Para entender as críticas de Goldman ao PSDB

Alberto Goldman faz parte de um grupo de velhos políticos que orbitam em torno do senador José Serra – dentre os quais, Aloyzio Nunes e Roberto Freire.

Há dois tipos de lideranças políticas: as programáticas e as pragmáticas.

Programático é o político que se torna avalista de programas e ideias.

Foi o caso de Mário Covas, com sua liderança na construção da Constituição cidadã. Enquanto vivo, tornou-se um símbolo de um conjunto de valores socialdemocratas que entusiasmava o PSDB.

É o caso de Lula e suas bandeiras sociais. Ou de Ulisses e Tancredo brandindo as estratégias da conciliação para a abertura política.

Conservador no plano político, Tancredo Neves foi outro notável exemplo de coerência política, na lealdade a Getúlio e no apego à ortodoxia econômica.

Todos os mencionados são passíveis de crítica à esquerda ou à direita, mas eram referências políticas.

Já Fernando Henrique Cardoso e, mais ainda, José Serra, são fundamentalmente políticos pragmáticos que procuram cavalgar as ondas do momento. Antes de se posicionar, observam para onde o vento soprará e limitam-se a ir atrás.

Serra teve sua fase industrialista, depois, a fase supostamente de gestor racional, passou pela fase neoliberal, tentou mostrar-se  continuador de Lula, depois tornou-se um pregador radical condenando os ímpios e o aborto e, finalmente, ingressou  na fase carbonária do terceiro turno – quando percebeu os ventos favoráveis à radicalização.

Na sua fase mais recente, após as incursões bíblicas, perdeu o apelo que tinha junto à juventude do PSDB, ao meio intelectual, ao mercado e aos próprios conservadores que tentou liderar em 2010. Manteve meia dúzia de seguidores e o trunfo da parceria com a mídia.

Participou de algumas passeatas. Aécio correu e tomou seu lugar, com a visibilidade proporcionada pela presidência do PSDB.

Depois, ambos perceberam a fria de se misturar com Revoltados Online e companhia.

Ambos pularam fora, mas Aécio permaneceu aferrado à única bandeira que domina: a da oposição radical sem ideias. Serra tentou pegar de volta um de seus velhos figurinos, o do sujeito racional e não radical – como se fosse possível.

Sua estreia foi em uma entrevista ao Juan Arias, o correspondente do El Pais que é assumidamente um jornalista partidário. Depois, fez críticas genéricas às operações de swap reverso do Banco Central, abraçou uma proposta de mudança política com voto distrital e se aproximou de Renan Calheiros.

Quem convive mais de perto com ele, inclusive repórteres que o entrevistaram nos últimos anos, sabe de sua dificuldade em se aprofundar em qualquer tema. As análises de Serra são superficiais quanto uma reportagem jornalística. Em alguns casos, recorre a algumas boas fontes, extrai os slogans mas não aprofunda os estudos.

Mas, no ar rarefeito do atual estágio político brasileiro, perto de Aécio e Renan, torna-se quase uma enciclopédia ambulante.

É esse o figurino que está utilizando para se contrapor à aridez intelectual de Aécio. E é por aí que Goldman – que jamais se preocupou com questões programáticas desde seus tempos de vice governador de Serra – está cutucando Aécio.

Não se trata de programa. É apenas uma questão de pragmatismo.

Redação

44 Comentários

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  1. “Mas, no ar rarefeito do

    “Mas, no ar rarefeito do atual estágio político brasileiro, perto de Aécio e Renan, torna-se quase uma enciclopédia ambulante.”

    Nossa Senhora… estamos perdidos!

    Com o governo em frangalhos parecendo barata tonta e uma oposição dessa… nem o Champolin colorado nos salva! Agnus De que tollis peccata mundi, miserere nobis!

  2. Nós não queremos entender as

    Nós não queremos entender as críticas do PSDB contra o PSDB.

      Nós queremos entender como o PT se corrompeu tanto.; pra ajudar o povo e pra seus expoentes tbm.

       Como ”consultorias” surgiram a granel  no governo PT? Por que o governo não abre a caixa preta do B N D S ?Por que tantas autarquias? Por que tantas ”empresas” estatais desnecessárias”? Por que tantos cargos ”comissionados”?

            POR QUE TANTO APARELHAMENTO, se o intiuito era tornal um Brasil melhor?

                Pra se tornar um Brasil melhor seria preciso os critérios acima mencionados?

