O projeto de Brasil dos três candidatos

Nos próximos anos, a Gol deverá adquirir aviões E-Jets E2 da Embraer. A TAM também anunciou que até o final do ano deverá realizar encomendas de jatos da Embraer para as rotas regionais. Em julho, a Azul assinou pedido firme para comprar 30 aeronaves da Embraer.

Mesmo estando no Brasil, a Embraer só logrou contornar o cerco da Boeing e da Airbus devido ao programa de incentivo à aviação regional lançado pelo governo Dilma.

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Nos últimos anos, apenas no setor naval foram qualificados 97 mil técnicos. Em 2014 e 2015 serão mais 18 mil, em 185 categorias profissionais. Trabalhando junto ao Sebrae, a Petrobras ampliou de 14 mil para 19 mil fornecedores PMEs (Pequenas e Micro Empresas). Hoje em dia o setor naval tem uma carteira de 389 encomendas, no valor de US$ 6,5 bilhões até 2020 e emprega 82 mil trabalhadores.

Esse avanço não seria possível sem o programa de conteúdo nacional e sem as encomendas da Petrobras viabilizando estaleiros nacionais.

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Programas desses tipos não prosperariam em um eventual governo Marina Silva ou Aécio Neves. E não se trata de terrorismo eleitoral, mas de simples análise do pensamento econômico de Dilma Rousseff e dos economistas dos dois outros candidatos.

Do ponto de vista conceitual, a visão econômica do governo Dilma é a seguinte:

  1. O país chegou a um nível de desenvolvimento e de democracia social que não comporta mais o achatamento de salários como fator de competitividade.

  2. Para garantir emprego e competitividade, tem que se trabalhar em sistemas integrados de competição, na área de educação, inovação, financiamento, compras públicas, acordos comerciais.

  3. Não há condições do país competir em todos os setores na economia global, dadas as desvantagens competitivas frente a países que já se industrializaram. Se abrir a economia sem negociar, destrói o que resta de indústria nacional.

  4. O caminho consistirá em identificar setores estratégicos montando programas de política industrial visando fortalece-los.

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A lógica mercadista é outra.

Os economistas não enxergam o país mas o mundo. São a favor da abertura das fronteiras comerciais, da liberdade de movimentos dos capitais e contra toda forma de política industrial.

Tratam todos os programas da ótica da economicidade, modelo de política pública que está sendo revisto em muitos países, entre os quais os Estados Unidos.

Nos EUA decidiu-se, anos atrás, que a economia nacional deveria ser a do conhecimento e do serviço, muito mais nobre, exportando a manufatura para os países asiáticos. Como consequência, houve perda de empregos e de dinamismo econômico, comprometendo o crescimento nacional e produzindo uma nova onda de concentração de renda.

Ou seja, havia uma lógica microeconômica de economicidade em construir um computador na China ou um automóvel em outro país. Do ponto de vista da lógica macroeconômica nacional, foi um desastre.

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Por exemplo, adquirir uma plataforma no exterior sai mais barato do que construir no país com parte de conteúdo nacional. Mas o sobre preço do conteúdo nacional lança as sementes para a criação de competência interna e a possibilidade, mais à frente, de transformar o país em um exportador de plataformas.

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Essa mesma lógica vale para todas as demais políticas, inclusive as regionais.

Hoje em dia, há ênfase à regionalização das universidades federais, do Reuni, do Prouni.

A visão mercadista é que a concentração de verbas nas universidades já existentes – especialmente no eixo Rio-São Paulo – é mais produtivo, por encontrar equipes mais capacitadas e instaladas.

Mas a abertura de universidades regionais dinamiza toda a economia regional e permite transformar cidades médias em centros de acumulação de conhecimento, peça central para um desenvolvimento equilibrado.

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No campo macroeconômico, a lógica é similar.

Melhora-se o ambiente econômico, mas sem distinção entre empresas nacionais e internacionais. Abre-se a economia completamente, reduzindo as alíquotas de importação. Amplia-se a competição, mas retira-se das empresas nacionais o acesso ao crédito subsidiado, às compras públicas.

Ao mesmo tempo, amplia-se o ajuste fiscal, mas só em cima de despesas correntes – e a maior parte das despesas correntes é de cunho social. Confere-se ao Banco Central liberdade para utilizar os juros sem limites.

O resultado final será um país meramente exportador de commodities, sem oferecer empregos qualificados e sem condição de manter a melhoria da qualidade de vida de sua população.

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O governo Dilma tem cometido desacertos na gestão macroeconômica, um voluntarismo irritante, um personalismo desastrado.

Mas, dos três candidatos, é a única em condições de manter o modelo atual de desenvolvimento, em uma fase crucial de consolidação do capitalismo brasileiro.  

Luis Nassif

127 Comentários

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  1. Excelente. Mais claro impossível

    Como comentei no post “Como Dilma conseguiu perder o apoio da indústria“, do dia 18/09

    A industria brasileira se esfacelou?

    Desde quando?

    Quem fez o que para gerar essa situação e quem fez o que para reverter esse quadro?

    O que foi que Nassif abordou no GGN sobre a industria Naval, a de medicamentos e a do pré-sal, e no Brasilianas.Org sobre a indústria de defesa?

    Indústrias mães, geradoras de várias outras.

    Ressurgimento da nossa nova indústria?

    https://jornalggn.com.br/noticia/como-dilma-conseguiu-perder-o-apoio-da-industria?page=5

    1. Quem é Assis Ribeiro

      Quando li o post do “Nassif” já com 30 comentários, antes de começar a ler os comentários, do último para o primeiro (este aqui), pensei, parece que foi o Assis e não o Nassif que escreveu isto.

      Quando chego ao final da leitura dos comentários estou mais intrigado do que nunca, frente as excelentes e copiosas colaborações do “Assis”, quem é o Assis, várias mãos, uma organização ou um esforçado colaborador?

      Mentes curiosas querem saber?

      Ps. Nassif, em uma das mensagens um dos comentaristas disse que este é o melhor post sobre economia que você já escreveu e outro que você amadureceu e apreendeu muita coisa para produzir uma peça como esta, verdadeira propaganda eleitoral de primeira qualidade para a Dilma. Comentas?

  2. Venho insistindo nessa linha editorial do blog

    Fora da dicotomia pessimismo X otimismo e focar no realismo, nos frutos que estão sendo plantados.

    Comentei no dia 16/08:

    Esse é o país do planejamento e que a grande mídia esconde e alguns alternativos não percebem.

    Ao criticar a desindustrialização do país entram na manada e deixam de avaliar que o que ocorre ainda é fruto de décadas anteriores quando abriram o mercado sem proteções, falta de investimentos em infraestrutura e governos que deixaram enormes dívidas e dependência ao capital internacional sobretudo ao FMI.

    E, de repente, querem que se resolva todos esses gargalos em 12 anos.

    Mas, quem acompanha os acontecimentos e realizações do governo nos últimos anos sem paixões e descolados do efeito manada perceberam que a política do governo tem consistência e planejamento.

    Ao investir na educação o governo prepara gerações futuras para suprir os gargalos de mão de obra e conhecimento.

    Ao implantar uma série de políticas sociais e de inclusão o governo erradica a miséria e gera maior poder de consumo e acesso à educação.

    Ao ser gastador investiu em infraestrutura, na geração de energia, nas ferrovias centrais que cortaram todo o Brasil de norte à sul e de leste à oeste. Estradas abertas, duplicação de trechos, portos novos e reestruturados, aeroportos, ora suprindo a falta de interesse do mundo privado, ora em parcerias público e privadas, ora em diversas concessões vitoriosas.

    Ao investir e criar defesas para os setores naval e de petróleo, sabe o governo que aqui se dá a melhor possibilidade de concorrência com as multinacionais. O setor aéreo é outro que vai deslanchar nos acordos com a compra dos caças Gripen e transferência plena de tecnologia que ira melhorara ainda mais a nossa já boa indústria aeroespacial.

    https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-contara-com-uma-industria-naval-avancada-em-ate-dez-anos

    1. Quem disse que governar era fácil?

      Se se meteu a qurer governar para valer tem de trabalhar e muito.

      Não visto a carapuça dos alternativos, uma que minhas idéias são diferenciadas das que aparecem ou são implantadas.

      Outra, que os resultados ate agora conseguidos pelo governo não são eficazes tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista de solidez estrutural, ou seja, fez alguma coisa, mas falta muito e pode morrer na praia.

      Na verdade vejo um amadorismo enorme e uma falta de cultura e estudo sobre o que realmente funciona no planeta, infeiizmente, na equipe que gere os parcos e suados recursos do tesouro nacional.

      Pau que nasce torto, morre torto.

      Insistir em políticas isoladas, criando nichos, desvinculados de uma ação maior e coordenada, pôs o Brasil em uma situação inferior à do Paraguay, que vê sua indústria avançar mais do que a brasileira. Não adianta argumentar que lá é uma bagunça fiscal, o que importa é a grana que entra para a economia do país. Reconhecer que a barafunda tributária e burocrática brasileira impede qualquer iniciativa e criar alternativas (comos zonas de processamento industriais especiais) é o mínimo que se espera. Na verdade, o que precisa ser feito é criar uma unidade de controle sobre TODO o organismo estatal, gerenciável e eficaz, ai sim, poderiamos dar passos seguros na direção do realinhamento do Brasil com as nações mais desenvolvidas e competitivas do planeta.

      Vivemos em tempos interessantes.

      Mas concedo, a Dilma, das opções é a melhor.

  3. Setor de energia eólica vai investir R$ 15 bilhões em 2014
    31/08/2014 09p0—Rio de Janeiro—Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

    Investimentos na matriz eólica contribui para a geração de energia limpa

    Investimentos na matriz eólica contribui para a geração de energia limpaArquivo/Agência Brasil

    O setor de energia eólica vai investir neste ano cerca de R$ 15 bilhões e a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos, incluindo a participação nos leilões de energia promovidos pelo governo, de acordo com a presidenta da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Elbia Melo. Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da  matriz energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

    Para Elbia, um dos maiores desafios do setor no Brasil é o desenvolvimento da cadeia produtiva para garantir o andamento dos projetos e manter o índice de nacionalização, critérios básicos para conseguir financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ela concorda com a exigência, mas lembrou que a cadeia produtiva tem que evoluir rapidamente para que os projetos possam entregar a energia contratada nos leilões.

    “É um desafio que chamamos de emergencial. Temos que vencer rapidamente. Ano passado nós vendemos 4,7 gigawatts (GW). Isso significa que temos que fabricar equipamentos. O adensamento da cadeia produtiva talvez hoje seja o ponto de maior atenção. Não entendemos como um ponto intransponível, mas como uma questão que temos que vencer, que discutir e trazer soluções de curto prazo para seguir na trajetória de consolidação que a indústria está indo de sustentabilidade de longo prazo  “, disse à Agência Brasil.

    O chefe do departamento da área de operações industriais do BNDES, Guilherme Tavares Gandra, explicou que o critério foi adotado em 2012 dentro da modelagem dos financiamentos para incentivar o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional.
    “Desde o início da metodologia temos cerca de 22 novas unidades industriais e 15 expansões. Estamos falando aqui de 37 projetos de investimentos”, disse, destacando que os projetos não se concentram em apenas um tipo de segmento.”Tem investimento em fornecedores de pás, de torres. Houve uma abrangência em grupos de componentes que é muito interessante”.31/08/2014 09p0—Rio de Janeiro

    Na avaliação de Elbia Melo, com a diversificação da matriz energética brasileira que já está acontecendo, no futuro, a tendência é a redução da participação das hidrelétricas e de aumento das fontes renováveis. “Nesse processo a energia eólica é a atriz principal. Ela vai ser rapidamente a segunda fonte a participar da matriz. Do ponto de vista da oferta, nós não temos problema em termos de potencial. É essa a posição que o setor eólico está buscando garantir e nós temos todas as condições de fazer isso. O setor eólico está em um momento virtuoso e vai continuar nesta trajetória tendo em vista a base que a indústria construiu no Brasil”, explicou.

    Segundo a presidenta, um fator importante que será trabalhado neste momento é encaminhar ao governo o pedido de escalonar as entregas de energia do que foi vendido nos leilões. “Essa é uma demanda importante que a indústria vai levar para o governo. Não fica em um período único e as fábricas têm tempo de programar a sua produção”, esclareceu.

    O escalonamento, de acordo com ela, poderia favorecer também a solução de um outro gargalo do setor, que é a logística do transporte de equipamentos. A característica dos produtos é a grande dimensão e o peso, como as torres das turbinas de geração da energia eólica e rotores, entre outras peças.

    URL:

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2014-08/setor-de-energia-eolica-vai-investir-r-15-bilhoes-em-2014

     

  4. Vamos esperar, agora, os

    Vamos esperar, agora, os comentários dos trolls sobre a matéria e os comentários explicativos e complementares do Assis Ribeiro. Parabéns e obrigado a ambos.

  5. Energia solar

    BNDES define condições de apoio a vencedores de leilão de energia solar e cria metodologia para fomentar conteúdo nacional
    BNDES—–12/08/2014

    Regras de nacionalização progressiva estimulam criação de uma cadeia produtiva de equipamentos fotovoltaicos no Brasil
     Empreendedores que utilizarem maior parcela de conteúdo nacional terão crédito mais barato

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) definiu as condições de apoio financeiro para os vencedores do primeiro leilão de geração de energia elétrica a partir de fonte solar realizado no Brasil, marcado para 31 de outubro.
    A entrada da fonte solar na matriz energética brasileira também abre caminho para o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores locais de equipamentos, e o BNDES quer aproveitar a oportunidade para desenvolver essa indústria. Para isso, o Banco está divulgando a nova Metodologia de Credenciamento e Apuração de Conteúdo local de Módulos e Sistemas Fotovoltaicos.
    Poderão ser financiados pelo BNDES os projetos vencedores do leilão que incluam equipamentos produzidos no Brasil e cadastrados segundo a nova metodologia.

    A estratégia é semelhante à bem-sucedida política adotada pelo Banco no fomento à expansão de parques eólicos no País e à instalação, em território nacional, de indústrias fabricantes de aerogeradores e seus componentes. O objetivo do BNDES é contribuir para o desenvolvimento, no Brasil, de novas fontes alternativas de energia, ambientalmente sustentáveis, e de sua cadeia de fornecedores de equipamentos e tecnologia.

    As medidas aprovadas pela diretoria do BNDES determinam que só poderão ser apoiados pelo Banco projetos cujos módulos e sistemas fotovoltaicos estejam amparados na nova metodologia de credenciamento. Essa metodologia estabelece regras específicas para o credenciamento, na linha BNDES Finame, de equipamentos dotados de tecnologia fotovoltaica, com a exigência de nacionalização progressiva de componentes e processos específicos ao longo do período de implementação do plano.

    Os beneficiários do financiamento, vencedores do leilão de reserva 2014, poderão ser sociedades com sede e administração no País, de controle nacional ou estrangeiro, e pessoas jurídicas de direito público. Os empreendimentos poderão ser apoiados de forma direta (operação feita diretamente com o BNDES) e indireta (operação em que os recursos do BNDES são repassados por meio de instituição financeira credenciada).

    As linhas de financiamento utilizadas serão o BNDES Finem (linha tradicional de financiamento a investimentos, com custo financeiro de TJLP, atualmente em 5% ao ano) e o Fundo Clima (Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, que tem custo financeiro mais baixo, de 0,1% ao ano).

    Além do custo financeiro, compõem o custo final para o tomador a remuneração básica do BNDES (1,0% ao ano), a taxa de risco de crédito (que varia de 0,4% a.a a 2,87% a.a, de acordo com o risco do crédito do cliente), taxa de intermediação financeira (0,5% a.a, exceto para micro, pequenas e médias empresas, que são isentas) e a remuneração do agente financeiro (em caso de operação indireta).

    O teto de utilização de recursos do Fundo Clima será de 15% do valor do módulo ou do sistema fotovoltaico. Para os recursos do Finem, o limite será de 65%. Em ambos os casos, quanto maior a quantidade de componentes fabricados ou processos produtivos realizados no Brasil, maior será a participação do BNDES no financiamento.

    Credenciamento – As novas regras de credenciamento e apuração de conteúdo local de módulos e sistemas fotovoltaicos definidas pelo BNDES adotam um conceito diferenciado do critério tradicional da Finame, inspirado na Metodologia de Credenciamento de Aerogeradores divulgada no final de 2012.

    A metodologia deixa de considerar a apuração do índice de nacionalização, tradicionalmente calculado com base no peso e no valor do equipamento, como critério de credenciamento, e exige a nacionalização progressiva de componentes e processos específicos ao longo do período de implementação do plano.

    As novas regras inovam ao oferecer alternativas flexíveis de nacionalização, com uma relação mínima de componentes e processos produtivos exigidos para o credenciamento e manutenção no CFI (Credenciamento Informatizado de Fabricantes) do BNDES. Há também uma relação de itens eletivos, que incentivam e premiam o aumento do conteúdo nacional.

    Com a nova metodologia, a participação máxima do BNDES no apoio aos empreendimentos fotovoltaicos crescerá proporcionalmente ao número de processos industriais e componentes incorporados no País.

