Os termos da ditadura nos autos do processo contra ativistas

Enviado por Leo V

Do O Dia

Autos do processo contra ativistas chamam atenção por termos da ditadura
 
Desembargador concedeu habes corpus a 23 presos. Acusados da morte de cinegrafista ficam detidos
 
JULIANA DAL PIVA E NONATO VIEGAS
 
Rio – Nos autos do processo contra os 23 ativistas supostamente envolvidos em atos violentos durante manifestações alguns detalhes chamam atenção e lembram até expressões usadas em investigações da ditadura militar. Em determinado momento, o inquérito descreve que Elisa Sanzi, a Sininho, “orientava os manifestantes a quebrarem bens e arremessarem coquetéis molotov”.
 
Além disso, o texto faz referência a “matérias jornalísticas”, que indicam que Elisa teria feito “cursos de ativismo político e agitação com formação e ações de guerrilhas e terror urbano em Cuba e na Rússia”. Isso, segundo a investigação, teria relação com ataques feitos por Black Blocs à embaixada brasileira em Berlim, em maio deste ano. 

 

Outro trecho que chama atenção é um relatório produzido após uma busca e apreensão realizada na casa do acusado Igor D’Icarahy. Os materiais levados pela polícia se resumem a uma lista de presença na Marcha da Maconha, além de cartazes e panfletos com palavras de ordem como “Não vai ter Copa”. O inquérito também acusa o Instituto de Defensores de Direitos Humanos (IDDH) de “questionar a ordem vigente distribuindo o terror”.

Desembargador concedeu habeas corpus

O desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, considerou que os 23 ativistas acusados de participarem de protestos violentos no último ano “não representam perigo a ordem pública” e concedeu no fim da tarde de ontem habeas corpus a todos os acusados. A decisão revoga a prisão preventiva decretada na sexta-feira pelo juiz da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana. 

Siro Darlan usou samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense para comentar decisão

Foto:  Reprodução Facebook

“A decisão confirma a anterior, que entendia que a prisão era ilegal”, comentou o advogado Edson Fontes, que representa Drean Moraes de Moura Corrêa, o ‘DR’, apontado pela polícia e pelo Ministério Público do Rio como uma das lideranças da Frente Independente Popular (FIP). Drean, como outros 17, estava foragido. 

A medida põe em liberdade os ativistas Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D’Icarahy, presos desde o dia 12 de julho. Os outros acusados deixam de ser considerados foragidos. Já Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza são réus em outra ação penal por terem soltado o rojão que provocou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, em fevereiro deste ano, durante manifestação em frente à Central do Brasil. 

O advogado Marino D’Icarahy: “Estou feliz como advogado e pai”

Foto:  André Mourão / Agência O Dia

Pouco depois de proferir sua decisão, Siro Darlan publicou no Facebook a letra da música ‘Felicidade’, cantada por Caetano Veloso: “O pensamento parece uma coisa à toa. Mas como é que a gente voa, quando começa a pensar”. E encerrou com um “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós.” 
Ao longo da semana, o magistrado criticou a forma como o processo foi conduzido pela Polícia Civil. Ele questionou a falta de acesso aos autos, bem como a atitude do delegado-titular da Delegacia de Repressão a Crimes da Informática (DRCI), Alessandro Thiers. 

Segundo Darlan, o delegado ignorou ofício que pedia a documentação relativa ao inquérito contra os 23 ativistas. A Polícia Civil, entretanto, afirmou que o ofício não foi recebido. Após receber a notícia do habeas corpus, o advogado Marino D’Icarahy comemorou. “Estou feliz duplamente: como advogado e como pai”, disse, pedindo para que “a sociedade utilize a decisão do desembargador para refletir sobre os linchamentos públicos. A pessoa só é considerada culpada por algo quando o processo está julgado”, lembrou D’Icarahy. 

Segundo os advogados dos ativistas, a partir de agora os documentos serão lidos para que cada acusação possa ser contestada. “Vamos estudar tudo o que está dito no inquérito e derrubaremos todas as acusações”, afirmou. A expectativa é de que os acusados sejam libertados durante o dia de hoje.