    1. Nos quem, você é o Old party?

      Nos quem, você é o Old party? Bestalhao. Tem posts que criticam o PT e os que criticam o PSDB. A bebida te faz enxergar em dobro. 

    2. Claro!

      No Brasil somente existe o PT para ser atacado diuturnamente. Tudo isso que tu citaste somente acontece com o PT.

      Nós queremos saber tudo de todos, não somente de um partido, anarquista. Indignação seletiva, tô fora!

    3. Aproveitando a sua série de

      Aproveitando a sua série de “por quês”, tenho alguns para você: por que o PSDB quer destruir tudo o que montou durante o governo do Fernando Henrique, assim como a CPMF, o fator previdenciário, a reeleição e outros? Será que é ódio de si mesmo, cansaram de odiar o PT e agora querem se auto destruirem? Chegaram à conclusão de que tudo que fizeram era uma m..?

      Não é nada estranhavel esse ataque do Serra através do Goldman, que sempre foi seu pau-mandado, pois atacar membros do próprio partido sempre foi uma especialidade tucana. Tem gente que diz que o PSDB é uma associação de pessoas que se odeiam muito entre si.

       

      1. Malu. Nesse seu conceito de

        Malu. Nesse seu conceito de PSDbista ser contra o partido  vale também para a atitude de Martaxa Suplicy tomada recentemente em relação aos Petralhas ??

        1. sr. Luizão

          Imaginava que o famoso apelido de Marta já tivesse sido expurgado pelos srs. Não  é Martinha, não ? Como aquela do Roberto Carlos : “queijinho mineiro” ? Ou a “Marxuxa” da oposição ? Loira e de olhos azuis ela é. kkkkk

        2. É preciso fundamentar conclusões com argumentos lógicos

           

          LUIZÃO (quinta-feira, 28/05/2015 às 15:11),

          Uma conclusão ou consequência precisa ser lógica. O que a Malú arguiu é que há no PSDB uma luta interna auto destrutiva. Ou, como disse Stanilaw Calandreli II, em comentário enviado quinta-feira, 28/05/2015 às 15:13, à guisa de uma conclusão do texto de Luis Nassif: “Quer dizer que teremos a volta dos dossiês”.

          A Marta Suplicy saiu do PT. É um comportamento bem diferente dos políticos do PSDB.

          Só como acréscimo, vou dar o meu entendimento para a razão dessa briga interna dentro do PSDB. A origem do PSDB foi o medo de perder eleição. Com o fracasso do Plano Cruzado e o consequente fracasso do governo de José Sarney que os políticos que depois fundaram o PSDB apoiavam havia o risco de eles serem derrotados nas urnas nas eleições municipais de 1998, e depois nas eleições presidenciais de 1989 e nas eleições para deputados em 1990. O partido foi então criado e desenvolveu uma série de slogans que eram todos falsos, mas que mostravam a dificuldade que os membros do partido tinham em ganhar eleição.

          Na fundação eles alegaram que era um partido fundado contra o fisiologismo e a favor da ética na política. A ética na política é o comprimento da Lei. Nenhum partido pode ser contra o cumprimento das leis. E o fisiologismo é a essência da democracia representativa na atividade de composição de interesses conflitantes. Os dois slogans eram falsos. E o PSDB sabia que eram falsos, mas nunca tiveram nenhum respeito pelo eleitor. Tudo que eles precisam é só que o eleitor dê o voto nele.

          Depois para defender o apoio ao parlamentarismo o PSDB alegou que o governo bom o povo põe e governo ruim o povo tira. Trata-se de outra idéia sem comprovação científica que sobrevive apenas porque não há como provar a falsidade da afirmação. Só que com o conhecimento que os teóricos do partido possuem eles sabiam que a frase não tinha comprovação científica e tem tudo para ser desmentida, mas como não tem respeito pelo eleitor podiam dizê-la a vontade. Para eles o que pior pode acontecer foi a reeleição de Lula e agora a de Dilma pois ela prova ser falsa ou o slogan deles de que governo bom fica e governo ruim o povo tira ou as acusações de que o governo do ex-presidente Lula e o governo da presidenta Dilma Rousseff foram incompetentes.

          Alegava ainda o partido em defesa do parlamentarismo que o presidencialismo na América Latina era imperial ao contrário do presidencialismo nos Estados Unidos em que o poder do presidente só é grande no ambiente externo, mas internamente o Congresso tem muito mais poder. A avaliação do PSDB estava correta, mas se eles se importassem com ela eles não teriam defendido a reeleição que reforçou o poder do presidente.

