O ‘laranja’ do Panamá e a desonestidade intelectual da Globo

Por Motta Araujo

DESONESTIDADE INTELECTUAL – A Rede Globo e o jornal O GLOBO estão praticando desonestidade intelectual com matérias sobre um suposto “LARANJA” na sociedade off shore que controla o Hotel St.Peter em Brasília, com isso querendo melar o emprego de José Dirceu. Os fatos a Globo conhece mas OMITE.
 
1.Sociedades off-shore em paraísos fiscais: a GLOBO conhece de cor e salteado porque as usa normalmente. Essas sociedades, exatamente como essa que controla a sociedade que administra o Hotel Saint Peter, são constituídas por escritórios de advocacia especializados, para abrir a sociedade é preciso ter diretores RESIDENTES NO PAÍS onde a sociedade foi registrada, então esses escritorios USAM FUNCIONÁRIOS do escritório para assinar os documentos constitutivos da sociedade, é PRÁTICA USUAL em todas esses paraísos fiscais.
 
2.Os funcionários que assinam os documentos constitutivos como diretores NÃO SÃO DONOS DE NADA, a assinatura deles é uma simples formalidade, é ABSOLUTAMENTE REGULAR, não há delito algum nesse procedimento, os acionistas da sociedade são os que detem as cautelas de ações e não que consta como diretor.
 
3.O emprego de José Dirceu não tem absolutamente nada a ver com esse assunto que a GLOBO está tentando misturar com uma questão totalmente alheia ao emprego do José Dirceu.
 
4.O que será que José Dirceu fez contra a GLOBO? É demais, mandar alguem ao Panamá para levantar esse assunto, acharam algo PERFEITAMENTE REGULAR e dramatizaram como enredo de novela.

 

Redação

132 Comentários

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  1. Ilhas Virgens

    A Globo, foi ao Panamá? porque não mandou seus funcionarios as Ilhas Virgens, bem pertinho do Panamá, para esclarecer o uso da Globo de um paraíso fiscal para sonegar milhões de reais no Brasil?

  2. A ideia é mesmo a de

    A ideia é mesmo a de infernizar a vida dos petistas e, pior é que pelo que está rolando nas redes sociais, hoje, vai ser fácil… Não estamos mesmo podendo nos manifestar, livremente. 

     http://www.cartacapital.com.br/politica/minirreforma-eleitoral-criminaliza-apenas-acoes-de-grupos-organizados-diz-senador-7622.htm

    http://tecnologia.terra.com.br/internet/,c8f00b4190db2410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html?fb_action_ids=10201796827620061&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%2210201796827620061%22%3A343855499090576%7D&action_type_map=%7B%2210201796827620061%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

     

    Custo a crer que, depois de tanta luta, esteja vivendo isso… A blogosfera só estará aberta aos trolls de direita, pq esses podem fazer o que bem entendem e os magnatas pq esses tem grana para o caso de um eventual processo, o que é bem difícil já que 99% dessa galera, tb é de direita.

     

    1. A direita perdeu a noção de limite

      Li os artigos, que nojo, se eu curtir uma postagem que posssa ser considerada ofensiva por algum tucano, psso até ser preso se não pagar a pesada multa, é isso que eles querem tornar lei

  3. viagem

    Mandou um reporter para o Panamá para um caso em que ninguém foi prejudicado, mas não colocou nenhum repórter para ir atrás dos MILHÕES desviados pelo tucanato em SP.

    Isso é que é impracialidade da mídia.

  4. Há há há… o que o que se

    Há há há… o que o que se faz num Paraíso Fiscal é moralmente defensável porque a legislação daquele local permite?

    1 – Se faz a operação num paraíso fiscal é porque o recurso tem origem ilegal, ou no mínimo duvidosa, e está fazendo lavagem de dinheiro, ou então não quer pagar os impostos no Brasil, porque não quer que seu dinheiro seja usado nas Bolsas Famílias da vida;

    2 – O fato de José Dirceu estar empregado nesse hotel não significa, como a Globo quis dizer, que ele esteja envolvido com esses recursos de origem duvidosa.

    3 – O fato de José Dirceu depender de apoio do PTN financeiro diz muito sobre a direção que o PT está tomando.

    1. E o trensalão tucano?

      Pensei que fosse sobre o irmão do Lula, é sobre o irmão do presidente do Equador, isso que é cavucar qualquer motivo que dê margem a difamação  de quem não for alidado da Globo aqui ou mundo afora,  mas do trensalão tucano o pig não quer saber

      1. Tem que pedir a Deus prá

        Tem que pedir a Deus prá tirar o STF e a The Economist desse tal de PIG…. ixi! Não vai dar! Ele matou Chávez, Nestor Kirshner e quase leva Lugo, então deve fazer parte do PIG!

      2. silencio

        e nada sobre o heliPÓptero…

         

        deve ser bão demais ser tucano ou assemelhado, coisa linda de democracia “isenta”…

        (#SóQueNão!)

  5. Caros,
     
    A curiosidade da

    Caros,

     

    A curiosidade da Globo neste caso, foi a mesma em montar por conta própria, a ‘perícia’ de Ricardo Molina no caso da bolinha de papel no Serra, na campanha Presidencial de 2010.

     

    Fez um trabalho jornalístico que não costuma fazer quando o assunto são outros partidos. Cito apenas 2 exemplos:

     

    1 – Caso Privatização das Elétricas – O ex-ministro Mendonça de Barros até hoje responde a processo por aceitar garantias fraudulentas da EDF, emitidas por empresas registradas em paraísos Fiscais. Quando a situação apertou em 2005, e as garantias foram exigidas, não havia nada nem ninguém para honrá-las. Não houve a menor curiosidade.

     

    2 – Caso Verônica Serra – O livro A Privatartia Tucana traz 100 páginas de documentos, inclusive alguns que podem ser solicitados gratuitamente e pela Internet na Junta Comercial do Estado de São Paulo. Não houve a menor curiosidade.

     

    O resultado vai ser a negativa de Joaquim Barbosa na concessão de autorização para trabalhar, conforme solicitado por José Dirceu.

    E a Globo vai se gabar disso, dizendo que suas denúncias – que agora são abraçadas por ‘parlamentares’ que querem investigar o caso – estas denúncias impediram mais uma suposta frade de Dirceu.

     

    Se esse pessoal não aprendeu nada, que tal o PT sair da imobilidade na qual se encontra ? Que tal partir pra cima com uma CPI no Congresso Nacional sobre o escândalo do Metrô de Sao Paulo, mas, desta vez com determinação em não fazer acordos no meio do caminho ??

     

    Bata não fazer o mesmo que fez nas CPIs do BANESTADO  e do Cachoeira.

  6. Juiz dificilmente vai autorizar Dirceu no hotel

    Da folha

    04/12/2013 – 12p0
    Juiz dificilmente vai autorizar Dirceu no hotel

    IGOR GIELOW
    DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

    No cenário atual, parece difícil que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal permita que o ex-ministro José Dirceu assuma o cargo de gerente do hotel Saint Peter, em Brasília, como quer seu advogado.

    No STF (Supremo Tribunal Federal), segundo a Folha apurou, é dado como muito provável que o juiz Bruno Ribeiro não concederá o benefício nem a Dirceu nem ao ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, que pediu para trabalhar na CUT (Central Única dos Trabalhadores).

    Ministro diz não ver com bons olhos suspeita sobre hotel

    Dirceu e Delúbio estão presos na ala destinada a presos com direito a benefícios do regime semiaberto do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, cumprindo pena pela condenação no julgamento do mensalão. Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, Dirceu cumpre inicialmente uma pena de 7 anos e 11 meses pelo crime de corrupção.

    Delúbio cumpre pena de seis anos e oito meses por corrupção ativa e, também, foi condenado ainda por formação de quadrilha, mas o Supremo analisará recurso relativo a este crime em 2014.

    A situação não era favorável a Dirceu mesmo antes da revelação, no “Jornal Nacional” de ontem, de que um laranja panamenho era o controlador da empresa que fazia a gestão do Saint Peter quando a oferta de emprego ao ex-ministro foi concretizada. O benefício de trabalhar durante o dia fora da cadeia só é concedido quando o objetivo de ressocialização do detento é considerado factível pela Justiça.

    Colocar um condenado por corrupção dentro de um hotel com mais de 400 quartos e várias possibilidades de manter contatos políticos e empresariais é, na opinião de uma pessoa próxima do caso, “parecido com deixar um alcoólatra em recuperação trabalhando em um bar”.

    Além disso, o dono brasileiro do hotel, Paulo Abreu, vem tendo seus negócios escrutinados. A Folha, por exemplo, revelou que ele conseguiu benefícios do governo para uma de suas emissoras de TV na mesma semana em que ofereceu o emprego de R$ 20 mil mensais a Dirceu.

    Abreu, que é irmão do “dono” de um partido nanico da base de Dilma Rousseff, o PTN, afirma que conhecia superficialmente Dirceu e que quis empregá-lo por sua qualificação.
    No caso de Delúbio, que pediu para trabalhar por R$ 4.500 mensais no setor de formação da CUT, o argumento contrário é o de que o ambiente de trabalho pode não cumprir a meta da ressocialização.

    Também condenado por corrupção quando era tesoureiro do PT, ele ocupou o mesmo cargo na própria CUT antes de assumir a função no partido, em 2000. O juiz Ribeiro, que não comenta o caso, não tem prazo para analisar o pedido dos dois e de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (atual PR). A Procuradoria Geral da República já deu parecer contrário ao pedido de emprego de Lamas, que enviou nova solicitação por meio de sua defesa ao STF.

  7. O próprio Barbosa fez uso de Off Shore

    Só sei que da mesma forma que a Globo usava a palavra “terrorista” para massacrar, torturar e até matar na ditadura, hoje faz o mesmo com o mote “mensaleiro”, nada mudou, os presos políticos são os mesmos, o Barbosa faz papel de Carlos Lacerda (UDN), os interesses são os mesmos, nada muda, é a história se repetindo como farsa

     

    ___________________–

    Sócio de offshore nos EUA, Joaquim Barbosa viola estatuto do servidor no Brasil

     

    Joaquim_Barbosa102_Offshore

    Via Brasil 247

    A compra de um imóvel avaliado em R$1 milhão por Joaquim Barbosa em Miami, feita através de uma empresa offshore criada na Flórida com a finalidade de se obter benefícios fiscais (clique aqui), pode trazer outros problemas para o presidente do Supremo Tribunal Federal.

    Embora Barbosa tenha dito, em nota, que a aquisição do imóvel foi feita “em conformidade” com a lei norte-americana, os problemas podem estar no Brasil. Isso porque a Lei 8.112/90, do chamado Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, prescreve de forma clara, em seu artigo 117, inciso X, que “ao servidor é proibido […] participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada” (leia aqui o texto da lei).

    Ainda que a empresa tenha como única finalidade gerir seus bens no exterior e evitar o pagamento de impostos numa eventual transmissão a herdeiros, Joaquim Barbosa está registrado, nos documentos da empresa, que podem ser consultados publicamente na Flórida (confira aqui), como seu próprio presidente. Ou seja: ele é o sócio-gerente da Assas JB Corp., contrariando o que determina a Lei 8.112/90.

    Também no Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes é um dos sócios do IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público. Mas a lei brasileira tem a figura do sócio não gerente, o que cria brechas para que servidores tenham participações em sociedades.

    Nos Estados Unidos, Barbosa disse ter criado sua empresa por orientação de um advogado. Consta dos registros da Assas JB Corp. que a firma que prestou assessoria à empresa foi a Nobile Law Firm, localizada na Brickell Avenue, em Miami. Esta empresa pertence a uma ex-executiva do Citibank e do Bank of America, chamada Diane Nobile, que hoje presta consultoria financeira e advocatícia a endinheirados latino-americanos interessados em adquirir propriedades na Flórida.

    Joaquim_Barbosa101_Offshore

     

    http://limpinhoecheiroso.com/2013/07/22/socio-de-offshore-nos-eua-joaquim-barbosa-viola-estatuto-do-servidor-no-brasil/

    Juiz Barbosa condenaria eventual réu Barbosa

    Joaquim_Barbosa68_Dormindo

    Via Brasil 247

    Se “Joaquim B Gomes” fosse réu no Brasil e seu caso caísse nas mãos de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, ele estaria em maus lençóis. Os dois, na verdade, são a mesma pessoa e “Joaquim B Gomes” foi apenas a forma que Joaquim Barbosa preferiu usar para assinar os papéis da Assas JB Corp., empresa offshore que ele criou para adquirir um imóvel avaliado em R$1 milhão, em Miami. Nela, consta como endereço a residência do presidente do STF no Brasil: SQS 312, bloco K, apartamento 503, em Brasília, CEP 70565-110.

    O eventual réu “Joaquim B Gomes” poderia ser condenado pelo juiz Joaquim Barbosa por uma razão simples. No julgamento da Ação Penal 470, do chamado “mensalão”, Barbosa acolheu a tese do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, quando ele pediu a condenação do deputado João Paulo Cunha (PT/SP), numa segunda ação de peculato.

    Essa acusação dizia respeito à contratação da empresa IFT, do jornalista Luís Costa Pinto, para prestar serviços de consultoria na área de comunicação à Câmara dos Deputados. Gurgel e Barbosa consideravam a IFT uma “empresa de fachada” apenas porque sua sede comercial era também o endereço residencial do jornalista.

    Eis, abaixo, a tese de Gurgel, acolhida por Barbosa:

    Na verdade, a subcontratação foi uma armação para que Luís Costa Pinto fosse bem remunerado [R$20 mil por mês] para prestar assessoria direta a João Paulo Cunha.

    Contratado pela empresa SMP&B sob o manto formal do serviço apresentado em sua proposta, Luís Costa Pinto prestava assessoria direta a João Paulo Cunha. A empresa IFT, cujos sócios são Luís Costa Pinto e sua esposa, tem como endereço registrado na Receita Federal exatamente a residência dos proprietários, indicando que se trata de uma empresa de fachada.

    O desvio perpetrado por João Paulo Cunha, no período compreendido entre fevereiro de 2004 até dezembro de 2004, alcançou o montante de R$252.000,00 (duzentos e cinquenta e dois mil reais), valor pago ao senhor Luís Costa Pinto.

    Observe-se que foi o próprio João Paulo Cunha quem autorizou a contratação da empresa IFT, cuja proposta trouxe o nome de Luís Costa Pinto.

    Na terça-feira, dia 23, o blog O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, publicou novos documentos sobre a aquisição imobiliária feita por Joaquim Barbosa em Miami, onde consta uma estranha transferência da propriedade por apenas US$10,00. Barbosa disse que fez sua compra “em conformidade” com a lei norte-americana e disse ter sido orientado por um advogado. Ele afirmou ainda ter recursos de sobra para o investimento feito nos Estados Unidos, mas sua sociedade numa empresa vem sendo questionada por advogados por ferir o Estatuto do Servidor Público.

    Em tempo: na Ação Penal 470, João Paulo Cunha foi inocentado dessa segunda acusação de peculato, contrariando o desejo de Gurgel e Barbosa.

    ***

     

     

    1. Os réus já foram julgados

      Já estão cumprindo pena antes que o processo acabe ( o que não é legal, nem moral ). Ainda faltam julgar os embargos infringentes. Já foram presos de maneira irregular, levados à Brasília quando não são de lá, e algemados quando estavam no avião ( ! ) Isso já não basta. Precisam sofrer mais ainda JULGAMENTO MORAL ? Consta essa pena nas leis ? Está prescrito na penalização deles ? E quem tem moral para julgá-los ? a globo ?

    2. Eu posso responderW (DROGA DE

      Eu posso responderW (DROGA DE TECNOLOGIA NOVA, PERDOEM OS ERROS)

      lICITO ESTÁ NA LEI. Moral está EM CASA.

      sE VIROU LEI é MORALMENTE ACEITO. Exceto o que a globo fez…patrocinar a lei de bonus de volume para deixar de ser seu calcanhar de Aquiles

      Seja ético e DESCUMPRA A LEI, pra ver se será canonizado….

  8. complementando o passo a passo dos off-shores por nóis…

    …complementando a “desonestidade intelectual da Globo”, no douto passo a passo análitico-didático nível AAA, de como e pra que serve uma sociedade anônima de “laranjas maduras na beira do canal do panamá…”, aberta empresa off-shore por nóis… num Estado suspeito paraíso fiscal, no mínimo operante, de lavagem e elisão fiscal…

    da Folha / Uol

    Laranja do hotel que emprega Dirceu foi ‘sócio’ do irmão de Rafael Correa

    Josias de Souza

    04/12/2013 05:40

    Até a noite passada, imaginava-se que o empregador do presidiário José Dirceu fosse Paulo Masci de Abreu. Era ele quem aparecia no noticiário como proprietário do hotel Saint Peter, que contratou o condenado mais ilustre do mensalão como gerente administrativo, com salário mensal de R$ 20 mil. Em notícia veiculada na TV Globo, o repórter Vladimir Netto mostrou que a coisa não é bem assim.

