O compromisso de Marina de governar com os melhores, por J. Carlos de Assis

Então teremos uma Presidenta da República que vai governar com os melhores! Desde que Péricles criou a democracia na Grécia clássica jamais aconteceu algo semelhante no mundo: um presidente que, em lugar de governar com os piores, ou com os mais ou menos, governará rigorosamente com os melhores. Tinha esperança de não morrer sem ver isso. A nova política de Marina Silva é a garantia de que os justos e os “melhores” por fim herdarão a Terra de Santa Cruz.

O PSB, agora de Marina, é um partido pequeno, e a Rede Solidariedade é um projeto de partido, não um partido. Sua representação parlamentar será modesta. Portanto, para aprovar projetos na Câmara e no Senado, Marina terá de confiar exclusivamente no seu charme. Pelo que ela diz, não será difícil. Ela governará com os melhores de todos os partidos, tirando alguns melhores daqui, outros dali. Será a primeira maioria na história republicana formada não por partidos políticos, mas pelos melhores políticos apartados dos velhos vícios partidários.

Claro, haverá pressões de grupos de interesse, lobbies, categorias profissionais, classes, estamentos para forçar o Governo a atender múltiplas demandas específicas nesse país de 200 milhões de habitantes e 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Marina não tem qualquer dúvida de que será possível satisfazer a todo mundo. Ela tratará de envolver em seu projeto de Governo os melhores da sociedade civil: os melhores sindicalistas, os melhores líderes rurais, os melhores trabalhadores sem terra, os melhores banqueiros, os melhores construtores, talvez os melhores especuladores, os melhores sonegadores de impostos, e assim por diante.

Minha dúvida é como Marina escolherá os melhores. Talvez use um melhorômetro. Achar os melhores no meio do estamento dominante brasileiro – ela não diz assim, diz elites – exige olhos de lince. Imaginem-na no Planalto com uma longa fila diante de si, com o dedo em riste, a escolher um melhor para um lado, outro para outro, ou ainda um outro sendo rejeitado. Ou talvez melhores sejam todos aqueles que estão mais próximos de sua campanha com alguma forma de contribuição positiva, seja em dinheiro, seja em capacidade de formulação neoliberal.

Desde que o velho Marx, mais de um século atrás, descobriu a luta de classes como motor da história, não se vive num grande país tamanha negação da dialética marxista. Não se trata mais, ao nível teórico, dos processos de tese, antítese e síntese; no pragmatismo de Marina, é tese, antítese e os melhores. Estamos, pois, na perspectiva do verdadeiro fim da História. Depois de Marina, a Nação, que já esteve sob ditaduras e posteriormente numa democracia dos piores, estará definitivamente pacificada, sob estrito controle dos melhores.

A candidata, em sua fé religiosa, trata a dialética política como receita de cozinha: junta ingredientes diferentes, bate no liquidificador ideológico e tira disso um delicioso pudim. É o que vem à cabeça quando afirma que governará com os melhores do PSDB e os melhores do PT. No debate da Bandeirantes, ela citou nominalmente Serra, do PSDB, como possível ingrediente desse pudim. Não sei se combinou previamente com Serra e muito menos se tem alguma sinalização do PT. Sua pretensão, contudo, é infinita.

Dizer que vai escolher dentre os partidos os melhores para fazer seu governo é um acinte à organização partidária. Ela é péssima, eu concordo, mas é preciso mudar a lei para formar alianças por cima dos partidos. A infidelidade partidária, nos termos da lei atual, é castigada com a perda do mandato. Se quiser governar, Marina terá que encontrar seus “melhores” na direção dos partidos e estabelecer acordos com eles na base de trocas. É o que Collor fez. É o que Lula e Dilma fizeram. Propalar que vai escapar disso é uma empulhação da opinião pública, uma retórica de platitudes que só engana aos tolos e os desavisados. Ou, na melhor das hipóteses, Marina não sabe o que diz.

Lembro-me de Regina Duarte dizendo na televisão, na véspera da eleição que consagrou Lula em 2002, que tinha medo. Era um excesso de intimidação política. Agora, vendo o debate de quinta-feira, temi pelo Brasil. O PT, bem ou mal, tinha quadros que se prepararam para o poder desde o início dos anos 80. Não é essa improvisação principista que circula em torno de Marina, parte dela formada por ambientalistas radicais, sendo a maioria constituída por oportunistas que se aproximam da perspectiva de poder para usá-lo em benefício próprio. Que os deuses nos salvem!

J. Carlos de Assis – Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

Redação

130 Comentários

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  1. Muito bom texto

    Lembrando que a seleção dos melhores é apenas uma parte do universo de Walt Disney que passa pela cabeça da Marina.

    Teremos também o programa Bolsa “Elite”, onde qualquer pé-rapado poderá fazer parte da elite do Brasil.

    Será o cúmulo da sustentabilidade sustentável da sustentação!

  2. o desespero bateu, eu alertei

    o desespero bateu, eu alertei há tempos que o presidente lula deveria entrar na disputa…  marina quis dizer que vai se cercar de notáveis, independentemente de partidos, no que está certa… o snoopy bem que avisou que a presidenta dilma não tinha chances, podem procurar em posts antigos, declarei que era eduardo, agora é marina.

  3. Já sei como ela vai

    Já sei como ela vai fazer!

    Ela vai entrar em contato com o Papai Noel, ou melhor ainda, tornará Papai Noel membro do governo. Possivelmente, chefe da Casa Civil.

    Como ele tem a lista de todos os meninos bons e meninos maus, é só consultar a lista e pronto! Problema resolvido.

    Eu já comecei a fazer boas ações para que meu nome esteja na lista da Marina. E você?

    1. Ela é malvada. Sabe que seus

      Ela é malvada. Sabe que seus apoiadores não prestam para o povo pobre, mas daí a saber com exatidão aonde eles querem chegar é outra coisa. Ela deve ter suposições, porém superficiais. Você seria capaz de dizer a extensão do  conhecimento dela sobre economia? Tenho a impressão de que é de pouco a quase nada. Mas não está nem um pouco preocupada com isso. Repito aquilo que afirmei anteriormente: Ela não é candidata a nada, a não ser a ela mesma. Ou seja, seu projeto começa e se encerra nela. E que se dane o resto. Tanto é que já externou seu desejo de ficar apenas por um mandato, o que significa que não tem projeto político algum.

  4. É por aí, ela passa uma idéia

    É por aí, ela passa uma idéia de amadorismo a toda prova.

    O Lula fez cada uma, teve esta Marina de ministra e o desmatamento da Amazônia só caiu quando ela saiu. Mas saiu por cima. Depois o Lula cedeu a pressões e escolheu um ministro do STF não por mérito, deu no que deu. Estes dois erros estão custando caro.

    Acho que era a hora dele começar a bater na Marina com aquele jeitão de quem fala como se a verdade fosse a Verdade, comparar, soltar ele para por medo, puxar na lembrança do eleitor.

    Os deuses podem nos salvar pela intuição dele.

  5. Tática diversionista será logo desmascarada.

    Em um país com uma elite econômica (salvo, raríssimas excessões) tão reacionária como a brasileira, alguém acha mesmo que a Marina Silva poderia governar com PT e PSDB no mesmo ministério? É claro que não!

    O slogan bobo “quero os melhores” não passa de tática diversionista de quem manipula esta senhora para esconder os reais interesses que movem sua candidatura.

    Marina Silva não existe mais como personalidade política autônoma. Ela é apenas um biombo atrás do qual estão escondidos os piores e inconfessáveis interesses deste país.

    Economistas neoliberais que planejam desmontar o tímido Estado-de-Bem-Estar-Social construído pelo PT no Planalto, empresários sonegadores que têm como objetivo apagar seus enormes débitos com o Fisco (com o Brasil!) apenas trocando de CNPJ, mineradoras estrangeiras que pretendem colocar suas patas sujas em nossas riquezas minerais via autorização de “nações” indígenas “autônomas”, banqueiros que pretendem capturar definitivamente o Banco Central, potências estrangeiras que pretendem parar o nosso desenvolvimento via cancelamento de novas plantas de geração de energia, dentre outros interesses contrários aos do povo brasileiro.

    Um possível “governo” Marina Silva teria como conseqüências desemprego em massa, hecatombe econômica e social, eliminação dos direitos das mulheres, depressão econômica e até ameaças a integridade do território nacional devido aos seus compromissos com as “casas reais européias”, como bem lembrava Aldo Rebelo.

    Em um cenário caótico como este, os militares seriam obrigados a interferir. Não ficaria surpreso caso a “sonhática” chamasse a “cavalaria” (tropas estrangeiras dos EUA e OTAN) em uma operação R2P. Não seria novidade pois em 1964 a US Navy estava pronta para uma intervenção caso o Golpe tivesse muita resistência interna.

    Esta senhora é uma mistura explosiva de Jânio Quadros, Jim Jones e Bóris Yéltsin. Os prejuízos que incompetentes como Dutra, Jânio e Collor trouxeram ao Brasil seriam “fichinha” perto do estrago que Marina Silva poderia fazer!

     

     

  6. A gente pode até brincar com

    A gente pode até brincar com o assunto porque chega a ser engraçado de tão patético.

    Mas a coisa é séria, muito séria mesmo, diante de uma possibilidade real de uma pessoa dessa se eleger. Se isso acontecer viveremos um caos inimaginável e onde isso pode dar, já imaginamos.

    Agora é reunir todas as forças políticas possíveis, para conseguirmos barrar essa loucura.

  7. Pois é, e nós que lutamos

    Pois é, e nós que lutamos para realmente transformar o BRASIL, deixá-lo mais inclusivo, vamos ver o país sendo entregue a uma fanática religiosa e seus patrões sonegadores. Agora, sim, poderá haver a tal da “primavera árabe” que a globo tanto desejou ver implantada. Mas, a outrora fanática religiosa até a morte do EC, nem a boca pintava, a religião não permitia, pois, ai está a nova marina, fanática, mas não mais pela religião, mas pela politica, pelo poder. Bom gente, até é bom que ela se eleja mesmo, então, nós batalhadores pela igualdade de oportunidades para pessoas que nem conhecemos, vamos descansar, pelo menos por um tempo. Lutamos como touros, tanto e de forma tão desigual com o capital, mas o dinheiro, mais uma vez, vence de forma fúnebre um partido trabalhista. Os que querem sonegar e diminuir o salário mínimo, vão dar as cartas e elas nunca serão favoráveis ao trabalhador. Depois das eleições, vamos descansar companheiros. Merecemos, porque ajudamos a manter o governo trabalhista, contra tudo e contra todos os opressores durante doze anos. É claro que a mídia e o capital vão governar por ela, marina e, se a sonhática pensa que vai rezar e ter o que deseja, vai ser apeada do poder em menos de um ano. Vamos apostar quanto dura essa senhora na presidência se ela quiser se manter “pura”? Vou de quase um ano, porque, até esse período, vão colocar tudo na conta do governo petista..

    1. Pois é Janete

      Seis meses Janete, pra ela ficar isolada politicamente no Planalto, ilhada e cercada de ratazanas por todos os lados, inclusive do lado evangélico, que vai cobrar dela como nunca a inserção do Brasil no veio das nações “guiadas por Jesus” onde coisas como o direito à convivência dos GLS e outras quinquilharias serão devidamente riscadas do mapa.

      Teremos o início do desmonte do nosso país como Estado Laico e tolerante a todas as vertentes de seres humanos, o início do desmonte de toda a estrutura que a duras penas estamos construindo para que a justiça social começasse a ser praticada e assimilada como um valor até constitucional, o início da demonização da estatais e de tudo que signifique a “maléfica” ingerência do estado na vida do cidadão (o Banco Central, por ex., que deve ser “autônomo” e quase independente de políticas governamentais, segundo seus gurus em economia).

