O dia em que Arminio Fraga detonou a Tailândia

Armínio planejou ataques especulativos para Soros

Pedro Paulo Zahluth Bastos

O livro More Money Than God: Hedge Funds and the Making of a New Elite (Bloomsbury), publicado pelo jornalista inglês Sebastian Mallaby em 2010, traz uma revelação explosiva sobre a atuação de Armínio Fraga como gestor do Fundo Soros para mercados emergentes [link: http://books.google.com.br/books/about/More_Money_Than_God.html?id=JklJ0ZoJtmAC&redir_esc=y]. Armínio teria obtido informações privilegiadas que o levaram a planejar e executar o ataque especulativo contra a Tailândia, que gerou lucros hoje estimados em R$2,5 bilhões de reais para George Soros e ele mesmo.

A moeda tailandesa, o Baht, foi a primeira a ruir na Crise Asiática 1997, que deixou milhares de cidadãos desempregados, arruinou empresas e as finanças públicas de diversos países pobres e detonou a reversão do ciclo de expansão de liquidez para os chamados “mercados emergentes”, o que levaria à crise do Real no Brasil em 1999.

O livro tem como fonte uma série de documentos privados dos investidores e um conjunto de entrevistas gravadas com os operadores dos hedge funds, as empresas de gestão de recursos que realizam operações especulativas, a descoberto, com alto grau de alavancagem financeira.

Embora Armínio e outros operadores do Fundo Soros tenham sido entrevistados (um deles entregou notas diárias tomadas durante a crise), seria de se imaginar que as informações fossem questionadas pelos especuladores depois da publicação, considerando-se o conteúdo político sensível de algumas delas. Pelo contrário, Armínio conferiu entrevista ao jornal Valor Econômico em 24 de maio de 2013 [link: http://www.valor.com.br/cultura/3136868/cirurgiao-das-financas] em que o livro é citado sem reparos, embora sem sua parte mais explosiva.

Formação ou informação privilegiada?

A especulação bem sucedida contra a Tailândia tem o misto de formação privilegiada e informação privilegiada, obtida antes dos demais agentes de mercado com autoridade política ingênua do Banco Central da Tailândia. Quando a vulnerabilidade externa de um país coincide com a fragilidade financeira de seu sistema bancário, o banco central enfrenta um dilema: elevar taxa de juros para contornar o desequilíbrio cambial ou reduzir a taxa para limitar a inadimplência de empréstimos que pode agravar a situação dos bancos.

Esse dilema não é nada novo, tendo caracterizado crises cambiais e financeiras desde o padrão ouro-libra, mas Armínio se disse alertado para o problema asiático por uma palestra de Stanley Fischer (FMI) e pela leitura de artigo científico [link: http://mpra.ub.uni-muenchen.de/14081/1/MPRA_paper_14081.pdf] sobre as relações entre crise cambial e bancária.

A informação privilegiada que induziu o ataque especulativo foi obtida, porém, em entrevista de Armínio e outros dois economistas do Fundo Soros com alta autoridade do Banco Central Tailandês, que foi questionado por Armínio sobre a prioridade a ser conferida pelo banco: elevar taxa de juros para defender a moeda de um ataque especulativo ou reduzi-la para evitar o agravamento da situação dos bancos?

Segundo Mallaby (que entrevistou Armínio sobre a conversa), Armínio invocou sua própria experiência como diretor do Banco Central do Brasil (1991-1993) e pareceu, ao funcionário tailandês, “mais como um parceiro benigno de um mercado emergente do que como um ameaçador predador de Wall Street”.

O funcionário ingênuo respondeu que a prioridade de defender a moeda tailandesa com a mais elevada taxa de juros que fosse necessária poderia estar mudando, em vista da taxa de juros mais baixa requerida por conta dos problemas crescentes dos bancos. Fraga e seus colegas teriam visualizado uma maleta cheia de dinheiro caso especulassem com a moeda tailandesa, mas fingido não notar para não alertar o funcionário do Banco Central da Tailândia a propósito de sua ingenuidade. Se notasse, ele poderia elevar a taxa de juros para encarecer a especulação cambial ou mesmo recorrer a bloqueios administrativos contra especuladores estrangeiros.

