Segurem o Mantega e a Dilma!

Dilma Rousseff teve um comportamento grosseiro com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, na maneira como anunciou sua troca no próximo governo – apesar de sua saída ser de conhecimento geral.

Em seguida, corrigiu, prestigiando o Ministro. E, daí, recriou o monstro.

Dilma tem enorme desafio pela frente: restaurar a credibilidade da política econômica. E as razoes do descrédito estão no voluntarismo da presidente aceito bovinamente pelo Ministro da Fazenda – de tratar subsídios e prêmios a setores como benesses da Rainha, e não como resultado de políticas estruturadas – e a falta de cuidados com a transparência fiscal, fruto da distribuição indiscriminada de subsídios.

Há um longo desafio pela frente, para demonstrar que a campanha e as circunstâncias políticas convencerão Dilma a rever o estilo.

O que se lê nos últimos dias:

Matéria do Estadão sobre a política econômica do novo governo. São ouvidos economistas externos ao governo e porta-vozes (em off) do Palácio. Apresenta-se um quadro de correção de rumos. Aí o repórter vai ouvir Guido que é taxativo: nada mudará com minha saída.

A notícia de que nas próximas semanas Guido anunciará mais uma batelada de subsídios à indústria. Em pleno período eleitoral, é escandaloso! Em pleno movimento para restaurar a confiança na política econômica, é um desastre!

Em Minas Gerais, Dilma se entusiasma com a onda bicíclica que toma conta do país e promete isenção fiscal para a fabricação de bicicletas e crédito subsidiado para seu financiamento.

Dois desastres ameaçam o país: a vitória de Marina no segundo turno ou a vitória de Dilma no primeiro, caso ela saia da campanha mais confiante ainda na força da vontade pessoal.

Luis Nassif

69 Comentários

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  1. O Guido sabe do que fala ! 

    Falando sério, realmente essa cacofonia não é boa.  O Mantega, neste momento, tem que seguir o que diz a presidente e ponto. Se ele não fara parte do novo governo, logo não cabe a ele dar palpites de como sera a area econômica depois de sua saida. Enfim, parece que ficou uma magoazinha no coração dele, depois de tantos anos de bons e leais serviços. Faz assim não, Guido, você ja entrou para a historia do nosso Ministério da Economia, ops, do Fazendão !

  2. hehehe

    Nassif reverberando as vozes do mercado e do PIG, que beleza..tô com Mantega, no principal não muda nada, quem quer fazer de Dilma um rainha da inglaterra são o mercado especulador e a mídia golpista..nessa tô fora..

  3. Calma Nassif…o Guido jah

    Calma Nassif…o Guido jah estah saindo…calma. Nao soa contraditorio o Nassif falar de “gorsseria de Dilma com o Mantega” o, segundo Nasif, “cachorro morto”?

    1. Corrigindo não é subsidios

      Corrigindo não é subsidios para bicicleta é Insenção mesmo de impostos para Insdustria de Bicicletas!

      Mostrando completo desconhecimento que já existe através da Zona Franca de Manaus.

      Nassif isso merece um Post!

      Desculpe se eu estiver te trolhando,mas você misturou fala da Dilma de finaciamento de bicicletas atraves de um planejamento de acordo com a necessidade e estrutura de cada região.já postei o Link.

      Com a insenção de impostos para industria de bicicletas igual a de carros sem nexo algum da dono Marina.

      segue o link da fala da Marina novamente.

      http://g1.globo.com/distrito-federal/eleicoes/2014/noticia/2014/09/no-dia-mundial-sem-carro-marina-pede-apoio-industria-da-bicicleta.html

  4. A Dilma tem uma capacidade

    A Dilma tem uma capacidade politica que chega a impressionar. 

    O problema maior vai ser em 2018. Como a economia nao vai melhorar ateh lah, a Marina vai se tornar uma realidade e em 2018, melhor preparada, com sua capacidade politica melhor do que a da Dilma (O que nao eh dificil) vai acabar se elegendo. Para Marina, eh soh uma questao de ter mais paciencia, costurar aliancas, levantar financiamento de campanha e chegar em 2018 praticamente imbativel.

