Porque Pasadena tornou-se um mau negócio

O depoimento da presidente da Petrobras Graça Foster ao Senado – sobre o caso Pasadena – ainda não permite entender completamente a operação.

Sua explicação para a compra da refinaria bateu com a do ex-presidente José Sérgio Gabrielli. O mercado brasileiro estava estagnado, o norte-americano era o maior do mundo e a refinaria ficava em um dos principais hubs petrolíferos dos Estados Unidos.

Havia uma diferença de preços entre o petróleo pesado – extraído pela Petrobras – e os derivados era de US$ 10 por barril.

Posteriormente, houve uma mudança radical no mercado internacional, com expressiva queda de consumo nos Estados Unidos, fim do diferencial entre óleo pesado e derivados e a descoberta do pré-sal alterando completamente a estratégia da Petrobras.

A partir daí, Pasadena tornou-se desinteressante.

Para completar, houve litígio com o sócio belga, a Astra, que não se interessou em fazer os investimentos necessários para o aumento da eficiência da refinaria. Resultou daí o exercício, pela Astra, da cláusula “put”, pelo qual ofereceu sua metade à Petrobras.

***

Os novos dados trazidos por Graça Foster foram os seguintes:

  1. O investimento prévio da Astra na Pasadena não foi de US$ 42,5 milhões – como se divulgou – mas de “no mínimo” US$ 359 milhões.

  2. Além da Pasadena, a Petrobras adquiriu participação em uma trading da Astra, que detinha conhecimento sobre o mercado norte-americano, contratos firmados e licenças aprovadas. Por 50% da trading, a Petrobras pagou US$ 170 milhões. Pelos 100% US$ 341 milhões. Antes do pronunciamento, pensava-se que esses recursos se referiam aos estoques da petróleo da refinaria.

  3. No total, a Petrobras pagou US$ 554 milhões pelos 100% da Pasadena e US$ 341 milhões pela trading. Também pagou custas judiciais e investimentos adicionais da Astra. No total, US$ 1,25 bilhão.

***

Pelas explicações de Graça Foster, foram as mudanças no mercado internacional que tornaram a Pasadena um mau negócio.

Mas na carta enviada ao Estadão – que deflagrou a atual onda de denúncias contra Petrobras e especificamente contra a operação Pasadena -, Dilma Rousseff dizia que, na apresentação feita ao Conselho de Administração faltaram duas informações relevantes: as cláusulas put (pela qual um sócio tem o direito de vender sua parte para o outro) e a cláusula Marlim (que garantia uma remuneração mínima à Astra sobre os investimentos novos, que acabaram não sendo feitos).

Cláusula put é comum nesse tipo de operação.

Na exposição, Graça explicou que a informação que faltou foi a chamada “put price”, isto é, as regras para a fixação de preço no caso de exercício da cláusula put.

As duas cláusulas precisavam ser informadas ao Conselho. Mas, nas condições de mercado da época, dificilmente teriam sido impeditivas para a aprovação da compra.

***

Finalmente, revelou que nos dois primeiros meses do ano, a Pasadena deu um lucro líquido de US$ 58 milhões ao mês para a Petrobras.

Parte desse lucro alto se explica. Antes disso, todo o investimento em Pasadena foi lançado a prejuízo. Com isso, do lucro atual não se abate parte do investimento, a título de depreciação. Mesmo assim, mantidas as atuais condições de mercado (se Graça Foster não se confundiu nos números), em dez meses a Pasadena poderia zerar o prejuízo.

Luis Nassif

139 Comentários

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  1. Mau Negócio!

    Mau Negócio é relativo! Só é um valor absoluto para uma empresa totalmente privada. Uma empresa com compromissos socias muitas vezes precisa realizar operações que não dão lucro financeiro, mas criam um enorme lucro social. Evidentemente não é o caso de Passadena.

    Simplesmente não foi lucrativo porque na frente dos frios números da contabilidade não gerou lucro. Nos dois últimos meses deu lucro, mas não é mais prioridade para os negócios estratégicos da Petrobras.

  2. Graça Foster explicou

    Graça Foster explicou detalhadamente a operação de compra, a situação na época, que a opção de diversificar as operações da Petrobras, investindo em refinarias, data de 1998,  o preço do refino na época da compra, a queda deste, os motivos das medidas judiciais, que a aprovação da compra foi lastreada em vários pareceres de empresas independentes, que foi unanimidade do conselho da  empresa.

    Para mim, bem razoável para entender a operação.

  3. Ponha-se no olho da rua

    Isto que eu faria com a Graça Foster se eu fosse presidente do Brasil.

    A Petrobrás está sendo atacada. E ela me vem com esta afirmação descabida “Pasadena foi um mal negócio”.

    Não adianta o argumento que os golpistas descontextualizaram a afirmação. Nada disto. Ela tinha que ter ido lá e defendido com unhas e dentes a compra de Pasadena com argumentos estratégicos. 

    Não dá para entender porque Pasadena teria ficado desinteressante após a descoberta do pré-sal. Será que a Petrobrás acha que é só retirar o petróleo e enfia-lo no tangue do meu carro?? Com a descoberta do pré-sal, Pasadena se torna mais importante ainda pois sabemos que vai existir o gargalo na ponta: muito petróleo chegando e o Brasil sem condições de refinar.

    Mais um tiro no pé que o governo acerta. 

    Primeiro foi a Dilma coma desculpa da cláusula Put Option. E daí??? Com ou sem a cláusula o negócio era bom. 

    Haja paciência. O govermo está precisando de nego competente na área de comunicação e estratégia. 

    Saudades do Brizola….

    ps. Srta. Graça, acho que não te avisaram: seu cargo é um cargo Político. Você não é mais uma gerente de governança, simplesmente.

    1. Elefanta pisando em ovos

      Concordo plenamente! Como gerentona ainda passa. Como política um desastre!

      Deu ênfase ao que não deveria dar e principalmente deu ênfase na forma errada! Mesmo não sendo prioridade estratégica para a Petrobras, concordo com Nassif, se tiver sua operação acompanhada com algum cuidado, ainda pode dar lucro, ou pelo menos, se pagar.

  4. Graça Foster x piranhas desinformadas

    Nassif,

     

     Está em curso uma campanha barra-pesada contra o governo de DRousseff.

    Em sua longa explanação no Senado Federal, GFoster não salientou o lucro mensal de U$ 58 milhões da Petrobras na refinaria de Pasadena, talvez por ser resultado eventual, mas enfatizou que a compra de Pasadena, hoje, seria considerada um mau negócio. Neste ponto GFoster encarnou a técnica num ambiente político, local em que os seus integrantes são verdadeiras piranhas do mais baixo nível.

    Se tivesse dito que custou 1,2 bi e que estava lucrando mensalmente 58 mi, explicando todos os detalhes mas sem enfatizar o “mau negócio”, que foi o que efetivamente restou das seis horas de perguntas e respostas, GFoster teria anulado a “quadrilha”, mas a presidente certamente bobeou.    

    A Petrobras atende ao TCU, MP e PF, todas as três instâncias ao mesmo tempo, e daí ? E daí, nada, a oposição precisa da CPI da Petrobras prá dar sustentação à campanha do candidato pato manco, o fraquíssimo neto mineirim, já que o outro neto não passa de paisagem.

    Já que, nem mesmo com todo o empenho da grande mídia, o nível de aceitação de DRousseff nas pesquisas de opinião desaba, ao contrário, permanece mostrando reeleição no 1º turno, é necessária a criação de um fato novo prá tentar desviar a atenção da sociedade, e o fato está aí, a tentativa de emplacar a CPI da Petrobras. 

    Com a instalação da CPI, a campanha presidencial da oposição ganha fôlego, pode vir a ser a tábua de salvação para o discurso fácil até outubro. Hoje, no Senado, mais de um senador da oposição chegou a quase implorar por um aumento no preço dos combustíveis, é demais.

  5. Pasadena Graça Foster

    Lamentavelmente a presidente da Petrobras e sua assessoria não entendeu o porquê do depoimento de ontem. Muniu-se de números, números números e esqueceu que naquele ambiente a questão não é, e nem nunca foi, técnica. É a Política estúpidos!!!!!

    Fez exatamente aquilo que a oposição desejava – basta ver as manchetes de todos os jornalões de hoje – e, se o que o governo queria era evitar uma CPI, o tiro foi no pé.

  6. Pasadena

    Como é que a presidenta da Petrobras vai a público e dá, de(s) graça!, as manchetes que a mídia oposicionista quer! Faltou, no mínimo, visão política.  

  7. Não há contradição entre Graça Foster e José Sérgio Gabrielli

    Graça Foster esclarece questões sobre a compra de Pasadena

    15.Abr.2014 

    Na audiência pública no Senado nesta terça-feira, Graça Foster falou sobre a compra da refinaria de Pasadena. Segundo ela, o planejamento da compra foi feito numa época em que era necessário ampliar o parque de refino da empresa. Sobre os valores, a executiva esclareceu que foram pagos US$ 554 milhões pelos 100% da refinaria. Pelo “trading”, ela afirmou, “foram  US$ 341 milhões”. Ainda de acordo com a presidente, US$ 1,25 bilhão foi o valor total pago após a decisão da Justiça dos Estados Unidos, a aplicação da cláusula de put option e a negociação definitiva entre Petrobras e Astra.

    “Não queremos fazer Revamp, não queremos sentar com a Petrobras para discutir melhorias na refinaria”, teria informado a Astra à Petrobras, na ocasião de apresentação do exercício da cláusula de put option, informou Graça. Segundo a presidente, assumimos a integralidade das operações da empresa em outubro de 2008. Em março de 2009, as margens de refino caíram por conta da crise. “O consumo de gasolina, que é o que Pasadena produz, nos Estados Unidos, caiu 1 milhão de barris”, informou. “Diversas refinarias fecharam”.

    A presidente falou sobre os órgãos de fiscalização e a comissão interna criada para averiguar a negociação que envolveu Pasadena. “Nós temos desde novembro de 2012 diversas oportunidades de relacionamento com CGU e TCU. Nós temos dezenas de respostas ao TCU, uma agenda extremamente disciplinada, todo o interesse em atender o TCU. Temos relatórios e relatórios de informações e uma comissão interna para deixar totalmente claros os processos de Pasadena”. Ela continuou: “Tivemos, em setembro de 2006, a aprovação por unanimidade do Conselho de Administração da Petrobras, para a compra de 50% (de Pasadena). Em nenhum momento, na apresentação em power point apresentada, foram citada duas cláusulas muito importantes, a put option e Marlim”.

    Graça destacou também: “Quando nós fazemos uma apresentação para o Conselho de Administração, com o resumo executivo, ele deve ter todas as informações significativas para a devida aprovação. Os pontos fracos e frágeis. Não existe operação totalmente segura na indústria de petróleo e gás”.

    A executiva destacou ainda que, no início de março, criamos uma comissão de apuração interna para deixar totalmente claro os processos sobre Pasadena. “Era um bom projeto no início, que se transformou em um projeto de baixo retorno”, avaliou a presidente. Ela ressaltou, no entanto, que hoje temos um ativo de qualidade, com um parque de refino que opera com segurança, e vem dando resultado positivo neste ano.  “Além da melhor performance operacional, temos o petróleo não convencional, leve, de xisto, que chega à nossa refinaria e se traduz em resultado positivo”, afirmou. 

    Graça fez um panorama do contexto e dos nossos objetivos à época da aquisição de Pasadena. “O grande propósito de Pasadena era capturar as grandes margens dos óleos processados nos Estados Unidos”, disse. “O óleo pesado vale menos, por isso precisamos de refinarias mais complexas. É o que chamamos de margem de refino”, explicou a presidente.

    “A Petrobras planejou mandar seu petróleo pesado (Marlim) para uma refinaria mais complexa, com unidades de coque, HDT, para quebrar essas moléculas de carbono. Foi aí que tivemos o trabalho de mapear essas refinarias. Duas importantes consultorias, Mackenzie e Cera, sustentaram as decisões da Petrobras e apontaram efetivas oportunidades de operarmos no Golfo do México. As duas consultorias nos deram sustentação para a tomada da decisão de compra da refinaria de Pasadena”, explicou a executiva.

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/graca-foster-esclarece-questoes-sobre-a-compra-de-pasadena.htm

     

  8. Quando não interesse em entender fica impossível

    Acabo de ouvir o comentário do ilustre Ricardo Boechat na Band News e fiquei estarrecido do uso de uma montagem de áudios usando falas do Gabrieli e depois da Graça Foster no depoimento de ontem no Senado.

    Achei incrível a cara-de-pau de enfatizar o dito “mau negócio” dando a entender que o “mau negócio” se referia à época da compra e não no contexto atual como aliás, a presidente da Petrobrás enfatizou dizendo “na presente data”.

    Conforme outros já comentaram, a Graça Foster poderia explicar mil vezes mas as duas palavrinhas “mau negócio” é que vai dar o tom dos comentários dos colunistas e as manchetes dos jornalões.

    Em resumo, conforme o Nassif assinalou, tanto o Gabriele, quanto a Graça Foster falaram a mesma coisa, ou seja, na época era um negócio atraente, porém com essa imprensa que temos, essa informação dificilmente chegará a quem só se informa através destas coisas que chamamos de meios de comunicação.

    Aliás, outros também já falaram o mesmo, como por exemplo o Gerdau e o presidente da Abril, mas como sabemos, as opiniões só são ressaltadas pela imprensa quando elas servem a um objetivo partidário.

  9. Quando não interesse em entender fica impossível

    Acabo de ouvir o comentário do ilustre Ricardo Boechat na Band News e fiquei estarrecido do uso de uma montagem de áudios usando falas do Gabrieli e depois da Graça Foster no depoimento de ontem no Senado.

    Achei incrível a cara-de-pau de enfatizar o dito “mau negócio” dando a entender que o “mau negócio” se referia à época da compra e não no contexto atual como aliás, a presidente da Petrobrás enfatizou dizendo “na presente data”.

    Conforme outros já comentaram, a Graça Foster poderia explicar mil vezes mas as duas palavrinhas “mau negócio” é que vai dar o tom dos comentários dos colunistas e as manchetes dos jornalões.

