Petrobras afeta mercado, e Ibovespa perde 0,45%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Depois de subir quase 2% durante o dia, a desvalorização das ações da Petrobras fez com que o principal índice de operações da bolsa brasileira perdesse folego e fechasse as operações em queda.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações de quinta-feira em queda de 0,45%, aos 48.495 pontos e com um volume negociado de R$ 6,053 bilhões.

Um dos destaques negativos do dia ficou com as ações da Petrobras que, após a valorização vista na primeira parte das operações, perdeu força mediante a queda do preço do petróleo no mercado internacional. Outro segmento que ajudou na realização de lucros foi o de bancos, mediante as especulações envolvendo a possibilidade de retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). As ações de siderurgia, mineração e consumo também foram influenciadas pelo viés de realização de lucros.

No câmbio, a cotação do dólar comercial caiu mais de 1% pela segunda sessão seguida, recuando 1,73%, para R$ 2,655 na venda. Os agentes continuam a repercutir a sinalização emitida pelo Federal Reserve (o Banco Central norte-americano), que sinalizou que não deve subir os juros pelo menos até abril do ano que vem. O início do ciclo de alta dos juros no país pode levar à migração de recursos atualmente alocados em mercados emergentes, como o Brasil.

No cenário doméstico, os investidores continuavam preocupados com as medidas que serão adotadas pela nova equipe econômica, especialmente em relação ao programa de atuações do Banco Central no mercado de câmbio.

Em meio ao debate, o BC manteve seu programa de intervenções no câmbio, com a venda de 4 mil novos contratos de swap, sendo 2,1 mil contratos com vencimento em 1º de setembro de 2015, e outros 1,9 mil com vencimento em 1º de dezembro do ano que vem, em operação que movimentou o equivalente a US$ 196,2 milhões.

O BC também fez mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial que vencem em 2 de janeiro. Foram vendidos 10 mil swaps, sendo 700 contratos para 3 de novembro de 2015 e 9,3 mil para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 486,7 milhões. Além das duas operações, o BC fez dois leilões de venda de até US$ 1 bilhão ao todo com compromisso de recompra.

A agenda será movimentada nesta sexta-feira. No Brasil, os agentes aguardam a publicação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – 15), taxa de desemprego, coleta de impostos, saldo em conta corrente, investimento estrangeiro direito e a TJLP (Taxa de Juro de Longo Prazo). No setor externo, destaque para o índice de atividade fabril nos Estados Unidos, os dados de confiança do consumidor na Alemanha e o índice de atividade da indústria no Japão.

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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