O depoimento de Marcelo Déda em favor da educação inclusiva

Luis Nassif

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  1. Chantagem…

    Ninguém duvida da sinceridade dos qeu defendem o argumento da educação inclusiva…Este é um consenso…Mas os defensores da educação inclusiva exclusiva deslocam o debate, e demonizam o outro…

    A divulgação de um depoimento de um recém-falecido, nas circunstâncias de seu sofrimento pessoal, tanto pela sua doença, quanto pela condição de seu filho é um dos golpes mais baixos e conhecidos da mídia tradicional…

    Deve ter sido um deslize…

    Não sei porque titia lembra da campanha do partido do MP pela derrubada da PEC 37, chamada estrategicamente de PEC da Impunidade…Boa maneira de estimular um debate tão sério, não acham…

    Depois foi só contrabandear no sentido fascistas das ruas, e pronto, o Congresso encurralado fez aquilo que é normal a quem decide com um arma na cabeça: cedeu.

    Mais ou menos como o pessoal da educação inclusiva exclusiva…

    Em tempo: titia teve um filho morto em 1992, aos dois anos, por paralisia cerebral…então, seguindo a lógica (?) dos chantagista, também pode usar o seu sofrimento para “reforçar” seus argumentos…

    1. Talvez se seu filho tivesse

      Talvez se seu filho tivesse sovrevivido você analisasse com mais responsabilidade a questão da educação inclusiva.

      Quem faz o uso reiterado da chantagem emocional, levando pessoas com deficiência ao Congresso para pressionar parlamentares, são as Apaes. O pessoal da educação inclusiva não tem nem articulação nem interesses políticos. É seu ponto fraco. 

      Já foram colocados aqui vários artigos relevantes sobre o tema, nenhum recorrendo a chantagens emocionais. Por que pegar um vídeo do Déda – que ganhou relevância justamente por sua morte ser o assunto do momento – e comparar com sentimentos fascistas?

      Você tem uma incontinência verbal, de investir contra todos os posts compulsivamente – levantando toda sorte de argumentos, grande parte sem a menor relação com o tema -, que merecia ser melhor analisada.  É pessoa bem preparada, tem um bom estoque de argumentos, mas saca o que dá na telha, sem a menor preocupação com a pertinência do argumento.

      Fica parecendo que seu único objetivo é o de “causar” – como diria meu filho adolescente. E é um desperdício, pois tem cabedal para construir artigos que podem contribuir para uma discussão séria

      O que leva uma professora universitária, com bom cabedal de informações, a se esconder atrás de um pseudônimo e pretender “causar” em todos seus comentários? Talvez a falta de um pouco de sociabilidade na vida presencial. Talvez superar a timidez que torna pessoas bem preparadas inferiorizadas em relação a colegas medíocres mas que sabem navegar melhor em ambientes burocráticos.

      Seja o que for, espero que compareça ao sarau do blog para ter o prazer de conhecê-la pessoalmente, na segurança de que, no presencial, as pessoas são diferentes e, algumas vezes, melhores do que os avatares que constroem.

       

       

       

       

      1. João Alberto 2 e 1/2

        João, sua opinião sobre titia tem o mesmo peso de seus argumentos: nenhum…

        Quer debater educação inclusiva, ok, comece daí, que eu vou daqui…

        Mas como titia imagina que este debate sobre educação inclusiva não tem pé nem cabeça, não da forma como ele está colocado: demonizando as APAE e beatificando os inclusivistas, titia preferiu dar destaque a questão da chantagem como o tema é proposto…

        Como titia escreve é uma questão de escolha, e se te causa calafrios o meu estilo (em atacar os outros), quem lhe dá a “otoridade” para classificá-lo? Parace com faça o que digo, mas não o que faço?

        Pois é…pois é…

        Agora vamos ao tema em si, titia vai repetir o que já disse lá em outro post sobre esta chorumela:

        01- O método de destacar as distorções de uso político (instrumentalização é o nome disto) pelas APAE e noticiar os problemas (ainda que graves) para justificar uma posição política tem um risco: a) primeiro, cometer a falsidadde de escamotear esta posição como uma cruzada do “bem”; b) segundo, desocnhecer que a inclusão de crianças nos moldes propostos, também pode oferecer distorções, instrumentalizações, etc, ou será a suposta calhordice uma “exclusividade” das APAE que não se reproduzirá no ensino regular?

        Uma voltinha pelas escolas públicas (e as semi-públicas, as ditas “privadas” mas subsiadas pelas nossas deduções fiscais) vai revelar toda sorte de corte de classe, gênero, politicagem, uso da escola como plataforma de carreiras políticas locais, troca de favores, etc.