    Descobriu-se que, no papel, Paulo de Abreu é sócio minoritário do negócio. Possui uma mísera cota, no valor de R$ 1. Todas as cotas restantes, num total de R$ 499 mil, pertencem à empresa panamenha Truston International Inc.. É presidida por um ‘laranja’: José Eugenio Silva Ritter. O repórter localizou-o na cidade do Panamá. Mora num bairro pobre. Trabalha como auxiliar de um escritório de advocacia.

    O blog descobriu que o ‘laranja’ José Eugenio Silva Ritter é personagem de outro caso rumoroso ocorrido no Equador. Envolve Fabricio Correa, irmão mais velho do presidente equatoriano Rafael Correa. Dono de uma construtora, ele foi acusado em 2009 de firmar com o governo contratos de mais de US$ 150 milhões. Algo que a lei o proibia de fazer, em função do seu parentesco com o presidente.

    Fabricio Correa, irmão de Rafael Correa

    Acossado pelo notíciario, o presidente Rafael Correa mandou cancelar os contratos, tomou distância do irmão e abriu guerra contra o pedaço da imprensa que o acusava de ter conhecimento prévio dos negócios de Fabricio. A construtora que firmou os contratos suspeitos chama-se Cosurca. O nome de Fabricio Correa não aparecia como sócio. A Procuradoria do Equador esquadrinhou a composição societária.

    Descobriu que a Cosurca tinha como acionista majoritário a firma panamenha International Energy Overseas Corporation (IEOC). A exemplo do que sucedeu com a Truston International Inc., dona do Hotel Saint Peter, também a IEOC está inscrita no Registro Público do Panamá em nome de José Eugenio Silva Ritter.

    Ao lado do “laranja” José Ritter, aparece na papelada da IEOC o nome de Dianeth Isabel Matos de Ospino. Na inscrição panamenha da Truston, pseudocontroladora do hotel que empregou Dirceu, também está anotado o nome de uma Dianeth Ospino, identificada como “secretária”.

    As conclusões da Procuradoria do Equador foram expostas numa reportagem de junho de 2010, veiculada no diário El Comercio. Verificou-se que a IEOC tinha como verdadeiro acionista majoritário outra firma panamenha chamada Megamaq, que por sua vez era controlada pela equatoriana Helptec, de propriedade de Fabricio Correa. Para os investigadores, o irmão do presidente promovera uma simulação societária para burlar a lei que o proibia de firmar contratos com o governo.

    No caso do hotel companheiro de Brasília, ainda não há clareza quanto às razões que levaram o amigo do PT Paulo Masci Abreu a usar o “laranja” panamenho José Ritter. De concreto, por ora, apenas a impressão de que José Dirceu desenvolveu uma estranha vocação para meter-se em episódios esquisitos.

    Após manusear o contrato social no qual Paulo Abreu figura como dono de uma cota de R$ 1, o repórter Vladimir Netto o procurou. Foi atendido pelo telefone. Eis o extrato da conversa:

    — Quem é o seu sócio majoritário?

    — É a Truston. É uma empresa que investe em hotéis.

    — Quem é o dono da Truston?

    — Ah, tem vários acionistas. Precisa ver, até porque as ações são vendidas constantemente, né?.

    — Quem é José Eugenio Silva Ritter?

    — É o presidente.

    — Mas vocês o conhecem?

    — Uma vez nós já estivemos em reunião.

    — Ele veio ao Brasil, Dr. Paulo?

    — Não, eu estive lá em Miami.

    — Isso foi quando? Foi quando os senhores resolveram fazer uma sociedade para administrar o St. Peter?

    — É, quando formalizamos a parceria. De lá pra cá, a gente manda as informações para lá e ele se dá por satisfeito, enfim, ou pergunta alguma coisa, mas houve essa reunião em Miami quando da formalização do entendimento.

    O repórter viajou à Cidade do Panamá. Encontrou Jose Eugenio Silva Ritter, o pseudopresidente da empresa que controla o Saint Peter, numa residência simples de um bairro da periferia da capital panamenha. Ele estava na frente do imóvel, lavando o carro. Sem saber que estava sendo filmado, trocou um dedo de prosa com o visitante.

    — Você é José Eugenio Silva Ritter?

    — Correto.

    Ele contou que trabalha há trinta anos num escritório de advocacia chamado Morgan y Morgan. Admitiu ser “sócio” de muitas empresas (mais de mil, segundo a notícia da Globo).

    — Sim, sim, de várias empresas, correto.

    — Várias empresas. Por que isso?

    — Porque eu trabalho na Morgan y Morgan e eles se dedicam a isso.

    O repórter pergunta sobre a Truston International Inc, a suposta dona do Hotel Saint Peter.

    — Eu sequer sei se é o nome de uma sociedade de várias pessoas. Você, por favor, vá lá na Morgan y Morgan, com um advogado, aí eu posso lhe dar a informação de que você precisa. Se me autorizarem, se puder falar, lhe dar as respostas. Porque pode botar em perigo meu emprego.

    O entrevistador tenta engatar novas indagações. Espremido, o “laranja” dá a conversa por encerrada: “Você não está entendendo, eu quis ser amável. É melhor lá no escritório. Tudo que você quiser é lá no escritório. Procurada, a Morgan y Morgan, firma que se dedica a abrir empresas no Panamá, não se dispôs a receber o jornalista.

    Encerrada a reportagem, o apresentador Willian Bonner informou que Rosane Ribeiro, advogada de Paulo Masci de Abreu, contactara a emissora para fazer duas revelações: 1) a sócia majoritária da Truston International Inc é a nora dele, a empresária Lara Severino Vargas. 2) nesta segunda-feira, véspera da exibição da notícia, a nora vendera o controle acionário do Saint Peter para o sogro Paulo Masci Abreu.

    Preso na Penitenciária da Papuda, José Dirceu depende de autorização da Vara de Execuções Penais de Brasília para deixar a cadeia durante o dia e bater ponto no Saint Peter. Resta saber se, diante de tantas e surpreendentes novidades, a Justiça se animará a submeter o detento a um ambiente de trabalho tão, digamos, insalubre.

    1. É uma cambada de burros,

      É uma cambada de burros, ignorantes ou cinicos escrevendo artigos sobre um assunto relativamente complexo que não entendem ou fingem não entender. . Pretendem desconhecer que o Panama tem como um des produtos de exportação o registro de navios e de off shores, faz isso desde que a Republica do Panama existe. Essas pessoas que assinam papeis de off shores são PROFISSIONAIS, assinam papeis de milhares de sociedades, como funcionarios de cartorios assinam como testemunhas MILHARES DE ESCRITURAS, dizendo que conhecem as partes, é obvio que não conhecem milhares de vendedores e compradores de imoveis mas fazem isso todos os dias por décadas.

      O articulista usa a expressão “proprietario do hotel”, isso é palavreado do Seculo XIX, do tempo das diligencias, , ninguem é proprietario de hotel de quase 500 quartos, hoteis são de ESTRUTURAS JURIDICAS COMPLEXAS, quase todos os grandes hoteis do Rio, S.Paulo e Brasilia, o predio é de um fundo, a gestão é de uma sociedade, os empregados são de uma terceirizadora, a grife do hotel é de um outra empresa que recebe um fee mensal pelo uso da marca, geralmente o restaurante é de outra firma, esse jornalista fala em “”proprietario do hotel, como se fosse um botequim”” HOTEL NÃO TEM PROPRIETARIO, é um conjunto de negocios sob diferentes razões societaárias.

       

      É a mesma coisa da GLOBO, quantos CNPJ o grupo usa? Dezenas, cada atividade é um CNPJ, não é uma empresa só,

      Aklem disso a Globo usa off shores em paraisos fiscais para negociar direitos de transmissão, novelas, etc.

      esse é o padrão do mundo empresarial global, porque fingem não saber?

      Paulo Abreu tem cadastro, historia, curriculo para ter esse hotel e muitos mais, a estrutura juridica que ele usa é problema dele, é um empresario privado, o dinheiro é dele, o negocio é dele, NINGUEM TEM NADA COM ISSO, nem a Lei de Execuções Penais tem alguma coisa com o assunto. A sociedade que assinou a carteira do Dirceu é legal, existe, tem vida fiscal regular? Essa é a unica questão que interessa ao juizo da execução penal.

  9. Manipulação

       Eu sei, vc. sabe, todo empresário sabe, que estas cias. off-shore são perfeitamente legais, eu mesmo conheço escritórios de advogados no Uruguai, com menos de 50 metros quadrados, que são a  sede de mais de 150 empresas, até mesmo recentemente um eminente juiz de um de nossos tribunais superiores, adquiriu um ap. em Miami, utilizando-se de um expediente off-shore.

        Mas para a imprensa o que importa não é noticiar, é manipular a informação real, sem se comprometer, e apresentar a “reporcagem”, com tintas de suspeita; niguem pode reclamar – todas as informações são verdadeiras, mas o objetivo que se deseja, é realizado na forma que se apresenta a noticia.

        Para a imbecilizada audiência do JN/Fantastico e assemelhados, tudo que não se coadune com suas limitadas capacidades de entendimento, torna-se crime.

  10. Que eu saiba, as vendetas das máfias são um ato só

    Vendetas continuadas, e fatiadas em várias que se sucedem sem parar, nunca ouvi falar. Quando vai acabar a vendeta do STF/PSDB/GLOBO com os petistas ? Ou, dos fascistas X petistas ? Querem superar o horrendo espetáculo do martírio de Tiradentes ? Em que século estamos ?

  11. Titanic

    Joaquim Barbosa usou o dinheiro dele para comprar um apartamento para si em seu próprio nome.

    Quem é o dono do hotel? (sabemos não ser o Abreu)

    O panamenho em questão é o mesmo de tramóia bolivariana no Equador envolvendo o irmão do Correia. Porque estes caras estão sempre na defesa? Porque nada deles é transparente?

    Morgan e Morgan! Não foi um J.P.Morgan que financiou a revolução ruça? Não foi um Morgan que emprestou  bandeira adotada pelo PT, bandeira, por sina,  também desfraldada pelos gigantes Olimpic e Titanic

    1. Como você sabe que ele usou

      Como você sabe que ele usou dinheiro dele? A remessa de moeda não foi via BACEN.

      O salário dele é de 20 mil reais. Ele tem mesmo 1,5 milhão de dólares para comprar um apê em Miami?

      Usando empresa fantasma, sendo laranja dele mesmo para burlar a investigação lá e aqui, capital social de 10 dólares, ferindo a lei do Servidor Público e usando como endereço um apartamento funcional pago pelo contribuinte.

      OK tudo isso é normal? Legal? Ah tá bom.

  12. Um julgamento de exceções do começo ao fim

    Cristiana, Motta Araújo e demais advogados do blog, por favor me esclareçam pq já não estou entendendo mais nada: O Barbosa agiu de forma ilegal ao trocar o juiz de execuções e mesmo depois da troca, ao entregar a um juiz ligado ao pessoal do Mensalão do DEM, ainda se dá ao direito de dar entrevistas para dizer que o emprego de Dirceu não será aprovado por causa do offs shore que, como sabemos, foi uma prática adotada por Joaquim Barbosa para adquirir apto em Miami, que loucura, advogados me socorram já estou ficando pirado, já está claro que o problema já não é mais técnico e sim poltitico, um julgamento de exceção do começo ao fim e assim continuará sendo, e ai de quem desafiar o poderio da Globo, a propósito:

    Da Carta Capital

    Fora dos trilhos da legalidade O novo juiz de execução, nomeado por Joaquim Barbosa, aplicou de forma arbitrária uma “mordaça” em José Genoino por Wálter Maierovitch 

    Como se sabe, o Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária, decidiu ser possível a execução da parte do acórdão (sentença) transitada em julgado do chamado processo do “mensalão”. Pela Constituição, compete ao próprio STF, nos processos da sua competência originária, promover a execução dos títulos condenatórios, observada a vetusta fórmula do nulla executio sine titolo.

    Depois do trânsito em julgado, só restará a revisão criminal, cujo cabimento é limitadíssimo. No STF, o relator do processo de conhecimento originário é o competente para presidir o processo de execução. Com efeito, o ministro Joaquim Barbosa é o “juiz natural” (constitucional) competente para presidir a execução do “mensalão”. Mais ainda, a lei processual faculta-lhe delegar apenas os atos relativos à expiação da pena. Nunca os incidentes processuais voltados para a alteração do título executório.

    A execução começou e se mantém até o momento fora dos trilhos da legitimidade e da legalidade, isso quanto àqueles que começaram a cumprir as penas em regime semiaberto, caso, por exemplo, de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. O início da execução e com recolhimento a regime fechado aos condenados em semiaberto foi objeto de análise neste espaço na última edição.

    Vamos então ao último lance. Barbosa, numa manobra de cabo de esquadra paraguaia, pressionou para afastar o juiz titular da Vara das Execuções do Distrito Federal. A troca, por ato do presidente do Tribunal Distrital e por pressão do ministro, representou uma burla à Constituição. Uma manobra voltada para afastar um magistrado portador da garantia constitucional, estabelecida no interesse público, da inamovibilidade: o titular da vara, de fato, foi removido da execução.

    A propósito, antes da arbitrária troca e pelo que se infere da leitura do noticiário, Barbosa imaginou poder delegar, sem convocar, a execução a magistrado da sua livre escolha. Assim, o presidente do STF enviou a carta de guia das penas, instrumento necessário, além do acórdão, para se abrir o processo de execução, para o juiz substituto da Vara, que gozava férias. Este, depois do protesto do titular a avisar ser sua a jurisdição, encaminhou-lhe a tal guia de recolhimento para a execução. 

    Depois de desavenças com Barbosa, o juiz titular restou afastado e o substituto passou a responder pela delegação. Pior, de pronto encheu-se de autoritarismo e colocou em segundo plano a nossa lei maior. Isso ocorreu ao colocar, por despacho, uma “mordaça” em Genoino, ou melhor, ao proibi-lo de conceder entrevistas. O preso condenado não perde o direito constitucional de se expressar, criticar e falar a jornalistas. Além da garantia constitucional, a Lei de Execução Penal diz, com todas as letras, garantirem-se ao condenado os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.

    E o STF, garantidor da Constituição, não retirou, nem poderia, o direito de Genoino de e se quiser conceder entrevistas. Em apertada síntese, o deputado acabou “amordaçado” por ato de um juiz imposto inconstitucionalmente por pressão de Barbosa. Por outro lado, nada de estranho existe no fato de o condenado Dirceu poder trabalhar externa e provisoriamente. A Lei de Execução Penal, de 1984, nunca foi implementada de modo a ser plenamente cumprida. Nem os estados nem a União possuem, em números suficientes, vagas em colônias agrícolas, industriais ou similares, para a custódia e o trabalho interno do sentenciado. Dessa forma, e por ter o preso direito ao trabalho e ao resgate de um dia da pena por três de labuta, admite a jurisprudência, ao preso em regime semiaberto, a provisória saída para trabalho externo em estabelecimento privado. Essa saída temporária, sem vigilância direta, não impede o monitoramento eletrônico (art. 122, parágrafo único da Lei de Execução Penal).

    (…)

     

    1. É bem isso que vc entendeu

      É bem isso que vc entendeu mesmo, André. Nem precisa ser advogado para perceber, como vc mesmo pode notar. Agora, se vc quiser ficar revoltado, de verdade, dá uma olhada na TV Justiça e veja o que está acontecendo… O plenário que tocou o terror no país, está há horas ouvindo o voto da Ministra Rosa Weber acerca de cambalacho em concurso público, claro, com toda a pompa e cirscunstância, como se fosse coisa séria e uma grande novidade para a Nação.

      A intenção é clara no sentido  de ” comer” as sessões que restam até o recesso mas pega muito mal… As sustentações orais que poderiam ajudar na embromação foram rápidas e uma delas nem rolou pq a advogada disse que não repetiria tudo o que já havia sido dito pelo que havia ocupado a tribuna, antes dela. Aí, estamos aqui há horas, esperando a Ministra Rosa Weber acabar de LER O VOTO quase inteiro, deve ter umas 30 fls. São  mais de18h e ela está lendo desde mais ou menos 15:30h… É dinheiro público sobrando e coragem faltando… Não ficaria chateada, se, ao invés de montarem essas estratégias para lá de furadas, ficassem veiculando aquele papo de ” meu pai criava bicudos… ficou muito bravo qdo eu disse que os bicudos deveriam viver em liberdade… ”   Cara é inacreditável que a TV Justiça, não faça um programa, nem que seja de utilidade pública, alertando a sociedade para o fato da rede estar sob censura; que as pessoas estão correndo o risco de serem processadas… ou mesmo que explicasse o que está acontecendo no país que está com as leis suspensas!!! Não, NADA, o que interessa a TV Justiça, na atual conjuntura é a liberdade dos bicudos e ao plenário do STF, as maracutais nos concursos públicos… Assim vamos, até o recesso… Tudo o que entrar em pauta vai ter um monte de sustentações orais, os votos levarão horas, os intervalos maiores em sessões que começam mais tarde a cabam mais cedo… E é essa turma que quer dar lição de moral e posar de muito preocupada com o dinheiro público. E, ainda tive que escutar JB reclamando das agruras do plenário… A gente olhando dá vontade de rir… é melhor levar um gibi,  pq daqui até o recesso vai ser pedreira… Ah, de boa, se eu fosse ministro não topava fazer esse número, não. Passava a bola pra outro, que vergonha…

      1. Não deu certo! Lewandowski e

        Não deu certo! Lewandowski e MAM, entregaram a manobra. MAM, ainda disse que a Corte ia de mal a pior, gastando boa vela com péssimo defunto!!!!

