O sucesso do leilão de aeroportos

O ágio de 294% obtido no leilão da concessão do Galeão – ou R$ 19 bi – foi um sucesso acima de qualquer objeção.

Trata-se de um modelo bem menos complexo do que o de concessões de rodovias, ferrovias e portos ou outras obras que saiam do zero. Nesse caso, há insegurança em relação ao projeto básico, licenciamento ambiental, nas projeções de fluxo etc.

Já os aeroportos estão em funcionamento, tendo-se a base inicial de fluxo de passageiros assim como estimativas mais precisas sobre ganhos incrementais com passageiros e com as demais formas de rentabilização do investimento.

***

O consórcio vencedor é formado por empresas experientes, a brasileira Odebrechet e a chinesa Cingapura Changi. E a rentabilização exige uma conjunto de estratégias simultâneas.

A exploração de um aeroporto não é tarefa trivial. O espaço é ocupado por empresas privadas – lojas, hotéis etc – e pelo setor público – Receita, Agricultura, Anvisa etc.

Há duas naturezas de receita. As tarifárias são as taxas de embarque, conexão, pouso e permanência, armazenagem e capatazia. As não tarifárias são os serviços prestados às companhias aéreas, varejo e alimentação, concessão de áreas, locação de automóveis etc.

Não se trata de uma atividade estritamente privada, mas de uma concessão pública. Justamente por isso, a atividade ficará sujeita à supervisão da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), responsável por coibir práticas abusivas.

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Um dos pontos centrais de fiscalização será para impedir práticas discriminatórias. Por exemplo, a seleção de companhias que usarão preferencialmente os fingers, sua colocação mais perto ou mais longe do portão de embarque, são fatores que interferem no atendimento final do passageiro de cada companhia.

O planejamento do governo visa estimular a competição no setor, não apenas entre aeroportos mas entre companhias.

No caso das interconexões, a competição poderá ser revitalizadora do setor. Por exemplo um voo do sul para o nordeste optando entre passar pelo hub de Guarulhos ou do Galeão. Ou o hub de Viracopos competindo com o de Guarulhos ou Congonhas.

Assim como ocorre com algumas companhias em Viracopos, certamente haverá o desenvolvimento de serviços adicionais de transporte, ônibus com destino a cidades da região atendida.

Dependendo do formato que vier a adquirir, essa competição poderá abrir espaço para o crescimento de novas companhias aéreas.

Mas existem fatores naturais de  monopólio – a proximidade com os grandes mercados – que impedem a competição plena. Daí a necessidade da regulação.

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Ponto central da regulação serão as formas de garantia de qualidade e preços para os usuários.

Os contratos de concessão deveriam definir não apenas indicadores objetivos – estatísticas de atrasos de voo, tempo de desembarque de bagagens etc – mas também indicadores que meçam graus de satisfação.

E aí se esbarra em um problema institucional brasileiro: não há tradição de agências reguladoras defendendo de fato os consumidores.

Luis Nassif

153 Comentários

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  1. Mercado e mercado

    O mercado se surpreende com o resultado. O povo se surpreende com o mercado, que nao acerta uma!

    A politização deslavada do tal mercado acaba resultando em muitas e muitas surpresas. Todas ruins para esse mercado pessimista. E muito boas para o outro  mercado, que esta antenado neste novo país que surge. As privatizações de FHC foram um desastre. Vale “vendida” por 6 bilhoes. Seu valor ( já na época): 200 bi. A propria diretoria da época fazia a Vale dar resultados pífios. Ficou facil comprar por uma ninharia.

    O governo Dilma e seu sistema de concessões (e nao venda), está deixando esse velho mercado de joelhos. Só estes insistem em tecer loas a um desastre anunciado, que nunca chega. Pelo contrario, de sucesso em sucesso, estes 10 anos de governo dito pro socialista, tem tido resultados surpreendentes no mundo capitalista moderno. 

    O resultado do certame, caro Nassif, não pode ser imputado somente a maior clareza nos dados. Libra e aeroportos provam que o sucesso está na crença que o mercado real está  dando um credito imenso ao novo Brasil.

      1. É, exatamente o que eles

        É, exatamente o que eles estão tentando fazer. Crise econômica é a unica que ganha VOTO, pois mexe no bolso do eleitor. Basta conferir a história. Só que em 2014, o cenário internacional sairá da estagnação, haverá mais aproximações dos BRICS. A copa chegou, e as obras foram concluídas e serão expandidas para 2016. Não há outro caminho, há não ser SABOTAGEM. 

    1. FHC continua solto

      Dinarte22, a Vale foi vendida por míseros 3 bilhões de reais. Naquele momento FhC baixou um decreto tornado 1 dólar valendo 1 real,  isso prá faciliatar a dilapidação do patrimônio público. Esses 3 bilhões de reais foram pago em papéis podres, quer dizer, nunca foram pagos, e FHC sabia que logo logo o preço teria seu preço aumentado por causa da demanda chinesa, o que elevaria o preço da Vale, de forma que logo que foi privatizada, a companhia teve lucro de bilhões de reais em apenas um trimestre. E FHC continua solto, seu crimes nem chegaram à Justiça, não pára de arrotorar soberba por ai, pedindo prisão de Zé Genoino e outros Zés da vida..

  2. Caro Nassif e demais
    Daria

    Caro Nassif e demais

    Daria para comprar 6 Vales e ainda sobraria verba para mais 2 anos do Mais Médico.

    É a mesma quantia que o Banco Itau deve aos cofres públicos.

    Saudações

  3. Dilma cada dia mais vencedora

    Fico impressionada com a competencia de Dilma. Não tem bola perdida, quando a gente acha que dessa vez ela vai tropeçar vem  e faz  mais um gol

    Não sei mais o que dizer para Miriam Leitão . Perdedora já ficou tão repetitivo…

    1. De fato vence sempre. Para

      De fato vence sempre. Para vencer sua obesidade, mandou embora o cozinheiro do Palácio Alvorada e no mesmo dia mandou que lhe comprassem pizza.

  4. Notícia ideal para aprender

    Notícia ideal para aprender com o A.A., mas ele sumiu. Tem agora M. A. que, por um comentário do Assis, desconfio que seja ele. Será?? André, apareça aí, meu filho, os seus comentários são bem esclarecedores.

  5. Empresas vencedoras terão de demonstrar capacidade financeira

    Ministério da Fazenda—08/02/2012

    —Quanto à saúde financeira dos consórcios que venceram o leilão, Mantega explicou que, na próxima etapa da concessão (qualificação), as empresas têm que demonstrar capacidade própria de financiamento, investimento e gerenciamento dos aeroportos. .
    “Tem que ter capacidade financeira para fazer investimento e capacidade operacional para que nós tenhamos um excelente serviço nos aeroportos brasileiros”. Mantega não descartou a possibilidade de o BNDES financiar as empresas vencedoras.
    “Elas vão poder contar [com o BNDES]. Em qualquer país do mundo você tem fontes de financiamento para fazer investimento, mas tem que ter também capacidade própria. Tem que ter rating”.—

    Concessão não afeta contingenciamento do Orçamento para 2012
    Empresas vencedoras terão de demonstrar capacidade financeira, mas BNDES poderá financiar projetos
    Ministério da Fazenda—08/02/2012—Fonte Assessoria de Comunicação Social-GMF

    O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou hoje que os recursos arrecadados pelo governo federal com a concessão dos aeroportos de Brasília, Gurulhos e Viracopos irão financiar investimentos no setor aeroportuário.
    “Principalmente os aeroportos regionais que têm uma rentabilidade menor e, portanto, não são passíveis de concessão”.

    Ao comentar o resultado do leilão, realizado ontem na Bovespa, o ministro esclareceu que os R$ 24,5 bilhões a serem pagos pelas concessionárias (ágio de 347%) entram nos cofres do Tesouro Nacional por meio do Fundo Nacional de Aviação (FNAC) e não serão utilizados para abatimento da dívida pública federal ou para aumentar o superávit primário.
    “Isso não afeta em nada, por exemplo, o anúncio do contingenciamento que nós vamos fazer nos próximos dias, e que será suficiente para fazermos o superávit primário”, garantiu, sem adiantar os números.

    Mantega afirmou ainda que o governo não está pensando, neste momento, em fazer novas concessões de aeroportos. “Não é correta a informação de que o governo estaria estudando a concessão de aeroportos regionais para estados e municípios”, destacou. O ministro adiantou que a intenção é criar uma rede que abrange os aeroportos principais e regionais.

    Conforme o ministro, o modelo de concessão atual é diferente do realizado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, que obrigava que os recursos do leilão fossem utilizados para abater a dívida pública.
    “Estou dizendo que é uma diferença fundamental na forma de concessão. Ela não vai para o superávit primário. [A verba] Entra no caixa do governo e será direcionada para o fundo destinado ao setor aeroportuário e será utilizada para ampliar a nossa capacidade de aeroportos, criando uma grande rede regional”, reforçou.

    Quanto à saúde financeira dos consórcios que venceram o leilão, Mantega explicou que, na próxima etapa da concessão (qualificação), as empresas têm que demonstrar capacidade própria de financiamento, investimento e gerenciamento dos aeroportos. .
    “Tem que ter capacidade financeira para fazer investimento e capacidade operacional para que nós tenhamos um excelente serviço nos aeroportos brasileiros”. Mantega não descartou a possibilidade de o BNDES financiar as empresas vencedoras.

    “Elas vão poder contar [com o BNDES]. Em qualquer país do mundo você tem fontes de financiamento para fazer investimento, mas tem que ter também capacidade própria. Tem que ter rating”.

    O ministro considerou positivo o resultado do leilão dos aeroportos. “Nós vimos que vários grupos econômicos estão interessados em participar desses empreendimentos”.

    URL:
    http://www.fazenda.gov.br/divulgacao/noticias/2012/fevereiro/concessao-n

  6. Concessão dos aeroportos—06/02/2012—Agência Brasil

    Leilão de concessão de aeroportos arrecada quase cinco vezes o previsto pelo governo
    06/02/2012 – 13p0—Nacional—Sabrina Craide/Repórter da Agência Brasil

    Brasília – A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) arrecadou R$ 24.535.132.500 com o leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos (Cumbica), Campinas (Viracopos) e Brasília (JK), realizado há pouco pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O valor obtido no leilão, com os três maiores aeroportos do Brasil, é quase cinco vezes os R$ 5,5 bilhões previstos no edital de licitação.

    A concessão de Guarulhos, que tem prazo de 20 anos, foi arrematada por R$ 16,213 bilhões pelo consórcio Invepar – composto pelas empresas Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A) e Acsa, da África do Sul.

    O valor da concessão do Aeroporto Internacional de Viracopos ficou em R$ 3,821 bilhões, para o consórcio Aeroportos Brasil, composto pela Triunfo Participações e Investimentos (45%), UTC Participações (45%) e Egis Airport Operation (10%).

    Já o aeroporto de Brasília foi arrematado por R$ 4.501.132.500, lance feito pelo consórcio Inframerica Aeroportos, composto pelas empresas Infravix Participações SA (50%) e Corporación America SA (50%).

    A partir da assinatura do contrato de concessão, haverá um período de transição de seis meses, prorrogável por mais seis, no qual a concessionária administrará o terminal em conjunto com a Infraero. Após esse período, o novo controlador assume as operações do aeroporto. A gestão do espaço aéreo nos terminais concedidos não sofrerá mudanças e continuará sob o controle do Poder Público.
    Confira o resultado:

    Aeroporto Internacional de Guarulhos (Guarulhos-SP)

    * Consórcio Invepar, representado pela corretora Gradual

    * Valor: R$ 16.213.000.000,00

    Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas-SP)

    * Consórcio Aeroportos Brasil, representado pela corretora Planner

    * Valor: R$ 3.821.000.000,00

    Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek (Brasília-DF)

    * Consórcio Inframérica Aeroportos, representado pela corretora Citi

    * Valor: R$ 4.501.132.500,00

    Edição: Talita Cavalcante

    URL:

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-02-06/leilao-de-concessao-de-aeroportos-arrecada-quase-cinco-vezes-previsto-pelo-governo

     

    1. Fundo Nacional de Aviação (FNAC)Ministério da Fazenda-08/02/2012

      —O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou hoje que os recursos arrecadados pelo governo federal com a concessão dos aeroportos de Brasília, Gurulhos e Viracopos irão financiar investimentos no setor aeroportuário.
      “Principalmente os aeroportos regionais que têm uma rentabilidade menor e, portanto, não são passíveis de concessão”.—

      —Ao comentar o resultado do leilão, realizado ontem na Bovespa, o ministro esclareceu que os R$ 24,5 bilhões a serem pagos pelas concessionárias (ágio de 347%) entram nos cofres do Tesouro Nacional por meio do Fundo Nacional de Aviação (FNAC) e não serão utilizados para abatimento da dívida pública federal ou para aumentar o superávit primário.
      Conforme o ministro, o modelo de concessão atual é diferente do realizado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, que obrigava que os recursos do leilão fossem utilizados para abater a dívida pública.—

      —“Estou dizendo que é uma diferença fundamental na forma de concessão. Ela não vai para o superávit primário. [A verba] Entra no caixa do governo e será direcionada para o fundo destinado ao setor aeroportuário e será utilizada para ampliar a nossa capacidade de aeroportos, criando uma grande rede regional”, reforçou.—
      Concessão não afeta contingenciamento do Orçamento para 2012
      Empresas vencedoras terão de demonstrar capacidade financeira, mas BNDES poderá financiar projetos
      Ministério da Fazenda—08/02/2012—Fonte Assessoria de Comunicação Social-GMF

      url:

      http://www.fazenda.gov.br/divulgacao/noticias/2012/fevereiro/concessao-nao-afeta-contingenciamento-do-orcamento-para-2012

    2. Regra geral são privatizaveis

      Regra geral são privatizaveis aeroportos com mais de um milhão de passageiros/ano, menos do que isso dificilmente terá interessados. Prejuizo atual não é um limitador porque pode ser por má gestão ou pouco trafego, ambos fatores que podem ser melhorados por um empreendedor privado.

  7. “Trata-se de um modelo bem

    “Trata-se de um modelo bem menos complexo do que o de concessões de rodovias, ferrovias e portos ou outras obras que saiam do zero. (…) Já os aeroportos estão em funcionamento, tendo-se a base inicial de fluxo de passageiros assim como estimativas mais precisas sobre ganhos incrementais com passageiros e com as demais formas de rentabilização do investimento.”