        Então, joãozinho, não é por aí…te falta mais que  argumentos, falta vivência…

        Foi mais ou menos como fizeram com o o partido dos promotores e as polícias: ao invés de intervirmos e aperfeiçoarmos as polícias, sob argumento de fazê-lo, criamos um monstro ainda pior, que faz a polícia parecer um convento…

        A analogia é complicada, desculpa, mas titia imaginou que pessoas com mais estofo pegariam rápido…perdoe titia, da próxima, desenho…

        02- Determinar aos pais de quaisquer crianças quais serão suas escolhas, ou seja, onde vão educar seus filhos é autoritário e paternalista, ainda que sob a falácia de que as crianças “tem este direito”…Mais ou menos como determinar que esta criança, ou aquela outra, submetida a uma condição especial qualquer (risco social, por exemplo) TENHA que frequentar este ou aquele tipo de escola…

        Ou, em exemplo mais raso: como mandar um pai matricular seu fillho em uma escola de comunidade periférica hostil daquela onde mora, porque o Estado diz que não há conflito nenhum de facções de traficantes (isto é fantasia, como geraldinho falava do pcc), e porque não havia vaga perto de sua casa…

        03- Incluir à força (por lei) é incluir injustamente, mais ou menos como o Estado MANDAR você matricular seu filho na escola pública, sob o argumento de que é dever do Estado educál-o onde acha adequado, e direito dele frequentar uma classe com diversidade sócio-cultural, quando você, na verdade, ao fazer a matrícula no Santo Agostinho, ou no Anglo Americano (se for o seu caso), quer que ele fique entre os seus iguais (brancos, classe mé(r)dia, etc)…

        04- Para os que defendem o fim das subvenções ou a mudança destas subvenções das APAE, para que sejam servidas a escola “inclusiva”, titia diz que concorda, desde que acabem também com as deduções fiscais do IRPF para ensino particular dos dependentes…é o mesmo princípio: acabar com a escola segregadora e patrocinar experiências inclusivistas…

        Não tenho dúvidas de que meninos brancos e bem nascidos em escolas pobres e cheias de pretinhas têm tudo para dar um up grade, inclusive no desempenho das “tias”…Mas e aí, topas?

        05- Titia não quer ouvir o mesmo argumento chulo do seo Nassif (no post passado sobre o tema) quando disse que a vacinação é dever dos pais e do Estado, e os equiparou a questão da inclusão…Titia respondeu lá e repete: mas ninguém obriga você a vacinar no posto público, e não na clínica de sua confiança, ok?

         

        Quanto a todo resto, temos consenso:

        – Incluir desenvolve, na maioria dos casos, as condições psiocomotoras e psicossociais das crianças, seu trato cognitivo, enfim, todas suas condições de sociabilidade e auto-estima;

        – Mas nem todas as crianças podem ser consideradas em mesmo patamar, e a tal lei (ou proposta) pretendida não menciona as especificidades dos casos mais severos;

        – Outra coisa é a suave transição que deve ser possibilitada aos pais, acostumados a combater o preconceito contra seus filhos, EM TODA A SOCIEDADE (NO ÔNIBUS, NOS RESTAURANTES, NOS CINEMAS, NAS PRAÇAS), e não só em ambientes escolares, o que os fez, defensivamente, e para aquilo que eles imaginavam ser o melhor para os seus filhos, “protegerem” seus filhos em ambientes “segregados”…Criminalizar e demonizar estes pais é uma estultice…Assim como as famílias devem evitar a terceirização da criação de seus filhos ao Estado (chama o conselho tutelar, chama o juiz, chama a polícia, etc), tambpem o Estado deve limitar a sua atuação neste quesito a um política de menor dano, ou da menor intervenção possível (esta é uma acepção positiva do liberalismo, dentre outras poucas)…

         

        Por fim, titia não é professora, muito menos universitária…só auto-didata…e fala para seu filho que sim, o objetivo da titia é sim CAUSAR, mas com causa…coisa que você, embora bem comportado, não consegue…

        Se o menino tá na idade, traz ele no sarau que titia dá um trato nele, porque você, joão 2 e 1/2, parace caso perdido…

        1. Corte essa de “titia”. É

          Corte essa de “titia”. É bobo. Como é boba a tentativa de classificar as pessoas, às quais você recorre, mas não gosta que seja utilizada contra você mesma. Recorri aos seus estratagemas apenas para mostrar sua vulnerabilidade de colocar-se sempre como estilingue por receio de se tornar alvo.

