto com aqueles adversários ferrenhos de seu (do povo)  projeto, também contrários que não eram santos.

  46. Falta de idade ou experiência….

    É o que se deduz de quem considera Lula “estadista”…..  no passado era considerado X9 do Golbery por certos articulistas….

    Acho que Sarney foi estadista, o que engoliu de xingamentos pensando no bem maior que era atravessar a transição democrática não foi pouco….

    O projeto de Itamar, de FHC já está na História…. a dúvida é: o que ficará para a História do projeto do PT? 

    1. Acho que Calvin não entendeu

      Acho que Calvin não entendeu bulhufas do que contém o escrito de Nassif! Leia novamente e raciocine antes de jogar pedras na lua.

    2. Caro Calvin

      Lula entrará para a Historia exatamente pelo comportamento de pessoas que dizem o que voce diz. O centro do texto de Nassif diz exatamente isso. A incapacidade de um montão de gente, você no meio, e – o que é mais grave: a recusa – em entender o que Lula fez pelo Brasil é fruto de preconceitos, elitismos, racismos e outros sentimentos menores a respeito de pessoas de origem pobre e semi alfabetizadas.

      Lula entrará para a História como o homem que mexeu no queijo de muita gente. Incomodou. Imcomoda e continuara incomodando, por todos os seculos dos seculos.

      Não se fala da musica universal sem falar em Bethoveen. Não se fala em cinema mundial sem falar em Chaplin. E não se fala da Historia da politica brasileira sem falar em Lula.

      Queira você ou não.

      1. Façam curso de lógica

        Não é estadista :

        a) quem é sectarista ao invés de unir a nação

        b) quem confronta  a institucionalidade, ao invés de valoriza-la

        c) quem não tem noção de História, ao preferir conspurca-la

        e para finalizar como disse aquele,

        d) quem cacareja ovos que não postou.

    3. Tiradentes morreu ENFORCADO,

      Tiradentes morreu ENFORCADO, seu corpo ESQUARTEJADO, sua casa foi DERRUBADA como aviso ao Povo feito por aqueles que eram o PODER E CULTURA DA ÉPOCA!

      Quantos nobres não felicitaram aqueles que praticaram tal ato?

      Jornais devem ter criticado os inconfidentes!

      O que é um dia, um ano para história?

      50 anos levou a globo para fazer mea-culpa do golpe de 64!

      Mudou seus hábitos e PRINCIPALMENTE, SEUS OBJETIVOS?

      O que é Tiradentes hoje?

      Isso é HISTÓRIA…

  47. Não sei por que da surpresa

    Não sei por que da surpresa em relação ao texto do Noblat, a muito tempo ele deixou de ser jornalista para ser uma especie de “ghost writer” de seus patrões, ele faz o que o patrão dele espera dele, o compromisso com a verdade já se foi a muito tempo, ele é apenas um exemplo exarcerbado do tipo de “colunismo” politico brasileiro, com poucas e honrosas excessões.

  48. Lula Estadista

    Nassif,

    Como sempre, um JORNALISTA de grande respeito.

    Sua agilidade jornalística, além, de sua honestidade intelectual, o coloca entre os grandes nomes da mídia nacional, não só por este belo texto.

    Ao mesmo tempo, em que dá tratamento adequado a pseudo jornalismo, praticado por dito jornalista oportunista faz uma análise realista que abarca várias dimensôes de nossa atualidade, nas esferas polícitca, econômica e social.

    Ao resgatar a imagem do Lula, bem como de suas realizações como Chefe de Estado, e mais além, como o grande Estadista que ele é, coloca também, seus detratores políticos, em seus devidos lugares. Ou seja, na sarjeta da história do País.

    Os tiranos, os entreguistas e os pelegos, lutam sempre em prol do chamado `bem maior´, sem no entanto, explicitarem este tal `bem maior´, que no fundo é, aspenas, a justificação abstrata pela manutenção do poder.

    Já em Lula, você aponta com precisão, qual é o seu bem maior, que entre tantos outros, é o dar acesso a 40 milhôes de brasileiros, a um prato de comida. Brasileiros intocáveis, inexistentes, marginalizados por esta mesma elite que se revolta com as realizações de um ex-retirante, que projetou o Brasil na geopolítica mundial, sem nunca se esquecer de suas raízes.

    Meus parabéns.

     

    1. Jornalismo politico.
       

      Samuel!

      Vou usar suas palavras aqui, que concordo e como gostaria de falar:

      “Ao resgatar a imagem do Lula, bem como de suas realizações como Chefe de Estado, e mais além, como o grande Estadista que ele é, coloca também, seus detratores políticos, em seus devidos lugares.”

      – É importante além do resgate e da defesa politica do Lula, limpou politicamente o resgate da cidadania, as milhares de camisa do Brasil que hoje vemos os brasileiros usando. Deixamos de ser vira latas no Brasil e no mundo exterior. 

      Obrigado Lula!

      Obrigado LN pelo texto!

       

  49. Nassif, mesmo leitores que

    Nassif, mesmo leitores que eventualmente discordem sistematicamente de você, se tiverem um mínimo de visão de mundo e  sensibilidade (nem digo inteligência, não se trata propriamente disso), serão forçados a reconhecer a grandeza de sua missão jornalística. Não é definitivamente pra qualquer um desempenhar um papel diferenciado  no meio jornalístico, com extrema coragem e independência, nadando contra a correnteza. Esse artigo sobre Noblat x Lula revela essa grandeza: talvez possua mesmo tal dimensão histórica, que somente décadas a frente venha a ser devidamente compreendido e valorizado. abraço

  50. Grande texto

    No conjunto nota 9,9 rsss

    Vou destacar doi pontos, o primeiro negativo, Nassif errou feio: “… a ficção de que luta para enfraquecer Dilma – mesmo Noblat sabendo que o fracasso de Dilma seria o fim do lulismo…”

    O segundo positivo, Nassif acertou em cheio: “…Se tiver que jogar companheiros ao mar, em nome da missão maior, Lula jogará. Aliás, tenho a impressão que o próprio José Dirceu entendeu perfeitamente a omissão de Lula na defesa dos companheiros  – e ele, Dirceu, faria o mesmo se estivesse na sua condição.”

    Para mim Dirceu é maior que Lula, ombreia com Brizola. E explico: Sem Dirceu, Lula não seria Lula. E Dirceu seria/é Dirceu. Da mesma forma que Brizola é Brizola.

     

    1. Não conserto nada só vou adicionar

       Dirceu e Genoíno pulam pro mar se acharem que precisa, erguem o punho e mostram algemas como troféus, Lula e Dilma não precisam fazer nada. Se os dois quisessem teriam buscado abrigo em outro país mas preferiram o sacrifício porque devem ter visto nisso um bem maior. Todos eles são estadistas natos.

  51. Porque a Venezuela está sendo boicotada aqui ?

    Nassif, aqui se lê sobre quase tudo, Argentina, Uruguai,  Grécia, Islamismo, mas sobre nosso vizinho, a Venezuela explodindo, a beira do caos e à bancarrota,  nem uma linha !  Mas depois criticar a mídia parcial é muito fácil … Dois pesos e duas medidas.as contradições fragilizam os argumentos.
     

  52. Erros e acertos

    Na análise sobre o Noblat, o texto está correto.

    Na análise que antepõe FHC a Lula, a razão fica de lado e fala a emoção.

    No tocante a figura de Serra, esse é um estrume, nem merce análise.

    Porque quem considera o Lula um graaaaaaaaande estadista, precisa recorrer a FHC para comprovar sua tese ? 

    Esta é a pergunta.

    Talvez porque não consigam enxergar Lula assumindo o país em 1995, com toda uma população massacrada pela inflação, principalmente os mais pobres, uma povo desiludido por uma sequência de planos ( Cruzado I e II, Bresser, Collor, Verão ) e tendo que aglutinar esse povo em torno de uma idéia de que era possível vencer a inflação. Enquanto do outro lado, centrais sindicais, capitaneadas por um lider popular que só pensava em seu projeto pessoal de chegar a presidência,  tentavam a todo custo inviabilizar a estabilização, promovendo uma greve de petroleiros que ameaçou paralisar, desabastecer o país inteiro e criar o caos. 

    Talvez porque não consigam imaginar Lula reformulando o Estado para entregar ao próximo Presidente um Estado minimamente organizado, que lhe permitisse dar sequência ao país em busca de uma inserção internacional.

    Se Luis Nassif lesse as colunas de Luis Nassif escritas a época, se assustaria com si mesmo.

    E Lula ? Se Lula é bem visto ( e quisto ) pela elite mundial, a qual seduz com sua conversa mole de combate a miséria, por outro lado não conseguiria falar durante um minuto numa assembléia da União nacional de Agricultores de Maçambique, para onde levou o agronegócio brasileiro, financiado por nós, para tomar as terras superférteis do corredor de Necala de gente que JAMAIS passou fome ou necessidades e vivem lá milhares de anos, para que fosse plantadas commodities para exportação.

     Enfim, o tempo é o senhor da história, e as árvores plantadas nesse Brasilsão e em outras partes do mundo através desses malditos programas neoliberais de transferência de renda ainda mostrarão seus frutos. Pois se eternizarão mundo afora desempenhando o papel para o qual foram criados pelos neo-liberais, não deixar morrer de fome uma grande parcela da sociedade que incomoda muito menos a elite, e sobretudo custa mais barato, vivendo a margem do processo produtivo. 

    Comoo disse o neo-liberal Levy dia desses, criar uma vaga de emprego ( de baixa qualidade ) custa de 80 a 100 mil reais por ano ao Estado. Quanto custa uma família vivendo a base de transferência de renda ???

    Por isso que a elite mundial, econômica e política, ama o Lula, grande embaixador mundial da transferência de renda.

    Quem viver verá.

    E nessa aí, FHC e Lula estão tão juntos como unha e carne.

     

    1. Futebol

      “antepõe FHC a Lula”.

      Não tem jogo! 

      Em Política Lula é primeiríssima divisão. 

      O vice…viiiiiiixe de ÇERRA45 em  2038, seu fegacê, nunca mereceu mais do que a várzea. 

       

    2. Voce equivoca-se

      Acho que você confunde quanto ao FHC ao dizer que ele foi considerado a esperança para tudo isto que falou…

      O brasileiro confiou em Itamar, assim como o congresso, dando-se satisfeitos pelo Impeachment de Color. Fhc foi chamaaaado a ocupar o ministério da fazenda.

      Para o Real ter saído do papel, o responsável foi Itamar Franco (estadista, por sinal). FHC é o reflexo do estadismo do Itamar Franco, que resolveu nomear um sociologo para um cargo estrategico na reformulaçao da politica economica (por favor não me diga acreditar que fhc criou o real), justamente pela influência que FHC tinha na oposiçao (ele e lula sempre trabalharam juntos em eleiçoes), tendo fhc se reunido com setores da oposiçao e chamado lula para ir a casa dele. Naquele momento, Itamar visando colocar em prática o plano Real, resolveu se unir aos opositores utilizando do FHC pra isso (não obteve sucesso com o PT).

      Veja que Itamar franco permitiu a FHC levar a fama pelo Real justamente por acreditar que ele seguiria o rumo instituido por Itamar (atingir o fim com sacrificio). Ja viu ministro da fazenda levar os louros pelo sucesso economico de um país? Quem colhe os frutos do sucesso é o presidente sempre.

      Não a toa, Itamar depois botou a boca no trombone.

      Acho que o Nassif fez mençao ao FHC justamente pela adoração do Noblat ao homem FHC: aparenta requinte, falas gramaticalmente corretas, escreve livros. Mas ironicamente o intelectual é lembrado como inferior ao “apedeuta”. Aliás, ultimamente FHC tem se colocado tanto na posição de homem comum, que após anos afastado da política, resolveu aparecer para tentar ser lembrado. O motivo? provavelmente por não aceitar, mesmo com tantas imputações elogiosas  a ele pela imprensa (sejam verdades ou não), não ser considerado o heroi da nação e ficando abaixo daquele a quem derrotou duas vezes.

