O Brasil e os caminhos da China

Uma das saídas para a crise atual pode estar no Oriente. Mais precisamente na China. E a infraestrutura é o setor chave.

Desde o ano passado há um grupo interministerial analisando os próximos passos da aproximação do Brasil com a China. Nas primeiras rodadas, sem contar o Banco dos BRICs e o Banco da Infraestrutura, a China já disponibilizou US$ 70 bilhões de crédito ao Brasil.

Do lado brasileiro participam das discussões o Itamaraty, o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Fazenda e Planejamento. Do lado da China, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reformas.

Na fase preliminar, foi elaborada uma lista preliminar de projetos nas áreas de infraestrutura, telecomunicações, logística, mineração e energia e agricultura.

Há alguns projetos objetos de atenção especial, como a ferrovia transoceânica, um projeto polêmico, mas que, se se mostrar viável, viabilizará o modelo ferroviário brasileiro, funcionando como uma espinha dorsal complementar à Ferrovia Norte-Sul.

Entre maio e junho deverão ficar prontos os estudos de viabilidade. Do lado chinês, acredita-se piamente na sua economicidade, devido ao potencial anual de 50 milhões de toneladas de carga.

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Os chineses apostam que, em breve, o Brasil evoluirá para uma visão sistêmica das ferrovias. Em vez de trechos isolados, um planejamento estratégico encarando o setor como um sistema interligado.

Com isso, não haveria como não incluir a chamada Bioceânica como vetor estratégico. A Bioceânica tem um traçado Leste-Oeste. Pode ser interligado com a Norte-Sul. Com isso haveria uma estrutura em cruz cobrindo todo o território nacional e viabilizando a construção de ramais.

Do lado brasileiro, a Bioceânica teria 4 mil km. E, de imediato, conseguiria interligar Campinorte e Lucas do Rio Verde, zona de expansão agrícola.

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Outro projeto que não está descartado é o do trem-bala ligando o Rio a São Paulo. A ideia surgiu em 2008, a partir de um telefonema de Lula para o presidente chinês.

Apesar do lado brasileiro não ter dado continuidade, a banda chinesa continua a postos. As empresas que se instalaram por aqui continuam trabalhando. E, na embaixada da China, acredita-se que poderá ser viabilizado mediante um novo modelo de negócios, uma concessão a a ser integralmente assumida pelo lado chinês.

A proposta já foi apresentada ao Ministro da Fazenda Nelson Barbosa, assim como a alternativa de uma ferrovia de média velocidade. Os chineses aguardam apenas o consentimento das autoridades brasileiras para relançarem o projeto.

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Do lado chinês, a visão preponderante é que meramente financiar é uma forma ultrapassada de parceria. Os investimentos precisam ser pensados estrategicamente.

No modelo proposto, as próprias empresas chinesas aceitam bancar todo o investimento.

Mas há óbices burocráticos a serem vencidos. Um deles é que, mesmo se a empresa chinesa bancar o investimento, o TCU (Tribunal de Contas da União) quer controlar o investimento.

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Enfim, há uma longa agenda, com dois desdobramentos relevantes. O primeiro, a parceria com a China. O segundo, a possibilidade de jogar com os interesses diplomático-comerciais dos Estados Unidos.

Nos tempos em que o país sabia pensar estrategicamente, essa dualidade – na época EUA-Alemanha – foi essencial para o salto de desenvolvimento dos anos 50.

Luis Nassif

34 Comentários

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  1. A diferença entre China e

    A diferença entre China e Brasil é que a primeira aparentemente sabe muito bem o que quer, já o Brasil… tenho minhas dúvidas se algum dia soube pensar estratégicamente alguma coisa… Acho que a persistência crônica dos problemas mais básicos respondem por mim…  

  2. Há um Brasil nos aguardando

    Países da América latina (por conta da política de desenvolvimento baseada na exportação de commodities) sofreram um escorregamento da população para os pontos de saída do fluxo da riqueza nacional. Como se os portos onde saem matérias primas, os shoppings onde o dinheiro do consumo é concentrado, e os bancos por onde o dinheiro é convertido em dólar e flui para o exterior, tivessem um imã para seres humanos. Como o ralo de uma pia. Brasil é isso, uma pia que escorrega para Miami.