          Para defender o Plano Real o partido alegou que “a inflação é o mais injusto dos impostos, pois recai sobre os mais pobres”. Uma alegação que vai contra todas as evidências, pois para reduzir a inflação o caminho mais adotado é desempregar muitas pessoas e os primeiros que são desempregados são aqueles que ganham menos.

          O fato de ser criado para evitar perder as eleições não deu, entretanto, força ao partido para ganhar eleições e eles estavam fadados ao desaparecimento. Salvaram-no o Plano Real. Com o Plano Real o partido criou um forte grupo de apoio na sociedade. É esse apoio que quem está no partido não quer perder. Não importa muito a ideologia que professam, o importante é que não percam o apoio que a maioria deles não conseguiria via uma campanha normal, porque uma característica natural nos políticos do PSDB é a falta de carisma. Talvez só fuja desse modelo o Aécio Neves que era até gago mas que perdendo a gagueira conseguiu dar contornos carismáticos à pessoa dele como candidato. Pode ser também que o Beto Richa seja também um exemplo de candidatura carismática dentro do PSDB.

          O importante é observar que o apoio amplo que o Plano Real conferiu ao partido está se deslocando para a direita. Ocorre que o grupo originário da fundação do partido era da esquerda, mas não quer perder o vínculo com o Plano Real nem com o apoio que existe na sociedade ao partido. E assim todos eles permanecem no partido, mas precisam vencer o adversário que existe dentro do partido. Dai a briga interna.

          Assim, só resta aos políticos do partido partir para a rivalidade interna que acaba redundando no uso dos dossiês como lembrou o Stanilaw Calandreli II.

          É preciso perceber também que na direita mais radical e na direita não tão radical paulista há a percepção de que o culpado pela derrota do PSDB em 2014 foi o Aécio Neves por ter perdido as eleições no primeiro turno em Minas Gerais. Assim, Aécio Neves vai precisar de muita maestria para enfrentar não só a rivalidade natural interna do PSDB como também a resistência dos grupos de direita a candidatura dele. De certo modo ele já vem tentando se aproximar deste grupo de direita. Algo que as outras candidaturas dentro do partido ainda que sejam de esquerda não precisam fazer porque não podem ser acusados pela direita de ter sido causa da derrota da candidatura do partido e sabem que a direita radical não tem alternativa.

          De todo modo a culpa que alguns põem no Aécio Neves pela derrota em 2014 tem feito com que a grande mídia pense em dar mais destaque a outra candidatura. O problema de outra candidatura é que ela é sempre de São Paulo e com isso há o risco de São Paulo se por contra o restante do Brasil. O caráter paulista do PSDB afugenta eleitores de outros estados da federação. Se o partido não vencer este ranço ele acaba se esfacelando. Esta situação pode ainda acirrar mais os ânimos internos à beligerância recíproca, pois todos querem apropriar-se do butim antes do esfacelamento.

          Clever Mendes de Oliveira

          BH, 289/05/2015

    4. como o pt…?

      Como o pt tirou 36 milhões da pobreza, como quase destruiu a miséria, como deu oportunidade a todos, como levou a petrobrás a ser uma empresa modelo para o mundo, etc, etc, como, para que….?

      Porque o pt não se envolveu na corrupção que atacou a petrobrás, como ficou provado na sintomática prisão da cunhada do vacari, uma oprtunidade tão rica e sob seu comando, fácio, como e porque….?

      E, ainda, porque ele é destestado pelos 1%, pela mídia bandida e pelos que a seguem, porque…?.

    5. E pq ?

      Vc não mencionou nenhum dos antigos “auxiliares” do FHC ? Ou não sabe da riqueza de todos eles por contratos  p/ consultorias e pela virada do dólar após a reeleição. Até o Lara Rezende, filho do escritor Otto Lara Rezende está no meio dos “riquinhos” do FHC, o feliz proprietário de apartamento em Paris e do Ministro da Saúde dele, cuja filha enriqueceu num passe de mágica. Se não gosta da gentinha do PT é problema seu, mas indignação seletiva é algo que não tolero.

    6. “Como ”consultorias”

      “Como ”consultorias” surgiram a granel  no governo PT?”

      Oi?