      Marina, a sonhática, terá seus dias de glória, os atuais e os do início de mandato… a festa da posse (Presenças de Bono Vox, da Rainha da Inglaterra, de Roger do Ultraje, de Lobão, do Imortal Merval…), as inúmeras entrevistas na Globo pra detalhar seu plano mágico e encantado para salvar o Brasil do caos onde o PT nos enfiou, as primeiras páginas durante umas 3 semanas no Globo – Folha – Estadão, a capa durante umas 6 semanas na óia – época… mas quando as cólicas da real-politic baterem à sua porta, com todas as suas consequências conflitantes com a sua holística aventura (que ao cabo e no final se resume num desejo: vingar Lula e o PT), ela e os seus fanáticos seguidores se darão conta afinal de qual o significado de governar um país do tamanho e com as complexidades do Brasil: não é coisa para aventureiras vingativas, nem muito menos por quem acredita que duendes, Rede Globo, Itaú, Natura, Donatários Internacionais da Floresta Amazônica e “elites” e  são capazes de dar-lhes guarita permanente… sumidades honestas e “sonháticas” como Roberto Freire, Serra, Bornhausen também começarão a cobrarem a sua fatia do bolo da “sustentabilidade” e da “sociedade do conhecimento”.

  8. Ceis num intendi nada!

    Num movimento messiânico, com um governo acima de tudo e todos, com potencial de mudar o eixo pelo qual move o planeta, os melhores são senão os 144.000 do livro do Apocalipse. Depois de um pastor neoliberal, temos um movimento messiânico neoliberal que vende esperança do Brasil se tornar uma nova Jerusalém para o povo enquanto garante um pouco mais da venda do nosso país para o mercado divino na vida real. Com Marina, no 1 de Janeiro de 2015 haverá paz universal a partir de Brasilia, com todos na ‘elite’ do Brasil vivendo em ruas de ouro… e assim segue o novo milênio. 

  9. evangelicos e nao o novo que

    evangelicos e nao o novo que dao os votos a marina

    segundo IBOPE

    entre os evanveligos MARINA SILVA TEM 37%, enquanto DILMA tem 27@ e AECIO 17%

    entre os catolicos DILMA tem 39%, enquanto marina apenes 25% e AECIO 20%

    detalhe, entre os que entram na categoria öutras religioes”, 14% votaria brancos ou nulo

    em tempo: ja circula na internet, talves como piada talves nao, nao sei, marina acabaria com mais medicos e criaria o MAIS PASTOR fazendo “corrente dos milagres”,

    1. Evangelicos, Catolicos e

      Evangelicos, Catolicos e outros cristãos estão dando apoio a marina. Este povo trabalha em silêncio, não tem midia mas tem poder de decisãao. Sua analise esta errada. Os evangelicos representam apenas 20 % dos eleitores e somente 63% deles dizem apoiar Marina o que daria cerca 23.000.000 de votos, só que quando fazem pesquisa tem muita gente que não vota, por razoes de irregularidades, transito, idade e etc, que repondem que votariam e isso traz imprecisão. O mais importante contudo é que querem arrumar uma justificativa, culpados, para um fenomeno eleitoral que nao se justifica. O eleitor cansou da mesmice politica e agora ta aceitando qualquer coisa que fuja da  realidade que ele esta vendo, mesmo que seja a utopica Marina Silva, infelismente. Se a Marina tem 30% dos votos validados, os evangleicos representam apenas 1//4 destes votos delas, quem sao os outros 3/4? Pasmem, sulistas (sul e sudeste) o problema é regional e naão religioso.

  10. Putz…

    Putz Assis, não sei porque ao ler o teu texto e as analogias que pensastes, eu me lembrei do positivismo do fim do século XIX sendo (ou tentando) implantado, mas com a diferença que com a Marina não haveria a negação da teologia. Será que Marina pretende fazer essa mistura? Os melhores em que? Garaio, agora eu virei a Regina Duarte e fiquei com medo!

    Um abraço.

    1. A fala da Marina…

      Impressionante como o discurso da Marina se assemelha ao facismo na essência. Trata os sonegadores como se fossem problemas privados dos interessados, não um política fiscal do Estado. Essa “embromation” toda para dizer que não enfrenta interesses de classe porque na sua visão tosca não existem classes. É quase uma Thatcher tropical dizendo que não há sociedade, somente indivíduos. Ao tentar evitar os conflitos, seu discurso esconde o mais nefasto projeto conservador do velho patrimonialismo. 

      Rotular Chico Mendes como  elite, avaliza o seu assassinato, fruto do conflito de classes pela terra. Seu maniqueísmo religioso tenta convencer o senso comum de que há bons e maus e que este critério metafísico é seu norte político. Na inversão de posição entre a religião e a ideologia, fica patente a sua intrumentalização pelo poder do capital. 

      A grande virtude de Marina é acreditar firmemente na mentira em que se tornou.

      1. Tucanarina

        Marroni, seu comentário apresenta uma síntese dessa farsa ambulante chamada Marina. Que já foi ex-tudo, menos ex-bonita, como lembrou minha namorada. Com sua licença, vou reproduzir na minha página. Abraço.

         

  11. DNA de UDN?

    Talvez por ato falho, Marina está se colocando como referência de bem e mal na linha sugerida pelo general udenista Juracy Magalhães. Só que o dístico do antigo político aparece agora resignificado – em inusitado pedido de carta branca – tendo a própria no lugar da superpotência norte-americana: “os que são os melhores para Marina são os melhores para o Brasil”. 

    Se o cheiro do poder já sobre à cabeça deste jeito, provocando delírios de grandeza, imaginem o poder propriamente dito …

  12. Marina é a humildade em

    Marina é a humildade em pessoa.

    Vejo-a batendo no peito e gritando bem alto: “Eu sou a pessoa mais humilde do muuuuundoooo!!!”

     

  13. Ela já foi eleita?
    Por mais

    Ela já foi eleita?

    Por mais que eu esteja pessimista, e há muito tempo, as eleições ainda não chegaram.

    Que clima é este?

     

    1. Verdade…

      isso é verdade Nilva, ainda tem muita campanha e “latim” prá ser gasto, mas o dia a dia do blog e seus inúmeros posts espelham o dia a dia da política, da economia, da campanha eleitoral, então a gente vai debatendo, especulando, blablarinando, rs.

      Bjs.

  14. Uma loucura muito louca. Chamem meu psiquiatra.

    Até Ibope explica: povo admite que vai bem, mas noticiário enfia na cabeça que o país vai mal.

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/08/ate-ibope-explica-povo-admite-que-vai.html

    Aquela história de votar com a mão no bolso, de acordo com a sensação de bem-estar social, favorece Dilma. Mas ainda não está refletida nas intenções de votos nas pesquisas.

    Pelo Ibope divulgado ontem, o povo admite que sua situação econômica está boa e acha que vai melhorar. Mas acha que a economia do próprio país em que vive vai mal.

    Como pode o povo se sentir bem economicamente, estar otimista com o futuro e ao mesmo tempo acreditar que a economia “do país” vai mal? Só o efeito do noticiário extremamente negativo sobre a economia, descolado da realidade, explica.

    Para Dilma liquidar de vez essa eleição e vencer, seja no primeiro ou no segundo turno, é só colar as duas realidades.

    É relativamente fácil explicar o óbvio: que o Brasil é exatamente o mesmo país onde o povo brasileiro vive, e não o das manchetes alarmistas que mais parece um país estrangeiro, que nada tem a ver com onde vivemos

     

  15. Atualidades

    Se houver um segundo turno entre Dilma e Marina num clima político de hoje(2 dias após resultado de pesquisa favorável à candidata do PSB) a eleição será histórica. Entre outros motivos , teremos o eleitor do PSDB que ficará de frente a um dilema entre a razão e o coração no momento de decidir o seu voto.Mas até outubro muita água passará por baixo da ponte.Se assim não fosse, para o eleitor ,as pretensões utópicas da candidata Marina , teriam conotação inversa às do autor do post.

  16. Esqueceu

    Um texto tão grande que poderia ser dito com um unico paragrafo, Não gosto da marina, não voto nela e vou falar mau dela e de seu programa de governo, pronto, simples e facil e nem um pouco cansativo.

    E ele esqueceu de mais uma paragrafo.

     

    E eu voto na Dilma.

     

    1. Comentário circular que se alimenta de si próprio.

       

      Sou de um tempo em que lia uma critica e pensava se ela era coerente ou não e tentava demonstrar, na resposta, os pontos onde a crítica não é justa ou é falha. Ao que parece alguns ficaram muito ociosos, e, não sabendo como fazer o contraponto saem -se com esse mantra do tipo “falou algo contra quem escolhi é crítica vazia e ataque desnecessário”.

      Seu comentário é de uma pequenes e de uma preguiça intelectual que espanta. Saia dessa ociosidade intelectual e faça um contraponto com um mínimo de atitude intelectual. Simplesmente dizer “não gosta da Marina” ou “escreveu apenas porque vota na Dilma” é de uma negligência mental que dá ânsias.

      Se esforce ao menos, para fazer um contra ponto com argumerntos com conteúdo e não essa crítica vazia que chega a ofender a inteligência alheia. Tentar desqualificar qualquer crítiica a Marina com esse comentário oco? Se essa é a nova política dos seguidores da Marina, temo pelo futuro do país.

      1. Ta

        Uma pergunta, o senhor leu o restante dos comentarios aqui presente, ou so leu o meu porque era curto?, 

        Estou agradecido por voce perder tempo com o meu texto, pois os longos não receberam siquer uma mensão do senhor.

        Os outros comentarios ate mais pequenos e ofencivos que os meus o que o senhor tem a dizer ou so vai sequir o mantra ” criticou meu inimigo é meu amigo’.’

        E por fim não vi aqui um comentario que pudesse levar a serio, pois paro de ler quando as ofensas se fazem presentes, texto pequenos o senhor vai ver muitos e piores com o passar do tempo, o senhor vai criticar todos ou so aqueles que julgar prejudiciais ou ofensivos ao seu partido e o seu canditado ou vai  ser imparcial e justo em suas colocações.

        E por fim, um texto religioso muito bonito mais desnecessario nesta ocasião, por isso, perfiro a musica do Renato Russo, que soube usar o mesmo muito melhor.  

        1. Você sabe o que é

          Você sabe o que é contraponto? Ora, se a pessoa leu o texto e concordou mesmo com poucas palavras eu não preciso rebater porque seria rebater o próprio texto e isso é tarefa para quem pretende se contrapor ao texto, como você e não minha que concordei com o texto. Simples assim. De qualquer forma, te parabenizo ao contraponto que fez a crítica que te fiz. Viu como dá para melhorar um pouquinho com um pouco de esforço?

        2. PEDIDO PÚBLICO DE DESCULPAS

           

          Caro Fábio GM, fiquei me remoendo por dentro com a sensação de que fui excessivamente rude contigo e gostaria de lhe pedir desculpas publicamente. Inicialmente, confesso, me irritou você ter feito um contraponto que eu sinceramente achei que teve muita preguiça mental. Mas quando te “cutuquei”, me deste uma resposta que exigiu mais ponderação e reflexão da sua parte e, pode até não acreditar, gostei de tu ter me dado a resposta, porque vi nela um jovem se esforçando mais. Se você realmente confia na Marina,, siga assim rapaz, mas dê seu melhor, não faça a coisa sem esforço, talvez no começo você tome umas “pancadas”, mas é no fogo que se forja o aço. Siga em frente rapaz e é do fundo do coração que te peço desculpas por ter sido rude, mas a intenção era ver uma crítica mais elaborada de tua parte (e quando me respondeu vi que você fez melhor e que pode fazer ainda mais), mas me excedi, me perdoe. Às vezes, agir como fiz, afasta o jovens do debate político franco e não quero isso, quero que mais jovens como você tomem gosto pelo debate. Fui grosseiro e são sinceras minhas desculpas, espero que aceite. Um abraço.

      2. Os melhores…

        A Marina com todos os seus defeitos (e todos nós temos os nossos) está muito próxima do eleitorado já cansado e farto da atual política do toma-lá-dá-cá. A boa nova política é a arte dos acordos limpos e sensatos, da ética. As manifestações de julho/2013 têm a ver com isto. Ninguém mais aguenta a classe política como está hoje. Enquanto os atuais políticos e defensores dos atuais quadros do PT, PSDB etc não entenderem, ou melhor, aceitarem isto, a Marina irá continuar presente e crescendo. Pode não ser a opção ideal, mas será melhor das que temos visto até agora. Que o PT e o PSDB se reciclem. Quanto aos melhores de fato… Os melhores serão os seus eleitores.