    Em resumo, conforme o Nassif assinalou, tanto o Gabriele, quanto a Graça Foster falaram a mesma coisa, ou seja, na época era um negócio atraente, porém com essa imprensa que temos, essa informação dificilmente chegará a quem só se informa através destas coisas que chamamos de meios de comunicação.

    Aliás, outros também já falaram o mesmo, como por exemplo o Gerdau e o presidente da Abril, mas como sabemos, as opiniões só são ressaltadas pela imprensa quando elas servem a um objetivo partidário.

    1. Foi no jornal da Band de

      Foi no jornal da Band de ontem a noite.

      Foi ridículo. A montagem foi clara, está bem nítida na trucada do corte na fala de Graça Foster.

    2. Luiz, depois dessa você vai

      Luiz, depois dessa você vai continuar achando que o Boechat é um “ilustre” e acreditando na cantilhena do “jornalismo isento e independente” que essa figura insiste em pregar? E a Sabesp, Boechat? E o cartel do metrô de SP, Boechat? Tudo isso rolando na cidade onde você mora, debaixo do seu nariz, e você nada? Cadê seus escândalos matinais sobre esses e outros assuntos tucanamente delicados, “ilustre” “jornalista”?

  10. Porque o TRENSALÃO é tratado

    Porque o TRENSALÃO é tratado como corrupção, financiamento de campanha, etc… e o caso PASADENA é simplesmente um MAU NEGÓCIO? Sigam o dinheiro nos 2 casos e vejam onde foi parar…

    1. Primeiro: trensalão é sim

      Primeiro: trensalão é sim corrupção e financiamento de campanha porque até os corruptores (que teriam todo o interesse em esconder) já admitiram isso em tribunais na Europa, só que aqui no Brasil, as acusações foram “esquecidas” em determinadas gavetas, como todos sabem. Mas vão andar sim. 

      Segundo, Pasadena não é nem mesmo um MAU NEGÓCIO. Tornou-se um, e isso devido às mudanças que aconteceram nos negócios petrolíferos após a compra, mas, ainda assim produz e dá lucro.

       

  11. A falta de visao estrategica

    Dona Desgraça tem a visao estrategica de uma cobra-cega.  Basta dar uma lida no que imprensa internacional diz sobre o negocio de refinarias nos EUA pra mostrar que a compra foi bom negocio e o fato de termos esta refinaria nos Eua nos garante um enorme mercado sempre avido por combustiveis.  Nos blogs do cafezinho e tijolaço tem muitas informaçoes sobre isto.  Independente disto, a fala da presidenta da petrobras tinha que ser no sentido de defender a companhia a qualquer preço, atacando a hipocrisia dos vendilhoes do psdb e quejandos. Será que precisa desenhar? Phalus pegasus!

  12. Alguém acha que a presidenta

    Alguém acha que a presidenta da maior empresa brasileira e de maior acionista o governo vai em um depoimento deste sem antes se aconselhar “politicamente”?

    Foster deu uma aula sobre a legalidade da aquisição e deixou, para mim propositadamente, a brecha do “prejuizo”.

    Se assim , o objetivo seria a de chamar os holofotes para o prejuízo e com isso pautar a CPI neste fato que é facilmente desmontado.

    Uma tentativa de blindagem à Paulo Roberto Costa?

     

  13. Por certo Pasadena não teria

    Por certo Pasadena não teria sido comprada se o Brasil na era FHC não construiu uma só refinaria no Brasil.

  14. Por melhor que a entrevista

    Por melhor que a entrevista tenha sido tecnicamente, politicamente a mesma foi um fracasso. A afirmação que a compra foi um mau negócio, mesmo contextualizada para o cenário atual, jamais poderia ter sido feita. Tal afirmação joga lenha na fogueira da mídia e seus séquitos da oposição e só vai inflamar ainda mais o noticíário e a busca pela CPI nos próximos dias.

    Para mim, isto só reforça o que considero um erro estratégico de Dilma, colocar técnicos como presidente de uma estatal tão importante da Petrobrás. A presidência da Petrobrás hoje é mais importante que qualquer ministério, é por ela que passa  e onde será decidido o país que seremos no futuro. A sua porta-voz com o mundo exterior, com os abutres que estão sempre em busca da menor oportunidade para sabotar e tentar mudar o seu rumo, não pode jamais ser um técnico sem nenhum traquejo político. Tem que ser político de primeira linha, que saiba encarar os desafios e respondê-los na arena política, que é onde o jogo bruto se encontra. Os técnicos devem ser encarregados de gerir operacionalmente a empresa e fornecer os dados para que o político represente a empresa para o Brasil e para o mundo. A Petrobrás pode ter uma dúzia de Graças Fosters em cargos de assessoria/direção, na presidência nunca.

    Agora imaginem o que um político do nível de um José Dirceu ou Ciro Gomes teria feito no Senado ontem. Não iria sobrar nem o pó dos rídiculos e despreparados senadores da oposição. 

     

    1. Presidência técnica

      Artur,

      Não sei se você assistiu à reunião.

      GFoster passeou em cima daquela turma, a menos do “mau negócio” , expressão totalmente desvirtuada pela oposição e, pela enésima vez, sem que o PT ou qualquer um do sempre covarde bloco de situação se manifeste.

      Quanto à crítica a respeito de técnico na presidência, beleza, mas me aponte um, apenas um político que seja capaz de sustentar uma discussão como a de ontem no Senado.

      1. Caro Alfredo,
         
        Mas é claro

        Caro Alfredo,

         

        Mas é claro que iriam desvirtuar, só sabem fazer isso, estranho seriam se não o fizessem.

        Ela que jamais poderia ter usado a expressão. Foi um erro político e, agora vemos, pela informações da coluna do Nassif, também foi um erro técnico.

        Não foi mal negócio coisa nenhuma.

      2. Alfredo,
        Não assisti a

        Alfredo,

        Não assisti a reunião. Mas como eu disse antes, não importa que ela tenha arrasado tecnicamente a oposição, até porque praticamente ninguém assistiu ao depoimento. O que realmente ficou, foi a mancada política de dizer que foi um mau negócio, seja em que contexto for.

        É óbvio que qualquer deslize seria desvirtuado e descontextualizado pela mídia e pela oposição, que é tudo que eles sabem fazer. O papel dela era não dar munição para esse tipo de desinformação, mas ela entregou de bandeja uma frase de efeito, manchete fácil em qualquer jornal: Pasadena foi um mau negócio.

        Também como já citei no meu comentário, acredito que políticos com discesrnimento e oratória do nível de um José Dirceou ou Ciro Gomes, munidos de números e informações sobre o negócio, iriam reduzir a oposição a pó.

        1. Presidência técnica II

          Artur,

          Obrigado pelo retorno.

          Por acaso temos a mesmíssima opinião, a menos de sua opinião quanto à presidência da empresa.

          Nem José Dirceu ne Ciro Gomes seriam capazes de ter tudo na ponta da língua, como Graça Foster, a menos que fossem presidentes da Petrobras, não seria possível ter tudo a partir de informações encaminhadas por teceiros,

          Se você tivesse assistido à reunião, ceria a quantidade de perguntas fora do ambiente Pasadena, tudo respondido sem consultar nenhum assessor.

          Quanto à oposição, a entendo como disse em meu primeiro comentário, precisa da CPI como tábua de salvação, porque chegar até outubro sem esta CPI em curso e  com um candidato fragilíssimo como o neto mineirm, nem por milagre conseguem o 2º turno.

          Um abraço 

    2. Realmente ela é pessima

      Realmente ela é pessima politicamente.

      Não faz o menor sentido, a CEO de uma empresa vir a público dizer que a sua empresa fez um mal negócio ainda mais em um caso complexo e subjetivo como este. Se fosse um mal negócio notório ainda sim ela teria que defender, mas do jeito que foi então, a defesa era fácil.

      Ademais, não existe esse negócio de se avaliar teoricamente – se foi bom ou mal negócio – assim a posteriori, muito tempo depois. Ora, o negócio foi há 8 anos, em outra conjuntura, existem inumeras variáveis, inflação, taxas de retorno, investimentos, depreciações, etc, etc, etc. Para que serve a avaliação de um negócio, depois que o mesmo já foi realizado ? Evidentemente que para nada. Cada um que faça a sua avaliação subjetiva, não é papel da empresa fazer isso, ainda mais para dar munição a opositores.

      No mundo real, se voce quer fazer um negócio, voce avalia ele antes. Depois de concretizado ja era. No máximo voce avalia internamente, se for fazer outro negócio similar, para base de comparação. Mas o Governo é péssimo para se comunicar, impressionante.

  15. Pera lá Nassif, eu não vi

    Pera lá Nassif, eu não vi ontem o depoimento de Graça Foster. Tem certeza destes dados ?

    Se esta informação que a refinaria deu, em apenas dois meses, 58 milhoes de lucro liquido, o negócio não foi ruim, mas sim, ÒTIMO.

    Só este ponto já liquida a questão.

    Se foi mesmo este lucro liquido neste curto espaço de tempo e as chances são grandes de este lucro ser mantido constante, a questão está liquidada.  O negócio foi bom.  É ponto final.

      1. Realmente Flávio.
        Mas ainda

        Realmente Flávio.

        Mas ainda tem coisa mal contada ai. Esse lucro de 58M de dólares em dois meses é até exagerado a meu ver. Pode ser algo não recorrente. Se extrapolarmos este lucro para um ano daria 348M de dólares ou uns 800M de reais. Considerando que foi pago 1,2 bi de reais pela empresa, se jogassemos ainda uns 60% de inflação no periodo, daria uns 2 Bi de custo para um retorno de 800M por ano, uma taxa de retorno anual de 40% que é até alta de mais.

        Não é possivel que não tenham se tocado antes, para estes números.

        Como que uma empresa que apresente estes números atualmente, com o custo que foi,  não é um bom negocio ? Não dá para entender não.

        1. Na verdade meu comentário

          Na verdade meu comentário acima está equivocado.

          Segundo este link a seguir:  

          http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPEA3E03R20140415

          a refinaria apresentou foi lucro de 58M de dólares em cada um dos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o que aumentaria ainda mais o retorno.

          Porém, segundo a Graça Foster, foram feitos – provavelmente durante estes 8 anos – outros investimentos adicionais na refinaria, de quanto, não sei, o que, segundo ela, tornaram a empresa um mal negócio, pois o capital investido não vem apresentando retorno adequado. Mas é estranho que ela não apresenta os números de investimento x retorno. Ou mesmo uma expectativa de retorno futuro. Ora, o investimento teria que ter sido muito alto mesmo para que, com um lucro de 58 M de dólares por mes, a empresa não dê um retorno adequado. Não faz muito sentido a meu ver. A não ser que seja um lucro muito não recorrente, é claro.

          Enfim, ela não explicou corratamente a questão.

          1. Mas podemos imaginar outro

            Mas podemos imaginar outro cenário: Tenho em mãos os números de lucro e retorno que a empresa me dá anualmente desde a compra; deixo a discussão correr solta durante uns meses, até não mais poder; em momento oportuno, apresento todos os números: valores de compra, investimentos, lucros e projeções. Acaba-se com a munição adversária.

            Pode não ser factível, mas é um cenário!

            Abraço… 

  16. A mídia agindo como oposição

    O que poderíamos esperar desta mídia? Isenção? Já que a oposição é um amontoado de amebas domesticadas que acorda lendo a Folha e dorme lendo o blog do Reinaldo Azevedo, a mídia faz seu papel porque alguém tem que defender as compras em Miami e no Shopping Cidade Jardim.

    Este ano vai ser muito mais difícil que 2009. O “golpe da bolinha de papel” vai ser marola perto do tsunami que vem ai.

    A mídia deu “All in” e o PT tem um rei e uma rainha de naipes iguais, resta saber se vão encarar ou vão correr, até aqui parece que coragem não é o forte do PT.

    Foi mais na sorte do que na sabedoria, ou alguém acredita que o “racionamento de energia” em 2002 não ajudou e muito o PT e Lula?

  17. Nassif, saia de cima do Muro. Qual sua conclusão sobre a compra?

    Nassif, saia de cima do Muro. Qual sua conclusão sobre a compra?

    Me desculpe, mas não entendi o objetivo de seus comentários. O que você acha sobre esse assunto? Entendo que jornalistas têm um papel fundamental à sociedade quando não somente levam a informação ao público mas também se posicionam em relação a ela. Caso contrário, fica parecendo reunião de condomínio, em que ninguém entende do assunto, todos falam bobagens, todos perdem tempo e ninguém conclui nada.

    Abs,

    Marcio

    1. Leitura

      Panassol, (belo nick )

      Você deve saber perfeitamente que o blogueiro dispensa defesa de quem quer que seja, muito menos de mim,, logo, o que me chamou a atenção foi você não ter compeendido o post..

      Lwia de novo e de novo, quem sabe você consegue entender- na opinião do blogueiro, ainda não existe condição para ter opinião conclusiva para aquele negócio de 2006. O que ele pensa sobre a transação, ele já escreveu aqui no blog, procure que você encontra. 

      Se serve de consolo, você não é o primeiro daqui que resolveu comer merenda, ao invés de assistir à aula de interpretação de texto.

       

    2. Essa é a diferença entre um

      Essa é a diferença entre um jornalismo imparcial e um parcial. O parcial te dá a conclusão, o imparcial reporta os fatos e quem tira a conclusão é você.

  18. Pasadena foi bom negócio mas a frase de Graça virou troféu

    Graça tinha que saber que  a frase “mau negócio” viraria manchetes nos rádios, tv e jornais e foi isso que aconteceu, agora vemos a imprensa editar e isolar do contexto para dar a entender à população que Pasadena foi um mau negócio e ponto final, e não foi isso o que ela disse, pois a frase se referia um contexto que faz parte do passado.  Jamais ela poderia ter usado essa frase, até parece que Graça não conhece o pig. Aliás, se Pasadena dá lucro atualmente e logo logo o gasto será revertido, como foi mau negócio? Pode ter sido um ‘mau negócio” em 2008 época da crise internacional mas hoje é um bom negócio. Acorda, Graça

    1. Com petróleo não existe mal

      Com petróleo não existe mal negócio. Tem que ser muito ruim de administração para não dar lucro.