  13. Por que a Globo faz o que faz

    Por que a Globo faz o que faz

    Postado em 01 Dec 2013por :  Crescer ou morrer: Roberto Marinho

    Crescer ou morrer: Roberto Marinho

    Existe uma passagem no livro Dossiê Geisel – uma compilação de papeis do arquivo pessoal de Geisel – que conta muito sobre o espírito da Globo.

    O governo militar – que criara a Rede Globo para receber apoio maciço na televisão – começara a ficar preocupado com o monopólio da emissora. Os militares não queriam que a emissora crescesse mais.

    A Globo, por isso, não receberia novas concessões.

    Roberto Marinho se insurgiu.

    Numa conversa com um ministro de Geisel, registrada e depois guardada pelo ex-presidente, Roberto Marinho explicou a filosofia da Globo. Ele queria que tirassem os freios à expansão de seu negócio.

    Uma empresa que não cresce declina, afirmou Marinho.

    Na visão dele, a Globo teria sempre que crescer para não entrar em declínio.

    Crescer a qualquer preço seria uma consequência natural do modo de ver as coisas de Roberto Marinho: ele jamais se caracterizou por escrúpulos ou magnanimidade.

    Num dos episódios mais reveladores de sua vida empresarial, submeteu o concorrente quebrado Adolpho Bloch a uma espera interminável em sua antessala. Bloch precisava de dinheiro. Ao recebê-lo enfim Roberto Marinho disse: “Passar bem.”

    Foi essa a maneira que ele encontrou de responder a Bloch depois de um episódio em que o direito de transmissão do Carnaval do Rio fora dado à Manchete.

    Seus herdeiros – Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – são continuações e extensões do pai.

    Isso significou que, morto Roberto Marinho, as coisas continuaram essencialmente do mesmo jeito na Globo.

    Ou crescemos ou estamos fritos.

    Se você acredita nisso, tende a tomar grandes riscos para o avanço ininterrupto.

    Se os riscos parecem protegidos por um esquema que garanta, ou quase garanta, impunidade, você num certo momento já não enxerga limites.

    O espetacular caso da trapaça fiscal para não pagar os impostos relativos à compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002 se encaixa aí.

    Por que não fazer algo que evitaria o pagamento de milhões de reais? A Receita poderia pegar? Difícil: quem quer encrenca com a Globo?

    E se uma eventual disputa fosse parar na Justiça?

    Roberto Irineu com Gilmar Mendes, do STF

    Roberto Irineu com Gilmar Mendes, do STF

    Ora, a Globo tem excelentes conexões na Justiça. O mais novo integrante do Supremo, Luiz Roberto Barroso, era advogado da organização de lobby da Globo, a Abert.

    Num artigo publicado no Globo, Barroso defendeu a reserva de mercado para a mídia brasileira com argumentos engraçados.

    Num deles, dizia que seria arriscado uma emissora estrangeira – chinesa, suponho – fazer propaganda, no Brasil, da ideologia de Mao Tsetung.

    Em outro, classificava as novelas de patrimônio cultural brasileiro. Não poderíamos arriscar perder esse patrimônio, segundo Barroso.

    As relações são sempre renovadas. Recentemente, a Globo empregou o filho de Joaquim Barbosa. Algum tempo antes, como revelou o Diário, JB pagara – quer dizer o erário pagara – as despesas de viagem de uma jornalista do Globo para cobrir uma palestra insignificante sua na Costa Rica.

    Uma das vozes mais estridentes em defesa dos interesses dos Marinhos – Merval Pereira – desfilou várias vezes com Ayres Brito, recém-aposentado do Supremo.

    O magistrado escreveu o prefácio de um livro de Merval sobre o Mensalão. Na luz do sol. Isso quer dizer que, com o passar dos anos e com a consolidação da impunidade, você já não enxerga coisas como a abjeção de relações promíscuas. Merval e Ayres Brito sorriram para as câmaras como se a aliança entre ambos fosse natural.

    Quem acredita que o caso dos direitos da Copa de 2002 foi o único acredita em tudo, como disse Wellington.

    Nos últimos anos, a Globo se esmerou em práticas destinadas a sonegar impostos.

    A transformação de funcionários caros em Pessoas Jurídicas, as PJs, por exemplo.

    De vez em quando, isso traz problemas, mas o benefício parece ser muito maior que a custo nas contas da Globo. Neste momento, um dos PJs, Carlos Dornelles, trava uma disputa jurídica com a Globo.

    Semanas atrás, em São Paulo, eu soube que o jornalista Paulo Moreira Leite – que eu contratara para a Época pela CLT, é claro – fora transformado em PJ depois de minha saída do cargo de diretor editorial das revistas da Globo. (PML hoje está na Isto É.)

    É o chamado vale tudo para crescer.

    Num ambiente de acentuado declínio das mídias tradicionais por conta da internet, você pode imaginar o grau de ansiedade – e agressividade — dos Marinhos para continuar a crescer.

    O fato novo, aí, é o jornalismo digital.

    É mais fácil controlar tudo quando nada é noticiado, evidentemente.

    O jornalismo digital acabou com isso. As coisas saem. A opinião pública é informada de coisas como a sonegação na compra da Copa.

    Em outras circunstâncias, dois ou três telefonemas dos donos da Globo bastariam para que ninguém noticiasse na mídia tradicional. E você não saberia de nada.

    A mídia digital liquidou esse controle subterrâneo das informações.

    Quem ganha com isso é a sociedade.

     

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-globo-faz-o-que-faz/

  14. Suíça… alguém foi lá investigar o TRENSALÃO?
    Alguma empresa de mídia, jornalão…

    Enviou algum repórter a suíça para investigar o TRENSALÃO TUCANO?

  15. Perseguição implacável

    Nem a ditadura perseguiu tão implacavelmente o Zé Dirceu. Mas o incrível é a passividade do PT contra um dos seus maiores lideres. O próprio governo ao isolar o problema como uma “caso de lepra” está sendo extremamente covarde e omisso.

    Ao meu entender essa reportagem é a resposta da Globo a entrevista da Dilma a versão brasileira do El País.

      1. Nem santo nem demônio.

        Zé Dirceu não é santo e nem demônio, ele é somente um “operador politico” que herdou dos tucanos a máquina de alavancar financiamento eleitoral. Ele meteu a mão na massa para que os Suplicis e os Olivios Dutras do partido dele tivessem os recursos financeiros suficientes para serem eleitos e depois cuspissem no prato que comem. No jogo político não tem esses nefelibatas que acham que politica é coisa para puros e virgens. O jogo é pesado, todos os governos tem seus operadores. PC Farias, Sergio Motta e Zé Dirceu. 

         

    1. Aglobo é a ditadura

      Mas a globo sempre foi pior que a ditadura. Ela a alimentou para o pior. A globo nunca vai deixar de ser icone da revolução de 64, do pior que ela fez.

    2. A história se repetindo como farsa

      Sérgio é o mesmo script da ditadura, a emissora de TV é a mesma, o cinismo ao usar a palavra “mensaleiro” para massacra, humilhar, negar direitos, é o mesmo de quando usavam a palavra “terrorista” com a mesma função, não mudou nada, o modus operandi para manter o status quo e solapar as conquistas do povo brasileiro é o mesmo, o Carlos Lacerda(UDN) hoje atende pelo nome de Joaquim Barbosa. Triste.

  16. A Globo e seu ódio ou a odiosa Globo

    A Globo já passou da media há muito no seu ódio ao Dirceu e ao PT. Ela botou toda sua equipe de funcionários, desde jornais até o Jô para sempre que puderem escangalharem com o PT. Mandou jornalista e cinegrafistas para o Panamá, mas não acha o caminho da Suíça, Alemanha, França para praticar seu jornalismo “investigativo” seletivo contra tucanos. É brincadeira, quando se trata do Zé Dirceu, o céu é o limite para prejudicá-lo. Já não basta toda humilhação imposta a ele. Se a Globo pudesse mandaria seus jagunços aparelhados no Congresso, no STF preparar uma emenda Constitucional com pena de morte apenas para ser usada contra o ZD e o Lula, claro. Quem é que doravante vai querer dar emprego para o Dirceu e certamente ter a sua vida, da família, empregados, cachorro, papagaio revirada até a 5ª geração? Ninguém, é claro. O Brizola sabia o que estava dizendo quando falava que se ganhasse a presidência, seu primeiro ato seria rever a concessão da Globo.

  17. Olha, minimizar as suspeitas

    Olha, minimizar as suspeitas levantadas, mesmo que a investigação tenha começado por motivos pouco republicanos (pegar no pé do Dirceu), é de uma parcialidade e seletividade comparável a da grande mídia. 

    O texto do AA é ridículo. O sujeito abre uma sociedade em um conhecido abrigo de sonegadores, coloca como detentor de 99% das cotas um sujeito que nada tem a ver com a empresa, e isto não é motivo de nenhuma suspeita?

    Então o que fazemos aqui, quando criticamos o caso Banestado, Oportunitty, as contas do Maluf em Jersey, as contas dos envolvidos no Trensalão? Esse mecanismo do Off Shore já fez fugir dos cofres públicos centenas de bilhões de dólares, talvez trilhões.

    1. Meu caro, vc não entendeu

      Meu caro, vc não entendeu absolutamente nada. O presidente da off shore não tem nada a ver com a propriedade, ele é diretor indicado pelo acionista que tem 100%, diretor ou presidente de qualquer sociedade anonima pode ter ZERO ações, esse sistema que vc acha suspeito é USADO EM GRANDE ESCALA por quase todas as empresas brasileiras até de medio porte, é usado por estatais, a Petrobras tem empresas em paraisos fiscais, grande parte dos imoveis valiosos de São Paulo são de empresas off shores, tudo passa pelo Banco Central e Receita Federal do Brasil, a empresa off shore para ten bens no Brasil precisa de ter aqui um REPRESENTANTE LEGAL com CPF em ordem, endereço e situação regular com o fisco, é tudo registrado, controlado, a arquitetura juridica é só estranha para leigos.

       

      1. Andre meu caro.
         
        Sempre

        Andre meu caro.

         

        Sempre acompanho seus comentários e lhe afirmo que na maioria das vezes concordo com os mesmos. Mas sinceramente se o que voce expos acima é fato, me sinto envergonhado e fazendo papel de palhaço no Brasil. Somos vasculhados pela RFB, pagamos impostos altíssimos e o pessoal abre uma empresa em outro país com um laranja com qual interresse????? Pode até ser legal, mas é um tapa na cara dos cidadaos de bem.

        1. O argumento do AA é igual

          O argumento do AA é igual daquele comerciante montado na grana que fala “eu sonego mesmo! eu que não vou dar meu dinheiro para estes ladrões do governo!”. 

          As Offshores são o maior subterfúgio usado pela galera da grana pra se livrar de tributos, e o cidadão diz que não tem nada demais só porque todo mundo usa e lambuza do esquema.

          Só ver Trensalões, ilhas Jersey, contas em Cayman, banco Oportunity, tudo usando dos mesmos recursos de contas Offshores em paraísos fiscais.

          Só que uma coisa eu tenho que reconhecer: o sujeito é coerente. Já a militância, que aplaude AA agora (amanhã eles vão xingar um tucano com conta em paraíso fiscal), só porque o episódio envolve o José Dirceu, é de doer os bagos.

      2. obg

        Muito obrigado por essa explicação. Estava ansioso por essa resposta. Agora me explica como um laranja é posto como presidente e conceda um salário de 20k para um presidiário? Desculpe a pertinência, mas não faz sentido.

      3. Me equivoquei na afirmação,

        Me equivoquei na afirmação, falha minha. As ações são da Truston. Só que isto isto não muda em nada o panorama. 

        1) O empresário brasileiro é o proprietário DE FATO do hotel. Mas no contrato social, tem R$ 1,00 em cotas, enquanto a empresa laranja, R$ 499.999,00;

        2) Posto isto, não faça papel de ingênuo para sustentar que não existe consequência nenhuma no âmbito tributário. Isto aí é simulação das brabas, e você sabe disso. Passa muito longe do planejamento tributário.

        3) Não é porque esta é uma prática generalizada, e ricaços brasileiros se aproveitam sistematicamente da frouxidão da legislação tributária de alguns países para escapar da nossa – que já não é lá nenhuma Brastemp – que isto legitimará o que o dono do hotel fez.

        1. Meu caro, há uma engenharia

          Meu caro, há uma engenharia societaria para pagar menos impostos mas é geralmente (é obvio que há exceções) ABSOLUTAMENTE LEGAL, as operações são impossiveis SEM REGISTRO DE ENTRADA E SAIDA NA FIRCE, com pagamento de impostos, nesse registro há impostos mas menores do que se o hotel ficasse em nome da pessoa fisica.

          Mas existem muitas outras razões, como problemas de separação de casais, herança, disputas entre sócios e irmãos,

          esse sistema de off shores já se usam com intensidade no mundo e no Brasil há 30 anos.

      4. Plataformas e navios

         Motta, 

         A compreensão de como funciona o mundo dos negócios atualmente, é dificil para quem não está no ramo, independente da possivel cor ideológica, tudo que não atenda a ótica de supermercado ou Casas Bahia, financiamento de veiculo, poupança, renda fixa e outras operações mais simples – é no minimo suspeito. Até acreditam que as plataformas e navios destinados a exploração/explotação de petroleo, construidos no País, são propriedade da Petrobrás, e todos tem a bandeira/registro brasileiros- Não são e não tem.

        A recente plataforma construida no Estaleiro de Rio Grande, sob encomenda da Petrobrás, assim que terminada, foi vendida para uma subsidiaria off-shore da Petrobrás, e posteriormente (mesmo dia), esta off-shore alugou-a a Petrobrás – uma negociação que proporcionou ao Tesouro uma entrada de mais de US$ 1,0 Bilhão (modificou o sinal da balança comercial), para a Petrobrás S/A que se livra de custos de patrimonio, depreciação e tributação sobre o aumento de capital, e o estaleiro que pode receber financiamentos internacionais a juros civilizados e de longo prazo, através da off-shore da Petrobrás. Todos ganham.

  18. A questão jamais terá a ver

    A questão jamais terá a ver com o que alguém fez contra a GLOBO. Aliás, nem mesmo aquele monte de bosta jogado na sede da emissora deu cócega em algum Marinho. Q questão é a seguinte: “PERSEGUIR SEMPRE ALGUÉM, DAR BASTANTE VISIBILIDADE A ESSE ALGUÉM, PORQUE DA DESGRAÇA DESSE ALGUÉM DEPENDE POUCO OU MUITO O IBOPE DA GLOBO, BEM COMO BENEFÍCIOS POR ELA RECEBIDOS DE PODERES IMPORTANTES DA REPÚBLICA.

    De há muito se diz que a GLOBO põe e dispõe, pois assim foi ao se dar muito bem fomentando a ditadura, a subida de Collor, de FHC, bem como a manutenção dessas COISAS enquanto atendia seus interesses. Collor contraiou alguma coisa, lá se foi caindo ladeira abaixo.

    Hoje em dia não está mais assim, nesse põe e dispõe, com largas vantagens, porque surgiu a Internet como uma pedra no meio do caminho, mas, e sobretudo, pelo simples fato de nem Lula nem Dilma terem decepcionado o Brasil e o mundo, como decepcionou Collor, apenas um exemplo. 

    A palavras muito fortes. Mensalão, é uma delas. É como Holocausto. Vejamos que holocausto só remete todo mundo ao sofriento dos judeus, como se ninguém mais tivesse sofrido naquela ditadura nojenta. O poder da propaganda nazista se apequenou diante da propaganda dos judeus no pós-guerra, que até o final dos tempos repisará aquela tragédia sem jamais, em tempo algumm, citar os mortos como as prostitutas, os ciganos,etc. Então, Mensalão, que só nos remete aos petistas, a Lula, a Dirceu (coitado), e principalmente a ele, que está debaixo de muito pau e muita pedra, prosseguirá sendo a palavra mais pronunciada pela oposição, do PIG,  que tem todo apoio do Poder Judiciário. Só pode haver uma baita aliança entre os juízes (alguns) do STF e a Globo, se a cada dia surge mais alguma coisinha que um repórter vai fazer contra os réus petistas com ao menos uma palavra de JB, de Gilmar Mendes ou de Marco Aurélio. É tudo muito ajeitadinho, arrumadinho, pra que não se saia nunca do tema. 