    A transformação do transporte ferroviário para as estradas, impulsionado pelo Juscelino, gerou mais condições para a população escorregar até o ralo. Hoje, as velhas estações de trem, em cidades do interior, são testemunhas de um passado bem diferente, de um Brasil que crescia – embora lentamente – para dentro de sim mesmo.

    Acredito que uma boa política nacional seja mudar o fluxo de desenvolvimento, do crescimento econômico e populacional, e do transporte (de todo tipo). O Brasil deve focar em sim mesmo, para dentro. Devem voltar as ferrovias, metros, trem bala, navegação em rios e cabotagem costeira. A vida bonita e calma do interior pode hospedar milhões de brasileiros hoje estressados, que, por causa da tecnologia, não ficarão sem internet nem TV, muito menos de boas universidades ou de trabalho, em pequenas cidades ou em centros urbanos comunicados por menos de 60 minutos num bom trem urbano (muito menos do que a média do brasileiro demora em ir a trabalhar) e, ainda, sobra aquele maravilhoso final de semana, fraterno e familiar, com ar puro e natureza.

    Verticalizar a indústria, manufaturar as nossas matéria primas e reverter o fluxo do aço (fabricado no Brasil) para o interior do território (ferrovias, construção civil, maquinaria), dentre outras ações. Como modernos “Bandeirantes”, no caminho de volta ao coração do país, haverá um novo Brasil nos aguardando dentro deste extenso território, onde existe o mais bonito que um ser humano pode aspirar: a riqueza latente, a natureza exuberante, as promessas de um caminho a percorrer, as coisas boas ainda por fazer, e esperança de que o futuro pode ser melhor, porque o Brasil é um país em construção, e esta construção ainda não começou pra valer.

    China poderá nos ajudar a construir um Brasil para os brasileiros.

  3. DILMA TEM A FACA E O QUEIJO

    DILMA TEM A FACA E O QUEIJO NA MÃO E

    OS CHINESES O DINHEIRO MUITO “BÃO”

    NOS TIREM ESSA SENSAÇÃO

    Q O BRASIL ESTÁ INDO PARA O BURACÃO!!!!

    (OBS:DESCULPEM GENTE,MAS O QUE EU TENHO PRA HOJE É ISSO)

  4. Já passou da hora do Brasil

    Já passou da hora do Brasil investir em ferrovias. Quando a gente pensa que na década de 50 a malha ferroviária era maior que hoje, dá vontade de chorar. Mas justamente aí fizemos a opção pelos automóveis, Brasilia, Juscelino, desenvolvimentismo, bla bla bla….e deu no que deu.

    Além de baratear imensamente os transportes no país, ainda teríamos de brinde a redução dos caminhoes nas estradas, ficando estes mais voltados a trasportes de cargas em distâncias menores. O número de acidentes graves cairia e as mortes idem. 

    Há poucos meses a irmã de uma amiga minha daqui, que é portuguesa e vive na Alemanha, esteve no Rio em visita e ficou chocada ao saber que não usamos trens como meio de transporte de passageiros. Ela disse que já viu falar de trem na TV, mas lhe expliquei que eram apenas trens urbanos, pra curtas distâncias, e que não tínhamos meios de atravessar o pais de trem, como eles fazem na Europa. Ela não acreditou, ficou olhando pra cara da irmã achando que eu estava debochando dela…

  5. Colônia

    Nassif, Um país com PIB de US$ 3 trilhôes não precisa vender sua autonomia para a China.

    Se a China precisasse de um país como o Brasil para construir suas ferrovias, metade da população se mataria de desgosto.

    Aqui, ninguém tá nem aí pra nada. Deixam o estrangeiro investir uma migalha no começo do projeto – muitas vezes emprestando dinheiro do próprio governo brasileiro – para depois passar décadas enviando lucros para o país de origem.

    O produto nobre do capitalismo é o lucro. País que recebe lucro vira potência. País que deixa qualquer um assumir sua infraestrutura e mandar lucro para fora é colônia.

    A chinesada está fazendo o que os europeus e americanos já fizeram: aproveitar da nossa eterna ilusão de país do futuro para drenar nossa riqueza.