      FHC sempre acreditou que um Estado bom é aquele com politica economica organizada, sem bater de frete com qualquer interesse mais forte. Lula sabe que se deve evitar o quanto pode bater com interesse mais forte, mas jamais correr dele, no mínimo precisa seguir por caminhos paralelos. Assim se deu o bolsa familia.

    3. “assumindo o país em 1995,

      “assumindo o país em 1995, com toda uma população massacrada pela inflação (…) e tendo que aglutinar esse povo em torno de uma idéia de que era possível vencer a inflação.”

      Acho engraçado como defensores da tragedia que foi a gestão de FHC sempre falam que o cara “tinha que vencer a inflaçao”. Quando ele assumiu a inflação ainda era alta para os padroes atuais, mas nos ultimos meses de 94 ja estava longe de poder ser considerada hiperinflação. Foi por isso que ele ganhou de lavada, lembra? A estabilização. Que ele ajudou a fazer ainda durante o governo do Itamar.

       

      Os 8 anos subsequentes de povo depauperado e dilapidação dos ativos do estado nao foram “necessários para a estabilização”. O argumento de “fazer caixa” e do “remedio amargo” foram o argumento usado pra legitimar as medidas do dogmatismo neoliberal cego, seja porque o presidente fosse um vendilhão quinta-coluna ou um simples iludido que caiu no conto da “parceria caracu” proposta pelos centros economicos do mundo.

      Como justificar por exemplo vender a CVRD subvalorizada, com jazidas de presente, pelo valor de 3 meses de lucro da empresa, financiados pelo BNDES com garantias podres, quando ele podia simplesmente parar de sequestrar o caixa das estatais e levantar a proibição de que recorressem ao BNDES para financiar investimentos? Sempre vale a pena ler também a análise de Virgílio Freire (“Está na Hora de Retomar a Telefónica”) sobre as falácias que balizaram a privatização das teles.

      E mesmo com todo esses desprendimento pra fazer “reservas” e melhorar a situação fiscal, FHC nao teve escrupulo de torrá-las completamente de novo em 98 pra elevar suas chances eleitorais, segurando forçosamente a paridade enquanto acusava Lula de planejar acabar com ela — apenas para fazer ele mesmo a desvalorização apos eleito.

      Matérias aqui e em outros blogs também ja lembraram que iniciativas de criação de programas de renda minima foram tentadas durante a gestão de FHC, mas nao foram à frente. Uma delas foi simplesmente vetada pelo presidente na hora da sanção, com o argumento de que era “contrária ao interesse nacional”

      Vender ativos estratégicos, torrar as reservas do pais, arruinar a competitividade da industria, abafar investigações e cooptar os freios e contrapesos eram males “necessários” — mas um programa de renda minima é “contra o interesse nacional”

      FHC poderia ter sido o maior presidente da historia, mas foi vencido pela propria falta de visão e deslumbramento

      1. Vai estudar garoto

        Só falou besteira.

        Quando o Lula transformou o bolsa-escola em bolsa família ele já atendia 5 milhões de famílias. 

        O Estadista só o colocou no formato exigido pelo Banco Mundial.

        1. Apesar de ter fornecido parte

          Apesar de ter fornecido parte do cadastro do bolsa familia e usar o mecanismo de grana por contrapartidas, o bolsa escola não foi nem sombra do que é o BF.

          Não era um programa de renda minima, mas sim uma iniciativa onde familias ganhavam umas 15 pratas por filho estudante, para até no máximo 3 filhos, e só até os filhos completarem 18 anos. Aliado a demagogias como voucher pra gas, leite etc, sob FHC talvez fosse justificado falar em “bolsa esmola”.

          Não a toa o programa que é mundialmente premiado e reconhecido foi o BF, e nao o BE.

          Aliás, aqui no blog inclusive já foram publicados textos da Ana Fonseca explicando a diferença entre BF e BE e desmentindo a lorota da “autoria do Banco Mundial”:
          https://jornalggn.com.br/noticia/chega-de-lorota-na-discussao-do-bolsa-familia-por-%E2%80%8Bana-fonseca

          Esse outro aborda algumas diferenças entre os dois
          http://brasildebate.com.br/fhc-e-o-pai-do-bolsa-familia/

          E esse, escrito por Luciana de Oliveira, que trabalhou na gestão dos dois programas, explica claramente como o BF é um salto quantico em relação ao BE
          https://jornalggn.com.br/noticia/diferencas-entre-bolsa-escola-e-bolsa-familia-inviabilizam-paternidade-tucana

          Faça o dever de casa e vai descobrir que quem está falando besteira é você.

           

  53. Caro Nassif,

    Após a leitura do seu texto, carregado de idolatria, a minha convicção de que Lula não só sabia, como ajudou a arquitetar toda essa sujeirada que a gente ve aí hoje e caiu no colo da Dilma, só aumentou. Já que segundo você mesmo, um adorador do estadista Lula, acabou de escrever, ele é bem capaz de qualquer coisa em nome de uma missão maior. Qualquer coisa como despachar prefeito que se recusa a entrar no esquema de partilha do partido? Como compra de apoio no congresso com desvio de dinheiro público? Como irrigar campanhas e bases do partido com superfaturamento de empreiteiras? 

    1. Prezado,
      Quem avisa amigo é:

      Prezado,

      Quem avisa amigo é: imputar falsamente crimes a outrem é crime de CALÚNIA. Pena: detenção de seis a dois anos, mais multa. Isso sem prejuízo das cominações na área cível. 

      Portanto, extravase aqui teu ódio ao Lula, mas com o devido cuidado para não ir para o xilindró e pagar ainda uma polpuda indenização. 

      1. Prezado JB


        Esse aí deve se achar inimputável, como de resto parece ser toda a bandidagem tucana. Só para lembrar, ainda hoje o PGR assim declarou o Aécioporto!

    2. NAO aperte suas proprias

      NAO aperte suas proprias estrelas, ok?  A gente saca de quilometros de distancia.

      NAO apertar suas proprias estrelas.

    3. “arquitetar toda essa

      “arquitetar toda essa sujeirada que a gente ve aí”

      Então o arquiteto!!! tem nome e sobrenome:

      Pedro Alvares Cabral.

      Com Lula e Dilma a sujeirada apenas d-i-m-i-n-u-i-u um pouco.

  54. Qual a designação para isso?

    Noblat contininua olhando normalmente à face da esposa, dos filhos e netos.

    Assim, como se nada tivesse ocorrido.

     

     

     

  55. Parei de ler esse capacho dos

    Parei de ler esse capacho dos marinho na época da revelação do Demóstenes como office boy do Cachoeira. O mundo pegando fogo no tema e o blog dele mudo, eu educado e irônico cobrei as notícias sobre o assunto, aquela censora Maria Helena me bloqueou. Nunca mais voltei naquele lixo.

  56. Há alguns anos, diversos

    Há alguns anos, diversos frequentadores/comentadores ensaiaram dar umas (merecidas) porradas virtuais no Noblat.

    O “cumpanheiro” Nassif, sob a suspeição da prática de defesa da classe, andou dando uns puxões de orelha na turma e fez defesa do cara, ainda que, timidamente. 

    Demorou, mas caiu a ficha.

    Belo texto, nem tanto pelo Lula, muito mais para colocar o menino no seu devido lugar: capacho dos marinhos

    1. Não cometamos erros de análise

      Luiz, se me permite…

      Lá trás, naquela oportunidade e hoje, Nassif agiu bem. Noblat estava sendo atacado injusta e covardemente (por uma situação, e não pelo conjunto da obra). Outros blogueiros “sujos” também defenderam.

      Nassif que, eticamente situa-se acima da maioria e encabeça a galeria e a reserva jornalistica da Nação.

      1. Tony, que eu lembre, a “turba

        Tony, que eu lembre, a “turba do Nassif” estava criticando, acertadamente, o início da jornada daquele indivíduo desprezível, contra governo, qualquer governo que os marinhos mandassem e o PT.

        Não era um caso pontual.

        O Nassif, naquela época, ainda, era amiguinho dele.

    2. Me recordo que lá pelos idos

      Me recordo que lá pelos idos de 2009 levei um puxão de orelha do Nassif ao dizer que o José Neumanne Pinto era uma figura funesta.

      Ele me respondeu mais ou menos assim: “Neumane Pinto é muito amigo meu e um profundo conhecedor de música nordestina, o que eventualmente o perdoa pelas coisas que diz”.

      Rsrsrs

      Fico surpreso com a menção deste cidadão neste texto.

  57. Estranho que tanta gente

    Estranho que tanta gente ainda queira falar mal do sapo barbudo. Creio que seja patológico e para isso ainda há remédio. Basta o doente se conscientizar disso, o que eu acho um pouco difícil.

  58. Meu Deus! Se eu fosse Noblat,

    Meu Deus! Se eu fosse Noblat, procuraria freneticamente um buraco para enfiar a cabeça, de tanta vergonha. Texto devidamente compartilhado.

  59. O problema quando se fala do
    O problema quando se fala do Lula são de vários tipos.

    O maior talvez seja a ausência de moderação de ambas as partes: quem critica (desancando) e elogia (deslumbrando).

    Nao vejo no Lula esse estadista que os adeptos adoram pintar, nem tampouco um qualquer.

    Acho simplesmente que foi ótimo em certos casos, muito mal em vários outros.

    Daria nota 7,5 no final.

    1. nota errada

      Sr Chico Pedro,

      A nota correta é 8,7.

      “Dec 29, 2010 – Pesquisa Sensus divulgada hoje pela CNT, Lula deixa a presidência com 87% de aprovação. “Lula deixa o governo no próximo dia 31 com “

      1. Acho que poderia ser 8,7
        Acho que poderia ser 8,7 dependendo de alguns critérios, mas nao este.

        Se levasse em conta a popularidade e que deixou de usá-lo como capital político sua avaliação cairia, na verdade.

        Creio inclusive que falar em “estadista” em vista das dificuldades que enfrentamos é o deslumbramento que disse antes.

        Considerar um politico ótimo no contexto atual já estaria bom demais.

        1. Ei-lo, nosso Chico homem comum Pedro.

          O homem comum. Talvez muito mais sutil e inteligente que o Noblat, mas arrogante o suficiente para “arbitrar” que Lula economizou seu capital político e poderia fazer “mais” com ele.

          E aí, se tivesse feito, o nosso Chico Comum o chamaaria de déspota.

          Resolvido: votemos no Chico Comum em 2018. Ele saberá a medida exata de uso do capital poítico. O problema é ele arrumar algum.

    2. Zero procê, sem choro. Tanto

      Zero procê, sem choro. Tanto pela falta de argumentos que prestem, quanto pela desfaçatez. Aliás, uma coisa se deve à outra, provavelmente.

  60. Lula

    Como é que pode um pau de arara, engraxate, apedeuta, feio, aleijado sem dedo, sem raça definida, baixinho, língua presa, tonitruante,(voz de bebum) e com aqule sotaque horroroso, ser puxado pela própria Rainha Elizabeth para ficar ao lado de Sua Majestade na foto. E ele, doutor, pós doutor, branco, fala vários idiomas, sotaque afetado e nem o último funcionário do palácio sabe que ELE EXISTE. Assim não pode assim não dá.

    Além disso senhor Nassif ele não escreve para o senhor ler, ele escreve para aqueles que pensam como ele lerem. É uma plateia cativa de alguns milhares de teleespectadores de novela que fazem a cabeça no Jornal Nacional e só se sintonizam com aquele tipo pensamento, e se refastelam com ele e aquele tio afetado que se pauta pelo mesmo diapasão.