      O melhor negócio do mundo é ter uma empresa de petróleo bem administrada, o segundo  é uma empresa de petróleo mal administrada.

      1. Eu acho que foi o velho

        Eu acho que foi o velho Rockefeller que disse esta frase e ela é engraçadinha. Mas pergunta isto ao Eike Batista, à Crown Petroleum.

  19. Imprensa imparcial!??

    Nenhuma imprensa é imparcial.

    Se Pasadena fosse um bom negócio, a presidenta não estaria dizendo por aí que não conhecia as cláusulas, que o próprio Gabrielli diz serem comuns e de praxe.

    Acho engraçado falarem de mídia. Isto aqui é o quê?

    Mídia imparcial é o que não eh.

    Nassif, este foi o maior acochambramento de dados e argumentos que vi.

     

     

    1. “Isto” aqui é um espaço

      “Isto” aqui é um espaço verdadeiramente democrático (tão democrático que permite a você fazer várias referências pejorativas ao blog sem risco de censura – tenta isso lá no “tio Rei”…) onde podemos ter acesso  a várias opiniões, informações e dados sobre um mesmo assunto. Bem diferente da “grande” mídia, que se utiliza de comentaristas “de gaveta” para pregar sua cantilhena diuturna. Só pra dar um exemplo, já ouviu alguém na CBN além do Adriano Pires comentando assuntos específicos sobre a indústria do Petróleo?

        1. Ah, e os seus comentários são

          Ah, e os seus comentários são totalmente desprovidos de emoção, são friamente calculados, sei… Então já entendi, estou falando com um robozinho troll.

  20. amendoim

    Nos estados unidos este assunto seria tradado como amendoim tal a insignificância. Empresas de todo tamanho podem fazer algo que abale os negócios e até a globo foi socorrida via bndes e não poucas vezes quando tecnicamente falida. A Vale cujos monstruosos numeros deveriam provocar terremotos está alí virgem e pura.

    A Petrobrás sempre na lupa da imprensa não teria feito na época um investimento equivocado, se os tempos mudaram talvez seja necessária verificar os “case” Sadia, Aracruz, e de muitas outras bem conhecidas e privadas.

  21. Lido.

    Acho o governo acanhado, acho que a Dilma fala pouco sobre o que faz o governo (na Argentina o chefe de gabinete, todos os santos e nao santos dias, pela manhã,  sai a dar pronunciamentos sobre açoes do governo, etc..) acho que o governo preserva uma relação de prejuízo com os grandes veículos de comunicação, acho o governo meio bobo e pouco esperto politicamente, nao fazendo uso das ferramentas como pronunciamentos em cadeia nacional. Quantos pronunciamentos vao desde o início de 2014? E a Dilma tem palavra de punho forte, ainda que nao a vejo como boa oradora, ela é firme e tem uma seriedade que coloca qualquer a conversar e ver sério também. 

    Um abraço.

  22. Povo marcado, povo feliz!
    p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }

    Quem entende o mínimo de administração de empresa saberia que o que aconteceu é absolutamente normal em uma empresa.

    Saberia também que os objetivos podem facilmente ser mudado com o aparecimento de um fato relevante.

    Hoje determinado produto e/ou serviço e/ou empresa é lucrativa, amanha nem tanto e num futuro mais distante pode até gerar prejuízo se mau gerido ou por incongruência do mercado ou até mesmo por uma decisão estratégica poderá ser descontinuado ou vendido.

    Alguém um dia poderia imaginar, por mais otimista que fosse a pessoa que a Petrobras iria encontrar grande quantidade de petróleo no pré-sal?

    Alguém poderia imaginar por mais pessimista que fosse a pessoa que a dita bolha estouraria nos EUA e jogaria o mundo em uma recessão?

    O povo está discutindo a Petrobras, deveriam discutir o golpe em andamento, talvez a única oportunidade dessa oposição caquética e dessa imprensa suja, entreguista e golpista de dar a volta por cima de voltarem ao poder e assim terminarem de vender os ativos dos brasileiros, isso sim.

        1. Não preciso responder.
          Não

          Não preciso responder.

          Não cansou desta cantilhena de “mídia golpista”?

          No fundo, os intereseses são defendidos por todos. Todos os partidos defendem seus interesses e usam a mídia para tal.

          Não existem santos. O povo é que sofre com esta situação.

          A Petrobrás foi usada anteriormente e continua sendo usada. 

           

    1. Este é o caso.
      Há um

      Este é o caso.

      Há um cientista brasileiro desenvolvendo um exoesqueleto que dizem, ajudará tetraplegicos a recuperar movimentos e dará o pntapé inicial da copa do mundo no brasil. Há décadas este cientista vem desenvolvendo a máquina.

      Hoje pela manhã, vi um reportagem na bandnews onde vários cientistas americanos estão conseguindo o mesmo objetivo sem exoesqueleto nenhum. Apenas com estímulos elétricos nos nervos danificados.

      Quer dizer: aquilo que parecia ser um bom produto e no qual foi investido décadas para desenvolver, pode já nascer morto e ser um mau negócio.

      Assim é o mundo. O que é bom hoje poder ser uma porcaria amanhã. 

  23. Que foi um péssimo negócio

    Que foi um péssimo negócio ficou claro desde o início, resta investigar quem ganhou $$$ com o ocorrido e por qual crime os responsáveis pela decisão de compra irão responder!

     

    Off-topic

    Governo federal bateu recorde de pulicidade ano passado gastando R$ 2,3 BILHÕES e se recusam a detalhar o destino de tal dinheiro!

    E ainda censuram uma jornalista que apenas exerceu seu direito de livre expressão.

    1. Um mau negócio que da U$ 58

      Um mau negócio que da U$ 58 milhões de lucro líquido por mês. 

      Em  mais três anos recuperará todo o prejuízo com o “mau negócio” com juros, despesas judiciais, novos investimentos e  tudo mais.

      Isto está parecendo mais um lobby para que a Petrrbrás passe o mau negócio adiante a preço de banana.

      Se o BNDES for complacente comigo como é com  algums am,igos do rei, topo pegar um empréstimo e comprar. a passadena.

  24. Graça fez gol contra

    Não gostei, por vários motivos, do depoimento de Graça Foster.

    Um destes motivos é Graça ter feito simploriamente juízo de valor da compra de Pasadena sem considerar o contexto da compra. Ao declarar que Pasadena foi um mau negócio, não disse em que momento ela fez a avaliação do negócio e qual o escopo da avaliação (momento da compra, período desde a compra até agora, presente, perspectivas de curto, médio, ou longo prazo).

    Quando a compra foi feita em 2006, não era um mau negócio, e os argmentos de Gabrielli em favor da compra são convincentes. Esta é a avaliação mais importante do ponto de vista político, pois tem a ver com a condução gerencial pela Petrobras da questão no momento da compra: se foi ética, moral, competente, cuidadosa dado o cenário que se avistava e se compatível com o plano estratégico da companhia.

    Se se considera o período desde a compra até agora, o negócio não foi bom, mas, como a própria Graça argmumenta, e usou tal argumento em seu depoimento em relação a outros centros de negócio da Petrobras, há centros que são deficitários por anos, antes de produzirem resultados que mais do que compensam os prejuízos.

    Por outro lado, se a avaliação for feita agora, neste momento, levando em conta as perspectivas futuras do mercado de petróleo nos EUA, a compra foi um bom negócio. Vender ou descurar da refinaria agora que ela começa a dar lucro com perspectivas de que continue assim por 20 anos é insensatez, e o aparente desânimo de Foster com a refinaria parece indicar o abandono ou venda (as ofertas de compra estão abaixo do total investido em Pasadena) da refinaria, .

    No momento da compra, em 2006, não era possível antecipar a crise econômica americana e mundial.  Aliás, a própria Graça Foster, em seu depoimento, como antes mencionado, falando de outras iniciativas da Petrobras, disse que há áreas na companhia que incorrem em prejuízos por anos, e que, depois, produzem lucros que mais do que compensam os prejuízos. Este parece ser o caso de Pasadena, pois as perspectivas de resultado da refinaria para os próximos anos são muito atraentes. A presidenta, porém, não usou o argumento de flutuaçao de resultados de centros de negócio para o caso de Pasadena, disse, apenas, que Pasadena foi um mau negócio.

    A aparente má vontade provinciana de Graça Foster em relação a Gabrielli, que parece decorrer de conflito entre a atual administração e a anterior, é ruim para Graça, Gabrielli, Petrobras, governo e Estado. Como a isenção de seu depoimento foi prejudicada provavelmente por isto, as informações que prestou ao Congresso ficaram em parte viciadas. Por exemplo, não obstante Pasadena ter lucrado US$ 52 mi em fev e mar (não ficou claro se o lucro foi em cada mês, ou nos dois em conjunto), Graça disse que Pasadena não mais é importante. Isto significa o quê? Vender a refinaria quando começa a dar lucro e há perspectivas de continuar a lucrar? Se não for isto, foi o que a presidente da Petrobras deu a entender. E a afirmação peremptória de Graça de que Pasadena foi um mau negócio, dadas as variáveis em jogo (como momento da avaliação, indicadores de preço de barril destilado na época da compra, flutuação natural de resultados e perspectivas de longo prazo para a refinaria), é, para se dizer o mínimo, precipitada (não chegarei a ponto de dizer que a afirmação é de má-fé, para atacar seu antecessor). 

    O depoimento de Graça Foster foi ruim também por outras razões. Faltam-lhe carisma e consciência de seu papel. Apesar do discurso dela de que sua função não é política, é claramente. Um sinal disto foi o ataque do líder da oposição acusando o marido de Foster de ter contratos com a Petrobras (esse líder jurou de pés juntos que a  Petrobras teria confirmado a notícia da Folha de São Paulo de que o marido de Foster teria 20 contratos com a companhia, quando era exatamente o contrário, a Petrobras tinha desmentido a notícia Folha). Se aquilo fosse uma reunião gerencial apolítica, Foster não teria recebido este ataque, que aliás foi ridicularizado por Suplicy ao mostrar o erro grotesco desse líder da oposição. Se Graça entendesse que seu depoimento era político e que ela é um agente político do governo, teria avaliado Pasadena considerando todos os fatores em jogo, e não afirmado simploriamente que foi um mau negócio, manchete pronta para os jornais de oposição, até porque Pasadena não foi um mau negócio. Como se diz, Graça fez gol contra.

    1. Parabens pelo exelente

      Parabens pelo exelente comentário Ramalho, merece virar post, sem duvida nenhuma e ser espalhado por toda a internet.

      Olha,  eu creio que se eu fosse o controlador de uma grande empresa e um executivo meu falasse em público, o que a Graça falou ontem, creio que não haveria outra alternativa senão demití-lo imediatamente. Ora, um executivo que não defende a empresa que trabalha é um absurdo. Claro que tem a questão politica e dizem que ela é competente. Mas essa Governo é o cúmulo da falta de planejamento e péssima comunicação. É incrível.

  25. Otária

    Graça Foster não foi otária muito menos ingenua. Foi honesta.

    Continuamos achando que ser malandro é a grande vantagem do brasileiro.

    Passadena é um grande exemplo da malandragem brasileira que nunca admite que virou otária.

  26. Custo final de Passadena

    Bom dia,

    Muito se falou, mas ficou a pergunta ;

    Qual vai ser o custo final da  refinaria pois se gastou 1,25 Bi para comprar, e se investiu mais quanto ???

    Quem ficou com a propina paga pela empresa vendedora ?

    Qual o custo final ? 1,25 Bi + Investimentos ??? + Propinas ???

    Poderia me responder ou perguntar para a Petrobras

     

    Grato pela atenção, no aguardo de uma resposta,

    Atenciosamente,

    Laercio

     

     

     

  27. Quem ficou com a grana do povo?

    Não explicaram ainda e não irão explicar nunca. Cadê os nomes?

    Por enquanto só ruído e nada da verdade.

    1. 1) Quem comprou a Vale por

      1) Quem comprou a Vale por preço de banana; 2) Pig que não pagou impostos; 3) Banco Itau, que deve mais que 8 Pasadena; 4) Cartel e associados do tremsalão; ,,,

  28. Cenários Dinâmicos

    A Dona Graça foi infeliz ao dizer que a aquisição da Refinaria de Pasadena foi um mau negócio.

    Ela esqueceu e seus opositores fingiram ignorar que os cenários são cíclicos.

    Mesmo ela dizendo que contabilmente não foi um bom negócio é importante questionar onde foi feita a linha de corte para a análise. Também foi ignorado o ganho do aprendizado de se operar num mercado competitivo como o texano e poder ainda operar atualmente com lucro, mesmo que para os críticos seja considerado estar  sobrevivendo.

  29. O mau negócio foi o contrato

    O mau negócio foi o contrato mal amarrado. Tanto é que levou uma senhora ferrada da justiça norteamericana.

    Não entendo porque não tentaram um acordo com os antigos sócios. Não está claro se sairia mais caro.

    Deixem a Petrobras em paz. Gerenciando por sua gente e não pr políticos que só fazem no atacado.

  30. Bom vendedor – Negócio da China (ou de Pasadena?)

    Pessoal, já que aqui só tem gente bem intencionada, gostaria de informar que estou vendendo um carro.

    Ele custou para mim 42,5 mil reais. Mas na verdade eu investi nele “no mínimo” 359 mil com rodas de liga leve, som excelente, pneus anti chuva, DVD player, multimídia completa, faróis neon, etc. 

    Mas não eh só (já viram isto na TV?), você pode adquirir também pela bagatela de 341 mil reais pelos tapetes e por um contrato de transporte escolar que tenho já firmado com mães de crianças. (As mães são maravilhosas).

    Então levando em conta o valor do carro atualizado (com meu lucro) de 554 mil mais 341 mil do tapete e contratos (cartela de clientes maravilhosas também) e custo de corretagem, eu te vendo pela bagatela de 1 milhão e 250 mil reais.