    Mas esta é justamente a crítica que se faz ao modelo. O aeroporto já está pronto. Antes não tivesse, e a Odebrecht e os chineses tivessem que tirar o escorpião do bolso. Mas não. Conceder aeroporto pronto equivale a quando o Estado constrói estradas e, depois de prontas, passa para empresas administrar e cobrar pedágio.O investimento maior já foi feito, pelo ESTADO. Passa-se para a iniciativa privada um aparto público pronto, lucrativíssimo, e o usuário fica sujeito aos humores de empresários no que se refere a política tarifária.Ok, é concessão pública, e a ANAC regula, mas no ambiente atual, isto importa em muita diferença? Veja-se a ANATEL e a qualidade dos serviços e o preço das tarifas cobradas pelas Teles, fato suficiente para temer o que virá pela frente com os preços cobrados pelas concessionárias dos aeroportos.Embora seja importante as consequências que o leilão terá para a infraestrutura do aeroporto (obras serão feitas, o negócio vai ficar mais bonitinho, hotéis de luxo, etcétera), o ponto fundamental de tudo deveria ser o ponto de vista do usuário, que infelizmente não penso que tenha sido considerado nesta concessão. O Estado tinha perfeitas condições de suportar as obras a serem feitas nos aeroportos, até porque o Bndes financiará grande parte.

    1. Está pronto mas tem que ser

      Está pronto mas tem que ser muito melhorado e ampliado, o Estado não pode fazer isso porque não tem recursos e nem capacidade gerencial, essa é a logica, o Estado, por não ter um dono com olho concentrado naquele empreendimento,

      acaba fazendo mais caro ou malfeito ou não fazendo. A Infraero por anos foi da cota do PTB e tinha um encandalo por mês.

      1. Mesmo empresa privada pode

        Mesmo empresa privada pode quebrar devido aos erros da administração, então não me parece uma justificativa adequada, lembrando ainda que em empresas de capital aberto a “posse” pode estar diluída de alguma forma. E seguindo por essa linha, até a fiscalização da concessão vai ser lamentável, já que o Estado é incapaz.

        Imagino que o problema resida não apenas no aspecto financeiro que você citou, mas principalmente na burocracia do setor público, que dificulta o desenvolvimento (ágil) daquilo que o Estado controla.

        Qualquer coisa que o Estado vá comprar envolve um processo longo de licitação, que precisa ser BEM pensado e realizado por pessoas com conhecimento da área abordada, pois qualquer “furo” numa especificação ou ficha técnica pode fazer com que apareça um fornecedor entregando algo que você não queria ou nem esperava, mas totalmente dentro das regras.

        E ainda existe a possibilidade de depois de todo o esforço e tempo gasto para tentar efetuar uma compra ou contratação, a mesma não vingar pela falta de interessados. Ou mesmo ser questionada judicialmente por um dos participantes, retardando o resultado final e deixando o Estado na mão.

        E se durante o andamento de um contrato, o fornecedor não estiver dentro daquilo que é esperado, o Estado está limitado a classificação do processo de licitação para efetuar qualquer mudança. Se não tiver segundo, vai ter que recomeçar o processo do zero. E mesmo que tenha um segundo, em alguns casos pode optar por ter que ficar com o primeiro mesmo, já que o segundo seria um fornecedor pior.

        Isso só pra ficar nos problemas mais básicos…

        1. Mas é por isto que a

          Mas é por isto que a administração pública precisa de bom pessoal. Ou, se for o caso de realmente as regras licitatórias serem absurdas, que mude-se a Lei 8.666. O problema é que a regra no nosso país é a de projetos remendados, visando interesses eleitoreiros, de soslaio, e o resultado é conhecido por todos.Fora o dinheiro desviado.  Então não não sei nem se é problema da legislação.

          Por outro turno, não creio que a concessão em si seja o demônio. O governo do PT não queria construir outro aeroporto em SP? Que se estabelecesse uma concessão, ou uma PPP para construí-la, sem dinheiro do Bndes frise-se, porque se for para emprestar melhor a União fazer a obra de uma vez.

          Melhoria de colocar um starbucks no aeroporto, ou um hotel 5 estrelas do lado, igual estão anunciando, acho dispensável. O importante é conciliar investimentos da iniciativa privada na expansão de terminais, em conjunto com a política tarifária, o que eu duvido muito com estas agências reguladoras que temos.

           

           

    2. Verdade, o aeroporto foi

      Verdade, o aeroporto foi reformado com dinheiro do contribuinte, o concessionário recebe o filé mignon. A tendência é dos serviços disponíveis nos aeroportos ficarem cada vez caros.

      Já cansei de falar aqui no blog que o problema aéreo brasileiro não é culpa da INFRAERO, mas da falta de companhias aéreas que preste (principalmente depois da falência da VARIG), sem boas empresas aéreas nossa aviação regional nunca vai decolar (o que concentra vôos naqueles aeroportos que interessam as concessões).

      Quanto mais pessoas andando de avião mais lucro para INFRAERO (e dinheiro para investir), como então continuar sustentando o crescimento desse mercado se boa parte das linhas áreas da VARIG não foram ocupadas???

      O BNDES é a parte mais inútil do governo:

      – Cada empresa tem direito no máximo 10% de todo valor emprestado pelo banco em um ano, seria R$ 4,7 bi para a INFRAERO por ano (a reforma total de Cumbica não chega a R$ 500 milhões).

      – Também não fizeram nada para impedir a concordata de uma empresa estratégica como a VARIG, apenas reforçaram o duopólio (TAM e GOL).

      1. Estacionamento

        Em Cumbica (GRU), quando é preciso fazer viagens curtas a trabalho, é tranquilo deixar o carro estacionado até o dia seguinte, pois o estacionamento barato. O preço do estacionamento eu considero um termômetro bem justo para aferir como é que a ANAC vai regular as concessões.

        Eu não tenho grandes esperanças. A qualquer momento, espero chegar em Cumbica e descobrir uma Portaria “nova” da agência reguladora, que permitiu aumentos escalonados no estacionamento, e este pouco tempo depois chegará a valores parecidos a de um Vallet na Avenida Paulista.

        Enquanto isto, somos obrigados a ver o estourar de champanhe do mercado, do Moreira Franco e da Odebrecht na mídia, e representantes do PT dizendo que “concessão não é privatização!”.

  8. Os colonistas do PIG vão

    Os colonistas do PIG vão afirmar que não houve ágio. Dirão que o governo subestimou o valor de mercado para depois anunciar que houve ágio. Vão dizer que é tudo fraude do governo. E os seus seguidores acreditarão.

  9. perda de tempo

    sim a privatização por tempo determinado foi um sucesso ,e quanto tempo o governo lula perdeu por não tomar esta decisão ? mas por outro lado um orgão administrado  pela iniciativa privada não cabe apadrinhamento,não da para arrumar uma boquinha para afiliado,amante,pai,mãe e afins. e tambem se torna mais dificil a questão de uma mesada. enfim o que prevaleceu ,a incompetencia ou o modus operante ?

    1. Piada pronta!

      Mesmo quando o sucesso é espetacular o PSDB inventa noticia ruim. Agora vem o Aécio dizer que demorou 10 anos para ser feito.O Julio pergunta por que o Lula não fez? Cara, o Lula salvou o país da guerra civil. O País estava falido e se o Serra ganha-se em 2002, a panela de pressão explodiria. O PSDB inteiro fugiria para um paraíso fiscal e nos entrariamos na maior fria da nossa história. E você vem reclamar de que o Lula não fez? 

      1. Voce ta maluco cara.
        De 2003

        Voce ta maluco cara.

        De 2003 a 2010 o mundo conspirou fortemente a favor. O preço das comodities dispararam e sobrou dinheiro para investimentos. Agora que as coisas mudaram um pouco no mundo estamos vendo a competencia do governo atual…… Imagino se o PT tivesse ganhado a eleição de 89 ou de 94… O que teriam realizado??? aí sim seria guerra…

        1. Lula teve sorte?

          O pior derrotado é aquele que chora por perdeu por incompetência e fica arranjando desculpinha que o outro teve mais sorte. Como FHC que tentou justificar com Clinton e tomou uma na orelha. O unico interesse da gangue que assumiu o país em 1994 era o saquear sem interesse nenhum pelo seu pov o. Não havia nenhum interesse em desenvolver e fazer crescer o país, se achavam mais Americanos que Brasileiros, então botaram um verdadeiro banana mediocre de ego maior que o mundo para governar como um principe. Como um panaca, preferia viajar pelo primeiro mundo falando Inglês e Frances do que governar e delegou poderes a esta gangue para saquear o país em nome dele. Não sabe nem justificar como comprou uma fazenda e um apartamento em Paris! Quem comprou foi o corrupto Sergio Mota que já roubava desde a ditadura! Como todo palhaço, se acha o maior de todos! Se acha tão bom que declarou outro dia que se fosse mais novo canditaria a um novo governo. É tão tolo que não sabe que ninguem o elegeria nem para síndico de condomínio. 

    1. sim a privatização por tempo

      sim a privatização por tempo determinado foi um sucesso ,e quanto tempo o governo lula perdeu por não tomar esta decisão ? mas por outro lado um orgão administrado  pela iniciativa privada não cabe apadrinhamento,não da para arrumar uma boquinha para afiliado,amante,pai,mãe e afins. e tambem se torna mais dificil a questão de uma mesada. enfim o que prevaleceu ,a incompetencia ou o modus operante ?

      1. Santa Ingenuidade

        Santa ingenuidade, Batman… É dos que acham que a iniciativa privada não tem apdrinhamento, é tudo com base no mérito e prezam pela eficiência… Conta outra.

    2. A mídia apoiou com entusiamo

      A mídia apoiou com entusiamo o leião dos aeroportos, no leilão de Libra fez cara feia porque as empresas americanas não disputaram.

  10. FHC tratou o Brasil como o menino tolo

    O menino tolo, por Bresser Pereira, na Foha, em 18.07.2010

    Só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixa e móvel

    JOÃO É DONO de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito.

    Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?

    Não é preciso muita imaginação para descobrir. João é o Brasil que abriu a telefonia fixa e a celular para estrangeiros. Gonçalo é a Espanha e sua Telefônica, Manuel é Portugal e a Portugal Telecom; os dois se engalfinham diante da oferta “irrecusável” da Telefônica para assumir o controle da Vivo, hoje partilhado por ela com os portugueses.

    Mas por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura.

    No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros.

     

    Estou, portanto, pensando em termos do “condenável” nacionalismo econômico cuja melhor justificação está no interesse que foi demonstrado pelos governos da Espanha e de Portugal.

    O governo espanhol, nos anos 90, aproveitou a hegemonia neoliberal da época para subsidiar de várias maneiras suas empresas a comprarem os serviços públicos que estavam então sendo privatizados. Foram bem-sucedidos nessa tarefa.

    Neste caso, foram os espanhóis os nacionalistas, enquanto os latino-americanos, inclusive os brasileiros, foram os colonialistas, ou os tolos.

    Agora, quando a espanhola Telefônica faz uma oferta pelas ações da Vivo de propriedade da Portugal Telecom, o governo português entra no jogo e proíbe a transação.

    A União Europeia já considerou ilegal essa atitude, mas o que importa aqui é que, neste caso, os nacionalistas são os portugueses que sabem como um serviço público é uma pepineira, e não querem que seu país a perca.

    O menino tolo é o Brasil, que vê o nacionalismo econômico dos portugueses e dos espanhóis e, neste caso, nada tem a fazer senão honrar os contratos que assinou.

    Vamos um dia ficar espertos novamente? Creio que sim. Nestes últimos anos, o governo brasileiro começou a reaprender, e está tratando de dar apoio a suas empresas.

    Para horror dos liberais locais, está ajudando a criar campeões nacionais. Ou seja, está fazendo exatamente a mesma coisa que fazem os países ricos, que, apesar de seu propalado liberalismo, também não têm dúvida em defender suas empresas nacionais.

    Se o setor econômico da empresa é altamente competitivo, não há razão para uma política dessa natureza. Quando, porém, o mercado é controlado por poucas empresas, ou, no caso dos serviços públicos, quando é monopolista ou quase monopolista, não faz sentido para um país pagar ao outro uma renda permanente ao fazer concessões públicas a empresas estrangeiras.

    A briga entre espanhóis e portugueses pela Vivo é uma confirmação do que estou afirmando.

    http://www.bresserpereira.org.br/articles/2010/156.Menino_tolo_nacionalismo.pdf

     

     

    1. FHC tratou o Brasil como o menino tolo.

      Caro lV Avatar:Tenho 6 linhas de celular,sou representante comercial.Nessa nossa “adolescencia politica” onde o cartel midiatico é sócio,parceiro,cumplice dessas estelionatarias da telefonia que praticam o “conto do paco”.Fico intrigado que até o justiceiro Joaquim Barbosa ate o dono da telefonia tem celular e sabem que NAO FUNCIONA.Se eu fosse jornalista,cineasta,sociologo,psicologo,iria ganhar o premio nobel fazendo um documentario onde todos os possuidores de CELULARES sao ROUBADOS segundo a segundo e continuam sorrindo aconpanhando os criatvos midiaticos com seus mensaloes,maiores escandalos de corrupçao  e outras baboseiras insignificantes em comparaçao a telefonia.Desafio qulquer pessoas a trabalhar comigo durante um dia e testar o serviço desses artistas,em qualquer capital ,em qualquer cidade.Na minha casa(panpulha-BH) álguns funcionam no jardim.tenho,tenho que sair correndo atras do sinal, um amigo no rio que atende somente no basculante do banheiro,subindo em uma cadeira.A maior corrupçao da historia do Brasill,alem da privataria,metrõ de sao paulo,fiscais chama-se telefonia celular.Tenho um recorte da folha de sao paulo onde o grupo UOL(o melhor conteudo-folha) diz ser socio da telefonica,nao sei se o sao até hoje.Se ainda estao na quadrilha,estamos explicados.

  11. Tem algumas coisas que ainda

    Tem algumas coisas que ainda não entendo bem, nessas novas “privatizações”. A INFRAERO é retentora de 49% dessas “concessões”. Onde ela vai buscar $$$ para honrar essa “partilha”?

    1. Os 49% da INFRAERO são os

      Os 49% da INFRAERO são os ativos existentes. Simplesmente, abriu-se a janela para partilhar um investidor, e por esse percentual distribuido foi feito um pagamento. S.M.J. é um modelo simples e adequado. 

      1. Os aeroportos não pertencem a

        Os aeroportos não pertencem a infraero, ela vai ter que colocar recursos proporcionais aos 49% que são de sua responsabilidade.

        ……………

        Fatia de 49% da Infraero em consórcios é ‘sacrifício’, diz ministro.

        Por Alessandra Saraiva | Valor

        RIO DE JANEIRO  –  A participação de 49% da Infraero nos consórcios de administração dos aeroportos, que foram e os que ainda serão licitados, representa um peso para o Tesouro Nacional, que é quem faz o aporte proporcional a esse percentual, admitiu o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.

        Ele fez a observação durante seminário sobre infraestrutura, nesta terça-feira, 22, no Rio, ao falar sobre os modelos de concessão, em sua palestra durante o evento. “É um sacrifício para o país cumprir os 49%”, afirmou o ministro.

        Pela proposta orçamentária para o ano que vem, a previsão do Ministério do Planejamento é que a Infraero receba um aporte recorde de R$ 1,969 bilhão em 2014, dos quais R$ 1,669 bilhão vão para investimentos em terminais administrados pela estatal.

