O mito dos pretorianos independentes, por André Araújo

Esta história de Polícia

Esta história de Polícia Federal independente ou autônoma é papo de governante e ministro da justiça covardes, que não têm sequer coragem de usar as atribuições que lhes foram conferidas pelo povo brasileiro quando elege um governo. Eu não votei na Dilma para que ela colocasse no Ministério da Justiça um banana, que assiste ao golpe de camarote, e ainda posa de paladino da democracia e da república.

A PF tem grupos partidários dentro dela, que estão agindo cada vez com maior desenvoltura, sobretudo contra o PT, já que esta é a senha para o elogio fácil de uma mídia canalha e golpista. Nos estados, por exemplo, as polícias militares sequer cumprem ordem judicial quando estas desagradam a orientação dos governos. Por exemplo: quando um juiz de direita determina a retirada forçada de moradores sem-terra, sem analisar a situação social e o histórico dessas ocupações, cada governante reage de um jeito. As polícias dos governos da direita – tucanos, DEM, PPS, etc – cumprem a ordem imediatamente. Já os governos populares conseguem não cumprir a ordem sem descumpri-la. Como? Ganham tempo, dizem que não tem como efetuar a operação sem riscos de morte, ou até desapropriam essas áreas e buscam soluções consensuais.

A PF não pode agir com essa pseudo autonomia, que na prática mais parece uma polícia a serviço da oposição golpista, quando quem foi eleito para determinar a ação dessa polícia foi o PT, foi Dilma, não foi a mídia. No caso das operações lesa-pátria Lava Jato e Zelotes por exemplo, já era para o bundão do atual ministro ter determinado medidas como: a) afastamento de equipes que deram mostra de perseguição ao PT; b) cobrança do diretor geral da PF para que acompanhe de perto e exija resultado isonômico – ou seja: a PF tem que apurar os casos dos sonegadores bilionários, tem que apurar Furnas, tem que apurar as sacolas de dinheiro supostamente entregues a Anastasia, etc. Esta cobrança deveria ser feita inclusive junto ao MPF, que apesar dessa pseudo autonomia também foi indicado pela presidenta. Mesmo que a Justiça dificulte essas investigações, e aí o governo tem a obrigação de denunciar publicamente esse tratamento desigual por parte da justiça. Era a oportunidade de carimbar na testa do Moro e dessa juíza irmã de prefeito tucano que eles defendem um lado, apenas. Tudo isso é papel do Ministro da Justiça, dos ministros do comando político e da própria presidenta. Mas, parece que o atual governo está contando os minutos para encerrar o mandato, numa total falta de paixão pelas causas populares, pela boa briga que que deve ser tratavada por quem se disponha a entrar no jogo diretamente.

O próprio Lula cometeu o mesmo erro em relação ao chamado mensalão do PT e deu no que deu: somente petistas foram presos. O mensalão tucano, anterior e com os mesmos personagens – menos os tucanos e demos – dorme nas gavetas da justiça um sono eterno.

POLÍCIA PRETORIANA

Já foi dito que no Brasil nunca existiu uma Polícia Republicana.

 A Polícia aqui realmente é pretoriana.

E …………………….

Nãos sei se o AA lê os comentários aquí postados, mas pelo sim pelo não, quero lhe enviar meus parabéns pela matéria/artigo.

Tudod que foi dito, vemos acontecer no cotidiano, e as comparações feitas com relação às polícias dos outros países, mostra  o quanto estamos sendo infantis ou inocentes. Será que é proposital ?

Vejam o quanto somos boicotados, tanto interna quanto externamente e então pergunto.

Cadê a ABIN? Cade os patriotas ? Cadê os verdadeiros Brasileiros ? Cadê as lideranças verdadeiramente preocupadas com a Nação, sejam civis ou militares ? 

Depois que inventaram este tal de republicanismo, é que tudo foi pro brejo, e a Nação vive esta agonia sem fim !

Digo e repito – O Brasil, merecia melhor sorte !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

O apanágio do exercício do

O apanágio do exercício do PODER é a AUTORIDADE. Poder sem autoridade não é Poder: é um simulacro de Poder. 

Infelizmente no que se trata, os governos petistas foram, e são,  não só um desastre, mas um exemplo para jamais ser seguido. Às razões já bem expostas e exemplificadas  pelo articulista acrescento algumas impressões baseadas na lógica e nos fatos.