    E não vá me dizer lá na frente que não foi um ótimo negócio. 

    Quem dá mais?

     

    1. Pera lá que vou dar uma

      Pera lá que vou dar uma passadinha num banco oficial qualquer e pedir um empréstimo milionário. Pagar? Bem, isso a gente vê depois, consegue um perdão de dívida, redução dos juros, alguma coisa…

       

      Já disse e repito. A presidente da empresa diz que o negócio foi ruim. Os comentaristas do blog – em sua maioria – continuam dizendo que foi o negócio da china. É de dar risada…

       

      bem democrático este blog. Só porque mencionei em mensagem anterior que assim como o dito PIG tem um lado, o blog também tem, fui censurado. EXCELENTE!!

      1. Mais um que caiu de

        Mais um que caiu de parequedas, é brincadeira Nassif..rsrs,

        Imagina na época das eleições, o que não vai virar isso daqui….

        1. Isto aqui é dinamite pura na eleição

          O Lula para se eleger teria de varrer para debaixo do tapete o escândalo? 

          Duvido que ele entre nessa roubada, muito melhor deixar a Dilma e Graça apurar se houve dolo e punir eventuais culpados, para as duas, que já defenderam o País com armas em punho e foram torturadas, esta aqui é mamão com açúcar.

          Saem deste imbróglio como  defensoras do povo e da nação brasileira, com justíssima razão.

          A reeleição da Dilma estaria no papo e o Lula ficava por trás das cortinas  como agora.

    2. Andre, se esse seu carro

      Andre, se esse seu carro estiver dando um lucro mensal de R$58000 (que é proporcional ao lucro que  a refinaria de Pasadena gera hoje, informado pela Graça Foster e não contestado por ninguém) , eu topo. Afinal para o preço de R$ 1250, dá um ganho de cerca de 5% ao mês. Excelente!  

      A refinaria não foi um mau negócio, tornou-se. E não porque dá prejuízo, mas porque não está mais , após a crise de 2008 e a descoberta do Pre-Sal, dentro da prioridade estratégica da Petrobras ter refinarias nos EUA para processar um tipo específico de óleo.

       

  31. Se Pasadena era tão bom

    Se Pasadena era tão bom negócio pq a Astra venderia a sua parte.

    Pasadena foi um bom negócio para a Astra e para o PT.

    Assim como foi a “desapropriação” da petrobrás Bolivia para o Evo Morales, quem não quer ganhar de graça uma empresa dos brasileiros.

    E a petrobrás Bolivia esta dando lucro também.

    1. Porque o negócio da Petrabras

      Porque o negócio da Petrobras é petróleo e refino e o negócio da Astra é outro, talvez comprar e vender empresas com lucro.

      Existem diversos tipos de negócios e interesses diferentes no mundo. É possível que todos façam bons negócios.

      Ou voce imagina que, em uma transação qualquer, sempre um ganha e o outro perde ?

      Pensei que tivesse um pouco mais de noção da realidade.

        1. Ah, agora entendi que voce é

          Ah, agora entendi que voce é analfabeto funcional.

          Deveria ter dito antes, que ai eu nem me preocuparia com seus comentários..

          1. Não pedi para você ler ou

            Não pedi para você ler ou comentar, faz o que acha melhor.

            E se é para usar sempre ad hominem não comente não vai trazer nada de bom para o debate.

            Sobre o video e para mostrar a diferença que é lidar com o dinheiro publico e privado.

            A Astra sabe que o seu dinheiro que esta em jogo, quem administra a petrobrás não tem risco de perder nada.

    2. Aliança, gosto de seus

      Aliança, gosto de seus contrapontos inteligentes. Não se iguale aos trolls de todas as cores. Era bom negócio, veio a crise, deixou de ser bom negócio. Você sabe disso. Não menospreze assim os demais comentaristas do blog, porque acaba depreciando um de meus conservadores de estimação.

    3. Dá roteiro de sucesso para filme de Hollywood

      Esta venda e compra de Pasadena dá um roteiro para filme de Hollywood que em termos de golpe e volume de dinheiro deixa o Lobo de Wall Street no chinelo.

      No coração da intriga e dos golpes dos negócios com petróleo, Dallas no Texas, onde fica Pasdena, um enredo cinematográfico para Spielberg nenhum botar defeito, se bem que preferia o Tarantino dirigindo , rolou um negócio onde o o povo e a nação brasileira protagonizaram o papel de trouxas numa das maiores fraudes de todos os tempos.

      Começa nos fazendo querer acreditar que uma refinaria obsoleta, cheia de ações perdidas para o meio ambiênte e funcionários, que não conseguia ser vendida por 36 milhões de Dólares, a Petrobras não quis comprar por este preço, foi comprada por uma empresa Belga, que não era do ramo, por 360 Milhões de dólares, como a Graça Foster falou no senado.

      Têm algo muito estranho neste negócio, primeiro que duvido da capacidade financeira da Astra para pagar 360 milhões de Dólares por uma refinaria naquela época, a inflação comeu solta nos USA de lá para cá.

      Segundo, como a Petrobras entrou neste negócio por 20 vezes o preço que não quis pagar?

      Dá ou não dá um belo roteiro para filme de sucesso, com lobystas e picaretas em inferninhos texanos fazendo acordos escusos em presença de belas mulheres semi-nuas e muita birita, hem Aliança?

  32. Porque Pasadena tornou-se um mal negócio

     

    senhores!!!!!  não entendi. aliás não consigo entender quando se tem erros matemáticos tão visíveis.

  33. Caro Nassif e demais
    Não sou

    Caro Nassif e demais

    Não sou economista, mas a partir de Pasadenam entendi que todas as megasindústrias automobilisticas deveriam pedir para fechar,  a cada pedido de recall. Petrobras, não é uma pequena empresa, é uma mega empresa, e como todas, sujeitas a um ou outro projeto, não corresponder com o passar do tempo, aos lucros almejados. A GM pediu um apoio de mais de U$1 tri, a Globo deve quase R$ 1 bi de Darf, o ITAÚ,   quase R$ 20 bi para a RF, não vejo ninguém vindo a público, pedindo a falência.

    Em não sendo economista, vejo um primarismo terrívelmente criminoso, nesse conjunto de acusações.

    Saudações

     

     

  34. Um desastre.

    Péssimas de comunicação, tanto Graça como Dilma. Caminhando como cordeiros para o matadouro. Volta Franklin, volta Kotscho.

  35. Não leram o contrato como deveriam

    De acordo com as explicações dos próprios membros do Conselho de Administração, essa foi a maior causa de terem levado um prejuízo histórico no negócio de Pasadena.

    Portanto, dizer que dificilmente o negócio deixaria de ser realizado, mesmo se o Conselho de Administração tivesse agido como se esperava dele, isto é, se tivesse fechado um negócio conhecendo obrigatoriamente o teor de todo o contrato, não é verdade, pelo menos não se levarmos em consideração os argumentos de defesa de quem assinou o contrato sem conhecer a sua íntegra, o que é, com todo o respeito, um absurdo em termos de administração de uma empresa pública.

    Assinaram um contrato desconhecendo cláusulas fundamentais. O resultado foi um prejuízo e tanto para os cofres da Petrobras.

    1. Não vejo dessa forma.
      A

      Não vejo dessa forma.

      A Petrobras precisava de refinarias, aliás, precisa até hoje. Na época não haviam refinarias disponíveis tao facilmente, por isso ela comprou a que conseguiu comprar.

      A Astra era trader de empresas então era natural que a Petrobras ficasse com todo o negócio mais cedo ou mais tarde.

      A clausula Merlin nem foi utilizada.

      A clausula put é normal, se caso se precisse haver uma dissolução societária.

      Conselhos de administração se reunem muito pouco e nem têm tempo que se ater a negócios pequenos como este, é a realidade. Em qualquer empresa grande é assim que funciona. No caso, a Petrobras pagou 350M inicialmente, o que não dá pouco mais de 1% do lucro liquido anual da empresa. Não é relevante. E foi uma aquisição que atendia à estratégia da empresa.

      Se houve erro foi da parte juridica e da diretoria responsável, erros em minucias, mas não do conselho de administração.

      1. O problema é que os próprios

        O problema é que os próprios membros do Conselho de Administração, ao se defenderem, disseram que desconheciam as cláusulas a que você se refere, principalmente a cláusula “put price”, deixando transparecer que, se soubessem, não teriam assinado.

        A questão passa a ser se eles tinham obrigação de assinar o contrato conhecendo todas as cláusulas.

        Se eles assinam baseados em meros informes omissos, isso indica problema na administração da Petrobrás, que é empresa de capital misto, com a União detentora da maior parte do capital. Portanto, não é empresa pública, exatamente, como eu falei acima (fui corrigir, mas tive o acesso negado porque você já tinha respondido ao meu comentário), mas é considerada uma estatal, na linha de uma sociedade de economia mista, como o Banco do Brasil, tanto que o STF tem decisões que balizam a sua jurisprudência indicando que bens de sociedade de economia mista são considerados bens públicos. O problema na administração é saber que a omissão nos informes poderia acontecer e mesmo assim ninguém do Conselho de Administração agiu para isso ser corrigido. Houve, portanto, omissão relevante dos membros do Conselho de Administração.

        Concordo que a questão da responsabilidade do Conselho de Administração ainda não está perfeitamente definida, porque pode existir a saída de se alegar que a responsabilidade é de quem preparou um relatório omisso sobre as cláusulas fundamentais e que foram determinantes no prejuízo. No entanto, ainda que exista essa restrição, isso é, no mínimo, discutível sob o ponto de vista dos princípios que regem a administração pública. A Petrobras, enquanto empresa de capital misto, integra a administração indireta da União e se submete, em muitos e numerosos casos, aos princípios insculpidos no art. 37 da CF, com algumas diferenças. Mas os princípios da legalidade, segurança, moralidade, eficiência, probidade, licitação, etc, tudo isso incide.

         

         

         

        1. Não é discussão de bagatela

          Aqui o problema é o montante de dinheiro investido, que foi colocado com a esperança de que o Brasil se tornasse auto-suficiente na produção de gasolina e não tivesse de estourar, como estourou, as contas públicas com o monstruoso deficit da balança comercial na conta petróleo.

          Trairam o povo e a Nação, que agora está quebrada.

          1. Mais um cavaleiro do apocalipse

            Pasadena nunca foi pensada como “autossuficiência” (nem teria esta capacidade).

            Ou vai ver que o comentarista “sabe” de algum outro “aspecto oculto” sobre o negócio…

            Quanto a “nação quebrada” por causa de Pasadena, é doooose cavalar (e apocalíptica).

            Se com a (hoje) estrategicamente desimportante refinaria, a empresa dá 24 bilhões anuais de lucro, imagine-se como isto iria “quebrar o país”.

            Só em cabeças cheias talvez de gases de nafta.

            Ou de dejetos orgânicos processados e putrefatos…

          2. No assunto nada! Só Trollagem

            Leia o que foi escrita e rebata no assunto, xingar não lhe socorre em lugar nenhum, só demonstra o seu desespero por não ter como reverter a situação incômada em que se meteu. Ou seja, lhe dá um atestado de culpabilidade, que eu assino embaixo.

          3. Leia de novo, se precisa, repita

            Quer que escreva de novo?

            Posso até tirar as 2 últimas linhas (realmente sarcásticas, sobre a dose “cavalar apocalíptica”).

            O resto, desde o início, é rebatê-lo no “assunto” (suas opiniões não fundamentadas sobre “autossuficiência” e “nação quebrada”).

            Quanto a seu ser culpado, blá, blá e vc assinar embaixo, dou-lhe o “mórrapoio”!

            Quer caneta?

          4. Insiste na estultice

            Amigo, a fraude está na mira das autoridades competentes, que pelo apoio dado pela Presidenta Dilma e pela Presidenta Graça, não irá terminar em pizza, muito pelo contrário, pelo andar da carruagem vai terminar em encrenca das grossas para os envolvidos se for comprovado o dolo na operação ruinosa.

            Me xingar só demonstra sua falta de argumentos e desespero, não lhe socorre em nada nesta, ainda mais que a apuração esta a cargo dos orgãos competentes, que pelo visto vão ter muito trabalho pela frente.

          5. Cara vc precisa organizar suas (?) idéias …

            Olhe só, vou tentar ajudá-lo, numerando:

            1) A palavra “fraude” (que vc traz agora, mudando o assunto) sequer existe no seu comentário original replicado.

            2) Seu comentário “versou” sobre “montante”, “autossuficiência” e “país quebrado” e foi replicado nestes termos.

            3) Vc produz “inconsistências” (viu como fui elegante?) em seu próprio comentário (de tema mudado) assumindo uma “fraude” no início de uma frase que termina por: “se for comprovado o dolo”  (na operação “ruinosa”!!!). 

            3.1) Eu mesmo já comentei aqui há muito, que os erros devem ser investigados e equacionados (como qualquer outro). Mas não se sabe se os erros evidenciados foram por “dolo” ou incompetência. Portanto, falar em pizza, mal feito, etc. é no mínimo prematuro.

            3.2) A “operação ruinosa”, tomando-se como base os valores incorretamente inflados pela mídia de 1,2 Bi, representa 0,6% do lucro líquido no período. Proporcionalmente, uma merreca nos resultados (positivos) da empresa. Desimportante para tanto escândalo.

            3.3) A operação, como qualquer negócio no tempo, pode ter sido boa no onício, tornado-se ruim e voltar a ser boa (embora com um retorno mais lento), como os lucros de 58 milhões em jan/fev/14 denotam. Mas não confunda mau negócio com prejuízo. Com o pré-sal e a crise de 2008, deixou apenas de ser uma operação estratégica.

            4) Portanto, nem em seu tema original nem neste novo (com a “técnica” de mudar de assunto) vc foi, digamos “feliz” (continuo elegante, viu?). Ou fundamente-se (como estou fazendo) ou …

            Quanto a “xingamentos” (que não fiz, hehe), confesso que tenho uma certa “intolerância à besteirose”, além do dever de ajudar a manter este ótimo blog desinfestado de desconstrutores de conhecimento. 