Voltando a Nova Iorque, Armínio Fraga discutiu com o Fundo Soros sobre planejamento do ataque especulativo contra a moeda tailandesa. Um dos economistas que esteve na reunião com a autoridade inocente do Banco Central da Tailândia, Rodney Jones, questionou os outros dois sobre a moralidade de especular contra países em desenvolvimento: “se as moedas forem desvalorizadas sem controle, milhões de inocentes serão levados à pobreza desesperadora”. Mallaby parece sugerir que Armínio Fraga e os outros não consideraram o argumento suficiente para abortar o ataque especulativo que rendeu 750 milhões de dólares.

Em qual Armínio Fraga confiar?

Desde a década de 1990, a porta giratória entre o mercado financeiro e o sistema político vem sendo usada por um grande número de economistas que, em um momento, especula contra a moeda e o sistema financeiro de diferentes países, para em seguida serem nomeados como restauradores da confiança e credibilidade de algum dos países perante aqueles que podem ganhar com crises cambiais e financeiras.

Armínio Fraga usou a porta giratória em 1999, saindo do Fundo Soros para tornar-se presidente do Banco Central do Brasil. Ou seja, a autoridade responsável por defender a moeda e o sistema financeiro brasileiro, depois de ter sido decisivo para o ataque especulativo que iniciou a sucessão de crises cambiais que chegou ao Brasil e derrubou o Real em 1999.

No cargo, Armínio Fraga não hesitou em elevar a taxa de juros ao nível de 45% a.a., embora isso prejudicasse “milhões de inocentes levados à pobreza desesperadora” pela crise cambial. É provável que o remédio amargo tenha sido exagerado, mas inegavelmente ajudou a criar a credibilidade de Armínio Fraga perante o mercado financeiro.

Aécio Neves já deu a entender ter escolhido seu Ministro da Fazenda e disse que Armínio inspira confiança e credibilidade. Para quem?

Uma vez que Armínio Fraga é novamente cotado para atravessar a porta giratória, é legítimo que perguntemos em que Armínio Fraga devemos confiar: naquele que tem conexões políticas e formação privilegiada? Ou naquele que especula com base em informações privilegiadas obtidas de autoridades políticas ingênuas, ainda que um economista de sua empresa o alerte sobre os “milhões de inocentes (que) serão levados à pobreza desesperadora”? Na “autoridade benigna de um mercado emergente” ou no “ameaçador predador de Wall Street”?

Pedro Paulo Zahluth Bastos – Professor Associado (Livre Docente) do Instituto de Economia da UNICAMP e ex-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE).

Desregulamentação financeira dos 90 interrompeu avanço dos tigres asiáticos iniciado no pós-guerra

Marcel Gomes – Especial para Carta Maior

A crise asiática de 1997, iniciada na Tailândia no verão daquele ano, foi causada por uma conjuntura de alto endividamento interno, valorização cambial e descontrole bancário. É mais ou menos a receita que havia feito implodir o México, três anos antes, e que estaria na fonte do colapso do real no Brasil, em janeiro de 1999, primeiro mês do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.

Pressionado pelos mercados, e sem dólares para fazer frente às suas obrigações, o governo tailandês decidiu desvalorizar o baht, moeda local. A medida fez explodir a dívida externa do país e espalhou o caos para seus vizinhos de sudeste asiático, como Indonésia e Malásia. A dívida externa média dos países da região saltou de 100% do PIB para 167%, segundo a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Com a desvalorização generalizada das moedas locais, o problema virou político. Os preços de alimentos e outros bens de consumo dispararam. Na Indonésia, Suharto foi obrigado a abandonar o poder, após 30 anos no poder.

Em seguida, a crise rumou ao norte e chegou à Coréia do Sul. Na tentativa de conter a onda de contágio, que já ameaçava a economia mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) liberou um pacote financeiro de US$ 40 bilhões, com o objetivo de elevar a confiança dos mercados na região.

Apenas em 1999 as economias da região voltaram a crescer. Mas aí seria a vez de o Brasil demonstrar que o modelo de liberalização financeira, estimulado pelo próprio FMI, teria de fato um forte potencial de crise em sua concepção.

Em artigo publicado na revista Economia e Sociedade, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em dezembro de 1998, Carlos Aguiar de Medeiros detalhou o processo de abertura financeira no sudeste asiático, em geral estimulado por pressão externa.

Segundo ele, Coréia, Tailândia, Malásia, Formosa, Indonésia e Filipinas promoveram

incentivos ao investimento no mercado de ações, relaxaram os limites nos investimentos estrangeiros, e ampliaram o acesso de firmas internacionais de seguros ao mercado doméstico.