      No apagar das luzes do governo Fernando Henrique, no final de 2001 – quando já era bem claro que a então oposição ganharia, e o governo não teria continuidade – o Ministério da Cultura contratou uma consultoria milionária com a Westinghouse para reestruturar o ministério.

      Não me contaram, eu estava lá.

      Consultorias dos mais variados tipos são um dos mecanismos historicamente utilizados por governos de todos os tipos e cores para favorecer os amigos – e provavelmente uma forma de conseguir com que os amigos façam contribuições de campanha.

      Ficaram consideravelmente mais frequentes e mais caras a partir do processo de latrinização do Estado brasileiro, iniciado timidamente no desgoverno Figueiredo, e acelerado paulatinamente pelos governos subsequentes – Sarney, Collor e Fernando Henrique, por que, com o desmonte das estruturas pensantes do Estado, contratar expertise externa se tornou mais plausível.

      É um processo que lamentavelmente nunca foi revertido; no máximo sofreu uma pausa (nos governos Itamar, Lula, e Dilma). Em grande parte por que é um processo histórico de uma conjuntura mais estendida, que não responde às ações ou desejos imediatos de governo. Em resumo, é parte da grande ofensiva do capital contra os trabalhadores, iniciada pelos governos Thatcher e Reagan, que só agora dá os primeiros sinais de esgotamento.

      “Por que o governo não abre a caixa preta do B N D S ?”

      Suponho que você queira dizer BNDES. Sugiro que você dê uma olhada aqui: http://www.bndes.gov.br/bndestransparente e depois procure fazer uma crítica pertinente do que lhe parece equivocado.

      “Por que tantas autarquias?”

      Em grande parte, por que o governo anterior, no seu afã de vender todo o patrimônio do Estado, foi obrigado a criar muitas autarquias – as famosas agências reguladoras – para evitar o faroeste completo (e, claro, para seguir as recomendações do FMI e imitar o [que eles supõem que seja] o modelo americano, ou inglês, ou neozelandês).

      “Por que tantas ”empresas” estatais desnecessárias?”

      Por exemplo? Não vou discutir no abstrato, diga-me quais são as empresas estatais desnecessárias. A Petrobrás? o Banco do Brasil? a Caixa Econômica? a SABESP?

      “Por que tantos cargos ”comissionados”?”

      São funções de gerência e assessoramento no Poder Executivo. Sempre existiram, e em grande quantidade. Até bem recentemente, eram quase todos preenchidos por indicação partidária (e, nos níveis inferiores, muitas vezes com base em amizades ou outros tipos de relação pessoal). De 1988 para cá, principalmente a partir de 2003, e sempre por pressão dos sindicatos dos servidores – quase todos ligados à CUT – buscou-se restringir as nomeações de cargos comissionados, especialmente nos níveis inferiores da hierarquia, a servidores concursados.

      “POR QUE TANTO APARELHAMENTO, se o intiuito era tornal um Brasil melhor?”

      Mas que aparelhamento?

      Qualquer governo vai tentar chamar pessoas que concordem com sua linha política para ocuparem postos de direção. Isto é absolutamente natural, ou você acha que a direção de órgãos de governo estava cheia de petistas antes de 2003? Da mesma forma, é claro que hoje os cargos de direção são ocupados preferencialmente por pessoas comprometidas com a linha política do governo. Me diga onde e quando, no mundo todo, é ou foi diferente.

  3. Os pragmáticos e os programáticos

    Luiz Nassif, perfeita esta sua análise sobre esse pragmatismo do PSDB apodrecido. Pragmatismo que rima com o mais puro oportunismo, para não usar outras palavras. Cito, apenas, como um grande exemplo de político programatático o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes de Alencar. Foi coerente sempre e teve um mesmo lado, a vida toda. Muitos de seus programas e de suas ideias criados no Estado que governou por três vezes foram reproduzidos no País nos governos de Lula.

  4. Bota pragmatismo nisso

    Sai da frente Aécio, para de encher a paciência com seu impeachment vazio, pois agora é a ora e a vez de Geraldo. E se tiver alguma possibilidade, Zé 2018.

  5. Idéias

    Acabei de ler “O Estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado”, de Mariana Mazzucato, 2014.

