Operações de crédito tem saldo de R$ 3,157 trilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O saldo das operações de crédito do sistema financeiro totalizou R$ 3,157 trilhões no mês de outubro, com redução de 0,1% no mês e aumento de 8,1% em doze meses, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central. A variação mensal refletiu a retração de 0,5% na carteira de pessoas jurídicas, com um saldo de R$ 1,666 trilhão e a expansão de 0,4% no crédito às famílias, que atingiu R$ 1,491 trilhão. A relação crédito/PIB recuou de 55,1% para 54,7% (53,4% em outubro do ano anterior).

O crédito com recursos livres alcançou R$ 1,603 trilhão, após redução de 0,4% no mês e aumento de 4,3% em doze meses. No segmento de pessoas jurídicas, que registrou um saldo de R$ 806 bilhões, o recuo de 0,9% refletiu retrações em repasses externos (influenciada pela apreciação cambial registrada em outubro) e capital de giro. O crédito livre às famílias somou R$ 797 bilhões (+0,1%), destacando-se o aumento dos saldos em cartão de crédito e a contração nos financiamentos de veículos.

O crédito direcionado totalizou R$ 1,554 trilhão, com expansões de 0,2% no mês e de 12,4% em doze meses. Os financiamentos para pessoas físicas alcançaram R$ 694 bilhões (+0,7%), destacando-se o crédito imobiliário, cujo saldo cresceu 1,1%, a despeito da redução de 11,8% nas concessões em outubro. O crédito direcionado para empresas recuou 0,2%, somando R$ 861 bilhões, com destaque para o declínio de 0,7% no saldo dos financiamentos para investimentos com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), influenciado pela apreciação cambial.

Entre os segmentos de atividade econômica dos tomadores, destacaram-se as retrações mensais na indústria de transformação (notadamente metalurgia), comércio (principalmente, veículos automotores) e transportes (aquaviário e aéreo), cujos saldos alcançaram, na ordem, R$460 bilhões (-0,7%), R$299 bilhões (-0,6%) e R$165 bilhões (-1%). O saldo destinado à administração pública aumentou 0,5%, atingindo R$117 bilhões.

Consideradas as operações acima de R$1 mil, os saldos de crédito recuaram de forma mais acentuada nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, com saldos respectivos de R$ 1,696 trilhão (-0,1%), R$ 397 bilhões (-0,4%) e R$547 bilhões (-0,2%). Nas regiões Centro-Oeste e Norte, os saldos declinaram 0,1%, situando-se em R$ 324 bilhões e R$ 117 bilhões, na ordem.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador