Jornal GGN – Um dos Patrimônios da Humanidade, tombado pela Unesco, o famoso Arco do Triunfo de cerca de 2 mil anos de existência foi explodido por extremistas do Estado Islâmico.
A informação foi passada no domingo (04) à Reuters pelo diretor-geral de Antiguidades e Museus na Síria, Maamoun Abdulkarim. O fato também foi confirmado por ativistas à AFP e ao Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Erguido no século I, um dos principais monumentos da cidade milenar de Palmira, os jihadistas também destruíram os templos de Bel e de Baal-Shamin e várias torres funerárias do local, que está com o destino nas mãos do Estado Islâmico desde maio deste ano, quando retirou a cidade do controle do exército sírio.
A diretora-geral da UNESCO Irina Bokova afirmou, depois da destruição do templo de Baal Shamin, que as ações do Estado Islâmico em Palmira são um “crime de guerra”. “Peço à comunidade internacional que se erga unida contra esta persistente limpeza cultural”, afirmou.
Maamoun Abdulkarim alertou para a catástrofe iminente. “Esta é uma destruição sistemática da cidade. Eles querem arrasá-la completamente”, declarou. “Eles querem destruir o anfiteatro, as colunas. Tememos pela cidade inteira”, lamentou, pedindo que a comunidade internacional “encontre uma forma de salvar Palmira”.
O grupo de extremistas não tolera símbolos de culturas e religiões que não sejam do islão, utilizando da importante cidade arqueológica e cultural para passar o recado. O Arco do Triunfo, situado na entrada da histórica rua com colunas das antigas ruínas, era o “ícone de Palmira”, afirmou Abdulkarim, e atraía cerca de 150 mil turistas por ano.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
A cada novo filme em que
A cada novo filme em que revisitam o passado para explora-lo, coloniza-lo e americaniza-lo, os norte-americanos destroem o patrimônio cultural grego, romano, egípcio e francês. Os terroristas que eles criaram e financiaram estão fazendo o mesmo na Síria. Nenhuma novidade.