    Essa nova metodologia permitirá ao Brasil o desenvolvimento de uma cadeia industrial para fabricação de componentes fotovoltaicos, atualmente inexistente. Outros benefícios são o incentivo à fabricação de componentes e equipamentos de alto teor tecnológico no País e a atração de novos investimentos nacionais e estrangeiros em território brasileiro para o fornecimento de insumos e componentes em qualquer etapa do processo produtivo.

    Detalhes sobre as condições de financiamento aos vencedores do leilão estão disponíveis aqui.

    Também estão disponíveis as novas regras para o credenciamento dos equipamentos, que podem ser consultadas aqui.

    URL:

    http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Noticias/2014/Energia/20140812_energiasolar.html

     

          1. influencia o maior colégio

            influencia o maior colégio eleitoral do país! quer mais?! e compra Vesga pra todo paulista, até antes de saber ler inclusive!

          2. Influência quando ele aumenta
            Influência quando ele aumenta impostos para setores da economia contemplados por redução tributária em meio a crise global.

            São sabotadores!

            Também tentaram sabotar a devolução de ativos de energia para a sociedade.

  6. NOVOS CAMINHOS PARA A ECONOMIA PLANEJADA

    Embora continuando a questionar a gestão macroeconômica (o assunto do tripé), o Nassif nos traz nesta análise uma visão mais estrutural da nossa economia e das diferenças principais que tornam a política econômica da Dilma muito mais correta para o Brasil, em relação aos outros candidatos.

    No aspecto sistêmico e de longo prazo, Nassif destaca a competitividade, “tem que se trabalhar em sistemas integrados de competição, na área de educação, inovação, financiamento, compras públicas, acordos comerciais” São ilustrados exemplos do sucesso dessa política.

    No aspecto prático no curtíssimo prazo, Nassif destaca o “programa de conteúdo nacional”, exemplificado com a fabricação de plataformas marinas dentro do Brasil e outras boas práticas.

    Para evoluir em todos os diversos sectores da economia, inclusive com visão regional, onde estamos muito distantes dos países desenvolvidos, Nassif nos indica que a política de Governo deverá identificar setores estratégicos montando programas de política industrial.

    Gostaria de fazer uma contribuição.

    O PROBLEMA ATUAL

    Neste último ponto, relativo ao direcionamento da economia para setores estratégicos, está o principal problema, e o Brasil não aplica todas as ferramentas que dispõe para a dinamização da economia nesses setores estratégicos. Hoje apenas o BNDES parece ser o motor que impulsiona ou direciona as atividades privadas para os caminhos planejados. Os industriais “privados” não parecem muito dispostos a seguir estratégias de Governo, mas apenas as políticas ditadas desde fora, pelo mundo global. Brasil apostou em alguns mega empreendedores, mas estes foram abatidos pelo mercado global, em pleno vôo (Eike Batista).

    Por outro lado, o Governo, ao invés de implantar atividades permanentes de apoio em determinados setores (novas empresas estatais), optou pela execução de grandes obras estruturantes (PAC), fazendo uma bela contribuição ao objetivo final, embora limitada, esperando que por aí se encaixe o setor privado.

    Em suma, o PIG e os setores do atraso, demonizaram e ainda estão a demonizar qualquer presença estatal na economia, pois sabem que é exatamente por aí o caminho de saída para o desenvolvimento do Brasil. A campanha não é apenas contra a Petrobrás, mas contra qualquer intento de estímulo do governo à política industrial do Brasil. O “mercado” não vai resolver o nosso problema, mas apenas seguiremos sendo explorados.

    UMA SUGESTÃO

    Numa cadeia produtiva rumo ao desenvolvimento de setores denominados estratégicos, existem atividades à montante e outras à jusante do módulo principal ou mola estratégica deste fluxo econômico. Por exemplo, se a implantação de transporte ferroviário no seu conjunto (carga, passageiros, trem bala, metrôs, etc.) e o estimulo ao transporte fluvial e marítimo fossem prioridade, identificaríamos então um módulo central na fabricação de aço.

     Assim, o governo poderia abrir um poder comprador de minério de ferro local, em três ou mais pontos estratégicos do território nacional (hoje comprado e mal pago por empresas maiores, que levam o minério para fora do Brasil), mediante a implantação de siderúrgicas, estatais, do tamanho certo para cada realidade, considerando trilhos de ferro, corpos moedores (para mineração) e outros produtos simples que viabilizariam a fabricação local. O BNDES estimularia empresários para o investimento em fábricas de locomotivas, vagões (do tipo “Santa Matilde”). Obras do PAC seriam implantadas ao redor de cada pólo siderúrgico criado, que utilizariam integralmente a produção da “Santa Matilde” e dos produtos derivados do aço.

    O DETALHE

    Além da vontade política sobre o assunto. O Governo ficaria exatamente posicionado na atividade que a especulação mundial de hoje impede que pequenas empresas possuam estabilidade adequada para crescer e se desenvolver, tanto à montante como à jusante da produção de aço e da indústria-mãe (tipo Santa Matilde) que daria vida a este pólo de desenvolvimento nacional

    Este foi apenas um exemplo de outros pólos possíveis de desenvolver, desde obras navais, aérea (que já temos um bom exemplo com EMBRAER), no Agro-Negócio, até atividades de alta tecnologia. No Chile, muitos anos atrás, o Governo implantou poder comprador para Ouro e Cobre, em diversos lugares do país, visando estimular a pequena mineração. A empresa é estatal: ENAMI (Empresa Nacional de Minería). CODELCO foi a mola que impulsionou a grande mineração no Chile.

    Em resumo, deve-se identificar, ao longo da cadeia produtiva (de diversos setores), o ponto neurálgico que dividiria à montante e à jusante as atividades complementárias. Nesse ponto, o Governo deve abrir poder de compra, aplicar apoio do BNDES e, ainda, colocar obras do PAC dando vida a esse vetor, no momento do seu nascedouro. A presença do Governo naquele ponto estratégico da cadeia tiraria a vulnerabilidade das indústrias locais do “humor” do mercado global.

  7. Como enfiar isto na cabeça de

    Como enfiar isto na cabeça de certos empresários pequenos e médios paulistas que foram ‘ideologizados’ via veja, estadão e comentaristas economicos e políticos da globonews? Isto remete ao post” Como Dilma perdeu o empresariado paulista”. Conheço gente que faz parte deste pequeno e médio empresariado e o que vejo é que eles são capazes de dar tiro no próprio pé para obedecer a este condicionamento ideológico, a esta verdadeira lavagem cerebral a que foram submetidos pela mídia corporativa. Chega a ser patético e ridículo o medo que eles tem de Cuba. Nossa, c_gam-se tanto de medo daquela pequena ilha que é falar a palavra “Cuba” para eles entrarem em pânico. Pior: circulam mensagens dizendo que na eleição nós podemos optar entre a “ditadura de Dilma e Lula” ou escolher a democracia de “Aécio e FHC”. Absolutamente ridículo, é de sentir a tal da vergonha pelos outros tamanha a demonstração de completo analfabestismo político e de percepção da realidade. Através do que ando vendo é que entendo melhor ainda o que está acontecendo na Venezuela.

    1. Esse empresariado a que você

      Esse empresariado a que você se refere, meu caro é apenas o replicar daqueles outros que sob Prudente de Morais juravam de pé junto que o país jamais seria uma potência industrial porque seu povo não tinha capacidade pra ser operário; e o mesmo empresariado que nunca reconheceu o tino empresarial do Barão de Mauá (mesmo tendo sido “barão”), e muito menos do cangaceiro Delmiro Gouveia, fundador do primeiro shopping center na história mundial, além do projeto industrial pioneiro nos sertões de Alagoas.

      Empresariado biruta; porque vive ao sabor dos ventos soprados pela mídia econômica dos centros de comando, para quem, só interessa o Brasil como eterna colônia fornecedora de commodities. A turma dos “privilégios reaes”, como nos tempos pós 1640 e até pós 1822. De fato, sucessores dos senhores de currais, engenhos e cafezais de sempre.

    2. CB, sou paulistana. Não enfie

      CB, sou paulistana. Não enfie todos os paulistas nesse saco de ignorância, por favor. Não obstante vc tem certa razão. Constato entre os meus próximos o incrível problema: Lêem Veja os paulistas. De fio a pavio. De motoristas de taxi a pós graduados, relatam por exemplo casos de abuso de certos beneficiados ao bolsa-família como argumento para condenar o programa. Dormem furiosamente meus conterraneos. Sendo eu mesma da geração “educada” pelas escolas da ditadura, suponho que estaria neste mesmo barco se não tivesse sofrido do vício da leitura. Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Machado de Assis, Eça de Queiroz…e tantos outros desde os treze anos. Se não fossem esses meus “pais”, suponho que estaria lendo a Veja para minha formação política.

      Outra coisa espantosa que constato por conta de minha profissão, uma via muito singular: A GV. Esta instituição tem um poder de alienação que contamina as crianças que lá vão parar, assim como uma espécie de epidemia alienante que espalha. Escatológico o caso. Seria bacana se alguém se ocupasse de fazer uma biópsia nessa coisa. abraço, Simone

       

      1. Bom, eu também sou paulista,

        Bom, eu também sou paulista, então tô vendo as coisas de perto e me bestificando com estas informações que dão conta de que podem dar mais quatro anos a alckmin/psdb. Só síndrome de Estocolmo explica. A única competência que demonstram por aqui é a de se manterem no poder.

    3. Isto é o que eu chamo de burrice.

      Este relacionamento com Cuba, quem iniciou foi FHC, e o financiamento do Porto de Mariel faz parte desta iniciativa.  Ná verdade nos estamos levando o Capitalismo a Cuba, na esperança da mesma se tornar em um entreposto comercial para o Caribe e hemisferio norte, e com isto, nós e o nosso empresariado só tem a ganhar !!

       

  8. Brasil receberá investimentos de R$ 4 trilhões entre 2014-2017

    Estudo do BNDES indica que Brasil receberá investimentos de R$ 4 trilhões entre 2014-2017

    BNDES—-22/05/2014

    • Trabalho da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do Banco indica ligeira alta em relação a outubro e taxa anual de expansão de 5,1%


    Estudo concluído pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) indica que os investimentos na economia brasileira deverão somar R$ 4,07 trilhões no período 2014-2017. O valor supera os R$ 3,98 trilhões apurados no levantamento anterior, divulgado em outubro de 2013, para esse mesmo período.

    O resultado faz parte da atualização do estudo Perspectivas do Investimento para o período 2014-2017, elaborado pela Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES. O mapeamento abrange projetos e planos estratégicos das empresas, não restrito apenas àqueles apoiados pelo Banco.

    As maiores revisões foram em petróleo e gás, com aumento de R$ 30 bilhões de investimentos em relação ao apurado anteriormente, e total previsto de R$ 488 bilhões entre 2014 e 2017; energia elétrica, com adição de R$ 16 bilhões (investimentos totais previstos de R$ 192 bilhões); e papel e celulose, com incremento de R$ 7 bilhões (total de R$ 26 bilhões).
    Na atual revisão, foram incorporados investimentos em mobilidade urbana, que se somam, assim, aos projetos de saneamento, já acompanhados pelo Banco, e que fazem parte do setor de infraestrutura social.

    Com a inclusão do segmento de mobilidade urbana, é possível vislumbrar as perspectivas de uma área de grande importância para o desenvolvimento econômico e social do País. As perspectivas de investimento para o setor são de R$ 89 bilhões, com alta de 83% na comparação com os R$ 49 bilhões efetivamente realizados no quadriênio anterior (2009/2012).

    Crescimento real – O cenário é de crescimento real de 28% nos investimentos em 2014-2017 (taxa anualizada de 5,1%) em relação ao período 2009-2012, quando foram investidos R$ 3,17 trilhões.

    Do total de R$ 4,07 trilhões mapeados para 2014-2017, a indústria responde por R$ 1,15 trilhão em perspectiva de investimento, o que significa aumento acumulado de 31% (alta de 5,5% ao ano), devido sobretudo ao setor de óleo e gás.
    O setor aeronáutico, com projeções de investimentos de R$ 14 bilhões no período, também se destaca em nível de crescimento, com projetos nas áreas de defesa e comercial.

    A infraestrutura responde por R$ 575 bilhões, com incremento de 35%, puxado sobretudo por dois setores ligados à logística: portos e ferrovias. Entre os investimentos mapeados, estão aqueles feitos por meio de concessões e parcerias público-privadas, contemplados pelo Programa de Investimento em Logística (PIL).

    Energia Elétrica – A perspectiva de investimento para o setor elétrico brasileiro em 2014-17 é de R$ 191,7 bilhões, sendo a maior parte em geração hidrelétrica, com R$ 54,5 bilhões. Os complexos eólicos são o segundo destaque em porte de investimentos, com R$ 43 bilhões. Transmissão de energia elétrica vem em terceiro, com estimativas de investimentos de R$ 37,6 bilhões.

    Ferrovias – No setor ferroviário, a perspectiva de investimento é de R$ 57 bilhões em 2014-2017, com destaque para: expansão da malha, prevista no PIL; investimentos diretos da Valec; projetos de modernização e aumento de capacidade da via permanente; e ampliação da frota de material rodante. O PIL prevê investimento em 12 trechos, parte em projetos novos (greenfield), parte em modernização da rede existente (brownfield).

    Mobilidade urbana – A perspectiva para o investimento em mobilidade urbana para o período de 2014-2017 é de R$ 53 bilhões, com taxa média anual de crescimento de 30%. Desse total, 58% serão destinados a projetos de metrô, 16% para monotrilho, 13% para Bus Rapid Transit (BRTs), 7% para trem e 6% para Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs).

    Esse bloco de investimentos é sustentado pela retomada da capacidade de investimento dos Estados, explicada, em parte, pelas recentes rodadas de descontigenciamento realizada pelo Governo Federal e pela aplicação de recursos federais em projetos de mobilidade urbana por meio do PAC Mobilidade – Grandes e Médias Cidades. Outro elemento importante é a ampliação dos investimentos privados no setor, por meio de PPPs.

    O estudo está disponível aqui(pdf)

    URL:

    http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Noticias/2014/Institucional/20140522_perspectiva.html

     

  9. Acho que seria interessante

    Acho que seria interessante tb notar que os projetos não são dos candidatos, mas das candidaturas. A (re)construção do Estado nacional como estado do bem estar social e industrializante é um projeto coletivo do baixo clero intelectual e acadêmico que é majoritário entre os petistas. Com vantagens e problemas, é claro. Mas nesse caso o exemplo da Marina é  muito elucidativo. Uma pessoa com uma belíssima biografia anterior, sem uma base de apoio consistente como o PT tem, acaba se entregando no colo de setores das elites tradicionais e vocalizando seus interesses numa linguagem híbrida e, não por acaso, cada vez mais confusa e claudicante. Não dá para conciliar a biografia dela com seu novo entorno. E, acho eu, esse não é um problema pessoal da Marina e sim da geografia política. O PT ocupou o lugar da inclusão social e econômica. Ainda que seus dirigentes claudiquem muito nesse caminho. Mas quando apertados, como agora, vão para a esquerda e isso não tem nada de acaso. É o resultado do sistema de forças que move nosso sistema político. 

  10. Sobre os projetos do governo

    O novo no nosso país é o que já foi realizado nas nações chamadas desenvolvidas; inclusão social, baixos índices de desemprego e redução da pobreza, uma nova industrialização e diversificar a economia.

    A extinção da miséria se constituiu no primeiro plano (rumos e metas) de desenvolvimento do governo do PT e se inicia com Lula.

    Esse é um processo que ainda está sendo feito e corre o risco de haver retrocesso nesta caminhada, caso não haja a reeleição de Dilma, como já preconizaram alguns dos economistas que dão lastro ao pensamento oposicionista do governo do PT ao afirmarem que o nosso atual índice de emprego e a política de aumento de salário são inflacionários e que o governo gasta muito com as políticas de inclusão.

    Sobre a infraestrutura como o segundo plano (rumos e metas)  de desenvolvimento que o PT tem exercitado, após a sua primeira meta de erradicar a miséria e pobreza:

    1) Qualquer análise sistêmica observará que o desmonte da nossa infraestrutura se deu no meio do período militar e se manteve nos governos seguintes até a chegada do PT ao governo, e apenas para citar o verdadeiro “apagão” elétrico no governo FHC;

    2) É uma injustiça e má fé citar os nossos problemas no setor da infraestrutura e colocá-los no colo do atual governo quando, quando há muito tempo não se via a melhoria deste setor até a chegada de Lula ao poder. São as inaugurações de várias hidrelétricas e outras matrizes energéticas, vários leilões vitoriosos para os portos, aeroportos e estradas, a retomada do importante meio ferroviário com as ferrovias Leste – Oeste, e a Norte – Sul com as suas várias “espinhas” (ramais perpendiculares).

    Ainda sobre o “novo”

    O terceiro plano (rumos e metas)  de desenvolvimento do projeto do PT se dá na área da educação, e aqui já se podem observar as inúmeras inaugurações de escolas técnicas e novas Universidades, a melhoria da disponibilização de recursos federais para que municípios e estados invistam no setor educacional de suas responsabilidades. A vitória do governo na disputa pela destinação dos riquíssimos royalties do petróleo para a área da educação. A criação de um salário mínimo para os professores muito mais alto do que era pago anteriormente. Os vários planos de acesso às universidades, o financiamento público para alunos, as cotas, o Enem, são inúmeras medidas que irão permitir e facilitar o acesso de todos a esta carente e destruída área importantíssima para o desenvolvimento de qualquer país.