  61. Nassif, acabou com esse

    Nassif, acabou com esse moleque. Obrigada. Se ele tivesse um pingo de vergonha na cara, ia pra miami e não voltava nunca mais. Irresppondível.

  62. Resumo da ópera

    O Noblat é um jagunço que repete exatamente aquilo que a escória golpista gostaria quer ler, ver e ouvir. Esporte preferido dessa gente é transformar Lula na Geni. Sabe, exatamente o que estão fazendo e onde querem chegar. Fazem isso há mais de 20 anos. Desde  que Lula ousou enfrentar Collor. Só que nos ultimos tempos, essa obsessão em destrui-lo e anulá-lo se tornou patológico. Doentio mesmo.

  63. Prêmio

    Todos tem o seu preço.

    Se um dia algum jornalista “a voz do dono” conseguir ferir a história de vida e as realizações do Lula de forma incurável, o prêmio que o escriba terá a receber é muito alto. 

    Nem coletivamente, com domínio absoluto de todas as mídias eles conseguem. Não é necessário julgar jornalista rola bosta por esse motivo. O problema é que eles querem o prêmio. Muito.

    E eles são baratos.

  64. O tamanho de Lula

    grande Texto-ensaio sobre os homens e a política.

    Para completar.

    Creio que o julgamento da história deve considerar não apenas o que os homens fizeram, mas quem fez o quê e como, diante dos outros homens disponíveis a assumir a luta no momento Ou seja, não adianta tecermos loas aos homens de bem. A questão é quantos deles se dispuseram e se sacrificaram, a si, a família, ao seu cotidiano e amigos, em prol da luta do bem comum (mesmo que eles tenham tirado umas lasquinhas, caso tenham tirado). Ou alguém acha que é fácil estar todos os dias em assembléias intermináveis, debates intermináveis, tensões, disputando e arbritando disputas, idéias, projetos, com os altruistas, mas também com os crápulas de plantão. Haja coração, colesterol, equilibrio emocional, glicemia e o diabo a quatro. 

    Quem já teve alguma militância sabe dos prazeres mas, acima de tudo, dos sacrifícios vividos no dia-a-dia, sacrificando os filhos, esposas, finais de semana etc…. Não é pra qualquer um. Temos hoje, certamente milhões de homens e mulheres de bem, altruistas, mas que querem ficar na sua vidinha, cotidiana, indo e voltando do trabalho e envolvidos apenas com suas vidas privadas (o que não é negativo, a priori). Quando muito, se sacrificando para ler mais do que um jornal e alguns blogs e sites para se informar um pouco melhor (o que é uma minoria também).

    Mas a maioria dos homens de bem preferem ficar mesmo no trivial e, quando muito, após assistir o JN ou ler a Veja, Folha ou Estadão (apenas um, senão o sujeito já começa a comparar e descobrir as incongruências mesmo entre eles), destilam suas revoltas contra os homens corruptos do governo, E no dia seguinte, com a consciência tranquila, faz seu imposto de renda, escondendo algumas rendas, aumentando artificialmente gastos com médicos e escola. para isso, vai ao contador naquela avenida, estacionando o carro em local proibido.    

     

     

     

  65. Dúvida

    Lendo os comentários de algumas pessoas, que teimam em não reconhecer os méritos extraordinários de Lula, fico em dúvida se nelas é maior a inveja ou o preconceito. Ou se o preconceito é tão grande e intensifica tanto a inveja, que ela se torna uma doença..

  66. Ainda é cedo

    Bem sacado, mas muito precipitado. Não houve tempo suficiente para essa mitificação. No momento, a conjuntura é bem desaforável. Difícil desvincular a imagem de Lula do mais recente estelionato eleitoral (Sarney teve o seu, Collor idem, FHC idem). Mas, com efeito, ainda é cedo. Vamos aguardar (mais alguns anos).

  67. texto racional e ao mesmo

    texto racional e ao mesmo emocionante.

    só poderia ser escrito por quem vivenciou o processo histórico

    nos últimos cinquenta anos e lutou pela redemocratização do país e pela

    melhora social e economica e política da maioria.

    só os que fizeram essa luta por um país melhor

    têm a capacidade moral e intelecutal para
    admitir que lula è mesmo um estadista pelo que

    representou nessa epopeia que transformou

    o  país e nos (ouso dizer) dignificou….

  68. Com todo respeito,

    Com todo respeito, Nassif, não lí e não vou ler seu comentário.

    É muito milho pra pouco pinto. Esse Noblati tem a mesma importância daquele depravado da Veja: nenhuma.

    Abraços

  69. Sabe o que é mais

    Sabe o que é mais engraçado?

     

    Aqui no Brasil a imprensa ama o FHC. La fora todos gostam do Lula.

     

    Tive o prazer de conversar com uma francesa no RJ, uma vez. Ela me falava das dificuldades da frança e dizia como via o Brasil de lula com bons olhos e como lula era bem quisto na França.

     

    A sindrome de vira-lata do brasileiro é tao grande, que ele se envergonha de dizer que uma pessoa com pouca escolaridade fez o país crescer. Isso porque a parcela mais rica da população quer ser vista la fora como ela mesma se vê: como pessoas elegantes, de grande cultura e da grande elite, mesmo que comam arroz com feijao e ovo no almoço. Um presidente como o Lula, na visão deles, embaça essa imagem, não importa se é aplaudida ou nao, pois o que importa é a aparência.

     

    A historia de glória de um rapaz pobre, do suburbio do país, com baixa escolaridade sempre é tratada como exemplo de superação, exceto a historia do Lula. Nesse caso é tratada pela elite brasileira como vergonha… Contraditorio, não?

  70. Nassif, lapidar!
    Nassif, lapidar!

    Captastes as “almas” de ambos. Já tinhas sido feliz com JB e agora nos brinda com este retrato irretocável. 

    Além do Noblat, vê-se que são muitos os Sallieri por aqui!

  71. O anti-lulismo de tão

    O anti-lulismo de tão enraizado em alguns, fruto de percepções próprias, mas também induzido pelo bombardeio político-ideológico provindo de várias fontes, em especial da mídia, prejudica a apreensão de que trata esse texto,  dado como laudatório da personalidade do Lula,  quando na realidade é mais uma crítica a abordagem simplista, rasteira e totalmente despida do senso de proporção do que significou e significa Lula na nossa história contemporânea  feita pela imprensa e seus articulistas. 

    É um exemplo extremo, mas mesmo assim arrisco: se amanhã por ventura prenderem Lula por qualquer das milésimas aleivosias levantadas contra ele em nada vai desmentir essa exegese do texto. 

     

  72. Texto primoroso, brilhante

    Texto primoroso, brilhante análise.  Ciência Política pura. Certo florentino da época do Renascimento (muito lido e pouco compreendido) com certeza assinaria embaixo. 

  73. Eu, como legítimo

    Eu, como legítimo representante de “homem comum” de classe média, com toda minha mediocridade, me arrepio com essa descrição do “messias às avessas”. O “Estadista” que soube surfar a onda do enriquecimento comparativo mas, “quebrando na areia”, vê que seu poste ficou “nua”. E não teve a visão fundamental de aproveitar o momento do surfe para transformar de fato o Brasil. Ficou só de olho no “tubo”. E agora eu, com minha “mediocridade de homem comum”, vejo que, se tudo foi maquiagem, parece que agora está por borrar. E não há água suficiente para limpar. Melhor ter um “Estadista” que seja um “homem comum”, e não um messias…

    1. Nunca antes na história deste Pais

      Pior que ser mediocre é insistir na cegueira e na viseira ideológica…

      Números não se contestam, aceite-os.

      Você deveria frequentar o blogue dos homens “comuns e medianos”…

      1. Desculpa, mas parece ser você

        Desculpa, mas parece ser você quem está querendo contestar números. Ademais, é exatamente o que estou fazendo: frequentando blogue de homens comuns e medianos. Só que eles não se dão conta disso. Enfim…

         

  74. Se quem muda o estado do

    Se quem muda o estado do Estado é um estadista, Alexandre Tombini é um exemplo para aparecer já delineado de dentro; para ao contrário, mais uma vez, fazer a má imitação da forma natural do estadista.

    Agora mesmo, para mudar o encadeamento do Estado, ele acaba de aumentar a taxa Selic; demonstrando que o Estado tem um aspecto exterior diante de suas circuntâncias artesanais.

    Temos então a expressão de tantos motivos para aquela forma especulativa, que o estadista perde a definição dele mesmo se ajeitar, subir ou cair. 

  75. Sou reticente quanto ao ensaio de Ortega e Gasset

     

    Luis Nassif,

    Considero o ser humano muito parecido apesar das diferenças expressas principalmente em habilidades e inteligência e assim não creio que existiria a diferença entre o homem comum e o estadista que só é conhecido a posteriori. Pelo menos ali no dia a dia olhando no olho de um e de outro, como diria George Orwell, não se distinguiria um do outro.

    De todo modo, não penso que Ricardo Noblat merecesse um post assim, como esse que você fez.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 04/03/2015

     

    1. Nosso grande estadista.

      Faltou citar alguns lideres que tinham grande apoio popular e que assim como Lula não eram homens comuns: Adolf Hitler, Benito Mussolini, Hugo Chaves, Fidel Castro, Sadsam Hussein, Joseph Stalin, Pol Pot, Suharto, Idi Amin Dada, Francisco Franco, etc. Lula não é um estadista, é um macunaima, e assim vai levando. 

      1. Pretendes medir Lula com a
        Pretendes medir Lula com a mesma régua que se mede.

        Pela quantidade de trolls aqui, o estrago no Noblat foi enorme.

  76. Aprendiz e mediano

    Qual o grau de Noblat na hierarquia maçônica? Aprendiz?

    Já está com de 40 anos de estrada no exercício da vassalagem à confraria. Não creio que lhe reste muito tempo de vida para subir mais degraus…

    Pode ser que o filho… mas esse, coitado, começou com o pé esquerdo no CQC.

    “O Estadista se propõe a desafios tão grandiosos que assusta os homens comuns – e é para eles que Noblat escreve e é como eles que Noblat pensa, derivando daí sua competência jornalística.” que trauletada! E é desses, desses homens comuns que o poder fáctico se serve para os seus serviços. Não esperem intelectuais e iluminados, somente homens mediocres (no sentido de medianos)…

  77. Nassif, vou dar um relato

    Nassif, vou dar um relato como pernambucano (e brasileiro), e com o agravante de ser recifense (entenderá o motivo deu ressaltar isso no final do comentário), pois você só entenderá plenamente esses ataques de Noblat se entender como é a mentalidade do estado natal de ambos, Lula e Noblat (ambos são pernambucanos).

    A briga política no Brasil é ruim, em todos os estados, herança portuguesa, mas a briga em alguns estados é mais dura que outros, beira quase ao conflito civil. A elite de Pernambuco, que se concentra no Recife (a que tem mais força, ideologicamente etc), sempre olhou pros demais olhando de cima pra baixo. O empobrecimento do estado e a perda do orgulho (parcial, nós nunca perdemos os brios totalmente, nem perderemos) e poder de Pernambuco, desde o século XIX (quando cortaram o estado ao meio e anexaram a outra parte à Bahia) levou essa elite a se encolher ou ser reduzida ao status de “elite nordestina” (novamente o problema que o termo regional causa pra entender uma elite de um estado, pois o termo “Nordeste” e “nordestinos” criam mais distorções do que explicam algo, se é que explica, jamais fomos ou seremos baianos ou cearensens, em mentalidade), só que o ranço e ódio com o inimigo político é basicamente o que o Noblat escreve. Ele apenas esqueceu que hoje escreve nacionalmente e não localmente (ele sente tanta raiva do Lula que não consegue mais esconder nem o ranço que adquire no berço, o famoso “ethos” cultural que se adquire quando se vive em um estado ou cidade).