          Quando ao tema

          No ensino público, a inclusão da criança é direito. E, como tal, pode ser cobrado pelas autoridades competentes, denunciado pelo promotor da cidade ou pelos pais das crianças. Qualquer lugar está sujeito a distorções. O que se está discutindo são as diferenças, para a formação das crianças, entre coloca-las convivendo com outras sem deficiência, ou segrega-las em ambientes fechados, com outras com deficiência, sem possibilidade de avançar na sua sociabilização. Destaca-se a politização das Apaes para derrubar a blindagem que as protege, a ponto de se tornar tabu qualquer crítica a elas.Quando falo de sua compulsão para levantar argumentos sem pertinência, você corre para comprovar. a) Você fala em discriminação nas escolas públicas. Lembra Chico Anisio “sou, mas quem não é?”. O que você quis dizer com isso? Como existem discriminações em todo lugar, as Apaes também podem discriminar? B) Mencionar políticos que fazem da escola pública plataforma eleitoral. Antes fosse! Antes tivéssemos uma bancada da escola pública como temos a do SUS. Troca de favores? Contenha sua ignorância. A escola pública está submetida a regras rígidas, impedindo favorecimento nas matrículas. As Apaes, não: podem prpivilegiar à vontade porque, apesar de trabalhar com verbas públicas, não são submetidas ao mesmo regime público das escolas. Você junta argumentos sem parar para raciocinar.Corte essa bobagem de “Joãozinho”. Apenas te faz menor do que deve ser na vida presencial.A comparação com promotores e policiais não é complicada: é apenas tola.A lei diz que pais de crianças não podem educa-las em casa, porque é direito da criança frequentar o ensino regular. É esse mesmo direito que se estende às crianças com deficiência. Ou você julga que, tendo deficiências, são menos cidadãs? O que você chama de “exemplo mais raso” apenas não tem pé nem cabeça. Faz parte de um furacão mental que vai pegando argumentos ao léu sem a preocupação de encaixá-los em respostas lógicas.O Estado não manda incluir na escola pública: manda incluir no ensino regular, seja público ou privado. E, se for o caso, garantir o returno em uma escola Apae. Você é a comentarista mais radicalmente esquerdista, juvenilmente esquerdista do blog. Mas muda de linha de acordo com o tema. Agora, garantir o direito ao ensino regular – obrigando as escolas a se preparar para acolher alunos com deficiência – virou arbítrio de um soviét supremo sobre as famílias. Se manque!Não seja ridícula de colocar em jogo as subvenções às Apaes. Está-se falando exclusivamente em educação regular. Elas continuarão recebendo subvenções públicas para acolher outras pessoas com deficiência, para dar assistência médica, para fazer o teste do pezinho. Se quiser levantar argumentos, r4corra a algum que se enquadre na discussão.Você não quer ouvir argumento algum. O que se discute é a inclusão no ensino regular, seja escola pública ou privada. Assim como a vacinação pode ser em posto público ou clínica privada.Quanto às especificadas das crianças, a dupla matrícula do MEC exige um plano de trabalho para cada criança. Nesse plano, vão ser identificadas as deficiências e proposto o atendimento personalizado. Falar em casos mais severos é supina ignorância. O que está em discussão são as crianças escolarizáveis. Consulte as Apaes, ligue para qualquer uma delas e indague se aceitam casos mais severos nas escolas especiais. Os mais severos são álibis para reter os escolarizáveis.Suave transição. O que o PNE propõe é uma transição até 2016. Nenhum aluno atual das Apaes, os confinados, seriam mexidos. O modelo é para as novas crianças com deficiência.Não quero “causar”. Quero uma discussão séria. Não é o seu campo.

      2. PS

        Só para destacar sua pérola sobre o assunto:

        “O pessoal da educação inclusiva não tem nem articulação nem interesses políticos.” 

        Depois desta, dizer mais o quê?

        Alguém se habilita, eu passo…

        Em tempo: se meu filho tivesse sobrevivido, com o nível de comprometimento que ele tinha, eu não teria tempo de pensar em nada…ou pensasse tudo de forma distorcida…tá aí o mote…quem sabe este não seja o problema?

          1. Ok.

            Cristóvam Buarque (que atualmente vive dias deploráveis), e aqui no RJ, eleito deputado e prefeito pela cidade de Araruama, Chiquinho da Educação…

            Tem um monte de secretárias (os)  de educação eleitas como vereadoras (os) e prefeitas (os) no Brasil inteiro…Eu não acredito que você me perguntou isto….

            Desconhecer o uso da Educação como plataforma para eleição não pode ser ignorância, isto é má fé mesmo…coitado de seu filho, se esta for a influência do menino, chama o conselho tutelar…

          2. Desinformada como sempre. A

            Desinformada como sempre. A educação inclusiva trata especificamente dos direitos das crianças com deficiência. Cristovam trata da educação como um todo e é a favor das APAEs. Não fuja do tema: me apresente um político que tenha como plataforma política a EDUCAÇAO INCLUSIVA.

  2. O legado político do Déda.

    Nassif, o ex-governador, que infelismente deixou-nos precocemente, não apenas tinha um profundo conhecimento sobre inclusão social, e não apenas no setor educacional, para pessoas com necessidades especiais, como mostrou durante suas administrações, em todos os níveis, que sabia governar com a administração voltada, para pagar a imensa dívida social, do Estado, para com as minorias étnicas e com necessidades especiais, e foi por isso, que galgou tantos degraus políticos, em cargos majoritários, em tão curta vida política.

    Resta à geração que o sucede, que aprenda com as lições por ele deixadas, a administrar o “todo” porem focado principalmente nos mais necessitados.

    Que o seu legado, seja seguido e sirva de exemplo.

  3. O Dom e a arte da oratória.

    Não conheci o ex-governador, estou conhecendo um pouco com esses vídeos postados, mas há uma coisa que não gosto em políticos, que é a oratória. A oratória é um recurso dos mais poderosos para os políticos, mas a oratória também é um dos piores vilões de nossa sociedade.