    O quarto plano (rumos e metas)  de desenvolvimento se dá na área de diversificar a economia pelas diversas regiões do país.

    O quinto plano (rumos e metas) se dá no plano de se criar uma nova industrialização no país capaz de concorrer com industrias internacionais já solidificadas e de difícil concorrência. Neste sentido os governos Lula e Dilma fomentaram as indústrias  farmacêuticas, aeroespacial, naval, da defesa e a do pré-sal com a obrigatoriedade de componentes fabricados no Brasil e transferência de tecnologia para alavancar um novo processo na nossa industria que foi destruída pela abertura de Collor sem a preocupação de se crias mecanismo de defesa das nossa indústria contra as “leviatãs” internacionais processo qe teve continuidade com a desastrada privatização de FHC.

    Portanto, o “novo” está sendo feito e qualquer tentava de se buscar o outro “novo” sem que antes se consolide o que está sendo feito, e mencionado acima, que é preliminar, obrigatório e essencial, uma verdadeira condição “sine qua non” para o desenvolvimento, cairemos nos mesmos erros de governos anteriores que priorizando com sofismas o que estava à frente ( os princípios neoliberais), o que era o “novo”, permitiu que a educação, saúde, infraestrutura e as nossas indústrias fossem sucateados, provocando a imensa massa de desempregados, aumentando a miséria e pobreza.

  11. Meu voto
    Eu estava indeciso entre Dilma e Marina, ate que decidi que anularia o meu voto por nao encontrar argumentos satisfatorios e inteligiveis. Hoje apos este artigo as coisas mudaram e o meu voto ja tem dono. Obrigado Nassif!

    1. Meu voto é por isso.

      Sou professora em uma universidade da capital do meu estado. Visitei um campus no interior e vi os bons resultados da política de interiorização do ensino universitário. O nome disso é justiça social. Esse é um dos motivos por que voto em Dilma.

       

  12. CAMPANHAS E PROGRAMAS

    Todas as candidaturas querem educação integral, mais saúde, segurança e etc. O campo de batalha que mostra as verdadeiras diferenças está aqui, na economia planejada com viés social, ou economia de livre mercado totalmente aberta ao mundo global. Não se trata de privatizar tudo (Everaldo) nem de estatizar tudo (PSTU), mas de focar a dosagem certa na atuação do Estado brasileiro. Para nossa desgraça, a campanha do PIG e da oposição, contra as estatais e o BNDES, é mais forte e abrangente que as acusações contra a “privataria” e contra as desgraças do excesso de privatização. Jornalistas que acusam são silenciados e livros são excluídos das prateleiras. Estamos perdendo a guerra das comunicações.

  13. marina é uma exterminadora de emprego e renda.

    marina é a candidata dos especuladores ricos e vagabundos… que não produzem nada e roubam o dinheirinho suado do povo pobre e trabalhador.

    marina representa o retrocesso ao neoliberalismo vulgar de fhc. Um entreguismo assumido: Roubalheira privata e parasitismo rentista para a pior “elite” do mundo. Desemprego em massa, redução de salários e aposentadorias, corte de benefícios sociais e derrubada de conquistas históricas dos trabalhadores.

     

    marina quer tirar o dinheiro do bolso do trabalhador… e doar para a banca!

  14. Negócio agora é torcer para

    Negócio agora é torcer para que nos próximos quatro anos algum desses mega projetos chegue aqui em Minas, porque em doze anos não teve nada aqui.  Só projeto de duplicação de estrada ou manutenção, e olhe lá.

    Na 381 – que reclamam dela tem mil anos – capinaram o mato na beirada da estrada agora e terraplanaram dois lotes vagos. Coisa assim de uns cinco milhões.

     

    Houve um preço altíssimo o estado ser governado por tucano que se tornaria candidato a presidente. Os campeões de votos do ABC – estadistas de mea tigela – rapidamente perceberam e trataram de secar a fonte.

    Agora com o Pimentel e eventualmente a Dilma a coisa deve melhorar e assim espero.

    Pois assim como o Lula vinha aqui pedir voto insistentemente, a Dilma faz o mesmo.

    Não deverá ser tão cara de pau se vencer aqui mais uma vez.

    1. Informação que a mídia não divulga. Dê uma lida nos links abaixo

      O governo federal não abandonou Minas mesmo tendo a oposição feroz de Aécio

      (2008) A Helibras inicia o seu mais ambicioso período de expansão desde sua inauguração, na década de 70.Na presença dos presidentes da República do Brasil e da França, assina um contrato com o Governo Federal para fornecimento de 50 helicópteros EC725 às três Forças Armadas brasileiras: Exército, Marinha e Aeronáutica.Denominada projeto H-XBR, a compra conjunta, inédita na história das Armas, é uma iniciativa de € 1,9 bilhão para a compra dos helicópteros multimissão de grande porte EC725, os quais serão fabricados no Brasil e com até 50% de conteúdo nacional agregado, além da garantia de transferência de tecnologia.

      http://www.helibras.com.br/empresa/nossa-historia/

      Minas inaugura fábrica que vai produzir novos tanques de guerra das Forças Armadas do Brasil
      Planta em Sete Lagoas desenvolve o Guarani; 86 blindados custaram R$ 245 milhões ao Exército

      http://noticias.r7.com/minas-gerais/minas-inaugura-fabrica-que-vai-produzir-novos-tanques-de-guerra-das-forcas-armadas-do-brasil-14062013

      1. Não. O governo federal não

        Não. O governo federal não fez sua parte em Minas, como a duplicação da BR-381 ou da BR-040 ou a simples manutenção dessas rodovias. Ou, falando de Belo Horizonte, nada fez quanto ao metrô, que, de 2003 para cá, não teve um metro acrescido em termos de expansão. A saída posta pelo governo federal em todos esses casos foi a terceirização via concessão, ou seja, privatização, sob data marcada, da operação. No caso do metrô, transferência para o governo estadual (que não possui competência técnica para lidar com o tema) e PPP. O governo tucano, de Aécio-Anastasia (um flanando, outro trabalhando), por outro lado, também não fez sua parte, pois, com os altos impostos estaduais e a mais alta tarifa de energia do país, não conseguiu atrair investimentos privados para o estado, ao contrário de outros governos tucanos, como o de Goiás, que criou um pólo industrial na fronteira com Minas. Ao mesmo tempo, os investimentos públicos neste período pouco existiram, concentrados que foram na cidade administrativa e suas consequências. A principal empresa estatal, a CEMIG, passou a se preocupar mais com seus acionistas privados e seus dividendos trimestrais que com seu estado de origem. Aécio-Anastasia tornaram-na a maior empresa de energia do país, mas pouco investiram no próprio estado. Belo Horioznte convive, mesmo em áreas de maior poder aquisitivo, com constantes quedas de energia. A COPASA segue a mesma trilha da SABESP, preocupada com seus acionistas privados, tendo, como a CEMIG, diretorias loteadas entre políticos que nada sabem do tema e sem reposição de quadros técnicos. Há anos nenhuma delas faz concursos para a contratação de engenheiros. Na verdade, Minas convive com políticos frágeis e personalistas, como Pimentel e Aécio, ou tendo dificuldade de exercer sua liderança, como Patrus e Anastasia, e sofre as consequencias desse ciclo. 

        1. PPP é investimento público e

          PPP é investimento público e privado.

          Grandes obras de infraestrutura seguem o modelo de concessões, e é isso que quase todos defendem.

          1. Bom, depende do lado do

            Bom, depende do lado do espectro político. Para os neo-liberais de vários matizes, é isso mesmo: PPP. Haddad, em sua curta passagem pelo Ministério do Planejamento no início do governo Lula, foi o autor do projeto que deu origem ao atual formato de PPPs. As maiores PPPs do governo federal são na área de educação: FIES e PROUNI, compras de vagas em empresas privadas de ensino, com garantia certa de lucro. Gerou a Krouton, um novo campeão nacional, cujo dono, mineiro, é um ex-ministro de Lula e seu grande amigo, ex-vice-governador de governo tucano. Simbiose perfeita. PPPs foi a escolha dos tucanos para a expansão do metrô em SP. É um negócio em que, normalmente, a conta é nossa (cidadãos) e o lucro é deles (concessionários). Não é o que se espera de um governo de um partido posto como dos trabalhadores. Vale, mais uma vez, a frase de Luciana Genro, ao tirar o véu do marketing dos três candidatos e mostrá-los como irmão siameses, presos, todos os três, ao famoso tripé dos “fundamentos econômicos”. Dilma será reeleita, apesar de Dilma, de seu ministério, de suas alianças, mas devido principalmente à mediocridade de seus principais adversários.  

  15. “Mas, dos três candidatos, é

    “Mas, dos três candidatos, é a única em condições de manter o modelo atual de desenvolvimento…”

    Ou seja, vai ser 1% de PIB até 2018?

    1. Não o que se tem visto…

      Em Minas nos últimos anos, houve PIB negativo, por isso que Aécio e seu candidato estão sendo derrotados.

      No Rio Grande do Sul petista, maior crescimento do PIB industrial desde 2011.

      1. E agora o governador é quem

        E agora o governador é quem decide o PIB dos estados?? Hahaha, petista é complicado… Aécio está sendo derrotado porque foram anos de “artigos” como esse do Nassif, demonizando a oposição. Só que agora surgiu uma candidata que diz o óbvio, que o governo petista foi um fracasso, e vocês não podem chamá-la de “direita neoliberal” como fizeram por anos com o PSDB. Repito o seu argumento: se o governo petista fosse tão bom, não teríamos tido a maior manifestação popular da história brasileira em junho de 2013. E a Dilma não iria perder o segundo turno, como irá acontecer. Então chega de mimimi.

        1. Sim !se tiver um governador

          Sim !se tiver um governador  de Estado eficiente e nãol mediocre como o do Estado de São Paulo,no qual adora acusar nordestinos e mal tem agua para o consumo basico da população,ajuda muito o estado não ser governado por incopetentes que perde empresas para outros estados e conseguentemente postos de trabalho,e mesmo estado que sabota microempresas atraves do ICMS,não fez o esforço para aderir o Plano federal para abaixar a conta de luz e assim reduzir custos de seus empresarios,Estado que o Mesmo partido governa a 20 anos e sob essa tutela floreceu o crime organizado o PCC que esta em todas as estruturas do Estado,que assistiu passivo o nascimento da cracolandia,desde o fim dos anos 80 ,com essa Omissão criou-se uma geração de zumbis viciados pelo craque que devasta familias e impacta diretamente na criminalidade,que voces puritanos pregam tanto,Foi preciso um Prefeito do PT sempre o PT da inicio a recuperação desses seres humanos atraves dos Braços Abertos e politicas de prevenção dessa epidemia,

          Fracasso:um Governo que retirou 40 milhões da pobreza, não vou me  estender em demais numeros e Recuperação da nossa Industria Naval,Pois entendo que vivemos numa democracia e e um direito seu optar pela Ignorancia.

          1. Caríssima, você escreveu 10

            Caríssima, você escreveu 10 linhas sem um único ponto final. Acho que não preciso argumentar quem vive na “Ignorancia”.

        2. nossa!

          Cara errou muito.

          – ” E agora o governador é quem decide o PIB dos estados?”

          quanto melhor forem as administracoes estaduais serah representados dos valorers em bens e servicos produzidos em determinada regiao

          Na realidade o PIB soh sao dos estados e o governo federal nao produz nada! Produto interno Bruto.

          KKKK! Sinto muito mais tive de ri.

          Função para cálculos do PIB

          Óptica da despesa

          Na óptica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efectuadas pelos diversos agentes económicos em bens e serviços para utilização final (isto é, aqueles bens e serviços que não vão servir de consumos intermédios na produção de outros bens e serviços). Nesta óptica, o PIB corresponderá à despesa interna (ou procura interna), que inclui a despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado, C), a despesa do Estado em bens de consumo (consumo público, G), a despesa das empresas em investimento (I), quer em bens de capital (formação bruta de capital fixoFBCF), quer em existências de matérias-primas e produtos (variação de existências, VE). No entanto, a despesa interna é dirigida não só a bens que foram produzidos no país, mas também a bens que não foram produzidos no país (bens importados, M), e que portanto não devem ser incluídos no PIB. Por outro lado, há bens que devem ser incluídos no PIB, mas que não vão ser utilizados no país (as exportações, X), e que por isso não estão incluídos na procura interna. Assim, na óptica da despesa o PIB poderá ser calculado a partir da soma de todas estas componentes:6

          PIB = C + G + I + X - M

          Tendo I igual à formação bruta de capital fixo (FBCF) mais a variação nos estoques (Delta EST), temos:

          PIB = C + G + FBCF + EST + X - M ,

          Óptica da oferta

          Na óptica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia. Esse valor gerado é o VAB (valor acrescentado bruto), a diferença entre o valor da produção e os consumos intermédios de cada empresa. Conhecendo o VAB de cada empresa, podemos calcular o PIB como a soma de todos os VABs das empresas dessa economia. Para obtermos o valor do PIB a preços de mercado (PIBpm), o único ajustamento que teremos de fazer é somar impostos, líquidos de subsídios, que incidem sobre os bens e serviços entre o fim da produção e a venda, isto é, os impostos sobre o consumo, como o IVA.

          operatorname{text{PIB}} = Sigma text{VABi} + (text{Impostos} - text{Subsídios}) text{sobre o consumo}

          (sendo i cada uma das empresas da economia)

          Óptica do rendimento

          Na óptica do rendimento, o valor do PIB é calculado a partir dos rendimentos de factores produtivos distribuídos pelas empresas. Nesta óptica, o PIB corresponderá à soma dos rendimentos do factor trabalho com os rendimentos dos outros factores produtivos, que nas contas nacionais portuguesas aparecem todos agrupados numa única rubrica designada Excedente Bruto de Exploração (EBE). O EBE inclui as rendas, lucros e juros.

          operatorname{text{PIB}} = text{Remunerações do trabalho} + text{Excedente Bruto de Exploração}fonte da formula: Wikipédia

  16. No dia 21/08

    O novo desenvolvimento industrial brasileiro

    A indústria naval, a aeronáutica e de defesa, e a energética são os novos polos industriais alavancados na última década pelo governo brasileiro para não permitir a nossa desindustrialização frente aos setores já dominados por outros países

    A indústria de saúde idem, explicado nos estudos de Nassif

    A política industrial da saúde

    Todos elas com forte participação do estado, desenvolvem alta tecnologia e agregam vários outros setores

    Parece que o Nassif também vem fazendo estudos sobre a nossa indústria aeronáutica

    Brasilianas.org, na TV Brasil, fala da indústria da defesa

    No post

    https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-2015-os-novos-passos-da-industria-naval

  17. É impossível se analisar o

    É impossível se analisar o governo Dilma de forma isolada. Tal qual a fábula do elefante a ser reconhecido por cinco cegos apenas pelo tato, as políticas e diretrizes do atual mandato só adquirem sentido lógico se avaliadas num contexto que vem desde 2002. 

    Quer queiram ou não, os anti-petistas aguerridos, a começar pela mídia, serão(ou já deveriam estar) obrigados a admitir, que ao PT não cabe essa carapuça que lhe querem enfiar na cabeça segundo a qual tinha, tem, apenas um “projeto de Poder” e não de nação. O texto em foco dá uma pequena, mas significativa amostra disso. 

    Enquanto isso na parte social só dados auspiciosos: indicadores de desigualdade em queda e 98%(*) dos brasileiros já fazem três refeições diárias. Lembram da promessa de Lula feita no discurso de posse perante ao Congresso? “Todos os brasileiros terão direito a três refeições diárias”. 

    É isso. 

    (*)Nessa terça-feira 16, AO Divulgar los Roma, o Seu Relatório global, a Organização das Nações Unidas Para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla los Inglês) Trouxe UMA Ótima Notícia Para O Brasil. Saímos do Mapa Mundial da Fome. Um Fato Histórico.

    De 2002 a 2013, 15,6 Milhões de Brasileiros deixaram a condição de subalimentados, UMA Redução de 82%.

    Fonte: Viomundo. 

    1. O Senhor comentou muito bem o

      O Senhor comentou muito bem o governo da Presidente Dilma, e não precisou lançar mão deste fanatismo e radicalismo praticado por muitos de ambos os lados. 

      Digo mais o governo do PT trosse esperança para a sociedade, e principalmente, os mais necessitados, e quanto a corrupção, ela sempre existiu, e é caso dos orgãos fiscalizadores, polícia e justiça.   A presidente Dilma, nunca concordou com a corrupção, e nem com qualquer ato criminoso, venha de onde vier !!

  18. Eu acho muito interessante

    Eu acho muito interessante oque acontece nos dias de hoje com a midia moderna ( internet) a facilidade que temos de

    fazer um comentário, isso é democracia, e graças ao livre mercado temos essa oportunidade.

    Dilma, Marina ou Aécio? não importa. Quem tem que govenar é a liberdade de um povo de poder criar, evoluir tanto na economia micro ou macro. 