  17. Fácil governar com os melhores!

    Os melhores de Marina formarão um Conselho dos Sábios inspiradores. Teremos um prêmio Nobel (Obama), uma empreendedora bem-sucedida, verdadeiro Midas (Verônica Serra), um grande jurista (Joaquim Barbosa), grandes jornalistas (Diogo Mainardi – ainda que só por um dia), notáveis imortais (FHC, Merval). Neca Setúbal será ministra da Fazenda, mas não assinará as notas de real, para evitar piadas de mau gosto. Danilo Gentilli será porta-voz, Feliciano ministro da cura dos desviantes. E Serra será o presidente da Petrobrax.

  18. aos fatos

    Senhores, neste momento de nada adianta a pregação aos convertidos. De acordo com a pesquisa Ibope boa parte do eleitorado de Marina é constituido de jovens até 34 anos e ESCOLARIZADO. Um contingente universitário, consumista, imediatista e DESPOLITIZADO. Este é um enigma sobre o qual nos debruçamos . Não vejo tempo hábil para explicar a este contingente os meandros do pragmatismo politico brasileiro, mesmo porque acreditam que Marina represente a ruptura com esta realidade. O texto do Assis é preciso , mas creio que o contingente alvo está insensivel e empolgado com sua inconsequência.  

  19. Bem comparou o Marcosomag!

    Marina Silva é uma mistura de Jânio Quadros, Jim Jones e Boris Yeltsin!

    Boa a comparação!

    Busquei esta foto no Facebook do cara. Só não havia o Jim Jones.

    Foto: MARINA SILVA SERIA COMO JÂNIO OU YELSTIN: UM GIGANTESCO DESASTRE.

Mas, creio que não será eleita.

Marina Silva não tem viabilidade. Ela tem pouco mais de 1 minuto no horário eleitoral gratuito enquanto Aécio tem quase 6. Dilma tem mais de 11. 

Sua candidatura é um poço de contradições que será facilmente esfacelado nos debates pelos adversários. Como uma “ambientalista” pode estar aliada ao agronegócio, atividade mais nefasta a natureza em nosso país? Como a “pura” pode estar aliado ao coronelismo nordestino (Heráclito, Agripino…) e a direita fascista encarnada em Borhausen? Como poderá negar que vai “arrochar” os trabalhadores quando tem como principais assessores econômicos neoliberais “conhecidos na praça” como Giannetti e Rezende?

Os “jovens com celulares nas mãos” (só puderam comprar celulares pelo fato de seus pais estarem empregados, o que não aconteceria em um hipotético “governo” Marina) vão debandar quando a “pureza” de sua candidata mostrar o quanto está manchada. Vão para o “bloco dos nulos e brancos”, o que elegerá Dilma no primeiro turno. 

O único risco de sua candidatura ter fôlego seria a nefasta união do fundamentalismo religioso e a mídia corporativa. Ela já está sendo cobrada na televisão pelos Malafaias da vida em assuntos como estatuto do “nascituro” e legalização de drogas. Teríamos uma campanha delirante, com os púlpitos das igrejas transformados em palanques e a fundamentalista ecológica prometendo gerar energia elétrica da força divina, orações e talvez, duendes. 

Uma possível (embora, muito improvável) eleição de Marina Silva levaria o Brasil a uma hecatombe econômica pelo cancelamento da construção de novas plantas de geração de energia, desemprego em massa, privatização da Petrobrás, doação do pré-sal para as petroleiras estrangeiras pois esta debilóide considera petróleo energia “do passado”, privatização e internacionalização da Amazônia via maior “autonomia” de “nações” indígenas, aniquilamento dos direitos das mulheres e cancelamento de todos os programas sociais da era petista pela tecnocracia neoliberal que comandaria a economia.

Com o caos instalado nas ruas pela política econômica de “terra arrasada” e pelos riscos a integridade territorial do Brasil causada pela política para a Amazônia, os militares seriam obrigados a interferir. 

Como Marina está totalmente comprometida com governos estrangeiros (as “casas reais europeias”, como bem lembrou certa vez, Aldo Rebelo), ela clamaria aos EUA e OTAN para “defender a liberdade”. 

Ela representaria um risco muito maior ao Brasil do que representaram Jânio e Collor pois estes não estavam “organicamente” ligados a potências estrangeiras. Seria um espécie de Boris Yeltsin de saias, impregnada não de álcool, mas de fundamentalismo religioso.

Mas, acho que não chegará ao Planalto.

  20. Marina, a ignorância em busca do pior passado

    Marina está aparecendo mais no blog do que anúncio da Coca-Cola nos anos 1950, uau!

    Há quem queira debater racionalmente as preferências eleitorais. Mas não é por aí: o que se está a ver é coxinha light que tem vergonha de se assumir como brucutu aculturado, mas que tem vergonha, também, ser apreciador de baião. Trata-se do circo de horrores dos indecisos, que não sabem se vão, ou se ficam; não sabem se ficam, ou se vão. Assim, nem vão, nem ficam: mas assentam-se em cima do muro da tal da ecologia (quem pode ser contra essa coisa nova e ultra politicamente corretíssima? – ei!, é só verniz eleitoreiro, o avião derrubado e as “explicações” sobre seu proprietário provam, não tome a ironia como verdade) que nos salvará a todos em 2.300, com o bônus da guru maior do movimento desfilar nas Olimpíadas de Londres (que chique!), e de privar da intimidade de banqueira e outros ricaços, muito elegante. Coxinha light adora coisas elegantes.

    Bem, é claro que o maltrato descabido e estúpido, perpetrado pelo PT nos últimos 12 anos, aos aposentados do INSS que se aposentaram ganhando mais de 1 SM (e que ganham cada vez menos em SMs) e que são “apenas” alguns milhões de inativos espraiados por toda a sociedade (na maioria articulados e influentes nas respectivas famílias), faz engrossar as fileiras de Marina, embora se trate somente de voto de protesto, ou anti-voto, como voto em rinoceronte e no palhaço Tiririca. Este anti-voto, porém, pode ganhar eleição (ah, Marina não está nem aí para os problemas de aposentados, sabe-se, mas pode ter deles ajuda importante; Marina, aliás, uma pessoa ignorante de Brasil, não está nem aí para coisa alguma que seja de fato importante para o país).

    Pois é, assim como a Coca-Cola, Marina é vazia de nutrientes e faz mal à saúde, mas vende muito. Marina, a análoga da Coca-Cola, ou ecóloga-Coca-Cola, com o apoio voluntarista a um não-programa de governo, está a se vender muito até por aqui. Como o marketing da moça sensibiliza (as estatísticas parecem provar) os que não vão, e não ficam, ou muito pelo contrário, chamados carinhosamente de indecisos, o súbito apoio a Marina no blog, constatável consultando-se comentários e posts, mostra que o espaço está cheio de coxinhas light, quem diria.

  21. Brasil Pequeno

    O “vamos conversar” de Marina é a nova versão do “Brasil Pequeno”

     

    27 de agosto de 2014 | 20:12 Autor: Fernando Brito

     

    Você notaram que as propostas de Marina Silva, além de repetirem a lenga-lenga neoliberal na economia (“tripé”, “autonomia do BC”, etc) não vão a lugar nenhum?

    Até porque prometer mais e melhor educação, saúde, segurança e respeito ao meio-ambiente, desde que me entendo por gente, nunca faltou na campanha de qualquer candidato.

    Marina  foca sua proposta no diálogo. Muito bem, mas sobre o quê?

    E em que ambiente se desenvolveria este diálogo, sob os apetites de um Congresso sedento ante um governo sem forças próprias e de uma mídia cuja submissão ao financismo beira a vassalagem?

    Marina sugere uma união impossível, que junte Lula e Fernando Henrique Cardoso – não necessariamente nesta mesma ordem – , com toda a vasta fauna que existe entre estes dois pólos da política brasileira. Uma imensa geléia geral, mais amorfa que a base do atual governo, se é possível pensar que algo possa ser mais amorfo.

    Ainda assim, fica tudo dentro daquele, como chamava Leonel Brizola, clima ameno da política: um rasga-seda aqui, um acordinho ali e vamos vivendo a vida, que o mundo sempre foi assim.

    Argumentam seus porta-vozes  econômicos – à testa deles Maria Alice Itaú e Eduardo Gianetti – que a retomada do desenvolvimento virá deste clima de  harmonia, que devolverá ao investidor (aos estangeiros, sobretudo, decerto) a confiança e, com isso, o desenvolvimento.

  22. MARINA

     

       Luis, é muito pertinente seus comentários, todo mundo que ainda não experimentou o poder, principalmente o executivo, sempre pregam que são a mudança.

         Algo tem sido alvo de meus questionamentos, e que ninguém ousou perguntar, porque Marina e Eduardo Campos se desligaram do PT?

          Não seria porque tanto Marina como Eduardo não consguiriam o espaço que desejam de serem presidente do Brasil, porém aliados do PT não conseguiriam, pois Marina é PETISTA de nascimento, e EDUARDO aliado de Lula e o PT histórico, inclusive foi ministro do governo do PT.

            Na verdade a nova politica que o PSB vem pregando, é o discurso que acharam pra ocultar a grande verdade, que eles jamais teriam espaço para se projetarem, se não rompessem com o PT.

  23. Essa tirada da Marina é papo

    Essa tirada da Marina é papo pra boi dormir, afinal, dúvido muito que em política alguém possa ficar impune ao individualizar um parlamentar em cada partido da coligação, para classificá-lo de “o melhor”.  Talvez, essa seja uma das maiores provas de que Marina possa até ter um bom discurso, mas é uma suicida política, uma administradora amadora e, se eleita, seria também uma grande aventureira, quando no dia seguinte a sua posse,  se visse com a obrigação de administrar um Brasil todo planejado e com 12 anos de sucesso, mas desejado por abutres e sangue sugas por todos os lados. Quem iria salvá-la? Quem iria salvar o país? Quem iria proteger as conquistas dos trabalhadores e da sociedade? Quem iria protegr o salário e o emprego? Quem teria poder maior que o poder do capital estrangeiro, após a desblindagem de nossas defesas e da entrega da soberania? Seriam aqueles que injetaram verbas para a campanha de Marina e alimentaram acusações com venenos e mentiras em seus adversários? Seriam aqueles que a apoiaram  em função da sua fragilidade, da sua ambição e de seu amadorismo? Aqueles que lhe deram corda para depois puxar-lhe o tapete? Neca, de pitibiriba, nada disso acontecerá. Neca de pitibiriba, ela será a primeira a ser jogada fora, feito um bagaço totalmente sugado e sem mais uma gota de suco. Neca de pitibiriba, quanto a possibilidade de qualquer qualquer reação antes de 2018. Seria, então, uma versção de Collor parte II? 

  24. Se apertar um pouco ela não

    Se apertar um pouco ela não aguenta. O Bonner e o Fidélix fizeram isso e ela não conveceu.

    Quando ela citou o Serra no seu governo, imaginei que queira o apoio do Pig para sua candidatura ou dele para acabar com a do Aécio.

     Agora, imagine um governo com Marina e Serra.

     

  25. Fina ironia. Adorei.

    O PT vai para oposição.  E nós vamos para as ruas se, for necessario, para não permitir que as mediddas de contenção de “gastos” do governo afetem a educação e a saude publicas. Mas o jogo não acabou. Ainda tem um mes inteiro pela frente. E tudo que eu quero saber, é o que exatamente esse governo de notaveis pretende cortar  no orçamento federal.  

  26. Marina faz apenas o velho

    Marina faz apenas o velho discurso moralista e purista do antigo petismo, quando nõa sabia que gente como Maluf, Sarney, etc podem mudar e virarem amantes da coisa pública

  27. Olhe quanto a Marina eu não

    Olhe quanto a Marina eu não sei quem são esses tais melhores, nem sei se existem!!!

    Mas com toda certeza o PT governa com os piores e nem é necessário dizer os nomes.

    1. Então governemos com os

      Então governemos com os piores porque os resultados são os melhores.

      O governo dos piores tirou quarenta milhões de pessoas da miséria, tirou o FMI do nosso pé, fez o Próune, depois de quarenta anos voltamos a ter política habitacional para os pobres, 18 universidades federais, escolas técnicas, ciência sem fronteiras, luz para todos etc.. etc… ec…

  28. Os bons, os melhores, os mais

    Os bons, os melhores, os mais letrados SEMPRE GOVERNARAM este  país…

    Por isso nos tormamos UMA DAS MAIORES DEMOCRACIAS DESIGUAIS DO PLANETA, senão a MAIOR!