O marco desse afrouxamento, ao contrário do que afirma o texto, não foi 2003, mas 2005 após o governo, e de resto o próprio petismo, ficar refém das circunstâncias. Parafraseando o dito de Ortega Y Gasset: passaram, ditos mandatos, a não serem mais ELES e as circunstâncias, porém SÓ as circunstâncias. O governo de então e suas sequências se permitiram ficar reféns de várias esferas, particularmente a midiática, acuados que ficaram pelas narrativas não confrontadas acerca de uma categoria que jamais poderia ditar o discurso político, no caso a corrupção. De forma ingênua e irresponsável com seus próprios eleitores e simpatizantes, aceitaram candidamente lhes pespegarem a “glória”, a “fama”, de introdutores da corrupção na antes virginal política brasileira. É a partir daí que uma palavrinha antes esquecida vem à lume: republicanismo. 

Pelo receio da opinião pública, mas e principalmente, da publicada, fazem  questão de serem mais realistas que o rei. Demonstrar urbi et orbi que são republicanos. Uma dentre as várias sequelas da Síndrome de Estocolmo de que foram acometidos. A partir daí, atos institucionais e ações administrativas de restrita prerrogativa do Poder Executivo passam a serem formalizados e executadas com o mais extremado pudor. Indicações para os tribunais superiores, para o Parquet, são submetidos  antes ao crivo dos tribunais midiáticos e seus formadores de opinião.A postura de “mulher de César” se estende até mesmo às próprias entranhas do Poder Executivo. Ministros de Estado auxiliares diretos e demissíveis ad nutum pelo(a) Presidente da República são nomeados e demitidos em nome desse republicanismo exógeno. 

E é ai que entra a Polícia Federal, instituição indispensável ao país, que em 2003 inicia seu processo de recuperação em termos materiais/operacionais e institucionais numa época ainda que o governo iniciava se aprendizado do exercício do Poder e da autoridade. Instituição inscrita no organograma do Executivo como SUBORDINADA ao Ministério da Justiça. O adjetivo “judiciária” que a qualifica não indica uma integração orgânica ao Poder Judiciário, mas a este “presta serviço” como coadjuvante para ultimação das suas lides. Na verdade, fruto da ótima inspiração dos que pensaram o Estado na sua forma atual, o Poder Judiciário, o único de constituição  não mandatária, é de natureza reativa. 

O truque para seduzir e carrear para o bojo da disputa política a Polícia Federal foi, como não poderia deixar de ser, pelos desvãos do apelo ego. Daqui e dali começam a pipocar os jargões: “A PF tem que ser republicana”; ” A PF é do Estado, e não do governo”; “A PF não pode ser aparelhada”; e por aí segue. O termo “autonomia” passa a ser quase obrigatório quando das abordagens envolvendo essa unidade policial. De repente surge do nada um “quarto” Poder da República. A vinculação ao Ministério da Justiça, ou seja, ao próprio Executivo(Presidência da República), passa a ser “administrativa”.

Pela primeira vez na história do Estado moderno surge da mente de alguns insensatos a defesa de uma organização em armas que só a ela mesmo presta subordinação. Se fosse só “em tese” até se admitiria. Ocorre que essa percepção já tomou conta da própria instituição. Se não, porque a ênfase dada pelo próprio Diretor-Geral a expressão “subordinação administrativa”?

Arguir “autonomia operacional” é quase uma tautologia quando se quer realçar as prerrogativas, não só de um Departamento de Polícia, mas como de toda e qualquer instância da Administração Pública.  Autonomia não é autogoverno, nesse sentido, mas a capacidade e a prerrogativa de agir e atuar sem que, necessariamente,  a priori exista a necessidade de determinação superior se dentro do escopo das prerrogativas da instituição. Seria cabível a Polícia Federal pedir anuência ao Ministro da Justiça para investigar crimes se esta é uma das suas obrigações? Agora é evidente que ela agirá sob a égide de uma instância superior e a esta deverá prestar conta por qualquer desvio de função. 

Lutamos sim por justiça, só

Lutamos sim por justiça, só que esquecemos justamente dela e do seu sistema, o primeiro que deveria ser revisitado depois da abertura democrática. Abertura?! Será mesmo que houve alguma?

Já se tem o diagnóstico da

Já se tem o diagnóstico da “doença”, também em relação ao resto da justiça. Qual a cura?

Pretoritucano.

Fato

Ao ler o artigo de Araujo e lembrando de todos os episodios recentes no qual o judiciario e PF foram protagonistas, com pré-condenações, julgamentos fora dos padrões e prisões tão somente de petistas até aqui, tem-se claramente que o PT não sabe o que é governar.

Getulio – que vi tratado recentemente na biografia sobre Clarice Lispector do americano Benjamin Moser como reles ditador, até como um idiota ! – sabia, apesar de os militares terem muita mais força que o judiciario à época, lidar com o poder das oligarquias pesando sobre o Estado brasileiro. O PT ainda não aprendeu a ter autoridade em cima daquilo que ele deve ter autoridade. E o caos esta assegurado.

Os novos templários  se

Os novos templários  se acham..É preciso colocá-los  no seu devido lugar….

Essa centralização do poder

tinha no Governo FHC…