    O que o Estado precisa fazer é dar condições para isso, ou seja, infraestrutura, juros mais baixos, tecnologias, educação, menos impostos e no meu ponto de vista, motivar seu povo a querer melhorar sempre, inovar sempre, evoluir sempre.

    O que não podemos deixar acontecer conosco mesmo  é que  qualquer  dificuldade aparecer pelo caminho, ir nos até o Estado pedir que nos ajude.

    Na evolução de Darwin ( apesar da minha crença ser criacionista) não existe espaço para aquele não queira crescer e evoluir.

    O governo dilma é muito assistencialista e em contrapartida corrupto e isso caminha com facilidade porque amedronta seu eleitores  eternos dependentes, e com isso jamais terão condiçoes um dia de sair debaixo da saia da mamãezona DILMA.

    1. Já ouviu falar em Estado bem estar social…

      Já ouviu falar em Estado bem estar social, ex: Noruegua

      Agora sobre corrpção se você prefirir que não apareça é só colocar um PGR que deixe na gaveta vários processos como na época do Geraldo Brindeiro, governo FHC ai você consegue diminuir as “denúncias” de corrpção, pois caso você não saiba ela existe e acontece desde da época da invasão pelos portugueses.

  19. O Projeto de Brasil dos 3 candidatos
    Algumas considerações importantes:

    – somente o governo federal pode executar as políticas citadas por Nassif. Logo não se poderia afirmar que outro governante não teria feito igual ou melhor.
    – eu que votei no Lula em 1989, 1994, 1988 e em 2002, examente pelo discurso claro e contundente contra a corrupção, não imaginava de forma alguma que o PT fosse praticar tanta corrupção, portanto afirmar que outro governante não vai fazer algo é mera especulação.
    – O PT combateu ferozmente o processo de privatição do governo FHC. Mas, como sabemos, não reestatizou se quer uma empresa. Pelo contrario, apesar de ter demorado muito, mas resolveu dar andamento ao processo de privatisação das rodovias.
    – Por outro lado nem Lula, nem Dilma concluiram a transposição do rio são francisco começada por ambos, já que Lula denominou Dilma mãe do pac.
    Portanto governar é obrigação do governante e não dos adversarios em futuras campnhas eleitorais. O PT-Lula-Dilma tinha e tem obrigação de rspeitar o erário e combater a corrupção que assola os diversos setores da admintração pública federal.

    1. Pseudo petista detectado

      Eu também votei em Lula em 1989, 1994, 1998, 2002… 2006. Votei em Dilma em 2010, votarei novamente em 2014. Tenho plena convicção de que se trata do melhor projeto de governo para o Brasil – mesmo com todas as suas imperfeições. Os governos do PT salvaram o Brasil de ser leiloado na bacia das almas, como bem desejava o entreguista FHC e seus auxiliares.

      “Privatisação” das rodovias? Reestatização? O cidadão aí em cima não sabe o que é segurança jurídica, respeito aos contratos ou mesmo concessão (que não é “privatisação”).

      Corrupção? Os instrumentos de combate a corrupção só foram criados para valer em 2003. Antes, nem existiam nem havia interesse em que existissem.

      Transposição do São Francisco? Já entrou em funcionamento. Os nordestinos têm água. Não se pode dizer o mesmo dos paulistas de Alckmin.

      Resumo: por tudo que já foi feito, meu voto continua PT.

    2. Sobre corrupção…

      Sobre corrupção o combate não é fácil no atual sistema e se compararmos o PSDB e o PT quem mais corrupto?? Eu não sei, e acredito que não como há afirmar nada a esse respeito. Ex: relação de 1X1 – Um pai ou uma mãe são honestos e querem seu filho seja honesto, alguém pode garantir isso nesta vida?? Tem filhos que cometem atos ilícitos e seus paos são honestos. Como um partido pode controlar a corrupção neste sistema, são várias pessoas com poder de decisão, seria uma relaçao de 1X10.000 (chutando) não sei quantas pessoas fazem parte de um governo, ou seja isso é impossível! o que é possivel são atos republicanos no atual sistema, veja:

      Agora quem é mais republicano? O PT foi mais republicano que o PSDB, pois, veja por exemplo no caso do PGR, na época do FHC ele foi reconduzido por 3 vezes e tinha 4.514 processos engavetados, segundo reportagem da veja:

      http://veja.abril.com.br/060601/p_125.html

      O manchetômetro prova que à mídia interfere em denúncias, então dependendo do partido o número de denúncias de corrupção cairá.

      Se quiser uma fórmula para diminuir as denúncias de corrupção tai a fórmula, coloque um PGR que engavete processos.

      E uma mídia parcial, que tende a manchetes sobre corrupção apenas contra algumas ideologias.

      Agora se você desejar uma diminuição da corrupção no atual sistema esta ai a fórmula.

      Obs: não estou citando investigações da policia federal, que dizem que investiga bem mais do na época do FHC.

  20. Nassif, em que mundo você vive ?

    Acho que seria mais HONESTO com os eleitores mencionar que este artigo é a SUA opinião e a SUA propaganda para a continuidade do governo atual.

    Lamentável ter a chamada do artigo como “O porjeto de Brasil dos 3 candidatos”, quando na verdade somente é abordado a perspectiva do governo atual e ainda de forma, no mínimo, tendenciosa.

     

    Não quero ficar defendo um ou outro, mas VOCÊ deveria ter a responsabilidade de informar e não de induzir. Infelizmente o Brasil é um país muito pobre em diversos aspectos, um deles é o intelectual e os leitores e, consequentemente, os eleitores são facilmente manipuláveis, basta verificar o resultado das eleições dos últimos anos (não só a última eleição, mas todas as anteriores).


    1. O Nassif já declarou seu

      O Nassif já declarou seu voto, apoio e justificativas para tal em artigo anterior.
      Acho que vc está desinformado sobre como se comportam jornalistas HONESTOS.

    2. Contrapondo o João Marcelo pirata

      Seu pirata,

       

      Nassif vive na terra, especificamente no Brasil, país reconhecido mundialmente pela robustez do seu crescimento nos últimos 12 anos, deixamos de ser o país de Pelé, hoje Edson Arantes do Nascimento pertence a uma pátria, dantes era a própria pátria. Com o erro do IBGE no planilhamento de dados do GINI, seus comparsas do setor inescrupuloso da mídia, logo atribuíram que a melhoria consistente nos indicadores de distribuição de renda decorreu do Boom da China em 2004, corrigidos os erros do IBGE, os meliantes não tiveram coragem de expressar o “nos precipitamos”. O mais absurdo foi tentar imputar todo mérito ao Plano Real e o boom chinês, omitindo gráficos que mostram claramente a estagnação das taxas de redistribuição de renda entre 1995 e 2003, eles tentam esconder que no Governo Itamar Franco a miséria reduziu 22% entre 1993-1994 ou seja, mesmo antes do Plano Real o país já conseguia significativa queda nos indicadores da miséria, já nos 8 anos seguintes ao Plano e no comando de FHC houve uma redução de 2%, já nos 04(quatro) primeiros do Governo Lula a queda representou 54%.  

      Os dados estão disponíveis em http://www.cps.fgv.br/ibrecps/retcm/RCM_Texto_fim3.1.pdf

       

       

  21. Eleições 2014

    “Mas, dos três candidatos, é a única em condições de manter o modelo atual de desenvolvimento, em uma fase crucial de consolidação do capitalismo brasileiro.”

    Manter o modelo atual para que? Para o,&?%$#$¨% de crescimento? Para inflação em alta? Para doar dinheiro a uma meia dúzia de grandes empresários com finalidades, no mínimo suspeitas? Para manter a roubalheira em estatais, ONGs e tudo quanto é órgão público recheado de petistas doutrinados? Para mandar dinheiro para a ilha dos Castro enquanto aqui não se pode mais andar nas ruas tomadas pela bandidagem, tem gente morrendo nas filas dos hospitais e a educação não passa de doutrinação ideológica?

    Qualquer economista sério enxerga que estamos caminhando para o abismo.

    È mesmo este Brasil que você quer manter, Nassif?

  22. Replica Dilma, replica.

    A campanha da Dilma deveria simplesmente, com a devida autorização do autor, reproduzir esse texto a exaustão no rá dio, na televisão e mesmo em malas-diretas segmentadas para micros e pequenos empresárisos. O texto é de um didatismo que tem faltado a nossa campanha. Parabens Nassif.

  23. Como é que é…dos 3 candidatos… a única…?

    Concordo somente com o penúltimo parágrafo:”O governo Dilma tem cometido desacertos na gestão macroeconômica, um voluntarismo irritante, um personalismo desastrado.”

    Como alguém inserida nesse contexto de corrupção,falta de credibilidade e falta de sintonia na gestão macroeconômica, pode ser a “única”.

    Nenhum dos candidatos é maior do que a força do empreendedorismo do empresariado brasileiro, se a nossa economia dependesse apenas dos governos e das equipes econômicas, não se fabricaria nas últimas décadas nem sequer um palito de fósforo nesse país.

     

        1. Graças aos governo Lula e

          Graças aos governo Lula e Dilma eu sou  MEI, eu e meu marido tivemos a oportunidade de projetarmos nosso empreendorismo,atraves do portaldoempreendedor temos nosso CNPJ,emitimos nota fiscal o que nos ajudou a captar mais clientes recolhemos apenas R$42,00,e somos cobertos pela previdencia ,tenho fe em Deus que DILMA vai ganhar,pois

          estou a poucos passos de evoluir para ME.

        2. vivem de gordo subsídio

          AS PMEs são na verdade parte do sistema de emprego e salário no Brasil. Custam R$ 60 bi ao ano em subsídio.

          O empreendedorismo nacional existe, e está nas estatais, ou nas empresas que cresceram à base de sistemas setoriais de política pública.

           

  24. O poço, a bomba e a água.

    Sr. Nassif, mesmo fazendo alertas sobre o governo desastrado de Dilma, você ainda continua apoiá-lo. Deve ter seus motivos. Fazendo uma comparação com o processo de retirar água do fundo do poço podemos afirmar que o PT é um desastre anunciado. O Brasil é o grande poço de onde jorra toda riqueza, mas para administrar esta riqueza é necessário um governo competente (a bomba) que mesmo fazendo o que é necessário é óbvio, desperdiça bilhões e bilhões em obras estúpidas como a copa deixando de lado investimentos em infraestrutura prioritários que nem precisamos repetir. E por fim toda água retirada do poço (impostos) que sustentam este país não é devolvida em serviços essenciais para população que hoje paga um tributo altíssimo sem retorno de absolutamente NADA. Não é sem razão que Guido Mantega vai sair, porque seu nome esta sendo jogado na lama com os desmandos políticos. Não é sem razão que todos os economistas inclusive do PT dizerem que o ano de 2015 será para “ajustes” macroeconômicos, mesmo que todos os candidatos não falem isto explicitamente. Não se pode esquercer que a indústria brasileira amarga um dos piores resultados desde 2005 no auge do governo Lula. De mais a mais, meu caro, “nem só de pão vive o homem”, e portanto nem só de medidas macroeconômicas vive um país. Hoje precisamos desesperadamente de LEIS DURAS contra o crime e o PT teima em deixar as coisas como estão, principalmente em relação aos menores, se esquecendo de que crime não tem idade. Porque o PT quer assim??? 

    1. Desenvolvimento?

      RESPOSTA AO SR. LUIZ NASSIF.

      Me admira muito o Sr. Luiz Nassif, enorme economista que admiro, elogiar a política do PT. Digo do PT, porque o Lula e sua camarilha estão por trás disso tudo.

      A continuar como está indo, em breve estaremos a  par e passo com Cuba, Venezuela, e alguns outros países da África, cujo nome nem me lembro. Não que eu deseje mal a todos esses. Mas, afinal, optaram pelo comunismo, ou pela ditadura (ou em vias de).

      Por ironia, por todas as vezes em que o Lula foi candidato a Presidente, nele eu votei. Jamais pensei em seus reais ideais. Já votei em outra Comarca e quando lá comparecia para cumprir o meu “legítimo direito do voto” ,além do Lula eu votava nos candidatos do PT, independentemente do conhecê-los. Eu cria sinceramente no chavão “o PT não rouba e não deixa roubar”.

      Quanta ingenuidade! O amor ao país, à Lei à Ordem, à Bandeira. ao respeito humano. às boas tradições brasileiras, qualidades adquiridas pelo ensinamento de meu pai, homem muito honrado e desejoso de um Brasil decente, e minha aproximação com a disciplina militar (4ª. RM, 4ª DI, 10º Regimento de Infantaria, em 1963 me guiaram).

      Nada entendo de Economia, mas percebo que, a longo prazo o nosso país, a julgar pelo “andar da carruagem”, dizia meu saudoso pai, irá parar.

      O Brasil precisa de uma Democracia forte e não da “Anarquia” que estamos vivendo e perdurará, se mantido for o caos que aí está. O respeito ao nosso só país será obtido quando daqui forem banidos o analfabetismo e os corruptos crônicos. E isto, obviamente, não será obtido com o “status quo” vigente;

  25. NÃO PRECISA SER ECONOMISTA

    Não adianta dizer que ela é a única…

    É apenas uma questão de aritmética….1º TURNO passam DILMA e MARINA, 2º TURNO a MARINA repete os votos dela e recebe mais 70% dos votos do AÉCIO. SIMPLES ASSIM.

     

  26. Até a pessoa mais simples

    Até a pessoa mais simples sabe que o Pt não tem projeto para o Brasil, mas apenas projeto de poder. Esse comentário tendencioso e puxa saco é uma pérola  de idiotice. Qualquer um no governo, menos essa máfia chamada PT.

     

  27. Sobre este detalhe do
    Sobre este detalhe do artigo.

    A Embraer não vendia no Brasil por causa da alíquota de ICMS de singelos 32%.
    Um terço!

    Anos atrás mudou se para 0.5.
    Não há cerco, nunca houve.

  28. O atual governo

    Dependendo do ponto de vista  e do ” calo ” de cada um, este governo pode ser dito como bom, agora quando vejo no seu comentário sobre  o uso de contúdo nacional nos projetos da construção naval, acho louvável a medida, mas será que era preciso emprestar dinheiro nosso do BNDS para pseudos empresas, que no final das contas adquirem o emprestimo e realizam um serviço de quinta categoria, basta ver a qualidade dos navios  e o custo destes. Sem contar  a maquiagem que há, quando interessa ao governo exportamos plataformas fabricadas aqui e depois esta mesma plataforma que jamais saiu daqui entra na contabilidade do nosso governo.

    O governo atual é o mais do mesmo, não houve mudanças claras na politica, mas sim  uma busca sem medidas em mante-se no poder e a nossa mídia, blogueiros de plantão escrevendo tanta baboseira neste momento.Enquanto não mudarmos a politica de empurrar com a barriga e do “Gerson” estamos fadados ao fracasso e daqui quatro anos , vamos ler neste ou noutro blog, algo que interssa o governo de plantão.

  29. Nassif, você poderia explicar

    Nassif, você poderia explicar o motivo de quando se clica no avatar de uns certos tipos de comentaristas, como por exemplo, no de Ronaldo R e o de Francisco Rypl somos remetidos para fora do GGN ou se marca servidor não encontrado, enquanto que com os demais cadastrados somos remetidos para os seus blogs internos?

    Vírus, trollagem?

    Por falar nisso, quantos comentaristas novos.

    O blog está bombando.

    Parabéns

  30. Bem, a história me ensina que

    Bem, a história me ensina que não devo acreditar nesta solução baseada em protecionismo. 

    O discurso do hoje custa mais caro mas nos trará vantagens lá na frente, o mesmo da década de 70, nos mostrou que só quem levou vantagem foram aqueles que venderam mais caro num primeiro momento, bancados pelo Estado. Seja através de compras diretas de estatais ou através de subsídios, que no fim são pagos pelo contribuinte.

    Seria muito bem vinda uma análise do Nassif sobre assemelhanças e diferenças do atual modelo desenvovimentista e o que resultou do PAEG. Alíás, PAC e PAEG são siglas bem parecidas. 

    Os economistas e tecnocratas dos milicos também sonharam com um final feliz, depois acabaram esbarrando no “voluntarismo”  e na crise do petróleo. Mas, eles provavelmente eram “sonháticos”. 

    Repito o que já disse em outro comentário, a Petrobrás tem que comprar plataformas aqui por são mais baratas e melhores, e não porque é obrigada. Isso se consegue com um bom ambiente de negócios.

    As aéreas tem que comprar aviões aqui porque são melhores e mais baratos, e não porque recebem incentivos para isso.

    Isso é enganação.

     

    1. História, só se for da Carochinha…

      “a história me ensina que não devo acreditar nesta solução baseada em protecionismo”…

      Qual? A dos EUA, do Japão, da Alemanha, do Império Britânico, da França, da Russia, do MCE?

      Todos se desenvolveram com e ainda mantém o velho protecionismo. Usaram (e usam) até poder militar para “se proteger”…

      Esta “história” de subdesenvolvidos enfrentarem os superdesenvolvidos de peito aberto, de “igual para igual” (hehe), é boa para estupradores bonzinhos (só a cabec…) e idiotas “modernos”.