  19. Empresa acusada pela Rede Globo comprou TVA do Grupo Abril

    LARANJA DO SAINT PETER COMPROU TVA DA ABRIL

    :

     

    EXCLUSIVO: Documentos oficiais mostram que Grupo Abril vende operações da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba para o mesmo grupo que comprou, em Brasília, o hotel Saint Peter; a Compor, que arrematou as concessões de tevê de Giancarlo Civita, é controlada pela Transpor; a Transpor tem como auxiliar José Euguenio Silva Ritter (à esq.), que vem a ser o ‘proprietário’ do hotel que ofereceu emprego para José Dirceu, ex-presidente do PT; conexão Panamá tem mesmo coloração ideológica?

     

    4 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 17:39

     

    247 – Documentos obtidos com exclusividade pelo 247 mostram que dias atrás, mais precisamente em 20 de novembro, o Grupo Abril consolidou em última instância a venda das operações da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba – três das principais praças comerciais do Brasil – para nenhuma menos que a Truston International Inc.

    Trata-se, a Truston, da controladora da Compor Communications Holding Ltda., empresa norte-americana que tem como única acionista a própria Truston. Fácil de entender, não tão simples de rastrear nos meandros das legislação nacionais (Brasil, EUA e Panamá), internacionais e acordos comerciais multilaterais e bilaterais. Um novelo. 

    A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade. 

    A Compor é a mesma companhia que foi apontada, em rede nacional, na noite da terça-feira 3, no Jornal Nacional, da Rede Globo, como contratante do auxiliar José Euguenio Silva Ritter. Cidadão panamenho, ele seria o ‘laranja’ que tornou-se proprietário do hotel Saint Peter, em Brasília. Sem provas contra a participação de Dirceu numa insinuada triangulação, a Globo associou os personagens para carregar no ar de suspeita contra Dirceu.

    O hotel, como se sabe, convidou o ex-ministro José Dirceu para trabalhar em suas instalações.

    A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade. 

    Para que se entadam as implicações da venda da TVA, o que se tem é uma forte suspeita de o Grupo Abril lançou mão de uma empresa que usa ‘laranjas’ para fazer seus negócios. Ao menos, foi assim que Silva Ritter, que trabalha para a Compor, no Panamá – por sua vez controlada “por um único acionista, a Transpor” – foi apresentado no Jornal Nacional de ontem. Sendo assim, a Compor, de Ritter, pode ser vista, por meio de seu “único” acionista controlador, a Trasnpor, como a companhia que adquiriu, do Grupo Abril, o filé mignon da TVA.

    Na política, a crítica de que o ex-presidente do PT José Dirceu tivera um convite para trabalhar vindo de uma empresa nacional – o hotel Saint Peter – controlada por um ‘laranja’ estrangeiro pode se espalhar. Na mesma medida, chega ao maior grupo editorial do País, numa operação de compra e venda obscura de muito maior vulto. 

    Acesse aqui a íntegra do arquivo.

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/122973/Laranja-do-Saint-Peter-comprou-TVA-da-Abril.htm

     

    1. Tudo do Abreu

        Endereço da Compor : 1900 SW 3rd Avenue Miami – Flórida

        Representante oficial da empresa: Lara Severino Vargas de Abreu ( nora do Zé) – endereço: Rua Heitor Portugal, 350 – Morumbi – São Paulo/SP

         Advogados em Miami: Old Stock Incorporated ( mesmo endereço da COMPOR).

         Tem algo errado na transação ? Não, tudo perfeitamente legal, adquiriu as ações da TVA, pagou, e “vai sentar em cima” delas até encontrar um comprador, ou algum grupo que se interesse em se juntar ao Zé de Abreu, que já possui cadeia de radio, e associe-se para uma aventura televisiva. Ou, quem sabe, aguardando uma modificação na legislação referente a posse por estrangeiros, de estações de tv no Brasil.

          * informações compiladas dos registros publicos da Flórida.

      1. O que isso tem a ver com a Off Shore de Barbosa

        Endereço da Compor : 1900 SW 3rd Avenue Miami – Flórida

         Tem a ver com o apto que o Barbosa adquiriu em Miami Não custa nada perguntar né:

        Os documentos da empresa de Joaquim Barbosa

        Enviado por  on 22/07/2013 – 4:28 pm40 comentários

        O Cafezinho obteve  os documentos da empresa de Joaquim Barbosa, a Assas JB. É o relatório anual de 2013 e o contrato social. Não trazem valores, mas servem como provas a serem encaminhadas às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não infringiu a Lei da Magistratura.

        Detalhe, a empresa de JB tem sede no Brasil.

        Contrato Social:

        (Clique aqui para ver em PDF, tamanho grande).

        Relatório Anual 2013:

         

        (Clique aqui para ver em tamanho grande, em PDF).

        Também obtivemos o documento de compra e venda, onde consta que JB pagou US$ 10 pelo apartamento.

        Fizemos uma investigação preliminar nos cartórios norte-americanos e verificamos que este valor é o tradicionalmente usado quando se quer “doar” um imóvel a um parente. É mais uma forma de evitar impostos. Aparentemente é um expediente comum por lá.

        Documento do cartório:

        (Clique na imagem para ampliar).

        O documento em PDF pode ser baixados aqui.

        Segundo a matéria da Folha, o apartamento de Joaquim vale aproximadamente R$ 1 milhão.

        Foto da pessoa que vendeu o apartamento à Joaquim Barbosa.

        – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/07/22/jb-ganhou-um-apartamento-de-presente/#sthash.7WDh9x5W.dpuf

         

  20. Outra desonestidade na mesma edição do JN

    Ao invés do Panamá, a reportagem da Globo poderia ter ouvido os amigos da Economist sobre a queda do Brasil no PISA
    A média de todos os países da OCDE e dos antigos líderes também caiu, incluindo Finlândia e Coréia do Sul, o xodó da Veja:

    Diligent Asia, indolent West

    Dec 3rd 2013, 17:07 by K.N.C. and P.K. 

     

    How different countries’ students measure up

    TEST scores are not everything. But they do signal something. By this measure (taken by testing 15 year olds on basic academic skills) industrious Asians have maintained their lead over Americans and Europeans, according to the latest PISA ranking, the Programme for International Student Assessment run by the OECD. Strikingly, the city of Shanghai, China and Singapore are among the top (though test scores do not exist for earlier years, so they are not compared with, for example, 2006). America yet again lags on performance, though it has made some advances on more equitable access to education. The usefulness of PISA rankings is not so much about placement but about changes and what that tells us about the successes or otherwise of education reforms. Some countries have made gains like Slovenia and Spain. Some surprising tumblers include Canada, Sweden and Finland (largely due to poorer maths outcomes). Every three years around half a million pupils are tested per country; the latest study saw about 60 participate. Critics will point out the rankings have imperfections. But it gives us a clue to how successful our classrooms are—and that is hard to ignore.

     

     

  21. Não entendo nada de paraisos

    Não entendo nada de paraisos fiscais nem de empresas off-shore. Não sei é legal ou não. Quanto a isso minha singela opinião é que se é “legal”, está errado. Não deveria ser permitido para ninguem, me parece que isso é apenas um subterfugio utilizado para legalizar dinheiro.

    Mas meu comentário aqui na verdade é que, sinceramente, tentar defender um erro (suposto alias) quanto ao emprego oferecido ao Ze Dirceu, usando outro erro (compra irregular do Barbosa) é um ciclo viciado que teria de acabar neste país.

    Me desculpem as pessoas que comentaram usando essa premissa, mas discordo. Não do fato da Globo estar perseguindo e fazendo campanha suja já de olho em 2014, isso já está mais que claro. Tampouco estou defendendo o Ministro Barbosa, que se comprou esse apartamento milionario de forma irregular, que seja punido – e se a velha midia não noticia, nós temos o dever de faze-lo, incessantemente.

    Mas repito, discordo desse negocio de um erro justificar o outro. Acho que esse tipo de atitude não acrescenta nada ao futuro do NOSSO Brasil. Fica nesse negócio de eu fiz errado mas ele tambem fez, então continua tudo errado, pronto. Como se isso realmente resolvesse alguma coisa.

    Discordem ou não, é minha opinião. E me sinto aliviado e agradecido ao espaço para “desabafar”. Já estou cansado desse tipo de coisa que parece que está enrraizada na nossa cultura. 

     

  22. Não assisto a Globo nem que

    Não assisto a Globo nem que passe o jogo do Timão.

    Não dou nenhuma audiência para esse canal, que confessou ter apoiado do golpe militar.

    Desejo, de todo o coração, que eles tenham grandes prejuízos e que percam ofertas de propagandas.

    Também não vejo outras grandes rede de TV que eu tenho a vontade de assistir.

    Desta forma, vejo blogs, quando quero notícias e assisto ao Youtube, quando quero lazer.

    Como Roberto Carlos cantava e ” que tudo mais vá para o inferno”

     

     

  23. O PANAMÁ, acredito que muitos

    O PANAMÁ, acredito que muitos sabem o que é.  A GLOBO entrou nos meandros da picaretagem na qual ela é especialista. Agora, resta saber se continuará buscando quem é o patrão do José Dirceu. Pelo visto alguns do STF já sairam em sua defesa, alegando e proclamando aos “quatro ventos” que será negado o pedido de trabalho para o José Dirceu. Resta-nos agora, alimentar a imaginação e a realidade dos fatos. A GLOBO é tudo que entende de PANAMÁ. Na realidade a única coisa boa de lá é a COPA AIRLINES e mesmo assim sob a gerencia de uma empresa americana. Vamos ver o que a GLOBO tem a dizer sobre o “paraiso” das maracutaias. 

    1. É o Plenário do STF ou a Turma do Arruda que vai resolver isso

      Se descesse um ET em Brasilia hoje iria ficar com a impressão de que é o plenário do STF e não a Vara de Execuções Penais do DEM que vai resolver a questão do emprego de Dirceu.

  24. Caro Nassif e demais
    Se não

    Caro Nassif e demais

    Se não fosse a internet, os blogues sujos, e alguns jornalistas ou não, investigativos, toda essa mentira seria vendida como verdade, assim como o dito Mensalão.

    Eles mentem, sabem que serão desmentidos, mas até então ja se passaram alguns dias, e a mentira se torna a maior fonte de informação.

    Saudações

  25. Não sei qual a dificuldade

    Não sei qual a dificuldade para o Nassif entender a parada: o jornalismo da globo não é produto de trabalhos dos jornalistas.  É produzidos pelos autores de novelas. Tem que ter os ingredientes certos, o vilão, a vilã, a mocinha, o mocinho e o núcleo de comédia.  Tem que ter o formato adequado para a mentalidade do Homer Simpson. O Wilian Boner até já explicou isso, lembra não?

    1. Se fosse isso, seria uma

      Se fosse isso, seria uma maravilha. Mas o pior é que está dentro de todas as instruções do manual de guerra psicológica do US Army.

  26. Que seja a Vênus emporcalhada… ou

    …o hotel de caridade, quem utiliza estas sociedades off-shore o faz para ocultar algo… o que é e de quem todos sabemos o porquê… portanto, cargo de direção ou gerenciamento nestas duas empresas não são aconselháveis para quem precisa se regenerar.

    Em tempo, por quê o Zé não pede um emprego como arquivista no escritório do Kakay? Se bem que se existisse uma lareira o fumus dificilmente seria boni iuris… lá o periculum mora…

     

  27. Rotos e rasgados…

    Desonestidade intelectual é crer que o emprego do Zé Dirceu no tal hotel é para que ele possa pagar suas contas e ser reeducado. Ou que ele é um exímio gerente do ramo.

    1. Não é desonestidade não,
      Não é desonestidade não, colega. É amizade mesmo. Você não faria isso por algum amigo seu? Onde está o crime? Crime é invadir quarto de hotel para espionar ou sonegar imposto e sumir com o processo.

      1. Distorções…

        Não distorça o que escrevi. Onde foi que eu disse que é crime? Aliás, o tema do post é exatamente este: não é crime, mas…

        Quanto a “amizades”, uma coisa é fazer favor, outra é retribuir facilidades obtidas com tráfico de influência: o caso das tais antenas que, ao arrepio das recomendações da Anatel e com uma canetada do executivo, foram transferidas para o “filé” dos locais de transmissão.

  28. globo e mensalão mineiro

    Sou professor de educação básica de Minas Gerais. Concursado para dois cargos, perfazendo um total de 48 horas(24 horas em cada cargo). 16 anos em um cargo e quase o mesmo no outro cargo. O governo de MInas num trenzinho da alegria (lei 100)efetivou sem concurso um número muito grande de funcionário(na casa de 100 mil) . VAMOS AO PONTO .  Meu salário líquido recebido no mês de dezembro de 2013 neste desgoverno Anastasia é R$ 2.454,00. E a  imprensa não fala nada.!!! Os professore de Minas estão uma grande parte deles de licença médica pois não aguentam mais.Me pergunto: Porque ninguém fala nada na imprensa ? Qual é preço desta censura?

    Como adendo : Porque ninguém investigas as atividades do senhor Danilo de Castro? Qual a ligação dele com o Aécio,tido como um dos piores governos para o funcionário público de MInas? Quais as empresas de sua propriedade , com quem e para quem estas empresas realizam serviços?

    no mais um abraço

  29. avisem o Genoíno para não espirrar

    Alguém avisa o Genoino para não espirrar, senão a globo vai acusá-lo de lançar uma epidemia de tuberculose sobre a população.

  30. Fui cesurado sem ofender

    Fui cesurado sem ofender ninguém. Mesmo assim estou tentando entender como para v6 está tudo certo o dircel receber 20k de um laranja de uma empresa sediada num paraíso fiscal. Só me expliquem isso!

    Presidiário receber salário de R$ 20.000,00 = Suspeito

    Hotel presidido por um Laranja = Muito Suspeito

    Grupo controlador do laranja sediado num paraíso fiscal = WTF????

     

    ps.: Não sou troll, respeitem minhas dúvidas e opiniões.

      1. Antes de responder vc é do

        Antes de responder vc é do tipo que justifica o erro colocando outro problema? Tenho certeza q vc é mais inteligente e se difere  desse tipo de gente. É claro, negócio irregulares são feitos aos montes por aí, e não são exclusivos do Brasil. Vale lembrar que o modelo de Offshore não configura crime, embora pessoalmente isso me incomoda. E sim, me incomoda este fato do envolvimento deste senhor com a compra da TVA, assim como com o envolvimento dele com o irmão do Presitende equatoriano Rafael Correia, em que há fortes suspeitas de negócios entre os envolvidos.

    1. Malandrão, cala a boca

      Quer dizer que o Dirceu não poderá então trabalhar na Off Shore do Barbosa, usada para comprar apto em Miami quando o misistro, por coincidência, se curou da “doenceira” que o mantinha de licença médica, o que não o impedia de ficar de bar em bar, de festa em festa, de balada em balada. O que o Dirceu tem a ver com essa empresa ou qualquer outro cidadão que queira nela trabalhar é que não sei, e se há algum ilegalidade que a Receita Federal tome de conta, o presidiário pode trabalhar para ter reconhecido seu direito, para diminuir sua pena, o problema é que estamos diantte de um golpe do judiciário e o Barbosa no maior deboche entregou a execução das penas ao pessoal do Mensalão do DEM. Esse pessoal do DEM sim, são ratos de pirmeira categoria, roubaram dos cofres publicos, tá tudo filmado, o Juiz que preside a exceução dos petistas é ligado a essa turma, o pai foi expulso do PSL por prática criminosa, o pai foi visitar o Arruda na prisão, é essa gente que Barbosa nomeou como carrasco dos petistas. Ah, e o Arruda, apesar da roubalheira comprovada, escapou das garras da Justiça e será candidato. Já os petistas, que não cometeram qualquer crime, viraram espécie de “terroristas” da ditadura militar, são a grande ameaça ao Brasil. Triste

  31. A Globo não quer, de modo

    A Globo não quer, de modo algum, “melar” o emprego do Dirceu. O que ela quer é apenas e tão somente, é ligar o nome de Dirceu a coisas ilícitas e duvidosas. Assim, reforçará a versão de que o mensalão foi legítimo e atingiu pessoas que vivem de coisas ilícitas e duvidosas.

  32. Porque, meus Deus, porque ?

    Deveria ter parado no título, mas como todo bom curioso, fui tentar descobrir como tentaram enfiar intelecto numa organização, numa corporação.

    Até onde sei, intelecto e intelectualidade eram características unicamente individuais, o conjunto de conhecimentos e pensamentos de cada indivíduo, e  assim como a sua negação desses conhecimento, a tal da desonestidade intelectual também não pudesse ser transportada para um coletivo, uma organização ou uma corporação.

    Mas já que inventaram a intelectualidade coletiva, vamos em frente apenas para confirmar aqui que já era previsto, vindo de um arauto da liberalidade economico-financeira e de toda canalhice que vem junto com ela.