    O Lula, mesmo vivendo desde pequeno em SP, tem todos os traços de personalidade da mãe, culturalmente é pernambucano embora tenha afinidades óbvias com São Paulo. Eu lembro, em 2002, dele no discurso no último comício de campanha do 1o turno dizer que tem uma bandeira de Pernambuco no ecritório dele, ele não falou da boca pra fora, falou com orgulho. O que não tem sentido pra muitos no país, pra gente é algo enraizado, esse senso de pátria, sangue, lutar pela terra é algo bem arraigado e enraizado, só vai entender o confronto de dois pernambucanos quem conhecer a mentalidade do estado (eu sempre procuro entender a mentalidade dos outros estados do país pra entender o país por inteiro, pena que pouca gente no país olhe o Brasil dessa forma em vez daquelas caricaturas de “Brasil brasileiro” com aquele nacionalismo datado da Era Vargas).

    Em suma, o ódio da elite brasileira é um só, mas este piti do Noblat foi coisa típica de pernambucano. Eu lembro do clima de guerra que foi a eleição de João Paulo (ex-prefeito do Recife, primeira vitória do PT em um cargo forte em PE, pois ser eleito prefeito na capital equivale o que Haddad significa pro Estado de SP dada a dimensão da cidade em relação ao resto do estado). Ele concorria com um político antigo, tradicional e que era um dos expoentes da direita pernambucana, Roberto Magalhães (sobrinho do ex-governardor de PE, Agamenon Magalhães). Até briga entre o Roberto Magalhães e militantes do PT rolou (briga física).

    Lembro que havia uma greve da PM rolando, e Jarbas estava encastelado no Campo das Princesas com medo da PM e do povo, e a eleição rolando. João Paulo foi recebido pelos PMs como herói pra negociar o fim da greve com Jarbas (então governador).

    Pra quem não está acostumado, a briga política entre dois pernambucanos costuma ser mais intensa e troglodita do que quando isso se dá com gente de outros estados, o ódio potencializa a um nível perigoso. Dizemos sempre em PE (pra parte que conhece a história do estado), que a gente é um perigo se entrar em conflito, pois só entra pra quebrar ou morrer, não é um estado de meio termo e sim de extremos (como o Rio Grande do Sul), polarização pesada. Lula enfraqueceu a direita de Pernambuco, enterrou Marco Maciel vivo e exilou um monte de raposas (traíras) de PE pra São Paulo.

    Há uma tradição política no estado que divide os agentes políticos em duas vertentes: os filhotes de Calabar, traidores que sempre servem a interesses de fora ou outras elites, são os moralmente fracos e canalhas, e os da estirpe do Lula, que são os que seguem a linha de um Frei Caneca e afins, que causam estrondos nos alicerces do país.

    O que você presenciou, no fundo, foi uma briga ou piti de um filhote da elite de PE não segurando a bilis e pondo tudo pra fora. Mas não tema pelo Lula, a gente no fundo sabe lidar com esse tipo de pulha. Sempre acho engraçado quando vejo o dono da Folha e cia achar que um dia irão dobrar Lula, se esse pessoal procurasse ler mais história sobre a formação do país, entenderia e muito da personalidade de cada brasileiro pois a formação cultural por estados acaba pesando muito. Frei Caneca foi fuzilado e esquartejado (pra servir de “lição” pros locais não se rebalarem contra a Coroa Portuguesa, que foi finalmente deposta com D. Pedro II e proclamada a República por um alagoano, de um estado que já foi parte nosso, no fundo são pernambucanos),  mas morreu de cabeça erguida sem jamais se render.

    O Noblat deveria se lembrar disso, ele não está mexendo com as rameiras as quais ele está acostumado a mexer (e ele no fundo sabe disso, jogou confete pra torcida).

    1. É assim mesmo, meu avó era

      É assim mesmo, meu avó era pernambucano e enquanto eu lia o que você escreveu parece que eu via meu avó na frente, pessoa boa, amável, mas que não suportava uma injustiça perto dele, era sangue nas veias e aço nos olhos, um Frei Caneca. Agora, esse Calabar do Noblat, uma hora ele acha o dele.

      1. Vocês falam do pernambucano

        Vocês falam do pernambucano com ufanismo. Assim como os nordestinos se referem a si mesmo com o mesmo orgulho. Devo dizer, porém, que se um pernambucano não suportasse uma injustiça perto dele, a população pernambucana, e o mesmo em realção ao Nordeste como um todo, não viveria essa miséria, exploração, subnutrição eterna, só quebrada durante o governo Lula. Isso serve para o Noblat tb. Humildade não faz mal a ninguém. Injustiça? Pernanbuco transborda desse mal. 

        1. Falácia

          Quer dizer que se alguém não suporta injustiças perto dele, ele passa a ser conivente com todas as injustiças, erros e desmandos que acontecem no local onde ele vive? E de onde você tirou que o fato da pessoa de dizer que o avô pernambucano não suportava injustiças perto dele, isso vale para todos os pernambucanos?

          O que você quer? Que a pessoa abandone o local onde ocorrem as injustiças?

          A falácia é dizer que as eventuais injustiças que acontecem deveriam fazer com que ele abandonasse o lugar, além de ter genralizado um comentário dirigido especificamente ao avô pernambucano. Nada a ver. A pessoa pode não suportar as injustiças e justamente por isso ficar no lugar para lutar contra elas. E se as injustiças existem é porque também contam com a colaboração dos que gostam delas, se beneficiam delas etc.

  78. Retrato de um “moleque de rua” quando jovem.

    O mais significativo, e doloroso, nesta imagem de Lula e sua irmã, além do punctum dos olhares, a mesa com renda branca, e as marcas na foto, é principalmente o extra-campo: as roupas das crianças foram fornecidas pelo fotógrafo. Lula, aquele que entre muitas outras infâmias difundidas pelas redes ditas sociais, “nunca trabalhou”, pelas ruas vendia laranjas, tapioca, etc, engraxava sapatos, e depois nelas catava guimbas de cigarro, até se tornar metalúrgico, sindicalista e político – sempre trabalhando e a favor dos trabalhadores. Pras redes ditas sociais e os jornalistas bem-pagos pra falar mal de uns e bem de outros, quem sempre trabalhou mesmo é Aécio…

  79. O do Noblablat eu não sei

       O texto do Nassif de uma cacetada só descontruiu toda essa baboseira que vomitaram em cima da gente 12 anos seguidos.

  80. Parabéns pelo texto

    As diferenças entre o estadista e o homem comum remetem à ectoplasmática categoria dos “homens de bem”, que os canalhas tanto valorizam e o professor Hariovaldo tanto esculhamba (“nós, homens de bens e benz…”). Esse maniqueísmo, a luta do bem contra o mal, só existe na cabeça dos otários.

    A diferença de Lula para todos os outros presidentes que o antecederam é uma virtude praticamente inexistente no andar de cima e muito valorizada no andar de baixo: ele é um político que cumpre o que promete. Prometeu criar 10 milhões de empregos e criou. Prometeu melhorar a vida dos mais pobres e o fez. Prometeu acabar com a fome no Brasil e praticamente conseguiu.

    Parece pouco (cumprir o que se promete em público) mas não é. Políticos desonestos como Serra e Aécio, mentem, chantageiam, vendem até a mãe na luta política e ainda botam a culpa no PT.

    Lula colocou o jogo em outro patamar.

     

     

  81. Nassif, você humilhou o

    Nassif, você humilhou o Noblat. 

    Uma pergunta que não quer calar: Noblat, sua esposa já pagou os 30 milhões de reais surrupiados do INCRA?

    1. NOBLAT E LULA

      E o Jornalistas Noblat chegou a ser sócio da empresa da mulher (o Ministro na época era Raul Jungmann que está envolvido). E tem também o contrato com o CNJ.

       

  82. O voo da galinha
    Lula foi o maior voo de galinha da nossa história. Em 2° lugar, JK. Em 3° lugar, Médici. Os 3 aparentemente mudaram o Brasil. Só que depois veio a ressaca. Esta atual vai ser a pior. Lula não acabou com a miséria, ele apenas empurrou com a barriga a nossa absoluta falta de instrução e competitividade. Lula não colocou 40 milhões de pessoas na classe média, ele apenas deu condições de financiamento e crédito para milhões comprarem eletrodomésticos e veículos que agora não conseguirão manter ou trocar. Lula não universalizou o direito à educação, ele tão somente enriqueceu tubarões do ensino e colocou milhões de jovens pra estudar em faculdades medíocres. O Brasil é uma vergonha em qualquer ranking de educação. Lula esticou tanto a Petrobrás que agora ela rompeu como um barbante. Lula distribuiu um festival de esmolas que o governo atual dificilmente conseguirá manter. Lula conseguiu desindustrializar o Brasil, que virou um mero exportador de commodities agrícolas de novo.

  83. Pois é, Nassif. Nao se deve julgar estadistas com “perfis”

    Você critica isso no Noblat, mas faz com Dilma o tempo todo… Ela é teimosa, isso, aquilo… Será que é porque ela é mulher, e você se permite se colocar em posiçao superior, de “tutor”? 

    1. Mulher não seria passível de
      Mulher não seria passível de críticas?

      O Governo Lula já passou, o julgamento feito é da obra acabada.

      Já o Governo Dilma ainda está em curso, e patinando. São críticas que, além de merecidas, são construtivas.

      1. Sim é passivel de criticas,

        Sim é passivel de criticas, mas não de espancamento. Enquanto em Lula( sou brizolista e me tornei um pouco lulista) são considerados simples deslizes e os erros são vistos como necessarios ao processo de acertar, simples vicios, imperceptiveis  diante da grandeza de seus objetivos maiores e de  suas enormes conquistas, em Dilma é considerado pecado mortal, tem a  dimensão até de crime. Como a infidelidade da mulher e do homem. Enquantoo algumas são mortas cruelmente por este pecado, aos homens é dado o direito de trair por fazer parte de sua natureza de macho. Assim não pode, assim não dá.

      2. Não são críticas

        Não são críticas construtivas. São total e absolutamente destrutivas, um verdadeiro linchamento midiático, combinado com uma propaganda constante do golpe, que não ajuda em nada, ao contrário, reforça o isolamento do governo e dificulta qualquer ação de recuperação. São também críticas desembasadas, sem conteúdo real, psicologistas, mesquinhas, e contraditórias.

        Fazem com que este site cada dia mais se pareça com um site de oposição.

    2.  Essas críticas à Dilma são

       Essas críticas à Dilma são de caracteristicas que influenciam negativamente no papel de Estadista. Na verdade, são criticas de Governo, não são críticas pessoais.

      1. Nunca vi um governo ser “teimoso”, Daniel…

        E o Noblat também acha que as características pessoais que ele vê no Lula influenciam negativamente no papel de estadista. O Nassif, e você agora, está exercendo o conhecido 2 pesos, 2 medidas. Se é o Noblat que faz está errado, mas se é o Nassif é permitido. 

    3. Sem surpresas
      Que Nassif é machista não deveria mais ser surpresa pra ninguém.
      Aquele machismo meio dissimulado, bem à mineira.
      Aos iguais (Lula) pode-se perdoar os pecadilhos pessoais.
      À Dilma, só se aceita a perfeição. Ainda assim não terá feito mais que a obrigação de presidenta.
      Li há algum tempo, mas não lembro a autoria: o machismo só terá acabado quando mulheres medíocres também puderem ocupar cargos de poder, da mesma forma que tantos homens medíocres o fazem.

    4. E desde quando a Dilma eh uma

      E desde quando a Dilma eh uma estadista? Sequer eh uma grande articuladora.

      Que ha mto machismo nas criticas a Dilma, inclusive pelas mulheres, eu nao tenho duvida.