    Acha pouco?

    Só mudou quando um torneiro mecânico furou a fila…

  29. Os petistas, pelos

    Os petistas, pelos comentários, estão divididos entre as várias fases:

    Negação – Quando os petistas não acreditam quando a eleição está em risco. E não levam muito a sério a situação, até o momento que constatam que realmente estão correndo riscos mortais;Raiva /Furia – Quando os petistas constatam quando a eleição está em risco, a tendência é sentirem raiva e indignação contra os eleitores;Negociação (Barganha) – Quando o sentido de sobrevivência bate nos petistas, eles buscam barganhar com os eleitores pelo poder;Depressão – Quando eles notam que não haverá barganha e a perda da eleição não pode ser revertida, os petistas entram em estado de depressão, chorando e analisando as suas fragilidades e os seus problemas partidários;Aceitação – Quando não há mais nada a fazer, os petistas atingem o estado de resignação, aceitando a perda da eleição, independente das suas vontades. 

  30. um colosso chamado Brasil…

    e Marina pensando em governar com os melhores

    como?

    deve ter visitado países pequenos e se deslumbrou com a possibilidade

     

    reparem que todo seu discurso e suas ideias cabem perfeitamente em países pequenos, incluindo aí seus nichos de mercado, ecológico e a parte da sociedade que a fez subir nas pesquisas

  31. Os melhores revolucionários

    Tipo Gyap, Castro, Ben-Bella, Mandela (pra rimar) chegaram ao poder por mérito prórprio. Uns trastes guerrilheiros-fracassados chegaram se infiltrando contrabandeados entre outros “melhores” e quando chegam ao poder, tiram onda.

  32. Marina não tem a mínima ideia…

    do tamanho das coisas que estão sendo tocadas neste colosso chamado Brasil

    sua visão é de quintal e, o que é muito pior, quintal de elite

  33. Eu não entendo a insistência

    Eu não entendo a insistência de algumas pessoas que vivem dizendo que a Marina Silva não sabe fazer acordos. Isso é um absurdo. Só não consegue fazer acordo com ela quem não quer. Basta concordar com o que ela diz, sem exigir condições. É simples. Tipo um contrato de adesão. Pronto. Acordo firmado.

    1. Poa cara o pior de tudo e que

      Poa cara o pior de tudo e que acho que tens razão Peregrino.Isso sim assusta. O Brasil não está quebrado como em 2002, eles poderão dilapidar tudo e enriquecer ainda mais.

  34. “A política é a arte do possível”

     

    Bem, eu acrescentaria uma frase que diz “a política é a arte do possível”. Porque existe uma falácia no argumento “governarei com os melhores”. Uma falácia que é dita por qualquer um,  não apenas Marina, mesmo porque. quem diria “vou governar apenas com os piores”. Ou seja é uma retórica falaciosa. Porque é uma falácia? Porque não estamos numa Monarquia, mas numa república onde existe uma constituição que respeita o sufrágio em todos os cargos públicos eletivos, ou seja, qualquer que for o Presidente terá que governar com aqueles que as pessoas elegeram. Vamos reduzir o quadro para o Senado, que é menor em quantidade que a Câmara. Como se sabe os senadores representam cada estado da federação e a Câmara o povo de cada estado, pois bem, imaginemos que São Paulo eleja dois senadores que o eventual presidente da república considere pessoas ruins, o que esse presidente vai fazer? Dizer para o povo paulista fazer novas eleições porque não gosta desses senadores? Todos sabemos que isso é impossível pois a vontade do povo daquele estado tem que ser respeitada, quer goste o eventual presidente eleito ou não.

    Se fosse em tempos antigos, numa monarquia, o rei ou rainha poderia mandar dizer ao emissário de uma região do império “com esse eu não converso, mandem-me outro”. Porém, o mundo evoluiu e existem outras regras e, especificamente no Brasil, uma Constituição que determina o respeito aos eleitos democratricamente, ou seja, quer goste ou não desses senadores, o presidente terá que governar conversando com eles, porque, senão seria deixar o estado de são paulo (que citei apenas como exemplo), sem voz no senado e isso é impossível, como dizer para milhões de paulistas “vocês escolheram errado e esse eu não aceito”?

    Por isso que se diz que a “a política é a arte do possível”, porque o presidente eleito terá que governar com aqueles que o povo eleger para o Senado e para Câmara, se o povo só eleger pessoas honestas, íntegras e incorruptíveis seria no jargão popular “mamão com açúcar”, mas sabemos que, na prática, não é isso que acontece e elegem todo tipo de gente e se um grupo tiver maioria e não for um grupo “bom” o que fará o presidente? Irá anular as eleições daqueles dos quais não gosta? Sabemos que não, então vai ter fazer os “acordos possíveis” senão não governa. E quanto menor for a representatividade do partido e coligação do presidente eleito mais ele terá que ceder aos outros grupos, senão não governa Esta é a realidade, principalmente no Brasil multipartidário onde as pessoas fazem um voto muito personalístico e não num projeto de governo e não é raro votar concomitantemente num presidente que defende “X” e votar no senador que defende “Y” e no deputado que defende “W”.

    Não sei quem será o presidente eleito, Marina aparece como forte candidata, se o cenário pode ser revertido? Pode. Se será não sei. Mas se ela for eleita, mesmo não gostando do projeto de governo dela ela será a presidente e eu vou respeitar isso, mesmo “torcendo o nariz”, porque se eu não respeitar isso o que resta fora da política é a ditadura ou o anarquismo. Então acho muito perigoso essa indução que se fez de demonização da política, porque demonizar a política é demonizar a democracia e não conheço nenhuma democracia onde não existam políticos. Como dizem “a Democracia é o pior dos sistemas, exceto todos os outros”.

    E quanto menor for a representativida

    1. Só mais um adendo. Marina fez

      Só mais um adendo. Marina fez coro pela demonização da política, do “contra tudo que está aí”, talvez nesse momento ela possa usufruir um pouco desses ventos, mas a vida dá voltas, imagine no primeiro caso de corrupção que acontecer no governo dela (e isso vai acontecer), com toda essa fúria apolítica que ela própria alimentou? Penso eu que não sobrará pedras sobre pedras, exceto se ela se ajoelhar perante a mídia (que poderá minizar ou amplificar a quinta potência o caso, conforme mais ou menos subverniente Marina se mostrar para a mídia).

      Sabemos disso porque o PT só resistiu aos ataques da mídia que elevavam a décima potência qualquer caso envolvendo petista e minizava ou abafava completamente casos envolvendo seus opositores, porque o PT é um partido longevo e que foi fincando suas raizes ao longo da história até conseguir chegar ao poder. Marina é projeto personalíssimo  (tanto que seus seguidores até hoje se intitulam MARINEIROS com referência clara a pessoa e não ao projeto de um todo mais amplo), nasceu e vive muito de um mundo virtual e efêmero, assim como efêmero é a riqueza produzida pelos grupos que a apoiam, que são os grandes operadores do mercado financeiro e os grandes especuladores.

      1. O primeiro caso de corrupção

        O primeiro caso de corrupção veio antes das eleições. Se Marina ganhar vai subir a rampa segurando um jatinho como mascote abençoado pela divina providência. Lembrei até de um  personagem do Chico Anísio louco por avião.

      2. corrupção já aconteceu

        Nem precisa esperar o início do governo Marina, pois o caso do jatinho já não demonstra um indício claro de corrupção?

  35. “faltou combinar com os

    “faltou combinar com os russos”

    a despolitizacao praticada por marina silva, chega a doer, sem projeto ou proposta alternativa ao atual governo e ao psdb, apenas “chega de polarizacao pt x psdb” “governarei com MELHORES DE AMBOS”, NAO COM OS MELHORES do seu grupo ou coligacao, etc, é com o melhor do PT E PSDB e do DEM E DO PPS E DO PV, ETC,,,

    como se todos concordassem com as mesmas propostas, seria o pt pegar o arminio e trabalhar para baixar os juros, subir os salarios e aposetadoria,  ele é qualificado, mas nao deseja isso, representa outra linha de pensamento

    ou penar o manteiga para promover uma recessao para reduzir salarios, as necas sem itau voltar a ter empregas domesticas, reduzir custo de mao de obra, baixar inflacao e a renda dos industriais, banqueiros, etc,,,

    pelo seus pratocinadores, nacionais e internacionais, seria pegar o LULA para acabar com o banco dos BRICS OU  articular oposicao ao evo morales, maduro, etc etc,,, 

    pior disso, é seu carater mesmo, ELA SABE DISSO TUDO, mas trabalha com ignorancia do eleitor, trabalha em sintonia com PIG, agora parece obvio para qualquer um que pense, PIG é apenas expressao de um setor social brasileiro e estrangeiro que passa a versao sobre temas nacionaios e internacionais, seja guerra no iraque x petroleio, invasao e genocidio de israel sobre palestina ou nao assinatura do tratado de nao proliferacao de armas nucleares por israel e vistoria do mesmo no IRA, seja tratamento diferenciado dos caixas II do collor do pt do sarney e dos tucanos e marinas, seja nos desvios dos aliados do grupo, etc,, criacao das referencias como gilmar mendes, gianetti, joaquizao e queima dos que se opoe, E MARINA BANCADA POR ELES PARA QUE? para projeto contra eles????

    eu sou contra a politica do FHC, Serra, alckmin e aecio, mas estao anos luz da marina em carater, veja por exemplo independencia do BC, todos sabemos da pressao que sofreram, assim como lula, nenhum dos tucanos defenderam isso em campanha.

    em suma, se psdb ganhar, vai botar os seus melhores quadros DAS FORCAS POLITICAS de sua alianca necessaria para governar, se pt idem, marina mente ao afirmar ao eleitor que escolhera pessoas e nao forcas politica, sabe que, se assim fizer, nao governa por 1 ano, ainda pior, ela em 2010 mesmo com os 20% dos votos pessoais, nao elegeu 1 deputado sequer de seu grupo.

    em um eventual 2turno entre DILMA X MARINA, é obvio que formarao dois blocos e o que é hoje pt x psdb passara para pt x psb (nao descartada fusao parte psb/psdb/pmdb) e se pt compuser o governo sera seu fim

     

    em tempo, divergencias a parte, fhc e lula sao pessoas com lideranca para aglutinar, marina nao tem esse historico, saiu do pt rompido, rompeu com pequeo pv, nem no ministerio teve isso, nem dilma tem, so que ela tem o lula, marina tera quem? o roberto freire???

     

    1. Você se enganou, é homens de

      Você se enganou, é homens de benz…Porque quando se governa com estes a imprensa fica amestrada (pelo bem do investimento), a TV fica tão boazinha, a PF fica cega e a justiça mais ainda…

  36. Se vencer ela toma posse, mas

    Se vencer ela toma posse, mas vai ser tirada em favor do Beto Albuquerque ser o novo Presidente, simples assim e tudo dentro da lei . . . . . Eduardo nao vence/Cai o avião/ cria-se a comoção do velorio eleitoral/ Marina assume e cresce/ toma posse mas nao segura a onda, é abandonada e tirada/ Sobe o Rei dos trangenicos, das armas e das bebidas para ser o novo Presidente do Brasil, simples assim e tudo dentro da lei . . . . . e nao adianta ir pra rua reclamar ou dizer que nao vai ter Olimpíada, a midia rotula de terrorista e o Estado joga a policia em cima em nome da defesa das instituições . . . . a classe C merece, a gurizada tambem . . . . . . .

  37. Ela repetirá Noé?

    Como Noé, ela selecionará numa arca exemplares de cada espécie, no caso, os melhores, só não se sabe melhores em quê.

     

  38. Dilma e Aécio comeram mosca

    Como é que dois políticos supostamente experientes, ambos interessados em atingir a adversária do PSB, deixaram passar a oportunidade de tirar o tapete da Marina no ar diante do Brasil, desnudando o primarismo desta proposta e sua evidente incongruência com as regras da democracia representativa?

    Eu tenho uma hipótese: ambos estão excessivamente engessados nos discursos estabelecidos pelos respectivos marketeiros, incapazes de – enxergando a chance – ter a coragem de agir com a presença de espírito que não faltaria a um Lula ou um Brizola.