“Assim, economias com forte tradição de controle sobre os fluxos de

capitais e sobre o sistema financeiro doméstico passaram no início dos anos 90

por rápido desenvolvimento do mercado de capitais e progressiva abertura ao

capital estrangeiro”, explica Medeiros.

Em países como Coréia, Malásia e Tailândia, a relação entre o valor das ações negociadas em bolsa e o PIB atingiu valores elevados e superiores à média dos países da OCDE.

“Ao desregular os fluxos de capitais a Coréia, como outros países

asiáticos, abriu mão do controle das taxas de câmbio e da alocação seletiva dos

investimentos internos”, disse ele. Este processo, aponta o autor, terminou por minar os mecanismos de coordenação que fizeram da Coréia um caso espetacular de crescimento e de catch-up do pós-guerra.

Luis Nassif

24 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Meio difícil acreditar que um

    Meio difícil acreditar que um dirigente de “Banco Central”, seja de onde for, seja “inocente”. 

    Fora isto, é claro que essas pessoas que vem do dito mercado para resolver os problemas dos países não são confiáveis.

  2. Confirma-se a manipulação da mídia paulista

    Confirma-se que é pelo intrere$$e dos bancos e especuladores que a mídia paulista (brasileira?) trabalha.

    O crescimento do Brasil está baixo neste ano devido ao terrorismo midiático constante desde as passeatas de junho de 2013, feita por um bando de jovens mal-informados e manipulados pela própria mídia.

    Só com essa politicalha midiática a PiG (Partido da imprensa Golpista, imprensa com “i” minúsculo)  derrubou o PIB brasileiro em no mínimo 1%, o que dá cerca de R$300 bilhões, o que representa a deixar de criarmos pelo menos 300.000 empregos.

    É lamentável ver como a classe média brasileira, emburrecida pelo ódio semeado pelos pseudo “colonistas” econômicos e “colonistas” políticos, não enxerga o óbvio: a mídia sempre trabalhou contra o Brasil por que “quer por que quer” tirar o PT e partidos mais à esquerda  do governo, de qualquer maneira . Foi assim no escândalo Proconsult, tentando roubar a eleição do Brizola para governador do Rio, foi assim com o “causo mensalão”, com a ajuda do falso moralismo do sr. Joaquim Silvério dos Reis, digo, Joaquim Barbosa, foi assim com a montagem do jornal “des”nacional do bonner com a bolinha de papel de 1,5 kg na careca do Serra.

    Afinal, quando é que a classe média brasileira vai se libertar da constante propaganda goebbeliana, neo-nazista e entreguista dessa mídia podre e seus “colonistas”? 

    Os brasileiros precisam perceber que a mídia está prejudicando eles próprios, semeando o pessimismo para derrubar o PT, mas derrubando o emprego de milhares de cidadãos. A “grande” mídia hoje pratica a maior traição já vista em toda a nossa história.

    Vejamos se a classe média brasileira abre os olhos e começa a parar de comprar essa porca PiG.

    PS: colonista = colunista colonizado

     

     

     

  3. o dr. Stélio Nato, preso

    o dr. Stélio Nato, preso ontem numa delegacia

    aqui da cidade, confessou seus crimes financeiros

    mas disse    que jamais  admitiria ser comparado ao dr. NauFraga.

    disse ele que este é um predador da humanidade.

    – carcará,

    pega mata e come – deve ser um dos apelidos dele,

    disse o sábio dr. stélio.nato.

    pior: mata sonhos, ilusões das pessoas.

    e mata  a confiança que as peessoas depositam nele.

    uma pessoa assim pode ser chamada de ser humano?

    como poderia ser classificada? –

    indignou-se o dr. stélio nato, terminando a entrevista.

     

     

     

  4. Realmente um hábil cirurgião

    Mas daquele que remove o seu fígado, coração , pulmões, pancreas, rins, corneas, etc. para vendê-las a quem pagar mais.

    Não se importou em nada e ferrar a metade da população do mundo, quando das crises do sudeste asiáticos, mexicana, brasileira  e as demais que a seguiram, para ganhar uma grana preta contando com a ingenuidade de um funcionário do BC tailandes,

    SÓ EXISTE UMA PALAVRA PARA ISTO: CRÁPULA!