      Estes últimos na verdade são apenas corretores de favela, aqueles que servem aos milicianos para manter o aluguel do que sequer é propriedade deles…

      Pior do que eles é seu exército de cérebros bem lavadinhos. Pois estes sequer ganham comissão.

       

        1. Não tens a mínima noção de
          Não tens a mínima noção de como ocorrem negócios na China, sobretudo, as condições para as multinacionais lá atuarem.

  31. explicação adianta?

    Boa tarde Nassif o grande problema do capitalismo é este vemos aqui na concepção de alguns comentaristas ou seja, a logica deles é, se eu estiver comendo o outros é que se danem é a velha logica do quem pode mais chora menos e infelismente é isso que prega os neoliberais, quanto aos comentaristas descritos acima é facil destingui-los dos outros então voce percebe que a frase NÃO ADIANTA EXPLICAR PARA QUEM NÃO QUER ENTENDER se aplica como uma luva neles. 

  32. Modelo de desenvolvimento?

    “Mas, dos três candidatos, é a única em condições de manter o modelo atual de desenvolvimento, em uma fase crucial de consolidação do capitalismo brasileiro.”  Luiz Nassif. Parece um pouco estarrecedor que renomado economista ainda tenha a ousadia de defender, com ênfase, a desastrosa condução da economia brasileira, a par dos terríveis e ridículos desempenhos das políticas econômicas, conforme os resultados não animadores do Produto Interno Bruto, que deve crescer este ano abaixo de 1%, o que significa muito pouco ante as potencialidades e as riquezas do país, que certamente contribuiriam para melhor crescimento caso os mecanismos obsoletos e ultrapassados fossem substituídos por políticas macroeconômicas modernas e aperfeiçoadas, em consonância com os princípios adotados pelos países desenvolvidos. À toda evidência, há cristalina propensão do colunista a partidarizar seu comentário, por afirmar que a presidente é a única em condições de manter o modelo de desenvolvimento. De certa forma, ele tem razão, porque o atual modelo é compatível com o governo que não teve capacidade para desenvolver coisa nenhuma, principalmente por não ter tido condições de reformar as estruturas do Estado, notadamente no que diz respeito à elevadíssima carga tributária, que é um dos principais fatores que contribuem para o fortalecimento do custo Brasil, que vem causando forte estrangulamento dos setores produtivos, inclusive da desindustrialização e do afastamento do capital estrangeiro, ante os instransponíveis gargalos aos investimentos no parque industrial, principal responsável ao desenvolvimento do país. Por seu turno, parece altamente temerário o profissional fazer avaliação conclusiva sobre o desempenho de três candidatos, quando ele somente conhece o resultado de apenas um, que não é lá muito animador, ante os indicadores que todos conhecem, a exemplo do PIB, com seus últimos resultados trimestrais negativos, mostrando que o país se encontra em recessão, quando ainda nem se conhece absolutamente nada sobre a capacidade administrativa e gerencial dos outros dois candidatos, salvo as suas intenções, que não são insuficientes para fins de comparação de desempenho, principalmente em se tratando de políticas econômicas. Não há dúvida de que o colunista poderia ter melhor contribuído para a democracia se tivesse o cuidado de analisar a questão sem mostrar parcialidade, que é sempre condenável, em se tratando de tema de suma importância para a formação da opinião pública, no momento em que a sinceridade pode contribuir para o fortalecimento democrático.

  33. Modelo de desenvolvimento?

    “Mas, dos três candidatos, é a única em condições de manter o modelo atual de desenvolvimento, em uma fase crucial de consolidação do capitalismo brasileiro.”  Luiz Nassif. Parece um pouco estarrecedor que renomado economista ainda tenha a ousadia de defender, com ênfase, a desastrosa condução da economia brasileira, a par dos terríveis e ridículos desempenhos das políticas econômicas, conforme os resultados não animadores do Produto Interno Bruto, que deve crescer este ano abaixo de 1%, o que significa muito pouco ante as potencialidades e as riquezas do país, que certamente contribuiriam para melhor crescimento caso os mecanismos obsoletos e ultrapassados fossem substituídos por políticas macroeconômicas modernas e aperfeiçoadas, em consonância com os princípios adotados pelos países desenvolvidos. À toda evidência, há cristalina propensão do colunista a partidarizar seu comentário, por afirmar que a presidente é a única em condições de manter o modelo de desenvolvimento. De certa forma, ele tem razão, porque o atual modelo é compatível com o governo que não teve capacidade para desenvolver coisa nenhuma, principalmente por não ter tido condições de reformar as estruturas do Estado, notadamente no que diz respeito à elevadíssima carga tributária, que é um dos principais fatores que contribuem para o fortalecimento do custo Brasil, que vem causando forte estrangulamento dos setores produtivos, inclusive da desindustrialização e do afastamento do capital estrangeiro, ante os instransponíveis gargalos aos investimentos no parque industrial, principal responsável ao desenvolvimento do país. Por seu turno, parece altamente temerário o profissional fazer avaliação conclusiva sobre o desempenho de três candidatos, quando ele somente conhece o resultado de apenas um, que não é lá muito animador, ante os indicadores que todos conhecem, a exemplo do PIB, com seus últimos resultados trimestrais negativos, mostrando que o país se encontra em recessão, quando ainda nem se conhece absolutamente nada sobre a capacidade administrativa e gerencial dos outros dois candidatos, salvo as suas intenções, que não são insuficientes para fins de comparação de desempenho, principalmente em se tratando de políticas econômicas. Não há dúvida de que o colunista poderia ter melhor contribuído para a democracia se tivesse o cuidado de analisar a questão sem mostrar parcialidade, que é sempre condenável, em se tratando de tema de suma importância para a formação da opinião pública, no momento em que a sinceridade pode contribuir para o fortalecimento democrático.

      1. Ainda acredita nisto, senhor?

        Essa sigla criada pelo blogueiro racista inclui STF, Procuradoria, Ministério Público, The Economist e Financial times, certo?

  34. O Projeto do Brasil é avançar

    Não precisamos ser economistas para sabermos que não existem margens muito grandes para fazer improvisos e levar a economia brasileira a bancarrota como é a economia Argentina hoje que não tem margem para investir no social. Estamos vendo uma crise mundial que assola os principais países do mundo que estão tendo índices de desemprego e retirada de direitos sociais justamente porque as bolhas econômicas surgidas com as aventuras que aqueles paíes fiseram ao privilegiar apenas o econômico e não o social, isto fez com que a população não tivesse poder de compra. Hoje devido a crise mundial, o que mantém o Brasil é o poder de compra de sua população. Coisa que a Argentina e até os Estados Unidos estão patinando com índices de desemprego crescente.

    A inflação sempre existiu no Brasil e em outros países e sempre existirá, pois vivemos em um mundo capitalista onde os empresários querem sempre ganhar mais e mais, embora um ou outro governo tente frear a inflação quem define é o mercado. O que tem ocorrido nos últimos anos é que as vezes a inflação aumenta e abaixa um pouco, mas sem exagero como em 1991 que era de incríveis 2477,15%. Vejam os dados a seguir: em 1993 (no governo Collor que se elegeu em 1991 com a promessa de mudar o país e acabar com a corrupção, mas ao invés disto foi imptimado) a inflação foi de incríveis 2.477,15%, Já em 2002 – (último ano do governo FHC) foi de 12,3% a partir daí foi caindo e em 2010 (último ano do governo Lula) foi de 5,9% e em 2011 foi de 6,5%, mesmo percentual de hoje que é de 6,5%. O menor índice dos últimos 34 anos foi em 2006 com 3,14%. 

     Portanto, temos que analisar as coisa olhando o todo e não só a parte se quisermos fazer um reflexão mais real da situação.. Este e outros dados podem ser consultados facilmente na net.

    Um presidente sempre é pressionado de todos os lados e tem que ter a capacidade de tomar decisões firmes e não ficar mudando a todo momento se não o país entra em instabilidade e quem sofre é sempre a população mais pobre. Collor ganhou de Lula em 1991 como o salvador da pátria, grande esperança de renovação da política, ia caçar os corruptos e tudo. Quando colocou seu plano econômico em prática vimos o quanto tínhamos nos enganado em apostar numa aventura, pois levou o país ao caos.

  35. Improvisos não

    A inflação sempre existiu no Brasil e em outros países e sempre existirá, pois vivemos em um mundo capitalista onde os empresários querem sempre ganhar mais e mais, embora um ou outro governo tente frear a inflação quem define é o mercado. O que tem ocorrido nos últimos anos é que as vezes a inflação aumenta e abaixa um pouco, mas sem exagero como em 1991 que era de incríveis 2477,15%. Vejam os dados a seguir: em 1993 (no governo Collor que se elegeu em 1991 com a promessa de mudar o país e acabar com a corrupção, mas ao invés disto foi imptimado) a inflação foi de incríveis 2.477,15%, Já em 2002 – (último ano do governo FHC) foi de 12,3% a partir daí foi caindo e em 2010 (último ano do governo Lula) foi de 5,9% e em 2011 foi de 6,5%, mesmo percentual de hoje que é de 6,5%. O menor índice dos últimos 34 anos foi em 2006 com 3,14%.

     Portanto, temos que analisar as coisa olhando o todo e não só a parte se quisermos fazer um reflexão mais real da situação..

    Este e outros dados podem ser consultados facilmente na net.

     

    Um presidente sempre é pressionado de todos os lados e tem que ter a capacidade de tomar decisões firmes e não ficar mudando a todo momento se não o país entra em instabilidade e quem sofre é sempre a população mais pobre. Collor ganhou de Lula em 1991 como o salvador da pátria, grande esperança de renovação da política, ia caçar os corruptos e tudo. Quando colocou seu plano econômico em prática vimos o quanto tínhamos nos enganado em apostar numa aventura, pois levou o país ao caos.

     

    1. Inflação

      Inflação

      Dicionário Aurélio:

      Economia. Desequilíbrio econômico caracterizado pelo crescimento anormal dos meios de pagamento em relação às necessidades de consumo, com a conseqüente redução do poder aquisitivo da moeda e alta geral dos preços.

      Dicionário Michaelis:

      Econ. Polit. Emissão excessiva de papel-moeda, provocando a redução do valor real de uma moeda em relação a determinado padrão monetário estável ou ao ouro.

      E não esquecer que a emissão de moeda é monopólio do Estado. Logo, a inflação é um fenômeno monetário cujo único culpado é, SEMPRE, o governo.

  36. Temos que cair na real

    Temos que analisar as coisa olhando o todo e não só a parte se quisermos fazer um reflexão mais real da situação..

    Este e outros dados podem ser consultados facilmente na net.

     

    Um presidente sempre é pressionado de todos os lados e tem que ter a capacidade de tomar decisões firmes e não ficar mudando a todo momento se não o país entra em instabilidade e quem sofre é sempre a população mais pobre. Collor ganhou de Lula em 1991 como o salvador da pátria, grande esperança de renovação da política, ia caçar os corruptos e tudo. Quando colocou seu plano econômico em prática vimos o quanto tínhamos nos enganado em apostar numa aventura, pois levou o país ao caos.

  37. Muito boa análise, Nassif.

    Muito boa análise, Nassif. Está faltando quadros como você na equipe da nossa presidenta Dilma. Infelizmente, o governo federal tem dificuldades de explicar as acertadas linhas gerais da sua política econômica. Outro dia assisti a uma entrevista com o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, na TV Brasil, muito esclarecedora, também. Percebo que há muitos tópicos de análise que a campanha da Dilma poderia usar e que certamente derrubariam as teses neoliberais de Marina e Aécio. Para além das questões essenciais como: mais emprego, aumentos reais nos salários e mais investimentos sociais, que já seriam suficientes para deixar a presidenta Dilma no patamar entre 60% e 70% da preferência eleitoral, não fosse o bombardeio midiático pró-tucano e sua linha auxiliar.

    1. NÃO PRECISA SER ECONOMISTA

      Não adianta dizer que ela é a única…

      É apenas uma questão de aritmética….1º TURNO passam DILMA e MARINA, 2º TURNO a MARINA repete os votos dela e recebe mais 70% dos votos do AÉCIO. SIMPLES ASSIM.

       

      1. Se aplicarmos a sua

        Se aplicarmos a sua aritimética aos resultados da última pesquisa datafolha, considerando que Dilma fique com os 30% restantes da votação de Aécio, teremos a confirmação da reeleição da presidenta Dilma. Mas, eu ainda acho que ela ganha no primeiro turno. Isto se a Globo não arranjar uma nova morte novelesca ou um novo e seletivo escândalo em parceria com a ultradireita revista Veja.

    2. Corrupção no governo do PTralhas

      Quanto a corrupção é melhor entregar todos a justiça. É só obdecer ao devido processo legal. E faça se a justiça.

  38. Nassif, somente a “síndrome

    Nassif, somente a “síndrome de Estocolmo” pode explicar que políticos petistas ainda tenham eleitores.

  39. Nassif, os técnicos

    Nassif, os técnicos qualificados pelo setor naval, são aqueles que contruiram o navio petroleiro João Cândido?

    Aquele que nunca navegou, aquele que depois de inaugurado voltou para o estaleiro, aquele com planta de construção condenada…

    Tá faltando imparcialidade e dignidade!

    1. ViVa a industria naval BRASILEIRA.

      O suezmax João Cândido, segundo navio do Programa de Modernização Expansão da Frota da Transpetro (Promef) a entrar em operação, iniciou sua primeira viagem internacional atendendo às demandas do pré-sal, transportando 1 milhão de barris de petróleo do Campo de Lula.

      A embarcação foi carregada no Terminal Aquaviário da Baía de Ilha Grande (Tebig), em Angra dos Reis, e partiu para o sul levando petróleo a portos chilenos. Parte da carga será descarregada no porto de Talcahuano e o restante tem como destino o novo terminal da estatal Empresa Nacional de Petróleo (Enap), na baía de San Vicente. A chegada ao Chile está programada para 14 de julho.

      Em operação desde maio de 2012, o suezmax João Cândido tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar 157,7 mil toneladas de porte bruto. O petroleiro pode carregar até 1 milhão de barris.

      O navio homenageia João Cândido Felisberto, também conhecido como “Almirante negro”, um militar brasileiro da Marinha de Guerra do Brasil, líder da Revolta da Chibata.

      Das 49 embarcações encomendadas pela Transpetro aos estaleiros brasileiros, por meio do Promef, sete já estão em operação: os navios de produtos Celso Furtado, Sergio Buarque de Holanda, Rômulo Almeida e José Alencar e os suezmax João Cândido, Zumbi dos Palmares e Dragão do Mar. Outros 12 navios estão em construção em estaleiros brasileiros.

      – See more at: http://www.noodls.com/view/1157B79AEF369C30D632D3649A03A958FD20434B?6xxx1405071000#sthash.ETBme9qv.dpuf

      O suezmax João Cândido, segundo navio do Programa de Modernização Expansão da Frota da Transpetro (Promef) a entrar em operação, iniciou sua primeira viagem internacional atendendo às demandas do pré-sal, transportando 1 milhão de barris de petróleo do Campo de Lula.

      A embarcação foi carregada no Terminal Aquaviário da Baía de Ilha Grande (Tebig), em Angra dos Reis, e partiu para o sul levando petróleo a portos chilenos. Parte da carga será descarregada no porto de Talcahuano e o restante tem como destino o novo terminal da estatal Empresa Nacional de Petróleo (Enap), na baía de San Vicente. A chegada ao Chile está programada para 14 de julho.

      Em operação desde maio de 2012, o suezmax João Cândido tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar 157,7 mil toneladas de porte bruto. O petroleiro pode carregar até 1 milhão de barris.

      O navio homenageia João Cândido Felisberto, também conhecido como “Almirante negro”, um militar brasileiro da Marinha de Guerra do Brasil, líder da Revolta da Chibata.

      Das 49 embarcações encomendadas pela Transpetro aos estaleiros brasileiros, por meio do Promef, sete já estão em operação: os navios de produtos Celso Furtado, Sergio Buarque de Holanda, Rômulo Almeida e José Alencar e os suezmax João Cândido, Zumbi dos Palmares e Dragão do Mar. Outros 12 navios estão em construção em estaleiros brasileiros.

      – See more at: http://www.noodls.com/view/1157B79AEF369C30D632D3649A03A958FD20434B?6xxx1405071000#sthash.ETBme9qv.dpuf

       

  40. Desenvolvimento?

    RESPOSTA AO SR. LUIZ NASSIF.

    Me admira muito o Sr. Luiz Nassif, enorme economista que admiro, elogiar a política do PT. Digo do PT, porque o Lula e sua camarilha estão por trás disso tudo.

    A continuar como está indo, em breve estaremos a  par e passo com Cuba, Venezuela, e alguns outros países da África, cujo nome nem me lembro. Não que eu deseje mal a todos esses. Mas, afinal, optaram pelo comunismo, ou pela ditadura (ou em vias de).

    Por ironia, por todas as vezes em que o Lula foi candidato a Presidente, nele eu votei. Jamais pensei em seus reais ideais. Já votei em outra Comarca e quando lá comparecia para cumprir o meu “legítimo direito do voto” ,além do Lula eu votava nos candidatos do PT, independentemente do conhecê-los. Eu cria sinceramente no chavão “o PT não rouba e não deixa roubar”.