     

    1. Neodependência você quer dizer?

      Em 1917, Lênin publicou o seu clássico “Imperialismo, Face Superior do Capitalismo”. Trata-se de uma obra-matriz que influenciou duas teorias de cunhagem crítica a saber: 1) A Teoria de Sistema-Mundo, de Immanuel Wallerstein,  que estrutura a divisão internacional do trabalho por meio da classificação de países em Centrais, Semi-Periferia e Perifieria “per se”. 2) A Teoria da Dependência, tendo como expoentes Raul Prebish, Gunter Frank, Enzo Faletto, que explicava as relações de dois mundos: o fluxo de recursos naturais de países subdesenvolvidos direcionando-se a um núcleo de centrais e desenvolvidos, enriquecendo estes em detrimento daqueles, devido a forma em que os pobres e subdesenvolvidos estão integrados à cadeia global.

      Ao que me conta, países como Brasil, Rússia, Chile e Austrália não são países que podemos considerar mais como pobres e subdesenvolvidos, mas que mantém um lastro de dependência de recursos naturais para o seu desenvolvimento. Seria essa uma “repaginação” das teorias supra-citadas? 

       

  6. O Transporte

    Todos no mundo inteiro sabem que o transporte ferroviário e o marítimo são infinitamente mais baratos, confiáveis e de baixa manutenção do que o transporte rodoviário, somente no Brasil que a cada governo se investe mais e mais em rodovias e financiamentos de veículos pesados.

    Os investimentos em infraestrutura geral no Brasil deveriam ser prioridade Nº 1 para que não tivéssemos mais os problemas de perdas de safras devido à péssima estrutura de transportes.

    Ferrovias e hidrovias deveriam ser interligadas e apenas o transporte de “curta” distância deveria ser realizada por via rodoviária, isto com certeza nos faria uma nação com plena capacidade de um crescimento sustentável e tornando assim nossa economia forte, mas a corrupção e o desinteresse dos governos em gerar receita com as perdas é muito mais forte!

  7. é preciso analisar e desvelar

    é preciso analisar e desvelar os motivos que levam o país a não aproveitar

    esse relacionamento com a china, alías,como fez o nixon em setenta,

    reaproximando-se e mudando a face do mundo após essa decisão histórica…

    é claro oque os obstaculos impostos ao brasil são os dos

    interesses norte–americanos, históricos…..

    difícil é quebrar essa hegemonia do imperio estadunidense…

    mais facil falar ingles do que mandarim…

    mais fácil engolir pato donald do que algo semelhante que talvez nem exista na china….

    e´por aí vai….

  8. Dificil comparar

    É dificil comparar ou compor-se em termos negociais com a China. Mal ou bem, o Brasil é uma democracia. A China, queiram ou não, não é. Por aqui, para se fazer algo é preciso convencer uma infinidade de pessoas e grupos políticos. Em um país com ética elevada isso não é problema. Muito pelo contrário. É assim que se garante que o melhor projeto, aquele que atende melhor ao país e às suas diversas necessidade. Mas, em um país com corrupção crônica (e não estou sequer mencionando eventos relacionados a operação Lava Jato, que muitos tratam como se fosse a inauguração da corrupção no Brasil), o modelo democrático é uma forma de espalhar benesses a apadrinhados e aos  mais inescrupulosos, vigorando quase sempre os projetos mais caros, mas nem sempre os melhores.

    Na China, quem escolhe isso é a cupula que governa o país, para o bem ou para o mal. Assim, as coisas são decididas a toque de caixa, e a demora é pouco além daquela normalmente exigida para os estudos técnicos.

     

  9. O projeto Oeste-Leste já

    O projeto Oeste-Leste já existe, é a FIOL, que liga a região centro-oeste ao sul da Bahia, justamente visando ao escoamento da nossa produção de grãos e que era para ter ficado pronto anos atrás e, claro, ainda não foi concluída.

  10. O Transporte

    Todos no mundo inteiro sabem que o transporte ferroviário e o marítimo são infinitamente mais baratos, confiáveis e de baixa manutenção do que o transporte rodoviário, somente no Brasil que a cada governo se investe mais e mais em rodovias e financiamentos de veículos pesados.

    Os investimentos em infraestrutura geral no Brasil deveriam ser prioridade Nº 1 para que não tivéssemos mais os problemas de perdas de safras devido à péssima estrutura de transportes.

    Ferrovias e hidrovias deveriam ser interligadas e apenas o transporte de “curta” distância deveria ser realizada por via rodoviária, isto com certeza nos faria uma nação com plena capacidade de um crescimento sustentável e tornando assim nossa economia forte, mas a corrupção e o desinteresse dos governos em gerar receita com as perdas é muito mais forte!