    Por que falar, é muito bom, para quem quer ouvir as palavras corretas, pausadas e ditas de forma verdadeira, humana e até muito emocional. Mas não podemos medir os políticos  pela oratória, a coisa correta para medir um político são os gélidos números de sua administração, a contagem fria do movimento financeiro e as estatísticas sociais de sua atuação.

    E é dificil de ver beleza em números, em estáticas, daí o uso de gráficos. Que também podem ser manipulados para negativar o que pode ser positivo, como vemos a grande imprensa do país fazer.

    Mas no dom de oratória, deve haver beleza e arte. Mas os fins políticos não são esse. Precisamos ver os números também.

  4. João menos dois…

    Filhote, você acaba de ser rebaixado, enquanto você ficou nas beiradas, vá lá, mas depois, quando tentou se aprofundar, aí o desastre foi total…Vamos a autópsia do que você disse, porque o cheiro tá horrível:

    Corte essa de “titia”. É bobo. Como é boba a tentativa de classificar as pessoas, às quais você recorre, mas não gosta que seja utilizada contra você mesma. Recorri aos seus estratagemas apenas para mostrar sua vulnerabilidade de colocar-se sempre como estilingue por receio de se tornar alvo.

    Quando ao tema

    No ensino público, a inclusão da criança é direito. E, como tal, pode ser cobrado pelas autoridades competentes, denunciado pelo promotor da cidade ou pelos pais das crianças. Qualquer lugar está sujeito a distorções. O que se está discutindo são as diferenças, para a formação das crianças, entre coloca-las convivendo com outras sem deficiência, ou segrega-las em ambientes fechados, com outras com deficiência, sem possibilidade de avançar na sua sociabilização. Destaca-se a politização das Apaes para derrubar a blindagem que as protege, a ponto de se tornar tabu qualquer crítica a elas.Replica: Hã? E o que isto tem a ver com a OBRIGAÇÃO imposta por lei em se matricular uma criança nesta ou naquela escola? Sua noção é rasa: Educação está na categoria de direito-dever, direito da criança, dever do Estado e obrigação do poder familiar…Mas nenhuma lei pode determinar onde o pai ou mãe ou responsável devem exercer o dever de educar a criança…Esta é a essência do debate proposto, e claro, você não consegue enxergar…Aliás, nem um palmo a frente do seu nariz. Bem, a APAE que eu conheço não mantém crianças “confinadas em ambientes fechados”, mas eu pergunto: Você acha que uma escola regular pública, a coisa será muito diferente…O problema é que você usa como parâmtreo escolas que custam 3 mil a mensalidade, e que estão preparadas até para ensinar as crianças a experimentar fissão nuclear…O seu problem é o corte de classe…Você só pensa nos meninos e meninas que papai e mamãe andam de Mercedes-Benz de 200 mil reais…Na periferia, asshole, as coisas são diferentes, bem diferentes..Quando falo de sua compulsão para levantar argumentos sem pertinência, você corre para comprovar. a) Você fala em discriminação nas escolas públicas. Lembra Chico Anisio “sou, mas quem não é?”. O que você quis dizer com isso? Como existem discriminações em todo lugar, as Apaes também podem discriminar? B) Mencionar políticos que fazem da escola pública plataforma eleitoral. Antes fosse! Antes tivéssemos uma bancada da escola pública como temos a do SUS. Troca de favores? Contenha sua ignorância. A escola pública está submetida a regras rígidas, impedindo favorecimento nas matrículas. As Apaes, não: podem prpivilegiar à vontade porque, apesar de trabalhar com verbas públicas, não são submetidas ao mesmo regime público das escolas. Você junta argumentos sem parar para raciocinar.Resposta: Vou desenhar, hipossuficiente cognitivo: Eu disse que as distorções e instrumentalizações feitas nas escolas regulares e nas APAE não servem para sentenciar a morte o quadro todo no qual estão inseridas, ou seja, não se pode generalizar…As APAE fazem os mesmos filtros que as escolas públicas, e pelo visto, você nunca passou perto de uma para saber que existem escolas que atendem a classe média branca dos centros urbanos (vá ao Pedro II no RJ, e exija matricular seu filho) e outras abandonadas na periferia para atender os pretos e pobres, e que nestas escolas “classe A”, nunca há vagas, e para estas, “vendidas como ilhas de execlência” do sistema falido, sempre sobram recursos, treinamentos, e melhores profissionais. Bem, quanto a instrumentalização do tema Educação por candidatos, eu nem vou discutir, negar isto dá pena.Corte essa bobagem de “Joãozinho”. Apenas te faz menor do que deve ser na vida presencial.Resposta: little john (melhorou?) o que você pensa(?) tanto fez, tanto faz…silly little john…A comparação com promotores e policiais não é complicada: é apenas tola.Resposta: Comparação? rsrsrs…ai, ai, ai, sigo jogando pérolas aos porcos…Meu filho, não há comparação, há uma constatação que no caso da polícia (e todos seus defeitos) o que houve foi algo parecido com este debate das APAE…ou seja, ao invés de melhorar o que havia e fazer funcionar como se deve(enquadrar, no jargão policial), criaram atalhos, como fizeram ao dar mais poder ao partido dos promotores, que já se volta contra a mesma sociedade que os empoderou. E boa parte