        Outros R$ 300 milhões serão destinados a integralizar o capital acionário das concessionárias privadas dos aeroportos, nos quais a Infraero detém participação de 49% e precisa aplicar recursos para não perder sua fatia a outros acionistas.

        Mais tarde, após sua participação no evento, quando questionado por jornalistas se essa parcela de participação da Infraero poderia se reduzir ou até mesmo desaparecer, no futuro, se houver algum tipo de mudança no modelo de concessão, o ministro foi cauteloso.

        Modelo inadequado

        “O futuro a Deus pertence. O que temos é que buscar boas alternativas, bons caminhos. Existem aqui [no evento] pessoas que têm oposição, acham que não é uma boa prática, e eu acentuei esse fato”, disse, para em seguida complementar. “É uma prática e um modelo que o governo adotou e ele tem ônus, tem peso para o governo. A Infraero não é uma empresa capitalizada e o Tesouro é que cobre isso”, admitiu.

        Passagens nas alturas

        No evento, o ministro também foi questionado se o governo estaria atento a uma possível disparada nos preços das passagens aéreas, tendo em vista a proximidade da Copa do Mundo de 2014 no país, que atrairá turistas do mundo todo. Ele observou que o mercado é livre.

        No entanto, Franco frisou que o ministério do Turismo, a Advocacia Geral da União, a Secretaria de Aviação Civil, a Casa Civil e o ministério da Fazenda estão acompanhando de perto o tema, para que os preços não se tornem abusivos. “Não vai ter controle de preços, mas não vai se permitir abusos”, disse.

        O ministro foi indagado, ainda, se teria alguma notícia sobre um possível pacote de ajuda às empresas aéreas, com linhas mais favoráveis de financiamento. “Por enquanto não”, limitou-se a dizer.

        (Alessandra Saraiva | Valor)

        http://www.valor.com.br/brasil/3313094/fatia-de-49-da-infraero-em-consorcios-e-sacrificio-diz-ministro

         

         

         

         

        1. Pertencem a quem? Com certeza

          Pertencem a quem? Com certeza é a UNIÃO, correto?  Então, vc não quer entender, procure “pelo em ovo”  e depois a gente conversa, ou melhor consulte a Miriam Leitão. 

          1. Nem da união é da sociedade,

            Nem da união é da sociedade, o governo e estado apenas gerenciam interesses coletivos, não são “donos”de nada.

  12. Nassif, o que acontece com

    Nassif, o que acontece com este dinheiro que entra destas concessões, o de Libra , dos Portos e agora dos Aeroportos, eu me lembro que o da Vale ate hj , não foi explicado, dizia que a cobrança de impostos seria muito maior a longo prazo do que o valor da venda.Este dinheiro entra no buraco  negro das contas publicas ou tem algum destino mais nobre.

    1. Pelo menos o PT mostra

      Pelo menos o PT mostra serviço! As rodivias estão transitáveis, investimento PAC, social, educação e saúde. E na era PSDB FHC? Educação publica superior e técnico zero!  Estradas intransitáveis pela quantidade de buracos, investimentos publicos zero, saúde?

      1. Caro Ulisses
         
        Para FHC

        Caro Ulisses

         

        Para FHC sobrou a parte ruim. Teve que colocar as contas em melhor situação, renegociar dividas e Criar LRF, implantar os pilares da economia atual (Responsabilidade fiscal, controle da inflação e cambio flutuante). O maior acontecimento do Brasil nos últimos 30 anos foi o controle da inflação.

        1. Não acredito

          Que ainda venham com este discurso? Leia o Principe da Privataria! É a melhor bula para ingenuidade! Isto pensando que você é apenas ingênuo

          1. Caro Ulisses
             
            Do mesmo nível

            Caro Ulisses

             

            Do mesmo nível do principe da privataria tem vários escandulos do PT (inclusive oa aliados de FHC sao hj os do PT e que corroem o estado a tempos). Mas não estou levantando esta questao, estou colocando que os tempos entre os governos sao diferentes… Só existiu  bolsa familia no governo Lula porque as contas melhoraram os superavits foram enormes com as comodities e propiciou ao governo poder gastar um pouco com o social.

             

            Agora ingenuo é voce que provavelmente acredita que o mensalao é invençao do PIG.

          2. Escândalo maior que um

            Escândalo maior que um presidente comprar votos para aprovar lei que o beneficiaria pessoalmente? Não, não tem não.

            Assim como não tem roubalheira maior que a privataria tucana, que vendeu o patrimônio público a preço de banana e ainda por cima desapareceu com o dinheiro, sem beneficiar ninguém da população.

            A parte que o FHC fez foi roubar e prejudicar o País para enriquecer a sí e seus apaniguados. A população é que se ferrou.

          3. Assim como………………….

            O culpado pela roubalheira da capital paulista é o Haddad, o trensalão paulista virou escândalo petista, a compra de votos de FHC é trololó, a Privataria tucana foi ótima, o mensalão tucano é caixa dois e foi desmembrado na justiça comum e vai caducar por que todos faram 70 anos até 2015, quando o supremo vai decidir se julga ou não, mas o mensalão do PT foi a maior roubalheira deste país. Tucano, voces podem ser blindados, nunca serão condenados por que o judiciário é corrupto e comprado pela mídia, mas vai falar suas idiotices em blog tucano. 

      2. estradas transitáveis somente

        estradas transitáveis somente em SP, onde a maioria está sob concessão, no restante do país (sem concessão), somente buracos, o bo,sa família nada mais é do que uma soma das bolsas criadas no goveno FHC (auxilio gás, etc.).

        1. Qual a sua idade?

          Você dirigia nos tempos FHC? Eu dirigo na região sul, sudeste e centro oeste desde os anos 90. Todos que dirigiam nestas estradas federais e não privatizadas sabem o que eu digo. Hoje eu faço Campo Grande Belo Horizonte, pegando parte da 262 e outras estradas federais em 15 horas. Na década de 90 demorava 20 horas por que a 262 era buraco de Campo Grande até Três lagoas e de Uberaba até BH, Com ela está hoje? Um tapete, inclusive com duplicação no treçho Luz / BH e sem pedágio. Vou para a praia em Santa Catarina na 163 até Presidente Prudente. Como era na década de 90? Buraqueira até Bataguasse. Hoje tem pista tripla. A 262 de CG até Corumba! Quem tocava nesta estrada na década de 90? Era buraqueira que estourava pneu e quebrava suspensão. Hoje está um tapete, inclusive fizeram acostamento asfaltado, o que não tinha. A BR 040, trechos Rio BH Brasilia. Lembram da década de 90? Era desviando de buraco o tempo todo. Hoje? Um tapete, duplicada até curvelo no trecho BH. Não adianta falar abobrinha aqui companheiro xará. A mentira tem perna curta aqui. Não está tratando de um bando de Homer simpson aqui neste blog do Nasif. O buraco é mais embaixo. Quanto ao bolsa familia, pode espernear, mas esta o povão sabe quem fez!

  13. GRU Airport—Guarulhos, março de 2013 -Obras da Copa

    —Contratações
    Com o processo de transição da operação encerrado, a Concessionária absorveu mais de 400 funcionários da Infraero e contratou cerca de 1.000 profissionais. De um total de 1.200 trabalhadores da estatal, 600 foram convidados pela nova administração. Após o fim das contratações, a previsão é de que o GRU Airport feche seu quadro de funcionários com aproximadamente 1.600 pessoas. Algumas áreas estratégicas, antes terceirizadas, agora fazem parte da equipe da Concessionária.—=
    —-Obras da Copa
    Entre as obras previstas para a Copa do Mundo de 201, o edifício-garagem, com 2.644 vagas, segue dentro do cronograma e deve ser entregue em abril deste ano, com início da operação previsto para maio. Hoje, 75% da obra estão concluídos. A etapa final envolve demarcação de vagas, iluminação, instalação de sistemas operacionais, como o de controle de vagas, banheiros e acesso viário. Até que o novo Terminal de Passageiros fique pronto, o traslado do edifício-garagem para os Terminais 1, 2 e 4 será feito por vans.
    Principal obra em andamento, o novo Terminal de Passageiros (T3) está com a fundação praticamente concluída. Os primeiros pilares da estrutura de cinco andares devem ser colocados ainda em fevereiro. Hoje, cerca de 1.700 operários, entre funcionários da OAS Construtora e 4terceirizados, trabalham na obra. Em abril, quando a construção entra no seu período de pico, a previsão é de que mais de 3.000 operários trabalhem na obra, em três turnos, 24 horas por dia, sete dias por semana.
    Com 192 mil m2 – área maior do que a dos Terminais 1 e 2 juntos – e capacidade inicial para 12 milhões de passageiros/ano, o T3 está previsto para começar a operar em maio de 2014. Na área restrita do novo terminal, haverá um hotel cinco-estrelas, com 50 quartos, voltado para passageiros em conexão internacional, e outro na área externa, com 250 quartos.
    Paralelamente à construção, a Concessionária está finalizando os processos de aquisição de equipamentos e tecnologias que serão utilizados no novo terminal, como totens de autoatendimento do check-in, sistema automático de despacho de bagagens (self bag drop), raio X, portões eletrônicos de controle de imigração/emigração (e-gates), além de todo o sistema de embarque e desembarque de bagagens.
    No início de abril, após o período das chuvas, terá início a reforma das pistas de pouso e decolagem e de taxiamento. A pista principal (P09L), de 3.700 metros de comprimento, sofrerá intervenções para seu alargamento, o que está sendo negociado com as autoridades aeroportuárias. A ampliação do pátio de aeronaves, com capacidade para mais 36 posições, deve ser concluída até o fim deste ano.–

    Após o fim da transição, Concessionária assume a operação total do Aeroporto Internacional de São Paulo
    Anterior Próximo

    Em três meses de gestão, nova administração conseguiu ampliar vagas de estacionamento, reformar banheiros, trocar toda a sinalização do aeroporto e melhorar processos de embarque e desembarque. Com 75% da obra concluídos, edifício-garagem deve começar a operar em maio. Construção do novo terminal, com a fase de fundação praticamente finalizada, deve atingir pico a partir de abril, com 3 mil operários
    GRU Airport—Guarulhos, março de 2013 –

    Com o fim do período de transição previsto no edital de concessão, a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos assumiu, no dia 16 de fevereiro, a gestão integral do maior terminal de passageiros da América Latina, agora sem o acompanhamento da Infraero. O plano total de investimentos até 2032 é de R$ 6 bilhões, sendo que cerca de R$ 3 bilhões serão investidos até a Copa de 2014.
    Nos três primeiros meses no controle da operação, a Concessionária conseguiu administrar com sucesso o fluxo de passageiros em um período de grande concentração de demanda, como o feriadão de 15 de novembro, o Ano Novo e o Carnaval. Foram dois recordes sucessivos em um curto espaço de tempo: o primeiro foi em 15 de novembro, quando 104 mil pessoas embarcaram e desembarcaram no aeroporto, em 918 pousos e decolagens. O segundo recorde foi em 21 de dezembro, com 112 mil passageiros e 813 operações em um único dia. Em 2012, o aeroporto atingiu um novo pico de movimentação, com 32,8 milhões de passageiros, um crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior, de 30,2 milhões.
    Para dar conta da demanda na alta temporada, a Concessionária promoveu algumas rápidas mudanças nos Terminais 1 e 2, buscando oferecer mais conforto e segurança aos passageiros. No estacionamento principal, foram criadas mais de 500 vagas. O espaço foi dividido em duas áreas: convencional (?standard?), com 2.370 vagas, e ?premium?, mais próxima aos terminais, com 1.210 posições. No Terminal 4, onde operam as companhias aéreas Azul, Trip e Passaredo, também foi aberta uma nova área, com cerca de 200 vagas. Com a reforma dos estacionamentos, houve um aumento de 20% no número de vagas em relação ao período pré-concessão. No dia 8 de fevereiro, foi revisto o preço das diárias, com redução de 22% do valor na área ?premium? e de 11%, na convencional.
    Outra mudança importante para os passageiros ocorreu nos banheiros que ficam antes do check-in (saguão). Os quatro conjuntos foram reconstruídos, ganhando uma área três vezes maior do que a anterior. Toda a sinalização de orientação ao passageiro também foi trocada, com a instalação de 900 placas, das quais 700 iluminadas. Além disso, cerca de 600 bancos foram reformados ou substituídos e distribuídos pelos terminais e foi feita toda a manutenção da iluminação, com a troca e instalação de 1.200 lâmpadas. Dentro do projeto de acessibilidade, também foi concluída a revitalização dos pisos podotáteis nos Terminais 1 e 2, que auxiliam a locomoção de deficientes visuais.
    Para agilizar o fluxo de passageiros, foram adotadas algumas medidas, como a criação de área de espera anterior às filas de check-in, bolsões de bagagem no desembarque, para descongestionar as esteiras, e extinção do selo de check-in no autoatendimento, eliminando a necessidade de o passageiro ir até o balcão da companhia aérea.
    De acordo com o presidente do GRU Airport, Antonio Miguel Marques, as medidas adotadas até o momento visam melhorar o atendimento do passageiro dentro do aeroporto, com mais conforto e segurança. ?Estamos cientes de que ainda é preciso fazer muito mais para o passageiro, principalmente nos atuais terminais. Mas, da mesma forma, temos a certeza de que as obras em andamento, principalmente o novo terminal de passageiros, trará a qualidade necessária para que as pessoas possam viajar com tranquilidade?, afirma o presidente.

    Obras da Copa
    Entre as obras previstas para a Copa do Mundo de 2014, o edifício-garagem, com 2.644 vagas, segue dentro do cronograma e deve ser entregue em abril deste ano, com início da operação previsto para maio. Hoje, 75% da obra estão concluídos. A etapa final envolve demarcação de vagas, iluminação, instalação de sistemas operacionais, como o de controle de vagas, banheiros e acesso viário. Até que o novo Terminal de Passageiros fique pronto, o traslado do edifício-garagem para os Terminais 1, 2 e 4 será feito por vans.
    Principal obra em andamento, o novo Terminal de Passageiros (T3) está com a fundação praticamente concluída. Os primeiros pilares da estrutura de cinco andares devem ser colocados ainda em fevereiro. Hoje, cerca de 1.700 operários, entre funcionários da OAS Construtora e terceirizados, trabalham na obra. Em abril, quando a construção entra no seu período de pico, a previsão é de que mais de 3.000 operários trabalhem na obra, em três turnos, 24 horas por dia, sete dias por semana.
    Com 192 mil m2 – área maior do que a dos Terminais 1 e 2 juntos – e capacidade inicial para 12 milhões de passageiros/ano, o T3 está previsto para começar a operar em maio de 2014. Na área restrita do novo terminal, haverá um hotel cinco-estrelas, com 50 quartos, voltado para passageiros em conexão internacional, e outro na área externa, com 250 quartos.
    Paralelamente à construção, a Concessionária está finalizando os processos de aquisição de equipamentos e tecnologias que serão utilizados no novo terminal, como totens de autoatendimento do check-in, sistema automático de despacho de bagagens (self bag drop), raio X, portões eletrônicos de controle de imigração/emigração (e-gates), além de todo o sistema de embarque e desembarque de bagagens.
    No início de abril, após o período das chuvas, terá início a reforma das pistas de pouso e decolagem e de taxiamento. A pista principal (P09L), de 3.700 metros de comprimento, sofrerá intervenções para seu alargamento, o que está sendo negociado com as autoridades aeroportuárias. A ampliação do pátio de aeronaves, com capacidade para mais 36 posições, deve ser concluída até o fim deste ano.