    Continuo acreditando na política como embate de idéias acima do personalismo, mas  que de vez em quando me dá saudade da presença em um debate destes de um candidato mais calejado e espontâneo, isso confesso que me dá…

    1. Concordo contigo, em parte.

      Concordo contigo, em parte. Primeiro que, realmente sinto falta daqueles bons debates de outrora, onde os marqueteiros não engessavam tanto os candidatos, podia não gostar do Maluf, mas era uma maravilha vendo ele, o Brizola, Covas, Lula, se engalvinharem numa disputa de uma autenticidade que talvez nunca mais retorne.

      O que discordo é dizer desse engessamento atual apenas em relação a Dilma e Aécio, isso acontece também com Marina e até com candidatos chamados “nanicos” (em menor grau é claro). Isso se dá atualmente porque tudo numa campanha é rigidamente aferido, existem pesquisas qualitativas e quantitativas em tempo real e tudo é contabilizado no que pode tirar ou retirar votos. Daí o engessamento atual.

      Mas tem o outro lado da moeda. Tirar esse engessamento é melhor ou pior para o projeto de poder que cada político tem? Hoje, seria melhor o politico não se deixar levar por essas pesquisas qualitativas e quantitativas e ser autêntico, mesmo que essa autenticidade levasse a perda da eleição? Porque hoje os adversários usam essas mesmas técnicas e enfrentá-las sem isso traria resultado?

      Faço essas indagações porque, no meu ver, de políticos de renome atualmente e que vejo como eventuais, ainda futuros candidatos (ao menos ao executivo) e que são totalmente autênticos nos debates são o Roberto Requião e o Ciro Gomes (não estou colocando o Lula ou um Cristovão Buarque porque acho que eles não concorrerão mais a cargos eletivos para o executivo,penso eu).

      Mas veja, o Requião com essa autenticidade toda está perdendo para o engessado Beto Richa no Paraná. Então, fico me perguntando que deve ser quase uma “escolha de sofia” para os candidatos, do tipo, me deixo engessar e posso ter mais chances de ganhar a eleição ou vou “nú e crú” e posso perder a eleição?

      O que quero dizer com isso é que o engessamento, por sí só, não quer dizer que o candidato esteja vendendo uma falsa proposta de governo, mas muitas vezes está usando táticas de marketing para que o seu projeto de governo vença, acima de seus personalísmos. Ruim, mesmo é quando o candidato com engessamento ou não, venda uma falsa idéia do que seria seu projeto de governo. Ou seja, não há um relacionamento direto entre o engessamento via marketing com a intenção de enganar o eleitor quanto ao projeto de poder que se quer mostrar, embora isso possa acontecer.

      Claro que, não é apenas o debate que ganha as eleições, porque tem muita coisa junto, desde a quantidade de palanques e entrega dos candidatos da coligação para a campanha, até o fato imprevisível e imponderável, como a queda do jatinho do Eduardo Campos, mas me ative a questão do debate porque era o foco da discussão.

      Agora, que dá saudade daqueles debates antigos há isso dá…

      1. Entendo seu ponto, mas tudo tem limite …

        Deixar de lado os recursos tecnológicos e estatísticos numa campanha de tanta responsabilidade seria mesmo de uma ingenuidade suicida. Mas estou me referindo ao episódio específico que é discutido neste post: a afirmação de Marina que sairia da polarização PT X PSDB e “governaria com os melhores”. Isso deixou uma bola quicando na marca do pênalti tão difícil de acontecer em uma campanha tão estudada, que achei um absurdo ninguém ter a coragem de “sair do script” para mostrar na hora que isto ou era uma mentira de cinismo infinito ou uma falta de noção inadmissível em quem disputa a presidência da república. Ao meu ver, esta foi uma demonstração de uma submissão tão absoluta ao “marketismo” que chegou às raias do paroxismo. Na cara do gol adversário, com a vitória nos pés, preferiram não arriscar o chute. Faltou confiança aos “artilheiros”. E este gol desperdiçado pode fazer muita falta logo adiante.

        1. Marketing político

          A recomendação dos marketeiros é não entrar em confronto com Marina agora, quando ainda está no ápice a comoção com a morte de Eduardo Campos.

          A desconstrução de Marina começará por ela própria, por análises de cientistas políticos e jornalistas independentes ou interessados em desconstruí-la (a serviço de grupos de interesses) através do escancaramento de suas contradições.

          O exemplo disso foi o que aconteceu ontem à noite, em entrevista dada por Marina a um órgão de comunicação da imprensa abutre.

          Após essa fase, o bombardeio em cima de suas idéias será constante, a menos que se queira entregar de mão beijada a eleição.

          A questão é: o eleitorado terá discernimento para compreender a tempo a farsa que é a candidatura de Marina ?

          Tenho minhas dúvidas: os exemplos de Jânio e Collor estão aí.

          1. Justamente

            É esse meu ponto! O tempo é curto e o eleitorado pouco racional, movido em grande parte pelos eventos impactantes, como foi (ou está sendo) o “efeito funeral”. É neste sentido que entendo que se perdeu uma oportunidade de ouro no debate da Band. Que sirva de lição para prevenção do surgimento de novos Jânios e Collors. Mas agora Inês e morta e não adianta chorar. Torçamos para que surja outra chance.

    2. Estratégico

      Não responderam na hora para seguir o roteiro de não criar caso com o PSB. Mas a Marina vai voltar a oferecer essa idéia, se for uma sem noção como pareceu.

  39. Negação da luta de classes,

    Negação da luta de classes, negação da representação política, negação da própria política; em outras palavras, fascismo.  É a síntese da falácia marineira. Este artigo deveria ser guardado e relembrado caso o povo escolha um(a) messias ao invés de um(a) presidente. Obrigado, J. Carlos de Assis.

    A tática para combater essa desgraça religiosa, messiânica e fascista chamada Marina que se abateu sobre a jovem democracia brasileira é expor suas contradições. Mostrar que não é possível conciliar todos os interesses. Lembrar os casos — Jânio e Color na presidência, Cerra em São Paulo — dos que se elegeram na base do moralismo sem estabelecer um programa claro. Deixar o jogo sujo das denúncias sobre jatinho etc para a direita, que não pode lutar no campo dos interesses populares. Talvez isso só possa ser feito no segundo turno, é uma temeridade, mas fortalecerá nossa democracia.

    A propósito, seria interessante comparar o perfil dos que votam em Marina com os que votaram em Enéas.

     

  40. Marina Silva (2014) e Diógenes de Sínope (413 – 323 a.C.)

    Marina Silva, a predestinada, acredita que sob a luz virtuosa dos seus mentores (Neca Setúbal, André Lara, Eduardo Gianetti, Beto Albuquerque, Heráclito Fortes, Jorge Bornhausen…) governará apenas com os “melhores” de todos os partidos – a começar por José Serra. Ela deve pensar que herdou a lamparina de Diógenes de Sínope, também conhecido como Diógenes, o Cínico, um filósofo grego que perambulava pelas ruas de Atenas com uma lamparina acesa, durante o dia, dizendo estar procurando um “homem honesto”. 

  41. É a MARINOCRACIA!!!! Marina

    É a MARINOCRACIA!!!! Marina escolherá os melhores. Pôxa, os melhores!!! Vai ter concurso público?Cada escolhido carregará no tornozelo esquerdo uma controlador de melhorias…quando não fizer algo ” melhor” levará um choque, automaticamente…Pra aprender a ser melhor sempre….

  42. Nem o Conselheiro tinha uma

    Nem o Conselheiro tinha uma visão tão purista quanto Marina do social brasileiro. Ainda mais depois que a ditadura legalizou e institui, e nada se mudou, até os fatores mais abjetos. Ninguém quase consegue nada dos setores públicos se não se meter com as piores bandalheiras, submeter-se ao que há de mais nojento em termos de civilização e, porrtanto, essa não terá onde achar esses puros para fazer quase nada.

  43. Vivendo e aprendendo…

    Vivendo e aprendendo com a Marina… Eu não sabia que o Chico Mendes era elite, que a dona do Itaú era educadora ( pelo visto, até mais importante do que o Paulo Freire), que o Roberto Freire faz parte dos melhores (tenho informar isso ao Prof. Ariovaldo),  que o Serra também e que o Aecio vai voltar para o Cervantes mais cedo do que imaginava… Vivendo e aprendendo…

     

     

  44. Vai ser pior do que saco de gatos

    Caso a Marina vença as eleições (toc, toc, toc…), o governo dela será pior do que um saco de gatos. Estará mais é para lata de caranguejos.

  45. a profunda ironia do assis é

    a profunda ironia do assis é até comovente.

    mas há certamente uma denúncia implícita nessa ironia porque é impossível, inacreeditável, admitir esse tipo de postura impregnado de sofismas e obviedades diante da ferocidade do sistema de financeirização economica mundial  da candidata marina silva.

    pois é claro que ela como uma rei lear de saias  na sua solidão desértica partidária não conseguirá fazer nada do que promete e, pior, bem pior, trágico,será devorada por esses interesses espúrios que a rodeim que pretendem tudo privatizar, tudo banqueirizar, tudo financirizar, rtalvez acabar com as conquiustas do pre-sal, petrobrás, programas sociais dos últimos doze anos que mudaram a face do país pra melhor, ,muito melhor.

    como tb portador de sonhos espero que iisso não aconteça, mas neste caso a realidade é bem mais forte do que os sonhos meus e  de marina.

    todo  mundo conhece a sanha dessas  figuras que a rodeiam na área economica e como disse o ssessor de bill clinton,

    é a economia, seu estúpido!

    o resto é conto da carochinha.

    acredita quem infantilizar-se, adolescer-se,

    pois no momento em que o país avança para a concretude de seus avanços sociais,

    é uma pena que estejamos vivendo essa possibilidade de passar esse projeto neonliberal novamente,

    de ser retomada a velha política sob uma nova face da misitifcação,

    talvez não por culpa total da marina

    mas dos interesses que a rodeiam,

    reconhecidamente todo-poderosos que usarão todo o arsenal cultuall do ocidente pra oncretizar suas ambições  de embolsarem cada vez mais volumes fantásticos de recursos de um país que obviamente poderá ser saqueado por essa gente em consorcio com a grande mídia –

    depois que soube que além da rede globo o itau sonega e não paga oo que deve – onde o  darf?  – fiquei mais assustado do que sempre fico ao ligar o rádio, ligar a tv ou ver jornal – porque nem é preciso ler mais o conteúdo por excesso de manipulação desses veículos,

    dá vontade de vomitar, o cara pode pegar hepatite ou doenças contagiosas, um horror.

  46. Um discurso que lembra o Collor

    Confesso que tenho mais facilidade em compreender os motivos e o voto de quem é oposição clara ao PT, no caso o PSDB e seus aliados, representados por Aécio Neves, do que entender essa “onda Marina Silva”.

    Aécio foi honesto em algumas de suas falas no programa, e disse com clareza o seu projeto Brasil: “Em meu governo, Armínio Fraga conduzirá a economia…” – mais oposição ao atual governo, impossível! É a volta absoluta ao néo-liberalismo, ao governo FHC, o mercado mandando e desmandando, arrocho salarial para os servidores públicos, e para os trabalhadores em geral, com aumentos insignificantes para o salário mínimo; gostemos ou não, é uma visão de governo, uma proposta concreta, que podemos assimilar racionalmente, não houve e nem há hipocrisias aí, é uma ideologia que arrasta milhões de votos, posso discordar veementemente, mas respeito o direito de quem quer isso de volta.

    Marina Silva me remete de imediato a Fernando Collor de Mello, que envolveu o Brasil numa “onda” semelhante, o cara “novo”, que “governaria o país fazendo alianças com os melhores, as melhores cabeças do país, sejam de que partido for…” – e deu no caos que os mais velhos conhecem bem: o desgoverno, a falta de apoio parlamentar sólido, idéias paradoxais, pressões brutais de todos os lados, forte crise institucional, e o fim melancólico!

    Isso me assusta, isso me deixa perplexo, esse discurso vazio, utópico, repleto de paradoxos e hipocrisias, de novo, porque temos um exemplo recente na nossa HISTÓRIA, e a História deveria nos ensinar, deveria nos mostrar alguma luz, ignorá-la, sempre é perigoso, sempre é andar para trás, uma regressão mórbida.