daquele debate se deu como aqui: criminalizando um lado (APAE) e beatificando o outro(inclusivistas).A lei diz que pais de crianças não podem educa-las em casa, porque é direito da criança frequentar o ensino regular. É esse mesmo direito que se estende às crianças com deficiência. Ou você julga que, tendo deficiências, são menos cidadãs? O que você chama de “exemplo mais raso” apenas não tem pé nem cabeça. Faz parte de um furacão mental que vai pegando argumentos ao léu sem a preocupação de encaixá-los em respostas lógicas.Resposta: Bem, melhor um furacão que um deserto mental (seu caso)…A lei obriga os pais a educar em escolas, mas não diz qual escola…A mesma lei diz como e por quais parâmetros as escolas funcionarão (registros e licenças), se a APAE reunir estas condições, por que não autorizá-la e subvencioná-la? Ué, você não quer incluir, porque não colocar os filhos “normais” nas APAE…Fica a dúvida que seu deserto mental não respondeu: e se o Estado obrigar a você a ter só escola pública, e estas fiquem nas favelas, proibindo o ensino pago? Não seria uma forma de inclusão também? Ta aí, uma boa ideia,que você acha, afinal, não é pelo fim da diferença? Santo zeus, estes conceitos de igualdade formal são idiotas ao extremo, não te ensinaram que o iomportante é isonomia, ou seja, o Estado tratar os desiguais na forma de suas desigualdade…Reconhecer desigualdades e tratá-las como desiguais é lhes conferir mais cidadania, e não menos…Chama-se de discriminação positiva, e todos os dias avançamos neste sentido…O Estado não manda incluir na escola pública: manda incluir no ensino regular, seja público ou privado. E, se for o caso, garantir o returno em uma escola Apae. Você é a comentarista mais radicalmente esquerdista, juvenilmente esquerdista do blog. Mas muda de linha de acordo com o tema. Agora, garantir o direito ao ensino regular – obrigando as escolas a se preparar para acolher alunos com deficiência – virou arbítrio de um soviét supremo sobre as famílias. Se manque!Resposta: Aqui caiu a máscara do fascista…quer impor um modelo único de escola, excluindo as APAE e chama titia de árbitro de um soviet supremo, rsrsrs, perdeu a linha… Toda escola é publica, meu filho…a gestão privada é uma concessão sob regime específico, e toda escola “privada” recebe subvenção pública pela dedução fiscal dos pais dos alunos (IRPF)…Não seja ridícula de colocar em jogo as subvenções às Apaes. Está-se falando exclusivamente em educação regular. Elas continuarão recebendo subvenções públicas para acolher outras pessoas com deficiência, para dar assistência médica, para fazer o teste do pezinho. Se quiser levantar argumentos, r4corra a algum que se enquadre na discussão.Resposta: Ah sim, só não poderão ser escolas, porque isto fica a cargo do nosso maravilhoso modelo educacional regular, que tem demonstrado ser um exemplo de inclusão, acolhimento e sucesso…Bom, eu posso dizer o seguinte: como não tenho mais um filho nesta condição, vai ser divertido assistir o de vocês como cobaias….Você não quer ouvir argumento algum. O que se discute é a inclusão no ensino regular, seja escola pública ou privada. Assim como a vacinação pode ser em posto público ou clínica privada.Resposta: Mas o surdo, mudo, cego e leso é você: eu disse no texto: a inclusão é dever do Estado, mas neste caso tão sensível, não pode ser único, porque assim como o Estado não consegue dar conta de sua obrigação de prover ensino, ele também não dará conta de promover uma inclusão forçada… Quanto às especificadas das crianças, a dupla matrícula do MEC exige um plano de trabalho para cada criança. Nesse plano, vão ser identificadas as deficiências e proposto o atendimento personalizado. Falar em casos mais severos é supina ignorância. O que está em discussão são as crianças escolarizáveis. Consulte as Apaes, ligue para qualquer uma delas e indague se aceitam casos mais severos nas escolas especiais. Os mais severos são álibis para reter os escolarizáveis.Resposta: silly little john, nem entre as “crianças normais” o MEC, nem outro qualquer órgão consegue dar conta das especificidades e dar um atendimento que seja algo mais que tanger gado…Você acha que está na Noruega? E quem vai definir quem são escolarizáveis para um pai que leva seu filho a escola para matrícula, ainda mais com a criação de uma expectativa de inclusão? Bem, titia já enxerga os tribunais entupidos de ações e crianças estigmatizadas…Suave transição. O que o PNE propõe é uma transição até 2016. Nenhum aluno atual das Apaes, os confinados, seriam mexidos. O modelo é para as novas crianças com deficiência.Resposta: Sua definição (confinado) já revela onde está o verdadeiro preconceito…A proposta de inclusão forçada é uma arbitrariedade, um autoritarismo sem pé nem cabeça…Não quero “causar”. Quero uma discussão séria. Não é o seu campo.Resposta: Bem, conselho se fosse bom a genta naõ dava….mas no seu caso, vai um de grátis: vale tentar “causar” porque de argumento você é fraquinho, fraquinho…

    1. Vamos à continuidade da

      Vamos à continuidade da comprovação de seu estilo de polemizar: o uso de firulas e a busca desenfreada de argumentos sem ligação com as teses centrais a serem rebatidas.