    Diversificação do mix de lojas
    Em linha com o plano empresarial definido para o sítio aeroportuário, a Concessionária também vem investindo forte na área comercial. Nesses primeiros meses de gestão, os passageiros ganharam novas opções de alimentação e lojas. A hamburgueria norte-americana Carl?s Jr. abriu sua primeira loja no Brasil no Terminal 1 em novembro do ano passado. No Terminal 4, voltado para voos domésticos, foram inauguradas lojas do Bob?s e da Temakeria Makis Place. A Chilli Beans, de óculos e relógios, também instalou um quiosque no T4 e prepara-se para inaugurar outro espaço no T1. Recentemente, a Empada Brasil fechou contrato para abrir uma loja no Terminal 4.
    Dentro do plano de expansão do varejo, a Havaianas também ampliou e reformou seu espaço no mezanino do Terminal 1 e a Brahma deve abrir, em breve, seu primeiro ponto no aeroporto, assim com a rede Spoleto. Outra conquista importante foi a renovação do contrato com a Dufry, que irá mais do que duplicar a área das lojas do Duty Free no Desembarque do Terminal 2. A ampliação do T2 acrescentará cerca de 6 mil m2 à área total do aeroporto, considerando o espaço do Duty Free, no piso Desembarque, e a área de alimentação no check-in ?D?, piso Embarque. A obra de expansão do Terminal 2 deve ser concluída em abril próximo e a  inauguração da nova loja do Duty Free está prevista para junho.
    ?Nossa estratégia é oferecer um mix maior de lojas, bares, restaurantes, livrarias e serviços em geral para os passageiros e visitantes, de acordo com as características dos diferentes públicos que frequentam o aeroporto?, explica Antonio Miguel Marques. Segundo o presidente, com a inauguração do Terminal 3, o aeroporto terá um perfil de público em cada terminal, com negócios mais populares no T1, um mix de lojas para um público intermediário no T2 e lojas de marcas reconhecidas no T3, que será voltado exclusivamente para voos internacionais.

    Contratações
    Com o processo de transição da operação encerrado, a Concessionária absorveu mais de 400 funcionários da Infraero e contratou cerca de 1.000 profissionais. De um total de 1.200 trabalhadores da estatal, 600 foram convidados pela nova administração. Após o fim das contratações, a previsão é de que o GRU Airport feche seu quadro de funcionários com aproximadamente 1.600 pessoas. Algumas áreas estratégicas, antes terceirizadas, agora fazem parte da equipe da Concessionária.

    Sobre a Concessionária
    No dia 6 de fevereiro de 2012, o consórcio formado pelas empresas Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.) e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado o vencedor do leilão de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos, o mais importante do país, com movimento de cerca de 32,8 milhões de passageiros em 2012. Por um valor de R$ 16,2 bilhões, o consórcio obteve o direito de administrar o Aeroporto de Guarulhos por um período de 20 anos, até junho de 2032.
    Com a assinatura do Contrato de Concessão, em 14 de junho de 2012, foi formada a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., com 51% das ações pertencentes à Grupar (Grupo Invepar e ACSA) e 49%, à Infraero. Dos 51% da iniciativa privada, a Invepar tem participação de 90% e a ACSA, de 10%.

    Informações à imprensa:
    Assessoria de Imprensa do GRU Airport
    Carlos Lima
    (11) 2933-6593 / 96625-3055
    [email protected]

    Comunicação+ Assessoria de imprensa
    Marcelo de Andrade
    (11) 2933-6811 / 7004-7021
    [email protected]

    Plantão Imprensa
    (11) 2445-2325 / 2445-2017
    [email protected]
    URL:

    http://www.gru.com.br/pt-br/Imprensa/concessionaria-assume-a-operacao-total-do-aeroporto-internacional-de-sao-paulo

  14. Coerência

    Me parece que Luis Nassif, acima de tudo está sendo coerente. 

    Sempre foi a favor do enxugamento do Estado, sua modernização e da entrega de serviços ao setor privado. Bem como sempre teve crença na regulamentação do mercado e da concorrência através de agências.

    Nada de novo, portanto. A não ser pelo fato de que, passados 15 anos da privatização das concessões de telefonia, a experiência nos mostra que esse sonho da concorrência não se realiza, pois temos as tarifas mais caras do mundo em telefonia.

    Só posso dizer uma coisa, aguardem sentados essas benesses da privatização dos aeroportos.

  15. Privatização ou concessão?

    Referente essa questão, li duas frases interessantes de anônimos na internet:

     

    “Se vender é o mesmo que alugar, por que o dono 

    da casa que moro não me dá logo a escritura?”

     

    “Se concessão e privatização são a mesma coisa, 

    quando a Vale volta para a União?

    1. Jose Meu caro.
       
      O PT é a

      Jose Meu caro.

       

      O PT é a favor do estado forte e operando e inteferindo em tudo. Portanto chame de privatização ou concessao nao importa…. vai contra o que o PT sempre pregou. Nao defender o indefençável.

      1. Você, a oposição e os

        Você, a oposição e os jornalistas do PIG têm todo direito de achar que laranja e tangerina são a mesma coisa.  E não tenha dúvidas que eu defendo esse direito.

        Não faz a menor diferença o que vocês dizem, o fato é que transferir patrimônio É diferente de concessão.

      2. O PT é a favor da justiça

        O PT é a favor da justiça social, do desenvolvimento sustentável e da soberania brasileira, o que você escreveu são mentiras que te passaram no script lá do seu call-center.

        Conceção não é privatização, mas a trollagem profissional não quer saber de nada e segue postando mentiras.

         

  16. O problema aí chama-se anac.

    O problema aí chama-se anac. Faz parte do elenco entidades demoníacas criadas pelo diabo para cricificar os usuários em favor dos amigos do criador.

  17. tudo que puder se trado do

    tudo que puder se trado do estado com serteza tera bons reultadosnao so aeroportos ,saude segurança publica ,educaçao este modelo de estatizaçao nao evolui ha nao ser para modelos autoritarios quem diria um ia todo esse pessoal contra as privatizaçoes agora a ficha ta caindo

  18. quanto menos funcionari

    quanto menos funcionari publico melhor ser para combater a cporrupçao nos serviços publicos o que tem que prevalcer e a competencia nao uma prova que na maioria das vezes nao tem nada haverr com o trabalho ai fica mais facil de se conrronper  cargos por indicaçao claro que tem algumas excessoes 

    1. Quanto menos lucro excessivo

      Quanto menos lucro excessivo dos empresários melhor, assim haverá menos suborno de funcionários públicos, menos gastos inúteis em campanhas eleitorais e menos pessoas serão corrompidas.

    2. Este tipo de pensamento da

      Este tipo de pensamento da munição a esquerda e para os estatistas, corrupção não esta  normalmente relacionada ao funcionário público, mas sim aos politicos.

      Claro que pode acontecer mas não é o comum funcionário de carreira publica se corromper.

      Criticas ao funcionalismo não faltam mas pode tirar esta  da lista.

      1. O esquema montado aqui em São

        O esquema montado aqui em São Paulo é de uma maquina publica , corrupta a anos indepedente de quem for prefeito , o prefeito pode ser o  João ou  Maria que a corrupção continua.Tanto que o Haddad  esta aumentando a quantidade de funcionarios da   GCM, no meu modo de ver é justamente ao contrário o prefeito é que fica na mão dos funcionários públicos.

  19. Conversa do empresariado.

    Presidenta, esse negócio de conversar com empresário é complicado. Eles querem moleza. Isso quando não oferecem outras coisas em troca. Não conversa não. Coloca as cartas sobre a mesa (o Edital) e testa. Assim fica melhor para o Brasil. E mais decente também.

    Na concessão da BR-050, dentre oito concorrentes, ganhou um “outsider” com a melhor proposta (que envolve menor valor de pedágio – tarifa mais módica pro usuário). E aí os emprsários fizeram “forfait” na BR-262, pois tinham olhos pra BR-050 e pelo jogo contra do Governo do Estado do Espírito Santo. Se queixaram os empresários: faltou diálogo.

    Agora, por ter faltado o tal diálogo, o Sr. Odebrecth coçou o bolso (e como coçou) pra ter o Aeroporto do Galeão pro 25 anos. Sucesso. Não conversa não, Presidenta. Bota o Edital na rua e testa.

  20. http://havana.airportcuba.net

    http://havana.airportcuba.net/

    Para os que gostam de tudo estatal, o Aeroporto Internacional Jose Marti de Havana é explorado por uma concessionaria canadense e os 670 aeroportos dos EUA, com duas excessões (Houston é uma delas) são estatais.

    O modelo americano é diferente do europeu e do asiatico, os nossos modelos são europeus.

    Nos EUA nos grandes aeroportos os terminais são das companhias aereas, que investem para construi-los e são elas que os exploram comercialmente, os patios são das municipalidades e as torres são da FAA.

        1. Caramba Motta, essa foi uma

          Caramba Motta, essa foi uma entubada de classe. O tal de Chiappas (lógico que é nome falso) deve estar procurando a cara no chão até agora…

        2. Caraca véi

          Além de metiroso tu é anarfa.

          Primeiro fala que é uma concessionária canadense que administra o aeroporto, depois dá o link da empresa contratada pela autoridade cubana, justamente a ECASA que citei acima, para o projeto de ampliação do aeroporto. Além de tudo uma empresa britânica, nem canadense é.

          Repito, vá mentir pras suas negas e pros comentaristas anarfas como o aí de baixo, ou me dá o link dessa empresa canadense.

  21. Se formos analisar todas as

    Se formos analisar todas as áreas do governo, o PT tira a pior nota nos transportes. Não é atoa que foi a principal reinvidicação dos protestos de junho.

    A equipe nomeada para comandar a área (DNIT, ANAC, VALEC) era um oceano de incompetência.

    Leiloar aeroportos, rodovias e não criar uma empresa pública para ferrovias é a sindrome de avestruz que contamina o governo.

    Fizeram a maior zona contra o leilão de Libra (que não era concessão, mas partilha) e agora os sindicatos mostraram o quanto são pelegos e se informam pelo PIG.

    1. #SQN

      “Fracasso”? Que “fracasso”? Qual “fracasso”? Onde está o “fracasso”? Seguem alguns links que os ‘fracassólogos’ deveriam ler, reler e ler novamente antes de sair por aí fazendo pregações que só existem na mente dos desinformados e nos editoriais da mídia venal:

       

      http://www.pac.gov.br/sobre-o-pac/divulgacao-do-balanco

      http://www.pac.gov.br/sobre-o-pac/divulgacao-do-balanco/balanco-completo

      http://www.pac.gov.br/pub/up/pac/8/05_PAC_8_transportes.pdf

      http://www.pac.gov.br/pub/up/relatorio/ffaff442f57973143fbd0a6c39b8ae69.pdf

      http://www.pac.gov.br/transportes

      http://www.pac.gov.br/

       

      Isso parece aquele negócio de reclamar do atraso na construção de novas refinarias, “esquecendo” de dizer que a última refinaria inaugurada em Pindorama foi lá atrás, em 1980! Muita coisa está sendo feita, em todas as áreas, o problema é o déficit histórico, o problema são os 30 anos que o país ficou sem investir em infraestrutura, acumulando situações que levarão ainda um bom tempo para serem regularizadas.

      1. Pelo contrário, as concessões tem todo apoio da mídia golpista.

        … o que o PIG defende é ruim para o Brasil.

        Mesmo assim os investimentos ainda são poucos, o país precisa de muito mais.

        Por quê o governo não convoca os batalhões de engenharia do exército para construir ferrovias e recuperar os trechos abandonados pelos concessionários????

        Já sei, o governo não quer assustar os investidores (novas concessões);

        A Rede Ferroviária Federal não teve a mesma sorte da Telebrás, ela foi liquidada pelo atual governo e em seu lugar entrou a VALEC (um tremendo embuste).

        Aqui em Minas faz 20 anos que aguardamos a duplicação da BR-381 (trecho Belo Horizonte/Governador Valadares), metade do tempo (10 anos) em governos petistas, uma da principais ligações entre Sul do Brasil/São Paulo com o Nordeste.

        1. BR-364

          A BR-364 que se inicia em SP e corta todo o Centro-Oeste até a região Norte, do trecho de MT em diante é conhecida como rodovia da morte. O numero de acidente ali é altissimo, ja que carros e carretas, numerosas, disputam as ultrpassagens na estreita e às vezes mal sinalada rodovia.

          Ha anos a população pede a duplicação dessa rodovia perigosissima.  Ha algum tempo começaram as obras para dupllicação de parte dessa BR, a partir de Cuiaba em direção ao sul do Estado, isso no governo de Blairro Maggi, que na época, fez uma mega-exposição do canteiro de obras que ele estava iniciando (com muito recurso federal, ainda no governo Lula) e depois que ele saiu do governo, seu sucessor, Silval Barbosa, não continuou as obras. Até pouco tempo atras, estava tudo parado, com partes da duplicação ja destruidas pelas intensas chuvas de verão.

           

           

           

    2. você é mal informado ou mente

      Viajo nas estradas desse país faz 35 anos. Nos ultimos 07 – 08 anos a grande maioria delas foi recuperadas. Antes disso eram só buracos. Desde 1975 que não se recuperavam as estradas ou sequer se investiam no setor. Algumas eram tapadas com terra de cupim. Somente alguem desonesto ou mal informado pode dizer uma bobagem assim, de que não se investe em transporte hoje em dia, de que nada melhorou.

      Não sou PT e nem tenho simpatia por qualquer partido em especial. Minha opinião, de quem viveu os ultimos governos militares e os ditos democraticos: se os milicos fossem mesmo patriotas teriam fuzilado FHC, Serra e os outros apátridas da mesma corja que quase destruiram esse país. Pouca coisa que preste foi feito nesse país de 1994 a 2003 / 2004.

      Não tenho nenhuma esperança em que melhore de fato qualquer coisa por aqui, considerando o lixo que é STF, os muitos politicos oportunistas e picaretas intocáveis e dos quais silencia a midia traidora e burra, e infelizmente também dos estupidos papagaios que que aqui repetem o que se diz nos jornais nacionais e nas vejas.    

    3. você é mal informado ou mente

      Viajo nas estradas desse país faz 35 anos. Nos ultimos 07 – 08 anos a grande maioria delas foi recuperadas. Antes disso eram só buracos. Desde 1975 que não se recuperavam as estradas ou sequer se investiam no setor. Algumas eram tapadas com terra de cupim. Somente alguem desonesto ou mal informado pode dizer uma bobagem assim, de que não se investe em transporte hoje em dia, de que nada melhorou.