     

    1. Me engana que eu gosto e a acidental Marina

      Eu, que já vivi com olhar atento, Vargas, JK, Ditadura, Diretas Já, Cruzado, (Fora) Collor, o Real de Itamar e seu estelionato privatesco pelo Príncipe, Lulilma e todos os intermediários, golpes, planos e malandragens além de observar e sentir os resultados de cada um para o país, me dou o direito de afirmar  que:

      O fenômeno inesperado dos 20% de Marina em 2010, que a trouxe em banho maria pela míRdia para 2014, como possível oportunidade de enfrentar (eleitoralmente) o governo atual, foi TÂO ACIDENTAL quanto o recente (e oportuno), do jatinho de Campos, através (então) de um inchamento de última hora de anti-petistas (evangelizados pela míRdia) que sentiram vergonha de votar no evidenciado baixo nível de Serra. Não passa disso. Mas a supresa apareceu!

      Marina Silva é fraquíssima como política, administradora ou estadista. O Brasil precisa de muuuuuito mais do que isso. Indo mais longe, o Brasil sequer merece algo tão inexpressivo a esta altura.

      Não é nem um pouco difícil perceber (só com paixão de anti-torcedor) que ela é um Cavalo de Tróia de interesses que talvez ela nem tenha (ou queira ter) consciência que existam e dos efeitos que trará sobre gente que nasceu como ela.

      Esta evangelização miRdiática antipetista, que vem da recusa petista de uma associação escusa com eles (embora lhes dê liberdade, republicanamente), é evidentemente causada pelo enfrentamento com eles em favor do povo, O que surpreende é que este “trabalho” ainda faça efeitos (confusos) sobre parte deste mesmo povo!

      Há fartas evidências do que é a candidata Marina e os reais interesses que a cercam e opõem sua oportunidade eleitoral aos interesses do país e sua população, a menos de grupos históricos privilegiados aos quais se aliou.

      O que assusta não é a incapacidade quase cristalina de pleitear este mais importante cargo, um direito exercido de forma quase irresponsável, como meta pessoal.

      O que assusta é ler comentários de eleitores que querem levar esta acidentalidade de já 2 eleições para adiante.

      Espero que este acidente acabe por aqui.

      E seja sem vítimas.

       

       

  5. Nessa reta final de campanha

    Nessa reta final de campanha seria melhor os ministros ficarem calados ou falarem em uníssono.

    O PIG está pronto para tranformar em escândalo qualquer comentário que sai do tom.

    Portanto, muita calma nessa hora senhores !

  6. Nassif ,aproveite a urgência

    Nassif ,aproveite a urgência e comece a mudar sua narrativa para não se confundir.

     

    Mudança de narrativa ,entenda-se,sair em definitivo do modelo construido ao longo dos últimos 60 anos de jornalismo,educação e coisas afins.

     

    acabe com o fast news

  7. Nassif,sinto muito voce deu

    Nassif,sinto muito voce deu barriga,

    Veja diferença da fala das duas”“O governo federal já estudou a abertura de uma linha de financiamento para bicicletas. Como vocês sabem, a grande maioria das bicicletas produzidas no Brasil são feitas na Zona Franca de Manaus e, portanto, elas têm isenção de tributos, ampla isenção de tributos. Como ela já tem essa isenção, nós estamos pensando em uma linha de financiamento de bicicletas, principalmente nessas regiões onde se construiu a estrutura para usá-las”, declarou.

    A presidente discursou durante evento de campanha em Ribeirão das Neves (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. O anúncio da intenção de criar a linha de crédito foi feito por Dilma horas após a candidata do PSB, Marina Silva, defender a isenção de impostos para a indústria de bicicletas.

    Marina disse ser preciso conceder ao setor de veículos sobre duas rodas os mesmos incentivos que são dados à indústria automobilística. A presidenciável também assinou carta na qual se comprometeu a estimular o uso das bicicletas no país caso vença a eleição deste ano.”

    Dilma sinalizou que através da zona Franca de Manaus,já existe insenções para produção de Bicicletas,então para  conceder mais incentivos deve ser estudado de acordo com a necessidade de cada região.

    Agora a Marina não compreendi Isenção do que mais?

      1. Não Lenita,o Nassif se

        Não Lenita,o Nassif se equivocou.

         A Fala da Dima em MG se deu após Marina em Brasilia,prometer insenções de Impostos para a Industria de “veiculos de duas rodas”,rsrs.como disse Marina,demonstrando total desconhecimento que já existe insenções para o Setor,na zona franca de Manaus.

        Dilma falou que o governo federal “já estudou”,linha de credito para a aquisição de bicicletas,perante a Planejamento de acordo das estrturas de cada Região.