Elisa Quadros, a Sininho

Foto:  José Pedro Monteiro / Agência O Dia

Operação desencadeada após um ano de investigação

A Operação Fire Wall foi desencadeada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) dia 12, véspera da final da Copa do Mundo, para cumprir mandados de prisão de acusados por envolvimento em atos de vandalismo ocorridos em protestos desde junho de 2013. Vinte e três ativistas foram presos no Rio, em Búzios e em Porto Alegre (RS), onde estava Elisa Quadros Sanzi, a Sininho. A polícia afirma que ela é uma das líderes do movimento. 

Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva Rangel, que também tiveram as prisões preventivas decretadas, estão presos no Complexo de Gericinó acusados da morte do cinegrafista Santiago Andrade, em fevereiro, num ato na Central. 

As investigações duraram um ano e contaram com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. No inquérito, a polícia afirma que as gravações comprovariam que ativistas prepararam coquetéis molotov. Muitos artefatos foram usados contra estabelecimentos, prédios públicos e contra PMs. Com prisão decretada, a advogada Eloísa Samy pediu asilo no Consulado do Uruguai. Agora está livre.

Redação

20 Comentários

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  1. Mas estamos vivendo no mundo

    Mas estamos vivendo no mundo uma ditadura.

    Os termos apresentados na matéria estão próximos das prisões de manifestantes que xingaram Hollande em 14 de julho. Os exemplos de prisões aleatórias nos EUA idem.

    O alerta já tinha sido dado pelo filósofo político Sheldon Wolin que usa o termo “totalitarismo invertido” no livro “Democracia Ltda.” (2008) para descrever o sistema político mundial se referindo aos EUA, diz ele:

    …”Neste totalitarismo invertido, as sofisticadas tecnologias de controle corporativo, intimidação e manipulação de massas, que superam em muito as empregadas por estados totalitários prévios, são eficazmente mascaradas pelo brilho, barulho e abundância da sociedade de consumo. Participação política e liberdades civis são gradualmente solapadas. O estado corporativo, escondido sob a fumaça da indústria de relações públicas, da indústria do entretenimento e do materialismo da sociedade de consumo, nos devora de dentro para fora. Não deve nada a nós ou à Nação. Faz a festa em nossa carcaça.

    O estado corporativo não encontra a sua expressão em um líder demagogo ou carismático. É definido pelo anonimato e pela ausência de rosto de uma corporação. As corporações, que contratam porta-vozes atraentes como Barack Obama, controlam o uso da ciência, da tecnologia, da educação e dos meios de comunicação de massa. Elas controlam as mensagens do cinema e da televisão.  Elas usam as ferramentas da comunicação para aumentar a tirania. Nosso sistema de comunicação de massas, como Wolin escreveu, “bloqueia, elimina o que quer que proponha qualificação, ambiguidade ou diálogo, qualquer coisa que enfraqueça ou complique a  sua criação, a sua completa capacidade de influenciar”.

    O resultado é um sistema monocromático de informação. Cortejadores das celebridades, mascarados de jornalistas, experts e especialistas, identificam nossos problemas e pacientemente explicam seus parâmetros. Todos os que argumentam fora dos parâmetros são desprezados como chatos irrelevantes, extremistas ou membros da extrema esquerda.

    Críticos sociais prescientes, como Ralph Nader e Noam Chomsky, são banidos. Opiniões aceitáveis cabem, mas apenas de A a B. A cultura, sob a tutela dos cortesãos corporativos, se torna, como Huxley notou, um mundo de conformismo festivo, de otimismo sem fim e fatal.

    Nós nos ocupamos comprando produtos que prometem mudar nossas vidas, tornando-nos mais bonitos, confiantes e bem sucedidos — enquanto perdemos direitos, dinheiro e influência.

    Todas as mensagens que recebemos pelos meios de comunicação  nos prometem um amanhã mais feliz e brilhante.  É “a mesma ideologia que convida os executivos de corporações a exagerar lucros e esconder prejuízos, sempre com um rosto feliz”.