    Quando me lembro das manifestações públicas, mais ou menos recentes, dos políticos citados no texto do Nassif, dá uma tristeza… É tudo tão pobre…

    No texto da Mazzucato, criativo e baseado pesquisas bem fundamentadas, a discussão é sobre como há polítcas ativas do Estado para que os países “centrais” continuem na frente, por meio de inovações tecnológicas que criam novos produtos e mercados e levam ao crescimento… Aqui… a discussão desses políticos citados é se vão para a rua juntos ou separados dos que pedem a volta dos militares…

  6. Olha, passar o horário

    Olha, passar o horário político inteiro, só metendo o pau no adversário, é a prova cabal que esse partido não tem projeto de país e nem de nada, simples assim.

    1. Plano de Poder.

      Não reclama não! O PT fez isso a vida toda. Os vídeos estão ai para quem quiser ver. Lula sempre foi contra tudo e contra todos, inclusive do plano real, o qual enfiou em baixo do braço e foi governar com ele. Se o PSDB do qual não gosto não tem programa de governo, então tá provado que o PT só tem PLANO DE PODER. 

      1. E que poder, barbosinha!

        “O Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, que foi de 82,1%.”

        1. A economia de vento em popa

          A economia de vento em popa permite o progresso das pessoas, governos que nao possuem responsabilidade fiscal e populistas atrapalham a economia e geram desmprego, soh nao enxerga quem eh muito tapado.    desculpem a falta de acetos ortoraficos, este tablet eh chines ….

  7. Nem quando era governo

    Nem quando era governo tinha projeto,nadou de braçada em cima dom sucesso do real do qual assumiu a paternalidade,que foi iniciativa do Itamar Franco,de resto sucateou como um cancro toda a administração pública,sucateou a as empresas nac ionais,venderam a preço de banana,jogaram o povo em um dos maiores percentuais de desemprego,elitizou(mais) o ensino ,em destaque o universitário,piorou o ja ruim sistema politico.Até neste época ja era um critico da oposição liderada pelo PT.Passou a ser oposiçãoapenas se desnudou o rei,viu-se claramente que não tem e nunca tiveram um projeto de país,tinha sim em alguns parcos membros esta crença.Alias projeto de nação,inependente,mais social,participativa,inserida soberana no cenario internacional é o que a direita (ricos,politicos e midia)não e nunca quiseam para o país.PSDB,PPS,DEM e agora o PSB estão presos a um passado que não existe,que não volta.Pode acontecer um retrocesso aqui e ali ,como este imperador” Cunha anda fazendo,mas tem vida curta,não resistem ao crivo cadavez mais consciente e consequente mais critico da sociedade brasileira,graças a internet que acabou como monopólio da informação,com a desnudação do PSDB.

  8. Analise correta, exceto Lula.

    Analise correta, exceto Lula. Serra nunca foi uma pessoa preparada para cargo majoritário. Passou pela prefeitura, largou e foi correr atrás do governo do estado. Voltou para disputar com Haddad e foi um fiasco. Fazia discurso para “suiço” no começo da campanha e depois no fim prometia mundos e fundos ao ver que o barco estava afundando. Há um paralelo entre Serra e Mercadante: ambos são de extrema arrogância. Podem ter conhecimento econômico aprofundado, mas não tem carisma para governo. Ambos possuem altas restrições entre seus pares. Agora dizer que Lula é programático: é ruim hein! Lula foi o maior mentiroso da história. Eu já falei disso aqui. Seu tripé eleitoral: Reformas tributária, política e o escalonamento do I.R. nunca foram cumpridas, mas o pior é que tudo que ele combatia passou a fazer igual, inclusive o plano real e seu achatamento salarial continuou do mesmo jeito. Quanto aos programas sociais já foi provado que ele apenas e tão somente juntou tudo que existia em um único: Bolsa Família que passou a ser o maior curral eleitoral já existente na história comteporânea. Lula não é apenas inculto, porque segundo o filósofo de esquerda Francisco Oliveira, Lula não tem caráter (fogo amigo). Muitas pessoas revelantes do PT deixaram o partido por causa do esquema Lula e foram fundar outros partidos de esquerda. Lula nunca teve programa para o país, exceto pelo mensalão e o petrolão para manter seu desejo de perpetuar-se no poder. Desculpe dizer isso, mas Lula é um pobre coitado de alma e de cultura. 

    1. antonio barbosa, esta sua

      antonio barbosa, esta sua ‘piada’ sobre o Lula era para rir?? Coxinha paneleiro, volta para sua turma e se conforme, Lula É o cara!!!kkkkk

    2. Cultura Política

      Nada como a desinteligência na abordagem à questão das diferenças entre formação acadêmica e formação intelestual.