  11. é mais fácil a maioria

    é mais fácil a maioria acreditar que o tcu e a operação lava-jato tèm alguma credibilidade ou

    são essenciais para o país do que uma real aproximação com a china,

    que nos traria investimentos objetivos para crescermos a níveis asiáticos….

    ou é mais facil acreditar na nossa burocracia judicialesca do que na burocracia confuciana.

    ou é muitissimo mais fácil admitir a palavra god, no nota de dólar americana, do que

    no nirvana budista…

    ou, enfim, é mais fácil admitir que os mísseis  e os drones dos ianques

    são mesmo imbatíves,além do dólar como moeda internacional,claro,

    imposta  (in)justamente pela força extraordinária da indústria

    armamentista imperialista…………

  12. Brasil

    o País do Futuro.Ouço isso ha pelo menos 50 anos.Mas eita futuro longinquo este.

    Enquanto o Pais for Paternalista será assim mesmo.A realidade é outra.

    Não adianta dar desculpas.Há 13 anos estou ouvindo,desculpas ,desculpas ,pela incompetencia.

    Enquanto isso nossos Bancos Particulares ( Itau,Bradesco,Santander ) estão lucrando como nunca.

     

  13. Reflexões sobre a falta de visão sistêmica brasileira.

    Historicamente quando governos viram oposição e vice-versa como exemplo atual PT e PSDB, tenho a percepção que um quer destruir o que o outro construiu durante anos. Este posicionamento mesquinho e atrasado tem custado muito caro ao Brasil, e faz-se mais que tardio eliminar esse modelo beligerante e medieval. A falta de visão de integração nacional realista é outro empecilho, veja a construção da Transamazônica e outros exemplos bizarros. Realmente Nassif, o pensamento fragmentado, ou seja, a falta do pensamento holístico / sistêmico tem custado muito caro ao país. Está faltando inteligência política principalmente por parte da atual oposição para saber aproveitar a oportunidade do contraponto contemporâneo EUA X China. A China é o nosso principal e maior parceiro em volume de negócios e é atualmente o único país no mundo que tem a carteira cheia e pode investir, sim a solução está no Oriente, mas quem investe quer garantias de seu investimento não quer ver seu investimento desaparecer quando o partido opositor se torna governo…

  14. Todo projeto visa um fim:

    Todo projeto visa um fim em si: acabar com as inequações paralelas em um único volume de dinheiro.

    A grande quantidade de saldo comercial da China ja alcançou essa gratuidade para atividades em relação às medidas de propriedade do crescimento produtivo.

    O Brasil ainda luta com o mecanismo de (des)coesão interna para estruturação de tangência orçamentária, embora possua relevantes reservas internacionais.

    Estas parcerias estratégicas em infraestrutura sem a reta real não tem nada de estratégica, pois vai gerar mais divida fiscal em relaçâo aos déficits com títulos públicos, os quais vão onerar ainda mais a carga tributária, sem novas receitas.

    Está faltando aos brasileiros bastardos – economistas irracionais – entenderem que a lógica do volume das reservas internacionais não é para elas ficarem ociosas, e o Banco Central garantindo juros e swaps aos especuladores; mas, serem usadas como todo investimento externo parado – pagando juros: isto é: uma medida de repetição circular ao movimento de aceleração da economia.

  15. Insegurança

      Tanto os chineses, como fundos e empresas externas, out China, demonstram forte interesse em investir no Brasil, é fato, estas empresas/governos operam estratégicamente, com um universo de realização superior á 10/15 anos, é até compreensivel que nossas empreiteiras “majors” estão se desfazendo de seus negócios paralelos, para se concentrarem na construção pesada, objetivando associações com investidores e empresas internacionais. Em engenharia pesada possuir ou associar-se a quem tem expertise, conhece o terreno, a mão de obra disponivel, os fornecedores de insumos e equipamentos, pode significar uma sensivel redução de custos, até redução de investimentos e prazos.