      Não sou PT e nem tenho simpatia por qualquer partido em especial. Minha opinião, de quem viveu os ultimos governos militares e os ditos democraticos: se os milicos fossem mesmo patriotas teriam fuzilado FHC, Serra e os outros apátridas da mesma corja que quase destruiram esse país. Pouca coisa que preste foi feito nesse país de 1994 a 2003 / 2004.

      Não tenho nenhuma esperança em que melhore de fato qualquer coisa por aqui, considerando o lixo que é STF, os muitos politicos oportunistas e picaretas intocáveis e dos quais silencia a midia traidora e burra, e infelizmente também dos estupidos papagaios que que aqui repetem o que se diz nos jornais nacionais e nas vejas.    

      1. Queria saber em que país

        Queria saber em que país mora, deve ser diferente do meu…

        Verdade que houve aumento dos investimentos, o país voltou a cresceu e a arrecadação também.

        Uma coisa é ter muito dinheiro para gastar, outra é ter competência para gastar, se você não sabe há 10 anos o ministério dos transportes é feudo do PR (Partido da República), um das legendas mais fisiológicas de nosso sistema eleitoral.

  22. Temos que ser otimistas nao
    Temos que ser otimistas nao importa se Pt ou PSDB temos muitos problemas com nossos aeroportos nao gosto do governo do Pt mais esse e o caminho privatizar nao só os aeroportos portos estradas tudo que for necessário ai o governo terá que fazer sua parte diminuir os gastos públicos e previdência para sim ter mais segurança nos investimentos

      1. A privatização da concessão pública é PRIVATIZAÇÃO.

        “Se privatização é amesma coisa que conceção (sic)…”

         

        Então, para você, os tucanos não privatizaram a Rodovia presidente Dutra, o Metrô do Rio, as Barcas Rio-Niterói, as rodovias de São Paulo e nem as Teles, pois TODAS são concessões públicas, com prazo de validade, que foram repassadas a um agente privado para exploração do serviço, assim como agora é repassado o Galeão. O modelo de PRIVATIZAÇÃO do galeão não difere em nada do modelo de privatização das rodovias paulistas.

        Mas o PT não está somente seguindo os passos tucanos, procura “inovar”; no caso das Teles, vem uma novidade por aí, o do repasse definitivo dopatrimônio público para mãos privadas:

        “O Ministro das Comunicações do Governo Dilma, ligado ao Partido dos Trabalhadores, cogita a possibilidade de doar bilhões em bens considerados públicos às teles em troca de investimentos em redes de fibra óptica das próprias empresas. A infraestrutura essencial para os serviços de telecomunicações, minimamente preservada na privatização de FHC, será entregue às mesmas operadoras para que estas façam aquilo que deveria ser obrigação da prestação do serviço”.

         

        “Nunca antes na história desse país se tratou com tamanha leviandade serviços essenciais e redes estratégicas”!

        Leia a matéria integral em http://www.campanhabandalarga.com.br/2013/03/20/governo-dilma-prepara-nova-privatizacao-das-telecomunicacoes-o-que-restou-do-fhc/ e responda se o PT não apenas continua com as políticas privatizantes,mas também procura torná-las mais selvagens. Colo a matéria abaixo para quem quise conferir.

         

        Governo Dilma prepara nova privatização das telecomunicações: o que restou de FHC

        20 de março de 2013

         

         

        A história nos prega peças. O Ministro das Comunicações do Governo Dilma, ligado ao Partido dos Trabalhadores, cogita a possibilidade de doar bilhões em bens considerados públicos às teles em troca de investimentos em redes de fibra óptica das próprias empresas. A infraestrutura essencial para os serviços de telecomunicações, minimamente preservada na privatização de FHC, será entregue às mesmas operadoras para que estas façam aquilo que deveria ser obrigação da prestação do serviço.

        Quando o Sistema Telebras foi vendido em 1998, a telefonia fixa passou a ser prestada por concessionárias. Essas empresas receberam da estatal toda a infraestrutura necessária à operação do serviço, a qual foi comprada por alguns bilhões de reais. Definiu-se um prazo para as concessões e os bens a ela relacionados foram regulados como reversíveis, isto é, devem voltar à União ao final dos contratos de concessão para nova licitação. São bens submetidos ao interesse público, que retornam à posse do Poder Público para que, terminada a concessão, a União defina com quem e como deve se dar continuidade à prestação, já que é ela a responsável pelo serviço de acordo com a Constituição Federal.

        Esse modelo de concessão foi adotado em razão de uma escolha crucial do Governo FHC, a aplicação de regime jurídico ao serviço de telefonia fixa condizente com sua essencialidade – o regime público. Ele permite ao Estado exigir metas de universalização e modicidade tarifária das empresas concessionárias, além de regular as redes do serviço como reversíveis.

        Antes da privatização, de 1995 a 1998, foram investidos bilhões de recursos públicos para preparar as empresas para os leilões. A planta da telefonia fixa quase dobrou. Posteriormente à venda, as redes reversíveis se desenvolveram para cumprir metas de universalização previstas nos contratos de concessão a serem concluídas até 2005. A ampliação da cobertura foi viabilizada pela tarifa da assinatura básica, reajustada durante muitos anos acima da inflação e até hoje com valor injustificadamente elevado.

        Além desse incremento dos bens da concessão, a infraestrutura da telefonia fixa se tornou suporte fundamental para a oferta de acesso à banda larga no país. Mesmo as redes que eventualmente não tenham relação direta com o telefone, apresentam ligação financeira com ele. Afinal, também durante anos, e ainda hoje, houve subsídio cruzado ilegal da concessão às redes privadas de acesso à Internet. A telefonia que deveria ter tarifas menores passou a se constituir na garantidora da expansão da banda larga conforme critérios de mercado e de interesse econômico das operadoras.

        Assim, a medida cogitada pelo Ministro Paulo Bernardo aponta ao menos dois graves problemas. Primeiro, ela significa a transferência definitiva ao patrimônio das teles de bilhões em bens que constitucional e legalmente deveriam retornar à União, pedindo em troca que essas empresas invistam em si mesmas, ou seja, em redes que serão para sempre delas. Segundo, a doação bilionária envolveria grande parte da espinha dorsal das redes de banda larga no país, enfraquecendo ainda mais o Estado na condução de políticas digitais. Como se não bastasse, essa medida significaria o suspiro final do regime público nas telecomunicações, com a prestação da telefonia fixa passando exclusivamente ao regime privado.

        Diante do desafio de especificar quanto das redes atuais de telecomunicações são ligadas à telefonia fixa ou resultado de suas tarifas, o arranjo em avaliação sem dúvida simplifica o processo em favor das operadoras. Não só isso, minimiza as vergonhosas consequências de até agora já ter sido vendido um número considerável de bens reversíveis sem autorização ou conhecimento da Anatel, que deveria tê-los controlado desde as licitações, mas não o fez efetivamente.

        Se aprovada tal proposta, o nosso saldo será a privatização do que resta de público nas telecomunicações e o profundo desprezo pelo caráter estratégico da infraestrutura de um serviço essencial como a banda larga. Estaremos diante do desrespeito violento à determinação constitucional de que a União é a responsável pelos serviços de telecomunicações, na medida em que perderá o direito de interferir na gestão de redes que passarão a ser exclusivamente privadas.

        A justificativa ensaiada para essa operação é a de que, por um lado, os bens da concessão estão se desvalorizando e, por outro, de que é preciso disseminar fibra óptica pelo país e não há como obrigar as empresas a investirem onde não existe interesse econômico. Porém, o que o Governo quer é encontrar novo subterfúgio para não enfrentar sua falha central nesse campo: o não reconhecimento da banda larga como serviço essencial.

        A necessária tarefa de levar banda larga e redes de fibra óptica a todo o Brasil poderia ser realizada sem a transferência de bens de interesse público à iniciativa privada se o Governo garantisse a prestação da banda larga também em regime público. Como visto, esse regime confere ao Estado maiores prerrogativas para exigir o cumprimento de obrigações por parte das empresas. Paralelamente, o modelo regulatório atualmente desenhado prevê mecanismos públicos de subsídio para parte dos investimentos impostos.

        O principal deles é o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), com recursos constantemente contingenciados pelo Governo Federal. De acordo com a lei que o instituiu, o FUST só pode ser utilizado para o cumprimento de metas de universalização, obrigação que se refere apenas a serviços prestados em regime público. Nesse caso, o financiamento público para a ampliação das redes das operadoras se justifica pelos seguintes motivos: (i) o dinheiro se destina somente à parte dos investimentos que não pode ser recuperada com a exploração do serviço; (ii) os valores das tarifas são controlados para que o serviço seja acessível à população, contemplando-se também acessos gratuitos; e (iii) a rede construída não é patrimônio definitivo das operadora, pois sua posse volta à União ao final da concessão. Com tais garantias, outros subsídios poderiam ser estudados e aplicados sem significar favorecimento das teles.

        Entretanto, o Governo mantém a prestação da banda larga exclusivamente em regime privado, criando alternativas ilegais e bastante complicadas para lidar com a demanda de ampliar as conexões à Internet no país e, ao mesmo tempo, evitar o enfrentamento com os poderosos interesses privados. Ao invés de submeter as grandes empresas do setor às obrigações do regime público, opta pela frouxa negociação da oferta de planos de banda larga popular, por empréstimos pouco transparentes do BNDES, pela desoneração de tributos na ordem de 6 bilhões de reais para a construção de redes privadas, pela defesa da utilização do FUST também em regime privado e, agora, considera admissível a doação às teles dos bens que restaram da privatização para que elas invistam em redes próprias, não reversíveis.

        Nunca antes na história desse país se tratou com tamanha leviandade serviços essenciais e redes estratégicas!

         

         

         

         

         

  23. Aqui vai um pedido de

    Aqui vai um pedido de esclarecimento: até que ponto o que segue abaixo reflete uma realidade.

    De concessão em concessão

    Jânio de Freirtas – Folha de São Paulo

    Em 13 de outubro: “O fato é que os leilões para concessão dos aeroportos do Galeão (…), a julgar pela preocupação do próprio grupo central do governo, estão em risco iminente de juntar-se à história moral das privatizações das teles e da Vale no governo Fernando Henrique”. Juntaram-se.

    Aquela indicação do risco não foi a primeira no mesmo sentido, sobre o mesmo tema. Já o artigo que iniciou uma série de quatro, sobre a trama que antecedia os leilões do Galeão e de Confins (em Minas), terminara assim: “(…) a Odebrecht, uma espécie de detentora de exclusividade sobre o Galeão, cujos dois terminais, as pistas, acessos e tudo mais lhe foram entregues [no passado], como sempre, em concorrências (“” “” “” “” “”: ponha aspas à vontade).”

    Para meio entendedor um nome basta. Lá estava o de Moreira Franco, secretário de Aviação Civil do governo Dilma, lembrado no artigo por sua presença com a Odebrecht em numerosas concorrências anuladas por fraudes, comprovadas em antecipações aqui dos seus resultados.

    Os artigos descreveram as artimanhas do edital para restringir o número de disputantes nos leilões e a luta para eliminá-las. De um lado, nesse confronto, a Secretaria de Aviação Civil, de Moreira Franco, incumbida dos leilões; de outro, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com os ministros Aloizio Mercadante e Fernando Pimentel e apoiada pela manifestação preliminar do Tribunal de Contas da União, contrária a impedimentos de interessados.

    A dada altura, tudo que seria comprometedor ou suspeito pareceu eliminado, à custa de embates duros na Casa Civil. De repente, o Tribunal de Contas da União aderiu a uma das exigências propostas por Moreira Franco, segundo o qual empresa participante de sociedade em outro aeroporto só poderia ter 15% em consórcio pretendente ao Galeão. E a ministra Gleisi Hoffmann entregou os pontos ou não recebeu o apoio de Dilma Rousseff contra o edital restritivo.

    A Odebrecht levou o Galeão com oferta financeiramente muito mais alta que as demais. A participação limitada a 15% restringira a igualdade de competição para os já participantes de consórcios dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Natal. Com participação assim reduzida, seria muito demorado o retorno do capital investido no leilão e nas grandes obras exigidas pelo Galeão. O que forçava ofertas menos competitivas no leilão.

    Daqui por diante, a atitude do governo Dilma Rousseff, quando se trate de confiabilidade e do seu oposto em concorrências de concessão e de privatização, conviria ser apenas e sempre a do silêncio cabisbaixo.

  24. Cumbica

    É claro que o atual governo federal merece críticas pelo desempenho na área de trasnportes e em muitas outras áreas, as críticas baseadas em verdade e com o intuito de indicar caminhos para melhorias são válidas, mas acontece que muitas críticas parteem de setores da mídia e da oposição que criticam por criticarem. Vale lebrar que o aeroporto de Cumbica existe há décadas, o Metro idem, e até hoje não temos uma linha de Metrô que ligue Cumbica à região central da cidade de São Paulo, e o mais grave dessas críticas que faz esse pessoal da mídia que é vinculada aos Tucanos, é o PSDB está no governo do estado há mais de 20 anos. Uma demonstração total da falta de visão desse partido.

  25. Leilão dos aeroportos

    Prezado Sr. Nassif

    Feliz por tê-lo nesse portal.

    Vamos curtir o baita sucesso do leilão, mas sem falso pessimismo, essa grana agora vai para o caixa do governo e já pode ser gasto, na véspera do fechamento das contas e da eleição. Estou correto?

    Eu fico apreensivo, pois acompanho o Brasil a 50 anos e as coisas …bom. A presença da Odebrechet capitaneando isso me assusta, como qualquer das outras grandes empreiteiras de donos brasileiros, mesmo com a presença da parceira, que “significaria” um sinal de que teremos bons serviços no atendimento. Vamos aos fatos que gostaria de seu esclarecimento, pelo que acompanhei de outras privatizações:

    Pelo que fui informado a ganhadora terá o direito de descontar do imposto de renda a diferença paga entre o preço Mínimo e o oferecido no leilão; ou seja, algo como R$12 bilhões; correto? Ou seja eles, na realidade, só vão pagar ao governo o preço mínimo?Esse governo recebe agora o dinheiro e o próximo tem reduzido sua receita? Segundo me informaram a receita considera isso como “Prejuízo” – correto?Ou seja, eles ofertaram o que consideram economicamente rentável pelo negocio, mas a Receita e as leis dizem que isso é um “prejuízo contábil”. Se for assim digo que é um prejuízo conscientemente assumido, portanto não difusível. Correto?Isso para funcionar bem precisa de controle eficiente, mas com as agências reguladoras contratando para os seus quadros ex- e futuros funcionários dessas empresas, indicados e selecionados por políticos financiados pelas empresas, fica difícil acreditar. È so ver a realidade de ANAC, ENEEL, ANP, etc. como “cabides de emprego” dos poderosos do setor onde deveriam fiscalizar.