    Quanta ingenuidade! O amor ao país, à Lei à Ordem, à Bandeira. ao respeito humano. às boas tradições brasileiras, qualidades adquiridas pelo ensinamento de meu pai, homem muito honrado e desejoso de um Brasil decente, e minha aproximação com a disciplina militar (4ª. RM, 4ª DI, 10º Regimento de Infantaria, em 1963 me guiaram).

    Nada entendo de Economia, mas percebo que, a longo prazo o nosso país, a julgar pelo “andar da carruagem”, dizia meu saudoso pai, irá parar.

    O Brasil precisa de uma Democracia forte e não da “Anarquia” que estamos vivendo e perdurará, se mantido for o caos que aí está. O respeito ao nosso só país será obtido quando daqui forem banidos o analfabetismo e os corruptos crônicos. E isto, obviamente, não será obtido com o “status quo” vigente;

    1. acordou hoje?!!…

      …de um congelamento de 12 anos?!!

       

      nota-se que o prezado nada entende de economia; mas muito ‘entende’ de “manchetes” de ‘jornais’ e ‘revistas’…  então, pra que a coisa fique mais clara, recomendo passar os olhos nos 70 gráficos:  http://www.aben.com.br/Arquivos/252/252.pdf

      com certeza, depois de vê-los, vais entender o que o Nassif muito bem resumiu!!  boas leituras!!

      sds, Márccio Rousseff da Silva Campos

      1. Não entende de economia e

        Não entende de economia e muito menos de história. Só lembrar os últimos 50 anos para ver de onde surgiram o Paulo Maluf, ACM, Sarney, Globo, Grupo Folha e mais recentemente, Daniel Dantas, Marconi Pirillo, Serra, Covas, FHC, Valério e  grupo mineiro (Aécio incluido) e assim por diante.  Só para ficar naqueles que também   já figuraram no manchetômetro. Uma grande curiosidade: em quem será que o distinto e impoluto cavalheiro vai votar?

  41. mais um excelente


    mais um excelente comentário

    comparando os programas dos

    candidatos e as diferenças de

    cada um deles e a conclusão de

    que esse atual modelo é que poderá

    ajudar a consolidar  com maior

    segurança o capitalismo brasileiro.

    aliás, processo iniciado por lula, que

    tornou-se grande estadista, talvez ironicamente,

    por mostar ao próprio neonliberlismo

    e aos mais retrógrados,

    como é possível avançar no

    capitalismo com inclusão social.

    coisa jamais tentada antes por preconceito

    e talvez incompetencia mesmo,

    a não ser por getúlio e jango, que tiveram fins trágicos. . 

    gostaria de destacar tb a participação

    fundamental deste blog na atual discussão

    política e economica.

    em 2006, já antecipara a luta

    que se travava contra lula e o governo

    trabalhista e os progressistas, com

    matérias que desmontavam as trapaças e armadilhas montadas pela direita e pela grande mídia.

    em 2010, ajudou a desmontar a farsa da bolinha de papel do serra.

    agora tb antecipou-se novamente de forma brilhante.

    digo mais: de forma fulminnte.

    eu disse: fulminante:

    numa semana foram postados

    um número expressivo de matérias sobre

    o programa economico de marina silva

    que até gerou uma certa apreensão,

    porque poderia estar dando chances para

    aque se propagandeasse os tais programas

    em favor da candidatura dela. .

    mas os posts e a particpação brilhante dos

    comentaristas e de alguns

    especialistas em matéria economica,

    desconstruiu o programa economico marinesco.

    desmontou a farsa do programa de marina

    que se propunha novo, mas era mais velho

    que andar pra trás achando que está indo pra frente.

    esmiuçou detalhes,

    denunciou a volta ao neonliberalismo economico,    

    a falácia da independencia do banco central,

    as afirmações erroneas e

    os desmentidos em sequencia de marina,

    suas contradições e manobras digamos

    chororísticas.  

    acho que o blog novamente está fazendo história.

    marcante,

    muito marcante.

    muito mais,

    muito mais: transformadora.

  42. Texto esclarecedor.

    Temos três candidatos e duas propostas claras de governo, ambas já exaustivamente testadadas no país.  O projeto neocon cujo último representante aqui foi FHC e o projeto desenvolvimentista estilo Celso Furtado que Lula reintroduziu entre nós depois da “redentora”. O resto são pequenas nuances que podem traduzir preferências pessoais de candidatos e de seus eleitores. Com a decisão o grande público que,  é influenciado pela nossa mídia corrupta e elitista,  nem sempre sabe o que melhor lhe cabe.

  43. A força política de parte da imprensa

    Desde o governo militar que a imprensa brasileira se dividiu em dois blocos:Os que apoiaram a ditadura e se deram bem com isenção de impostos e os que sobreviveram à tortura e a pesseguição sistemático dos militares. O primeiro bloco ficou rico enquanto a maor parte do outro bloco desapareceu ou faliu. Os que apoiaram a tortura não querem perder os grandes privilégios financeiros e tentam destruir quem atravessar seu caminho. Basta observar a facilidade com que alguns elos da imprensa tem acesso a documentos sob segredo de justiça e outros não conseguem sequer uma simples cópia. Se diz que Paulo Roberto é um companheiro de LULA e DILMA mas não falam que o mesmo foi empregado da Petrobrás  por (30)trinta anos e no governo de FHC assumiu três cargos de confiança de mais alta importância.

  44. Sob a luz do Sol – documento do CDPP

    Não falam de Astrologia, Geometria e Tarot, mas pelo menos parecem que têm boa vontade, deixaram de lado a manipulação do Dólar também, mas ai já era pedir demais hehehe…

     

     

    Sob a luz do sol

    Uma agenda para o Brasil Grupo de Formulação do CDPP9/8/2014

     

     

    Este documento é uma obra conjunta dos associados do CDPP, uma organização sem fins lucrativos, independente e apartidária. As opiniões expressas não refletem necessariamente a opinião das suas instituições de origem.  A agenda contou com a colaboração de artigos escritos por Affonso Pastore (e Maria Cristina Pinotti), Bernard Appy, Edmar Bacha, Daniel Gleizer, Ilan Goldfajn (e Aurelio Bicalho), Joaquim Levy, Marcos Lisboa, Mário Mesquita, Naércio Menezes, Samuel Pessoa (e Fernando Holanda Barbosa Filho) e Philip Yang. Os artigos estão disponíveis na sua extensão em outro documento. Também colaboraram com textos para este resumo da agenda Daniel Goldberg e Rubens Barbosa.

     

     

     

    Sob a luz do sol: uma agenda para o Brasil

    A luz do sol é o melhor desinfetante, dizia o juiz da Suprema Corte norte-americana Louis Brandeis (1856-1941). Mostrar de forma transparente o custo de diferentes políticas é essencial para o constante aperfeiçoamento na gestão das políticas públicas. Ter claras as diferentes opções de política pública tem um papel fundamental na sua formulação. Este trabalho tem como objetivo contribuir propondo uma agenda de política econômica para os próximos anos no Brasil.

    Está cada vez mais evidente que o crescimento no Brasil perdeu força. Buscamos aqui as razões da perda de dinamismo da economia brasileira e apresentamos propostas em várias áreas para sua retomada. A ideia é subsidiar os formuladores de política econômica com uma agenda que possa levar à retomada do crescimento equitativo e sustentável e atender aos anseios da população por melhora na oferta de serviços públicos de forma sustentável.

    O último surto de crescimento, que durou até 2010, deveu-se à conjugação de um cenário internacional favorável aliado à colheita dos efeitos positivos de reformas introduzidas desde o governo Collor, passando pelas reformas nos governos de FHC e Lula, tais como a redução de tarifas, o controle da inflação, a Lei de Responsabilidade Fiscal e os acordos com os Estados, a criação das Agências Reguladoras, o crédito consignado, a Lei de Falências, a garantia para empréstimos imobiliários, entre várias outras mudanças. A execução de uma política econômica de boa qualidade foi crucial para potencializar os efeitos positivos dessas mudanças, transformando-os em crescimento da economia e melhoria na distribuição de renda.

    O que mudou nos últimos anos? A combinação do fim de dois ciclos, um externo e outro interno. No mundo, terminou o forte ciclo de elevação de preços internacionais de commodities, que permitiu no passado recente obter ganhos de renda e distribuí-los à população. Além disso, o período de excepcional liquidez internacional está na sua fase final, e o Brasil permanece dependente da poupança externa para financiar parte do investimento. Aqui, não houve sequência nas reformas das últimas décadas, o que levou ao esgotamento do ciclo de ganhos de produtividade. O resultado foi a diminuição persistente da taxa do crescimento. A desaceleração mais intensa do crescimento no País em relação a outras economias em situações similares reflete esse fenômeno.

    Diante do desafio dessa queda do crescimento, alterou-se o rumo da condução das políticas macro e microeconômica. Uma nova agenda foi adotada com base num determinado diagnóstico das razões da desaceleração econômica e da reavaliação do papel do Estado na regulação do processo de desenvolvimento econômico. Não obstante seu objetivo de retomar o crescimento no curto prazo, o processo levou à perda de transparência, inclusive na execução da política fiscal; preços importantes da economia, como combustíveis, energia, transporte público, passaram a ser administrados, gerando distorções e diversos custos na economia; o compromisso com o centro da meta de inflação ficou mais distante; e o ambiente regulatório tornou-se mais incerto, reduzindo a confiança dos empresários e em alguns casos, como o da exploração do petróleo, criando contendas jurídicas que travaram o processo de investimento (como por exemplo, as mudanças na distribuição dos royalties, que paralisaram as rodadas de leilões que permitiram o notável crescimento da produção de petróleo no período 1997-2007).

    De uma forma resumida, para além do desafio relevante do fim do ciclo externo favorável, a taxa de crescimento do produto deve enfrentar três fatores: (i) queda na Produtividade Total dos Fatores (PTF) — aquela parcela do crescimento atribuída a fatores que vão além da acumulação do trabalho e capital — em função do desafio do marco regulatório e da governança das políticas públicas; (ii) restrição imposta pelo crescimento menor da mão de obra. A restrição demográfica ao crescimento da força de trabalho — e a queda da participação da população no mercado de trabalho — limitam o crescimento econômico compatível com a trajetória da produtividade do trabalho. Daqui para frente, o foco terá que ser no incremento da produtividade, através dos ganhos de eficiência, e na melhoria do capital humano, através da educação; e (iii) falta de investimento em capital físico. O Brasil precisa investir mais e para tanto terá que encontrar alternativas, em vista das limitações do investimento público. Será necessário mobilizar o setor privado e, diante da baixa taxa de poupança doméstica, atrair a poupança externa para gerar os recursos necessários para financiar os investimentos.

    Acreditamos que atualmente uma agenda de política econômica para o Brasil deve basear-se em três ingredientes básicos. O primeiro é o crescimento da produtividade (tanto do trabalho, como total), fator fundamental para o crescimento sustentável. A produtividade do trabalhador depende da melhora na educação, assim como do aumento dos investimentos no País, os quais se encontram em níveis baixos como proporção do PIB. A produtividade total da economia depende também de melhoras na gestão das políticas públicas e institucionalização da economia. Essa melhora é o segundo ingrediente, que inclui também a transparência dessas políticas. Finalmente, para crescer de forma sustentável é condição necessária a consistência das políticas macroeconômicas, como a fiscal e a monetária, entre outras.

    O restante do documento é dividido em sete seções que exploram esses fatores essenciais seguindo eixos específicos. As primeiras seções (de 1 a 3) concentram-se nos eixos de gestão das políticas públicas e institucionalização da economia, e no da consistência das políticas macroeconômicas, como a seguir: (1) Marco institucional e a recuperação da produtividade; (2) Propostas e princípios de governança das políticas públicas; e (3) Propostas de política monetária e fiscal. Concentramos as últimas quatro seções na produtividade (do trabalho e total), abordando: (4) Investimentos em infraestrutura e a regulação econômica; (5) O desafio da demografia e a contribuição do trabalho ao crescimento; (6) Propostas na educação e políticas sociais; e (7) A abertura da economia como um catalizador do crescimento.

    Marco institucional e a recuperação da produtividade

    Há espaço para melhora do desempenho da economia reafirmando os compromissos com importantes pilares de política econômica. A seguir, um conjunto de medidas que ajudaria a fortalecer o marco institucional:

    Buscar o centro da meta de inflação estabelecida e, posteriormente, convergir gradativamente para a inflação internacional. A sustentação de taxas de crescimento persistentemente elevadas requer previsibilidade que somente se obtém com inflações baixas.Os preços devem refletir a escassez relativa de produtos e fatores: há evidências históricas de que o controle de preços não é o instrumento adequado para controlar a inflação. Além disso, ele gera custos fiscais elevados e importantes distorções.A meta de superávit primário deve ser perseguida sem artifícios e com transparência, mantendo-se o objetivo de reduzir a dívida pública bruta ao longo do tempo.Manter a flutuação do câmbio. Países podem – e muitas vezes devem – intervir no mercado de câmbio com o objetivo de evitar uma sobrevalorização (ou subdesvalorização), mas não devem administrar fortemente a taxa de câmbio, que precisa flutuar para equilibrar as contas externas no médio prazo.Utilizar a taxa de juros como instrumento no combate à inflação, e não como um objetivo em si. A redução do nível da taxa de juros será consequência do sucesso da política econômica.Políticas de financiamento subsidiado, como as implementadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), devem se circunscrever a projetos com externalidades para o resto da sociedade e onde inexista alternativa de financiamento privado, de forma a contribuir para o aumento da produtividade no País. Em particular, a atuação do BNDES deve ser pautada pela transparência quanto ao uso dos recursos e seu impacto fiscal, que deve ser explicitamente incluído no orçamento, evitando práticas de transferência de recursos do Tesouro por fora do orçamento (que leva ao aumento da dívida pública bruta sem controle). De preferência, deve-se limitar aos recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).Liberar a Petrobras da obrigatoriedade de participação em todos os projetos do pré-sal para evitar a sobrecarga financeira da companhia e gerar uma melhora no marco regulatório no setor de petróleo.Utilizar mais intensamente o setor privado na oferta de serviços de utilidade pública e infraestrutura em geral (através, por exemplo, das concessões).Desenhar os leilões e contratos de concessão de serviços públicos em busca da eficiência econômica. A modicidade tarifária será atingida como consequência da eficiência econômica e da competição. Evitar o uso de políticas de conteúdo nacional, que podem causar distorções na alocação de recursos, aumento da ineficiência e redução da produtividade.Reduzir gradualmente as atuais distorções no mercado de crédito. As diversas políticas de juros subsidiados devem ser reavaliadas e seus custos explicitados. Ao longo do tempo há necessidade de reduzir (ou suprimir) os mecanismos de poupança forçada no Brasil.Propostas e princípios de governança das políticas públicas

    Ganhos de produtividade podem ser obtidos através de melhoras na governança das políticas públicas. Mecanismos pouco transparentes e que induzem a busca de rendas (em vez da produção mais eficiente) têm diversas consequências negativas sobre a atividade econômica. Existem vários exemplos, como as regras tributárias ou de comércio exterior em que há complexidade das normas e procedimentos, que são caracterizados pelo grande número de exceções e casos particulares. A pouca transparência dos mecanismos permite a sobrevivência de empresas ineficientes, afetando negativamente a produtividade da economia.

    A proteção a algum grupo específico com frequência significa o prejuízo pouco transparente de outro. Por exemplo, as regras de conteúdo nacional protegem alguns setores, pouco competitivos, implicando aumento de custo para os que estão à frente na cadeia produtiva. O desenvolvimento de grupos de interesse dependentes de benefício público dificulta a retirada posterior dos privilégios, mesmo que as políticas não tenham sido bem-sucedidas.