    Tudo deve ser aceito desde que seja legal. Ou desde que seja perfeitamente regular, como frisa o escriba. E se não for legal e regular, que se criem as leis e os regulamentos para que todo lucro, toda esbórnia e toda a esperteza seja legal e regular.

    Vade retro !

     

     

  33. Ah não, é muita vergonha para

    Ah não, é muita vergonha para um país só!  Ninguém menos que Canotilho, o maior constitucionalista do planeta baixou FSP para dar um toque nos ministros do STF… Ah pelamordedeus, que constrangimento! Isso é muita sacanagem com o Direito Brasileiro.. O que mais falta acontecer? Não é possível que os Juristas da Corte ( ali tem 3 1/2 ) vão consentir num vexame desses. Aliás, outro né? Depois do Roxin, agora essa… Eu tenho até medo de ler a matéria…   Ah Dilma, espere acabar esse julgamento e passarem as eleições e anistia todo mundo; já que é pra acabar com a Justiça,  então que ela seja enterrada por alguém eleito pela sociedade. Vergonha para TODA a comunidade jurídica lambe botas que até às condenações ficou calada e a OAB, ridícula, correndo atrás de filhinhos de papai mascarados enquanto o Direito Brasileiro era enxovalhado na cara de todo mundo.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/121778/Maior-constitucionalista-v n civo-sugere-rever-AP-470.htm?fb_action_ids=742601322434958&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%22742601322434958%22%3A414043995390813%7D&action_type_map=%7B%22742601322434958%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

  34. Quer um lugar mais fácil para

    Quer um lugar mais fácil para lavar dinheiro que um hotel? É só declarar uma ocupação de 100 apartamentos por dia a mais que realmente teve e teremos em torno de R$ 100.000,00 lavados por dia…

      1. Muito investimento inicial

         Aula de lavagem baixa, tipo R$ 500,00 dia.

        1. Adquira ou alugue um terreno nú, e o divida para uns 20-30 automóveis (  +ou – uns 1.000 mts2).

        2. Abra e regularize um estacionamento, pague todas as taxas e impostos.

        3. Contrate, p.f., alguns moleques para anotar placas, cores e modelos de automóveis na rua.

        4. Emita notas fiscais, baseadas nas informações obtidas pelo pessoal do item 3, e pague religiosamente o ISS, pode ate´ser a eletronica ( é melhor – use os CPFs de familiares e conhecidos – os que não der, é facil: o cliente não quis a Nota eletronica)..

        5. Lavou tudo, e se alguns carros reais, lá estacionarem, é um plus.

         – Lavagem alta, com offshore:

          Cenário: Vc. “bicicletou” ( usou doleiro), e enviou US$ 10 milhões para o exterior, em varias contas,  em uns 4 ou 5 bancos (Cayman, VI, Uruguay, Delaware, Miami etc..), e deseja “internalizar” legalmente esta grana, como fazer ?

        1. Abra anteriormente uma offshore em qualquer paraiso fiscal, uns US$ 50.000 já dá, em capital,integralizado.

        2. Peça um empréstimo a esta offshore.

        3. Com a offshore, sindicalize este empréstimo ( junte todas suas contas em varios bancos), e empreste o dinheiro para vc. mesmo.

        4. Este empréstimo, deve ser um “demand loan”, com juros variaveis ( que vc. calcula como o quanto vc. quer remeter ao exterior, mensalmente ou semestralmente, de acordo com o que vc. acredita que dá para manter sua conta), e se der um problema, e vc. tiver que remeter mais, um demand loan, pode ser liquidado “a vista” – desde que com a concordancia dos envolvidos ( que no caso são vc. e seus bancos).

        5. Lavou tudo branquinho – internalizou a grana legalmente, vc. pode até não pagar, e pedir falencia para vc. mesmo, através da offshore + o syndicate loan.

           Com empreendimentos imobiliarios “for rent” ou hotéis, resorts compounds, é mais facil ainda.

    1. Negativo. Cada hospede é

      Negativo. Cada hospede é OBRIGADO a se registrar numa ficha-padrão da Embratur, onde consta endereço, RG, CPF e o como pagou, de cada 20 hospedes, 19 pagam com cartão de credito, que tem registro, filiação, CPF, seria uma lavanderia muito complicada.

      1. Cadastros à venda

        André, aqui em Sampa, nas imediações da Sta. Ifigência e nas barbas da delegacia do DEIC, são vendidos/comprados pencas de cadastros com RG, CPF, etc.

        Ou voce acredita que a Receita cruza os dados dos hotéis com os da Embratur?

    2. Nota-se que o comentarista

      Nota-se que o comentarista desconhece as verdadeiras lavanderias de dinheiro. R$ 100.000,00 x 30dias= R$ 3.000.000,00/mês o que dá R$ 36.000.000,00/ano. Isto é um balde diante das lavanderias do sistema financeiro, grandes empreiteiras e empresas como Globo e outras.

  35. como não tem nada a ver?

    Primeiro, gostaria de registrar que acho sensacional a presença da Globo em vários episódios relevantes. Acontece um tsunami ou um tufão, está lá alguém da Globo, acontece um crime brutal num rincão distante, está lá um repórter da Globo, e assim por diante. Poucos assuntos de relevo não são reportados pela Globo.

    A Globo é reconhecidamente o mais competente jornalismo do Brasil e uma das melhores empresas do mundo neste departamento. Não gostaria de estar aqui defendendo a Globo, por que não é esta a ideia, mas tive que fazer esta introdução para contextualizar. É impossível negar a importância e a competência do seu jornalismo. Vc, militante, pode não gostar, mas deve reconhecer este fato.

    Quantas outras investigações, notícias, análises políticas e criminais a Globo fez que redundou em prisões e fim de esquemas de corrupção ou outros crimes? Reflita honestamente e responda. Ah é, petista bom não assiste a Globo, né?! até parece.

    Agora, quando a notícia, a investigação ou o comentário político atinge alguém do núcleo político do mensalão, os militantes querem fazer parecer que a única pauta investigativa desta empresa é o PT. Querem fazer parecer uma perseguição e coisas do tipo.

    Este assunto “emprego do Zé Dirceu”, pelas circunstâncias nebulosas que o envolvem, é importante sim.  Se não é para os militantes do PT ou simpatizantes, é para o resto da população.

    O mensalão é um destes temas importantíssimos para o país, o Zé Dirceu era o homem forte do “intocável” Presidente Lula, o crime que já está em fase final de julgamento, com sentenças prolatadas, por estas e outras há muita coisa a ser noticiada, investigada e acompanhada por todos os brasileiros.

    Além da corrupção, o que dá asco é ver um cara como Zé Dirceu entregue aos esquemas que sempre criticou, vivendo de consultoria a empresas capitalistas, etc, etc. Se tem alguém que está à direita, apesar do discurso, é o Zé Dirceu. Nesse sentido, o Genoíno é muito mais honesto.

    Não dá pra ignorar que o esquema do mensalão envolveu presidente (dona) de Banco, altos executivos, e políticos de outros partidos.

    Se me lembro de alguma coisa da época que Zé Dirceu era oposição, Banco nenhum prestava. Por que, então, está envolvido com o BMG e o Rural? Estes eram bons?

    Outro assunto que a oposição petista criticava era a corrupção, defendia a ética e coisa e tal. Agora tudo foi por água abaixo? Sim, porque só quem esqueceu do que o transformou em alguém importante para o país, não vai atinar a eticamente suspeitíssima contratação pelo tal Hotel. Não vou nem falar de outros crimes que, vou ficar só na ética, que deveria ser o suficiente para fazer com que Zé Dirceu rejeitasse este emprego.

    O mensalão “petista”, por ter sido praticado no mais alto escalão do Governo, ter batido à porta da Presidência da República, é sim o assunto mais importante do Brasil. ah, e o mensalão mineiro?

    Aí os críticos devem ter em mente duas coisas. A primeira é que ainda não há sentença sobre o assunto. Então não dá pra fazer muita coisa a não ser noticiar o andamento ou a paralisia (morosidade) do processo. A segunda é que os petistas não podem ser contraditórios. Se defendem a tese de que não existiu o mensalão “petista”, então não há razão para acreditarmos no mensalão mineiro. Pela lógica do argumento deveríamos esquecer este outro mensalão em andamento. Há uma terceira hipótese. Se for comprovado o mensalão mineiro, não seria o caso de tornar o mensalão petista indiscutível?

    Em função destes argumentos, os petistas deveriam ficar menos ansiosos pelo mensalão mineiro, nem deveriam se ocupar muito deste assunto para evitar mais esta contradição.

    Quando falam do STF ignoram que muitos ministros foram nomeados por Lula ou Dilma, esquecem que, enquanto um tinha ânimo acusador outros adotavam postura de advogado de defesa. Esquecem também que o mesmo ministro (decano) que foi aplaudido por acatar os embargos infringentes bradou em alto e bom som que havia uma quadrilha, chamou a todos de quadrilheiros. Duvido que ele faria isso sem provas.

    Além do mais, não dá pra ficar elogiando ou se baseando nas opiniões de intelectuais de esquerda, militantes, nem dá pra acreditar na análise feita pelos advogados de defesa como se fossem as balizas da justiça.

    Outra coisa importante é que muitos acreditam nas versões de Zé Dirceu e outros, em especial porque eles não confesssaram. Vão esperar que um criminoso confesse um crime? Nem todos fazem isso, e muitos fazem para obter benefícios na punição. O fato de Zé Dirceu não confessar não significa que o crime não aconteceu.

    Por fim, se pensarmos no Brasil e não no Zé Dirceu ou no núcleo político do mensalão, vamos lembrar que corrupção não é bom, que é um crime e que nenhum partido ou político pode praticar atos ímprobos oui crimes desta natureza.

    O PT e seus militantes parecem ter saudades da época que eram estilingue. Agora que são governo devem aguentar as consequências, responder pelos erros e progredir no sentido de não cometer outros.

    O Brasil precisa de políticos e práticas políticas decentes. Chega de impunidade. Ou não? Chega de corrupção. Ou não? Chega de achar que o emprego do Zé Dirceu não é suspeito. Ou não?

    Quando forem me responder, não precisa me acusar de “direita”, de “velhinho” ou sei lá mais o que. Basta ficar no plano dos fatos e das ideias. Tentar me desqualificar por ter falado da Globo ou por supostamente, na ideia de vocês, ser de direita, não é suficiente. Eu poderia ficar desqualificando a todos com os mesmos argumentos, mas vocês já se autodesqualificam quanto agridem os outros.

    Era mais ou menos isso que queria dizer.

    abs

     

     

     

     

     

     

    1. Vc pode ateh achar q o

      Vc pode ateh achar q o jornalismo da Globo eh isento, vc pode ateh acreditar q eles denunciam todos com isomia, vc pode ateh achar que o Bonni nao manipulo o debate LulaxCollor. Tbm, vc pode acreditar que todo o discurso dos Villas, Manglis, Sardenbergs, Mirians, waacks, et caterva estah isento de ideologia, ao contrario de nos. Vc comete o erro de associar poder aquisitivo com a essencia do bom jornalismo. Uma coisa interessante, jah qUE AGlobo eh onipresente, pq ele nao foi ateh a Suica ver o trabalho do ministerio publico? Pq ela nao apareceu em Miame para ver o caso do ap do Quinzao? Este ultimo tem tao ou mais relevancia do que o hotel. Ah! Mas a Globo eh neutra, ela nao soh vai atras dos”relevantes”.

       

       

      1. Tô fora

        Francy, eu também não morro de amores por uma empresa que foi fruto da ditadura, se alimentou disso da mesma forma que agora se alimenta do “mensalão”(além de ter-se alimentado também da grana do valerioduto), a Globo não paga o fisco apesar de ter uma fortuna de mais de 52 bilhões de reais, o que não poderia ser diferente com o monopólio da comunicção, que exerce a ferro e fogo, desse “padrão de qualidade” cujo objetivo é mamar mais e mais e deixar o povo na miséria e além do mais não respeita a democracia, quero é distância,  tô fora.

    2. Informe-se

      Vão esperar que um criminoso confesse um crime? 

      Por isso as provas materiais colhidas durante a investigação são mais valiosas do que qualquer confissão. E contra Dirceu não há qualquer indício de que ele tenha cometido qualquer crime. Nem o Tribunal de Exceção de Nuremberg cometeu tanta discricionariedade, pois até ministros de Hitler foram absolvidos por falta de provas, e olhe lá que estava em julgamento os piores crimes contra a humanidade e não um esquema de caixa 2 eleitoral que arrecadou uma merreca em comparação aos bilhões do trensalão tucano, os réus não se ficaram com a grana, os seus sigilos foram quebrados etc. Infome-se. Não seja papagaio do pig.

    3. E o competentissmo jornalismo

      E o competentissmo jornalismo investigativo da  globo desvendando o caso do helicoptero do po?

      E o competentissmo jornalismo investigativo da  globo vasculhando os meandros escabrosos do trensalao?

      E o competentissmo jornalismo investigativo da  globo no escandalo do iss da prefeitura paulista?

      O jornalismo da globo e bom mesmo em distorcer, desinformar, confundir, mentir descaradamente, dissimular…

      Nojento!

    4. Prezado, vc até parece ser um

      Prezado, vc até parece ser um cara bem intencionado. O seu problema é que vc não possui o domínio dos fatos. Só por isso já está desde logo absolvido.

      O assunto primordial, neste post, é José Dirceu. Neste ponto, você dita:

      “O fato de Zé Dirceu não confessar não significa que o crime não aconteceu.”

      Que argumento mais estranho é esse?

      Na sua concepção, se ele confessar, então, obviamente, aconteceu.

      Ele não confessando,  ainda na sua concepção, “não significa que o crime não aconteceu.”

      A saída para o Zé Dirceu, então, é provar a sua alegada inocência?

      Vc consegue se imaginar numa situação de ter que provar que NÃO fez algo?

      A dona Globo, que vc elogia, utilizou destes mesmos expedientes que os donos do hotel se utilizam para pagar menos impostos num contrato da compra dos direitos da copa do mundo.

      Pelo seu raciocínio, então, não se deve confiar em nenhum funcionário da Rede Globo. A relação entre os funcionários da Rede Globo e a RedeGlobo será sempre suspeita.

      Neste quesito, em particularr, não te absolvo. Vc é culpado por acreditar nestes manipuladores.

      Como isto não é crime, não precisa tentar me provar sua inocência. Vc realmetne é um inocente, pois, como já disse, não possui o domínio dos fatos.

       

    5. Poderia escrever uma página

      Poderia escrever uma página inteira para rebater teus argumentos, mas vou ficar só no aspecto do jornalismo profissional porque reconheço que na questão do julgamento da AP 470 não são os argumentos, provas e contraprovas ou falta de provas que vão determinar a inocência dos réus em relação aos crimes que lhes foram imputados.

      Salta aos olhos que foi um julgamento de exceção, direcionado para condenar os réus, com o apoio da mídia empresarial..

      Portanto, quero afirmar que o jornalismo da Globo é muito  incompetente. Vou dar só um exemplo

      Pizzolato fugiu do país 45 dias antes da decretação de sua prisão.

      O jornalismo da Globo hibernou durante 45 dias e dormiu mais ainda no dia em que foi decretada a  prisão de Pizzolato..

      Na noite desse mesmo dia, um jornal eletrônico, o Correio do Brasil, noticiou que Pizzolato havia fugido para a Itália.

      A Globo só deu a notícia no outro dia, depois da “caneta” que sofreu do Correio do Brasil.

      Como é que um jornalismo com a estrutura da Globo não conseguiu manter um mínimo de acompanhamento do Pizzolato para dar um grande furo jornalístico.

      Naquela instituição de mídia empresarial só existe jornalista de escritório. São uns típicos metrossexuais que se exibem como jornalistas. Tanto é verdade que a rede Globo faz campanha de publicidade para torná-los celebridades. Jornalista celebridade: é ridículo. São poucos os que tem algum estofo intelectual para competir com os jornalistas da mídia alternativa.

      Eles apenas se dedicam à arte de selecionar as notícias para formar uma opinião pública contra os seus adversários políticos. E mesmo assim estão perdendo quase todas as batalhas desde que obtiveram uma vitória quando do debate eleitoral Collor X Lula.

      É verdade que o seu antijornalismo obteve uma vitória no julgamento da AP 470. Uma vitória de Pirro, pois perdem cada dia mais audiência e não conseguem retirar o PT do poder central. Em nenhum momento deram espaço para o outro lado, para o lado dos réus, para as defesas: isto por acaso é bom jornalismo.

      Meu caro: acredito que você assiste muito pouco a Globo.

      Eu, realmente, parei de assistir. Desisti. Não há vida inteligente naquela organização. Chega de perder meu tempo..

  36. Pois é, esta é a pergunta de

    Pois é, esta é a pergunta de 1 milhão : O que foi feito de tão grave contra o PIG, elite e seus sanguessugas, para terem tanto ódio e sede de vingança contra o PT ?????

