O intrigante suicídio de três banqueiros chama a atenção

Mike Dueker, 50, economista chefe do Russel Investiments, foi encontrado morto ao lado da estrada que leva à Tacoma Narrows Bridge, havia caído de um aterro com mais de 15 metros de altura. Alguns amigos registraram seu desaparecimento, em 29 de janeiro, após ter tido problemas no serviço, de acordo com a polícia da cidade de Pierce, no estado de Washington.

Gabriel Magee, 39, vice presidente de investimento do JP Morgan europeu, em 28 de janeiro caiu do 33º andar do edifício central do banco e foi encontrado no teto de um prédio lateral de 9 andares, no centro de Londres. Um colega disse que “a polícia vai vasculhar seu escritório, para tentar descobrir se Magee cometeu algum erro. Provavelmente, ele passou a noite no escritório tentando acertar a falha antes da queda.”  

Bill Broeksmit, 59, ex-executivo do Deutsche Bank foi encontrado enforcado em sua residência de South Kensington, Londres, no domingo, 26 de janeiro. A Scotland Yard acredita ser suicídio. Ele esteve envolvido na recuperação do banco após a crise financeira de 2008, quando muitos bancos de investimentos descobriram que seus débitos eram “tóxicos”, e impossível de serem saldados. Bill aposentou em fevereiro último e era considerado ter “close ties to co-chief executive Anshu Jain.”

Além deles, faleceu também, na semana passada, um diretor do Swiss Re AG Investimentos, baseado em Londres, mas a causa da morte não foi publicada.

Será que a onda de suicídios de banqueiros é apenas coincidência, ou alguma coisa podre está para vir à tona no meio do mundo financeiro?

http://www.bloomberg.com/news/2014-01-30/russell-investments-chief-econo…

http://www.dailymail.co.uk/news/article-2547275/BREAKING-NEWS-Man-30s-dies-plunge-JP-Morgan-headquarters-Canary-Wharf.html

http://www.dailymail.co.uk/news/article-2547343/Former-executive-Deutsche-Bank-hanged-Kensington-home.html

Luis Nassif

21 Comentários

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  1. Interessante que os casos de

    Interessante que os casos de “sucesso” do capitalismo aparecem nas capas de jornais e revistas… e o “fracasso” ficamos sabendo somente através de comunicados lacônicos, escondidos em páginas internas. Sem uma Imprensa parcial e facciosa, que existe exatamente para dar suporte aos seus patrocinadores, no mínimo isso seria diferente…

  2. E teve também a intrigante

    E teve também a intrigante queda, e morte, do CEO da Tata Motors (maior montadora indiana). Vem aí o “Inside Job II”… 

  3. Se “meu” mundo cai, não tenho

    Se “meu” mundo cai, não tenho mais sentido na vida, onde me sustentar. Infelizmente, será um dos ônus da grande depressão que virá, pois o problema agora não é só com “coisas do homem”. A natureza está mais rígida. Se o dinheiro não leva desaforo para casa. A natureza, não tem misericórdia de ninguém pela frente. Ainda assim, é o momento de estarmos nos acertando, limpando os erros do passado. Parece ser de nossa natureza a busca da felicidade, não do sofrimento. Mas a questão fundamental é: o que é de fato felicidade?

    1. Felicidade é não errar a tal

      Felicidade é não errar a tal ponto, que a vida não sirva mais pra gente,que nada mais tenha graça a não ser a desgraça.   Infelicidade é não percber a felicidade que todos têm…  Antes de cometer esses erros tais.   Que outros erros todos cometem.

  4. Todo economista do mundo

    Todo economista do mundo deveria fazer um estágio no Brasil….tenho certeza que se esses economistas conhecesse o dia-a-dia da nossa ecomonia não entrariam em panico desta maneira em lugar nenhum mundo.

  5. Sempre me disseram que , se

    Sempre me disseram que , se você ver um banqueiro ou um dono de cartório  pular do último andar de um prédio , vai atrás que você está lucrando.

    Agora não sei !

  6. Não é coincidência, tampouco sincronicidade…

    Muitas mortes, em multiplos locais e num curtíssimo espaço de tempo.

    Não há nexo causal direto, mas há similitudes evidentes:

    1. são pessoas ligadas ao comando de empresas-chave no setor financeiro, com conhecimento sensível e poder relativo de decisão em seus grupos privados;

    2. todas trabalham em empresas transnacionais afetadas (em maior ou menor grau) pelo crash de 2008;

    3. tais grupos em que os falecidos integravam tiveram um certo papel de protagonismo (anterior ou posteriormente) à quebra econômica mundial;

    4. todos foram encontrados em cenários que emulavam o suicídio – mas sem nenhuma prova cabal, apenas indícios circunstanciais;

    5. o tempo em que ocorreram as mortes – e a causa alegada para o desequilíbrio emocional que os levou à ação – é caracterizada por três detalhes, que são (a) o longuíssimo tempo que separa seus surtos (desesperos) do processo agudo da crise econômica mundial, ocorrido há 6 anos; (b) a posição atual de relativo equilíbrio e tranquilidade de suas corporações no cenário econômico global; e (c) o curtíssimo espaço de tempo entre as mortes, o que reduz qualquer alegação probabilística de coincidência ou sincronicidade a um índice de um para um trilhão – levando-se, claro, em consideração o período das mortes e o tempo histórico (um mero instante em meio à eternidade, poeticamente falando).

    Com a palavra, Motta Araújo – que não acredita em “teorias da conspiração”. Ou grupos de controle e monopólio mundial.

    Por favor, que ele se apresente. Esperamos seu comentário com curiosa ansiedade.

  7. Bem que alguns banqueiros

    Bem que alguns banqueiros brasileiros poderiam começar a voar de prédios. Pensando bem, morrer é que não vão. O que vai de magistrado, político, jornalista colocando colchão em baixo para amortecer a queda…

  8. No Brasil o perfil é

    No Brasil o perfil é outro.

    Sempre pagam e pronto. Como ninguém vai pra cadeia, sempre compensa.

    Lá, tem dinheiro que pague 10 anos numa cadeia?

  9. Sintoma evidente da dimensão

    Sintoma evidente da dimensão da crise mundial atual, que só aqui é ignorada, relegada à inexistência. Aqui diriam que um tinha problemas no casamento, outro era homossexual enrustido, outro soube que tinha uma doença incurável: nada a ver com suas inserções no mundo econômico, em que eram plenamente bem sucedidos.

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