            Não o considero um troll, mas um franco-atirador, que tem até um certo percentual de acerto (alguns bons comentários). 

            Mas o % de bobagens não fundamentadas é maior.

            Não entenda como “xingamento”.

            Mas como incentivo a melhorar…

             

          6. Febeapa em pessoa com mais besteirol

            Prezado , quem supõe a fraude foi o MP, a CPI e a Presidenta, no que assino embaixo, pois se têm jeito de fraude, cara de fraude, anda como a fraude e é defendida como fraude, têm de ser apurada até as últimas consequencias, e não adianta tentar confundir, trocando as ordens cronológicas do negócio.

            O primeiro negócio ruim foi o rejeitado pela Petrobras, que não comprou Pasadena por 36 milhões de Dólares.

            O negócio com cara de fraude foi a venda , por valor incerto e não determinável até a final apuração, que foi pago com o dinheiro do povo e que segundo a Graça deu um prejuízo de 560 milhões de Dólares, mas que na minha humilde opinião, passa fácil dos 4 Bilhões de Reais.

            Quanto ao valor ser bagatela e desprezível vejamos:

            Um Trilhão de Dólares são Mil Bilhões de Dólares;

            Um Bilhão de Dólares são Mil Milhões de Dólares;

            Um Milhão de Dólares são Mil Mil Dólares e 

            Mil Dólares são dez Cem Dólares, que valem 230 Reais, este sim um valor que o povo entende e que faz sentido para os milhões de brasileiros que pagaram por esta lambança com o seu dinheiro.

            Em UM Bilhão e 200 millhões de Dólares temos 12 milhões de vêzes 230 Reais , o que dá para distribuir para 115 Reais para 24 milhões de brasileiros, ou seja um mês do dispêndio do Bolsa família com sobra pois o valor é de 2006 e com a inflação do período dá muito mais.

            Quanto a sua participação no blog, aconselho a ler mais, observar como as pessoas mais antigas e o Nassif respondem e comentam bem como estudar e frequentar ambiêntes onde estes assuntos são discutidos frequentemente.

            Estude, leia bastante e comece com comentários curtos e educados, isto ajuda, mas não é o suficiente para ajudar a construir o conhecimento coletivo aqui ainda, lembres-se que este forum é open e certos assuntos são comentados por especialistas.

            Boas sorte e bom estudo.

             

          7. Não vale aquela brincadeira de ecoa o que o outro fala…

            Tentei ajudar, mas continua desordenado:

            1) Fraude, assunto que vc imiscuiu e não discordamos sobre investigar, apenas sobre “assinar embaixo”: condenar antes de investigar e julgar pode até  lhe dar cadeia, se não ficar só na inferência .

            2) Não fiz cronologia nenhuma para ser “invertida”.

            3) “Deixou de comprar por 36 bilhões”. Cite as fontes ou fique em mais outra inferência currupaqueira.

            4) A Petrobrás é uma empresa de capital aberto, com a maior parte do seu capital privado (e até estrangeiro). O controle é da União e o dinheiro não é “do povo”, é dela mesma (gerado pelo negócio), já que SEMPRE deu lucro. Portanto esse seu “dinheiro do povo” rescende a eufemismo barato, além de evidenciar seu desconhecimento empresarial e acionário.

            5) Gastou um monte de frases para mostrar conhecimento primário do sistema decimal (mil x mil, blá, blá). Se eu lhe disser que vc perdeu 1 milhão de células (1 x 10 x 100 x 1000, hehe), é um numero “enorme”, não é mesmo? Mas se eu lhe disser que isto foi perdido num arranhão na pele  e que o corpo humano tem 100 trilhões de células, vc não vai ficar chorando, vai?

            6) Ainda que usasse os seus 4 bi opináticos, (tirados da cartola), isso não passaria de 2% dos lucros que a empresa deu (ou uma merrequíssima de sua receita). Se vc não sabe avaliar negócios por relevância e só por n. de zeros, ou fica contando quantos ovos de páscoa compraria, não entende mesmo nada disso , quanto mais ficar julgando pessoas e negócios gigantescos como os dá Petrobrás (direito que vc tem, mas atrelado ao dever de escutar).

            7) Quanto as suas (recorrentes e tradicionais) inferências sobre a minha participação no blog, estudar o assunto, etc., sinto dizer-lhe que sou mais antigo que vc por aqui e que fui executivo em multinacionais de algumas áreas, como por ex: … petróleo. Talvez isso lhe ajude. Talvez não…

            Mas se fosse vc, procuraria (como eu) aproveitar este blog para melhorar seu conhecimento.

            Contribuindo eventualmente.

            E não ficar inferindo inutilmente sobre o que não sabe.

            Idem pra vc

          8. Pelo menos um que discute que diz que é do ramo de petróleo

            Abre ai, a industria do petróleo só tem santos trabalhando lá, sob a supervisão de arcanjos e querubins, não é? rsrsrsrs,,,,

            Agora, uma fraude como esta, que se não existiu em Pasadena, pode com certeza ter sido utilizada em outros “negócios”, não é?

            Este negócio ruinoso de Pasadena, pelo que se têm conhecimento até agora, com terceiras empresas de reputação tisnadas segundo a The Economist, depois da lebre levantada pelos diretores locais no negócio abortado, parece ser já de segunda o terceira geração, aperfeiçoada em outras, não é? A Dilma, a Graça e eu achamos que se houve o dolo que se apure os responsáveis.

            Por outro lado, quanto que daria para levantar em ações judiciais perdidas  para os advogados adversos e diretores macumunados em um conluiu para dar um golpe na Petrobras? Este tipo de golpe não é inédito e funciona bem contra estatais  tipo bancos públicos e empresas mistas, como já ocorreram diversos casos no Brasil. Fora do convento das petrolíferas, sobram escândalos para alimentar a imprensa e dar prejuízos ao país.

            Cheira a fraude, com 560 milhões de dólares de prejuízo no mínimo, das boas, têm que explicar tim por tim, o povo não é bobo e o dinheiro da petrobras é sim dinheiro dos brasileiros que faz falta e em determinadas situações, como agora frente ao ataque especulativo em nossa moeda, muita falta pois era o investimento para não termos de importar gasolina.

          9. Melhorou muito!

            Neste mundo de 7 bilhões e tal de pessoas, há muitos santos, arcanjos e querubins em todos os lugares e setores…

            Já disse que neste aspecto estamos juntos na necessidade (natural) de investigação, como em qualquer problema ou erro relevante, se não para punição, até para aprendizado (erros fazem parte). Mas “nem Dilma, nem Graça” nem eu estamos “achando” que houve fraude. Muito menos que não houve. Há suspeitas de que possa ter havido. Achar e suspeitar são coisas diferentes.

            Melhorou também a sua estimativa de valor do “prejuízo” (que se tivermos 58 de lucro operacional mensal, deixa de existir em 10 meses). Um retorno mais lento do investimento. Nenhuma operação “ruinosa”. Apenas tornou-se estrategicamente desinteressante frente ao pré-sal. Mas ainda que fique lá rendendo 0,6 bi ao ano, nada mal, né?

            Quanto à “dinheiro público”, numa empresa com centenas ou milhares de operações, projetos e sub-projetos não é relevante ficar discutindo (ou escandalizando) cada um que não seja como esperado. O relevante é o resultado final, qeu no caso signifca ~200 BILHÕES de lucros desde Pasadena. Qual é a perda do “público”? 

            No máximo, alguém pode reclamar que poderia ser “~200,56” Bilhões… Puxa, é verdade!…

            Isso ajustado, qualquer empresa grande privada tem corrupção. De Siemens à Alstom, de Enron a Arthur Andersen, de Exxon a BP, de Microsoft à Facebook, de MCI-WorldCom-Sprint à Tim…

            Se há na Petrobrás, de 85 mil funcionários e terceiros? Não tenho duvidas! (e devem ser investigadas, esclarecidas, punidas e corrigidas).

            Como há, em níveis maiores, mais sofisticados e mais graves (dinheiro público direto) nos opositores que a denigrem. Blindados por uma aparelhagem do Estado que querem destruir, como bctérias destruindo seus hospedeiros.

            Mas uma coisa é afirmar que há corrupção na Petrobrás.

            Outra é dizer que “a Petrobrás é corrupta”.

        2. Me parece que a ‘put price”

          Me parece que a ‘put price” na verdade não existia, por isso teve a batalha judicial.

          A meu ver a clausula put e put price são justificáveis. É como em um caso de dissolução de confominio, no caso de um imóvel. Todo mundo sabe que nestes casos quem tem mais condições acaba sufocando os minoritários se levar o caso na justiça e, o que acaba derrubando o preço do bem. Com uma cláusula tipo put, o negócio fica mais garantido para o minoritário.

          O que ficou claro para mim, até agora, é a total inépcia do Governo inclusive Petrobras e Graça Foster na questão da comunicação, mas não creio tenha havido erros mais graves na negociação.

           

          1. Há um equívoco aí, Quireza

            O post acima do Nassif informa que existiam as duas cláusulas, a “put”, que obrigava a Petrobras a comprar a participação da trading da Astra, e a “put price”, cujas regras definiam o preço de compra no caso de aplicação da cláusula “put”.

            Quando o post fala sobre o que a Graça Foster disse sobre a “falta da informação”, não se refere ao contrato, mas sim ao que deixou de ser informado no relatório apresentado ao Conselho de Administração.

            Segundo ela, o que faltou no informe, não no contrato, foi a cláusula “put price” e não a “put”, diferentemente do que Dilma informou à imprensa.

            Se não tivesse essa cláusula, a batalha judicial não teria sido perdida pela Petrobras, claro. A batalha judicial deve ter se dado com base em outros fundamentos e não na inexistência da cláusula “put price” no contrato.

          2. Pode ser isso realmente.
            Mas

            Pode ser isso realmente.

            Mas ninguem percebeu a falta porque é de praxe em conselhos aprovarem esses negocios considerados pequenos.

            Veja que no conselho estavam Jorge Gerdau e o Fabio Barbosa, um grande empreendedor e talvez o maior executivo do mercado financeiro na época, presidente do Real e Santander.

            Estão discutindo picuinhas.

            A verdade é que o caso pasadena não tem nada demais, chegou nesse ponto pois o Governo deu bobeira com a Petrobras com a questão do preço da gasolina.

          3. A Petrobras vem sendo consistentemente acusada de fraudes

            Não é verdade que o valor do prejuízo em Pasadena seja bagatela.

            Por outro lado mostra uma fraude interna, cujo “modus operandi” é facilmente replicável em escalas menores e maiores.

            Cabe investigação rigorosa e principalmente a prevenção de novas ocorrências bem como de casos similares e análogos já ocorridos.

            Existe no mercado uma crença inquebrantável, de que é impossível se enganar a população por muito tempo, mesmo em eventos se repercursão econômicas amplas, quanto mais na empresa lider de negociações na Bovespa.

            O dinheiro sempre deixa rastros e o privilégio que os que se apoderam dele sem merecimento ódios. Tantos os invejosos, como os que suportam o prejuízo querem ver os que se locupletaram em má situação, a força destas denuncias não podem ser contidas, vêm de todos os lados, não se prova, mas se especula e os sinais visíveis não podem ser camuflados, principalmente para com os que tem intimidade.

            Este processo se torna claro na destruição do valor em bolsa da empresa, no não cumprimento de metas e projetos e no caso de Pasadena, nos efeitos colaterais que o deficit da balança de pagamento na conta petróleo produziu nas finanças do Brasil, quebrando de fato o Pais, que se não fosse isto e estas ações nefastas de indivíduos que praticam atos contra a Petrobras, passaria com muito mais facilidade por esta quadra adversa internacional fazendo uso de suas reservas de 400 Bilhões.

            Existe necessidade de se estancar as sangrias e começar a entregar a gasolina nacional que o Brasil precisa, quanto antes, quanto melhor.

          4. Putz, misturou puts com puts

            As cláusulas nã informadas ao conselho foram a put option e a marlin e não cáusulas “put e put price”.

            O que a Graça mencionou é que:

            1) A cláusula (não informada) put option não é incomum, mas faltou (no contrato) seu complemento, a cláusula put price.

            Se a cláusula put price estive no cotrato, a execução da put option seria meramente contratual, através do preço/condições previstas no put price.

            Como não foi prevista, a Astra resolveu aproveitar e impor seu preço, (rejeitado pela Petrobrás), arbitradoe ganho na Justiça.

            Uma questão de put sem put, que se transformou nesta put@ria que a oposição também aproveitou para armar.

    2. Besteirol, adevogado não conhece nem o básico obrigatório

      Se o baixa réu pelo menos soubesse que quem assina os contratos são os executivos da empresa e não os conselhos, já seria um bom passo para não vomitar besteiras rescendendo a ingnoranssa sabi(na)da.

      Se for ad(E)vogar, cutadinhus dus clientis..

      1. O faka acima é mais um idiota sem modéstia

        De fato, faz muita diferença afirmar que quem assina os contratos são os executivos da Petrobras, quando sabemos que a assinatura depende da aprovação do Conselho de Administração, que não está lá por acaso.

        Quando o sujeito é um idiota sem modéstia, logo entendemos porque ele usa o expediente dos fakes para externar sua opinião.

        1. Faz enorme diferença, nem precisa ser idiota para entender

          Conselhos não precisam ler contratos e seus detalhes, tem que ter resumos de quem negocia e faz os contratos. Esses sim tem que se assegurar de que todos os detalhes estejam de acordo e qualquer um relevante seja levado ao conselho, que toma decisões estratégicas.

          Este anônimo aqui (vc ainda não aprendeu a diferença entre anônimo e fake, talvez por achar a palavra inglesa bonitinha) sente vergonha alheia de ter que explicar estes “detalhes” para um dito adEvogado.

          Que denota até uma formação fake…

          1. A cadela de guarda da incompetência continua com a idiotia

            Oh, really?

            O Conselho de Administração que lesou os cofres da Petrobrás não lê contrato?