    Eduardo Campos, por quem eu sentia profundas antipatias pessoais e políticas, ao menos “era do metiê”, tinha um partido sólido por trás dele, alianças em andamento, projetos de governo, estava longe de ser um “messiânico” semi-lesado das idéias, pregando Brasil a fora, “alianças com as melhores cabeças do Brasil, venham de onde vierem…..” e outros blás-blás-blás, utópicos e sem noção.

    Prefiro o “inimigo” claro, verdadeiro, o que diz: “seu projeto de governo é ruim, não gosto dele, minha visão é contrária, meu projeto é este!” – e define o que quer, sem demagogia, esse adversário, posso enxergar, debater com ele, brigar no campo das idéias, da luta política saudável… Um adversário que defende o tal mercado, que quer um estado mínimo, que tem um projeto antagônico ao meu. Isso será sempre melhor do que nenhum projeto, porque nenhum projeto, é coisa de aventureiro, e não cabem mais aventureiros no Brasil, é o retrocesso do retrocesso do retrocesso do retrocesso……..

    Não posso respeitar, não consigo (politicamente…) quem chama Chico Mendes, de “elite”

    Não posso respeitar, não consigo (politicamente…) quem diz que quer juros baixos, estando cercada de banqueiros e economistas rentistas – isso tem aroma de hipocrisia!

    Não posso respeitar, não consigo (politicamente…) quem diz que “governarei com os melhores…..” (???????? Jesuis, ninguém NUNCA conseguiu isso, nunca….. que farsa é essa?????)

    Mas respeito sim, (politicamente, e pessoalmente os que são íntegros….) qualquer político, que tendo um projeto diferente do meu, o traga à luz para o debate, de modo íntegro, de modo concreto!

    Nunca pensei que fosse dizer isso um dia, mas politicamente falando, nesse ponto específico de mostrar um projeto concreto, mesmo que totalmente antagônico ao meu, posso respeitar Aécio Neves, porque disse ao menos parcialmente, o que será o seu governo, sei então, o que debater, contra o que lutar, no campo das ideias e propostas.

    Não consigo respeitar, nesse aspecto, a messiânica e vazia, Marina Silva.
    O que vi até agora, me revela apenas, uma aventureira, sem propostas.

  47. Quem está na lista?

    Pedro Simon. Segundo ela, é o melhor dos melhores. Ela achou o seu Jesus Cristo reencarnado? Ou vovô que se assanha pro lado dela?

  48. Texto fantastico.
    Os

    Texto fantastico.

    Os brasileiros conscientes, petistas ou não, que estão antevendo a possibilidade de uma desgraça para o pais deveriam repercutir esse texto pela internet, pelas redes sociais.

    Os “marqueteiros” petistas deveriam le-lo com atenção.

  49. Enquanto o pessoal aqui fica

    Enquanto o pessoal aqui fica usando e abusando do “Efeito Eco” (ouvir de volta a linha de pensamento que proclama), na vida real Marina vai crescendo de fato.

    Esta filosofia do avestruz não permite à maioria ver que, fora da concha virtual onde iguais falam o mesmo, há um debate no mundo concreto.

    Neste mundo real e concreto as pessoas estão migrando em massa para Marina (converse com seus vizinhos e amigos).

    Pior: enquanto isso, a maioria dos  apoiadores de Dilma insiste em ficar batendo em figuras passadas (como FHC) ou imaginárias (como o PIG).  E nada de destacar com mais ênfase os muitos pontos positivos do governo.

    O discurso de ódio que contagiou militantes a partir de alguns blogueiros não tem ajudado em nada a Dilma. Reza o marketing político que quem bate desgasta o adversário, mas também se desgasta. PT e PSDB passaram anos e anos se desgastando mutuamente, através de suas lideranças e apoiadores – muitos com as boas intenções que povoam o inferno.

    Só restou ao cidadão comum achar que havia verdade nas acusaçōes mútuas ou que ambos mentiam. Em qualquer situação a coisa fica ruim não só para estes partidos que disputam e se alternaram na presidência, mas para os políticos e partidos tradicionais em geral.

    Foi neste encaixe que entrou Marina Silva no imaginário do eleitor da vida real, com a força do acaso da morte de Eduardo Campos.

    Não teve PIG, nem conspiração de elites de olhos azuis. Quem construiu Marina foram grupos agressivos de apoiadores e opositores ao governo do PT.

    PS: O discurso da “elite de olhos azuais” não tem produzido resultado prático que não seja perder o voto de quem, por circunstânciia, se considera elite ou que, por genética, tem olhos azuis.

    1. Jânio de Freitas, hoje, nos

      Jânio de Freitas, hoje, nos lembra que 5 meses atrás Marina tinha 27% das intenções de voto, quando seu nome era colocado como cabeça de chapa, no lugar de Eduardo Campos. Hoje tem 29%. Portanto, não houve esse crescimento todo (a se confiar nas pesquisas de antes e de agora). O que estão fazendo é comparar os 8% de Eduardo com os 29% de Marina. Aí parece mesmo um crescimento assombroso.

  50. Bom, se um dos “melhores” é

    Bom, se um dos “melhores” é pedro simon, o parlapatão, então ser melhor, para a milagreira, é não fazer nada, apenas ser falador dianta das câmaras e defender apenas os próprios interesses. O parlapatão, pedro simon, NUNCA FEZ NADA DE IMPORTANTE para o estado gaúcho e muito menos pelo país. Só gosta, mesmo, é de falar diante das câmaras de tv amigas e nunca defendendo o povo ou o país.

  51. “Se vencer ela toma posse, mas …”

    “Se vencer ela toma posse, mas vai ser tirada em favor do Beto Albuquerque ser o novo Presidente, simples assim e tudo dentro da lei . . . . . Eduardo nao vence/Cai o avião/ cria-se a comoção do velorio eleitoral/ Marina assume e cresce/ toma posse mas nao segura a onda, é abandonada e tirada/ Sobe o Rei dos trangenicos, das armas e das bebidas para ser o novo Presidente do Brasil, simples assim e tudo dentro da lei . . . . . e nao adianta ir pra rua reclamar ou dizer que nao vai ter Olimpíada, a midia rotula de terrorista e o Estado joga a policia em cima em nome da defesa das instituições . . . . a classe C merece, a gurizada tambem . . .”

    Esse comentário de Nosde, feito abaixo, é o que mais traduz o que penso.

    Que Deus nos ajude, porque a situação vai ficar feia.

  52. Há meu Deus!!  Quanta

    Há meu Deus!!  Quanta ingenuidadel!  Num pais em que não se respeita cabelos brancos, o articulista acredita que Marina Silva, um genuino produto de marketing e Pedro Simon, o falastrão, dobrarão as velhas raposas políticas, acorda J.C.A !

     

     

  53. A gente esquece algumas


    A gente esquece algumas coisas e acaba entrando no jogo deles. Jânio de Freitas lembra que, cinco meses atrás, Marina tinha 27% das intenções de voto, quando era colocada como cabeça de chapa, no lugar de Eduardo Campos. Agora, tem 29% (a se confiar nas pesquisas de antes e de agora). Portanto, dentro da margem de manobra. O que estão fazendo é comparar os 8% de Eduardo Campos com os 29% de Marina. Aí, parece um crescimento assombroso mesmo. E o que ela fala é mesmo uma baboseira sem limites, que só não desmanteladas porque jornalistas, candidatos, eleitores não tem  coragem nem um pouquinho de interesse em fazer perguntas. Sem confronto de ideias vamos ficar mesmo nos escândalos e moral & bons costumes.  

  54. O problema é a “música para os ouvidos”

    Essa história de que tem gente boa em todos os partidos é jogada de gênio, vamos admitir.

    Aécio poderia usár tal discurso também; Dilma, em alguma medida, idem.

    O problema é que os dois têm partido. PT e PSDB estavam, de forma silenciosa e espontânea, virando os nossos “democratas” e “republicanos”, se me permitem o flerte com a viralatice.

    Já Marina, sem partido, numa legenda não de aluguel mas de ocasião, pode ficar com esse blá blá blá (com nossas homenagens a PHA).

    E por que é genial essa bobagem?

    Por que é o que muitos de nós pensamos. É o que boa parte da população gosta de ouvir.

    Talvez eu estivesse bem de vida hoje se ganhasse uns 10 reais toda vez que ouvi, ao longo dos últimos anos, alguém dizer que “eu voto em nomes, não em partidos”; “eu não acredito em partidos, eu acredito em pessoas”, “eu odeio o PT, mas se tem um cara que eu admiro é o Suplicy, sempre voto nele”.

    Ok, ok. Sei que não é absurdo alguém dizer que realmente pode haver gente boa e gente má em qualquer partido ou agremiação humana. Mas o que se vê é a fulanização, a despartidarização da política no Brasil.

    Marina, mais do que nunca, é só um nome. E as pessoas votam em nomes e se orgulham disso. E ficam felizes em ouvir sua candidata afirmando,  falaciosamente, que vai governar com “nomes”, ainda mais deixando subentendidos que não o fará com partidos.

  55. A Lista

    Ok senhora presidenta Midas, se é isso que desejas, seja feito vossa vontade … resolvida toda essa questão buro-democrática da papelada toda que rola , se é ou não consistente, incoerente ou abrangente. Pra que perder tempo majestade? Vamos logo contemplar todos os ungidos, santos mais próximos escolhidos – vale lembrar que Cristiano Ronaldo não vale.
    Meretíssima, perdoe minha falta de dignidade em lhe perguntar, aproveitando o momento: A senhora vai me excomungar se eu não for correntista do Itaú? Perdão! Excelência…venho diante de altíssima santidade saber o que fazer – minha filha quer formalizar um triângulo amoroso gay. Me ajude, ó provedora do supra sumo da sociedade civil. Deve ser ela a escolhida a não frequentar a nova universidade pública com mensalidade? E se … nem  sei mais como me dirigir a tão gloriosa figura que se quer posso pronunciar o santo nome em vão… Magnânima! Se o PT… Ui… que
    nojo, esses fisiologistas da velha política, não deixarem a senhora cumprir sua missão divina aqui nessa terra que o senhor nosso deus de israel e dos palestinos escolheu… Ah esses petralhas! Vão dominar o congresso – por isso o Braxil não avança – A senhora vai pedir pra sair e deixar quem no seu lugar? Perdão luz divina! Mas essa eleição me inspira a ser um cidadão melhor.

  56. Parabéns!!!

    Só pra deixar um comentário a Marina deve ser a encarnação do Platão nesse século e a amiga educadora Neca deve ser a encarnação do Aristóteles .

  57. Se Serra é um dos melhores do

    Se Serra é um dos melhores do PSDB, imagine quem são os piores! Quem a MariNeca acha que são os melhores do PT< por exemplo? Vou tentar adivinhar: José Eduardo Cardozo (dizem que é o min de Justiça) estaria na lista? E mais uns lá do PT-SP, némêmo? Enfim, os melhores são os piores.

  58. MARINA: um marco global para a sustentabilidade

    Para não constar a ironica argumentação sem contraponto, reproduzo aqui, já nessa fase final do post, minha avaliação e defesa do que representará a eleição de MARINA-PSB, na mais autêntica terceira via tão desejada pela maioria da população, e também com as palavras de RUI MARTINS:

    “Ao contrário dos alertas e terrorismo típicos de fanáticos na disputa eleitoral, não há risco nenhum na eleição de MARINA pelo PSB – a legítima 3ª via –  haverá sim um impacto de proporções mundial, no mesmo nível de representação de ´novidade´ política, mais ainda que as eleições de FHC, MANDELA, LULA e OBAMA. E hoje as novas pesquisas eleitorais serão divulgadas em que a população brasileira demonstra acreditar no sonho de edificação de um mundo melhor com ênfase no desenvolvimento sustentável a partir de um novo jeito de se fazer a política no Brasil.

    Ora, de mais de 2/3 dos brasileiros desejam mudanças estruturais nas instituições nacionais e se MARINA tem a credibilidade do discurso em seu perfil,  sem, entretanto renegar as conquistas sociais e econômicas desde o governo ITAMAR, nada mais natural a sua preferência eleitoral.