    Que Deus nos ajude

    Santos

      1. Como resposta eu me Informo

        Como resposta eu me Informo na imprensa, internet, livros, revistas, programas de entrevistas  políticas, econômicas de diferentes tendências (exemplo: procuro ver os telejornais e entrevistas de várias emissoras concorrentes e comparar os dados fornecidos) procurando ouvir todas as diferentes linhas para tentar tirar uma conclusão. Ainda recebo newsletter de sites do judiciacio. procurando ler as leis, decretos citados, etc, sites de várias universidades brasileiras e internacionais (idem jornais e revistas).

        Agora aos 62 anos posso te afirmar duas coisa:

        1- que uma das características de meu caráter que mais admiro é que ao desconfiar de um homem público, de seus atos, TORÇO, repito, TORÇO para estar errado. A minha lógica diz que se eu estiver errado tomo consciência que estava fraco no assunto e precisaria estudar  mais sobre o fato – só isso, nenhum ferimento em  INOCENTES, só meu ego arranhado.

        Mas no caso contrário, e te garanto que foram a maioria deles, MUITOS MILHÔES de cidadãos e contribuintes sofrearam, inocentemente, as consequências dos danosos fatos praticados por aqueles e por não terem ouvido e tomado as medidas corretas.

        2- Estou consciente que muito dos que debocharam o fizeram porque acreditavam que estavam tendo lucro com aquilo, justificando-se dizendo  que o que faziam era Legal e não olhavam para as vítimas inocentes, nunca acreditando que, um dia,  poderiam ser jogados para o outro lado. Quando o barco virou para eles aí saíram aos berros alardeando que eram uns injustiçados, traídos, e outras coisas afins.

        Ontem esta assistindo a missa e o padre falava da crucificação de Cristo e lembrava o fato dos outros dois ‘bandidos’ que sofriam o mesmo castigo. Um debochava que sendo ele o que dizia Ser não conseguia se livrar e até soltá-los. O segundo, comparado fatos disse: nós dois estamos pagando pelo que fizemos de errado.

        Boa sorte para nós.

    1. Um punhado de mentiras. Até o

      Um punhado de mentiras. Até o nome é falso. A jogada da trollagem profissional é ficar repetindo essas mentiras, achando que a maioria não vai conferiri e portanto vão conseguir convencer algum incauto. Só conseguem convencer os já convencidos, pois as mentiras são toscas e é fácil conferir e ver que são só mentiras.

  26. Olha, um dos maiores

    Olha, um dos maiores problemas do Galeão é a acessibilidade.  Ficamos dependentes de alguém que nos leve ao aeroporto porque deixar o carro no estacionamento carissimo durante uma viagem é o mesmo que pagar a passagem em dobro. 

    Os ônibus passam em lugares péssimos, vazios e de horário incerto. Quem viaja com uma mala fica a mercê de assaltos no caminho. 

    Taxis são caros demais também devido a distância do aeropordo do centro de tudo. 

    Minimamente espero que o novo administrador possa ampliar as possibilidades. 

  27. Defesa do consumidor

    E aí se esbarra em um problema institucional brasileiro: não há tradição de agências reguladoras defendendo de fato os consumidores. Esse é um fato importantíssimo. O sucesso do governo no leilão é indiscutível e merece nossos parabéns. Por outro lado, enquanto comemoram ágio de 294% procuram por todos os meios influenciar o judiciário para barrar as pretenções de milhões de brasileiros que foram prejudicados flagrantemente pelos confiscos dos planos econômicos. Confiscos inconsticionais e abusivos, que deveriam ser prioridade para o governo de um partido político, que afirma ter sido criado, principalmente, para resgatar a dignidade e a devolução dos direitos dos cidadãos. No entanto, parece que mudaram o discurso e o rumo de suas intenções com os cidadãos e cidadãs do Brasiul. Sequestros, acharques, confiscos e subtração de valores de forma violenta, inconstitucional e sem defesa para os seus titulares estão estão sendo vergonhosamente ignorados pelo governo, que tudo faz para manter o calote com desculpas esfarrapadas usadas por longos anos pelos governos de direita e da ditadura. Portanto, se conosco estão fazendo isso, um doce para quem acertar a quem as agências reguladoras vão favorecer, aos consumidores ou poderosos e gananciosos parceiros de poder? 

  28. o FATO é que a oposição

    o FATO é que a oposição tucanomidiática jurou que o leilão seria um fracasso e foi um grande sucesso. Agora se valem de trolls profissionais para ficar espalhando mentiras na internet e ver se alguma cola.

    1. Juraram que seria um fracasso

      Juraram que seria um fracasso investindo que fariam tudo que fosse sucesso,por isso, e eis o sucesso que queriam. Embora, o petismo nunca prometeu deixar de pagar bolda família aos pobres para gastar com aeroporto que só serve a elite. 

  29. acho estranho esse  negocio

    acho estranho esse  negocio de avaliar pelo agio

    quer disser que se valor minimo fosse 18 bi entao teria sido ruim?

    um parametro, galeao por 25 anos vale 3 vezes mais que vale do rio doce em definitivo. 

    10 vezes a telesp

    umas 30 cns em definitivo, etc etc

    1. O preço pela concessão de

      O preço pela concessão de aeroportos é pago em 20 anos, a primeira parcela é daqui a dois anos, isso muda cimpletamente o calculo, pode-se entender que o preço será pago pela propria renda da concessão.

  30. concessão galeão ou desmanche da infraestrutura

    Prezado Nassif, trabalho ainda no galeão, e até hoje não vi quanto a imprensa deixa a desejar pela falta verdade a repassar aos usuarios.

    Basta ver que houve um desmonte nos setres de manutenção, e que o governo não repassa verba para a manutenção se for por muita critica.

    por outro lado já enviei diversos e-mail para a presidenta informando, e a cada envio, foram me tirando das fiscalizações.

    Até o ponto de ter que o chefe me pagar o almoço porque ele mesmo me tirou o adicional que eu tinha direito, ai meu salario caiu e ai passei ser tratado como um mendingo.

    Sabia que a maioria dos funcionarios das terceirizados tem micro empresa fazendo serviços dentro do aeroporto em horario comercial e com o nosso amterial.

    sabe eu já enviei diversos e-mail para imprensa, e ao mesmo tempo que estão no saguão fazendo materia e nunca aceitaram meu convite paar andar  pelo galeão.

     

    sabe quanto se lucra diariamente com taxas de embarque? imagine 10 voos internacionais e 50 voos domesticos.

     

    Preparando concessão

    A Secretaria de Aviação Civil publicou quinta-feira no Diário Oficial portaria que autoriza a IQS Engenharia a fazer estudos preparatórios para a concessão dos aeroportos do Galeão e Confins (MG). Depois, vem a elaboração do edital, consulta e audiência públicas e o leilão, previsto para setembro.

    O governo estima que, só no Galeão, os concessionários terão que investir R$ 6,6 bilhões. O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, admite que os aeroportos não serão concedidos para a Copa de 14, já que o leilão será a nove meses do evento

     

  31. O sucesso ou fracasso do

    O sucesso ou fracasso do governo nestas conceções é pouco relevante para o usuário, O importante para quem viaja e frequenta aqueles aeroportos é o que terão de vantagem com a “concessões”, já que a única certeza é que os preços de taxas e serviços, antes de qualquer benefício, irão  à estratosfera. Ninguém no mundo dos negócios paga 300% de ágio sem a certeza de recuperar, rapidinho, o investimento.

    1. Pois é, o meu medo também é

      Pois é, o meu medo também é esse. Provavelmente em pouco tempo estaremos PAGANDO MAIS para entrar e sair do aeroporto do que pelas passagens.  O safados são conhecidos. Haja fiscalização do Governo.

       

  32. Os petralhas e os tucanalhas

    Tem que se dar a mão. Agora os petralhas vão ter que reescrever sua história para dizer que a telefonia e a distribuição de energia não foram PRIVATIZADAS, foram apenas CONCEDIDAS a iniciativa privada. 

    1. Conceder e privatizar

      Caro Marcos

      Entenda as diferenças básicas entre conceder e privatizar.

      Quando vc concede, um dia volta para o Estado.

      Quando vc privatiza nunca volta para o Estado.

      Entendeu ou quer que desenhe…

      1. conceder e privatizar

         E desde quando voltar para o Estado é bom??? A população está preoucupada é com a qualidade dos serviços (no caso dos aeroportos). E o Estado provou (nestes anos todos de administração incompetente e corrupta da Infraero – basta ver quanto a Infraero pagou por um finger em Congonhas) que não faz um bom serviço administrando os aeroportos. Voltar para o Estado pra que??? Quanto a Vale, que não voltará para o Estado, a população deveria estar preoucupada como a empresa beneficia o país, do ponto de vista social e economico…seu valor patrimonial enquanto um bem do Estado deveria ser secundario (qdo comparado aos ganhos correntes).  Tem que ser de uma desonestidade intelectual cavalar, ou de uma ignorancia similar, não entender os numeros da Vale pré e pós privatização. Antes, enquanto publica, a Vale pagava cerca de 724 milhoes de reais em impostos ano, privatizada este numero passou a cerca de 6 bilhoes de reais ano. O numero de empregados era de 11 mil e passou para mais de 60 mil empregados diretos e 66 mil empregados indiretos (terceirizados). O aumento do lucro, depois da privatizacao, foi absurdo. Ela passou de um lucro de 1.4 bilhoes em 1997 para 37.8 bilhoes em 2011. Este aumento de lucro trouxe enormes ganhos salariais para os empregados (inclusive aqueles dos sindicatos contrarios a privatizacao)…em 2011 cada empregado levou pra casa 5.5 salarios a mais a titulo de PLD. A valorização das acoes da Vale na Bovespa trouxe ganhos expressivos para os trabalhadores que tem seu FGTS aplicado nas mesmas. Desde de 1997 as acoes subiram mais de 4.000%. Eu nao tenho o numero, mas a Vale tambem gerou ganhos em dolares (acumulo de moeda forte atraves de suas exportaçoes) muito significativos para o país. Ou seja, por que não privatizar??? Deu para entender ou vou ter que desenhar?

         

      2. Não, deixa que eu desenho prá

        Não, deixa que eu desenho prá vc!

        É concedido, e não privatizado, não porque você queira, ou a gerenta impacienta, ou o PT.

        É porque é o que é possível ser feito com serviços públicos, conforme este artigo da Constituição:

        Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    2. O termo correto é

      O termo correto é desestatização.

      Tanto que é Plano Nacional de Desestatização, PND.

      Desestatizar é retirar o estado de um  determinado setor, o que não acontece no Brasil, onde o estado participa mesmo depois da privatização, interverindo no setor, determinando preços e produção etc.

    3. Simplificação e má fé

      Realmente, essa guerrinha política faz algumas pessoas dizerem as maiores inverdades com a vara mais limpa do mundo. É impressionante.

      Meio chato ficar repetindo coisas absolutamente óbvias, mas vá lá…

      Na privatização, transfere-se a PROPRIEDADE do objeto licitado.

      Na concessão, a propriedade permanece com o Estado, e se transfere a OPERAÇÃO do objeto licitado.

      Acho que não é difícil entender a diferença, né.

      1. Erratas

         

        Realmente, essa guerrinha política faz algumas pessoas dizerem as maiores inverdades com a cara mais limpa do mundo. É impressionante.

        Meio chato ficar repetindo coisas absolutamente óbvias, mas vá lá…

        Na privatização, transfere-se a PROPRIEDADE do objeto licitado.

        Na concessão, a propriedade permanece com o Estado, e se transfere a OPERAÇÃO do objeto licitado, por tempo limitado (que eventualmente pode ser renovado). Mas a propriedade permanece com o Estado.

        Acho que não é difícil entender a diferença, né.

  33. Leilão e ágio não devem ser critérios de avaliação de governos.

     

    Luis Nassif,

    Considero equivocada a avaliação de um leilão pelo tamanho do ágio. A propagar esta idéia, dar-se suporte a que o processo de leilão seja apropriado pelo setor de comunicação social do governo (Ou mais claramente pelo seu setor de marketing).

    Com uma boa planilha pode-se avaliar previamente qual o tamanho do ágio desejado para um leilão. E quanto mais alto o ágio masi se divulgar a competência do governo. É claro que o oposto não pode ser tomado como norma e se passar a elogiar um leilão pela inexistência do ágio. E o motivo é semelhante, mudando o que tem de ser mudado. Se a ausência de ágio passar a ser propagandeado como prova de sucesso de um leilão, de novo, os leilões serão apropriados pelo setor de comunicação social de modo a que se tenha ao fim e ao cabo como resultado de um leilão a ausência de ágio. Enfim o tamanho do ágio pode ser dimensionado com precisão previamente ao leilão.

    Curiosamente critiquei recentemente “O” Anonimo, um auxiliar de Alexandre Schwartsman, lá no blog de Alexandre Schwartsman, A Mão Visível. No post “Cachorro, raivoso, morde carteiro” de segunda-feira, 21/10/2013, “O” Anonimo fez crítica ao leilão de Libra. O endereço do post “Cachorro, raivoso, morde carteiro” é:

    http://maovisivel.blogspot.com.br/2013/10/cachorro-raivoso-morde-carteiro.html

    Em meu entendimento, na crítica de “O” Anomimo está implícita a avaliação que ele faz do leilão em razão do que seria um baixo ágio para o campo de Libra. E em minha avaliação tanto o ágio como a ausência dele não prestam a aferir a qualidade de um leilão.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 24/11/2013

  34. Pouco. Se o BNDES não fsse

    Pouco. Se o BNDES não fsse quem de fato vai pagar uto. Pois se tem dinheiro para oferecer tanto, deviam bancar tudo só

  35. Concessão dos aeroportos

    Não sou otimista. Vamos depender de grupos do mesmo saco. INFRAERO e ANAC não sei para que servem e se servem. Um exemplo de descaso: viajei por uma semana, e antes para comparar o preço que pagaria indo de taxi, de carro e pagando estacionamento, o site da INFRAERO informava que o preço decaia no 3² dia. Chegando lá a surpresa, o site estava errado, e engolimos a facada do preço do estacionamento. O aeroporto tem uma renda pelos seus serviços. Pra onde vai este dinheiro? Porque tem um funcionário acima dizendo que o governo não transfere divisas para se fazerem as manutenções necessárias? Que tal uma CPI? 

  36. Aeroportos

    É facil ter um agil de 294%, basta para isso sub-valorizar o preço, as empresas que ganharam a licitação (e que não vão desembolsra um centavo se quer, pois quem pagará tudo será o BNDES) so avaliaram pelo preço justo, pois sabem que vão ganhar muito mais. Pobre é nossa administração publica que tendo um setor tão viavel de receita, não consegue ganhar dinheiro. ACORDA GIGANTE

  37. AEROPORTOS
    Pois e’. Diferente das privatizacoes de FHC, essas do PT o governo nao faz doacao . No passado nao. Lembravam do usuario e entregavam quase de graca os bens do povo.Como agora, ogoverno deve ser sempre socio .Esperamos que nao aconteca o fracasso da telefonia m’ovel e da. Internet que possui os precos mais altos do mundo e qualidade das piores. O mesmo podemos dizer dos ped,agios e dos trens urbanos e rurais.