    Estamos hipnotizados, Wolin escreve, “pelo contínuo avanço tecnológico que encoraja fantasias elaboradas de poder individual, juventude eterna, beleza através de cirurgia”.

    Serviços básicos, inclusive de educação pública e saúde, foram entregues a corporações para explorar em busca do lucro. As poucas vozes dissidentes, que se recusam a se engajar no papo feliz das corporações, são desprezadas como freaks.
    […]
     A fachada está desabando. As pessoas, a certa altura, terão de enfrentar algumas verdades doloridas e vão perceber que foram usadas e roubadas. Os empregos com bons salários não vão voltar. Os maiores déficits da história humana significam que estamos presos num sistema escravocrata de dívida que será usado pelo estado corporativo para erradicar os últimos vestígios de proteção social dos cidadãos, inclusive a Previdência Social.

    O estado passou de uma democracia capitalista para o neo-feudalismo. E quando essas verdades se tornarem aparentes, a raiva vai substituir o conformismo feliz imposto pelas corporações. O vazio de nossos bolsões pós-industriais, onde 40 milhões de norte-americanos vivem em estado de pobreza e dezenas de milhões na categoria chamada “perto da pobreza”, junto com a falta de crédito para salvar as famílias do despejo, das hipotecas e da falência por causa dos gastos médicos, significam que o totalitarismo invertido não vai mais funcionar. […]

    “Nunca mais você será capaz de ter um sentimento humano”, o torturador de Winston Smith diz a ele em “1984”. Tudo estará morto dentro de você. Nunca mais você será capaz de amar, de ter amigos, do prazer de viver, do riso, da curiosidade, da coragem ou integridade. Você será raso. Vamos te apertar até esvaziá-lo e vamos encher você de nós”.

    O laço está apertando. A era do divertimento está sendo substituída pela era da repressão. Dezenas de milhões de cidadãos tiveram seus dados de e-mail e de telefone entregues ao governo. Somos a cidadania mais monitorada e espionada da história humana. Muitos de nós temos nossa rotina diária registrada por câmeras de segurança. Nossos hábitos ficam gravados na internet. Nossas fichas são geradas eletronicamente.  Nossos corpos são revistados em aeroportos e filmados por scanners. Anúncios públicos, selos de inspeção e posters no transporte público constantemente pedem que relatemos atividade suspeita. O inimigo está em toda parte.

    Aqueles que não cumprem com os ditames da guerra contra o terror, uma guerra que, como Orwell notou, não tem fim, são silenciados brutalmente. Medidas draconianas de segurança foram usadas contra protestos no G-20 em Pittsburgh e Toronto de forma desproporcional às manifestações de rua. Mas elas mandaram uma mensagem clara — NÃO TENTE PROTESTAR.

    A investigação do FBI contra ativistas palestinos e que se opõem à guerra, que em setembro resultou em buscas em casas de Minneapolis e Chicago, é uma demonstração do que espera aqueles que desafiam o Newspeak oficial. Os agentes — ou a Polícia do Pensamento — apreenderam telefones, computadores, documentos e outros bens pessoais. Intimações para aparecer no tribunal já foram enviadas a 26 pessoas. As intimações citam leis federais que proíbem “dar apoio material ou recursos para organizações terroristas estrangeiras”. O Terror, mesmo para aqueles que não têm nada a ver com terror, se torna o instrumento usado pelo Big Brother para nos proteger de nós mesmos.

    “Você está começando a entender o mundo que estamos criando?”, Orwell escreveu. “É exatamente o oposto daquelas Utopias estúpidas que os velhos reformistas imaginaram. Um mundo de medo, traição e tormento, um mundo em que se atropela e se é atropelado, um mundo que, ao se sofisticar, vai se tornar cada vez mais cruel”.”

    http://assisprocura.blogspot.com.br/p/orwell-estava-certo-huxley-tambem.html

    1. Excelente! Em que prisão que

      Excelente! Em que prisão que nos meteram. E a gente imaginava um mundo mais fraterno, democrático e respeitoso no futuro, 30, 40 anos atrás… Sinto que fomos derrotados. Nossa geração de utopistas foi engolida, digerida, e defecada… O Capital é muito mais forte e inteligente do que imaginávamos.