    Não são raros os exemplos de grandes lideranças que mudaram a história sem exibirem o pré requisito da experiência prévia governantes afiançando o êxito administrativo. Basta a lembrança de líderes contemporâneos. Além dos referidos sociólogo FHC, metalúrgico  LULA, podemos lembrar-nos da médica pediatra MICHELLE BACHELLET, da advogada CRISTINA KICHNER, do advogado ex-preso político NELSON MANDELA, do advogado FIDEL CASTRO, do coronel HUGO CHAVES e o mais evidente, mais recente e dimensão de poder que foi eleito para exercer: o sociólogo BARACK OBAMA. Já os experientes ex-governadores JOSÉ SARNEY, JÂNIO QUADROS e FERNANDO COLLOR, a triste lembrança.

    Evidente que a eleição de MARINA, a primeira ativista pela sustentabilidade obterá repercussão mundial e nós, brasileiros, nos orgulharemos disso. Tal como fez a eleição de LULA, MANDELA e OBAMA, figuras outsiders, os brasileiros sinalizam ao mundo que o eixo do exercício do poder político exige novos compromissos que signifiquem mudanças: em pauta a sustentabilidade como condição para que o desenvolvimento econômico não seja predatório. E que o ser humano deva ser o sujeito dele.

    O prestígio internacional de MARINA somada com uma votação popular extraordinária conferirá a legitimidade e a credibilidade nas propostas de reformas institucionais que o Brasil reclama. A nossa classe política perdeu a legitimação da representação e isso é ruim para a democracia, portanto, após 25 anos da Constituição Cidadã que selou o fim da ditadura militar e escrita sob o compromisso político de assegurar a democracia, chegou a hora de, olhando para o futuro, semear um governo de reformas e transição democrática.

    O fim das reeleições no executivo e a limitação no legislativo e a reforma no judiciário, os três poderes que trazem tantos vícios e dependências à governabilidade e novas regras para a representação política e para a participação da sociedade civil, serão marcos saneadores desse ambiente político viciado.

    Um novo pacto federativo precisa ser consensual. Nada mais justifica a concentração orçamentária na união. O cidadão vive no município e no estado, sendo absurdo que uma ambulância do SAMU seja deliberada em ´emendas´ orçamentárias da união, adquiridas em Brasília e enviadas para Xapuri ou Brejo das Antas somente interessa ao Deputado despachante de emendas e, em muitas vezes, ao superfaturamento. E se os munícipes, em vez da ambulância, deliberem que a prioridade fosse um ônibus escolar, ou uma viatura para os bombeiros? 

    Ao assegurar que feita a transição e as reformas lideradas por MARINA, ela não desejando concorrer à reeleição – tal como fez MANDELA – assegura aos demais partidos, e suas lideranças, especialmente os três grandes – PT – PSDB e PMDB – que em 2018 estarão em condições de uma disputa pelo poder com regras renovadas e ambiente político sadio. Livres da dependência dos nefastos caciques Sarneys, Renans, Collors, Barbalhos, Valdemares, Malufes etc etc.. Não há dúvidas, MARINA representa a utopia da população, em especial dos mais jovens, de que, a decência na política é possível.

    Por outro lado, com MARINA-PSB, há o expresso reconhecimento dos avanços nas estruturas econômicas e políticas sociais a partir de FHC, LULA e DILMA e, com isso, não há risco algum em desmanche ou interrupção do que foi excelente até agora: a estabilidade econômica; a melhor distribuição de rendas e a redução à miséria continuam sendo compromissos do estado e não de um ou outro governante. Como partido afeito a governos de coligações o PSB nestes 25 anos de democracia teve alianças exitosas com o PT, com o PSDB, com o PDT, com o PCdo B, com o PMDB, sempre em composições de centro-esquerda e, com isso, está legitimado a convocar os antigos parceiros para comporem um consenso por reformas que a população reclama. Sim, nós podemos.

    A criação de mecanismos institucionalizados para dar voz e peso às demandas da sociedade civil representará um aprofundamento da democracia e da cidadania e é o conceito nuclear do movimento REDE liderado por MARINA. E entendemos que essa formalização da representação da sociedade civil, para ter eficácia e legitimidade, deva ser feita com amplo debate nacional e até mesmo com uma lei submetida ao referendo conforme prevê a constituição. Fazei-lo por decreto num final de mandato e a forma da indicação da sociedade são as restrições ao decreto do atual governo.

    No embate puramente eleitoral dirão os reducionistas, quanto ao ´risco´, o fato de MARINA não ter a experiência no exercido de diversos cargos no executivo. Mas nem o sociólogo FHC, nem o metalúrgico LULA, nem o advogado MANDELA e o sociólogo OBAMA ou a médica pediatra MICHELLE BACHELLET, nenhum deles haviam sido governadores antes de assumirem a presidência onde representaram seus ideais políticos.

    E, concluindo, os ideais sonháticos de MARINA possuem significado extraordinário para o futuro da humanidade. 

    O mundo capitalista precisa ser sacudido por essa figura ímpar: o desenvolvimento com sustentabilidade, tanto econômico como social, é dar vida ao que profeticamente ensinava o saudoso professor MILTON SANTOS em sua última grande obra: “A outra globalização é possível.” em que demonstrou a necessidade de se criar uma globalização mais humanizada, em que a tecnologia, o capital financeiro e a mecanização são criticados por sua desumanização e centralização do capital diante da vida pessoal e social. 

    Enfim, MARINA significará para o mundo a denúncia da globalização como fábula; da globalização perversa que retira os recursos naturais das nações e continentes mais pobres para usufruto perdulário nos países mais ricos e, por fim, que o mundo dê ênfase à nova globalização que busca novos conceitos a partir de uma integração real, humanitária e social, dizia MILTON, ao que designou como ´consciência universal´.

    Nós brasileiros podemos, nessa oportunidade histórica, através de MARINA e da histórica possibilidade de interlocução política do PSB rompendo com a nefasta polarização de ‘nós x eles´, convocar a elite política brasileira, do PSDB, do PT, PCdo B, setores do PMDB e com uma base parlamentar consistente, promover as reformas, de forma fraterna e exemplar, oferecendo ao mundo os ideais sonháticos de MARINA e ela será ser o êmulo transformador das relações globalizadas em que o ser humano seja o sujeito dos agentes econômicos, e não o empecilho descartável da atual globalização.

    Nunca mais o mundo será igual após a eleição de MARINA SILVA. E sonháticos seremos todos.”

     

    1. Marina Silva

      Ótimas considerações!!

      SIM, NÓS ACREDITAMOS!

      Ninguém poderá roubar ao brasileiro o direito de Acreditar AINDA!

      Se são  irresponsáveis aqueles que querem ter a esperança de um governo com os MELHORES VALORES, como se chamará àqueles que defendem mais do mesmo preferindo o que consideram  a Política (diferente disso é o Sonho) como a que  inclui como Normalidade o pior dos males – as permanentes  trocas espúrias, chantagens de fato maqueadas de negociações – que a maioria dos brasileiros não suporta mais assistir. 

      Mas é  preciso não esquecer que essas “negociações” foram aceitas tacitamente, certamente em graus ou níveis diferenciados, por FHC, Lula e Dilma em nome da chamada”governabilidade”. (Um eufemismo talvez para a  busca mais fácil do poder sem avaliar o preço)  E não seria desgovernabilidade o que vem resultando? Não valerá a pena tentar fazer diferente? E tirar de debaixo dos panos para por sobre a mesa  as diferentes motivações colocadas para o País?

      Sabemos que tudo pode ficar pior, mas dificilmente quando se busca caminhos melhores.

       

  59. RUI MARTINS: decidi votar e lutar por MARINA

    Enviado por J.Roberto Militão qui, 28/08/2014 – 12:50

    Porque decidi votar em Marina e lutar por ela

    20/8/2014 15:23 Por Rui Martins, de Genebra

    – dedicados aos bravos jornalistas do portal do NASSIF, para a devida reflexão.

     

    Marina Silva é a melhor opção para a Presidência porque relança a chama da esperança

    Marina Silva é a melhor opção para a Presidência porque relança a chama da esperança

    A partir de hoje, estamos entrando num momento histórico, envolvendo a política e o povo brasileiros que logo vai votar. Momento tão importante como foi, há doze anos, a eleição do sindicalista metalúrgico Lula para a Presidência, levando a Brasília um verdadeiro representante do povo.

    O caminho aberto diminuiu a injustiça e as desigualdades sociais. Criaram-se bases para se resgatar a triste herança dos séculos de escravidão e de se iniciar o processo para se acabar com as consequências do outro século de semiescravidão no qual viviam e ainda vivem milhões de descendentes dos escravos.

    O Brasil mudou com Lula e isso é visível e todos nós sentimos. Porém ninguém pode assumir sozinho a solução de tantos problemas, que se foram avolumando em tantos séculos de governos dirigidos por elites. Ainda restam áreas não solucionadas, surgiram também divergências, foram feitos compromissos, que atrasam ou comprometem os sonhos das novas gerações de um Brasil mais justo e menos desigual.

    Muitos esperavam o retorno de Lula, para restituir a confiança e acertar as arestas do que foi mal concluído ou ficou por fazer. A opção de Lula de não retornar irá perpetuar, na memória de todos nós a do pioneiro e desbravador, mas sua ausência não pode ser substituída por delegação.

    Sem Lula, todos nós de esquerda que o apoiamos mesmo tantas vezes criticando, temos a liberdade de optar de nos lançarmos na busca de um outra opção, que favoreça ainda outros excluídos, reformule e renove a maneira de se fazer política e permita se abrir um novo caminho, sem manter compromissos com as figuras corruptas que conseguiram sobreviver e mesmo pactuar com estes doze anos de lulismo.

    Chegou a hora de mudar porque o tempo pode desviar os melhores projetos. Existe um clima geral de insatisfação e de falta de rumo, que só poderá ser preenchido com novas metas, novos desafios, novas pessoas, mesmo que sejam sonhos ou utopias. Estávamos quase habituados a calar no peito nossas decepções, pois afinal somos humanos e imperfeitos, mas ninguém pode nos impedir de reacender a chama de novas esperanças e de novas metas, na verdade as velhas esperanças e velhas metas das « reformas de base », que nos foram roubadas pelo Golpe de 64.

    A maioria dessas Reformas não foram feitas e o Brasil cresceu dentro do modelo neoliberal do incentivo ao consumo, que retirou da miséria 30 milhões, essa é porém uma solução de efeitos temporários que não pode ser aplicada indefinidamente. O crescimento intensivo tem provocado a monocultura da soja, a pecuária extensiva e o desmatamento de nossas florestas, sem ter sido feita a esperada reforma agrária, se aceitando a pressão da Montsanto que nos impôs os cereais OGM, mesmo quando nossos parceiros comerciais europeus nos preferiam sem OGM. Sem se falar nas pressões do agronegócio sobre as terras indígenas, invasões, tentativas de remarcações das reservas, em nome de uma agricultura desenfreada, que não garante a necessidades das populações locais, mas voltada apenas para a exportação.

    O crescimento sustentável é a grande Revolução do futuro, ainda mais num Brasil que dispõe de água, sol e ventos para fazerem funcionar suas turbinas. Os países que evoluírem para as energias alternativas serão os grandes países do amanhã e ajudarão a criar o planeta mais justo no futuro, no qual todos poderão comer sem as injunções atuais dos mercados.

    Precisamos repensar a política, precisamos repensar a economia, saber o que realmente é essencial, para que as populações com o crescimento da robotização não sejam condenadas ao desemprego, e tenham, isso sim, uma vida mais plena.

    Por isso, decidi votar e lutar por Marina Silva. Porque ela nos traz novos desafios e nos obrigará a novas soluções políticas e mesmo econômicas. E todo esforço é sempre sadio.

    Esta não é uma declaração de ruptura aos petistas, muito menos aos lulistas, mesmo porque talvez sejamos chamados a nos reunirmos num segundo turno.

    Aproveito para apelar aos brasileiros do exterior, emigrantes como eu, para votarem também em Marina. Somos mais de meio milhão de eleitores e, num pleito de resultados apertados, eles poderão mostrar sua importância dando os votos decisivos.