  37. Patético

    Por baixo, muito por baixo, 80% das empresas brasileiras utilizam-se desse esquema. Entre outras coisas para não pagar impostos no Brasil e em alguns casos, sonegar mesmo. É patético ver a Globo (uma das maiores clientes de offshores de Miami) fazer uma reportagem “denunciando” isso. Pior é tratar a sua cada vez menor audiência como se todos fossem débeis mentais.

    Tentando avacalhar o Zé Dirceu, a Globo acabou abrindo a sua retaguarda de forma irreversível.

    Preparem-se que vem muito chumbo por aí.

    Nesse aspecto a “reportagem” da Globo foi excelente. Os 20 mil de Dirceu vão revelar muitos bilhões do Brasil passeando pelo Caribe…

    Plim Plim…

  38. O jogo sujo da Globo

    A inteção é denegrir ainda mais a imagem do condenado Dirceu. A imprensa deste país pinta e borda e a Globo, pinta, borda e faz renda. Já passou da hora para que o governo tome coragem e mude as regras que regem a imprensa e jogue duro contra estes malfeitores da desinformação. Acho que a Globo ano invés de ir ao Panamá para investigar a origem do hotel que contrataria o Dirceu, deveria ir também na Suiça investigar as falcatruas dos tucanos que desviaram bilhões do Metrô de SP. Aproveitar a visita à Suiça e investigar a vida de Ricardo Teixeira, a Fifa e a CBF, nos informando em detalhes o que realmente aconteceu com esta gente. Será porque ela não faz isso ?

  39. Senhores e escravos

    Um homem. Um só homem e sua história. Preso. Contra toda a direita do Brasil. Uníssona.

    É coisa para poucos.

    Mas enquanto os abutres correm na sua direção o Brasil avança. A passos lentos, porém progressivos, até o momento, para tornar-se um país menos desigual.

    Enquanto estiver vivo, aparentemente, não tombará.

    Chamará para si toda a responsabilidade sobre os erros e acertos da esquerda.

    E assim seguirá lutando. A luta por uma pátria livre. Uma geração. Um sonho.

    Hasta la victoria siempre !

    O escravo* sem medo é senhor da história.

    *posto que preso

    1. A guerra da elite tupiniquim é contra a mudança do status quo

      Este é que o problema: O status quo que a elite tupinquim não permite mudança, farão de tudo para solapar as conquistas do povo brasileiro, se perceberem de vez que não chegarão ao poder através do voto, corremos um grande risco de um golpe para derrubar Dilma uma vez que o golpe do judiciário não vai dar em nada, a não ser na vingança contra os petistas presos.

      1. Já faz uns quatro anos que o

        Já faz uns quatro anos que o Paulo Henrique Amorim afirma que está em andamento no brasil aquilo que ele chama de “golpe de estado da direita”.

        Segundo ele, o objetivo final do golpe seria prender o LULA e tirar o PT do governo central.

        Este golpe seria dado através do Judiciário.

        Parece que ele está certo.

        Presos políticos já temos vários novamente.

        Me parece que as arbitrariedados do Joaquim são cometidas de propósito. Se alguém que conhece a Lei, agride esta Lei a todo instante, não pode ser ignorância, tem de ser má fé.

        Acho que estão testando até onde podem ir. Se sentirem que ao derrubar o governo do PT através do judiciariozinho não haverá reação popular, não hesitarão em derrubar.

        Aí, seremos iguais a honduras e paraguai e teremos um grande motivo de orgulho. Seremos BANANEIROS.

  40. Duas ou mais pessoas de

    Duas ou mais pessoas de qualquer nacionalidade podem registrar uma sociedade anonima no Panama.

    http://www.oas.org/juridico/spanish/mesicic3_pan_ley32.pdf

    Dizer que e’ necessario um cidadao panamenho para isso e’ que e’ “desonestidade intelectual”!

     

    Sim, esta empresa possui centenas de empresas registradas dessa forma. O proposito e’ esconder quem e’ o dono da empresa. Geralmente ligada a corrupcao e lavagem de dinheiro, mas nao necessariamente. Neste caso a suspeita basta pra deixar qualquer um de cabelo em pe’.

    1. A empresa e o apartamento de Joaquim Barbosa

      José, pelas deduções da Globo, o correto é que incluamos neste rol de mafiosos o Barbosa, o Google e quase a totalidade das empresas, no caso de Barbosa ele foi além e usou imóvel de propriedade pública como sede da sua Off Shore, o que fere o Código da Magistratura:

      A empresa e o apartamento de Joaquim Barbosa em Miami, por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

       Empresa de araque em Miami

      Empresa de araque em Miami

      O texto abaixo, publicado em julho passado, viralizou agora, dada a truculência de JB. Aos leitores do DCM que não o tenham lido, aqui uma nova chance.

      E mais uma vez Joaquim Barbosa aparece em meio a uma controvérsia.

      Para sonegar imposto, ele abriu uma empresa nos Estados Unidos ao comprar uma casa em Miami calculada em 1 milhão de reais.

      A empresa se chama Assas JB Corp, e os brasileiros souberam dela pela Folha de ontem.

      A sonegação derivada da Assas JB é, a rigor, um problema americano. Com ela, JB transmite a seus herdeiros a casa sem os impostos habituais.

      Vai ser interessante observar como as autoridades dos Estados Unidos – neste momento lutando fortemente para evitar mecanismos de sonegação – lidarão com a Assas JB.

      No Brasil, você tem um duplo efeito colateral.

      O primeiro é moral: tudo bem um presidente do STF recorrer a uma mentira – uma empresa não existente – na ânsia de burlar o Fisco?

      O segundo é legal: o Estatuto do Servidor trata da questão de empresas privadas. Proíbe “participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário”.

      Você fica em dúvida, ao ler, se a exceção — no caso de acionista como JB — é para tudo ou apenas para o comércio. Na internet, a proibição tem sido lembrada, mas sem o complemento confuso.

      O que é fato é que é mais um embaraço para Joaquim Barbosa e outra mancha para a reputação de um homem que posou como um Catão para os brasileiros no julgamento do Mensalão.

      Em todo o mundo, nas questões tributárias, está sendo feita hoje uma distinção entre o que é “legal” e o que é “moral”.

      Nos últimos 30 anos, grandes empresas em todo o mundo encontraram brechas para reduzir ao mínimo os impostos pagos. Recorreram a paraísos fiscais.

      Empresas como Google, Microsoft e Apple, para ficar apenas em alguns exemplos, carregam contabilmente quase todo o seu faturamento bilionário para países em que a carga fiscal é quase nula.

      É legal? Sim. É moral? Não.

      O governo britânico está dando combate a esse tipo de coisa. Recentemente, o caso do Google foi analisado no Parlamento.

      A deputada Margaret Hodge, presidente do Comitê de Contas Públicas, assinou um relatório cheio de informações.

      “O Google vem tendo enormes lucros no Reino Unido. Mas, apesar do faturamento de 18 bilhões de dólares entre 2006 e 2011, pagou o equivalente a apenas 16 milhões de dólares em impostos para o governo do Reino Unido.”

      Continuou a deputada:

      “O Google descaradamente argumentou perante este comitê que seu regime fiscal no Reino Unido é defensável ​​e legal. Alegou que suas vendas de publicidade são realizadas na Irlanda, e não no Reino Unido.”

      “Esse argumento é profundamente inconvincente e foi minado por informações de denunciantes, incluindo ex-funcionários do Google, que nos disseram que a equipe baseada no Reino Unido está envolvida nas vendas de publicidade. O pessoal na Irlanda simplesmente processa as contas.”

      Ainda a deputada:

      “Diminuiu também nossa confiança no HMRC [o equivalente à Receita Federal]. É extraordinário que o HMRC não  tenha questionado o Google sobre a incompatibilidade total entre suas receitas e seus impostos no Reino Unido.”

      “O HMRC precisa ser muito mais eficaz no combate a estruturas corporativas artificiais criadas pelas multinacionais com nenhuma outra finalidade que não para evitar impostos.”

      O governo inglês quer que o Google pague imposto direito

      O governo inglês quer que o Google pague imposto direito

      A empresa criada por Joaquim Barbosa enquadra-se exatamente aí: não tem nenhum outro propósito que não seja evitar impostos.

      No caso de JB, o debate fiscal se soma ao dos privilégios desfrutados pelos magistrados – e de usos e costumes altamente questionáveis.

      Recentemente, soube-se que ele usou verba pública para viajar de Brasília ao Rio para ver um jogo da seleção brasileira.

      Viu no camarote de Luciano Huck, hoje chefe de seu filho na Globo. Existe aí um claro conflito de interesses.

      A Globo, como o Google, tem práticas fiscais extremamente agressivas. Há uma pendência bilionária na Receita sobre uma trapaça fiscal da Globo em que a compra de direitos de transmissão da Copa de 2002 foi contabilmente tratada como um investimento no exterior.

      Caso esta questão, ou qualquer outra da Globo, chegue ao Supremo, qual a isenção de JB para julgá-la?

      E não só dele, aliás. O novo integrante do Supremo, Luiz Roberto Barroso, trabalhava até recentemente para a organização que faz o lobby da Globo, a Abert.

      A Justiça brasileira tem, para prejuízo do interesse público, relações de grande promiscuidade.

      Com Huck: relações complexas

      Com Huck: relações complexas

      Não há muito tempo, empresas privadas e públicas patrocinaram um encontro de juízes federais em um resort na ilha de Comandatuba, sul da Bahia.

      No encontro, os juízes ocuparam apartamentos de luxo e bangalôs cujas diárias variam entre 900 e 4 mil reais. Os participantes tinham direito a levar acompanhantes.

      Os participantes podem julgar casos fiscais em que as empresas patrocinadoras da boca livre sejam réus. Isso configura um monumental conflito de interesses.

      Na mesma linha, o jornal Lance revelou há algum tempo que a CBF pagou todas as despesas de um torneio de futebol entre juízes federais espalhados pelo país.

      Não era a primeira vez que a CBF oferecia mimos a magistrados, notou o jornal. Ficaram tristemente famosos os vôos da alegria promovidos pela CBF nas Copas do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, e em 1998, na França.

      Altos funcionários da Justiça, acompanhados de suas mulheres, ficaram em hotéis cinco estrelas pagos pela CBF.

      Como lembrou o Lance, Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, foi condenado, em agosto de 2000, a seis anos de prisão por prestar informações falsas às autoridades.

      Só que a sentença ficou tanto tempo parada no Superior Tribunal de Justiça que prescreveu, e Ricardo Teixeira se livrou da condenação.

      Quem fiscaliza as práticas dos magistrados? A mídia deveria fazer isso. Mas quase não faz. Como fiscalizar os passos de alguém que foi classificado como o “menino pobre que mudou o Brasil”, como fez a Veja na época do Mensalão?

      Há esparsos esforços de investigação da mídia. Um deles, no calor dos protestos de junho, veio do Estado de Minas.

      Assinalou o jornal:

      “Com salários na casa dos R$ 28 mil, os ministros do STF têm direito a cota de passagens que deve ser gasta em viagens oficiais, mas pode ser estendida a parentes, quando, diz uma resolução interna de 2010, a presença deles for indispensável. Os magistrados e também os representantes do MP têm ainda benefícios como auxílio-alimentação, licença remunerada para estudar no exterior e duas férias por ano de 30 dias cada – com direito a um terço a mais do salário por período.”

      Continuou o jornal:

      “Como se não bastassem tantas regalias, alguns ainda têm direito a certos “mimos”, como um “assessor de check-in”, funcionário especializado em agilizar os voos no aeroporto de Brasília de senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). De terno e gravata, ele providencia o cartão de embarque, o despacho das malas e ainda carrega as bagagens de mão. Tudo para evitar que essas autoridades tenham que enfrentar filas ou se misturar aos demais passageiros.”

      “Um contraste não só com a rotina do trabalhador, mas também com a dos colegas da Suécia, onde os parlamentares não têm direito a assessores, secretária, carro oficial. Lá, o que lhes cabe é apenas um apartamento funcional de até 40 metros quadrados, com cozinha e lavanderia comunitárias.”

      A mídia é leniente na fiscalização a magistrados. O que fazer então?

      Claudio Abramo, coordenador da Transparência Brasil, entende que compete à sociedade mesma exercer a fiscalização. A sociedade tem que cobrar firmemente transparência nos gastos públicos, diz ele.

      “Esse negócio de ter carro, motorista e regalias paralelas é tipicamente latino. E não é apenas para compensar os salários pagos no setor público. Quem ocupa esses cargos quer ser distinguido como ocupante de um cargo de nobreza, com símbolos exteriores de prestígio”, afirma Abramo.

      No mundo, dois homens extraordinários estão dando um exemplo formidável na questão de privilégios.

      Mujica e seu fusca são uma inspiração

      Mujica e seu fusca são uma inspiração

      Um deles é o Papa Francisco, que viajou de classe econômica de Buenos Aires para o conclave que o elegeu para o Vaticano.

      O outro é Pepe Mujica, o presidente do Uruguai, que vive em seu sítio modesto e não no palácio presidencial, e dirige seu próprio Fusca.

      Quem sabe os homens públicos brasileiros se inspirem em tais figuras?

      Enquanto isso não ocorre, para lembrar a boa recomendação de Claudio Abramo, compete à sociedade cobrar transparência, transparência e ainda transparência

       

  41. Aposentado Invocado e RedeCastor com Malware

    Caro Nassif e demais

    Os blogues do Aposentado Invocado e RedeCastorphoto, até então normal, estão aparecendo que possuem o Malware.

    O que está acontecendo??

    Alguém sabe?!

    Saudações

  42. A gente aqui discutindo se o

    A gente aqui discutindo se o emprego do Dirceu é legal ou não e o escândalo do linchamento do “mensalão” do PT vai se firmando como real e verdadeiro. Não sei se me faço entender.

    Os fatos de Dirceu e outros precisarem de um emprego em Brasília, de Genoíno ter renunciado para não dar mais espaço para achincalhe por parte do sr. presidente da câmara, (que, diga-se de passagem,  é dono de uma “repetidora” ou afiliada da globo no RN e não pode perder essa boquinha), decorrem dos desmandos do presidente do stf, da pequenez dos demais ministros, da falta de reação do congresso nacional, de se ter permitido que o “julgamento” fosse iniciado e chegasse ao ponto que chegou. Estamos sendo pautados pela mídia velha. Não adianta esbraverjarmos contra os casos do trensalão tucano em SP, do mensalão tucano em MG, do mensalão do dem no DF, do helicóptero transportando drogas (que pelas notícias divulgadas entrou sozinha no veículo automotor isento de IPVA), da privataria, da compra de reeleição, entre outras coisas.

    Estamos brigando contra os efeitos colaterais de uma obscenidade. Os advogados do blog podem esclarecer se já não é hora de levar o caso às cortes internacionais, do Pizolatto soltar o verbo na Itália. Precisamos desnudar o stf perante a parcela da sociedade que está se deixando levar por esse moralismo velhaco, leviano, seletivo e inútil.

    No mais, é PT em 2014, de ponta a ponta.  

    1. pois é…

      moralismo cujo principal objetivo é o de afastar o legislativo da política………………

       

      a bem da verdade, maioria nem sabe a diferença entre usar mal e fazer mau uso da política

       

      merecem mesmo, porque é muito perigoso para a Democracia também

       

      merecem mesmo, porque só negociam

  43. Engraçado acho que ninguém

    Engraçado acho que ninguém leu afinal o livro do Amaury Ribeiro Jr, como os conceitos mudam de acordo com a necessidade. No livro ele demoniza as offshore, hoje todos em defesa das offshore.

    A MENTIRA: Empresa offshore é tratada como algo criminoso, algo feito para burlar regras e lavar dinheiro. As CINQUENTA E SETE primeiras páginas do livro são para citar casos para demonizar esse tipo de empresa.

    A VERDADE: Há padarias e avícolas que podem ou não cometer crimes e isso não significa que donos de padaria ou avícola sejam criminosos. Dois exemplos bem simples de offshores: Petrobras International Finance Co, da Petrobras; e American Merchant Bank, do Banco do Brasil. As duas instituições são sediadas em Cayman.

    Mas, segundo o autor, as Ilhas Virgens Britânicas seriam usadas exclusivamente para a lavagem de dinheiro, o que é uma verdadeira maluquice. Ao todo, foram abertas 700 MIL companhias desse tipo (incluídas as do Banco do Brasil e da Petrobras).

    Sobre essa tática de usar uma parte para incriminar o “todo”, falaremos no capítulo da semana que vem. Por hoje, basta deixar claro que VÁRIAS E INÚMERAS empresas totalmente honestas e corretas tem, sim, offshores. A lei permite e é legítimo.

    ***

    A MENTIRA: Uma das vítimas do livro é “acusada” de ter usado “lavanderia de dinheiro” por meio de uma empresa chamada “Citco”, e o autor aproveita para acusar simulação de aquisição de cotas e vínculo com terceiros (pág. 57 e seguintes).