      2. Você junta corretamente as três características dos atores envolvidos: a educação é direito da criança, dever do Estado e obrigação dos pais. Repare que essa definição vem ao encontro do que defendo – não do que você defende. Em sua opinião, pais têm direito de definir como deve ser a educação dos filhos. Ora, pais não têm o direito de educar os filhos em casa. Tem a obrigação de educá-los na escola regular – pública ou privada. O mesmo vale para a educação inclusiva. Têm a obrigação de colocar os filhos com deficiência em escolas regulares – e o returno, se for o caso, em escolas especiais. E a escola tem a dever de se preparar para acolher as crianças com deficiência. E vem com a supina tolice de afirmar que, ao defender a escola pública, estou pensando em meninos e meninas cujos pais andam de Mercedes Benz.

      4. Se quiser enganar publico leigo com seus argumentos, continue. Já lhe passei a informação de que escolas públicas, por lei, são proibidas de privilegiar matrículas de quem quer que seja; e as APAEs não. E todo o trabalho de educação inclusiva visa estender o atendimento a toda a rede pública – toda, entendeu? Qual a sua lógica de invocar a seletividade do Colégio Dom Pedro 2? Nenhuma. Colocar como exemplo uma escola com dois mil alunos em um universo de 16 milhões. Apenas argumento por argumento, sem nenhuma preocupação com a lógica. A sua verborragia visa apenas enganar tolos.

       

      8. Você não consegue fazer analogias corretas, comparações adequadas. Etsá-se falando em algo estrutural: o aparelhamento de TODA a rede pública para o atendimento de crianças com deficiência. E vem você comparando com soluções parciais, do tal partido dos promotores.

      10. A lei diz que os pais são obrigados a educar os filhos em escolas regulares. Foi uma PEC aprovada pelo Congresso, viabilizando a adesão do país `q Conferência da ONU sobre pessoas com deficiência. O seu uso do “se…” é sofrível. Não se está discriminando escolas públicas ou privadas: está-se obrigando que as crianças com deficiência sejam educadas em QUALQUER escola que forneça educação inclusiva. Cidadania é reconhecer desigualdades mas dar às crianças a possibilidade de serem tratadas com os mesmos direitos das crianças sem deficiência, aprendendo desde cedo as regras da sociabilização.

      12. E como toda escola tem professores e alunos, todas elas são homogêneas. A diferença entre escola pública e privada está no fato da pública nada cobrar pelo ensino e das privadas cobrarem. Passa por sua cabeça essa diferenciação básica? Meu Deus!, perder tempo com esse sofisma ambulante é demais.

      14. Divertido é ver uma suposta intelectual com problemas de afirmação em seu meio pretendendo se impor em ambiente leigo com uma sucessão de sofismas baratos. Até agora fiquei quieto lendo suas acrobacias e me espantando com a capacidade de gerar lero-lero sem conseguir ir no centro de qualquer questão discutida.

      Olha, o que fiz até agora foi apenas demonstrar – especialmente para você – que sua arrogância, atacando pessoas e sua suposta iconoclastia, são frágeis como raciocínio, excessivamente relevadoras de sua vulnerabilidade, apesar de tentar esconder sua personalidade atrás de um Avatar auto-suficiente.

        

  5. De novo, só s pensa em crianças c/ Down. É só1 caso entre vários

    Crianças com Down normalmente podem ser incluídas na escola comum. Mas e os surdos, QUE NAO FALAM PORTUGUÊS? E como se dará A ALFABETIZAÇAO dos cegos? (estes, depois de alfabetizados, podem ser incluídos sem problemas maiores, mas têm que ser alfabetizados em separado, têm que ser alfabetizados nao só em Braille mas com o uso do tato, criança por criança, nao há como usar o tato coletivamente! ). CADA CASO É UM CASO! Autistas profundos, que nao falam e têm pavor ao contato, vao ser jogados em turmas? É para reinstituir a tortura? 

    Nenhuma das questoes objetivas é sequer tocada nesses discursos, e agora vídeos, sentimentalóides. 

  6. Educação inclusiva ainda é assunto polêmico no Brasil

    Nassif, deve ter muita gente sem entender direito esse assunto para poder formar uma opinião. Então estou postando matéria da Deutsche Welle que dá um panorama do tema:

    Educação inclusiva ainda é assunto polêmico no Brasil

    Fonte: http://www.dw.de/educa%C3%A7%C3%A3o-inclusiva-ainda-%C3%A9-assunto-pol%C3%AAmico-no-brasil/a-17266121

    Inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular ganhou importância no Brasil após assinatura de Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com Deficiência. Críticos querem manter dois sistemas paralelos.

