Nova pesquisa eleitoral afeta mercado; bolsa cai 2,55%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A divulgação de novos dados sobre a disputa presidencial acabou por piorar o humor dos investidores, fazendo com que a bolsa brasileira começasse a semana com uma desvalorização expressiva.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as negociações de segunda-feira em queda de 2,55%, aos 54.302 pontos e com um volume negociado de R$ 11,156 bilhões.

Em um dia enfraquecido de indicadores, a disputa eleitoral no Brasil continuou a chamar a atenção dos analistas. O destaque ficou com a divulgação da primeira pesquisa CNT/MDA após o primeiro turno das eleições, que mostrou a candidata Dilma Rousseff (PT) com 45,5% das intenções de votos, enquanto o candidato do PSDB, Aécio Neves, aparece com 44,5%. Apesar da vantagem numérica da petista, ambos estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais. Segundo a pesquisa, Dilma tem 50,5% dos votos válidos, contra 49,5% de Aécio. Contudo, outras pesquisas de intenção de votos são esperadas, com destaque para o Datafolha. O vencimento de contratos de opções também foi um fator de impacto nas negociações do dia.

Quanto ao câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em alta de 1,28%, chegando a R$ 2,464 na venda. Assim como nos últimos dias, o contexto eleitoral continuou a influenciar as operações – segundo informações da agência de notícias Reuters, existe um temor no mercado de que Aécio tenha entrado em uma trajetória de queda, e a incerteza quanto aos resultados da disputa tem afetado as operações.

As atuações do Banco Central no mercado de câmbio também influenciaram as negociações. A autoridade monetária manteve seu programa de intervenções diárias, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4 mil novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados. Desse total, 2,7 mil contratos possuem vencimento em 1º de junho, e 1,3 mil vencem em 1º de setembro. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,5 milhões.

O BC também fez mais um leilão para rolagem dos contratos de swap que vencem em 3 de novembro. Foram vendidos 4 mil contratos para 3 de agosto de 2015, e 4 mil para 1º de outubro de 2015, com volume correspondente a US$ 393,4 milhões.

Para terça-feira, o destaque do dia fica com o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – 15), em meio a uma série de indicadores a serem publicados no exterior, como as vendas no varejo, produção industrial e o PIB (Produto Interno Bruto) da China; a dívida pública da zona do euro; balança comercial do Japão; e venda de casas usadas nos Estados Unidos.

 

 

 

(Com Reuters)

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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