      Mas nao dá para enquadrar a Dilma nesse texto

  84. Nassif, porque a Venezuela está sendo boicotada aqui ?

    Nassif, aqui se lê sobre quase tudo, Argentina, Uruguai,  Grécia, Islamismo, mas sobre nosso vizinho, a Venezuela explodindo, a beira do caos e à bancarrota,  nem uma linha !  Mas depois criticar a mídia parcial é muito fácil … Dois pesos e duas medidas.as contradições fragilizam os argumentos.
     

  85. Sabedoria em palavras nem tão comuns assim

    Meu caro Nassif, so mesmo em páginas dos mais modernos escritores os quais estudo e sobre os quais ministro aulas, é possível encontrar conhecimento e palavras tão bem arranjadas. Dos arranjos mais machadianos em sua cumplicidade com a história e suas ironias tão necessárias aos nosso falsos escrúpulos. Obrigado, Nassif, por você existir. Pelo nosso hedonismo, pelas nossas necessidades sociais.

  86. Heróis

    Dirceu não só faria o mesmo como tornou-se, junto com Genoino, um herói para os militantes que reconhecem o sacrifício individual pela causa maior de um país mais justo.

  87. Noblat, moleque de recados do PIG.

    Noblat não se toca, quanto mais cinismo mais galopante será a demência precoce. É estudo científico, pessoas com alto grau de cinismo são quatro vezes mais sujeitos à demência precoce, que os não cínicos.

  88. Dirceu foi o Mirabeau do PT

    Dirceu foi o Mirabeau do PT e do primeiro governo Lula.

    Como Brizola, é um estadista sem nunca ter chegado a chefe de Estado.

    1. polido e preciso como bisturi

      Li nao sei onde: “Quando uma mosca morde/pica um boi.O boi continua sendo um boi e a mosca continua sendo uma mosca.Noblat zumbi mas não voa.

  89. Um dos seus melhores textos,

    Um dos seus melhores textos, Nassif. E sem querer puxar o saco e já puxando, entre jornalistas, mesmo que voce os coloque abaixo dos estadistas, existem imensas diferenças. Tem aqueles que como Noblat, resignam-se em sucumbir ao jogo pesado da vida real, onde os escrúpulos são facilmente descartados. É o pusilâname que pensa consigo mesmo, ” a vida é assim, o negócio é eu enganar os bobos e me dar bem. Posso ser um medíocre, mas vou pertubar aquele analfabeto”.

    E tem aquele jornalista que apesar de saber que a vida real não é uma casa de virgens, procura praticar um jornalismo decente que respeite o leitor. E mais do que isso, sabe do compromisso que os que circulam as informações e as opiniões, devem ter com a democracia, onde os adversários devem manter um mínimo de civilidade.

  90. A direita desconhece

    A direita desconhece profundamente Lula.

    Não é apenas que lhe nega os méritos de estadista, que são muitos, ou que seja incapaz de lhe reconhecer a inteligência fina, profunda, e ao mesmo tempo ampla.

    É que lhe nega os méritos, que são ainda maiores, como cidadão comum. Lula não é um Napoleão, cuja mania de grandeza se justifica por ser, ora, Napoleão. É um homem totalmente despido de mania de grandeza, justificada ou não. Não é um Mirabeau cujas pilantragens e safadezas empalideçam diante da obra de estadista: é alguém que, como cidadão comum, não participa de pilantragens ou safadezas.

    A direita pinta um Lula raivoso, odiento, apegado ao poder, cínico, cruel, orgulhoso, arrogante. Lula não é nada disso, e a direita se prejudica, inclusive eleitoralmente, ao não percebê-lo. Combate um personagem criado por ela própria, e por isso Lula nunca está onde ela imagina, nem faz o que ela prevê. Encarniça-se contra um suposto terceiro mandato ao arrepio da constituição, e perde a eleição para “um poste”. Imagina-o ansioso por voltar ao governo em 2014, inclusive delirando a respeito de um suposto movmento “volta Lula”. E perde de novo. Imagina-o desesperado para voltar ao governo em 2018, e erra de novo, e provavelmente voltará a perder.

    Lula teria o direito de ser arrogante, prepotente, convencido, orgulhoso, e até mesmo apegado ao poder, por que sua estatura como dirigente político lhe permitiria tanto. Mas Lula é, entre outras coisas, também um homem comum, tranquilo em sua relação com o poder. Um homem comum que não é apenas grande como estadista, mas também grande como homem comum.

    ******************************

    Já Noblat é apenas alguém incapaz de reprimir o sentimento da inveja. Não é apenas um homem comum, é um homem vulgar, mesquinho, pequeno. E não exatamente no sentido em que Napoleão era pequeno.

  91. lula, o estadista

    imagino que quem está nascendo hoje e souber, no futuro, da história do cidadão/político Luis Inácio, desejará ter vivido a época Lula.

    (claro, a história náo será contada a partir da imprensa escrita – até isso o pig escrito jogou no lixo: ser fonte de consulta, a não ser para comprovar que mentia despudoradamente, o que deveria ser um capítulo do livro.)

    (nossa mediocridade tupiniquim se expressa também no jornalismo: as grandes empresas para as quais trabalham os jornalistas tipo noblat são sempre mais do que eles. estes não fazem o nome, não entram para a história, não se importam além do papel que desempenham como penas amestradas. pelo menos dois destes já viram a morte de perto e nem isso lhes trouxe qualquer escrúpulo. suas contas bancárias devem ser realmente compensadoras. quão pequenos são.)

     

     https://www.youtube.com/watch?v=htHUriy9bHo&list=TLTjXSxCBqN5zCpb5uVWQ9cgk2RPYJhyDe

  92. O cheiro do Noblat

    No ano da graça de 1989 haveria eleições diretas para Presidente da República, depois de 5 assassinos sanguinários, todos eles generais de exército e do Exército terem exercido esse poder, todos eles indicados pela Ditadura Militar.

    Nesse ano da graça,  Ricardo Noblat era colunista do finado JB, o jornal brasileiro de maior prestígio político na época. Quando todos esperavam o embate no segundo turno entre Collor e Brizola, eis que surge Lula, atropelando como cavalo azarão. Numa coluna brilhante, Noblat escreveu “há um cheiro de Lula no ar”. Foi o único jornalista importante a fazer tal vaticínio. Não deu outra, na reta final, Lula ultrapassou Brizola e credenciou-se para disputar o segundo turno com o “Caçador de Marajás”, criado pelo mesmo Jornal do Brasil, através da “rental pen” de Dora Kramer, que inventou o “Caçador de Marajás” e hoje faz oposição ferrenha ao PT em suas colunas no Estadão.

    Na primeira pesquisa pós primeiro turno, Collor se apresentava com mais de 20 pontos na frente de Lula. Noblat publicou nova coluna “Olha o cheiro aí de novo”. Não deu outra, como uma Honda pilotada por Ayrton Senna, Lula veio atropelando de novo e uma semana antes das eleições encostara nos calcanhares de Fernando Collor, apenas um ponto atrás. As manobras sujas de campanha (programa de Collor apresenta Miriam Cordeiro desancando Lula no horário eleitoral), mais a edição do último debate da Globo no Jornal Nacional deram vitória a Collor e o país afundou na lama da corrupção e da recessão com inflação e desemprego. Collor pediu e o JB deu a cabeça de Noblat na bandeja. Noblat viu que ideais não botam filet mignon na mesa, mudou de ares e de costumes e hoje é um dos colunistas mais reacionários do Brasil, o que não é pouco, haja vista a concorrência dos mervais, casoys, bonners e figuras sinistras de todo gênero.

  93. Lula na dimensão dos estadistas

    Um dos melhores textos de autoria de Luis Nassif que já li. O que não é dizer pouco, pois seus textos de nível excepcional também não são poucos!

  94. Lula é um Estadista?

    Depois de ler os 250 comentários, sendo a esmagadora maioria laudatórios ao Nassif, tentei achar uma forma original de também parabenizar o autor pelo artigo (afinal, faz mais de cinco anos que acompanho o blog do Nassif, e recomendo). Mas está difícil ser original nesta altura do campeonato, tudo foi dito.

    Como também tudo foi dito sobre o Noblat, convido o pessoal a discutir o outro assunto levantado nos comentários: Quais os feitos que fizeram com que muitos (inclusive eu) considerem o Lula um verdadeiro Estadista?

    A primeira razão que vem à mente são os 40 milhões de brasileiros que melhoraram de vida. Sem dúvida, um grande feito, mas teria isso sido possível sem o período das vacas gordas, com as exportações bombando e os preços idem? Provavelmente não.

    Por exemplo, na conjuntura atual, com as exportações e os preços das commodities caindo, o Lula conseguiria fazendo muito mais do que a Dilma?

    E não vamos esquecer que, durante o período Lula e Dilma, a indústria nacional foi destruída, devido ao câmbio supervalorizado.

    Li com interesse o comentário do Paulo Souza (qui, 05/03/2015 – 01:06). Acho que devemos responder à pergunta dele que é, no meu intender, a seguinte: quais foram as mudanças estruturais permanentes feitas no governo Lula que, além de manter os inegáveis ganhos sociais obtidos no seu governo, irão favorecer o futuro desenvolvimento do País, e o qualificariam ao título de Estadista?

    1. Caro Ferrucio, acredito que

      Caro Ferrucio, acredito que o comentário que mais se aproxima do por que o Lula deva ser considerado um Estadista, foi escrito pelo Edmar Roberto Prandini aos 26 minutos do dia 06/06/2015.

      Quer realmente conhecer alguém, conceda-lhe o poder.

  95. Para o INTELIGENTE anarquista

    Para o INTELIGENTE anarquista sério, estadista não pode cobrar por palestras. Tudo tem que ser de graça e morrer pobre. INTELIGÊNCIA atual.

  96. SIGNIFICADO DE ESTADISTA E JORNALISTA

    estadista

    [De estado + -ista.]
    Substantivo de dois gêneros.
    1.Pessoa de atuação notável nos negócios políticos e na administração de um país; homem ou mulher de Estado.

     

    É isso que a palavra significa e não encerra em seu significado nem elogios do bem ou do mal, apenas de ser notável, notado. Então não resta dúvida que Lula é um Estadista. A minha dúvida é se Noblat é jornalista… Pra mim jornalista é aquele que escreve aquilo que acredita ser verdade, o a verdade. Noblat não acredita no que escreve. E escreve aquilo que acha ser pago para escrever. E seu feedback não é o leitor e sim o nível de  satisfação dos seus patrões com o que inventa. Não sei como designá-lo. Ficcionista, contista, cronista, capanga do intelecto, jagunço da palavra, prostituto das ideias? Menos jornalista…

  97. Noblat e seu Nassif são

    Noblat e seu Nassif são jornalistas profissas do rico poderoso mercado da opinião política e econômica em campos antagônicos ou com sinal trocado ou ainda, como nos rituais dos afetos e desafetos, nos finalmente os opostos se atraem…

    Seu Nassif é mil vezes “campeão nacional” à frente de Noblat pelo seu público e notório latifúndio escritural hipermídia código aberto que oferece generosamente aos leitores de todas as tribos e tendências e hospícios políticos… basta chegar e deitar e rollar o verbo, a opinião retórica profissa ou amadora, como se um tropical Speaker’sCorner.com do original Hyde Park londrino. Noblat e tanto outros teleguiados oferecem migalhas e sobras de espaço escritural pega-trouxa para que então reine soberano sua douta teológica opinião narcísica e vassala de seus senhores poderosos … e nóis que se contente chupando pirulito sabor artificial 500 caracteres monotipo ainda da idade das cavernas…

    Lula nunca foi estadista nem aqui nem na China. Se se quiser é um fake “estadista do pau oco” ou melhor, um genial oportunista alpinista político de rara inteligência intuitiva que sabe antecipar b.o. e tempo ruim… o que lhe garantiu estratégias instintivas de sucesso e de se dar bem na luta pela sobrevivência da espécie homo sapiens entre tantas lutas pela vida: desde a infância miserável dos senhores de engenho & escravos passando pela luta das famílias retirantes no sul maravilha e depois a brutal nomenklatural luta operário-sindical e mais depois a traiçoeira intrigante luta política partidária e, nos finalmente, a cínica gananciosa leviatã luta pelo poder. O que não é pouco… É coisa de Titãs! Haja estômago e fígado e cara de pau e saco escrotal e muito… mas muito cinismo de caráter político, para aguentar-se na mitologia ideológico-política cruzada de Sísifo com Prometeu…

    Pero si, este libelo é na defesa do supracitado e vilipendiado grupo social dos “homens comuns”…

    I

    “Na época dos reis, dizia-se ao sujeito: Você era súdito do rei A, agora o rei A morreu e olhe!, você é súdito do rei B. Então chegou a democracia e o sujeito pela primeira vez se defrontava com uma escolha: Vocês (coletivamente) querem ser governados pelo cidadão A ou pelo cidadão B?