  2. (Assis, eu diria a mesma

    (Assis, eu diria a mesma coisa exceto por nao acreditar que a policia errou em TODAS as acusacoes nesse caso especifico.)

    1. Ivan

      Ninguém tá falando que a polícia errou nas investigações e que os crimes praticados levantados pelas investigações não devam ir a julgamentos e, caso comprovado,  sejam os réus condenados.

      O que se questiona foi a arbitrariedade das prisões, que ultrapassaram o que está na lei brasileira e nos princípios da nossa constituição.

  3. todos aqui questionam a

    todos aqui questionam a arbitrariedade das prisões e bla bla bla, mas no fundo, na parte mais negra do coração estão satisfeitos porque esses malucos foram detidos e sentiram a mão pesada da justiça!  e como na morte de bandidos, todos falam da violencia policial, mas se sentem mais seguros com o bandido morto!

     

     

  4. Primeiro: esse Siro Darlan é

    Primeiro: esse Siro Darlan é mais um juiz populista como o  Joaquim Barbosa. Juiz decente não se manifesta fora dos autos. O que ele quer dizer com esses versos? Que manifestações violentas são justificáveis porque um dia pode-se conseguir quem sabe a queda de um governo?

    Segundo: a atitude dos manifestantes é tão ditatorial quanto a da polícia que acusam. O lema “não vai ter Copa”  é ou não é uma imposição de um grupo sobre o resto da sociedade? E se não me obedecerem eu quebro tudo?

    Terceiro: de onde vem o direito dessas pessoas usarem bombas e coquetel molotov em locais públicos? De onde vem o direito de atacarem policiais? Que visão enviesada é essa de não enxergar que por trás da farda de um policial está um ser humano com família e que está nas ruas cumprindo ordens?

    Quarto e mais importante: esse grupo tem remorso pela morte do cinegrafista Santiago, de que são culpados em conjunto? Os dois militantes presos vão pagar sozinhos pela irresponsabilidade de garotos mimados e adultos inconsequentes?

    1. De onde vem o seu direito

      De onde vem o seu direito dizer que essa pessoas usaram bombas e molotovs em locais públicos.

      Nem sequer esse inquérito da época da ditadura diz que eles cometeram crime de usar bombas e coqueteis molotovs.

      Acho que vc assiste demais e acredita na Globo e cia. E depois falam mal do PIG tsc tsc tsc.

    2. Coquetel Molotov…

      não foram usados por ter sido eles contidos a tempo pela policia. A intenção era tocar fogo em Alemães e Argentinos, no final da Copa.

  5. Elogio à Repúbica

    Siro Darlan usou samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense para comentar decisão

     

    A menção não foi ao Hino da República, que precede em muito ao samba enredo?

    Faria mais sentido:

     

    Seja um hino de glória que fale

    De esperança, de um novo porvir!

    Com visões de triunfos embale

    Quem por ele lutando surgir!

    Liberdade! Liberdade!

    Abre as asas sobre nós!

    Das lutas na tempestade

    Dá que ouçamos tua voz!

      1. Ficou meio proibido depois do golpe

        Cristiana,

        Também acho. Ele e o Hino da Independêncai, foram muito usados em manifestações contra o golpe de 64

        Mas, pelas estrelinhas dadas ao meu comentário, não parece ser uma unaminidade…

        1. Gilberto, acho que o pessoal,

          Gilberto, acho que o pessoal, hoje, nem conhece mais esse hino. Se conhecessem, seria unanimidade. Qto as estrelas, acredito que tenham mais a função de indicar que o trecho é mesmo do enredo da Imperatriz Leopoldinense e não do hino, já que antes dele, tb há um de um clássico da MPB ( Felicidade ). Vc focou no contexto que envolveu a decisão e, acertadamente, associou o trecho ao hino. Mas a ideia de postar no twitter parece ter mais a ver com um intenção de comunicá-la da forma mais acessível e, nesse caso, uma música popular e uma sambra-enredo bem conhecido, facilitam… De qq forma, apesar de concordar com as revogações, achei esse parte da decisão um pouco sem noção. Meio marketada, sei lá… muito midiática.