    1. Com o saco cheio de ouvir

      Com o saco cheio de ouvir sobre a privatização da Vale, aqui vai…

      O Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante da Vale (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%. Se considerarmos as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Se incluirmos a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, 65% do capital votante da empresa se encontram no País.” 

      Ou seja, 41% do capital votante da vale é brasileiro… mais que os 40% da partilha do Pré-Sal…

      1. Zanchetta e nos detalhes que

        Zanchetta e nos detalhes que mora o diabo, e não são tão detalhes diga se, existe uma diferança conceitual pouco colocada em evidência , privatizar não é desestatizar, 

        Toda  a privatização no país ate o momento não tirou o governo dos setores, ele ainda determina o que ondee quando e  qual preço a ser cobrado.

         

  38. aeroportos
    DIFERENTE DO PASSADO O GOVERNO FICA COMO SOCIO E CONCEDE COM PRECO OTIMO.ESPERAMOS QUE NAO ACONTECA O FRACASSO DA TELEFONIA E DA. INTERNET ,AMBAS AS MAIS CARAS DO MUNDO. O MESMO PODEMOS DIZER DOS TRENS URBANOS E DOS PEDAGIOS.NUNCA LEMBRAVAM DO USUARIO,ERAM NEGOCIATAS COM COMPRADES.E TEM GENTE QUE NAO ENTENDE COMO DILMA SERA REELEITA.

  39. O por que da Privatização ou melhor Concessão

    Não entendi o por que do leilão dos 02 (dois) recentes Aeroportos Confins e Galeão.

    Pela divulgação no jornal Estado de São Paulo tem-se:

    Galeão-RJ -Receita R$ 370 milhões

                          Lucro R$ 140,9 milhões

    Confins-MG- Receita R$130 milhões

                           Lucro R$ 58,9 milhões

    Desta forma qualquer Empresário se interessa em pagar àgio para este Leilão (vejam o sorriso do empresário Presidente de uma das vencedoras do Leilão).

    Existem incompetencia por parte da Administração Pública em coordenar os trabalhos nos aeroportos se o lucro é de 50%?

    1. Vou te explicar mas nao se

      Vou te explicar mas nao se acostume.

       

      A função do aeroporto NÃO É dar lucro.

      Captou?

      Se não, continuarei….

       

      A função do aeroporto é prestar um BOM SERVIÇO aos seus usuários QUE PAGAM POR ISSO.

       

      Captou agora?

      A Infraero, apesar das ALTAS taxas cobradas, presta um serviço PORCO. 

      Vou dar um exemplo prático de serviço PORCO.

      Cofins é um aeroporto que foi subutilizado durante décadas. A infraero, aproveitando-se disto, fez escritórios em diversas salas de embarque.

      Mas num belo dia o aeroporto voltou a operar na sua PLENA CAPACIDADE. 

      Vou dar uma opção multipla escolha para vc.

      O que fez a Infraero?

      A) Desmobilizou os escritórios;

      B) Deixou os passageiros em salas supertlotadas e continuou com os escritórios.

       

      Qual sua resposta?

       

       

      Por fim, se a Infraero tem lucro nestes aeroportos porque ELA DA PREJUÍZO?

      1. Respondo a última pergunta.

        Tem prejuízo (se tiver mesmo) pois administra o Aeroporto de Palmas, de Teresina, de Porto Velho, de localidades aonde o interesse privado não irá “pousar” tão cedo. O “lucro” da operação de um aeroporto abate o “prejuízo” de outro. Por isso a Infraero ficou com 49% desses Aeroportos “Filet” pra poder ter condições de investir nesses outros Aeroportos de cidades de menor tráfego aéreo. Afinal nem os voos serão entre Aeroportos de Congonhas, de Guarulhos, de Brasília, e do Galeão.

        Agora, quanto a serviços porcos, isso não é privilégio da Infraero. A telefonia, nesse quesito, dá de goleada. Não tem pra ninguém.

  40. O por que da Privatização ou melhor Concessão

    Não entendi o por que do leilão dos 02 (dois) recentes Aeroportos Confins e Galeão.

    Pela divulgação no jornal Estado de São Paulo tem-se:

    Galeão-RJ -Receita R$ 370 milhões

                          Lucro R$ 140,9 milhões

    Confins-MG- Receita R$130 milhões

                           Lucro R$ 58,9 milhões

    Desta forma qualquer Empresário se interessa em pagar àgio para este Leilão (vejam o sorriso do empresário Presidente de uma das vencedoras do Leilão).

    Existem incompetencia por parte da Administração Pública em coordenar os trabalhos nos aeroportos se o lucro é de 50%?

    1. O que o BNDES deveria fazer, mas não fez e não faz:

      Quanto mais pessoas andando de avião mais lucro para INFRAERO (e receita para investir), como então continuar sustentando o crescimento desse mercado se boa parte das linhas áreas da VARIG não foram ocupadas??? E também se concentram naqueles aeroportos que interessam a iniciativa privada???

      – Cada empresa tem direito no máximo 10% de todo valor emprestado pelo BNDES em um ano, seria R$ 4,7 bi para a INFRAERO por ano (a reforma e ampliação total de Cumbica e outros aeroportos principais não chega a R$ 500 milhões cada um).

      – Também não fizeram nada para impedir a concordata de uma empresa estratégica como a VARIG e reforçaram o duopólio (TAM e GOL) sem uma aviação regional eficiente.

  41. Sem intermediários – licitações para os governos.

    Nassif.

     

    E pelo ponto de vista do consumidor? Daquele que vive suando dentro do Galeão por falta de ar condicionado. Ou sofrendo pela a falta de cadeiras para os passageiros como em Campinas (mesmo com aquela obra de enganação onde não tem tomada para carregar celular e computador). Onde ele se situa? Ou essa privatização-concessão só vai onerar o custo para os usuários. Qual o custo x benefício do usuário? Pelo ponto de vista do governo, dando mais uma prova de sua incompetência em gestão pública, ele acabou de transferir um “pepino” para os “quitandeiros”. Quitandeiros que já dominam as estradas.

    Pergunta provocativa.

    Não seria melhor acabar com os intermediários? Ou seja, uma revisão completa do “regime democrático” trocando “eleições” por “licitações”? Certamente haveria uma redução considerável de custos. Salários e encargos de gente eleita para administrar nosso país seriam transferidos para as “empreiteiras” que tem dado mostras de eficiência em administrar as suas empresas e seus negócios públicos. Para que a população precisa de politicos transvestidos de “administradores” se a “iniciativa privada” pode fazer com custos muitos menores e sem “intermediários” a pedir comissões ou apoios financeiros para eleições?

    Nós temos um nó nos custos do país que é o alto valor financeiro que a democracia custa. A superestrutura de administra e governa, legisla, julga, checa as contas, investiga, etc. tem um peso excessivo nas contas do país. São bilhões a serem gastos com um resultado pífio para os “usuários” (= eleitores). Se nosso país não fosse rico, certamente já tinhamos voltado a era da pedra com algum governo ditatorial garantindo os privilégios de uma minoria somente devido a um enorme “default” nas contas. Nossa democracia tem o pior dos cenários, não atende as demandas dos “usuários” devido a sua ineficiência crônica e tem custos exorbitantes de qualquer país dito de “primeiro mundo”.

    Portanto o lema está colocado: licitações para prefeitos, governadores e presidente!

    1. O consumidor vai pagar mais

      O consumidor vai pagar mais caro com o aumento de preços dos serviços aeroportuários (lanchonetes, lojas, passagens aéreas, estacionamento, etc).

    2. ” licitações para prefeitos,

      ” licitações para prefeitos, governadores e presidente!”

      Só que o sistema dos prefeitos, governadores e presidente é o de PARTILHA entre eles…

  42. Parcialidade

    Cada vez mais o IG mostra sua veia ptista ao publicar matérias extremamentes parciais , onde se enaltece algo que em outros governos foi colocado como crime.

    Não sou a favor de nenhuma “gangue” de políticos , e não tento proteger ninguém , pois viso meus descendentes e o futuro do meu país , enquanto a maioria prefere ficar “torcendo” por seus partidos , vendo seus feitos de maneira deturpada e divulgando tais fatos.

    ACORDA BRASIL , quando irão se preocupar com o futuro e não ficar torcendo por “jogadores” inescrupulosos que se beneficiam desta torcida para roubarem na cara dura enquanto os torcedores inaltecem seus feitos , mesmo que com intenções escusas?

  43. Se concessão não é

    Se concessão não é privatização, quando é que o governo petista e seus aliados, que têm maioria no Congresso, e que reclamam tanto – e corretamente – da influência nefasta do monopólio midiático da Rede Globo, irão deixar de renovar a CONCESSÃO da Rede Globo?

    Recentemente, no governo Lula, a CONCESSÃO da Rede Globo foi renovada por mais quinze anos, como sempre ocorrerá em qualquer governo da direita tradicional ou do oportunismo da “ex-esquerda” quie se dobra aos capitalistas.

    http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=5564

    Ah! Mas olha a “correlação de forças” dirá o “apparatchik” do oportunismo Diogo Costa e assemelhados, que justificam todas as guinadas da cúpula oportunista com a maior desfaçatez.

    Pois bem! Se a “correlação de forças” impede a não renovação da CONCESSÃO da Globo, tornando-a, na prática, proprietária do direito de radiodifusão, por que a mesma “correlação de forças” não tornaria as CONCESSÕES de Dilma, de fato, virtualmente, permanentes?

    Deixo para os tergiversadores do oportunismo que arranjem a desculpa!

    Coerente é o defensor da ditadura militar fascista de 1964 e do imperialismo, André Araújo – hoje, na sua versão Motta Araújo, ao defender as CONCESSÕES do oportunismo petista. Ele mantém suas convicções intactas ao defender as CONCESSÕES do governo Dilma. Quem veio se abraçar nas convicções do Motta Araújo foram os camaleônicos seguidores do oportunismo.

    1. Repetindo…

       

       

      Meio chato ficar repetindo coisas absolutamente óbvias, mas vá lá…

      Na privatização, transfere-se a PROPRIEDADE do objeto licitado.

      Na concessão, a propriedade permanece com o Estado, e se transfere a OPERAÇÃO do objeto licitado, por tempo limitado (que eventualmente pode ser renovado). Mas a propriedade permanece com o Estado.

      Acho que não é difícil entender a diferença, né.

        1. Não é exatamente a mesmo coisa não

          Morales, não é exatamente a mesma coisa não. 

          Para qualquer ato do poder público, como uma concessão por exemplo, entre outros, há a necessidade de uma licitação pública. E na licitação, as regras de contratação dos serviços são definidos num Edital público.

          Os objetos são muito diferentes. Uma coisa é a concessão de um objeto definido, como no caso em tela um Aeroporto. Outra bem diferente é a concessão de Espectros Eletromagnéticos, base virtual das comunicações.

          A diferença existente entre os dois objetos leva a diferenças muito significativas entre os dois Editais. Um Edital para operação de um aeroporto é algo específico e defnido, depende menos das normais vigentes na época da licitação para contratar a empresa Concessionária.

          O outro Edital foi feito há décadas, dentro das condições estabelecidas pelo marco regulatório da época (período ditatorial), e não licitava algo concreto. Licitava espectros magnéticos, por onde fluiriam as comunicações, e portanto dependiam (e ainda dependem) absolutamente das normas estabelecidas para definir o funcionamento do sistema. Exatamente por essa razão se luta tanto para revisar o marco regulatório das comunicações.

          As tecnologias de comunicações se transformaram de tal forma que o marco regulatório ainda vigente é totalmente obsoleto, não leva em conta o surgimento de internet, por exemplo, que mudou tudo nesse campo. 

          Atente para o fato que, mesmo que as licitações tivessem acontecido na mesma época, não cabe comparar objetos tão diferentes de concessão pública para se avaliar os desdobramentos de um caso e outro. Estou falando de conteúdo do objeto licitado. 

          Além disso, insisto na continuidade da propriedade em mãos do Estado. Também desse ponto de vista, atente para a diferença entre ter a propriedade de um Aeroporto e de ter a propriedade de Espectros por onde trafegam ondas eletromagnéticas de comunicação.

          Não levar isto em consideração é simplificar uma questão complexa.  

          1. Em que pesem as diferenças

            Em que pesem as diferenças técnicas, a identidade política é clara: em face de uma política oportunista, baseada na aceitação do argumento de que a “correlação de forças” é uma coisa dada e imutável ao qual um governo e um partido só têm que se adaptar, jamais intervir ativamente para modificar através da mobilização popular, da organização dos trabalhadores e da politização da discussão, o que resulta é que, uma vez a burguesia instalada no espaço cedido a ela, a inércia (ou seja a configuração congelada da “correlação de forças” e, para o oportunismo, tornada imutável) permite que, na prática, se perpetue nesta condição e a trate como sua propriedade.

            É o que ocorre com a Globo, contra quem o oportunismo não move uma palha (nem mesmo para cortar-lhe o fluxo de patrocínio oficial através dos recursos de propaganda e divulgação do governo) e é o que ocorrerá com as concessões dos aeroportos. Quando vier a data do vencimento dos contratos, se for do interesse dos grupos capitalistas envolvidos, a pressão será enorme para que ocorra a renovação. Se o governo de plantão for um governo da direita tradicional, agradecerá comovido o presente que a “esquerda” oportunista lhe deu e renovará com muito gosto. Se for um governo da “esquerda” oportunista, mesmo que haja, em seu seio, discordâncias, a experiência do que temos visto indica que predominará o discurso da necessidade de preservar o governo, as alianças, a governabilidade, etc., etc. e, ainda que condoídos, forçados – dirão – terão de dobrar-se mais uma vez.

            Desnecessário dizer que, se a coisa toda começar a dar prejuízo para os capitalistas, haverá toda uma série de ações do governo para garantir-lhes os lucros, mesmo que às custas dos recursos públicos e/ou dos aumentos de tarifas e preços de serviços.

          2. Demarcadas as diferenças

            Ok, Morales, temos formas diferentes de analisar a questão. O importante é debater sobre elas de forma respeitosa e civilizada, comno foi feito. 

            Na minha visão, acho importante apenas reiterar que as diferenças entre os objetos concedidos deve levar a desdobramentos diferentes em cada caso.

            Uma concessão de um Aeroporto não fica tão dependente das mudanças do marco regulatório que a envolve. Já o funcionamento de um serviço tão virtual quanto o de Espectros Magnéticos fica muito dependente do marco regulatório, tanto que gerou todas as distorções que você ressalta, e com  os quais concordo.

            Daí a importância de uma nova Lei de Mídia (essa sim, totalmente dependente do Congresso eleito).

          3. Desconhecer o povo dá nisso…

            Conquistar a politização necessária à classe trabalhadora para que apoie – a despeito de toda a lavagem cerebral ainda em curso, desde lá se vão mais de 50 anos – a não renovação da concessão da Globo (e da Band, e da Rede TV, e etc) requer muito mais do que QUALQUER organização de esquerda – oportunista ou idealista – tem a oferecer, ontem e hoje.