    Propomos um conjunto de princípios e reformas com o objetivo de garantir maior transparência e eficiência para a política pública e os seus impactos sociais:

    Tratamento similar a grupos economicamente semelhantes. Políticas devem ser horizontais, com regras simples e homogêneas nas questões tributárias, evitando subsídios cruzados, que geram distorções e custam caro, e comunicando bem à sociedade os seus custos. Exceções tributárias e a multiplicidade de casos especiais implicam complexidade das regras e obrigações distintas para atividades produtivas equivalentes, distorcendo as decisões privadas de produção e resultando em insegurança jurídica. Além disso, tributos sobre o processo de transformar poupança em investimento têm impacto negativo sobre o crescimento econômico.Privilegiar políticas sociais focalizadas na escolha dos grupos beneficiados, e não no consumo de bens específicos. A política social, a não ser nos casos de políticas universais como educação, deve ser focalizada na transferência de recursos diretamente às famílias a serem protegidas em vez de discriminar itens específicos. As famílias de baixa renda podem ser homogêneas por serem frágeis, porém são heterogêneas nas suas necessidades específicas. Programas de transferência de renda permitem que as próprias famílias façam a escolha das dificuldades a serem enfrentadas com os recursos públicos transferidos e não fiquem subordinadas a regras gerais que tratem os diferentes como iguais.Benefícios e incentivos podem ser concedidos a grupos selecionados, desde que transparentes no orçamento público e acompanhados de metas claras e verificáveis de desempenho e avaliação dos resultados.As políticas públicas devem ser avaliadas independentemente do poder executivo. As informações referentes aos incentivos setoriais concedidos devem ser disponibilizadas de modo a permitir a análise dos resultados por órgãos independentes do gestor público e a deliberação democrática das políticas sobre aquelas que devem ser ampliadas e as que devem ser descontinuadas. Por exemplo, na política fiscal pode-se criar o Conselho de Avaliação Fiscal independente, nos moldes do Congressional Budget Office (CBO, o exemplo australiano também é interessante). O mandato desse órgão independente seria a disponibilização de estudos e projeções sobre a política fiscal, baseados na mesma informação disponível para o governo, para auxiliar a preparação dos orçamentos e avaliar a aderência da política fiscal em curso aos objetivos declarados pelas autoridades, assim como às regras fiscais em vigor.Os procedimentos e regras dos processos de aprovação e acompanhamento dos investimentos em infraestrutura devem ser reformulados de modo a serem previsíveis, com regras, alçadas e procedimento bem definidos. Com frequência, o debate sobre investimentos em infraestrutura contrapõe grupos com visões distintas sobre a relevância da expansão da sua oferta em contrapartida a temas como a proteção ao meio ambiente ou o seu impacto sobre minorias. Esses conflitos devem ser enfrentados com procedimentos bem-definidos e critérios transparentes, qualquer que seja o peso relativo a ser concedido a cada uma das opções. Os mandatos das agências devem ser precisamente delimitados e reduzida a sobreposição de atribuições que hoje caracteriza diversas áreas. As soluções para infraestrutura, e seus diversos impactos e custos de oportunidade, devem ser consideradas de forma integrada, permitindo decisões colegiadas e a melhor governança dos processos, resultando em maior previsibilidade e transparência das decisões de investimento.

     

    Propostas de política monetária e fiscal

    Um arcabouço de política econômica adequado deve basear-se na conciliação entre um regime de regras rígidas e um regime baseado em discricionariedade total. Esse modelo intermediário, um regime de discricionariedade limitada, prescreve a utilização de regras nas situações de normalidade, mas com flexibilidade suficiente para mitigar os efeitos de choques inesperados e de mudanças estruturais. Para assegurar a compatibilização dessa flexibilidade com a preservação da credibilidade, é necessário que as políticas sejam genuinamente saudáveis no longo prazo, que sejam percebidas como tal e amparadas por transparência e por arranjos institucionais que estabeleçam seus objetivos e as punições dos responsáveis no caso de desvios. Portanto, acreditamos em três princípios de política econômica:

    Estabilidade através de discricionariedade limitada;Credibilidade através do pré-comprometimento com políticas de longo prazo;Confiança através da transparência.

    Esses princípios podem ser utilizados para amparar a política monetária e a política fiscal.

    Na política monetária, o regime de metas para a inflação precisa assegurar a convergência da inflação brasileira para a internacional. Primeiro, é necessária uma convergência para o centro da meta atual (4,5%) nos próximos anos e, depois, a redução gradual da meta de inflação até atingir 3%.

    Para facilitar esse processo, o Brasil se beneficiaria de uma autonomia operacional do Banco Central com mandatos fixos para sua diretoria estabelecidos por lei. A autonomia faria parte de um arcabouço que estabelece objetivos a serem alcançados pela instituição e a transparência na avaliação dos resultados.

    Na política fiscal, podemos resumir nossas análises e propostas da seguinte forma:

    A deficiência de investimentos tem importantes causas fiscais, inclusive pela pressão que os déficits exercem sobre os juros da economia. A responsabilidade fiscal continua, portanto, essencial para o crescimento econômico do Brasil e seria fortalecida pela enunciação clara da estratégia econômica do governo, que evite surpresas e desconfianças, indispensável para não alienar investidores, contribuintes e cidadãos. A adoção de uma meta para a trajetória da dívida bruta do setor público como proporção do PIB, que servisse para a derivação explícita das metas de superávit primário, seria um primeiro passo nessa direção, fortalecendo as relações com o setor produtivo.[1]O crescimento da despesa obrigatória e da carga fiscal tem fortes implicações para o desenvolvimento, não obstante os ganhos em equidade e capacidade de acumulação de capital humano que boa parte do gasto social proporciona. Há hoje altas alíquotas, mecanismos complexos para proteger a arrecadação, multiplicidade de base de tributação e persistente “guerra fiscal”, que distorcem os incentivos econômicos. O resultado é que o custo do cumprimento das obrigações tributárias no Brasil parece desproporcionalmente grande e pesado para as empresas. É necessário priorizar o combate a essas distorções, especialmente no que tange aos impostos indiretos, onde unificar o regime cumulativo do COFINS, facilitar a apropriação de créditos tributários ao longo da cadeia produtiva, acelerar o ressarcimento desses créditos quando for o caso, e harmonizar os diversos regimes desenhados para a micro-pequena e média empresa diminuirá o custo Brasil, estimulará o investimento baseado em fundamentos econômicos e a expansão das empresas sem receio de transição de regime tributário.Essas distorções serão difíceis de serem mitigadas enquanto o gasto público, inclusive o dito obrigatório, crescer de forma acentuada.  Há que articular as metas para a dívida pública com maior disciplina no gasto público, estabelecendo uma trajetória para o gasto público, notadamente o gasto corrente, ainda que indicativa. Dessa forma, o governo poderia se concentrar mais facilmente em diminuir o atual ônus da complexidade das regras tributárias. Essa estratégia reforçará ainda a necessária parcimônia no uso de alívios tributários para alcançar objetivos de curto prazo.A sustentabilidade de qualquer trajetória do gasto público exige priorizar a melhora da formulação, implementação, monitoramento e avaliação dos resultados desse gasto. Para isso devem ser implantados programas voltados à medição de resultados e custos, e complementar o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) com um sistema de informação para gestão que acompanhe o gasto desde sua origem, explicitando seus objetivos, interações e agentes responsáveis (como nos ERP – entreprise resource planning ­- sistemas integrados de gestão já comum nas empresas). Tal sistema incorporaria de maneira integral a verificação da conformidade legal ainda durante a execução do gasto, reduzindo o custo de implementação e seu monitoramento e permitindo que a auditoria pública foque mais a efetividade desse gasto. Acompanhada de maior atenção à análise de políticas públicas e valorização do processo orçamentário em que explicitem os custos das escolhas dos gastos e de seu financiamento, ele proporcionaria ainda expressivos ganhos de eficiência ao dispêndio direto e transferências. A explicitação dos custos e benefícios de projetos de investimento, como iniciado no Programa Piloto de Investimento (PPI) lançado em 2005, por exemplo, daria maior transparência nas decisões alocativas do governo e ferramentas para verificação dos resultados alcançados.O governo federal deve aumentar a qualidade técnica e a profundidade da divulgação do gasto nos principais programas (e.g. Programa de Aceleração do Crescimento – PAC), facilitando a análise de políticas públicas, com efeitos positivos sobre as expectativas de investidores, semelhantes àqueles que a divulgação regular de indicadores macroeconômicos tem sobre o mercado financeiro.Nesse sentido, como mencionado na seção anterior, pode ser útil criar um Conselho de Avalição Fiscal independente do Executivo. O mandato desse órgão seria o de disponibilizar estudos e projeções sobre a política fiscal, baseados na mesma informação disponível para o Executivo, para auxiliar a preparação dos orçamentos e avaliar a aderência da política fiscal em curso aos objetivos declarados pelas autoridades, assim como às regras fiscais em vigor. O governo federal deveria usar de maneira mais expressiva as experiências de gestão desenvolvidas por diversos Estados nos últimos anos. Além de enriquecer seu repertório em áreas como saúde e educação, a União fortaleceria o pacto federativo.Investimentos em Infraestrutura e a regulação econômica

    Há um consenso de que o Brasil precisa melhorar sua infraestrutura. Tanto aquela que serve para a produção, como rodovias, ferrovias, portos, e galpões, como também o transporte público, saneamento e outros serviços públicos com impacto direto no bem estar da população.

    A participação do setor privado no investimento de infraestrutura continua sendo uma forma de aliviar a pressão fiscal e acelerar a conclusão de projetos. O sucesso dessa estratégia depende não só da sinalização das expectativas de lucro, mas de regras de repartição de risco com o setor privado. Sendo adequadas, elas podem evitar garantias excessivas do governo e utilizar com mais intensidade o mercado de capitais, inclusive pela expansão do mercado de instrumentos de renda fixa emitidos pelo setor privado.

    Há vários princípios que podem facilitar a expansão segura da oferta de infraestrutura. A queda do risco macroeconômico permite a tomada mais eficiente de decisões individuais. A competição nas concessões permitirá obter o melhor preço do serviço ao cidadão, sem ameaçar o seu fornecimento. Para haver mais investimento do setor privado é importante fortalecer as agências reguladoras, dando-lhes papéis e instrumentos claros e eficazes, inclusive mandatos fixos para os seus diretores. Também será necessário um modelo de financiamento de longo prazo, incluindo o mercado de capitais, que mobilize de forma voluntária os recursos da poupança nacional e estrangeira. Um passo para ampliar o acesso à poupança estrangeira de baixo custo pode ser a entrada formal do País na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em condições negociadas pelo país.

    No debate público deve-se distinguir entre regulação e as agências reguladoras. O conceito de agência reguladora é especialmente importante no caso de monopólios naturais associados a altos investimentos privados, em que a escala mínima eficiente é tamanha que não comporte mais de um mesmo agente disputando aquele mercado (pense em duas companhias construindo ferrovias, lado a lado: ambas terminariam indo à bancarrota).

    Nessa situação, o agente privado que precisa investir vultosas quantias, que terão um retorno no longuíssimo prazo, requer alguma garantia de que o governo não se utilizará de expedientes que extraiam renda do operador depois que ele já tiver dispendido boa parte do investimento. Já o governo precisa de garantias de que o operador, em geral monopolista, não se utilizará de seu poder de mercado para extrair renda do consumidor de forma a garantir lucros em excesso ao patamar remuneratório do capital investido. A agência reguladora faz com que o marco regulatório seja implementado de forma equidistante entre a iniciativa privada e a administração direta.

    Com esse pano de fundo, é fácil ver que no Brasil temos diversos anacronismos: (i) agências reguladoras criadas para “regular” setores não associadas a um setor de infraestrutura (e.g. Agência Nacional do Cinema (Ancine)); (ii) agências reguladoras que não são as responsáveis integrais pela implementação do “setor regulado” (e.g. até antes da aprovação da nova lei dos portos, Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq); e até mesmo (iii) regulação sem agências reguladoras (e.g. Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED, que regula preços de medicamentos como uma câmara interministerial).

    É importante ressaltar que as agências reguladoras que temos nos setores essenciais de infraestrutura (telecomunicações, energia, transportes, petróleo) nem sempre têm sido brindadas com a independência necessária para cumprir seu papel. Se a agência é percebida como independente, fica mais fácil atrair o capital privado. Mas não basta que o juiz seja percebido como efetivo e imparcial: o marco regulatório deve ser eficiente.

    Nesse sentido, propomos nove passos para a regulação econômica e análise de custo-benefício:

    Estabelecer medidas ou programas para atingir determinada meta (e.g. redução de poluição, mobilidade urbana, aumento do emprego etc.);Desenvolver medidas ou políticas alternativas para atingir o mesmo objetivo;Determinar o caso-base ou caso de referência (i.e., se nada for feito quais são os efeitos resultantes);Identificar de maneira geral os impactos e efeitos dos programas alternativos;Estimar os custos dos programas e medidas;Converter os impactos identificados acima em termos monetários;Comparar os custos e benefícios de cada uma das alternativas e identificar as que tiverem resultado líquido positivo;Conduzir uma análise de sensibilidade a fim de verificar em que medida o resultado da análise varia com alterações nas premissas (por exemplo, medidas com custos presentes e benefícios que serão capturados em um futuro muito distante podem ser vistas como positivas ou negativas, dependendo da taxa de desconto empregada);Recomendar ou ao menos indicar as alternativas que, do ponto de vista de uma análise custo-benefício, parecem ser aceitáveis.

    Diversos países tornaram a análise de custo-benefício obrigatória e alguns deles foram mais longe: determinaram poderes de veto aos projetos que falham ao cumprir o requisito mínimo, i.e., benefícios superiores aos custos.

    Nos termos do “Livro Verde”, editado pelo Tesouro do Reino Unido, “todas as novas políticas, programas e projetos, sejam associados a receitas, capital, ou regulação, deveriam estar sujeitos a uma compreensiva e proporcional análise, sempre que aplicável, de forma a melhor promover o interesse público”. No Brasil não temos o hábito nem tampouco a obrigação de produzir uma análise de custo-benefício de novas normas, projetos e políticas governamentais. O Ministério da Fazenda já tem na Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE/MF) um órgão responsável por avaliar os impactos sobre a concorrência de novas normas, nos termos da Lei 12.529/11. É necessária uma simples reforma que exija que novos projetos encaminhados pelo Governo Federal ao Congresso ou discutidos por agências reguladoras em audiência pública tenham de ser obrigatoriamente instruídos com análise de custo-benefício ou de impacto regulatório elaborado pela SEAE/MF. A análise seria considerada requisito formal obrigatório para apreciação de novas leis, normas ou políticas (ao menos no âmbito do Executivo).

    Em suma, em relação à regulação econômica há dois objetivos claros: melhorar a qualidade do juiz — agências reguladoras em infraestrutura devem ser técnicas e independentes — e do jogo — as regras devem, na medida do possível, ser submetidas a uma análise prévia de custo-benefício. Mesmo que se aceitem projetos com custos acima do benefício percebido, a sociedade merece saber quando se opta por emitir normas que aparentemente trazem um impacto líquido negativo para os cidadãos. É necessário criar um ambiente institucional no Brasil que seja condizente com um aumento no nível e qualidade do investimento público e privado.

    Uma última consideração é a questão urbana. Em 2050, o mundo terá 6 bilhões de pessoas morando em cidades, e a população urbana deverá ser de algo entre 75% e 80% da população total, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). É natural, portanto, que nos últimos anos, o desenvolvimento urbano tenha emergido e se consolidado como tema global. Nesse sentido, apresentamos várias propostas na coletânea de artigos que baseou este documento.

    O desafio da demografia e a contribuição do trabalho ao crescimento

    A realidade é que há uma mudança estrutural profunda no Brasil: não há mais abundância de mão de obra, cuja incorporação ao mercado de trabalho poderia contribuir para o crescimento da economia. Não há mais excesso de mão de obra para migrar do campo para as cidades, e os efeitos da queda da taxa de natalidade observada nas últimas décadas estão levando a uma forte queda no crescimento da força de trabalho. De um País com mão de obra abundante passamos para um País com escassez de mão de obra. Para sustentar taxas mais altas de crescimento econômico em um ambiente de declínio da população economicamente ativa e endereçar os problemas de competitividade, algumas medidas podem ser tomadas, e outras evitadas.

    Aumento da produtividade do trabalho. Medidas que aumentem a produtividade do trabalhador são fundamentais para que a economia passe a crescer a um ritmo mais elevado mesmo com o crescimento mais baixo da força de trabalho. Melhoria da educação, principalmente da sua qualidade, e maior alocação de recursos na educação primária teriam efeitos positivos. São crescentes as evidências de que a qualidade da educação é mais importante para explicar a diferença de produtividade entre os países do que os anos de estudo.Aumento do número de pessoas na força de trabalho na economia. A taxa de participação do trabalho na economia (relação entre o número de pessoas trabalhando e o número de pessoas em idade de trabalhar) no Brasil é inferior à de diversos países. Medidas que estimulem o retorno de pessoas para a força de trabalho poderiam contribuir para suavizar o declínio da contribuição do trabalho para o crescimento decorrente do menor aumento da população.Políticas de absorção de mão de obra qualificada. Políticas que facilitem a absorção de mão de obra qualificada do exterior contribuiriam para aumentar a oferta de trabalho e teriam impactos positivos na produtividade. Há estudos que mostram que o Brasil é um país com elevado grau de burocracia para emitir visto de trabalho. Por exemplo, estimativas mostram que são necessários 52 dias para emissão de visto no Brasil, contra 40 dias no México e 30 na Austrália. No Brasil, em média, são exigidos 19 documentos ao imigrante interessado no visto. No Chile e na Austrália são 13 documentos, e no México 8. Portanto, redução da burocracia, exigências de documentos e redução no tempo de emissão do visto estimulariam a imigração, aumentando a força de trabalho, particularmente nos setores de maior grau de qualificação.

     

    Propostas na educação e políticas sociais

    No Brasil, o processo de inclusão social mais recente começou com a estabilização da economia em meados da década de 90 e continuou com os programas de transferências condicionais de renda.

    Nesses programas as famílias mais pobres recebem uma transferência monetária desde que seus filhos frequentem a escola e façam exames de saúde. Esses programas começaram com o Bolsa Escola, que foi implementado em algumas capitais do País desde a década de 90, e que foi unificado aos demais programas sociais no início desse século e transformados no Bolsa Família. Esses programas são os mais eficazes e modernos existentes atualmente. Várias avaliações de impacto realizadas sobre o Bolsa Família, por exemplo, mostram que o programa foi efetivo em aumentar o acesso à escola das famílias mais pobres, diminuir a pobreza extrema e a desigualdade.