          1. Que coloquem sua convicção na peça

            Também prefiro que a aprovação, ou não, de uma sentença se baseie apenas no conteúdo da peça. O papel de um juiz deve ser o de alguém que analisa os fatos e julga de acordo com a sua consciência, não para a platéia. O local correto para sua manifestação é o Processo, não as redes sociais.

            A questão do hino, coloquei como uma pergunta, não como afirmação. Pode ser relacionada a uma ou outra a citação. A mim pareceu que a do hino tem maior relação com o fato. Mas, confesso, foi também o meu intuito lembrar que os versos na canção popular já eram uma citação. Penso que pouca pessoas mais novas sabem disto.

            Que as pessoas devam aguardar o julgamento em liberdade, não tenho a menor dúvida. 

            PS. A música “Felicidade”, que foi regravada por Caetano, é um clássico do gaúcho Lupicínio Rodrigues composta na década de 30.

  6. O segredo para sairem livre,

    O segredo para sairem livre, leves e soltos, abençoados pela impunidade, foi o “foraDilma”. Não há juizeco que não se senibilize com esse brado.

    Orlando: assino embaixo. Ver um léo v. ser tão tolamente(?) enganado pelo capital, é de doer em qualquer cidadão consciente do desastre que eles almejam para o país. Em qualquer outro país do mundo, seriam presos como terroristas, mas aqui é só ser contra o atual governo que fica livre para cometer mais bárbaries.

    1. Acho que vc poderia fazer

      Acho que vc poderia fazer parte dess emesmo grupo da Policia Civil que fez o inquérito. Saída das tumbas de 64.

      Nossa, como sou enganado pelo capital. Vamos ver, os 3 maiores burgueses do Brasil, os donos da Globo, o latifundiário dono da Band, crminalizam e demonizam tanto esses militantes proque fazem o jogo deles???!!! Pare um pouco de delirar.

      Chamar alguém de terrorista não faz ninguém um terrorista.

      Se dependesse de pessoas a jornada de trabalho seria ainda de 16 horas, pois aqueles que lutaram nas ruas, foram mortos, presos e deportados no início do s´peculo passado eram também todos terroristas e criminosos aos olhos do Estado (e do capital).

      Como bem disse o Azenha, muito governista sequer é conservador, é reacionário mesmo.

  7. Dizem que a maior democracia

    Dizem que a maior democracia ocidental é a dos E.U.A  Se esses fascistas tivessem feito uma campanha do tipo Não Vai Ter Super Bowl, usando das mesmas táticas, enfrentando a polícia e matando jornalistas, interditando ruas e avenidas, promovendo o quebra quebra, interditando o direito dos cidadãos de circularem livremente, o que teria acontecido com eles? No mínimo pegariam prisão perpétua. Vou dá aqui uma sugestão para eles e seus acólitos: Organizem o NÃO VAI TER OLIMPÍADAS.

  8. Olha, demissão a bem do

    Olha, demissão a bem do serviço público para todos os envolvidos da PM , MP e para o JUIZ.

     

    Sobre a Sininho, só me interessa saber quando sai a playboy.

  9. O HC foi o justo a se fazer.

    O HC foi o justo a se fazer. A prisão deles, enquanto não for estabelicido a culpa ou inocência, não se sustentava. Agora ficar fazendo discursinho libertário de colegial não pega bem para um juíz.

    Para mim quanto mais essa história ficar restrita a esfera criminal melhor. A parte que fala em treinamente em Cuba, é bobagem, que o delegado deve ter lido na Veja, péssmo hábito da classe média, alias. Não importa se os “ativistas” declaram-se a “verdadeira esquerda”, como defende o Leo V. Depredar patrimônio público e privado, incendiar onibus e etc é crime tipificado no código penal. Fogo não tem ideologia.

    Alías, os playboys reaças que agrediram militantes partidários, bastava estarem de vermelho, também deveriam ser processados criminalmente. E se condenados, ambos os grupos, os BBs de “esquerda” e os playboys reaças deveriam ficar na mesma cela, para descarregarem sua agressividade um nos outros

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