  5. Motta Araujo

    Gostaria que aquele arrotador de sabedoria de botequim e defensor emérito do semeador de miséria, que gosta de plainar sobre os comentários do blogue como se um erudito fosse, se explanasse mais sobre a atividade filantrôpica de Soros, assim como sobre seu vinculo com Arminio Fraga…

    Cinismo, hipocrisia e mentira são atributos natos dessa pretensa burguesia que vive a custa da miséria do mundo.

  6. Gananciosos, Mistificadores e Malfeitores

    É inaceitável que um ganancioso deste jaez possa a vir a ser Ministro da Economia Brasileira. Só enganando o Povo com muita falsidade e mentira o Mentor deste grupo de bandidos predadores, o candidato tucano, pode ter a quantidade de votos que dizem ter neste segundo turno de eleição presidencial.

  7. O que todo brasileiro deveria saber sobre Armínio Fraga

    Armínio Fraga o representante do capital estrangeiro

    Armínio Fraga, pertence a diversas organizações internacionais, institutos e veículos de lobby, patrocinados por magnatas, financistas, e transnacionais cujos objetivos não são públicos. Isto torna o seu nome incompatível com a independência, reputação e integridade que deve ter um ministro da Fazenda do Brasil. Apesar disso, teve o seu nome indicado para o cargo pelo candidato Aécio Neves, se eleito.

    Armínio Fraga, que também possui dupla nacionalidade norte-americana foi, por seis anos, diretor-gerente do Soros Fund Management, com sede em Nova Yorque, do mega-investidor George Soros que financia movimentos políticos pelo mundo. Foi ex-presidente do Banco Central (BC) 1999/2002, no governo de Fernando Cardoso. De 1991-1992, Fraga foi diretor de assuntos internacionais do BC no governo Collor. Foi vice-presidente, Salomon Brothers, Nova Yorque, e Banco de Investimentos Garantia, no nosso país É sócio-fundador da Gávea Investimentos (2003), hoje associada ao banco J P Morgan.

    O banqueiro Fraga é membro de várias organizações internacionais incluindo Council of Foreign Relations – CFR (Conselho de Relações Internacionais), que define a política exterior dos EUA. Há mais de 15 anos faz parte desta entidade com sede em Nova Yorque. Também faz parte do Group of Thirty, (Grupo dos Trinta), um dos mais influentes, seletivos e poucos alardeados clubes de poder globais . Foi membro do Inter-American Dialogue (Diálogo Interamericano), que tenta influir na política latino-americana, que tem hoje, entre seus membros o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e a Marina Silva, candidata derrotada nas eleições de 2014.

    Fraga faz parte do Instituto Millenium, usina de propagação da ideologia neoliberal, transformado hoje no mais importante bunker em território brasileiro da oposição. Tem entre seus mantenedores, João Roberto Marinho (Organizações Globo), Fábio Barbosa,( Grupo Abril – revista Veja) , Nelson Sirostky, (RBS), Jorge Gerdau (Grupo Gerdau), referido instituto foi fundado em 2005, patrocina diversos escribas virulentos neoconservadores na mídia. Possui uma estratégia, uma formulação política, um projeto político para o País.

    O economista também é associado ao think tank Casa das Garças, discreto clube da elite, com sede no Rio de Janeiro, ao lado de outros economistas fundamentalistas de mercado que defendem sem rodeios a privatização de bancos públicos e estatais como a Petrobrás.

    Na sabatina de presidente indicado do BC, Armínio Fraga, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em 1999, o economista teve que ouvir palavras duras. O senador Lauro Campos disse que a nomeação do economista para o Banco Central pode ser vista de três maneiras: “Um vampiro vai presidir um banco de sangue, a raposa vai tomar conta do galinheiro e, ainda, vão continuar amarrando cachorro com linguiça”.

    O financista Armínio Fraga quando esteve no Banco Central, possuía o controle de todo o sistema financeiro. Sua administração ficou associada a juros altos, desemprego e recessão. Era chamado de “vassalo do capital estrangeiro”. Após deixar o BC, detendo todas as informações confidenciais das finanças brasileiras, criou a Gávea Investimentos, administradora de fundos privados que totalizam hoje 16 bilhões de reais.

    Política Internacional

    O coordenador para assuntos internacionais do candidato Aécio Neves é Rubens Barbosa, antigo embaixador em Washington e Londres. É seu potencial ministro do exterior. Ele é diretor do Albright Stoneebridge Group, da ex-secretária de estado estadunidense Madelein Albraight, e também do conselho de comércio externo da Fiesp. 
    Estes dois nomes são indicativos de que a política econômica e a diplomacia serão subordinadas aos interesses de Washington.