        Nassif pescou um off do Mantega dizendo que nada vai mudar num eventual segundo mandato Dilma.Misturou as Falas da Marina,com a contra resposta da Dilma,ai ele entrou em desespero achando que a Dilma vai sair insentado todo mundo,até os Freios das bicicletas.

  8. Nosso estimado Nassif parece

    Nosso estimado Nassif parece que aderiu ao terrorismo eleitoral com ponto de exclamação e tudo. Esquece que a credibilidade da política econômica, bem como de outras atuações do governo, é destruída diariamente pela mídia terrorista. Vide a copa do mundo. Dilma não é infalível, mas se mostra como uma governante que trabalha séria e verdadeiramente para construir as condições de desenvolvimento do país como um todo, não só para alguns. Faltando quase 10 dias para a eleição, na falta de um escandalozinho providencial, começam a surgir especulações sobre um futuro governo. Acontece que o jogo não está ganho e, portanto, não se deve perder o foco, que é vencer, seja no primeiro ou no segundo turno. É preciso muita calma nessa hora, não vamos subir no salto do já ganhou.

    1. Coisas básicas da zona franca

      Coisas básicas da zona franca que o Nassif

      tem obrigação de saber, Não consigo reconhecer

      o que lhe move. Rabujice, antipatia gratuita, murismo

      ou,ou sei lá, vou ficar mais atento.

  9. Acho que roubaram a senha do

    Acho que roubaram a senha do Nassif.

    Boa parte do trabalho deste blog é a crítica do que ele chama de “velha-mídia”. Este blog também é o lugar onde se desmacaram os factóides delirantes da folha, estadão,veja, etc. Sem contar com o extraordinário “caso-veja”.

    Além de informar é um blog-escola para quem – eu por exemplo – não é jornalista.

    Aprendi muito aqui. Tanto que fica esquisito o Nassif se apoiar no Estadão para ser tnao categórico.

    Quem será que roubou a senha do Nassif?

    😉

    1. O texto é uma típica reação emocional

       exagerada a ponto de virar a mesa porque não ouviu o que quis ouvir, depois tem que colocar todos os cacarecos no lugar de novo ha 10 dias da eleição, e ponto pro estadão, eles adoram provocar esse tipo de ira.

       

      eu já ia comprar uma magrela mesmo(não confundir com a marina)

  10. Segurem o bispo!

    Depois da censura da TV Record a pesquisa Vox Populi, francamente, querer um segundo turno é demais, tudo bem eu também gostaria  se a disputa fosse limpa mas, diante desse banditismo dos meios de comunicação, fica complicado querer prolongar  isso e jogar o golpe para o segundo turno quando, com certeza, a disputa será ainda mais estarrecedora, poderosas forças se unirão para levar o campo conservador com sua politica neoliberal ao Planalto, a arapuca está sendo armada, a única salvaguarda da Dilma é a caneta, pois que a use, sinto muito  mas é minha opinião, o que não se pode é entregar esse pais a um bando de abutres esfomeados. Segurem o bispo!

  11. Nassif, por que o espanto? Antes do Mantega você anunciou:

     Há o mundo

    Assis

    Há o mundo das declarações públicas e o mundo das relações pessoais.

    Nesse tema, eu transito nesse segundo mundo, conversando com personagens que você só conhece pelos jornais. Formo meu juízo a partir de conversas com Delfim, Belluzzo, Mino, técnicos do governo, jornalistas que cobrem a área. Frequento os bastidores. E há 40 anos conheço o estilo de Delfim.

    Quando Delfim fala que Guido é “homem forte”, é forte por ser a voz de Dilma. Ou seja, das decisões que toma são decisões de Dilma. Por isso não será derrubado por pressões ou boatos, nem sua política será mudada com sua saída, porque ele é Dilma.

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/o-que-a-campanha-politica-esta-ensinando-para-dilma?page=1

  12. ..interessante como são as coisas….

    ..em um estágio de evolução de um país onde, no nomento de campanha de eleições presidenciais se fala até (e principalmente) em “independência do Banco Centrao”, vários jornalistas (e desta vez o Nassif não escapou à regra) criticam o fato de a política ser, “ao menos minimamente” (com o perdão da redundância) tentar fazer uma separação entre “política por política” e política econômica, esta última, seguindo um planejamento prévio estabelecido ou algo do tipo..

    Será que sempre temos que ver o diabo nas coisas? Será que todos os políticos são iguais (mesmo em época de eleições)? Será que temos que sempre nivelar por baixo? 