    O sujeito se vê sempre confrontado com o fato consumado: no primeiro caso com o fato de sua sujeição; no segundo, com o fato da escolha. A forma da escolha não está aberta a discussão. A cédula de votação não diz: Você quer A ou B ou nenhum dos dois? Certamente jamais dirá: Você quer A ou B ou ninguém? O cidadão que expressa sua infelicidade com a forma de escolha oferecida através do único meio que lhe resta – não votar ou anular o voto – simplesmente não é contado, quer dizer, é descontado, ignorado.

    Diante da escolha entre A e B, dado o tipo de A e o tipo de B que geralmente chega à cédula de votação, a maioria das pessoas, pessoas comuns, tende, em seu coração, a não escolher nenhum. Mas isso é só uma tendência, e o Estado não lida com tendências. Tendências não fazem parte da moeda corrente da política. O Estado lida com escolhas. A pessoa comum gostaria de dizer: Alguns dias eu tendo para A, outros dias para B, a maior parte dos dias eu sinto simplesmente que eles deviam sumir; ou então, Um pouco A, um pouco B às vezes, e outras vezes nem A nem B, mas alguma coisa bem diferente. O Estado sacode a cabeça. Você tem de escolher, diz o Estado: A ou B.”

    Diário de um ano ruim, de J. M. Coetzee. Trad. José Rubens Siqueira. Companhia das Letras, 2008.

    II

    ” Mas a austeridade não se restringia à questão econômica:  aspirava a ser uma ética pública. Clement Attlee, primeiro-ministro trabalhista de 1945 a 1951, surgira – como Harry Truman – da sombra de um líder carismático da época da guerra e personificava as reduzidas expectativas do período.

    Churchill o descreveu, ironicamente, como um homem modesto “que tem muitos motivos para ser modesto”. Mas foi Attlee quem conduziu a maior reforma da história britânica moderna – comparável às conquistas de Lyndon Johnson, duas décadas depois, embora para Attlee as circunstâncias fossem bem menos auspiciosas. A exemplo de Truman, ele viveu e morreu com parcimônia – colhendo ganhos materiais escassos numa vida inteira de serviço público. Attlee era um típico representante da grande era dos reformistas eduardianos de classe média: moralmente sério e levemente austero. Quem, entre os líderes atuais, poderia alegar o mesmo – ou mesmo entender isso?

    A seriedade moral na vida pública é como a pornografia: difícil de definir, fácil de identificar quando se vê. Representa uma coerência entre intenção e ação, uma ética de responsabilidade política. Toda política é a arte do possível. Contudo, até a arte tem sua ética. (A ética não é uma lei. Não é imposta pelo Estado. É um conjunto de normas, valores, crenças, hábitos e atitudes adotados voluntariamente – que nós, como sociedade, impomos a nós mesmos. As leis regulam o comportamento de fora para dentro. A ética regula o comportamento de dentro para fora. A ética é algo que você carrega consigo aonde for, para se guiar no que fizer). 

    […]

    O oposto da austeridade não é a prosperidade, mas luxe et volupté. Substituímos o comércio desenfreado pelo benefício público, e não esperamos de nossos líderes aspirações mais altas. Sessenta anos depois de Churchill só poder acenar com “sangue, empenho, suor e lágrimas”, nosso próprio presidente guerreiro – não obstante o moralismo exacerbado de sua retórica – não conseguiu pensar em nada para nos pedir, depois do 11 de Setembro de 2001, além de que continuássemos consumindo. Esta visão empobrecida de comunidade – união em torno do consumo – é o máximo que recebemos dos governantes. Se queremos um governo melhor, precisamos aprender a exigir mais dele e pedir menos para nós. Um pouco de austeridade viria a calhar.

    […]

    Exatamente três séculos depois, o governo trabalhista de Clement Attlee iniciaria o Estado de bem-estar social que garantiria aos mais pobres uma vida digna e um governo a seu serviço. Attlee nasceu em Putney e morreu a poucos quilômetros dali; apesar de uma longa e bem-sucedida carreira política, manteve a modéstia nos modos e nos recursos – em gritante contraste com seus sucessores ambiciosos e carreiristas. Ele foi um representante exemplar da grande era dos reformistas eduardianos de classe média – moralmente sério, financeiramente austero.”

    O Chalé da Memória, de Tony Judt. Trad. Celso Nogueira. Editora Objetiva, 2012.

     

  98. Perfeito!…Assim é…

    “Sei que quando eu morrer atirarão um monte de lixo sobre a minha campa, mas os ventos da história se encarregarão de varre-lo.”  (Josefh Stálin), pouco antes de falecer.

  99.  
    Me associo aos mais de

     

    Me associo aos mais de duzentos e cacetadas de comentaristas. Para também aplaudir sua análise, sobre o que seria um laureado “operário padrão” das comunicações nos idos da ditadura. Com apodrecimento daqueles, ora, tratamos dos deformadores de opinião. Ou, formadores da opinião publicada, numa dada democracia.

    Falamos dos profissionais(?) que se dedicam a reproduzir “a voz do dono.”  Aliás, o personagem homenageado pelo Nassif, se encaixa como uma luva numa promoção que poderia reproduzir, in totun, aquele clima dos anos de chumbo. A ideia, seria lançar a título de recompensa por serviços prestados, um prêmio destinado a homenagear o cão, digo,  o jornalista melhor adestrado do ano.

    Ao vencedor, seria entregue láurea,com o título A Voz do Dono. A data da efeméride, seria a mesma da festa do Halloween, dia das bruxas nos USA. O prêmio seria entregue pelo presidente da Abert, ou similar. Em solenidade de gala ( traje de gala: longo para as Damas e fraque pros capachos machos). Local:  Embaixada dos Estados Unidos da America.*

    Orlando

    *Lembrei de D. Rosa, minha avó. Ela, sempre recomendava: seja objetivo, é melhor tratar diretamente com o dono dos porcos.

     

  100. ESTADISTA

    Lula ganhou para desenvolver as regiões Norte e Nordeste e diminuir a pobreza deste país.  E assim foi feito!.

    E muito mais: produção de energia para o país, projeto Luz para todos, Educação para toda uma geração. Passamos pela grande crise de 2008 com quase pleno emprego, construção de casas para os mais pobres, ampliação ao atendimento de saúde para todos. E as grandes obras de infra-estrutura ainda estão em andamento. Até quando não sei 

      1. ESTADISTA

        Até outubro do ano passado trabalhei como segurança em alojamento de trabalhadores que veem de muitos estados do Brasil, principalmente norte e nordeste. Minha opinião parte de suas histórias. Cidades pequenas do Piauí melhoraram. É óbvio que a força de um país é sua indústria e muito deixou de ser feito.

        São Paulo tem as montadoras de veículo instaladas aqui pelo mineiro JK. E durante muito tempo predominou no país a política econômica café-com-leite que deixou o resto do país excluído.

  101. De fato, todo invesstimento

    De fato, todo invesstimento do imposto sindical a Gloriosa investiu exatamente para que Lula não fosse apenas o maior lider mundial do mundo, bem como para que qulquer outro vivente neste país  não psssassse de verme humano ante Lula

  102. lindo … maravilhoso… mas

    lindo … maravilhoso… mas deve ficar em casa coçando o saco enquanto uma incompente destrói o país apenas porque paga capilé melhor

  103. Quanto a Lula, já tá mais do

    Quanto a Lula, já tá mais do que calejado pela vida. Não sei se Noblat foi tão desmascarado em toda a sua vida, por mais que possa negar, essa ferida em seu orgulho nunca cicatrizará, memso com uma boa remuneração, e por ser pública nunca será esquecida. 

  104. A rude caricatura de Lula

    Não li a publicação de Noblat. Mas, a resposta de Nassif evidencia que tratou-se de uma rude caricatura, que se pretendia desqualificar ao Lula, mereceu uma resposta que implodiu com o orgulho do caricaturista.

    Há um aspecto da trajetória de Lula que sempre chamou-me a atenção e que pouco verifico as pessoas comentarem. O fato de que ele construiu-se como liderança incontestável sabendo a importância de fortalecer instituições: o Sindicato dos Metalúrgicos, o PT, a CUT, o cargo de deputado constituinte, de Presidente da República. Lula poderia ter-se eternizado em qualquer uma dessas instâncias. Por que não perpetuar-se na presidência de um poderoso sindicato como o de São Bernardo do Campo? Por que não usufruir tranquilamente do status alcançado? Para que deixar para um sucessor, Meneghelli, depois Vicentinho, depois Luis Marinho? 

    E quando o PT estava vivo? Por que deixar a presidência para o Olívio Dutra, ao invés de manter-se no cargo por várias gestões? Como o Ulisses era inconteste no PMDB, depois o Temer, Lula também era. Mas enquanto Ulisses só deixou o cargo quando morreu no mar, Lula organizou e assegurou sua própria sucessão. E não mais voltou a presidência do partido, senão na esfera do cargo simbólico e na força exatamente das suas opiniões expressas no debate partidário. Estive num evento do PT estadual (SP) em que Lula, apesar de ser Lula, foi derrotado pelos delegados partidários e em que submeteu-se ao resultado da votação, como qualquer outro delegado.

    O mesmo se deu na CUT.

    E, após a Constituinte.

    E após a derrota para Collor, Lula poderia ter se candidatado a deputado novamente ou a Senador, mas não o fez.

    E quando propuseram um terceiro mandato, do alto da popularidade de que gozava, Lula rejeitou e insistiu na sucessão.

    Ao contrário dos muitos que acusam Lula de ser populista ou de pretender liderar pela força de seu carisma, Lula investiu sempre em fortalecer organizações e instituições.

    O que conforma Lula ao papel de estadista, que Nassif sempre quer encontrar, não me parece ser o fato de tudo submeter à lógica do Estado, como ele aponta, mas de tudo submeter à uma lógica de proliferação e fortalecimento de instituições democráticas, num conceito de democracia extensivo às noções de justiça social, de accountability, de participação popular, primando pela obediência e aprimoramento do quadro normativo e legal, do respeito federativo, da concertação social. 

    Lula não apenas superou condições adversas para chegar ao status de maior mandatário do país, mas ao chegar lá, suplantou qualquer outro governante de nossa história não apenas por ter feito o melhor governo, mas por ter investido mais do que qualquer outro, na criação e fortalecimento de canais institucionais essenciais para a vitalidade da democracia.

     

    1. Parabéns pela sua percepção,

      Parabéns pela sua percepção, mas gostaria de estende-la também a outros companheiros, pois seria mais simples venderem as lideranças alcançadas aos poderosos de ocasião, do que enfrentarem o calvário que enfrentaram.

      O preconceito e ignorância política de parcela significativa da população os impedem de prestarem atenção neste importante detalhe.

  105. Nassif, rapaz! 
    Você subui

    Nassif, rapaz! 