    A VERDADE: Não há qualquer vínculo, nem mesmo um único encontro, entre as pessoas que o autor alega serem ligadas (esse truque também será pormenorizado na semana que vem, por meio de exemplos ilustrativos bem interessantes).

    Mas o pior é o seguinte: a Citco é uma das maiores administradoras de fundos de investimentos do mundo, com mais de 640 bilhões de dólares em ativos sob sua administração. Existe há mais de 75 anos, tem mais de 5 mil funcionários e está presente em 44 países. Vejam aqui (ou façam uma busca no google).

    Seguindo o roteiro manjado que percorre o livro todo, o autor trata a tal Citco como uma empresa “corsária”. Não, não é. É uma das líderes de seu segmento no mundo todo. Mas o autor põe como “prova de vínculo” entre pessoas que não se conhecem o fato de que ambas seriam clientes da Citco, a tal empresa presente em QUARENTA E QUATRO PAÍSES. Por essa “lógica”, seria a maior quadrilha do mundo (faltando apenas o autor dizer qual o crime cometido e, claro, comprová-lo. Dica: não há nada disso).

    ***

    A MENTIRA: Por intermédio do Orbix, um dos acusados pelo autor teria procurado o respaldo do “The Bank of New York Mellon” e, depois, teria vendido esse fundo, em 2010, durante a campanha eleitoral, para a João Fortes Engenharia, que já seria SÓCIA do Mellon.

    A VERDADE: Não houve qualquer simulação, é pura acusação fajuta do autor. Além de tudo, É OBRIGAÇÃO LEGAL que todos os fundos de investimento sejam administrados e controlados por uma instituição financeira. A Mellon, apontada no livro, faz esse trabalho. Como ela é baseada no Rio de Janeiro, todos os fundos administrados por ela têm o seu endereço.

    Ela é a responsável perante as autoridades locais pelas atividades do fundo, sendo elas Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Receita Federal e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

    O “The Bank of New York Mellon”, citado como foco de pirataria financeira, está presente em 34 países e 5 continentes, atende a mais de 100 mercados, com 48.000 funcionários. É uma empresa líder em seu ramo de atuação, com US$ 25,9 trilhões em ativos sob sua custodia e administração.

    Importante: a BNY Mellon Corporate Trust é o administrador judicial e agente responsável pela oferta de títulos no mercado internacional de capitais da Petrobrás.

    Trata-se de uma instituição financeira regulada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA); nos Estados Unidos, pelo Federal Reserve (FED – ou banco central americano) e pela US Securities and Exchange Commission (SEC – equivalente a nossa Comissão de Valores Mobiliários).

    A construtora João Fortes seria, segundo os difamadores, sócia do Mellon. É óbvio que isso nunca aconteceu. Mais ainda, essa empresa não pertence mais à família do ex-deputado tucano Márcio Fortes DESDE 2007. E o Orbix, também apontado no livro, nunca recebeu investimentos da empresa, tampouco foi controlado por ela.

    A má-fé é tamanha que os difamadores e caluniadores acusam a João Fortes de ter COMPRADO O CONTROLE do gigante “The Bank of New York Mellon”. Quem conhece minimamente a área sabe a dimensão do ridículo. E autor disso tudo é a quem chamam de “especialista” e autor da “reportagem da década”. Vindo de quem veio…

    1. a questao das offshores

      Aliança, quanto às questoes da offshore, concordo com você. Antes, ter aberto uma conta em offshore era sinal de 

      que havia mutreta em algum lugar ( vide o livro do Amaury ). Agora nao é mais. É bom a gente decidir se abrir

      contas em paraísos fiscais é ilegal, ou imoral, ou nao é.   Mas A Privataria Tucana vai bem além disso, nao é.?  Teve

      transferência de valores entre várias contas, reinternalizacao de dinheiro no Brasil, a sociedade das Verônicas. E muitas

      outras coisas.

      1. ” Teve transferência de

        ” Teve transferência de valores entre várias contas, reinternalizacao de dinheiro no Brasil, a sociedade das Verônicas. E muitas outras coisas.”

        Não entrei no mérito, mas o livro não se sustenta  não existe sociedade entre as verônicas, elas apenas trabalharam juntas. 

         

        A MENTIRA: Uma das vítimas do livro é “acusada” de ter usado “lavanderia de dinheiro” por meio de uma empresa chamada “Citco”, e o autor aproveita para acusar simulação de aquisição de cotas e vínculo com terceiros (pág. 57 e seguintes).

        A VERDADE: Não há qualquer vínculo, nem mesmo um único encontro, entre as pessoas que o autor alega serem ligadas (esse truque também será pormenorizado na semana que vem, por meio de exemplos ilustrativos bem interessantes).

        Mas o pior é o seguinte: a Citco é uma das maiores administradoras de fundos de investimentos do mundo, com mais de 640 bilhões de dólares em ativos sob sua administração. Existe há mais de 75 anos, tem mais de 5 mil funcionários e está presente em 44 países. Vejam aqui (ou façam uma busca no google).

        Seguindo o roteiro manjado que percorre o livro todo, o autor trata a tal Citco como uma empresa “corsária”. Não, não é. É uma das líderes de seu segmento no mundo todo. Mas o autor põe como “prova de vínculo” entre pessoas que não se conhecem o fato de que ambas seriam clientes da Citco, a tal empresa presente em QUARENTA E QUATRO PAÍSES. Por essa “lógica”, seria a maior quadrilha do mundo (faltando apenas o autor dizer qual o crime cometido e, claro, comprová-lo. Dica: não há nada disso).

        ***

        A MENTIRA: Por intermédio do Orbix, um dos acusados pelo autor teria procurado o respaldo do “The Bank of New York Mellon” e, depois, teria vendido esse fundo, em 2010, durante a campanha eleitoral, para a João Fortes Engenharia, que já seria SÓCIA do Mellon.

        A VERDADE: Não houve qualquer simulação, é pura acusação fajuta do autor. Além de tudo, É OBRIGAÇÃO LEGAL que todos os fundos de investimento sejam administrados e controlados por uma instituição financeira. A Mellon, apontada no livro, faz esse trabalho. Como ela é baseada no Rio de Janeiro, todos os fundos administrados por ela têm o seu endereço.

        Ela é a responsável perante as autoridades locais pelas atividades do fundo, sendo elas Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Receita Federal e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

        O “The Bank of New York Mellon”, citado como foco de pirataria financeira, está presente em 34 países e 5 continentes, atende a mais de 100 mercados, com 48.000 funcionários. É uma empresa líder em seu ramo de atuação, com US$ 25,9 trilhões em ativos sob sua custodia e administração.

        Importante: a BNY Mellon Corporate Trust é o administrador judicial e agente responsável pela oferta de títulos no mercado internacional de capitais da Petrobrás.

        Trata-se de uma instituição financeira regulada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA); nos Estados Unidos, pelo Federal Reserve (FED – ou banco central americano) e pela US Securities and Exchange Commission (SEC – equivalente a nossa Comissão de Valores Mobiliários).

        A construtora João Fortes seria, segundo os difamadores, sócia do Mellon. É óbvio que isso nunca aconteceu. Mais ainda, essa empresa não pertence mais à família do ex-deputado tucano Márcio Fortes DESDE 2007. E o Orbix, também apontado no livro, nunca recebeu investimentos da empresa, tampouco foi controlado por ela.

        A má-fé é tamanha que os difamadores e caluniadores acusam a João Fortes de ter COMPRADO O CONTROLE do gigante “The Bank of New York Mellon”. Quem conhece minimamente a área sabe a dimensão do ridículo. E autor disso tudo é a quem chamam de “especialista” e autor da “reportagem da década”. Vindo de quem veio…

        ***

        A MENTIRA: Um dos acusados pelo livro teria aberto empresas no exterior e isso teria a ver com grana das privatizações.

        A VERDADE: Eis mais uma prova da falta de noção, pois trata-se de cidadão brasileiro nascido na França, que atuou profissionalmente nos EUA a partir de 1990 e apenas se mudou ao Brasil em 1998. A acusação – pasmem! – é de que abriu empresa no exterior em 1996. Deveria fazer como? Esse Amaury é uma fera! Ah, sim: OBVIAMENTE, não houve qualquer grana de privatizações.

        ***

        A MENTIRA: O autor, com seus métodos não exatamente ortodoxos, tenta atribuir a uma empresa acusada algum “ilícito”, mencionando dívida com a Previdência Social – trazendo documentos que “provariam” isso e mencionam parte de um processo.

        A VERDADE: Amaury NÃO MOSTRA O DESFECHO DO PROCESSO. Quem quiser, pode consultar: tramitou no TRF da 3ª Região sob o número 2006.03.00.078805-3. O dado é público. E o acusado pelo autor foi excluído do processo, baixado definitivamente e qualquer um pode ver isso.

        E há uma diferença ABISSAL entre dívida fiscal e sonegação. Sonegar é esconder, que vem a ser exatamente o contrário de declarar. A dívida é uma obrigação declarada e reconhecida pelo próprio contribuinte às autoridades. Sonegação é um crime fiscal, no qual jamais incidiu a empresa acusada.

        E EXATAMENTE para pagar as dívidas tributárias, ela recorreu ao REFIS (Lei 11941/09), tendo obtido o parcelamento dos pagamentos e, agora, não enfrentando qualquer processo judicial de natureza fiscal.

        Amaury não fala do resultado do processo, não fala nada sobre a realidade dos fatos. Parte de uma premissa falsa para chegar a conclusões evidentemente falsas.

        ***

        A MENTIRA: O autor acusa uma de suas vítimas de manter uma sociedade com outra pessoa e, depois, alega uma dinheirama como capital social da empresa no Brasil.

        A VERDADE: NUNCA HOUVE SOCIEDADE. Nem nada perto disso. As duas vítimas do livro faziam parte de um mesmo Conselho de Administração, ou seja, eram subordinadas a acionistas e ao CEO – NUNCA NEM PODERIAM SER SÓCIAS ENTRE SI. O “especialista”, porém, aponta que sim (apostando na ingenuidade ou má-fé do leitor).

        O documento que “comprova” a ligação de uma das acusadas com o dinheiro presente no Brasil diz respeito ao estado financeiro da empresa em 2006 (documento obtido em março de 2011). Acontece que a vítima do autor SE DESLIGOU DA EMPRESA EM 2001!

        Ele “prova” o capital da empresa EM 2006, e não (ÓBVIO!) a presença de quem acusa como sócia, diretora ou qualquer coisa. Mais do mesmo do estilo Amaury: documentos que não provam o alegado, mas buscam causar aquela “impressão de coisa oficial”.

        ***

        A MENTIRA: O autor do livro acusa uma de suas vítimas de ter montado um fundo de investimentos em Trancoso, “ORB”, e “às vésperas” da candidatura presidencial de 2010.

        A VERDADE: Não se trata de fundo Orb, nem em Trancoso, mas sim o Fundo Orbix Macro FIF e… EM DOIS MIL E TRÊS (2003, para os leitores de Amaury). Importante salientar que o regulamento do fundo foi devidamente aprovado pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

        ***

        A MENTIRA: O autor alega que uma série de fatos constariam do RELATÓRIO DA CPI DO BANESTADO (com apontamento especial na página 139).

        A VERDADE: O relatório, POR OBRIGAÇÃO PROTOCOLAR, reproduz uma denúncia do Procurador Luiz Francisco de Souza (um velho conhecido de quem tem alguma memória). Não é texto RELATÓRIO DA CPI, mas sim TRANSCRIÇÃO DA DENÚNCIA – que, claro, não condenou ninguém. É a acusação travestida, por falta de conhecimento ou má-fé do autor, em “relatório da CPI”.

        O mais engraçado é que o próprio livro alega que o documento é “sigiloso” (provavelmente para dar aquele ar de algo revelador…), mas não percebe que, NOVAMENTE, recai sobre o autor aquilo de divulgar sigilos de forma não exatamente abonadora – valendo reiterar que esse “documento”, como todos os outros, é inócuo. A parte que acusa o alvo político do livro NÃO É RELATÓRIO, mas transcrição de uma ação que NÃO PROSPEROU.

        ***

        MAIS VERDADES: Reproduzimos aqui a nota pública já divulgada por Veronica Serra, que esclarece alguns outros pontos importantíssimos e, definitivamente, fica comprovado que o livro é uma grande fraude:

        – Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.

        – Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.

        – Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.

        – Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.

        Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.

        2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.

        3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.

        4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.

        5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.

        6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.

        7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.

        8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.

        9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.

        10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.

        11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.

        12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”

        13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.

        14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.

        Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.” 

  44. Menos, André

    Que a globo está sendo parcial, e está interessada em sacanear o Dirceu, para “melar” o emprego dele, não há a menor dúvida.

    Agora, daí a dizer que o contrato social do hotel está “regular”, há uma larga distância…

    Ora, obviamente o contrato foi feito de modo a ocultar o verdadeiro nome do proprietário: assim, constitui-se uma offshore, coloca-se um laranja como dono de suas cotas, só pra constar, mas o procurador, aquele que pode movimentar as contas, administrar etc, é o verdadeiro dono (ou homem de confiança do dono).

    Dessa maneira, o verdadeiro dono não precisa declarar à Receita ser dono da offshore (e do Hotel, por consequencia). O “dono”, oficialmente, é o jardineiro panamenho. 

    Esse expediente é extrememente comum, de fato, utilizado para evasão fiscal, para lavagem de dinheiro e até para o registro de aeronaves e embarcações. Mas é, sim, irregular à luz da legislação brasileira.

    Infelizmente, o clima de fla-flu que domina o cenário político faz com que, para se defender das sacanagens da globo, folha e cia,. a esquerda tente tornar legítimas atitudes à margem da lei.

     

    1. Vou explicar de novo, o

      Vou explicar de novo, o diretor ou presidente panamenho NÃO É O DONO das ações, está claro?

      O dono das ações é que detem as cautelas numeradas e assinadas.

      A empresa panamenha por sua vez não administra o hotel,ela é cotista da sociedade brasileira que administra o hotel, deu para entender?

      Prta a panamenha atuar no Brasil como cotista da empresa que administra o hotel ela precisa ser REGULAR no Brasil, tem que ter procurador residente e contribuinte no Brasil, conhecido da Receita.

      O prédio por sua vez não é da empresa panamenha.

      1. No contrato social do hotel,

        No contrato social do hotel, a offshore panamenha consta como titular de 499.999 cotas.

        Quem é o titular dessa offshore? Lembro que offshores com cotas cartulares ao portador estão em extinção, por pressão principalmente dos EUA em sua “guerra ao terror”.

        Tudo indica que é o tal brasileiro que, no mesmo contrato social do hotel, declara possuir apenas 1 cota, no valor de R$ 1.

        Se ele declarou à Receita ser o dono das cotas da offshore, perfeito, não há irregularidade alguma.

        Agora, se não declarou, trata-se, no mínimo, de evasão fiscal. Ou coisa pior.

  45. A melhor defesa é o ataque.

    A melhor defesa é o ataque. Então a Globo ataca para desacreditar o adversário. O caminho das pedras? Ela conhece muito bem, porque é useira e veseira de todas as “técnicas” de sonegação.

  46. LARANJA DO SAINT PETER

    LARANJA DO SAINT PETER COMPROU TVA DA ABRIL

    EXCLUSIVO _ Documentos oficiais obtidos pelo 247 mostram que Grupo Abril vendeu operação da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba para o mesmo grupo estrangeiro que comprou, em Brasília,o hotel Saint Peter; a Compor, que arrematou as concessões de tevê de Giancarlo Civita, é controlada pela Truston, panamenha; a Truston tem como auxiliar José Euguenio Silva Ritter (à esq.), que vem a ser o ‘proprietário’ do hotel que ofereceu emprego para José Dirceu, ex-presidente do PT; conexão Panamá tem mesmo coloração ideológica ou é apenas um atalho comercial legalizado?; politização da normalidade; fac-similes
    4 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 18:51

    247 – Documentos obtidos com exclusividade pelo 247 mostram que dias atrás, mais precisamente em 20 de novembro, o Grupo Abril consolidou em última instância a venda das operações da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba – três das principais praças comerciais do Brasil – para nenhuma menos que a Truston International Inc.

    Trata-se, a Truston, da controladora da Compor Communications Holding Ltda., empresa norte-americana que tem como única acionista a própria Truston. Fácil de entender, não tão simples de rastrear nos meandros das legislação nacionais (Brasil, EUA e Panamá), internacionais e acordos comerciais multilaterais e bilaterais. Um novelo. 

    A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade. 

    A Compor é a mesma companhia que foi apontada, em rede nacional, na noite da terça-feira 3, no Jornal Nacional, da Rede Globo, como contratante do auxiliar José Euguenio Silva Ritter. Cidadão panamenho, ele seria o ‘laranja’ que tornou-se proprietário do hotel Saint Peter, em Brasília. Sem provas contra a participação de Dirceu numa insinuada triangulação, a Globo associou os personagens para carregar no ar de suspeita contra Dirceu.