    Você vai ajudar seus amigos da elite colocá-lo no governo para disporem deste poder a mais no mundo atual. Você vai ajudar a botá-los do poder?

    Fonte: Voz do Bancário

    http://zip.net/bbpZCv

     

  8. miopia

    A elite brasileira padece de miopia. Já caíram neste golpe antes, quando elegeram Collor, e muitos perderam tudo o que tinham. Estes especuladores, brincam com milhões de vidas levianamente, como se estivessem brincando de banco imobiliário. Eles brincam com o “seu” emprego, e com a sua vida. A elite não aprende nunca, e aqueles que os seguem, caem no mesmo destino deles.

    De vez em quando eu ouço um ou outro direitista elogiando a “inocencia e boas intenções” do FMI, sem apontar um único país onde eles tenham ido e não tenham gerado desemprego em massa. É a raposa tomando conta do galinheiro, nada mais.

    O pior depois de tudo isto foi ver o FHC criticando os desempregados que ele mesmo criou, dizendo que eram “inimpregáveis”, após o Lacaio dele Armínio ter elevado os juros para 45% . A vida naquela época  era tão difícil que teve gente que pensou em se matar, mas muitos como eu, decidiram viver o máximo possível,  só para votar contra o neoliberalismo e impedir que eles voltem ao poder, prejudicando e destruindo as vidas de outras milhões de pessoas novamente.

     

     

    1. posteriormente soube que 3 amigos, Eletrobrás…

      tinham se suicidado……………………….famílias sendo destruídas por toda parte

      se for contar os que perderam a vida pelo que FHC fez com o Brasil, incluindo agravamento das doenças,

      deve passar de 100 mil

      tudo escondido pela mídia que, na época, parecia que não existia

      1. FHC e o BB: oito anos de desespero do funcionalismo.

        Peregrino, em um único mês de 1995, em junho ou julho, houve 47 suicídios de funcionários do Banco do Brasil em função do PDV – Programa de Demissão Voluntária. Esses funcionários concursados, que se consideravam tão estáveis quanto os funcionários públicos, foram demitidos em massa (55 mil demissões) e novos funcionários foram contratados, sem nenhum dos direitos dos funcionários antigos. Esse é o jeito tucano de governar.

  9. Depois de conhecer sobre esse

    Depois de conhecer sobre esse ´bandido´, podemos dizer que ele é muito mais criminoso que traficantes, assassinos, estupradores, etc. – pois sua ação nociva é muito mais ampla, com danos a coletividades exensas – além de que seus danos são contínuos, contagiando em ondas a economia dos países.

  10. Neologismo: neoliberalismo

    Neoliberalismo é neologismo para privatização dos lucros e socialização dos prejuízos. Disso os tucanos (cabeças de planilha) entendem muito bem.

  11. Chocante

    É chocante, deprimente, repugnante, como um ser humano chega a esse grau de baixeza?

    “…ainda que um economista de sua empresa o alerte sobre os “milhões de inocentes (que) serão levados à pobreza desesperadora”? Na “autoridade benigna de um mercado emergente” ou no “ameaçador predador de Wall Street”

    Não tem tamanho tal vileza… 

    Esse texto é importantíssimo nesse momento e deve ser compartilhado o máximo possível para que possamos impedir que o predador cuide do rebanho.

  12. “… Rodney Jones, questionou

    “… Rodney Jones, questionou os outros dois sobre a moralidade de especular contra países em desenvolvimento: “se as moedas forem desvalorizadas sem controle, milhões de inocentes serão levados à pobreza desesperadora”.

    Pois é, o fundo Soros emergiu e os emergentes submergiram.

    Milhões de inocentes cidadãos do mundo, inclusive Brasil, comeram o pão que o diabo amassou, enquanto Armírio & Cia comiam caviar. É esse tipo de gente que se propõe a governar o país. Um tipo de gente(gente?) que Alberto Goldman jamais chamaria de canalha e imbecil. Para esse tipo de gente(gente?), canalha e imbecil é quem ajuda os mais necessitados, quem é generoso e solidário.

    Ontem nas passeatas dos “camisas verdes”, a malta enraivecida exaltava a violência da PM paulista dentre outras barbaridades. Esse tipo de gente(gente?) se acha “massa cheirosa”,mas na verdade fedem igual carniça.

