O fenômeno Marina visto do comitê de Aécio

Assim

O emburrecimento geral

Quando leio certos comentários me espanto com o nível de raciocínio de nossa sociedade. Esquecem que a matéria se trata de expor a visão do comitê de Aécio? Tá lá no título! E dá prá negar que exista um sentimento anti-pt? Patrocinado ou não, justo ou não, para mim é evidente que existe. Agora, o clima não é exatamente o mesmo de 2010 para Marina. Naquela eleição meus alunos estavam como abelhas em cima de mel e hoje vejo muitos criticando-a fortemente. Se não for possível desconstrir o discurso dúbio e apontar as inconsistências, ela ganhará facilmente. Ainda tem muito chão nessa estrada, mas exigirá muita competênci de quem quiser segurar essa onda.

Desconstrução

Mas, para que descontruir um candidato. Porquê não construir pontes e criar emaptia com o eletorado baseado no que tem de melhor.

Por isso que a Marina está melhorando nas pesquisas, porquê enquanto os candidatos pensam em descontruir, ela pensa em pelo menso dizer o que quer fazer.

Simples assim…

Que Dilma e Aécio digam o que fizeram, como fizeram e seus resultados e deixem o eleitor dizer quem mereçe seu voto.

PODIA TER NOS POUPADO DESSA, NASSIF

PODIA TER NOS POUPADO DESSA, NASSIF

O Nassif nos informa que um porta-voz de Aécio indaga se haveria a mesma consideração da mídia (com a podridão no uso e compra do avião da providência divina) se os suspeitos fossem do PSDB.

Oh, mídia cruel, perseguidora de tucaninhos. Oh dó!

[video:http://www.youtube.com/watch?v=Nq0GP4yQup4 width:400 height:300 align:left]

Programa Fernando Pimentel

Programa Fernando Pimentel “sincero” – Eleições Minas Gerais

[video:https://www.youtube.com/watch?v=ctstyRaLE04%5D

Marina nunca mudou de opinião

Como assim: “a facilidade com que muda de opinião”? Ela nunca mudou de opinião. 

A opinião dela sempre foi a mesma, a favor de tudo (de bom) e de todos (de bem).

Por outro lado, ela sempre foi contra a maldade, a destruição, a avareza, a inveja…

Obs.: Não sei pq as pessoas ficam insistindo que a candidata tem que ter propostas claras, objetivas, tangíveis.

O que um candidato deve ter é ideias boas. No sentido de levar seu povo para o bom caminho. Algo subjetivo, não substantivo. Esta é a nova política. Independentemente de como ela é feita na prática – algo, por sinal, desprezível.