    O Plano Nacional de Educação (PNE) brasileiro prevê a inclusão de crianças com necessidades especiais em escolas regulares, mas a medida ainda é controversa no país quando se comemora o 16º Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, promovido pelas Nações Unidas (3/12). A polarização fica entre governo, apoiado por defensores da inclusão, e entidades que defendem a permanência de dois sistemas de ensino: o regular e o especial.

    Para vários críticos que preferem a manutenção dos dois sistemas, a decisão da melhor escola para essas crianças cabe somente aos pais.

    “Temos alunos com graves comprometimentos, principalmente com deficiência intelectual e múltipla, e para eles a escola especial é a única que possibilita realmente o acesso à educação com qualidade”, afirma Fabiana Maria das Graças de Oliveira, coordenadora pedagógica da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes).

    Convenção internacional

    A educação inclusiva ganhou importância na agenda do governo federal em 2008, depois de o Brasil assinar a Convenção da Organização das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Desde então, o país determinou medidas para a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular.

    Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2012, 76% das crianças com necessidades especiais em idade escolar estão matriculadas no ensino regular, representando um crescimento de mais que o triplo em relação a 2003, quando as matrículas somavam 28%.

    Para Maria Teresa Eglér Mantoan, pedagoga da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a inclusão não significa a extinção das escolas especiais, mas uma reformulação na forma de ação e na percepção dessas instituições. Segundo Mantoan, em vez de substituir a escola regular, a inclusão passa a complementar e apoiar o ensino regular na formação de alunos com necessidades especiais.

    Cerca de 28 mil escolas têm projetos arquitetônicos que incluem acessibilidade no Brasil

    Cerca de 28 mil escolas têm projetos arquitetônicos que incluem acessibilidade no Brasil

    “A educação especial não substitui mais o ensino comum para pessoas com deficiência e com superdotação. Essa mudança foi substancial, pois antes existia um sistema paralelo de ensino para o qual iam as crianças, até mesmo sem deficiência, para ter uma educação substitutiva”, defende Mantoan.

    Barreiras a serem vencidas

    Apesar das políticas brasileiras nessa área serem consideradas das mais avançadas do mundo, ainda há muitos desafios a serem superados. Oliveira afirma que muitas escolas regulares ainda não estão preparadas para receber alunos com necessidades especiais, principalmente quando se trata da formação dos docentes.

    Segundo dados do MEC, 98.801 escolas receberam matrículas de alunos especiais em 2012, mas apenas 27.931 colégios incluíam acessibilidade nos projetos arquitetônicos. Para Mantoan, ainda há uma resistência por parte do sistema de ensino regular à inclusão.

    “Por incrível que pareça, a inclusão acontece em termos de políticas e fundamentos na educação especial, mas na educação comum ainda não foi instituída uma política verdadeiramente inclusiva”, afirma a especialista.

    Inclusão educacional no mundo

    A discussão da educação inclusiva não é nova, mas em 2006, com a adoção da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que destaca a educação inclusiva como direito de todos, ela passou a fazer parte dos debates políticos. “Todos os países têm iniciativa de educação inclusiva e estão investindo nesse sistema de ensino. O Brasil está tão avançado nessa área como alguns países desenvolvidos”, afirma Rosangela Berman Bieler, diretora do setor que trata de Deficiência do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

    A especialista cita os Estados Unidos como exemplo em educação inclusiva, incentivada há mais de 40 anos naquele país. Porém, a Itália foi uma das únicas nações que adotou de maneira radical esse modelo, determinando de uma vez o fim do sistema especial e modificando-o para integrá-lo na escola regular. Mas, segundo Bieler, na maioria dos países a adaptação para a educação inclusiva está ocorrendo bem devagar, como na Alemanha.

    Assunto ganhou importância no Brasil depois que país assinou convenção da ONU

    “Hoje o melhor modelo é que essas escolas especiais, que teoricamente têm o conhecimento da educação especial, se transformem em centros de recursos para apoiar o ensino inclusivo em todas as escolas que estão na sua região, com professores itinerantes e materiais pedagógicos”, afirma Bieler, reforçando que esse apoio é fundamental para o sucesso e a qualidade da inclusão.

    Acabar com preconceitos

    Vários especialistas acreditam que a inclusão educacional é a melhor maneira de acabar com o preconceito e que ela beneficia toda a sociedade. “Com pouco esforço do corpo docente, as crianças com deficiência intelectual vão estar integradas na sociedade e as outras crianças vão crescer dentro de um ambiente entendendo o que é inclusão e diversidade”, afirma Bieler.