            Como se percebe, essa é uma “grande novidade” sobre o prejuízo gigantesco que a Petrobrás tomou no negócio de Pasadena. Tão novidade que membros do Conselho confessaram isso à nação, a título de “defesa “hehe.

            Mas importa perguntar: O que isso tem a ver com a assinatura dos executivos depender da decisão do Conselho de Administração, cadela guardiã da incompetência?

            Vai responder a isso ou vai ficar latindo, como uma cadela no cio aloprada esperando um chute no focinho?

            Não seja por isso, já levou um chute no focinho na primeira resposta que eu dei, que a cadela fake acima tentou “ignorar”, como toda boa ignorante quadrúpede hehe.

            Au, au, au! Late aí, cadela guardiã da incompetência e da imbecilidade!

          2. Grrrr, au!

            A resbosta, digo resposta à sua pergunta vc mesmo já respondeu lá no seu primeiro comerdário, digo, comentário:

            “se levarmos em consideração os argumentos de defesa de quem assinou o contrato sem conhecer a sua íntegra, o que é, com todo o respeito, um absurdo em termos de administração de uma empresa pública.”

            O devogadinho sabe nada, é tão ruim que nem percebe sua ingnoranssa. kraçça.

            Falar, só besteira!

            Mas sabe rosnar…

            Ui!

             

          3. Você continua dando voltas atrás do próprio rabo, cadela

            Você continua dando voltas atrás do próprio rabo, cadela defensora da incompetência.

            Voltou a insistir na “grande” diferença entre Conselho de Administração e os executivos que efetivamente assinam o contrato se houver autorização do Conselho.

            Ou seja, no fim das contas, quem autoriza e manda é o Conselho de Administração. Os executivos são meros mandatários, pois dependem da aprovação do Conselho, que é quem, no fim das contas e para todos os efeitos, assinam o contrato ao darem o seu aval.

            A diferença que você faz é só coisa de cadela defensora da incompetência.

            Continua latindo feito uma vira-latas que corre atrás do próprio rabo.

            Teu entendimento de cadelinha safada é tão tosco que você simplesmente reduz o Conselho a um papel menor, quando a realidade é totalmente diferente disso.

            Mas cadelas defensoras da incompetência, como você, vivem fora da realidade. O cio pelego que acomete a vira-latas não deixa enxergar a realidade como ela é.

          4. Ui, mas que nervioso!

            Habla mierda e después quedase mui nervioso, intentando disfrazar com “pequeñas diferencias”, hehe…

            Se o devogadinho sair da porta da cadeia e conhecer de verdade uma empresa grande, vai descobrir qie o processo de compra de uma refinaria ou empresa é bem mais do que um contratinho de TV a Cabo. São meses ou anos de trabalho envolvendo pessoal jurídico, comercial, técnico, financeiro, planejamento, assessorias internas e externas, traduções, certidões, negociações, reuniões, atas, pareceres, avaliações, etc.  

            Ninguém de um conselho irá (a menos que queira) analisar detalhes ou refazer o trabalho de dezenas ou centenas de profissionais responsáveis envolvidos para assessorá-los numa boa decisão.

            O que se espera é que a administração, através de seus executivos, submeta a eles um resumo executivo com os principais pontos RELEVANTES, que possam resumir meses ou anos de trabalho e milhares de páginas de material eletrônico ou em papel para ser apresentado em, desejavelmente, 1 hora, com um material que possa ser digerido pelos conselheiros. Se omitirem alguma coisa relevante o conselho pode “não advinhar” (como foi o caso unânime).

            Uma vez que eles tenham os pontos relevantes, discutem em uma ou algumas reuniões e decidem COM BASE NO RESUMO APRESENTADO e suas eventuais revisões.

            A responsabilidade do resumo estar completo em relevância e em consonância com todos os detalhes do projeto é da administração (executivos) e não do Conselho, tendeu minha flor?

            Não é só uma questão de hierarquia de decisões, mas de consistência de informações para tal.

            Como vc é limitado mesmo (embora lembre minha poodle rosnando) vou desenhar um exemplo pra vc:

            Quem decide se o filhote argolinha pode sair a noite pra casa do namorado é o papai argolão. Mas se ele deixar e o argolinha for ao invés, saracutear numa boite gay dizendo que foi pra casa do namorado, o papai argolão terá responsabilidade, mas não culpa por ele ter sido preso numa batida por atentado ao pudor. Papai argolão decide e é responsável. Mas não tem que acompanhar o argolinha em tudo que é lugar que ele diz que vai.

            Tendeu, argolinha?

    3. O problema é que quando se

      O problema é que quando se fala em negócio com petróleo se pensa logo em lucros fabulosos, quando estatal nunca foi para ter lucro.

      1. Minha cara
         
        Se a empresa não

        Minha cara

         

        Se a empresa não foi feita para dar lucro o governo deveria fechar o capital. Mas quem financiou o crescimento da Petrobras foi em grande parte o dinheiro privado que comprou suas açoes para investimento.

         

        Fazer gracinha com dinheiro dos outros é facillll heinnnnn. São milhares de trabalhadores que compraram ações e estão perdendo seu patrimonio de anos e anos economizados.

        1. “Milhares de trabalhadores” … Ôô cutádu!

          Meu caro, os milhares de “trabalhadores” recebem anualmente seus dividendso, pois a empresa dá ótimos lucros, sempre!

          Portanto as ações são rentáveis. e a empresa cumpre seu compromsso: dar lucro (dos “bão”).

          Agora, se vc quer jogar e brincar de comprar e vender papel, reclame lá no altar do seu Deus Mercado.

          A Apple varia seu valor de mercado de 500 para 300 e volta em apenas alguns meses. A Vale, além de quase dar prejuízo este ano, desvalorizou proporcionalmente mais do que a Petrobrás. E por ai vai.

          E sobre dramalhão, amigo, liga lá nas novelas do SBT.

  36. ótimo negócio

    Uma refinaria pronta por 1 bilhão, tá de bom tamanho.

    Eainda funcionando e dando lucro? Aí já é demais. Por isso que tucanos e Tio Sam estão furiosos.

  37. Mau negócio.

    Mau negócio. É isso que repercute. Não poderia ter dito, foi um ótimo negócio! O que ocorreu com a refinaria foi por causa da crise. Pronto. Não adianta tentar explicar, pra esses espertos. Eles querem confundir. Esse negócio de discurso técnico é para o público interno da Petrobrás. Pra imprensa é mais o discurso de boteco. Tipo, bateu levou.

  38. Por qué te callaste, Graça?

    Como é impossível admitir que a presidente da Petrobrás só ficou sabendo desses números ontem, pois seria um inacreditável atestado de incompetência da empresa e sua direção, por que esses números não foram divulgados antes?

    É desalentador ver esse governo tropeçar tanto nas próprias pernas.

  39. Porque comprar a refinaria de

    Porque comprar a refinaria de Pasadena foi um ótimo negócio para a Petrobras.

    Antes, os dados (fonte, Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras). Do que Gabrielli afirma, tem-se o seguinte:

    (1) os primeiros 50% da refinaria foram comprados por US$ 3,800.00 por barril destilado dia (perfazendo US$ 190 milhões – 50.000 x 3.800), isto em 2006; em 2006, a média de operações era US$ 9,478.00 por barril destilado dia. Portanto, Pasadena foi comprada, em termos de destilação, muito abaixo do preço médio de compra de refinarias de 2006.

    (2) Além de comprar a refinaria, a Petrobras comprou, também, estoques de petróleo e derivados o que levou o preço para US$ 360 milhões pelos 50% iniciais MAIS estoques.

    (3) Os 50% finais foram adquiridos por US$ 296 milhões.

    (4) A refinaria inteira com capacidade de refino de 100 mil barris por dia, foi, portanto, adquirida por US$ 486 milhões (296 + 190), correspondendo US$ 4,860.00 por barril destilado dia, bem menor do que o preço médio de 2006.

    (5) A refinaria de Pasadena, uma refinaria já velha, foi adquirida pela Astra, em 2006, por US$ 42 milhões. A Astra investiu US$ 84 milhões na refinaria, presumivelmente na sua atualização, e o custo total da refinaria para a Astra passou para US$ 126 milhões.

    (6) A Astra vendeu uma refinaria de US$ 126 milhões por US$ 486 milhões.

    Agora, algumas reflexões:

    (A) Foi um bom negócio para a Astra?

    Claro que foi. Lucrou US$ 360 milhões a partir de um investimento de US$ 126 milhões. Foi um ótimo negócio.

    (B) Foi um bom negócio para a Petrobras?

    Claro que foi. A Petrobras comprou uma refinaria, em ótima localização, pagando pelo barril destilado dia cerca da metade do preço praticado pelo mercado na época da compra. Se esta não é uma boa compra, qual seria? Porém há mais.

    Há uma matéria da Reuters, assinada por Jeb Blount, que afirma o seguinte: “a refinaria de Pasadena pode ter sido o melhor negócio com refinaria que a Petrobras já fez em três décadas”. Esta afirmação baseia-se em opiniões de especialistas em Petróleo de Nova York, Chicago e São Paulo. Deve-se observar que Blount engana-se ao considerar que a refinaria em si foi comprada por US$ 1.2 bi, e não por US$ 0.486 bi – os dados de Gabrielli são certamente mais confiáveis, e o próprio Blount os confirma com base na avaliação de uma firma de Chicago, a Good and Margolin – mas, mesmo com um preço muito maior do que o realmente praticado, Blount afirma que foi a melhor compra de refinaria feita pela Petrobras em 30 anos.

    Em razão do mercado de petróleo americano passar, já há algum tempo, por momento especialmente bom – por razões que independem da Petrobras e que, possivelmente, não poderiam ser previstas por ela na época da compra –, o negócio que, inicialmente, sob a perspectiva da Petrobras, era bom, tornou-se ótimo.

    Para a Petrobras, a compra de Pasadena foi um ótimo negócio, este é o fato, e o bom senso reza que fatos devem ser considerados (se não se cai na velha história do, “se os fatos contrariam a teoria, pior para os fatos).

    (C) Negociação

    Costuma-se categorizar as negociações em perde-perde, perde-ganha e ganha-ganha, quando respectivamente as partes em negociação perdem ambas, uma ganha e a outra perde, e ambas ganham. A negociação Petrobras-Astra pode ser classificada no último tipo. Nada há de errado nisso, ao contrário. Casos como este costumam acontecer quando, por exemplo, uma grande incorporadora compra uma residência com terreno amplo para construir um prédio, ou quando um banco brasileiro é comprado por um grande banco internacional.

    (D) Porque comprar

    Então, o que justifica a compra da refinaria de Pasadena por US$ 486 mi? Uma justificativa é que se trata de um bom negócio para a Petrobras sob o ponto de vista financeiro (embora não seja a prinicipal justificativa, não se vai tratar das demais aqui) que subsequentemente transformou-se num ótimo negócio pelas circunstâncias do mercado americano. O fato de ter sido um ótimo negócio igualmente para a Astra em nada altera o grande acerto da Petrobras em comprar a refinaria.

    De maneira simplória, porque não foi exatamente por isso, pode-se dizer, então, que a Petrobras comprou a refinaria para ganhar dinheiro, pois a questão posta pela oposição restringe-se à Petrobras ganhar, ou não, dinheiro (e a, possivelmente, questionar o fato da Astra ter ganho também, pois há os que acham, jurassicamente aliás, que negociação só é boa quando a contraparte perde).

    A Petrobras comprou a refinaria porque, dentre outras razões, era um negócio com perspectivas financeiras altamente atraentes para ela, o que os fatos – deve-se considerá-los, não é mesmo? – mais do que confirmam categoricamente.

    PS: Considerando-se os resultados da refinaria no médio e longo prazos, a compra é um ótimo negócio, e os lucros da refinaria em fev e mar passados, afora as perspectivas de crescimento da economia americans são evidências disto.

     

  40. “Uma Grande Maracutaia”

    Meu caro Nassif,

    Entendo sua posição, não querendo endossar o que o PIG diz.

    Mas… como diria o ex-presidente, “isto cheira a uma grande maracutaia”. E das grossas.

    Os dizeres da presidentA da Petrobras foi para tirar da reta o da outra Presidenta.

    Ninguém sabe, ninguem viu. Aprovou sem ler… Foi  “um mau negócio”

    Mas você sabe que este episódio não  foi SÓ um escândalo fabricado às vesperas de uma eleição.

    Aí tem coisa da grossa. Inclusive gente presa pela PF também por causa disso.

    Não vamos tampar o Sol com uma peneira nem blindar ninguem.

    Infelizmente, esta sua postagem seria digna de um Pelé, não do amigo Nassif.

     

    1. Walter

      O diretor da Petrobras preso não tem relação com Pasadena.

      O Conselho aprovou a compra baseado em laudos técnicos de empresas independentes sobre a viabilidade, preço, etc., em metas de expansão, e na política da empresa.

      Foster disse que à época era um grande negócio.

      1. Assis
         
        O tal diretor era

        Assis

         

        O tal diretor era representante da Petrobras no conselho entre Astra e Petrobras e que a Graça diz que não sabia da existencia.