O Brasil somente será

O Brasil somente será considerado um país sério e desenvolvido quando os eleitores votarem em políticos competentes, que tenham capacidade para trabalhar em prol exclusivamente do interesse público, em consonância com os princípios republicano e democrático. É inexplicável que homens públicos que praticam atos contrários a esses conceitos de brasilidade ainda mereçam a simpatia e a confiança de brasileiros, que votam cegamente neles, como se eles não tivessem apenas a pretensão de continuidade no poder, sem a menor preocupação com as causas da nacionalidade, que deveriam ser a sua única prioridade. É inconcebível que o dinheiro dos bestas dos contribuintes sejam investidos em países governados por ditadores, que desprezam os direitos humanos, os princípios democráticos e as liberdades humanas, quando os portos, as estradas, o saneamento básico, a infraestrutura e os serviços públicos pertinentes à saúde, à educação, à segurança pública do país padecem da falta de prioridades e de recursos para minorar as agruras e as precariedades que grassam de forma irresponsável. Também é injustificável que o gestor público conceda, mediante ato de completa liberalidade, a dispensa do pagamento de dinheiro emprestado a países africanos, destinados à realização de obras sob a incumbência de construtoras brasileiras, que são acusadas de promoverem financiamentos de campanhas eleitorais de políticos governistas. É difícil  acreditar na seriedade de quem promove a utilização de recursos públicos com o inchaço da máquina pública, tendo por finalidade a acomodação de aliados da sustentação da sua base de governo, mediante o estímulo ao ilícito fisiologismo, que apenas contribui para a ineficiência da administração pública, pelo preenchimento de cargos públicos com políticos, apadrinhados e demais pessoas de pouca formação e especialização sobre as funções públicas. O país precisa, com a máxima urgência, de reformas político-administrativas, como forma de aperfeiçoamento e modernização dos verdadeiros princípios republicano e democrático, sobretudo, com a finalidade de obrigar os governantes, homens públicos e os políticos em geral a respeitarem os conceitos sobre a necessidade de aplicação dos recursos públicos em estrita sintonia com as normas de administração orçamentária, financeira e patrimonial, observados os princípios da legalidade, moralidade, economicidade e transparência, sob pena de cometerem crime de responsabilidade e até mesmo ficando passíveis de imediato afastamento do cargo público eletivo, no caso de improbidade administrativa, principalmente no caso de investimento de verbas públicas fora do país, sem prévia anuência do Congresso Nacional, por ser o lídimo representante do povo, que é responsável pelos pesados tributos exigidos além da sua capacidade contributiva. Acorda, Brasil!

A ascensão e … quem sabe queda de Marina

Nassif,

O que está acontecendo hoje faz com que todos estejam confusos sem conseguir, ainda, uma leitura correta dos fatos. O que nós fazemos e fizemos até agora não passa de meras especulações, tendendo elas para o lado que forem.

Uma coisa, no entanto, que não vejo como negar, é o fato de que a perda de mais uma eleição para o PT seria algo totalmente desastroso para a direita, o mercado financeiro e a grande mídia. Daí eles se unirem e usarem de todas as armas possíveis para evitar que isso aconteça. As manifestações do ano passado, a morte de Eduardo … qualquer coisa seria explorado para evitar que a derrota iminente dos conservadores e da grande mídia ocorresse. Por essa razão o que está ocorrendo por parte desses grupos não deveria ser surpresa para ninguém.

A importância de fato é o que isso representará para o Brasil como um todo. No caso do PSDB, sem querer ser simplista, é que o partido não representa de fato algo consistente, ele seria apenas um instrumento para que essa falsa elite chegasse aonde queria chegar: ao poder. Portanto, seu desfalecimento é fruto não somente do surgimento de uma nova opção para atender aos interesses dos grandes grupos financeiro-midiáticos, mas também do desgaste sofrido por todos os partidos políticos nesse processo de desconstrução a que os mesmos se submeteram.

Quanto ao desgaste dos políticos, explico. Primeiro aponto o mesmo como sendo um efeito colateral de uma autoexposição de suas mazelas como se deu no caso do julgamento da AP 470.  Nesse sentido, ávidos em atingir o PT, a grande mídia não poupou esforços em produzir escândalos e mais escãndalos de corrupção, grande parte fruto de especulações – daí ressalto a parceria Veja-Cachoeira e dos grandes jornais e redes de tevê do país.

Só que nessa onda de denúncias, vieram junto inúmeros casos envolvendo os aliados dessa falsa elite brasileira: Demóstenes, o Trensalão… Quem saiu perdendo com essa ação foi a política-partidária como um todo, não somente o PT. O Partido dos Trabalhadores era o alvo, mas o raio ação das bombas lançadas continuadamente foi além da medida calculada. Daí a dificuldade do PSDB nas sucessivas eleições, principalmente, presidenciais.  O que era preciso então para que os interesses dessas grandes corporações fossem alcançados: o surgimento de um novo instrumento de ação; Marina, nesse caso, é o de ocasião. Não sendo ela, seria qualquer outro que aparecesse. Marina não é o que ela imagina ser: ela, de fato, não passa de uma marionete na mão dessa falsa elite brasileira.