  13. “Voltando a Nova Iorque,

    “Voltando a Nova Iorque, Armínio Fraga discutiu com o Fundo Soros sobre planejamento do ataque especulativo contra a moeda tailandesa. Um dos economistas que esteve na reunião com a autoridade inocente do Banco Central da Tailândia, Rodney Jones, questionou os outros dois sobre a moralidade de especular contra países em desenvolvimento: “se as moedas forem desvalorizadas sem controle, milhões de inocentes serão levados à pobreza desesperadora”. Mallaby parece sugerir que Armínio Fraga e os outros não consideraram o argumento suficiente para abortar o ataque especulativo que rendeu 750 milhões de dólares.”

     

    Vamos conversar? Precisamos endireitar o Brasil? Quem vota no PT é ignorante? Mar de lama?

     

     E os tucanos vão perder mais uma eleição. Com o bico seco, porque a seca já é realidade no Tucanistão.

     

    Ainda bem!!!!!

  14. Apenas cópia do modelo de sucesso

    Colegas,

     

    Este modelo de apropriação dos bens públicos já foi amplamente testado por fhc e sua turma, da qual o Armínio fez parte. O Aécio tem certeza do sucesso. Lembrem que fhc tem seu apartamento na Avenue Foch, em Paris, e talvez outros bens que não se sabe. No modelo empregado por fhc o dinheiro sequer entra no Brasil, deve ir direto para algum paraíso fiscal.

     

    Lembrem que o Brasil tem quase US$400 bi de reservas, que Armínio já sabe como detonar, pegar sua gorda comissão e pagar a comissão do chefe e demais cúmplices.

     

    Nos capítulos finais do livro Viva o Povo Brasileiro tem uma história que mostra de forma clara e didática como a nossa elite sempre agiu para se apropriar dos bens públicos. Esse modelo do Armínio et caterva é apenas uma variante para o caso em pauta.

     

    Dilma 13 no dia 26!

  15. A banca tem poder

    E não tem vergonha de mostrar o poder que tem, só não gosta que nomeiem quem é dá banca. Os donos da grana e seus operadores, os que fazem a maldade, mas como está no Tao, entre o certo e o errado quão pequena é a diferença….

    Em todo caso, prefiro o Armínio longe do Cofre do dinheiro do Povo e da Nação.

  16.  
    DA SÉRIE ‘AGORA, ESCUTA

     

    DA SÉRIE ‘AGORA, ESCUTA MAIS ESTA’!…

    #####################

    Índio da Costa usa foto de réveillon como se fosse comício de Aécio em BH

    *Ex-candidato a vice do tucano José Serra, em 2010, pegou foto do portal G1 tirada na festa de ano novo de 2011, na Praça da Estadão, em Belo Horizonte. Réveillon reuniu 150 mil pessoas e comício de Aécio, 6 mil

    FONTE: http://www.pt.org.br/indio-da-costa-usa-foto-de-reveillon-como-se-fosse-comicio-de-aecio-em-bh/

    [*Relatório final do BC mostra fraudes e grampos de um banco que adorava ajudar políticos
    10.Mai.13 – 20:45 

    O esquema montado pelo dono do banco Cruzeiro do Sul, Luis Octavio Azeredo Indio da Costa, gerou um rombo de R$ 2,2 bi. Documentos relevam que o BC foi grampeado pelos banqueiros, que doaram R$ 12 milhões a políticos. O maior beneficiário foi José Serra, Claudio Dantas Sequeira e Josie Jeronimo
    (…)
    O BANQUEIRO E OS CRIMES
    Os auditores do BC encontraram indícios de lavagem de dinheiro e evasão de
    divisas no Cruzeiro do Sul, presidido por Luis Octavio Azeredo Indio da Costa
    (…)
    BENEFICIÁRIOS
    O banco fraudulento doou R$ 4 milhões para o PSDB e à campanha de Serra, em 2010,
    cujo vice era o deputado Indio da Costa (à dir.), primo do presidente do Cruzeiro do Sul

     

    (…)

    FONTE: http://www.istoe.com.br/reportagens/297699_RELATORIO+FINAL+DO+BC+MOSTRA+FRAUDES+E+GRAMPOS+DE+UM+BANCO+QUE+ADORAVA+AJUDAR+POLITICOS%5D

     

    ####################

    … Ah canalhas!

    É a impunidade, estúpido!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador