Petrobras puxa ganhos, e bolsa fecha em alta de 0,66%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O tom favorável influenciou o desempenho da bolsa brasileira, em dia marcado pelas expectativas em torno do referendo na Grécia, dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e o noticiário corporativo brasileiro. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou em alta de 0,66%, aos 53.106 pontos e com um volume negociado de R$ 5,468 bilhões.

O destaque de alta do dia ficou com as ações da Petrobras, depois que a empresa divulgou a intenção de abrir capital da subsidiária BR Distribuidora na bolsa. A ação preferencial (PETR4) subiu 0,99%, a R$ 12,30; já a ação ordinária (PETR3) avançou 0,89%, a R$ 13,64. Segundo informações do jornal Valor Econômico, a negociação de uma fatia da BR Distribuidora ou a atração de um sócio privado pode ser o primeiro passo para o plano de venda de ativos da Petrobras, uma medida considerada necessária para redução do endividamento da empresa.

No setor externo, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou a criação de 223 mil vagas fora do setor agrícola em junho, resultado que ficou abaixo das expectativas. Na Europa, o mercado aguarda referendo que será realizado na Grécia no próximo domingo (5) a respeito dos termos de socorro internacional, e que pude decidir o futuro do país na zona do euro.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em queda de 1,56%, cotado a R$ 3,096 na venda. O movimento da moeda acompanhou o cenário externo; em outros mercados, a moeda norte-americana também se desvalorizou.

A criação de novas vagas de emprego no país desacelerou nos Estados Unidos em junho, e os norte-americanos deixaram a força de trabalho em massa. Tais resultados aumentaram as apostas de que o ciclo de aumento dos juros norte-americanos pode começar em breve, uma vez que o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) frequentemente aponta os dados do mercado de trabalho como principal critério para definição do momento em que os juros vão subir. A expectativa em torno do referendo grego também foi outro ponto de destaque.

O Banco Central brasileiro manteve o processo de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em agosto, vendendo a oferta integral de até 7,1 mil contratos. Caso a autoridade monetária mantenha o ritmo de operações e negocie a oferta integral até o penúltimo do mês, rolará 70% do lote total, equivalente a US$ 10,675 bilhões.

A agenda de sexta-feira ficará concentrada no mercado internacional, com a publicação do PMI (índice dos gerentes de compras) do setor de serviços na Alemanha, no Reino Unido e na zona do euro.

 

 

(Com Reuters e Valor Econômico)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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