Para essa poderosa minoria de brasileiros o que importa é alguém que esteja à sua disposição e não quem é ele. O que é incrível é acreditar que Marina, que nem partido de fato possui, vai mandar e desmandar no país! Isso não passa de um conto da carochinha!

Nesse sentido, há uma diferença entre o PT e os demais partidos. O PT não é só uma legenda em que muitos embarcam sem saber nem o que isso significa!  Afinal será que todos os “pseudomembros” do PSDB sabem o que é ser um “social democrata” sem pesquisar pela internet? Duvido!  Esse é para mim um dos principais problemas do PT: porque todos sabem a definição de TRABALHADOR. E elite ou alguém que ascende socialmente parece ter medo do suor de quem trabalha, como se isso lhe auferisse algum mal ou lhe trouxesse um certo constrangimento. Trabalhador – pobreza , pobreza – trabalhador: percebem a relação?

O estrago que essa iminente vitória de Marina causaria a partidos como o PSDB, eu não consigo mensurar, mas aos petistas acostumados com a luta, com o trabalho de base pode significar uma grande chance de reaprender a ser novamente um representante legítimo da classe trabalhadora e, principalmente, de se renovar.

Dentro desse processo destaco o papel de LULA e de DILMA: Lula por todo o legado que ele deixou para a história não só a do partido como também a do Brasil. Quanto a Dilma, ele tem que ser vista como o rompimento de mais uma barreira que representou sua eleição: o fato de ser ela a primeira mulher a comandar o país. O papel de Dilma também representa o exemplo de que os trabalhadores são capazes de se autorrenovar em relações às suas lideranças. Cito nesse caso uma grande nome a ser trabalhado: o de Fernando Haddad. O que destaco em relação Haddad é a sua forma de ação frente à prefeitura da capital paulista. Como dizem, seus feitos e sua maneira inovadora em alguns aspectos de lidar com as necessidades da população, representam sim uma nova forma de fazer política. O que nem de longe Marina é o retrato dessa nova maneira de fazer política.

Em um possível governo de Marina, não acredito que ela vá atender às necessidades da grande maioria da população. Quanto aos “interesses” da falsa elite – por exemplo, da sua parceira Neca Setúbal – acredito que serão plenamente correspondidos, mas as reivindicações dos movimentos sociais e de representações de certas alas da sociedade como a dos homossexuais, já temos ideia do que irá acontecer. Essas diferentes relações se dão por representarem questões que se contrapõem. É impossível acreditar que os interesses do mercado financeiro sejam os mesmos da sociedade menos favorecida, por exemplo.

Outro ponto que se destaca acerca de Marina, seria o poder político que ela teria para fazer o que promete. A “força” dela não se sustenta politicamente. Não acredito que ela consiga lidar com certas situações diante da falta de uma base política sólida que ela não tem nem terá. Quero ver como ela fará para administrar essa questão, já que uma de suas bandeiras é uma nova forma de fazer política, que não permite espaço para acordos como a necessidade impõem hoje a qualquer governante em nome de uma certa governança. Acredito que nesse sentido de ser uma nova salvadora da pátria, é possível a comparação com ideia de um “caçador de marajás” que apareceu na política nacional há pouco tempo.

O pior de tudo é ver que a eleição dela seria um retrocesso que pode nos cobrar um alto preço, talvez maior do que o que hoje pagamos em relação à herança deixada pelo processo ditatorial por qual passamos. Imagino o que não pode acontecer com a PETROBRÁS, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, no que tange ao fato de serem eles fomentadores do desenvolvimento nacional. Por outro lado, se é o mercado financeiro que irá ditar a regra o que será da política habitacional? Se é o setor privado que dará o tom de seu governo, como fica a política educacional, entre outros aspectos, o fortalecimento e a expansão do ensino superior, das universidades federais pelo país afora? E qual será o papel a ser desempenhado por regiões como o Norte e o Nordeste que sempre foram deixados em plano secundário no desenvolvimento do país?