        1. Era? Em quantos?

          Organograma

          Conselho Fiscal

          Eleito pelos Acionistas Minoritários

          Reginaldo Ferreira Alexandre Suplente: Mário Cordeiro Filho(21) 3224-1580

          Eleitos pela União

          Paulo José dos Reis Souza Suplente: Marcus Pereira Aucélio

          César Acosta Rech Suplente: Edison Freitas de Oliveira

          Marisete Fátima Dadald Pereira Suplente: Ricardo de Paula Monteiro(21) 3224-1580

          Eleito pelos Acionistas Preferencialistas

          Walter luiz Bernardes Albertoni Suplente: Roberto Lamb(21) 3224-1580

          Conselho de Administração

          Guido Mantega Eleito pelo Acionista Controlador Presidente do Conselho de Administração

          Maria das Graças Silva Foster Eleita pelo Acionista Controlador Conselheira

          Luciano Galvão Coutinho Eleito pelo Acionista Controlador Conselheiro

          Francisco Roberto de Albuquerque Eleito pelo Acionista Controlador Conselheiro

          Márcio Pereira Zimmermann Eleito pelo Acionista Controlador Conselheiro

          (21) 3224-2868

          Sérgio Franklin Quintella Eleito pelo Acionista Controlador Conselheiro

          Miriam Aparecida Belchior Eleita pelo Acionista Controlador Conselheira

          José Guimarães Monforte Eleito pelos Acionistas Preferencialistas Conselheiro

          Mauro Gentile Rodrigues da Cunha Eleito pelos Acionistas Minoritários Conselheiro

          Sílvio Sinedino Pinheiro Eleito pelos EmpregadosConselheiro

          (21) 3224-2868

          Ouvidoria Geral

          Paulo Otto Von Sperling(21)3224-1025

          Auditoria Interna

          Gerson Luiz Gonçalves (21)3224-1101

          Diretoria Executiva

          Presidente

          Estratégia Corporativa

          Antonio Eduardo Monteiro de Castro(21) 3224-4501

          Desempenho Empresarial

          Mario Jorge da Silva(21) 3224-9595

          Novos Negócios

          Isabela Mesquita Carneiro(21) 3224-4490

          Jurídico

          Nilton Antonio de Almeida Maia(21) 3224-2900

          Comunicação Institucional

          Wilson Santarosa(21) 3224.1009

          Gabinete da Presidente

          Antônio Augusto Almeida Faria(21) 3224-1002

          Secretaria-Geral

          Helio Shiguenobu Fujikawa(21) 3224-2244

          Financeira

          Corporativo

          Maria Roma de Freitas(21) 3224-1458

          Planejamento Financeiro e Gestão de Riscos

          Jorge José Nahas Neto (21) 3224-9963

          Finanças

          Gustavo Tardin Barbosa (21) 3224-1464

          Contabilidade

          Marcos Antonio Silva Menezes (21) 3224-1407

          Tributário

          Maria Alice F. Deschamps Cavalcanti (21) 3224-4254

          Relacionamento com Investidores

          Theodore Marshall Helms (21) 3224-2336

          Gás e Energia

          Corporativo

          Hugo Repsold Junior (21) 3229-4901

          Logística e Participações em Gás Natural

          Renato de Andrade Costa (21) 3229-4474

          Operações e Participações em Energia

          Ronaldo Batista Assunção (21) 3229-1935

          Gás Química

          Marcelo de Sousa Murta (21) 3229-0157

          Marketing e Comercialização

          Angelica Garcia Cobas Laureano (21) 3229-4287

          Programas de Investimentos

          Antonio Luiz Fernandes dos Santos (21) 3229-2415

          Exploração e Produção

          Corporativo

          Solange da Silva Guedes (21) 2144-2861

          Serviços

          Cristina Lucia Duarte Pinho (21) 2144-2500

          Exploração

          Mario Carminatti (21) 2144-1418

          Pré-Sal

          Carlos Tadeu da Costa Fraga (21) 2144-8496

          Norte – Nordeste

          Mauro Roberto da Costa Mendes (21) 2144-2400

          Sul – Sudeste

          Erardo Gomes Barbosa Filho (21) 2144-7807

          Construção de Poços Marítimos

          Rudimar Andreis Lorenzatto (21) 2144-2244

          Projetos de Desenvolvimento da Produção

          Carlos Alberto Pereira de Oliveira (21) 2144-2242

          Programas de Gestão de Investimentos em Sondas e Unidades Estacionárias de Produção

          Marcos Isaac Assayag (21) 2144-6138

          Avaliação Exploratória, Desenvolvimento da Produção e Gestão dos Investimentos de Libra (E&P-Libra)

          Anelise Quintão Lara (21) 2144-2620

          Abastecimento

          Corporativo

          Abílio Paulo Pinheiro Ramos (21) 3224-6378

          Programas de Investimento

          Wilson Guilherme Ramalho da Silva (21) 3224-2062

          Logística

          Jorge Celestino Ramos (21) 3224-1026

          Refino

          Claudio Romeo Schlosser (21) 3224-3101

          Petroquímica

          Patrick Horbach Fairon (21) 3224-6711

          Marketing e Comercialização

          Abilio Paulo Pinheiro Ramos (21) 3224-3200

          Internacional

          Corporativo

          José Jorge Moraes (21) 2166-2620

          Suporte Técnico aos Negócios

          Márcio Felix Carvalho Bezerra (21) 2144-5815

          América Latina

          Luiz Gustavo Primo de Siqueira (21) 2144-5858

          América, África e Eurásia

          Osmond Coelho Junior (21) 2144-5848

          Engenharia, Tecnologia e Materiais

          Engenharia, Tecnologia e Serviços Corporativos

          Renata Faria Rodrigues Baruzzi Lopes (21) 3229-3417

          Materiais

          Marco Aurélio da Rosa Ramos (21) 3229-1780

          Pesquisa e Desenvolvimento (CENPES)

          André Lima Cordeiro (21) 3224-6000

          Engenharia para Empreendimentos de E&P

          Marco Tulio Pereira Machado (21) 2166-0941

          Engenharia para Empreendimentos de Abastecimento

          Maurício de Oliveira Guedes (21) 2166-3740

          Engenharia para Empreendimentos de Gás e Energia

          Mauro de Oliveira Lourenço (21) 2166-4729

          Tecnologia da Informação e Telecomu-nicações

          Alvaro Adriano Rocha Martins (21) 3229-4300

          Engenharia para Empreendimentos Submarinos

          Roberto Moro (21) 2166-0640

          Corporativa e de Serviços

          Organização, Gestão e Governança

          Washington Luiz Faria Salles (21) 3224-3714

          Recursos Humanos

          Antônio Sérgio Oliveira Santana (21) 3224-1800

          Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde

          Flavio Santos Tojal de Araujo (21) 3229-1462

          Serviços Compartilhados

          Eugênio Dezen (21) 3224-9343

          Responsabilidade Social

          Armando Ramos Tripodi (21) 3224-8604

          http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/organograma/

          1. Assis VC não entendeu ou

            Assis

             

            VC não entendeu ou não quer entender. Este comitê que estou citando é o que a Graça Foster não sabia da existencia. Não está no Site….. NEM A PRESIDENTE CONHECIA….. Este comitê era formado por membros da Petrobras e da Astra.

  41. Ótimo negócio.
    Parabéns a

    Ótimo negócio.

    Parabéns a quem comprou.

    Mas isso não quer dizer que se alguém meteu algum no bolso, saia impune.

    1. Ótimo negócio para quem se locupletou

      Como quem perdeu, o povo e a nação brasileira, são os que estão interessados na apuração do negócio para ver se não ocorreu dolo na transação, penso que a hipóstese de impunidade não existe.

  42. Cadê a área de comunicação???

    Oi, Nassif.

    Entendo a preocupação com os detalhes técnicos da compra e principalmente com as oscilações do mercado do petróleo, mas nada disto justifica a incompetência da Petrobras e do Governo Federal em trabalhar politicamente este assunto.

    A área de comunicação da Petrobras tem obrigação de solicitar todas as informações técnicas e jurídicas da empresa para minimizar o estrago que as acusações na imprensa e no Congresso causaram no mercado de ações. A demora em apresentar respostas faz com que as acusações sejam vistas com reservas pelo mercado – e principalmente pela população que é bombardeada por acusações de corrupção do PT nas TVs, internet e jornais.

    Falta ao governo uma equipe responsável pelas ações políticas e de marketing social. Organizar entrevistas do porta-voz com a imprensa a cada 15 dias é uma boa opção, inclusive com a participação eventual da própria Presidenta. A cada 3 meses uma visita ao Congresso para atualizar o plano de governo também pode ajudar a melhorar a exposição junto aos parlmentares e ao público.

    O que não pode é ficar apagando incêndios quando o prédio já desabou…

    Abraços!

     

    1. Se é 58 milhoes de dólares ao

      Se é 58 milhoes de dólares ao mes, em 10 meses dá 580 milhoes de dólares, o que dá em torno de 1,4 bilhão de reais.

      Sacou ou não ?

      1. Daniel
         
        Já li vários

        Daniel

         

        Já li vários comentários que vc fez no blog e sei que entende de economia. Eu não sou economista mais sei que a conta a ser realizada não é esta. O investimento de 1,25 bilhoes de DOLARES deveriam ser atualizados e o valor do lucro atual projetado e trazido a valor presente pra ver  se a conta fecha. Fora os periodos de prejuizos que por ventura existiram nos anos anteriores.

  43. Para a oposição, Pasadena é que devia ter comprado a Petrobrás.

    QUAIS SÃO OS VERDADEIROS OBJETIVOS DA OPOSIÇÃO NEOLIBERAL?

     

    1- Pasadena representa um acréscimo no patrimônio da Petrobrás, no coração do mercado mundial de petróleo e refino. Adquirir patrimônio ao invés de vendê-lo na bacia das almas, este é o problema da oposição em relação à Petrobrás de Lula e Dilma.

    2- Pasadena foi um bom negócio na época e em função das mudanças no setor petrolífero e de refino nos EUA, do Crash de 2008 e da posterior descoberta do pré-sal, tornou-se um negócio com baixa rentabilidade.

    3- Pasadena está em plena operação, refinando 100.000 barris diários de petróleo. É um ativo da Petrobrás como qualquer outra refinaria de propriedade da empresa.

    4- Desastre de fato e de direito foi a alienação de patrimônio público (CSN, VALE, etc) feita pelos neoliberais no Brasil. Adquirir patrimônio não é um desastre, muito antes pelo contrário.

    5- A Petrobrás vale hoje 98 bilhões de dólares, valia em 2002 apenas 15 bilhões de dólares.

    6- A Petrobrás fez a maior capitalização da história do capitalismo mundial em 2010 (70 bilhões de dólares) e lucrou aproximadamente 150 bilhões de reais nos últimos 06 anos.

    7- A disputa de fundo em torno da Petrobrás é a questão do petróleo do pré-sal. A oposição fracassada não admite e jamais admitirá que a empresa tenha construído o regime de partilha para a exploração do pré-sal. Queriam manter a concessão tucana e entregar tudo de mão beijada para as multinacionais.

    8- O regime de partilha do Lula, empreendido por Dilma, garante participação mínima da Petrobrás em TODOS os poços de petróleo do pré-sal, através da PPSA (empresa 100% estatal). A PPSA é a OPERADORA ÚNICA de todos os poços de petróleo do pré-sal, além de ter poder de veto e voto de minerva em TODAS as decisões relativas à exploração e à comercialização dos barris do pré-sal. A oposição quer destruir o regime de partilha.

    9- Há uma enorme pressão por parte dos acionistas privados da Petrobrás, que lutam por mais lucros e dividendos. Para tanto, forçam o discurso falso e fictício do “endividamento” da empresa, bem como clamam todo o santo dia por um reajuste, de preferência brutal, no preço dos combustíveis.

    10- A batalha crucial que estamos assistindo nada tem a ver com Pasadena, mas sim com o futuro da Petrobrás enquanto alavanca do desenvolvimento nacional. Ou será que o PSDB e a mídia venal, que apoiaram entusiásticamente a quebra do monopólio estatal da empresa, de uma hora para outra estão preocupados com a mesma? Mais fácil acreditar em duendes e fadas…

  44. Esclarecimento básico


    Caro Nassif,

     

    Com sua competência e conhecimento na área, peço que aborde um ponto fundamental que deve ser didaticamente explicado para esclarecer essa pseudo dúvida que nem os governistas se preocuparam até o momento para explicar com calma.

     

    1. Diferença entre Diretoria e Conselho de Administração.

    Um Conselho de Administração está ligado a decisões estratégicas, linhas gerais, grandes decisões. Então as compras como vendas de ativos relevantes são analisados pelo Conselho de Administração, a eleição e destituição de Diretores também passa por esse Conselho. Inclusive, serve o Conselho como meio dos acionistas (em grande parte o Governo Federal) tomar conhecimento e aprovar ou reprovar grandes projetos trazidos pela Diretoria. Assim que funciona.

    Desta forma, quando analisada a compra da Refinaria de Pasadena, o Conselho de Adminsitração em unanimidade aprovou a compra à luz das informações trazidas pela Diretoria, O Conselho tacitamente acredita que a Diretoria traz para uma decisão desse tipo as informações mais relevantes. 

    Não só DIlma como outros Conselheiros, todos os que não participam do Governo, ou seja, os Grandes Empresários / Executivos da área privada como Gerdau, Fábio entre outros (perdoem não escrever os sobrenomes) APROVARAM a compra da Refinaria. Alguns deles recentemente, assim como a Presidente Dilma, informaram que não tomaram conhecimento das duas cláusulas e que não aprovariam se soubessem das mesmas, outros disseram claramente que MESMO SABENDO APROVARIAM a compra. E essa parte técnico-econômica já foi explicada aqui.

    O fato é que a estratégia de adquirir refinarias no exterior foi acertada desde 2001 e continuou sendo procurada. Estávamos em 2006, nada de pré-sal e nem muito menos Crise de 2008. Na época o preço da Refinaria estava dentro do mercado (daí o ok dado por consultoria Citibank).

    Vamos ao outro órgão: A Diretoria.

    A Diretoria é orgão executivo, nomeada para “tocar” a empresa. Adminsitrar de fato e no dia a dia a empresa. Administrar dentro logicamente das linhass gerais traçadas pelo Conselho de Administração, mas a diretoria tem autonomia para várias decisões. A diretoria tem que buscar os números (crescimento, lucro, investimento, etc) que o Conselho de Administração (normalmente encarado como órgão representante dos acionistas) estabeleceu para a empresa. Então os executivos da Diretoria têm que suar, buscar e implementar ações para conseguir os resultados. A Diretoria sempre será mais aguerrida e com menos aversão ao risco que um Conselho de Administração. Sempre os diretores, com responsabilidade é claro, vão querer topar negócios que os Conselheiros (representando acionistas) não topariam por ficar com os pés atrás. Os diretores vão querer fechar negócios que o Conselho de Adminsitração fique ressabiado. E dentro desse contexto, explica-se que Gabrielli, Graça e Cerveró digam que na época o negócio era bom, e excluindo Graça os outros dois ainda digam que as cláusulas não deveriam ser motivos de desaprovar o negócio. Já os Conselheiros digam hoje que não aprovariam se soubessem das cláusulas é normal porque o papel deles é ser conservador e por isso que nem todos aceitassem se as cláusulas fossem expostas na Reunião. É normal essa diferença de opinião devido a diferença do papel dos executivos, uns são diretores e outros conselheiros (mais aversos ao risco).