       Mas, apesar da campanha de advogados, MPS, midia comprometida ( é um pleonasmo,  midia, independente de ser PIG ou anti-PIG, é comprometida), de que a “Lava Jato” representará que o Brasil tornou-se  ” a vestal do bordel “, que todas as empresas do mundo virão ao Brasil, a renovada patria da honestidade, do respeito a todos os canones juridicos, já se tornou uma falácia, é que estes seres não estão diretamente envolvidos na captação de investimentos/empresas/projetos, estão encastelados em redomas, tanto de tribunais como em redações/editorias, não sabem o que ocorre na realidade, no mercado, tanto o “famigerado” (financeiro) como no empresarial.

        Chineses, apenas como exemplo, jamais se submeteriam a auditorias de um TCU, aliás comentar esta possibilidade, com europeus, americanos, asiáticos, japoneses, eles vão ficar com “cara de paisagem”, pois nenhum investidor que coloca todo o capital próprio, em uma obra de envergadura, sequer cre que este investimento fique sujeito a algum orgão de controle, de um estado que dele depende, a proposta é ridicula, já bastam os entraves burocráticos que são de dificil explicação para investidores externos, como as normas ambientais/trabalhistas, um chinês, ou mesmo um americano, dificilmente entende que um procurador/juiz de 1a instancia, tem poder para bloquear uma obra já iniciada, e com “ataques” de varias instancias sendo possiveis, o custo tem que tabular estas “jabuticabas”, até mesmo as instancias privadas de “compliance”, ficam temerosas, pois o cipoal de legislação, muitas vezes conflitantes, e nem comento sobre a legislaçõa contabil, eleva custos, que ficam impoderaveis, surpresas sempre são aguardadas, e ainda ficou pior, pois a toda burocracia já existente, somou-se o protagonismo judiciário.

    1. Conversinha para Inglês ver

      Quando se decide fazer, vide Copa do Mundo e seus estádios elefantes brancos, fazem.

      Este papo de que não têm quem decida é conversa para boi dormir.

      O que é necessário é tornar transparentes este processo decisório e precificar todo o negócio.

      A Dilma é uma burra em não dar Norte, Rumo e Estrela para o Brasil, ai ficariam claros as prioridades e as responsabilidades, por enquanto está pior que no bordel da Geni.

  16. O Brasil e os caminhos da China

    Falta ao governo federal o que Nassif adequadamente chamou de “estado maior”, um grupo relativamente pequeno a pensar no longo prazo. Não temos essa instituição.

    Assim passamos e passeamos de um lado para outro com idéias que surgem e, com o apoio interessado e interesseiro de alguns atores – “mercado”, mídia, oposição, etc – que forçam mudanças abruptas e as constantes crises que temos.

    O Brasil está aí para ser trazido ao século XXI e ficamos nessa sopa onde muitos mexem e tudo fica como está.

    Ainda dependemos do caminhão, as ferrovias são esquecidas e a navegação costeira não existe, apesar do tamanho de nossa costa oceânica.

  17. A China sabe o que quer do Brasil

    A China sabe o que quer do Brasil. Nos últimos anos ampliamos nossa parceria. A principal relação que parece ter se consolidado até aqui é a seguinte: exportamos commodities e importamos bens industrializados. Foi bom, permitiu um boom em um primeiro momento, mas estamos com dificultades agora. O que parece que ela pretende no momento atual é reforçar o quadro anterior, nos ajudando a ampliar infraestrutura para continuar exportando commodities e inserir uma nova agenda, serviços. O fato é que, se por um lado a China tem clareza do que quer do Brasil, o oposto parece não ser verdadeiro. Talvez nos falte visão estratégica que possibilite que esta “parceria” seja tão benéfica a nós como será para eles. 

     

    1. excelente a tirinha.
      pior é

      excelente a tirinha.

      pior é se não fizermos nada e pararmos .

      tanto serve para expressar a questão da necessidade de combater vírus

      como pode expressar tb. a necessidade de apressarmos esse relacionamento com os chineses….

      valeu!!!

    1. uma coisa não tem a ver com a

      uma coisa não tem a ver com a outra.

       

      o brasileiro é alimentado quase que na totalidade pela agricultura familiar.

       

      o importante nisso ,na verdade,é melhorar a qualidade dos alimentos a partir de práticas sustentáveis como ,por exemplo,a agroecologia.

       

      o resto é é geopolítica de estado. 

      1. Sim, Paulo.  Concordo com

        Sim, Paulo.  Concordo com você….

        Práticas sustentaveis estão dentro desta Gestão Agrária.