Nassif, se o “caso Marina” fosse só uma questão de vencer ou não uma eleição, tudo seria mais simples. O problema se dá é que, dependo da forma como o país for gerido, a vida de uma geração, como a dos meus filhos, poderá estar comprometida.

Aí é onde se encontra o cerne da questão. Como uma política econômico-social aos moldes neoliberais corresponderá aos anseios dos brasileiros menos favorecidos, se esse modelo fracassou no mundo inteiro, por que ele iria funcionar justamente aqui?!

O que precisamos de fato é de algo que corresponda aos novos anseios da sociedade brasileira e não é o conservadorismo e o retorno ao passado que Marina representa que atenderá ao que quer a população. Seu ciclo no poder será, imagino, curto e, assim, quem estiver antenado com o que esse novo Brasil deseja, irá de fato iniciar uma nova e duradoura jornada à frente do país. E como pretendo estar incluso nesse movimento de mudança social, é que aposto que nós, a classe trabalhadora, somos a única que poderá de fato atender ao novo que advém ao momento que, infelizmente, parece próximo!

Aos trabalhadores e aos partidos como o PT, que surgiram da base da sociedade, cabe ter a sabedoria de aprender com seus erros e, mais do que tudo, compreender o que de fato emana das ruas. E acredito piamente que somos capazes de construir esse novo caminho! 

PSDB segue destino do DEM

“PSDB segue destino do DEM”, era só o que se ouvia tempos atrás. E, de repente, os fatos nos surpreendem com um “se o PT perder a presidência e o governo de Minas, praticamente será alijado da política nacional, porque as pesquisas indicam escassas possibilidades de vitória em todos os demais estados”.

Que mundo acelerado este em que vivemos!

Campanha PSDB

O PSDB deveria desmontar imediatamente a onda Marina. Contraditória, sem projeto político coerente, na prática está destruindo o projeto de Eduardo Campos. Ela quer o poder pelo poder, seu projeto é pessoal, uma megalomaníaca. O PSB é para ela provisório, certamente, se eleita, vai construir a Rede, onde abrigará seu grupo político. Certamente será derrubada da presidência, caso ganhe a eleição. O Congresso Nacional  fará dela o que fez com Collor de Melo, um presidente sem apoio político no parlamento. Certamente criarão o clime para o Parlamentarismo e Marina será uma presidente sem poder. Aécio Neves deve salvar a própria pele, não o PSDB, que tem em São Paulo os caciques que no fundo não toleram Minas. O PT, por seu turno, embora tenha um projeto político pelo social, é minado pela mídia sustentada por interesses econômicos internacionais. Para Aécio chegar à presidência, deve fazer uma espécie de carta ao povo brasileiro se compromentendo com os projetos sociais do PT, como pré-sal para saúde e ducação e não privatizxar a Petrobrás, bem como cobservar bolsa família, estc. etc. Marina passar em cima do PT, com o apôio da mídia, até se compreende, mas em cima de Aécio que pertence a um partido de centro, que pode tratar do social ao mesmo tempo do ecônomico, não se justifica. “Inteligentibus palca”.

Interessante como no Brasil,

Interessante como no Brasil, a providência divina, principalmente a providenciada, opera milagres. Já se sabe maiores detalhes do porquê a Marina não ter embarcado para o compromisso junto com Eduardo Campos em Campinas? Para a faceirice no velório podemos inferir que se trata de uma outra operação divina exitosa? Quem teria rezado tanto? O mercado?

“Outro ponto que tem

“Outro ponto que tem incomodado os aecistas é o que consideram tratamento benevolente da mídia às derrapadas de campanha: o avião de Campos e os cachês para palestras de Marina”

Não fosse a tragédia que seria um governo de Marina Silva, seria engraçado ver os tucanos reclamando da benevolência da mídia aos adversários.