    Você subui mais inda no meu conceito

    Faltou falar de Weber (Ética da convicção versus Ética da Responsabilidade) e de Maquiavel (tão incompreendido)

     

    abs

  106. Dessa vez esse “noblat”

    Dessa vez esse “noblat” comprovou sua insignificância e se revelou muito invejoso e despeitado, assim com o “josé neumane pinto” e outros com o mesmo perfil. Mas deve tem ganho um bom agrado $$ de seu patrões.

  107. Dostoievski faz uma profunda

    Dostoievski faz uma profunda reflexão acerca desse assunto, se não me engano em Crime e Castigo, mas pode também ser em algum de seus contos. Ele afirma que os homens são de duas naturezas distintas, e poderíamos classificá-los em  comuns e extraordinários. Há pessoas, a imensa maioria, que se encaminham para serem ovelhas obedientes a uma ordem e a uma liderança e, por outro lado e em muito menor número, há aqueles homens que cedo se revelam dispostos e prontos para conduzir os demais, pelas artes, pelas ciências, pelo talento políttico. Tais homens extraordinários não têm classe estabelecida para nascer, podem ser muito ricos ou muito pobres. Lula é um caso destes últimos. E o Lula chegou ao posto máximo de liderança porque no Brasil, depois de um longo e rigoroso jejum democrático, as classes dominantes não tinham na verdade a mínima condição de impedir a eleição de quem quer que fosse, desde que este alguém conseguisse conquistar a confiança do povo para obter a vitória com o voto popular. A mídia, diga-se de passagem, naquela época não era nem completamente reacionária nem completamente desavergonhada, como é hoje.

  108. Excelente texto, Nassif!
    Mas,

    Excelente texto, Nassif!

    Mas, se me permitires, faço uma ressalva em relação ao método! De há muito que Noblat bate em Lula e no PT, para agradar seus fieis leitores e porque sabe que sempre lhe rende dividendos políticos… é aquela história do “ninguém bate em cachorro morto”!

    Seu texto me deliciaria um pouco mais se você tivesse usado de alguma picardia, do tipo não citar o nome dele, fazendo um texto onde seria óbvio perceber que o assunto era ele (Noblat)!

    Em que pese a excelência do texto, fiquei com um gostinho amargo com os pontos a ele concedidos! Afinal, não passa de um cidadão comum!!!

  109. noblat

    Só pode ser inveja, ele não chegará nunca ao patamar de Lula. Com toda a cultura que ele julga ter, porem não tem a intaligência do Lula.

  110. noblat

    Só pode ser inveja, ele não chegará nunca ao patamar de Lula. Com toda a cultura que ele julga ter, porem não tem a intaligência do Lula.

  111. Texto glorioso Nassif,

    Texto glorioso Nassif, perfeito mesmo. Amo o Lula de paixão. É com certeza, fora de minha famíla, a minha pessoa favorita no mundo por tudo que fez e que espero ainda possa fazer por nosso país e quem sabe a  África, de quem ele parece gostar tanto. Aliás este é outro fator do meu afeto, já que tenho na África parte significante de minhas raízes.

  112. Nassif e noblats

    Resumindo: a diferença entre Nassif e noblats é a mesma do que entre o Estadista e o homem mesquinho, ou o pequeno burguês, ou ainda, o leitor de noblats (não o chamarei de homem comum, pois este, se considerado como sendo equivalente ao integrante do “povão”, sabe reconhecer intuitivamente o Estadista). Nassif é poeta, sô! Noblats são apenas, a duras penas, penas vendidas. Cada um então que carregue sua cruz.

  113. parabens nassif,é de arrepiar

    parabens nassif,é de arrepiar ler um artigo tao bem elaborado .quisera Deus ter jornalistas com essa visao espalhados pela grande midia,pois teriamos um pais com real liberdade de expressão.

  114. “O Estadista é um exagerado

    “O Estadista é um exagerado em tudo, um megalômano, dizia Ortega. Pois não é que Napoleão tinha a mania de grandeza de se imaginar Napoleão?. Só um megalomaníaco compulsivo tem a pretensão de mudar o Estado.”

    Essa frase diz tudo, mais do que pretende o autor. Estamos diante de uma doença mental, de uma psicopatologia, de Napoleões de hospício — inclusive o próprio… O contrário é que faz a virtude da democracia, o reino, no bom sentido, dos homens comuns, homens comuns que elegem e homens comuns que são eleitos. Quem acredita em Estadista, com letra maiúscula, em líder, em homem incomum, flerta com os regimes mais excessivos, de direita ou esquerda, fascismo, nazismo, comunismo, esquecendo que a maioria, ou seja, aqueles que devem governar numa democracia, são apenas homens comuns… Comuns mas não idiotas,que não cultuam a excepcionalidade como os crentes e fanáticos aos chefes de suas seitas.

     

  115. Grande Nassif

    Texto sensacional.

    Como disse alckmim quando de sua derrota para Lula em 2005: ” Eu não perdi a eleição para um candidato qualquer. Perdi para um mito”. Foi sensato.

  116. Excelente texto! Deveria ser

    Excelente texto! Deveria ser estudado nas escolas. Lamento não poder sugerir na escola (particular, de classe média)dos meus filhos, pois, aos 60 anos, ainda me resta um mínimo de sensatez..

  117. Que exagero…

    Tão ou mais exagerado que o artigo do Noblat. A suposta mudança trazida por Lula ainda precisa resistir ao teste do tempo. Quem viver, verá.

    1. “A suposta mudança trazida

      “A suposta mudança trazida por Lula ainda precisa resistir ao teste do tempo. Quem viver, verá.”

      Bem, primeiro você deve definir na sua cabeça, se a mudança é “suposta” ou se é real.

      Definido isso, caso entenda que é suposta, então, quem viver verá o quê?

      Caso entenda que ela é real, a resistência ao tempo dependerá muito mais dos próximos governantes do que propriamente do Lula.

      Agora, se ele pudesse governar até o fim da vida, aí sim, quem vivesse veria.

      .

  118. A consciência de classe foi

    A consciência de classe foi atingida no âmago e o coração negro de Ricardo Noblat sangra rios de recalque e infelicidade!!!

  119. Artigo para ser lido, relido,

    Artigo para ser lido, relido, estudado, guardado. Importante para entender personagens e comportamentos de nossa formação política e o atual ambiente político nacional. Raimundo Faoro o recomendaria, na certa. 

  120. Lula , o estadista

    Ressentido com alta dose de complexo e inveja , alem de babão dos chefes e chefetes.

    Lula será sempre o maior presidente da história do Brasil conteporâneo ,dito por todos os chefes de estado de sua epoca, o resto é sofrimento dos derrotados .

  121. Noblat,muito blá, blá,blá para meu gosto.

    Não tenho paciência mais para ler o colunista do jornal “O Globo” pois parece que dorme com o Lula debaixo da cama dele, iguais aos militares, quando no poder, que dormiam com os comunistas. O LULA é só excelente político, só resgatou uma boa parcela da dívida social que o país tinha com o seu povo. Hoje, certamente somos injustos socialmente, graças as políticas públicas implantadas pelo nosso estadista. Viva o LULA

    1. Concordo com você! O artigo é

      Concordo com você! O artigo é brilhante, nos lava a alma e põe as coisas em suas devidas dimensões…….. 

  122. Lula e a elite pernambucana.

    Já falei algo semelhante aqui. O cosmo de Noblat, de Roberto Freire, de Jungman, de Eduardo Campos, de Ana Arraes (aliás, como esses últimos subiram nas tamancas tão cedo), dos Coelhos é a aldeia, é Pernambuco. Para eles é inconcebível que um maldito retirante de Garanhuns, um borra-botas do sertão, possa ser infinitamente maior que eles. Como no parachoque dos coxinhas, a inveja é uma merda.

  123. O mais brilhante artigo da vida do Grande Jornalista Nassif!

    Caro Luís Nassif, sua mãe hoje ao ler isso, onde estiver, (não é assim? muito bom pensarmos que as nossas mães, estão ainda nos olhando) vai dar aquele sorriso contido de “orgulho” do pequeno Luisinho dela.

    Você foi genial!!!

  124. Os Grandes e os grandes!

    Que texto!

    Para gurardar.

    Lembro de uma pequena estória que revela a grandeza dos grandes homens.

    Ao questionar duas pessoas sobre como enxergava a construção de uma determinada obra.

    Questionado dois pedreiros sobre o objetivo de sua atividades o primeiro respondeu: levanto paredes,ao passo que o segundo vaticinou,construo  uma Catedral.

    A diferença do comum para o Gigante.

  125. José Nêumane e a sina dos homens medíocres

    Faz uns 6 meses, um sábado após o show no Sesc Pompeia, fui fazer o arremate da noite no The Joy Pub, na rua Maria Antonia. Passava das 23 horas quando entro no bar meio vazio, na mesa perto do balcão reconheço o José Nêumane Pinto acompanhado por uma exuberante e chamativa loira platinada, alguns bons centímetros acima da cabeça dele. Minha avó, pudica que só, se visse a cena chamaria apropriadamente a beldade de “dama da noite”, que é o que era mesmo. Não podia perder aquela cena, sentei num tamborete no balcão do Pub, com a minha Nega Fulô geladinha e uma heineken, de modo que tivesse uma visão – e audição – prvivilegiadas. O medíocre fala muito – e alto -, gesticula exageradamente para impressionar a acompanhante – escort girl – , está contando uma história em que ele era o herói da ação. Aí entra a cereja do bolo. Medíocres são exibicionistas e adoram uma platéia, ele convoca três – um,dois, três – garçons para ouvir a história, todos em volta dele dando risadas das piadas, tapinhas nas costas e chamando-o de doutor. Ele se empolga, chama mais um uísque – duplo – os garçons se desmancham em mesuras para com o cliente antigo da casa.A acompanhante pede mais um coquetel daqueles que vem com sombrinha na borda do copo. Perto da 01h00, ele sai escorando-se na escort girl, acompanhado por um séquito a essa altura de 4 garçons que o levam até a porta, onde a palavra que mais se ouve é “doutor”. 

  126. Nostalgia
    Há um ano, pelo teor dos comentários, havia um impulso irresistível pela livre expressão.

    Hoje, pensamos duas, três, quatro vezes antes de expressar opiniões: não porque não as tenhamos claras e discernidas, mas porque podem tornar-se adagas a nos rasgar a pele ou furar as vísceras.

    Nassif tantas vezes acusado por suas falas (ganhar do Cunha foi demais! Lavou a alma!). Blogueiros em dificuldades, sites e portais sob hackeamento (acho que essa palavra não existe!). E o minúsculo Noblat e cia. cuspindo falácias, sofismas e distorções aplaudidos pelos midiotas.

    O ar irrespirável apequena ainda mais os fracos e pusilânimes e faz sufocar os que tem sede de expressão. Perfis e emails bloqueados (feministas, o Fábio e seu email, tantos exemplos).

    Perda dolorida para a livre expressão.

    Este teu artigo é mesmo lapidar, Nassif. Assim como os comentários à época e certo, os que virão hoje.

    Parabéns.

  127. Nassif, matou a pau!

    Lula será reverenciado pelos humilhados e ofendidos de todos os países do mundo pelos próximos 300 anos. Com seus erros e acertos, marcou a História para melhor.

    Quanto a Noblat… quem?

  128. se fosse crente, agradeceria

    se fosse crente, agradeceria a deus a oportunidade que me deu de poder pensar e/ou antes disso de poder ter a sensibilidade para saber de que lado estar nas “coisas da vida”. considerando os tantos ignorantes, preconceituosos, infelizes que habitam tão perto de nós, é uma grande alegria poder entender um Lula e sua grandiosa obra política.