        A outra questão, é a tal reforma agrária defendida pelo MST.

        Quem lida com a terra, sabe que o importante não é a terra,…. mas as condições de produção agricola, e é ai que defendo a produção compartilhada com fóco exclusivo no finaciamento da produção. 

  18. UM FUTURO BRILHANTE

    Pois, é.

    A superação da longa e perpetuada crise da falta de um desenvolvimento econômico compatível com o potencial do país depende de visão estratégica, de competência política e de compromisso com os interesses coletivos.

    A indicação das oportunidades de parcerias promissoras com países como China, índia e Rússia vem sendo repetida sistematicamente por diversos especialistas da estatura de Luis Nassif há tempos.

    E a tônica dos negociadores chineses, voltada para a indispensável expansão da malha ferroviária brasileira, indica o caminho das pedras para um futuro brilhante.

    Os desafios maiores são relativos à adequação das cogentes necessidades de promoção da viabilidade econômica capitalista com as imperativas exigências de efetiva preservação da sustentabilidade ecológica e da higidez social.

    Para tanto, urge zelar pela adoção de modelos adequados de financiamento e gestão, bem como de licenciamento ambiental e de favorecimento da sociedade como um todo.

  19. o brasil é um estado

    o brasil é um estado continental tanto quanto estados ujnidos, rússia e china,

    mas obviamente depende dos movimentos geopolíticos destes

    países .para tentar inserir-se entre os grandes.

    ao contrário do que muita ghente pénsava depois do fim do

    comunismo da união soviética, a rússia continua com poder

    geopolitico em função do poder armamentista….

    é claro que o brasil não tem força armamentista para enfrentar essas grandes potencias….

    tem de unir-se a blocos políticos….

    vide os brics…

    um dos analistas que poderiam colaborar para um melhor entendimento

    dessa questão brasil e china é o professor josé luis fiore,

    para ele,o centro nevralgico da nova competição geopolítica munidial envolverá china e estados unidos…

    cada vez mais complementares do ponto de vista economico e financeiro, e que hoje são indispensáveis

    para o funcionamento expansivo da economia mundial…

    fiori diz ainda que o novo eixo da geopolítica mundial envolve estados unidos, rússia e china…

    mas ele acha que antes do fim do tal do sistema mundial moderno (penso que se refira a breton woods)

     este  sistema sofrerá reajustes, antes do apocalipse,

    além de um processo meio longo de conquistas e guerras,

    como na velha geopolítica inaugurada .pela paz de westfhalia , de l648.

    esse tratado acabou com a guera dos trinta anos.e inaugurou o

    moderno sistema intenacional, acatando noções  sobre soberania estatal-estado nação…

    como se ve a coisa se complica porque os problemas desse equiklíbrio de paz é muito antigo….

    não é o apocalipse mas há transformações estruturais que criam uma

    situação de complicada saturação sistermica, diz fiori,

    que mereceria, só por isto, ser entrevistado….

    pois o mais complicado é inserir o brasil nessa nova geopolítica…

    confesso  qu jamais imaginei que o brasil estaria um dia com essas ambições geopolíticas

    tão complexas…

     

     

     

     

     

     

    ..

     

    1. É, para traidores do Povo

      É, para traidores do Povo Brasileiro, o negócio e continuar escravos dos EUA. Miséria, fome, desemprego, ditadura c apitalista, etc. SÓ sofrimento e mortes.

  20. Os negócios com a CHINA, para

    Os negócios com a CHINA, para qualquer um que tenha mais de dois neurônios, é a ÚNICA saída para o POVO Brasileiro. Já está na hora de reduzir o “contrôle”dos USA sobre nosso País (até nos chamam de macacos). 

    Os USA estão ha mais de um século nos roubando as riquezas maiores e nos dando quinquilharias em troca. Minérios, biodiversidade, terras, petróleo, DITADURAS CAPITALISTAS E ATÉ NOSSA CULTURA, foram roubadas. E até outras culturas que aqui chegaram vindas de outros Países (Europa, Asia, África, etc). 

    Depois de tanto tempo de fome, mão de obra escrava, desemprego, analfabetismo, temos a chance de comprar e vender para Gente muito mais séria e comprometida com o SOCIAL.

    Eles tem dinheiro para aplicar aqui e não só virão para nos ROUBAR e escravizar. 

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