      Alguns eruditos de esquerda vivem às turras com o Lula, por ele não capitular a determinados postulados da tradição marxista, e muitas vezes ironizar certos maniqueísmos doutrinários que gostariam de ver realizados nas práticas políticas..

      A Science Po estava enganada, se deixou levar por esse ‘mentiroso’. Coitados desses franceses, não conseguem perceber que tudo que aconteceu aqui no Brasil e no realinhamento da política internacional, foi uma imensa fraude, de um cara (O Cara!) sem caráter (um Mcunaíma?) que vai ser Lavada a Jato para todo o sempre, para o gaudio dos nossos escravocratas empedernidos.

      Fazer as contas dos valores salariais ao longo dos últimos dez anos é um método simplório que pode vir a por as barbas do Barbosa (nada a ver com o ministro) de molho.

  9. O que tem salvado o governo

    O que tem salvado o governo dilmista é a incompetência política de sua oposição. Mas agora surgiu em campo um adversário forte, que trabalha diuturnamente pelo que quer, não tem medo de ser arrogante, faz tudo para entregar o que promete, conhece a alma, o coração e os intestinos dos que habitam na política nacional, sabe criar e mobilizar maiorias em torno de seus projetos, usa dos medos de cada um um para construir o que quer (haja vista o apoio do PC do B ao distritão). Essa figura política, animal político completo na pior acepção do termo, é Eduardo Cunha. Ele está gostando do exercício do poder de fato, após toda uma vida nas sombras. Não há oposição a ele organizada, mobilizada, capaz de lhe contrapor no rolo compressor que tem armado na Câmara. A bancada petista é um pastiche de bancadas aguerridas de outras legislaturas. Cansados, preguiçosos, enfadados, preocupados sobretudo em garantir sua própria reeleição.  A bancada do PC do B aceita fechar com Cunha um negócio para lhe garantir sobrevivência, e que se dane o resto. Serra perto de Cunha é um principiante. 

  10. Vale elogiar o post mas destacar as suas omissões

     

    Luis Nassif,

    Assim como elogiei seu post “O jornalismo de conflito e o caso Levy x Barbosa” quinta-feira, 28/05/2015 às 11:47, aqui no seu blog, mas observei que a falta que o jornalismo da grande mídia comete é também cometida por você, eu teria que elogiar também este seu post “Para entender as críticas de Goldman ao PSDB” de quinta-feira, 28/05/2015 às 12:38, mas falar de algumas omissões.

    Por exemplo, Fernando Henrique Cardoso e José Serra seguem as ondas, só que Fernando Henrique Cardoso segue as ondas que vêm do norte e dai ele ter abraçado a Globalização como o “Ultra Plus Ultra” até dar com os burros n’água. José Serra segue as ondas brasileiras, por isso que atualmente ele está a criticar o financiamento com juros subsidiados para o investimento brasileiro no exterior, ou estar a defender uma política de comércio exterior voltada para os Estados Unidos.

    E Aécio Neves conta apenas com o carisma dele que ele desenvolveu mais velho e agora quer usar isso só para ganhar as eleições sabendo que pode muito bem delegar para um terceiro a atividade gerencial de chefe de executivo, adotando um dos modelitos que você defende como o de chefe de executivo. Nesse sentido é o mais pragmático dos três.

    O endereço do post “O jornalismo de conflito e o caso Levy x Barbosa” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-jornalismo-de-conflito-e-o-caso-levy-x-barbosa

    E enviei hoje, quinta-feira, 28/05/2015 às 14:30, lá no post “O jornalismo de conflito e o caso Levy x Barbosa”, o meu comentário para você.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 28/05/2015

  11. Goldman diz sobre o PSDB o que Nassif sempre disse!

    Goldman diz sobre o PSDB o que Nassif sempre disse!

    Mas Nassif escolhe bater em….. Serra!

    De fato, são tempos bicudos….

  12. ” assumidamente um jornalista partidário ”

    (do artigo, e ótimo que se assuma). “Calvagar” : FHC, uma obssessão, o modo elegante como sempre se referem a ele (a meu ver de modo simplista, como se fosse um fenômeno isolado, apartado do meio). Ainda bem que há espaço ao contraditório: deste tamanhinho, pixototinho, exceção que confirma a regra. Uma exceção, que mereceria muitos aplausos e comentários, é o artigo, entrevista com Giannetti, hoje, sábado.

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