    Para Mantoan, a inclusão é um direito de todos. “Se hoje estamos brigando por causa da inclusão é porque nós não tivemos na nossa vida pessoas com deficiência convivendo conosco desde a infância. Algumas pessoas pensam que existem diferentes, aqueles que não são iguais a nós, e isso é o que faz esse grupo ser colocado à parte. Mas o que existe é a diferença de todos nós e não o diferente de nós”, diz Mantoan.

    1. Isso pretende esgotar a questao? Mas nao explica nada!

      Onde as respostas para as questoes concretas (caso dos surdos, alfabetizaçao de cegos, autistas profundos sem língua, etc)? Só discurso genérico, muito bonito, mas que nao resolve problemas. 

      1. Analu, calma lá!

        Analu, você realmente acha que a intenção da matéria da DW é “esgotar” a questão? Será que a essa altura do campeonato eu vou ter que ensinar a uma linguista como se interpreta um texto? Francamente! A matéria é uma introdução ao assunto, mostrando como essa questão é difícil de ser encaminhada inclusive em países desenvolvidos. Tem muita gente que está boiando nesse assunto e discordo profundamente da maneira maniqueísta como essa discussão é conduzida aqui no blog, parte responsabilidade do próprio Nassif que parece mais preocupado em defender uma posição do que cumprir seu papel de jornalista em informar. Da sua parte a mesma coisa, que tal você como professora tentar ser didática ao abordar a questão para que as pessoas possam entender?

        Gosto de você e sei que você é honesta ao defender as suas posições. Desarme-se. Pessoalmente não tenho posição fechada nesse assunto, que é pra lá de complexo. Portanto vamos com calma. Abraço.

        1. Real/ a questao é complexa, nao dá p/ tratar de modo maniqueísta

          Entendo o que você quis fazer. Mas o de que nao gostei foi mais um texto sobre isso que nao enfrenta as questoes concretas, fica nas generalidades. Estou tentando ser o mais didática que posso.

          Conheço mais os problemas dos surdos do que os outros casos. Eles precisam ter aulas na língua deles, nao sabem Português, donde nao podem ter aulas junto com os ouvintes. Nem adultos conseguem aprender algo só com ajuda de intérpretes, muito menos crianças. E nem intérpretes há para todas as escolas, logo tem que haver concentraçao dos professores que saibam LIBRAS e dos surdos em poucas escolas especializadas. Repare, nao precisa ser em escolas exclusivas para surdos. Podem e devem ser escolas mistas, e as crianças interagiriam nos recreios, passeios, etc. Apenas tem que ser em turmas separadas, e com concentraçao do número de professores com LIBRAS e de surdos, de modo que funcione. 

          O mesmo, embora só na fase de alfabetizaçao,  vale para os cegos. Nao é só a questao de que a alfabetizaçao tem que ser em braille. É que tem que ser com base no tato, e nao se pode trabalhar o tato coletivamente. Pode ser em grupos, mas muito pequenos, de modo que o professor possa trabalhar individualmente com cada criança. Nao dá para fazer isso numa turma de 30 alunos. E seria uma perda de tempo de aula para todos, o trabalho a ser feito com os cegos nao aproveitaria em nada aos outros e vice-versa. Nao é racional. Outra vez, pode ser em escolas mistas. Mas nao só em turmas separadas como os professores tem que ser especializados nisso. Essa história de professores especializados em “educaçao inclusiva” é uma piada, nao existe especializaçao que possa preparar para lidar com todos os tipos de necessidades especiais, cada uma tem suas particularidades CONCRETAS.

          Imagino que o caso mais difícil seja dos autistas (autistas profundos, sem fala, com medo de gente, movimentos descoordenados e contínuos, etc; nao estou falando de Síndrome de Asperger…), mas nao sou a pessoa mais adequada para desenvolver o assunto. 

          Enfim, nao sei mais o que dizer para mostrar os problemas reais do que o que já estou fazendo. A questao é que as pessoas nao querem ouvir, preferem ficar nos discursos lindos, tocantes e genéricos…

           

           

  7. Talvez a perda da

    Talvez a perda da inteligência espiritual  reflita  o nível dos debates sobre a educação  inclusiva . A superficialidade com que essa questão é tratada  é resultado da nossa incapacidade de se colocar no lugar do outro. Parece que a causa do preconceito contra pessoas com deficiências são os políticos apenas. Piedade, compaixão não nos livram da responsabilidade de lutar pela inclusão dessas criaturas de Deus que nós ensinam sobre o sentido do amor incondicional. 

    1. Blá blá blá muito bonito. Nao resolve problemas concretos

      Nao adianta querer ignorar a realidade em nome de princípios lindos, mas inaplicáveis DO JEITO QUE ESTÁ SENDO PROPOSTO (nao sou  contra a educaçao inclusiva, só contra a forma como está sendo encaminhada). 

  8. eu acho que retirar verbas do

    eu acho que retirar verbas do que seria uma senhora ONG confiavel e monitorada pelos pais das crianças e repassar para governos estaduais e municipais uma temeridade, pois nos sabemos o que acontece!

    usar a imagem de um recem falecido para defender uma posição e uma atitude das mais questionaveis, beirando a pieguice!

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