Preço ao produtor encerra junho com deflação de 0,13%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em junho de 2014, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou -0,13% em junho em comparação com o mês anterior, resultado superior ao alcançado em maio (-0,26%), de acordo com os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a primeira vez na série em que houve quatro meses consecutivos de variações negativas de preços (-0,41% em abril e -0,21% em março).

Em junho de 2014, oito das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços, contra 11 do mês anterior. As quatro maiores variações de junho em relação a maio foram em impressão (3,40%), móveis (-1,36%), metalurgia (1,23%) e outros produtos químicos (-1,12%). Os itens com maior influência, ou impacto, na variação de junho contra maio (-0,13%) foram outros produtos químicos (-0,12 pontos percentuais), metalurgia (0,10 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,06 p.p.) e alimentos (-0,03 p.p.).

Quanto ao indicador acumulado de 2014, a variação apurada chegou a 0,93% em junho, contra 1,06% em maio. Segundo o IBGE, esta é a segunda menor variação do indicador em igual mês do ano (a menor foi em junho de 2011, 0,56%). Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva do indicador acumulado, sobressaem máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,54%), metalurgia (6,03%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,62%) e refino de petróleo e produtos de álcool (3,47%). Os setores com maior influência foram metalurgia (0,46 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,39 p.p.), alimentos (-0,34 p.p.) e veículos automotores (0,21 p.p.).

Na comparação com o mesmo mês de 2013 (acumulado em 12 meses), os preços aumentaram 5,04% em junho, contra 6,56% em maio, o menor resultado apurado desde julho de 2013 (4,98%), sendo que o maior ponto da série ocorreu em fevereiro de 2014 (8,24%). As quatro maiores variações de preços ocorreram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,09%), calçados e artigos de couro (11,26%), refino de petróleo e produtos de álcool (9,35%) e metalurgia (6,85%). As principais influências na comparação de junho contra o mesmo mês do ano anterior vieram de alimentos (1,29 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (1,02 p.p.), metalurgia (0,54 p.p.) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,33 p.p.).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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