    Faz alguns anos, batalhamos juntos em favor dos Brasileirinhos Apátridas, pois os filhos dos emigrantes brasileiros seriam apátridas, não fôsse a campanha iniciada ainda no fim do século passado, da qual resultou a Proposta de Emenda Constitucional 172/00, transformada em setembro de 2007, na Emenda Constitucional 54/07, restituindo a nacionalidade brasileira nata aos filhos dos emigrantes, graças ao senador Lúcio Alcântara e deputados Carlito Merss e Rita Camata, de partidos diferentes num momento importante de consenso em favor dos filhos da emigração.

    É hora de nos unirmos outra vez, mesmo porque, apesar de nossos insistentes apelos em favor de uma verdadeira política de emigração, tivemos a frustração de ver ignoradas as reivindicações constantes do encontro do PT Internacional em Havana, a Carta de Havana, e do Documento dos Núcleos Petistas do Exterior, nos quais se pedia (inclusive com minha participação) a emancipação política dos emigrantes, atualmente sujeitos à tutela dos diplomatas e dos lobbys de despachantes, advogados e religiosos, a representatividade parlamentar dos emigrantes e o voto por correspondência para os emigrantes.

    Eleito duas vezes, por emigrantes da região Europa, para um Conselho de Representantes dos Emigantes, reclamei sem sucesso a criação de uma Comissão de Transição, com representantes dos Ministérios, órgãos ligados à emigração, que pudesse indicar a melhor solução institucional para uma real política de emigração. Deixo essa idéia para a futura equipe de Marina.

    E, enfim, apelo aos companheiros que lutaram comigo pela não extradição do italiano Cesare Battisti, a participarem desta nova luta. Tenho certeza de que vivemos um momento histórico.

    Grande abraço, Rui Martins, jornalista, editor do Direto da Redação.

    Rui Martins, editor do Direto da Redação.

    1. Bonito discurso

      Bonito discurso sonhático o do Rui, mas na companhia de Guta / Bornhausen (Febraban),  Beto Albuquerque (Monsanto / Agronegócio) e Gianetti / Lara Resende (Mercadismo fundamentalista) o sonho tá com a maior pinta de pesadelo.

  60. matéria sobre o governo de Marina

    Que bom que uma pessoa pensa assim, governar com os melhores, perfeito ,os melhores  na visão de Marina, são os honestos os de bom caráte, os que querem realmente mudar o país para melhor pensando coletivamente… esse lugar são para os melhores, enão com qualquer um só porque esse ou aquele partido deu apoio e depois que o cargo dele em troca, Governo, liderança é feito para os de bom caráter e esses políticos estão espalhados por vários partidos, e devem ser unidos para trabalhar para um bem comum, eu acredito nisso, se der errado no futuro pelo menos eu tentei , pra não ficar nesse governo de favores e os politicos se enriquecendo cada vez mais.LIderança é trabalhar  com pessoas que vestem a camisa e tem como objetivo um bem maior, política é caráter, é amar seu povo é união.

    1. Ai Ai …

      Prezado, no Brasil existem partidos políticos que supostamente têm programas que seus parlamentares e filiados são obrigados a seguir, sob pena de serem enquadrados por infidelidade partidária e perderem seus mandatos e/ou cargos. Isto existe, teoricamente, para proteger os eleitores de que seus votos sejam desviados para ações diferentes daquelas em que os eleitores votaram. Tudo isto em teoria: na prática a safadeza come solta e os parlamentares votam conforme os interesses de quem financiou a campanha, e o povo que se dane. Mas isto já é outro papo.

      Acontece que este sistema bonitinho – que teoricamente existe para manter a justiça da representatividade eleitoral – por acaso também serve para que os partidos políticos mantenham a coesão programática (eufemismo bonito para “unidade da panelinha”) em torno dos ideais (hehehehe …). É neste ambiente de grande união que as alianças eleitorais se formam juntando coisas ligeiramente díspares como as bases banqueiras, transgênicas, ruralistas e ambientalistas da Marina, com acertos prévios sobre a fatia que vai caber a cada aliado no futuro governo. Ganha a eleição, os acordos precisam ser cumpridos, sob pena de desmantelamento da base política do governo e sua consequente inviabilidade.

      Um pequeno grande detalhe: os cargos alocados aos aliados no “acordão” não pertencem ao Presidente da República (no máximo ele terá um pequeno “punhado” deles como sua cota pessoal), pertencem aos partidos da coalizão – que indicam para os lugares a que têm direito indivíduos de sua inteira confiança. Serão os “melhores” das lideranças dos partidos, não os “melhores” da Marina. O texto do “post” já tinha explicado isto claramente, mas eu explico de novo por que parece que você não prestou atenção.

      Então, prezado, com sua base partidária nanica a Marina – caso eleita – terá pouco espaço para colocar seus “melhores”, e mesmo estes terá que dividir com o PSB tradicional, o Bornhausen / Guta, o Beto Monsanto … quer dizer … Albuquerque, e as outras vertentes que a apoiam. Na cota dos aliados – que não tem como não ser muito mais numerosa se a criatura quiser ter aliados (acredite, nenguém será “bonzinho”, todos vão exigir respeito à correlação de forças políticas no fatiamneto dos cargos), estarão os “melhores” do PSDB, do DEM, do PPS e muito provavelmente de um pedação (se não todo ele) do PMDB.

      Este é o sistema de presidencialismo de coalizão que vigora – legalmente – no Brasil. Se é ético ou não, correto ou não, não vem ao caso agora por que não vai ser mudado a tempo de Marina formar seu governo com os seus “melhores”. E sabe o que vai acontecer? Ela vai fazer a tão deplorada “promiscuidade política” para conseguir ficar no poder e, com a ajuda da nossa maravilhosa e imparcial imprensa enquanto estiver bem comportada e fazendo tudo direitinho como os “aliados” mandarem, tudo passará desapercebido do grande público e todos os integrantes do governo serão para todos os efeitos realmente os “melhores”, e tudo ficará às mil maravilhas enquanto o Brasil mergulhará em “políticas de austeridade”, arrocho salarial, SELIC bem alta para agradar os “homens de bens” e Petrobrás em vias de privatização junto com todos seus direitos de exploração do pré-sal.

      E todas as conquistas sociais dos últimos 12 anos provavelmente caminharão para o ralo, bem como a única esperança de independência econômica de nosso país e um melhor futuro para nossos filhos, netos e bisnetos. Tá bom pra você ou precisa dizer mais alguma coisa?

    2. Isso é o que se chama “li,

      Isso é o que se chama “li, não entendi e não estou nem aí”. Você simplesmente ignorou os argumentos do artigo, que responde diretamente a pessoas que pensam como você. Pura ingenuidade e negação da realidade de sua parte. Mas o risco é de todos, e não apenas seu. Por isso, é totalmente irresponsável ignorar os argumentos brilhantes e claríssimos do J. C. de Assis. Poderia discrodar deles, sem dúvida. Preferiu simplesmente ignorá-los. E o Brasil que se dane!

  61. Momento Político

     J. Carlos de Assis em seu comentário, foi muito feliz. É claro que seu texto será usado das mais variadas formas e interesses. Mas pudemos ler nas entrelinhas e, assim, entender seu efetivo recado. Poucos políticos importantes ficarão de fora da sombra do poder, independente de quem vença. No momento, o que há é uma polarização das opiniões, mesmo que mudem alguns dos nomes. Porém, os abutres e as hienas se mantêm atentos para participarem do banquete fúnebre ao final. Nos restará como sempre, quebrar os ossos e nos alimentarmos do seu interior. A vítima? A pátria amada.

  62. Governar com os melhores

    Acho que o fato de Marina já antecipar que não vai querer reeleição depois de 4 anos abre credibilidade para a propalada intenção de governar com o melhores. Talvez ela consiga, claro que não com o melhores, mas se conseguir reunir os menos piores terá sido grande feito. Minha preocupação é que ela não se sustente nem 4 anos no poder, pois os piores da nossa política nacional, na média, são os empoderados econômica e politicamente. Eles não aceitarão ficar de fora. Podem derrubar Marina. Por outro lado, se Aécio não assumir um discurso sem fugir das questões, sem dizer realmente o que pensa. Se Aécio continuar restrito a dizer sempre o que é bom para eleição, o politiamente correto eu, mesmo sabendo do risco de Marina, mudo meu voto para ela. O Brasil está precisando muito de alguém que diz, e pelo meno tenta praticar, o que pensa.

  63. Olá, amigos!Dando

    Olá, amigos!

    Dando continuidade (por minha conta) às palavras de nossa querida Maria Luisa Luisa Medeiros (amiga em comum com muitos aqui) no intuito de somar esforços, também informando aos eleitores indecisos e, ainda, alertando àqueles da “Turma do Brax” que nos manteremos firmes, aí vai:

    Ainda que sendo um Governo de centro-esquerda (acredito que mais de centro do que de esquerda) como o é o PT, ainda que não representando diversas das forças e movimentos sindicais e, ainda que mantendo alianças um tanto duvidosas, as gestões do Ex-Presidente Lula e da Presidente Dilma insuflaram e deram poder à classe trabalhadora como não se via desde a década de 60 (estes tempos não vivi, obviamente, mas os livros e os estudos humanísticos tem aí o seu valor), abriram as portas para uma gente que não existia, que era invisível perante os olhos da sociedade, e para muitos outros, mesmo com toda a força oposicionista impondo obstáculos em cima de obstáculos para que as mudanças efetivas ocorressem. Existe muito a se fazer? Existe muito o que melhorar? Sem sombra de dúvidas! E aqui, cabe dizer: não esperem que 12 anos de um governo progressista, consertem mais de 500 anos de exploração e de erros não só desastrosos, mas catastróficos dos setores conservadores com o nosso Brasil. Precisamos de mais tempo, e de mais tempo neste caminho que tem seguramente dado bons frutos, apesar do que maldiz a mídia nacional, sabidamente inescrupulosa.

    A entrega da Petrobrás e dos nossos patrimônios e de tudo o que isso representa, a diminuição das articulações com o MERCOSUL, a estagnação do salário mínimo e das leis trabalhistas, a diminuição da geração de empregos, a redução do papel dos bancos públicos em prol de maior participação dos privados, uma política de juros altos, uma reafirmação do Estado Mínimo, o contínuo negligenciamento em torno das reformas intrínsecas a uma sociedade democrática (reforma política, tributária, agrária…), rejeição da participação ativa da sociedade civil na política, total desinteresse pela democratização e regulação econômica da mídia, a não revisão da Lei de Anistia e a não responsabilização dos militares torturadores da ditadura, o retrocesso nas conquistas dos diretos humanos (homossexualismo, divórcio, aborto…) e evidentemente um Estado falsamente laico como teríamos com a derrota do populismo?? NÃO!!!

    Um Governo contra o povo, contra o desenvolvimento e contra o progresso NÃO ME REPRESENTA MESMO (para usar um bordão de que todos gostam)!!!

    Nenhum de vocês nunca se perguntou o porquê de os conservadores neoliberais terem tanto horror e se esmerarem tanto em derrotar o PT? O próprio José Agripino, velho conhecido nosso do coronelismo potiguar e coordenador da campanha de Aécio Neves, declarou abertamente nestes dias que vale tudo (se referia à um possível apoio à Marina no segundo turno) contra um mal maior, que seria o PT. Por que estas pessoas com tanto dinheiro (nosso dinheiro), que nem de longe defendem os nossos interesses, têm tanto medo do PT?
    Ou o porquê de os candidatos da direita não entrarem em detalhes de seus programas de governo durante os debates eleitorais e seguirem se equilibrando em um discurso demagógico? Se estes assumissem publicamente que suas gestões resultariam em desemprego e dependência, não teriam 0,1% das intenções de voto.

    É por tudo isto e mais um monte que tenho votado e mantenho o meu voto no Partido dos Trabalhadores, e que publico e reproduzo textos, matérias e charges a favor do Governo e contra os setores reacionários. As minhas ações e intenções, com isto, não são a de meramente uma militância cega e descomprometida, são atos que acredito serem responsáveis por causar algum impacto (por menor que seja) no meu círculo de amigos e que também acredito poderem fazer estes mesmos amigos refletirem e tomarem a decisão que confiarem ser a mais acertada para toda a nação.

    Fica a opção de refletir ou não aos que lerem…

    13jos à todos também rsss

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