     

    2. Análise de documentos pelo Conselho de Administração.

    Numa empresa do porte da Petrobrás, é risível essa discursão que os conselheiros deviam por força do ofício terem lido todas as cláusulas do contrato. Trata-se de um projeto de milhares de páginas. Se cada conselheiro for montar uma estrutura individual de advogados, consultores, contadores para analisar todo projeto que passe no Conselho de Adminsitração, o custo seria inviável. PAra essa análise técnica do projeto é que existe as áreas técnicas da empresa como setores jurídicos, contabilidade, tributário, internacional, enfim, o contrato é analisado por todos esses setores antes de ser aprovado na própria diretoria e daí seguir para aprovação do Conselho de Administração. O próprio Cerveró hoje na Câmara informou o trâmite que um contrato desses passa antes que o projeto, resumido a uma apresentação e documento geral passado aos conselheiros, seja posto em votação no Conselho de Administração.

    Apurar se o diretor Cerveró ou o Diretor Presidente ou outro Diretor deveria ter informado das duas cláusulas é uma questão que deve ser analisada comparando com tantos e tantos outros projetos que passam pelo crivo da Petrobrás. É só ver como se deu as outras aquisições da Petrobrás. 

     

    Por fim, a Dilma foi precipitada na minha opinião. Faltou calma. A sustentação de Gabrieli e de Cerveró é totalmente concreta para mim até agora. Acho até que Graça, para socorrer Dilma, não foi mais direta em dizer que no momento era uma boa oportunidade de negócio e pronto. Causas totalmente externas interviram para que um potencial bom negócio se transformasse em um mal negócio e isso que fica escondido pela mídia e que o Governo não consegue deixar claro para a opinião publica (pseudos entendidos).

    Aliás, deixa-me triste essa incapacidade argumentativa que existe no meu partido (PT) e no Governo em algumas questões. Pra mim Pasadena é simples de ser explicada. Basta divulgar os números, explicar a diferença de Conselho de Adminsitração para Diretoria, mostrar o que ocorreu depois de Pasadena e principalmente fazer comparações.

    Poderíamos por exemplo citar o caso da Sadia (ou Perdigão, náo me lembro) que tinha endividamento em dolar e sofreu bastante com a desvalorização do Real em 1999. Provavelmente o Conselho de Administração da referida empresa aprovou que se fizesse endividamenteo em dolar pelas planilhas estudadas, compiladas e apresentadas pelos Diretores demonstrando que era a melhor opção, mais barata na época em que tais empréstimos e financiamentos foram realizados. Depois de alguns anos se dá uma desvalorização como a de 1999 e a empresa se vê diante de um passivo impagável. DIzer em 1999 ou agora que a decisão do Conselho de Administração em 1995/96/97 (estou aqui chutando) de aprovar endividamento em moeda estrangeira, que tal decisão foi errada é facil a partir de 1999. Mas deixar passar a oportunidade antes de 1999 era uma decisão difícil. E assim pode se dar exemplos de várias grandes empresas, nenhuma é claro do tamanho da Petrobrás, mas vamos também lembrar que esse negócio foi um entre muitros dessa grande empresa nacional.

    E aí falta o estilo Lula de fazer também comparações mais simples. Como você comprar um carro num preço excelente e descobrir que dois anos depois a fábrica anunciou que não vai mais fabricar o referido automóvel, ou seja, daqui a um tempo não tem mais peças e o preço de venda despencou com essa notícia. Nem o vendedor e nem o comprador sabiam da decisão da fábrica anos depois, mais quando isso ocorreu transformou um bom negócio (quando da compra) num mal negócio anos depois. É assim n omeio empresarial.

    Se houve comissão, propina, alguma coisa do tipo, a Polícia Federal, TCU ou MP (que já estçao investigando) descobrirão e aí sim que se julgue os envolvidos. Mas sinceramente, não parece o caso.

    FIcou muito longo esse texto. Deixo claro que meu desejo é que Nassif, fizesse um texto tratando dos assuntos levantados por mim aqui, como a Diferença entre Conselho de Administração e Diretoria, e que não cabe a um conselheiro montar uma estrutura individual para analisar contratos.

     

    É aí que falta o estilo Lula de fazer explicações com coisas simples

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  45. Graça Foster sobre Programa

    Graça Foster sobre Programa de Otimização de Custos Operacionais:

    “Só no ano de 2013 fizemos economia nos gastos gerenciáveis de R$ 6,5 bilhões”.

  46. Graça Foster compara nossos resultados aos das grandes majors

    Presidente Graça compara nossos resultados aos das grandes majors do setor de óleo e gás

    “Pelo 22º ano, nós temos descoberto mais do que produzido. Isso é muito significativo em termos de segurança energética e rentabilidade para o Brasil e para a companhia”, disse Graça Foster, ao comparar o nosso desempenho ao de outras grandes empresas do setor, conhecidas como “majors”. “Temos relação produção/reserva de 20 anos; enquanto companhias como  Exxon, BP, BG, Chevron, Shell têm relação de 15 anos em média”, afirmou.

    Segundo a presidente Graça, enquanto estas empresas perderam, em média 16% da sua produção de petróleo nos últimos anos, tivemos crescimento de 7%. “Não estou falando de gás, isso é só petróleo”, esclareceu. “Nossa produção é crescente, nós vamos atingir os 4,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2020”, informou. “Se olharmos de 2002 a 2013, a Petrobras teve um crescimento de 34%, são mais 532 mil barris de petróleo por dia, e as outras, as majors, tiveram uma perda de 320 mil barris de petróleo por dia”.

    Ainda segundo Graça, o petróleo, que é mais valorizado, representa 86% da nossa produção total. Nas demais majors, o percentual é de cerca de 56%, informou.

    Em relação ao lucro líquido, comparados os anos de 2012 e 2013, a Petrobras teve ganho de 1%, enquanto a Exxon teve perda de 27%, a Chevron de 18%  e a Shell de 39%.  “Por que essas empresas perderam? Queda de produção, queda de mercado, os custos elevados. Este é um grande problema de todos nós operadores da indústria de petróleo e gás”, declarou.

    A presidente seguiu explicando que o mercado brasileiro de derivados cresceu 3% entre 2012 e 2013. “Nós temos praticamente 100% desse mercado e, com um pequeno movimento no preço do diesel e da gasolina, temos um grande resultado na companhia. Manter esse mercado é muito importante”, disse.

    “Na venda de derivados, a Exxon perdeu 5% do seu mercado, a Chevron, 2%, Shell, 1% e a BP perdeu 2%. Elas têm uma grande atividade nos Estados Unidos e na Europa e o mercado desses países reduziu com a crise mundial”, informou.

    O valor de investimento da Petrobras, de 91 bilhões de dólares nos anos de 2012 e 2013, também é superior ao investido pelas outras companhias, de acordo com a presidente.

    “Chamo a atenção para o fato de que em 2014 a nossa dívida para de crescer porque nossa produção de petróleo cresce, nossas duas refinarias vão produzir mais diesel e mais gasolina, e trabalhamos para que haja convergência de preços no Brasil com os preços internacionais”, declarou. “Nossa dívida é voltada para o crescimento e em 2015 teremos fluxo de caixa positivo”, acrescentou.

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/presidente-graca-compara-nossos-resultados-aos-das-grandes-majors-do-setor-de-oleo-e-gas.htm

     

  47. Bom negócio, mal negócio…

    Puta merda não sabia que brasileiro só sabia fazer bom negócio, o povo eficiente.

    No mundo capitalista de compra e venda, se todos fazem bons negócios… aí é que estou em outro planeta.

    Então comprar refinaria nos EUA é um péssimo negócio! Não estou entendendo nada.

    E se o governo Norte Americano não aceitou a aquisição exclusiva pela Petrobrás e a negociata toda junto da Astra era um joguete para a Petrobrás ter a refinaria em 100%?

    Isto aí ninguém abordou.

    Por isto a CPI é política. Querem fazer igual ao Fluminense.

    1. Cada negócio é um negócio

      Este cheira a fraude por todos os poros, anda como fraude e é defendido como fraude.

      Tem de apurar, se houve dolo, que se busquem as medidas necessárias para a reparação dos prejuízos e condenação dos culpados.

      Por que os documentos da avaliação feita pela Petrobras não aparecem?

      Houve uma compra casada com a Astra?

      Quem ficou com a grana do povo brasileiro?

      Muitas perguntas sem resposta e muita enrolação e tergiversação sobre o assunto, mais diretores presos e suspeitas por todos os lados, até da The Economist na época.

      A Dilma e a Graça estão mais do que certas de querer a investigação do prejuízo de muitos milhões de Dólares.

  48. Acho que esta mais do que

    Acho que esta mais do que explicado.

    A Midia e a oposição exploram à exaustão resultados de uma operação de 8 anos atras. Se não tivesse ocorrido a crise de 2008, teria sido um bom negocio e não haveria necessidade de pagar custas judiciais.  

    E, nenhuma empresa do mundo so faz excelentes negocios. Os que so fazem “bons negocios” são os milionarios que nunca precisaram de qualquer governo para nada: ou seja esses seres não existem!!!.

    Agora, as clausulas omitidas, propositadamente ou não, permitiriam uma melhor avaliação dos Conselheiros para recomendar, a compra.

     

     

    1. Cheiro de pizza para encombrir a fraude

      Quanto valia a refinaria? A Petrobras achou 36 milhões de dólares caro, talvez pelos passivos ambiêntais e trabalhistas que carregava, mais as instalções obsoletas e sucateadas para as condições do mercado à época.

      Depois Pagou 1,3 Bilhões de Dólares por ela a outra empresa, que ao que parece fez um negócio casado.

      A operação anda como fraude, cheira como fraude e se mexe como fraude, têm de apurar e se houve mesmo dolo na compra com prejuízo para o povo e a nação brasileiras, que se busque as reparações necessárias.

      Querer falar que está cansado de discutir o assunto é querer ganhar pelo cansaço.

      O Brasil é grande e os espertalhões, se os há, nesta estão de otários, pois a verdade irá aparecer.

      1. Vc não deve estar

        Vc não deve estar desinformado. Mas vc joga com números errados que já ninguém mais considera.

        Sem as duas cláusulas omitidas e as despesas judiciais não fossem incorporadas, o valor sairia por menos de 560 milhões de dólares (100% da refinaria) para processar 100.000 baris/dia. Ou seja a 5 dólares por barril.

        Caro? Para uma época em que o IBOVESPA beirava 77.000 pontos e o petróleo ultrapassava 110 dólares o barril com o mercado apostando em IBVESPA  a 150.000 pontos e petóleo a 200 dólares o barril era um bom negócio, sem dúvida. 

        Com a “debacle” de 2008, tudo mudou sim. O mundo inteiro mudou. E olhe que não estou querendo inocentar nenhum Ceveró da vida. Só estou confrontando os fatos com as datas e os dados.

        Passivo ambiental e trabalhista ninguém aqui considerou mas se vc quiser exemplos nesta área, saiba que no governo FHC a Petrobras foi “orientada” a fazer troca de ativos, oferecendo “oil in place” (do campo de marlim) mais uma Refinaria recem construída no sul (Alberto Pasqualine) recebendo em troca instalações ultra velhas na argentinas, da década de 30, com tanques rebitados e altíssimo passivo ambiental e trabalhista que atingia até a área de terminais, para atender ao fraco mercado argentino. Este sim foi um péssimo negócio originário da ideia de internacionalizar a petrobras, quando ela já era internacional desde 1972 quando criaram a Braspetro.

        1. É a discussão, houve fraudes repetidas e reiteradas

          Este é o caso Carlo, a Petrobras tomou pau direto, seu valor foi ao fundo do poço. O mercado e muita gente acredita que uma quadrilha a assalta desde muito tempo atrás.

          Pasadena é a ponta deste iceberg, cerveró é o bode expiatório, na minha humilde opinião.

          1. Permita-me discordar

            Permita-me discordar Alexandre. Conheço muito bem a empresa onde trabalhei por longo período. Roubos e desvios existem em qualquer empresa seja ela privada ou estatal vc deve saber disto. Mas o processo de transparencia vai eliminando esses maus empregados que, mesmo concursados, se valem da empresa para dela tirarem proveito.

            A Foster vem fazendo um excelente trabalho, com planejamento adequado, redução de excessos e buscando o fluxo de caixa positivo que virá a partir de 2015. E ela é muito forte para lutar e alcançar resultados. Os empregados que o digam!

            Investir o que ela investe na produção de petróleo vai torná-la muito maior …. é uma questão de tempo, pois os ativos são muito maiores do que seu valor em bolsa.

            O pre-sal não poderia esperar mais para ser explorado apesar do imenso investimento. Ele trará às áreas carentes da saúde e educação grandes melhorias.

            Vamos apoiá-la e não destruí-la!!!

            Abs

            Carlos

            PS: no comentário anterior, considere 5000 dólares por barril, pois saiu errado. Faça um pequeno exercício comparando com a Refinaria Abreu Lima: lá serão 300.000 barris/dia e, mesmo com custos de 12 bilhões de dólares, o preço por barril sairia a 40.000 dólares. 

            Abs

             

  49. QUANTO VALE PASADENA HOJE?

    Para saber se a compra de Pasadena foi um bom negócio ou não é preciso saber quanto vale a Refinaria hoje?

    Não tem como discutir sobre o assunto da forma que foi colocada pela grande mídia, valia 42 milhões e a Petrobrás gastou 1,2 bilhões. É preciso saber quanto vale hoje a refinaria, se dá lucro e quanto.

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