    O hotel, como se sabe, convidou o ex-ministro José Dirceu para trabalhar em suas instalações.

    A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade. 

    Para que se entadam as implicações da venda da TVA, o que se tem é uma forte suspeita de o Grupo Abril lançou mão de uma empresa que usa ‘laranjas’ para fazer seus negócios. Ao menos, foi assim que Silva Ritter, que trabalha para a Compor, no Panamá – por sua vez controlada “por um único acionista, a Transpor” – foi apresentado no Jornal Nacional de ontem. Sendo assim, a Compor, de Ritter, pode ser vista, por meio de seu “único” acionista controlador, a Trasnpor, como a companhia que adquiriu, do Grupo Abril, o filé mignon da TVA.

    Na política, a crítica de que o ex-presidente do PT José Dirceu tivera um convite para trabalhar vindo de uma empresa nacional – o hotel Saint Peter – controlada por um ‘laranja’ estrangeiro pode se espalhar. Na mesma medida, chega ao maior grupo editorial do País, numa operação de compra e venda obscura de muito maior vulto. 

    Na edição de terça-feira 3, o Jornal Nacional mostrou que José Eugênio Silva Ritter mora num bairro pobre do Panamá, onde trabalha como auxiliar de escritório numa empresa de advocacia, a Morgan y Morgan, há mais de 30 anos. Ele disse ter ciência de que seu nome está envolvido em diversas empresas no mundo todo.

    “Trabalho na Morgan y Morgan e eles se dedicam a isso”, disse. Apesar de ter a clara intenção de implicar o ex-ministro José Dirceu, contratado pelo hotel, a reportagem não traz nenhuma acusação direta contra ele (leia mais aqui).

    Em texto postado no endereço veja.com. o blogueiro Reinaldo Azevedo procurou fazer pressão para o STF não conceder direito ao trabalho no Saint Peter a José Dirceu. A prevalecer a posição dele, de bloqueio a brasileiros em empresas controladas por companhias off-shore no Panamá, como fica Azevedo em relação ao Grupo Abril e sua conexão TVA?

    http://www.brasil247.com/+lvydy

    1. O tal José Ritter JAMAIS se

      O tal José Ritter JAMAIS se apreentou como proprietario do hotel, a expressão “”proprietario” não existe no mundo globalizado, vale só no mundo dos salões de cabeleireiros e botecos, empresas grandes não tem “”proprietarios””,

      tem estruturas juridicas, geralmente complexas.

  47. É fundamental não deixar-se

    É fundamental não deixar-se pautar por essa camarilha.

    A pergunta que não quer calar e que deveria ser repetidamente feita, para que sintam-se sempre incomodados, é por que a Globo rapídamente chega ao Panamá e nem lentamente chega a Suiça?  

    1. … e nem ao Espírito

      … e nem ao Espírito Santo… onde 450 kg de farinha alucinógena foram encontrados num helicóptero caído… aeronave essa pertencente a um umbilical aliado de Aécio Neves… nem chegou lá e principalmente esqueceu que 450 kg de cocaína é farinha pra dedéu.

      Abração!

  48. Continuam os comentarios

    Continuam os comentarios confusos, isto é como ensinar criança na escola primaria.

    Repassando a lição:

     

    O PRESIDENTE – da offshore é quem assina os documentos de abertura e o contrato social. Não é o dono, não está escrito em lugar nenhum que ele é dono de nada, assina as cautelas de ações em nome da sociedade e as entrega ao DONO.

    O DONO – É quem figura nas cautelas como acionista ou se for ao portador (pode em alguns paises) é quem tem as cautelas trancadas no cofre. É o dono mas não é o Presidente, raramente o DONO é diretor da offshore, o nome dele não aparece, aliás essa é uma razões pelas quais ele comprou uma off shore.

    O REPRESENTANTE LEGAL NO BRASIL – Pode ser o proprio dono ou geralmente um advogado residente no Brasil com CPF e procuração passada em cartorio. A offshore só pode atuar no Brasil tendo um Representante Legal oficial no Brasil.

    LARANJA – E quem se faz passar por dono, se apresenta como dono. O Presidente de uma off shore NÃO SE FAZ PASSAR POR DONO, portanto não é laranja. Para o GLOBO o Presidente da off shore é LARANJA porque o GLOBO quer confundir seus leitores. Eles sabem que o Presidente da off shore NÃO É DONO, portanto não é Laranja, mas eles fazem de conta que não sabem, embora sejam todos P…. VELHAS do mundo das off shores.

    1. “O Presidente de uma off

      “O Presidente de uma off shore NÃO SE FAZ PASSAR POR DONO, portanto não é laranja.”

      Perfeito! Muito obrigado por me tirar dessa confusão.

    2. Sua distinção está correta,

      Sua distinção está correta, mas incompleta.

      Faltou mencionar que, em boa parte dos casos, as offshore são utilizadas para camuflar patrimônio ilícito; e, principalmente, faltou mencionar que o “representante legal no Brasil”, também conhecido como procurador, muitas vezes é o verdadeiro dono da offshore, ou pessoa de sua estrita confiança (testa-de-ferro).

      Qualquer dúvida, consultar https://www.coaf.fazenda.gov.br/downloads/Livro_Casos_-_Casos.pdf/view  

  49. Pior para a Globo e o PIG em

    Pior para a Globo e o PIG em geral é a descoberta de que a TRUSTON é também a empresa que comprou a TV da Abril Comunicações S/A, em 2012. Faltou comunicação dentro do PIG antes da viagem do Wladimir para o Panamá. Eu tô morrendo de rir dessa história. 🙂

  50. A questão é política e não jurídica

    Embora seja flagrante a ilegalidade da junta militar instalada para fazer os últimos arremates neste julgamento de exceção, fico me perguntando se ao ficarmos debatendo isso levaria a algum lugar, é como se, em plena ditadura militar, ficássemos debatendo a legalidade da Justiça Militar. Como ficar discutindo atos dentro de um processo injusto, ilegal e de exceção. Justiça boa é justiça justa, o que não foi o caso desse julgamento de exceção. Só sei que a mídia está repetindo o mesmo script da ditadura militar, não muda nada: Estamos diante de um golpe do judiciário, os presos políticos são os mesmos, parte da população aplaudindo os torturadores faz-se presente, o modus operandi da elite tupiniquim para solapar as conquistas do povo brasileiro e manter a ferro e fogo seu status quo é o mesmo, que tal discutirmos por aqui:

    Do golpe militar às Diretas-Já

     
    Do Blog do MiroO golpe militar de 1964 serviu aos interesses – ideológicos, políticos e empresariais – dos barões da mídia. Com exceção do Última Hora, os principais jornais, revistas, emissoras de TV e rádio participaram da conspiração que derrubou João Goulart. O editorial da Folha de S.Paulo de 17 de fevereiro de 2009, que usou o neologismo “ditabranda” para qualificar a sanguinária ditadura, ajudou a reavivar esta história sinistra – além de resultar num manifesto de repúdio com 8 mil adesões de intelectuais e na perda de mais de 2 mil assinantes. Afinal, não foi apenas a Folha que clamou pelo golpe. Vários livros documentaram a participação ativa da mídia, inclusive listando veículos e jornalistas a serviço dos golpistas [9]. Os editoriais da época escancararam essa postura ilegal.  “Graças à decisão e heroísmo das Forças Armadas, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo a rumos contrários à sua vocação e tradições… Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares”, comemorou o jornal O Globo. “Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade… A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”, afirmou, descaradamente, o Jornal do Brasil. “Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr. João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comunos-carreiristas-negocistas-sindicalistas”, disparou o fascistóide Carlos Lacerda na Tribuna da Imprensa. Na sequência, alguns veículos ingeriram seu próprio veneno e sentiram a fúria dos fascistas, que prenderam, mataram, cassaram mandatos e impuseram a censura. Lacerda, que ambicionava ser presidente, foi escorraçado pelos generais. Já o Estadão, com a sua linha liberal-conservadora, discordou do rumo estatizante do regime e teve várias edições censuradas. Este não foi o caso do grupo Frias, que tornou a Folha da Tarde “uma filial da Operação Bandeirantes”, a temida Oban, e no jornal de maior “tiragem” do país devido ao grande número de “tiras” (policiais) na sua redação [10]. Também não foi o caso da Rede Globo, que ergueu seu império graças ao irrestrito apoio à ditadura [11]. Até quando a ditadura já dava sinais de fraqueza, a TV Globo insistiu em salvá-la.  Leia maishttp://ditaduraverdadesomitidas.blogspot.com.br/2013/03/do-golpe-militar-as-diretas-ja.html

     

    1. Fiz um comentário extamente

      Fiz um comentário extamente nessa linha. Estamos legitimando o “julgamento” do mensalão, ao discutir apaixonadamente os efeitos colaterais. Só acho que as coisas estão um pouco menos fáceis do que em 1964,  para os gopistas,  por causa da internet, dos blogs sujos. Mas o cenário e os personagens são os mesmos. Inclusive a alta popularidade da Dilma, que o Goulart também tinha – maior até. jb serve à perfeição, como representante do contra “tudo isso que esta aí”.

  51. Infelizmente há no Brasil

    Infelizmente há no Brasil pessoas como vocês que para conseguirem qualquer coisa, usam de tudo para tê-la, o mensalão existiu fato, Lula pediu desculpas, fato. Não consigo entender a ganancia ultrapassar a ética, homens e mais homens morreram na confiança que seu líder fez a escolha certa, e na verdade nada havia de certo… A história nos ensina que tudo que é feito de maneira errada, o efeito na população é devastador. Não estou defendendo GLOBO, até por que eu os odeio, mas criticarem uma notícia tentando fugir da realidade, da impunição que está prestes a acontecer, isso se chama camaradagem, e isso, é errado, é beneficio de uns em quanto outros não o tem. Olhem o que vocês plantam, para depois não reclamarem da colheita.

    1. O texto nao trata do mensalao

      Meu caro, seu comentario nao tem nada a ver com o texto em questao.  O texto nao versa sobre a existencia ou nao do esquema do mensalao. O texto trata da desonestidade intelectual da Globo que noticia um fato normal e faz um circo para dar dramatizar o mesmo. Da ares de grande esquema.

      Devemos considerar os seguintes fatos:

      A contratacao de Dirceu nao tem nada a ver  com o uso off shores pela administradora do hotel. A emissora faz parecer que Dirceu que armou tudo.

      Com tantos casos muito mais suspeitos para noticiar e investigar a emissora foi charfundar a empresa que empregou Dirceu. Nada de errado em investigar, eles investigam o que queiserem mas por todos os olofotes nisso e abafar esquemas muito maiores e mais graves poem em xeque a honestidade intelectual e a imparcialidade.

      Qualquer que fosse a empresa que empregasse Dircceu sofreria o mesmo tipo de investigacao. Por que? Acho otimo que denunciem esquemas mas o que motiva uma empresa jornalistica a investigar tao seletivamente assim? Existem milhares de empresas no Brasil. Material pra investigar tem muito mas eles preferem direcionar a pauta para perseguir adversarios politicos.

      A Globo denunciou um estratagema do qual ela mesma faz uso extensivo. Faz parecer o maior crime do mundo mas esquece de dizer que ela eh adepta da pratica. Que etica jornalistica torta eh essa? Usando da mesma tatica as organizacoes Globo sonegarm MEIO BILHAO DE REAIS.

      De qualquer forma eh bom que o senhor cobre, fiscalize e se informe. Espero que continue cobrando honestidaade de todos mas espero tambem que o faca de forma menos seletiva.

    2. Arapuca panamenha

      Como a arapuca panamenha, dona do Hotel onde iria trabalhar o Zé Dirceu é dona de 30% da Abril, (os “jornalistas” da veja podem trabalhar para ela), logo vão dizer que o Dirceu é o dono da veja e o Barbosa o colocou na cadeia para proteger o LULA.

  52. Julgamento válido ou não,

    Julgamento válido ou não, prisão válida ou não, perseguição política ou não, como v6 se sentiram ao perceber que esse mesmo indivíduo iria receber dinheiro provindo de paraíso fiscal? E se fosse o caseiro?

  53. Minirreforma
    Minirreforma EleitoralEleições 2014: censuradasO projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê punição para quem “ofender” candidatos. Uma arma para impedir críticas aos políticos burgueses rejeitados pelo povo
     Aécio neves segura arma da PM. repressão é com ele
     (Foto: Imagem da internet)

    A minirreforma eleitoral (Projeto de Lei do Senado nº441), aprovada pelo Congresso Nacional, foi apontada por congressistas como sendo algo limitado e, estes por consequência, apelidaram-na de “perfumaria”. O projeto que agora depende da sanção presidencial parece que não agradou nem ao governo, nem à oposição de direita. O PT, por exemplo, publicou o seguinte em sua matéria: “Líder do PT lamenta timidez da minirreforma eleitoral aprovada no Senado”, publicada em no site do partido: “Num texto considerado “tímido” pela bancada petista, a minirreforma eleitoral — que chegou a tramitar sob o vistoso nome de ‘reforma política’— passou longe de temas como o financiamento das campanhas, a instituição do voto emlistas partidárias e até mesmo da permissão ou não para as coligações (pt.org.br, 21/11/13).

    Neste texto, no entanto, não há críticas a um artigo introduzido pelo PSDB e que ataca os direitos democráticos da população. Uma enorme capitulação, uma vez que a proposta foi idealizada por Aécio Neves, possível candidato tucano para a presidência, e que visa, evidentemente, a prejudicar Dilma Rousseff na disputa. Mas nem quando o ataque aos direitos da população está voltado para prejudicar o próprio PT, esse partido é capaz de enfrentar a direita.

    Quando o projeto começou a tramitar no Congresso, Aécio Neves propôs que fossem incluídas medidas para que mensagens críticos a candidatos fossem controladas. Esta informação foi divulgada pelaAgência Senado, que escreveu: “Por sugestão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), [Romero] Jucá acrescentou ressalva à manifestação livre das posições políticas nas redes sociais. O autor das declarações deverá responder civil e criminalmente por eventuais ofensas e agressões a terceiros e a Justiça Eleitoral poderá ser acionada e determinar a retirada do comentário na internet”.

    Por fim, o “trabalho sujo” acabou não sendo feito por Romero Jucá, mas pelo correligionário de Aécio Neves, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O senador paraibano inclui o seguinte no projeto:

    “Art 57 – A –  É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, após o dia 7 de julho, do ano da eleição.

    “Artigo 57- D…

    “§ 3º – Sem prejuízo das sanções civis e criminais aplicáveis ao responsável, a Justiça Eleitoral poderá determinar, por solicitação do ofendido, a retirada de publicações que contenham agressões ou ataque a candidatos em sítio da internet, inclusive redes sociais.”

    De acordo com o texto aprovado por Cunha Lima, o disseminador da “ofensa” será condenado a pagar uma multa entre R$ 5mil e R$ 30 mil e a prisão de seis meses a um ano. Já o contratante seria condenado a pagar multa que varia de R$ 15 mil a R$ 30 mil e prisão de dois a quatro anos.

    A desculpa, como sempre, é a defesa da “honra” do candidato, que estaria sendo protegido de açõesque buscam denegrir e caluniá-los. No entanto, este artifício pode facilmente ser utilizado para impedir criticas políticas, uma vez que a defesa da “honra” é algo vago. Esta matéria, por exemplo, poderia ser alvo de punição caso estivéssemos em período eleitoral. Trata-se de censura pura e simplesmente.

    A preocupação de Aécio Neves e da direita de uma forma geral com a internet tem explicações na conjuntura política atual. Em diversas oportunidades ficou provado que a imprensa capitalista está, quase na sua totalidade, apoiando o candidato do PSDB, como mostra a diferença da cobertura do julgamento do “mensalão” e do caso do “helicóptero do pó”. Apesar das evidentes relações de Aécio Neves com o caso, tal fato sequer foi mencionado no noticiário dos principais jornais, revistas, telejornais etc. Tentaram omitir até mesmo a relação entre a carga de quase meia tonelada de cocaína e a família Perrela, patrões do piloto, donos do helicóptero e da propriedade em que o carregamento foi  apreendido.

    Neste sentido, a internet representa um espaço mais livre, onde o repúdio da população à direita aparece com maior evidência. Esta é a necessidade de Aécio Neves e do PSDB em censurar a expressão a rede mundial de computadores na eleição presidencial do ano que vem.

    A liberdade de expressão, direito democrático fundamental, é uma arma contra a direita, que gostaria de ter o monopólio total e esclusivo da comunicação e impedir toda e qualquer contestação política. O avanço da censura é proporcionalmente inverso ao avanço da crise da direita e da contestação a ela. Quanto mais ameaçada, mais ela se vê obrigada a retirar direitos da população para manter a situação sob controle. É preciso organizar uma mobilização contra este projeto e, desta forma, barrar mais este ataque a todo o povo brasileiro.

     

     

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