            Se bastassem a militância aguerrida e o desejo dos idealistas que criticam tanto a correlação de forças, já teria ocorrido uma revolução neste país a um bom tempo. Se isso ainda não aconteceu, se tanto empenho em criar as condições revolucionárias, que vem de antes até da criação de partidos de esquerda no Brasil, começando lá pela década de 1910, se essa revolução ainda não emergiu desse processo contínuo de luta que já tem mais de um século, de duas uma: ou somos todos incompetentes, incapazes de fazer o necessário, sem tergiversações, ou a burguesia daqui é muito mais poderosa do que supõem os críticos de medidas não-revolucionárias.

            Eu prefiro a segunda explicação – ao menos não me obriga a me autodeclarar incompetente. Alguém pode prefir a primeira, talvez a título de autocrítica…

          4. “Conquistar a politização

            “Conquistar a politização necessária à classe trabalhadora para que apoie – a despeito de toda a lavagem cerebral ainda em curso, desde lá se vão mais de 50 anos – a não renovação da concessão da Globo (e da Band, e da Rede TV, e etc) requer muito mais do que QUALQUER organização de esquerda – oportunista ou idealista – tem a oferecer, ontem e hoje.”

            Imagina, então, reverter as privatizações – ops, “concessões” –  que D. Dilma e o seu governo oportunista de “esquerda” estão fazendo!

             

          5. Mais uma coisinha

            Morales, mais uma observação que acho importante.

            Você disse que o governo do PT usa o argumento da correlação de forças para deixar de intervir ativamente nos processos através da mobilização popular.

            Olha, com todo o respeito, só fala isso quem nunca teve experiência de ser governo. Você não pode imaginar a dificuldade prática de mudar realidades que ferem interesses fortes e arraigados.

            E infelizmente, a mobilização popular é insuficiente em certos casos. Veja o caso da mídia, por exemplo, citado em nossa conversa. Não há mobilização popular que convença deputados e senadores que são donos ocultos de meios de mídia, ou que são influentes nesses mesmos meios de mídia, ou que simplemente tiveram suas campanhas financiadas por eles (e nesse último caso, tenha certeza: há representantes eleitos por todos os partidos nessa condição, em maior ou menor escala), a votarem a favor de um novo marco regulatório para o setor. Pelo menos, não com a atual composição do Congresso. E eu não conheço partido no mundo que entraria com um projeto de lei sabendo que há grande possibilidade de perder a parada no Congresso.   

            Uma última observação: apesar disso, você tem razão em um ponto, que também me preocupa. Mesmo se sabendo do risco altíssimo de derrota, sinto falta sim de mobilização popular na questão. Independentemente de se entrar agora ou não com um projeto de lei nesse sentido.

            Considero fundamental a mobilização como forma de politizar a questão de forma mais ampla. Nesse ponto, acho que o PT está tímido, sim. (acho que isto deve ser um processo político bancado pela partido, não pelo governo).

          6. Parece que o MPL, em julho,

            Parece que o MPL, em julho, com muitíssimo menos capacidade de mobilização do que se supõe que, por exemplo, PT e CUT tenham, conseguiu botar o terror em toda a categoria política institucional, fazendo com que prefeitos (Pelotas, bem distante do eixo central das manifestações, foi um exemplo) baixassem rapidinho o preço das passagens e Congresso e D. Dilma se apressassem em tomar medidas para dar uma resposta às ruas.

            Em contraste, fica evidente a falta de vontade política do oportunismo! 

      1. Freire, não sei se vc sabe,

        Freire, não sei se vc sabe, mas no caso das teles ocorreu exatamente o que vc define como concessão.  A propriedade continua sendo do Estado, inclusive dos bens imóveis transferidos às concessionárias. pesquise….

         

      2. Não vale distorcer conceitos por posição política

        Não!

        O governo exerce sua atividade de forma direta (entes políticos) indireta (autarquias, empresas públicas, fundações) ou concede ao setor privado o direito de explorar algum serviço.

        Ao final da concessão todo o patrimônio fica com o Estado. É por isto que há a amortização do capital.

        Privatizar é deixar alguma pessoa jurídica privada explorar algum serviço. Conceder aeroporto por 30 anos é privatizar, ou seja,  entregar a exploração para a iniciativa privada.

        O Estado continua com a titularidade do serviço (atribuída pela Constituição, por exemplo a exploração do transporte aéreo), mas a exploração fica com a iniciativa privada. Privatiza a prestação do serviço.

      3. Então, responda:

        Qual é a diferença da privatização da rodovia Presidente Dutra, e de outras rodovias feitas pelos tucanos, da privatização realizada agora do Galeão?

        No seu entender; houve ou não privatizações das Teles? Ou nesse caso foram concessões realizadas pelos tucanos?

    2. Morales tem mais um conceito

      Morales tem mais um conceito não colocado, “desestatização”.

      Veja que a globo não é um monopólio natural compete com outras empresas.

      Já uma estrada ou a geração de energia e distribuição, transporte publico entre outros são monopólios naturais.

      Não que não possam ser privatizados ou melhor desestatizados mas com maior dificuldade, em primeiro deve se cuidar para que o interesse coletivo não seja prejudicado.

       

  44. …………….   em se

    …………….   em se tratando de dinheiro pode contar q tem boi na linha !!!

    se a empreiteira pagou esse montao de reais significa q vai buscar seu retorno no bolso dos usuarios …

  45. Desculpe por repetir

    Desculpe por repetir comentário, mas como não obtive sucesso da promeira vez…

    Aqui vai um pedido de esclarecimento: até que ponto o que segue abaixo reflete uma realidade.

    De concessão em concessão

    Jânio de Freirtas – Folha de São Paulo

    Em 13 de outubro: “O fato é que os leilões para concessão dos aeroportos do Galeão (…), a julgar pela preocupação do próprio grupo central do governo, estão em risco iminente de juntar-se à história moral das privatizações das teles e da Vale no governo Fernando Henrique”. Juntaram-se.

    Aquela indicação do risco não foi a primeira no mesmo sentido, sobre o mesmo tema. Já o artigo que iniciou uma série de quatro, sobre a trama que antecedia os leilões do Galeão e de Confins (em Minas), terminara assim: “(…) a Odebrecht, uma espécie de detentora de exclusividade sobre o Galeão, cujos dois terminais, as pistas, acessos e tudo mais lhe foram entregues [no passado], como sempre, em concorrências (“” “” “” “” “”: ponha aspas à vontade).”

    Para meio entendedor um nome basta. Lá estava o de Moreira Franco, secretário de Aviação Civil do governo Dilma, lembrado no artigo por sua presença com a Odebrecht em numerosas concorrências anuladas por fraudes, comprovadas em antecipações aqui dos seus resultados.

    Os artigos descreveram as artimanhas do edital para restringir o número de disputantes nos leilões e a luta para eliminá-las. De um lado, nesse confronto, a Secretaria de Aviação Civil, de Moreira Franco, incumbida dos leilões; de outro, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com os ministros Aloizio Mercadante e Fernando Pimentel e apoiada pela manifestação preliminar do Tribunal de Contas da União, contrária a impedimentos de interessados.

    A dada altura, tudo que seria comprometedor ou suspeito pareceu eliminado, à custa de embates duros na Casa Civil. De repente, o Tribunal de Contas da União aderiu a uma das exigências propostas por Moreira Franco, segundo o qual empresa participante de sociedade em outro aeroporto só poderia ter 15% em consórcio pretendente ao Galeão. E a ministra Gleisi Hoffmann entregou os pontos ou não recebeu o apoio de Dilma Rousseff contra o edital restritivo.

    A Odebrecht levou o Galeão com oferta financeiramente muito mais alta que as demais. A participação limitada a 15% restringira a igualdade de competição para os já participantes de consórcios dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Natal. Com participação assim reduzida, seria muito demorado o retorno do capital investido no leilão e nas grandes obras exigidas pelo Galeão. O que forçava ofertas menos competitivas no leilão.

    Daqui por diante, a atitude do governo Dilma Rousseff, quando se trate de confiabilidade e do seu oposto em concorrências de concessão e de privatização, conviria ser apenas e sempre a do silêncio cabisbaixo.

  46. Aos inúmeros críticos, cegos

    Aos inúmeros críticos, cegos ou ignorantes em relação a privatização da Vale, que continuam a criticar dps de mais de 15 anos, seguem alguns dados para tirar a cegueira ideológica….

    Antes, enquanto publica, a Vale pagava cerca de 724 milhoes de reais em impostos ano, privatizada este numero passou a cerca de 6 bilhoes de reais ano. O numero de empregados era de 11 mil e passou para mais de 60 mil empregados diretos e 66 mil empregados indiretos (terceirizados). O aumento do lucro, depois da privatizacao, foi absurdo. Ela passou de um lucro de 1.4 bilhoes em 1997 para 37.8 bilhoes em 2011. Este aumento de lucro trouxe enormes ganhos salariais para os empregados (inclusive aqueles dos sindicatos contrarios a privatizacao)…em 2011 cada empregado levou pra casa 5.5 salarios a mais a titulo de PLD. A valorização das acoes da Vale na Bovespa trouxe ganhos expressivos para os trabalhadores que tem seu FGTS aplicado nas mesmas. Desde de 1997 as acoes subiram mais de 4.000%. Eu nao tenho o numero, mas a Vale tambem gerou ganhos em dolares (acumulo de moeda forte atraves de suas exportaçoes) muito significativos para o país, lembrando que o governo detém através de fudo de pensão e do BNDS par, direta ou indiretamente 41% do controle da Vale……

    Será que a privatização foi tão ruim assim???!!!!

    Ou seria melhor ela voltar para administração do governo, e ser gerida como a maravilhosa Infraero?!!!!!!

  47. Antes tarde do que nunca

    Estava mais do que na hora do governo continuar as privatizações iniciadas no governo FHC. Perdemos tempo com essa retórica da publitização, sem vantagem prática alguma para a população, a economia poderia estar bem melhor, assim como a infraestrutura. Tomara que seja só o começo. Que continuem pelas estradas, pois não aguentamos mais andar na buraqueira.

    1. Você não é analfabeto que não

      Você não é analfabeto que não saiba a diferença entre concessão e venda. A venda de FHC foi definitiva e em valores ínfimos (e onde está o dinheiro apurado?). Concessões são efetuadas às empresas que, em leilão público, pagam ágios para exploração com tempo determinado, com investimento em obras para melhorias, podendo ser renovados pelo mesmo prazo, no vencimento, ou devolvidos à nação. Quem lê este blog não pode ser considerado analfa intelectual que não entenda o que você quer passar aos leitores!

      1. Privatização

        Os serviços de telecomunicações e exploração de minério continua sendo de titularidade da união, concedido ao setor privado, ou seja, pode retomar a prestação serviço após o término dos contratos, mas não vai fazer pq é um retrocesso (inclusive continua licitando novos contratos com empresas privadas). Dizer que o Brasil vendeu o setor de telecomunicações ou de exploração de minério é total ignorância. Vendeu apenas as empresas (que estavam deficitárias e eram ineficientes, pq o setor público não sabe explorar atividade econômica), que não valiam nada mesmo. A exploração do setor de telecomunicações e de exploração de minério está apenas concedido. É impossível a União tranferir a titularidade de atribuição que lhe é atribuída pela Constituição. Se as telecomunicações estivessem ainda sendo exploradas pela Telebrás, estariamos usando internet discada.

  48. Concessão x Venda (Privatização)

    O serviço público está regulado no art. 175 da Constituição Federal. A prestação de serviços públicos incumbe ao Poder Público, que pode o explorar direta ou indiretamente, em regime de concessão ou permissão.

    Serviços públicos da União estão definidos em alguns incisos do art. 21, como serviço aéreo postal e correio aéreo nacional, pode fazer indiretamente mediante concessão, permissão ou autorização os serviços de telecomunicações, radiodifusão, energia elétrica, navegação aérea, aeroespacial, infraestrutura aeroportuária (explorada pela estatal Infraero), transporte ferroviário e de navegação de cabotagem e internacional de cargas e de passageiros, rodoviário interestadual e internacional de passageiros, portos. Há serviços públicos estaduais como o transporte intermunicipal de passageiros, comercialização de gás encanado, que podem ser concedidos. Assim como os municipais, como o transporte de passageiros no município, coleta de lixo, etc. Há serviços comuns como abastecimento de água e coleta de esgoto que pode ser operado do Estado-Membro ou Município.

    Na concessão a exploração de serviço público é por tempo limitado. Itamar e FFHH concedeu serviços de telecomunicações, distribuição de energia elétrica, transporte ferroviário, portos e “manutenção” de rodovias. Lula e Dilma concedeu parte da infraestrutura aeroportuária (Infraero com 49%), redefiniu o modelo de concessão dos contratos de energia elétrica, ferroviário de cargas (redefinindo o direito de passagem), rodoviário e dos portos procurando tornar a tarifa mais módica e tornar os setores mais competitivos com investimentos em duplicação de pistas, ou seja, aumento de pistas na malha rodoviária, ampliação da malha ferroviária, e novos terminais portuários.

    Lula e Dilma concederam serviços, como FFHH e Itamar, só que Dilma e Lula o fizeram com um retorno mais favorável para o Estado visando menor onerosidade para o usuário (no serviço público, temos usuários). FFHH entregou tudo o que pode de bandeja, se livrou do “problema” (pra quem acha que é “problema” tomar conta da coisa pública – res publica). Uma diferença crucial entre FFHH e Lula e Dilma.

    No art. 173 da Constituição Federal temos a previsão de “exploração direta da atividade econômica pelo Estado”, ou seja, o Estado-empreendedor – o Estado-empresa. Nesses casos estão empresas estatais como a Caixa e de economia mista como Banco do Brasil, Petrobras. Aí o Governo define que não quer ser empreendedor, então vende (privatiza) o patrimônio da empresa, parte ou totalidade dele. Assim Itamar e FFHH decidiram sair da atividade econômica da siderurgia – ex: CSN -, da mineração – ex: Vale e da petroquímica. Aí vão os bens sem a possibilidade de reversão desses bens para o Estado. Dentre os bens o direito de lavra (os minérios no subsolo são da União, como os potenciais de energia elétrica, mas o direito de explorar as jazidas, inclusive as ainda não exploradas são da Vale). Eis uma diferença crucial. Nesses casos houve alienação de bens do Estado. Modelo perde-ganha (perde o Estado, ganha os “amigos do rei”).

    O Governo atual parece ser mais zeloso no trato da coisa púbica. Não está alienando bens do Estado (privatizando). E mais, não está trocando esses bens por moeda podre, a despeito da torcida contra. E as concessões estão buscando preservar o interesse do usuário ao buscar o atendimento do princípio da modicidade tarifária, na melhor relação custo benefício.

    Ah, a BR- 163 está em regime para ingressar em regime de concessão, e sete interessados apresentaram proposta para o leilão no próximo dia 27. Cadê o desinteresse do empresariado na infra-estrutura? Os apocalipticos iraão perde de novo. Parece que o Governo está desenvolvendo um modelo ganha-ganha.

     

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