  129. O retorno desse item do ano

    O retorno desse item do ano passado foi causado por isso:

    http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2016/05/caca-do-poderoso-chefao-da-roubalheira.html

    E eu repito o que disse no ano passado, um pouco abaixo:  Noblat NUNCA escreveu uma unica frase de efeito.  Alias, basta uma olhada no artigo pra ver como ele escreve indigentemente.  Francamente, se eu escrevesse portugues e fosse pago pra isso, ate eu escreveria melhor.

  130. ex presidente Luis inacio Lula da Silva!

    Campeao em ganhar eleicoes contra poderosos adversarios.Mas nao foi aceito pela Casa Grande e querem retornalo a sezala.Compraram uma briga perdida a 14 anos.Ou pedem para o ex presidente desistir da politica,doando um Apt em Paris, ou um sitio em Atibaia ou um Apt que nao seja em Higianopolis.Caso contrario nem as Forcas Armadas,Moro,Janot,Gilmar,dr De-Cano  o farao desitir da politica e lutar pela Democracia.Tirem o. cavalinho da chuva que nao terao este prazer.So Deus podera interromper sua escalada vitoriosa de  amar e lutar por  este lindo pais. Brasil.

  131. Estadista não é só aquele que

    Estadista não é só aquele que exerce o cargo mais importantes do Estado, ou que possui uma rota maior na carreira por participar do sentimento de valentia popular;  porque depois vai ser preciso estabelecer um sistema correspondente que não precise deste estadista, segundo a fama ou reeleição.

    Estadista seria aquele que associar ao governo, por princípio, àquilo que existe de fundamental nas bases que distinguem as classes que formam um povo, no melhor das partes, as quais darão o direito do país ser dele.

    Do mesmo modo, não seja preciso o que fazem hoje os demagogos, isto é: conferem influência a tiranos que duram poucos anos, já que não são bons admnistradores, e recae o Estado nas mesmas necessidades de se fazer justiça aos verdadeiros preceitos.

    Lula era, por processo, semelhante ao homem tirado das classes do povo para chegar a bom resultado, porquanto lhe dava um meio de negociação para encaminhar os pobres para o trabalho, fornecendo–lhes capitais; e estes capitais eram de bancos públicos. 

    Mas, infelizmente é a sociedade privada que  faz, no lugar do Estado, as bases da sociedade civil e a distribui por produto de suas confiscações; e assim, era de se esperar que o mercado se manifestasse contra Dilma governar o Estado com duas espécies de bancos.

    Estadista, nesta reflexão, é aquele que retomar do sistema especulativo as transações da classe dos trabalhadores para os bancos públicos, pois esta é a única especié de democracia socialista tendo em vista suas atitudes de valor: suportando as provas que acontecem com a constituição da política econômica.

     

     

  132. Noblat,
    Os feitos de Lula

    Noblat,

    Os feitos de Lula foram registrados nos anais da História Mundial, reconhecidos internacionalmente, inclusive por aquele país que perdeu espaço em decorrência destes feitos, os EUA.

    Não é qualquer escrevedor de textos que irá mudar isso. Na verdade, ninguém vai mudar isso.

  133. Parabéns, Nassif !!! Não só

    Parabéns, Nassif !!! Não só pelo texto, mas pelas referências, como os pensamentos de Ortega e o marechal Cordeiro, que nos ensinam a dimensionar esses homens excepcionais, sem o que, não podemos sequer enxergá-los, quanto mais julgá-los de modo apropriado.

    O artigo de Noblat torna-se ainda mais insosso se lembramos que FHC, tão preparado culturalmente, tão educado nas nuances do “bom comportamento”, sua empáfia e vaidade gigantescas, na verdade tem no ressentimento e inveja em relação a Lula, seu mais obsessivo sentimento! Não é para menos: Fernando Henrique sabe, em seu íntimo, que Lula veio a ser o estadista, o homem público, que ele sonhou a vida inteira se tornar, e jamais conseguiu!  Provavelmente sabe também que fora das hostes de nossa elite analfabeta política e culturalmente falando – vide Noblat como exemplo….. – não é respeitado, querido ou admirado por outros estadistas, ao contrário de Lula, que é olhado como um dos maiores líderes que o mundo já viu, uma estatura rara de ser alcançada – quantos “Lulas” o mundo teve em sua História? Provavelmente no fundo desse recalque, desse despeito, nosso Salieri tupiniquim vive escrevendo textos “a la Noblat”, tentando de todos os modos diminuir a figura, a imagem de Lula, sua grandeza atual e histórica! Quanta dor emocional por trás dessa atitude!

    Do mesmo modo, penso nos homens poderosos que hoje estão na linha de frente contra Lula: João Irineu Marinho, Rodrigo Janot, Sérgio Moro. Só para citar os mais proeminentes no ódio e na luta para destruir o homem, o mito.

    São absolutamente, de acordo com a visão de seu texto, três homens comuns, mais, homens medíocres e de alma apequenada, que em vez de RECONHECEREM com humildade quem Lula foi, é e representa para o Brasil e o mundo, vão atrás de miudezas ridículas, um sítio pequeno e um triplex de classe média, ambos cabendo perfeitamente nos ganhos do ex-presidente, para incriminá-lo, tentando forçar a versão de que Lula seria seu verdadeiro dono. E mesmo que tenha aceito alguma benfeitoria quando achava que ficaria com o triplex, configurar esse mimo como crime é a mais perversa e infame das farsas.

    O que são, na verdade, João irineu, Moro e Janot? O primeiro, um mero herdeiro, nada conquistou por mérito, a vida lhe deu pronta a condição social, financeira e de poder que ocupa!  Tendo recebido tanto, graciosamente da vida, poderia tornar-se um GRANDE homem, ajudando enormemente ao Brasil nesses novos tempos, dando voz plural aos pensamentos correntes, sendo uma voz crítica independente, trazendo o debate minimamente inteligente para suas empresas jornalísticas. Em vez disso, o que faz? Retrocede no tempo! Traz 1964 para o século XXI, estimula toda a sorte de preconceitos, fanatismo e ódio a Lula, ao governo Dilma, ao PT. Usa seu poder do modo mais SÓRDIDO que um ser humano pode usar: para destruir aqueles que são um empecilho para seu projeto pessoal e empresarial de poder sobre a nação brasileira.

    Rodrigo Janot e Sérgio Moro, dois concursados que pertencem a instituições de importância vital para a saúde cívica do Brasil.  Poderiam ter usado a operação lava jato para ser um MARCO INICIAL do combate sério à corrupção endêmica ao país, poderiam ter deixado todos os brasileiros orgulhosos de nossas instituições, certamente um caminho mais trabalhoso, perigoso até, porque teriam que ter mexido com outros agentes do poder que não só os empreiteiros e o PT, não teriam tido a Globo como aliada, mas a nação certamente enxergaria a VERDADE de suas ações e os apoiariam, desdobramentos magníficos poderiam nascer de suas ações.  Qual a escolha? Uma violência crônica contra os direitos fundamentais, prisões utilizadas como tortura física e mental, e a escolha definida do alvo a ser DESTRUÍDO, mais uma vez, ele, Luís Inácio Lulka da Silva, assim como a presidente Dilma, e o GOLPE, do qual são artífices na linha de frente.  Deturparam a justiça, jogaram no lixo da arrogância e das ações de exceção as instituições que representam, criaram o pior dos exemplos a ser seguido por seus pares, provocaram a destruição de empresas sólidas e centenas de milhares de desempregos, aumentando a crise social.

    “Nada podemos contra a verdade, senão a favor da própria verdade”, nos ensina Paulo, em II Coríntios!  A HISTÓRIA revelará com clareza, quem foi Lula, e quem foram esses três homens medíocres, preconceituosos, perversos, malignos!  Lula será o ESTADISTA que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria, os outros três, apenas alguns dos que o perseguiram po ódio, nojo, medo, e interesses escusos!

    Quanto a Noblat e assemelhados, nem serão citados por nada. Não valem o que escrevem! No jornalismo também, o tempo é o melhor juiz!

     

     

     

  134. Discordo em parte

    “Se tiver que jogar companheiros ao mar, em nome da missão maior, Lula jogará. Aliás, tenho a impressão que o próprio José Dirceu entendeu perfeitamente a omissão de Lula na defesa dos companheiros  – e ele, Dirceu, faria o mesmo se estivesse na sua condição.”

    Ao deixar Dirceu para trás, o PT cometeu seu maior erro , talvez fatal para o partido. Pois ontem foi Dirceu, hoje é Dilma, amanhã será Lula. Tropa que abandona seus companheiros pelo caminho, não dura muito.

    O próprio dirceu, jamais faria isto, como comprovou, ao se negar a delatar quem quer que fosse.

    Pergunto a vocês, Cristo abandonaria algum de seus Discípulos para trás, apenas para continuar no poder?

    Lula foi um grand homem, e um gigantesco estadista, talvez o maior destes 500 anos deste país, mas é humano, errou muito também, e estes erros estão se mostrando em toda a sua gravidade hoje para o partido. Nomeações republicanistas foi o seu maior erro, e abandonar seus companheiros para trás foi o segundo maior erro.

     

  135. “Faltou um detalhe essencial para se equipararem

    aos grandes estadistas”, faltou sim: os feitos.

    É como aquele sujeito que diz que o gol no futebol é apenas um detalhe

  136. belíssimo texto, diria

    belíssimo texto, diria comovente por nostrar o significado de

    um estadista e a visão que tem dele o homem comum…

    lula é mito porque foi um dos maiores estadistas deste

    país nos últimos tempos…

  137. Nassif querido , vc elaborou

    Nassif querido , vc elaborou magistralmente  o que eu temia intuir. Lula, o Estadista. Ponto. Obrigada. Muito obrigada.

  138. Nassif,
     
    perdoe-me pela

    Nassif,

     

    perdoe-me pela indelicadeza, mas apud se usa de maneira indireta, ou seja, quando se cita afirmações de terceiros a partir de um trabalho mencionado (“segundo”). Você citou o Noblat e, no caso, ele não é terceiro, logo a citação é direta (“segundo”, direto, sem intermediário).

    Aqui cabe um lembrete: usa-se o verbete terceiro da mesmíssima forma que apud, isto é, quando se menciona algo/alguém de forma indireta. A forma direta não exige termos específicos, não se fala “segundo”, seria retundante — representa o interlocutor ou o citado.

    Em citações diretas, apenas se referencia o autor e o título (obra, artigo, etc.). Usa-se o apud quando alguém cita outra pessoa/autor, recaindo, sobre aquele a “responsabilidade” sobre o acerto, ou erro, de tal citação/afirmação.

    Insisto no pedido de desculpas. Ocorre que a liturgia da pesquisa científica é extremamente ortodoxa, mais do que aquela que — lamentavelmente — estamos vivendo nos dias presentes. Apavorado com a falta de limites sobre tudo que estamos presenciando. Pior, sem perspectiva de rumo. O xadrez revela o jogo; a ausência de o xeque impossibilita a ousadia de imaginar o xeque mate. Exige-se o xeque, o xadrez é óbvio; sempre!

     

  139. Certa vez um jornalista

    Certa vez um jornalista criticou o Bono do U2 quando ele estava fazendo show por aqui pra causar comoção, atitude de jornalistas mediocres que não tem como se destacar a não ser em cima da fama do outro, é uma estratégia pobre de gente sem talento, tanto o tal noblat, que nunca li, como o tal neumanne, esse um jornalista ainda menor, tem uma dificuldade que pode ser explicada pela psicanalise, mas prefiro a sabedora do ditado popular: inveja é uma M……………………………… 

  140. O ELEMENTO Noblat

    era sócio de empresa junto com a Mulher e o outro elemento Raul JUngmann. Noblat saiu da sociedade e apenas os dois estão sendo processados, Mulher e Jungmann. 

        Gostaria de saber das datas, pois me dá a impressão que Noblat pulou fora do barco.

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