    Entretanto, programas de transferência de renda não são suficientes para dar condições iniciais similares para todos, independentemente da condição social. A desigualdade de renda continua elevada no Brasil, e a mobilidade entre as gerações ainda é uma das mais baixas do mundo. Mesmo que as famílias mais pobres tenham colocado seus filhos na escola, as condições da criança nos primeiros anos de vida e a qualidade da escola pública impedem que a maioria das crianças mais pobres consiga permanecer na escola até o fim do ensino médio. As que permanecem não conseguem aprender o suficiente para poder ingressar no mercado de trabalho com condições de obter emprego qualificado no setor formal da economia.

    Dessa forma, a agenda social tem que lidar com esse desafio. Assim, sugerimos dois princípios para continuar a transformar a vida das famílias mais pobres:

    Melhorar a qualidade da educação, sugerindo um programa em que o governo federal incentive os Estados e municípios a adotarem práticas eficazes para melhorar o aprendizado nas escolas públicas.Aprofundar os programas Bolsa Família e Saúde na Família para lidar com o desenvolvimento infantil, dado que o aprendizado das crianças pode ser muito afetado pelo que ocorre nos primeiros anos de vida.

     

    Existem várias propostas específicas na área de educação e políticas sociais que seguem esses princípios.

    Propostas para melhorar a qualidade da educação:

    O piso salarial deve ser definido localmente e vinculado às receitas de cada Estado e município e não à receita do País como um todo. Deve ser diferente para cada município e Estado de acordo com o custo de vida local.Programa de Incentivo à Efetividade (PIE) – transferir parte dos recursos da União aplicados no ensino básico para os Estados e municípios com base em um indicador de eficiência educacional de cada unidade da Federação. As unidades que mais evoluíssem nesse indicador obteriam mais recursos desse programa. O governo federal ajudaria as unidades a atingir as metas, e o indicador seria composto dos seguintes itens:Adoção do currículo nacional mínimo.Uso de avaliações externas anuais para acompanhar o aprendizado de todos os alunos;Eficiência na aplicação dos recursos: relação entre nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e gastos;Porcentagem de escolas com pelo menos seis horas efetivas de aula por dia;Valorização do bom professor: uso do regime probatório para avaliação de bons professores efetivos e demissão dos piores professores;Permissão para o funcionamento de organizações sociais, tipo escolas charter (OS educacionais).Intervenção nas piores escolas. Fechamento ou intervenção com objetivo de melhorar as notas na Prova Brasil.

    Na agenda social propomos utilizar o cadastro único do Programa Bolsa Família e a estrutura do Programa Saúde da Família para visitar as famílias mais pobres e estimular os pais das crianças através de um currículo específico para promover o desenvolvimento saudável das crianças nos seus primeiros anos de vida (antes da escola) e evitar problemas de estresse continuado. Detectar problemas de desenvolvimento infantil e encaminhar as crianças com problemas para especialistas.

    A abertura da economia como um catalizador do crescimento

    Nos últimos tempos, o Brasil tem progressivamente se afastado das correntes mais dinâmicas de comércio internacional, o que reduz o potencial de crescimento da economia.

    O Brasil é um ponto fora da curva no comércio mundial. De acordo com o World FactBook da CIA, em termos do valor das exportações de mercadorias em 2012 o Brasil ocupou apenas a 25ª posição no mundo, apesar de o PIB brasileiro ter sido o sétimo maior do mundo. Trata-se de uma anomalia: a Comunidade Europeia, por exemplo, ocupou o primeiro lugar no mundo tanto em termos de PIB como de exportações. Os EUA ocuparam o segundo lugar em termos de PIB, e o terceiro em exportações. A China ocupou o terceiro lugar em termos de PIB, e o segundo em exportações. O Japão obteve o quinto lugar tanto em termos de PIB como em exportações. A Alemanha se posicionou como a sexta maior economia do mundo e a quarta maior exportadora em 2012.

    A conclusão é que vivemos num dos países mais fechados ao comércio exterior no mundo. É algo paradoxal, pois, ao mesmo tempo, somos um mercado muito atraente para o investimento direto das multinacionais. Conforme o World Investment Report de 2013 da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês), o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de destinos preferenciais do investimento estrangeiro direto, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Hong Kong. A explicação é que as multinacionais vêm aqui para explorar o mercado interno protegido e não para integrar o País às suas cadeias produtivas mundiais, como ocorre com suas subsidiárias nos países asiáticos. O paradoxo ocorre porque temos uma conta de capital aberta ao fluxo de investimento, mas uma conta corrente fechada ao fluxo de comércio. Como Harry Johnson nos alertou há tempos, essa é uma receita certa para o que Jagdish Bhagwati denominou de “crescimento empobrecedor”. As multinacionais lucram ao investir no País, mas o resto da economia definha, ao deslocar para a substituição protegida de importações recursos locais que poderiam ser empregados com maior eficiência em atividades exportadoras.

    Esse é o desafio que o Brasil enfrenta. Para ultrapassar a armadilha da renda média é imperativo que deixe de ser um dos países mais fechados do mundo ao comércio internacional. É necessário reverter esse quadro, abrindo a economia ao comércio mundial e procurando acordos bilaterais com países dinâmicos.

    Urge definir uma estratégia de integração competitiva das empresas aqui localizadas às cadeias mundiais de valor. Essa estratégia não objetiva que o País dependa majoritariamente da sua plataforma exportadora, pois o Brasil é muito grande para isso. Mesmo no caso de sucesso extraordinário de um programa de integração, em que a participação das exportações no PIB dobre de seu valor atual, atingindo 25% do PIB, ainda assim as exportações representariam apenas um quinto da demanda agregada no País e os outros quatro quintos continuariam a provir da demanda interna.

    O isolamento e o protecionismo não são opções benéficas para o Brasil. A exposição da economia brasileira ao mundo é essencial para reduzir a perda de competitividade. Segurança jurídica e isonomia competitiva são princípios a serem levados em conta.

    No exame da questão da abertura da economia, tanto as politicas internas que incidem sobre o comercio exterior, quanto a estratégia de negociação comercial merecem atenção.

    Essa estratégia poderia contemplar a redução do custo Brasil, assim como acordos preferenciais de comércio. A política de comércio exterior deve estar associada à política para a recuperação da produtividade, da competitividade e da inovação. Deve-se implementar medidas para simplificar e desburocratizar o processo alfandegário de comércio exterior. E há que se repensar a ênfase do Brasil dada no passado às negociações multilaterais da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio

    (OMC) e ao MERCOSUL. Há necessidade de voltar a buscar acordos comerciais com a União Europeia, EUA e Ásia.

    [1] As metas para a dívida pública bruta poderiam ser aperfeiçoadas, caso necessário, e substituídas por dívida bruta menos reservas internacionais.

  45. Você e a sua isenção

    Nassif….há tempos atrás era um admirador seu, principalmente pela sua isenção, pois você informava sempre os dois lados da moeda e cabia ao eleitor ou telespectador decidir. Independentemente da sigla que estava no poder. E eu o admirava.

    Tenho tentado acompanha-lo mas está difícil pois existe um claro posicionamento seu em alguns comentários.

    Pena….. o Nassif que gostava era alegre e informativo. Esse…bem esse eu não consido mais ler. 

    Boa sorte e quem sabe um dia eu volte a ser seu admirador…ah, sei que um leitor  a menos  não fará diferença para você nem financeiramente e nem de prestigio…..mas o que me doi e não poder “ouvir” você como costumava fazer no final dos anos 80 . Só isso…..boa estrada para você.

    Abs 

    1. Tomar uma posição

      A análise do Nassif é isenta e pragmática, e ele apresentou argumentos para suas posições, inclusive crticando o governo Dilma pelos seus desacertos. Você pode discordar desses argumentos, e explicar o porque acha que Marina ou Aécio são os melhores para o desenvolvimento. Seria mais digno do que tentar sorretairamente desqualificar o autor.

  46. simples assim

    O torneiro colocou graxa na engrenagem de consumo

    O sociologo colocava areia,bastava vender dez liquidificadores,pronto

    aquecimento de consumo gera inflaçao e tome taxa de  juros  e tome desemprego.

    certo.

  47. Mídia decadente

    A mídia atravessa seu pior momento.

    Vejamos o exemplo da matéria e o título que induz “propostas dos 03 presidenciáveis”.

    Posteriormente, ao observamos o texto que conclusão chegamos?

    Trata-se de uma “matéria preparada” para fazer propaganda barata e MENTIROSA de um governo que prisma pela falsidade para se perpetuar no poder.

    Foca sua perpetuação na ignorância dos mais humildes, os mais castigados e enganados por um partido político que traiu o povo, mas sabe “trabalhar” sujo para se perpetuar, mesmo contrariando toda a lógica dos seus princípios exordiais.

    Quanto ao Sr. Luiz Nassif, resta lamentar a conduta …. “não pela falta de isenção, até prefiro que o jornalista demonstre realmente o que pensa, mas por fazer jogo sujo da mídia com o claro intuito de ludibriar a informação para angariar votos a um partido”

     

     

  48. Grande análise

    Nassif  é um grande jornalista que tomou posição e fez a melhor escolha para o Brasil. 

    O problema é o desrespeito dos comentaristas que querem manter uma isenção em um ambiente que necessita  de escolhas.

    Apenas covardes só criticam e não tomam lado.

    abs.

     Dilma 2015.

  49. A Alessandre de ArgoloO fake
    imagem de Alessandre de ArgoloAlessandre de Argolo

    O fake abaixo endoidou de vez

    Aí é caso para camisa de força. O sujeitinho é um perigo para a sociedade. Vergonha alheia rsrs. Ele acha que as pessoas estão interessadas nas loucuras dele e na raivinha que ele sente por mim, conotativa de ausência da figura paterna. Freud explica. Deve ter sido abandonado quando criança pelo pai. Todas as crianças tinham o pai no colégio, nas datas festivas, e o nosso pequeno Daytona ficava isolado. Triste. Aí ele tem que ter uma figura masculina para servir de alvo do ódio que ele nutre pela falta do pai. Conheço o perfil. Tem um pouco de homoafetividade pela falta da figura paterna, numa leitura psicanalítica clássica freudiana (o amor pela mãe, a falta do pai, foram hipóteses aventadas por Freud para explicar a homossexualidade). No caso, criou-se uma neurose (experiências negativas do passado que insistem em vir à psiquê, incapaz de bloquear a sensação incômoda da lembrança negativa) que caminhou para uma psicose.

    I see crazy people rsrsrs

     

    Dei print e encmainhei denúncia para que o Ministério Público, a Polícia Federal, o Ministério da Justiça entre outros investiguem as graves denúncias do crime de pedofilia feitas pelo advogado ALESSANDRE LAURENTINO DE ARGOLO. 

  50. Procurei por siderurgias e há

    Procurei por siderurgias e há grande desenvolvimento no Brasil. Enfrentando a crise com emprego e ajudando os mais necessitados.  Ajudando também poderosos empresários nacionais para enfrentar as multinacionais. E é o que importa. Se for para falar de corrupção, recordar é viver: leiam o magnífico texto de Palmério Doria.

  51. “Os economistas não enxergam o país

    “Os economistas não enxergam o país mas o mundo. São a favor da abertura das fronteiras comerciais, da liberdade de movimentos dos capitais e contra toda forma de política industrial.”

    “O resultado final será um país meramente exportador de commodities, sem oferecer empregos qualificados e sem condição de manter a melhoria da qualidade de vida de sua população.”

    Se os candidatos fossem direcionados para o bem, qualquer pessoa poderia ser eleita para o acompanhar o processo de crescimento do país, mas os economistas, correspondentes teóricos do derrube das transformações, dividem as variações de origem – a sociedade e Estado – em fontes recíprocas do financísmo.

  52. Que barriga Nassif!!

    “Programas desses tipos não prosperariam em um eventual governo Marina Silva ou Aécio Neves.”

    A Embraer, (Vale, Embratel e tantas outras) só são o que são hoje porque foram privatizadas!!!! 

    Pela “simples análise do pensamento econômico de Dilma Rousseff” estaria aboletadas no Estado, se no governo estivesse nos anos 90,  sendo geridas por políticos indicados pelo PP ou PMDB!!!!

    1. Total falta de capacidade de interpretação de textos

      Uma interpretação dessa ou é sintoma de analfabetismo funcional ou de má fé e torcida eleitoral. 

      De maneira nenhuma o Nassif esta elogiando a atuação da Embraer ou da Vale, a atuação dessas empresas, privatizadas, é até condizente com o pensamento de economicidade criticado pelo Nassif e presente no discurso de Marina e Aécio. E uma consequência direta disso é que as duas empresas criam muitos empregos lá fora que poderiam estar sendo criados no Brasil, caso elas tivessem politica de conteúdo local minimamente parecida com a da Petrobras.

      O que o texto do Nassif esta afirmando é que a Embraer esta sendo beneficiada por uma politica industrial do governo que esta incentivando rotas regionais. Politica essa que não existiria em um governo com estado minimo e politica econômica neoliberal…

      Vamos ver se desenhando assim fica intelígivel….

       

      1. O Cespe discorda!

        Tiro primeiros lugares em provas de português e redação.

        A Embraer está exposta há décadas à competição, não depende de subsídio na veia como empresas não competitivas como a JBS Friboi, que de quebra ainda dão prejuízo. Capiche?

  53. Como falar em desenvolvimento

    Como falar em desenvolvimento se diante de 6,65% de inflação e 0,33% de crescimento a presidenta espera a recuperação da economia dos EUA, vulgo grande Satã, para ajudar a economia brasileira? Fato é que todo mundo cresce, uns mais, outros menos, enquanto a brasileira ver a banda passar. Que preparo é esse? 

  54. Economia e política

     “Non sequitur” Nassif.

    Fez tudo isso direitinho a presidente Dilma, desde o diagnóstico até a escolha de setores e projetos e… deu errado. O país não cresce, a inflação voltou a patamares preocupantes, as contas públicas voltam a estar  deficitárias mesmo com toda essa arrecadação batendo recorde atrás de recorde.

    Mas só ela (diga-se o PT) tem a chave para continuar nessa estrada. O erro reside no voluntarismo desastrado e personalismo. E os outros são os portadores da lógica merca dista, os malvados.

    Não há aí um primarismo terrível!?

    Antes que se levantem as vozes da ira, diga-se claramente:

    Não é verdade que Aécio ou Marina são filhos desse primarismo liberal. Isso é panfletagem contra os dois e a favor de Dilma.

    Nenhum dos dois é contra todo tipo de subsídio, seus assessores estão frisando a necessidade de prestação de contas, que se coloque no orçamento, qual o custo disso para a sociedade. Tenhamos clareza sobre o setor e “quem“ vai receber, por quanto tempo isso será necessário. qual a contrapartida para a sociedade? Quais os objetivos?

    Um exemplo : os governos recentes e mesmo os anteriores mantém com a indústria automobilística , dada sua forte influência sindical, patronal e de trabalhadores, proteções importantíssimas. Nos últimos dez anos houve um aumento de escala considerável e nos último ano redução de IPI para manter os volumes antes alcançados e nível de emprego , a despeito de que essa indústria há muito deixou de ser intensiva de mão de obra.

    Pois bem, longe de demonizar essa indústria, daria para explicar porque com todos esses ganhos de escala  obtidos ainda pagamos aqui no Brasil o preço dos veículos mais caros do planeta?

    Há um erro fundamental  no argumento, que beira a má-fé, não se trata de demonizar subsídios, mas pedir prestação de contas,  não se trata de deixar de pensar estrategicamente, mas fazê-lo de forma clara e transparente , e não de forma que pareça “obra do messias político “. Não se trata de “acreditar” que tem o conhecimento dos setores essenciais da economia e deixar a conta inteira para os outros não escolhidos, e o resto são os coitados. Você está pressupondo um conhecimento que esse grupo político não tem , e a escolha se dá por outros razões que a razão conhece.

  55. Modelo de desenvolvimento

    Não dá para acreditar. Dilma salvaria o que sobrou da industria nacional? Nassif, gostaria de saber o que foi feito (ou não foi) para que chegássemos ao ponto de entrar em 10 lojas e não achar uma camisa “made in Brazil”. O mesmo ocorre com eletrodomésticos, panelas copos etc…Entendo que está sendo gerado emprego e desenvolvimento não no Brasil, mas na China, infelizmente.

    1. Não sei que lojas você

      Não sei que lojas você procurou, mas moro no Rio de Janeiro e faço compras em lojas como Leader e Renner e só compro camisas “Made in Brazil”. É um dos meu pré-requisitos de compra. Gasto um certo tempo a mais selecionando as roupas, mas é bem mais fácil de achar do que eu esperava.

      Abraço.

  56. INFELIZMENTE – POUCA INFORMAÇAO

    Prezados, infelizmente o povo brasileiro tem pouca ou quase nada de informações, e prefere recolocar no poder um governo que perdeu toda a confiança, e que só tem colecionado índices negativos. Ou prefere embasadamente ver em Marina uma boa candidata. Amigos com certeza o País terá mais 4 anos perdido.

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