    Ainda a este respeito, não distante de situações como essa, parece que virou regra… Quando é alguma informação boa, algum direcionamento político/econômico bom, sempre acham alguma coisa errada no meio… E é divulgado de modo enviesado..

    Quando é algum direcionamento que parece não ser muito “bom”, fica mais fácil e critica-se logo e dá-lhe bala…

     

  13. Fernando Brito

    Como sempre acontece nestas horas, sempre aparecem os “assessores palacianos”  – que falam muito mais com os jornalistas da grande imprensa que com a Presidenta – para recomendar “que ela faça sinalizações concretas no dia seguinte à eleição, se for reeleita, para mostrar como será sua política econômica num segundo mandato”.

    Traduzindo: querem que Dilma adote a tática do “deixa disso” e do “bilu-bilu” com um mundo financeiro que vem travando uma guerra de extermínio com o seu governo (e não há como negar que com a adesão de  grande parte do setor produtivo).

    1. Acho que é por ai. Esse

      Acho que é por ai. Esse pessoalzinho é mesmo assim. Podem ter percebido que o golpe não deu certo e agora tentam negociar a rendição. Faz parte da “abertura ao diálogo” desse mundo empresarial (produtivo ou financeiro, ambos participaram da trama) – tentam um extermínio e quando não dá certo negociam o day after com a antiga vítima. FAz parte da combinação de safadeza e covardia que caracterizam uma boa parte do ilustre patronato. Melhor entender isso, porque é com esses espertinhos que teremos que conviver.

  14. Estou cabreiro,o que está

    Estou cabreiro,o que está tanto eriçando nossa burguesia paulista, além das multas bilionárias aplicadas

    pela Receita Federal?

    Se ela não está gostando que concretize 25 anos depois a ameaça de Mário Amato saia.

    Afinal ela não vai votar na Dilma mesmo está engajada numa candidata exótica, já que a do aeroporto fez água.

     

  15. Não estou entendendo. Lí

    Não estou entendendo. Lí neste post:

    “Em Minas Gerais, Dilma se entusiasma com a onda bicíclica que toma conta do país e promete isenção fiscal para a fabricação de bicicletas e crédito subsidiado para seu financiamento.”

    Eu procurei e só encontrei a fala da Dilma falando que vai estudar o financiamento para aquisição de bicicletas.

    Nada de isenção fiscal nem de subsídio no financiamento.

    Será que eu não achei as fontes corretas? Teria o Nassif conhecimento da íntegra do pronunciamento da presidenta, que foi então distorcido nas reportagens que eu localizei?

    Mas, mesmo que eu esteja enganado e Dilma tenha realmente falado em isenção fiscal pára bicicletas, vamos pensar?

    Qual o tamanho do mercado de bicicletas no Brasil?

    Qual é o impacto dessa possível isenção fiscal na economia?

    Justifica esse alarmismo todo? Lendo o texto fica parecendo que o mundo vai acabar, que o céu cairá sobre nossas cabeças como diziam os gauleses.

    Posso estar errado, mas estou achando que este texto destoa muito do estilo do Nassif. Pelo menos eu nunca ví nos textos dele uma carga de alarmismo tão grande, muito menos por tão pouca coisa.

    A impressão que dá é que o Nassif quer que Dilma vença, mas não no primeiro turno e que ele tem informações de que não dispomos, indicando para essa possibilidade.

    Será?

     

    1. Recaída ?

      Volta e meia o “Seo” Nassif tem umas recaídas. Fico em  dúvida se esse é o pensamento dele, ou se deseja mesmo é ver a turma se digladiando no Blog. Nassif, Nassif ! hahaha.

        1. Nassif acusou o “perigo de

          Nassif acusou o “perigo de gol de bicicleta”…

          Até parece que estadão tem “fontes” no planalto. Ou, como diz o Fernando Brito do Tijolaço, “fontes” que falam mais com a imprensas do que com a presidente….

          Na pior das hipóteses, se o Mantega falou algo pareciido com o que foi publicado, o assunto era outro, sem a menor dúvida.

  16. Catastrofismo tanto bate até que Aéciorina?

    Ou Marinécio, tanto faz e meio.

    O baixo nível de Aécio nestes últimos dias (o dissimulado de Santa Marina, conhecemos), produziu pérolas como uma presidente “piadista”, “mentirosa” e agora, que “o governo afugentou os investimentos privados”. Disse-o mal e molecamente, pra variar, pois entre centenas de nações, o Brasil é um dos maiores captadores de investimento DIRETO internacional do planeta.

    Porque o empresário privada, digo privado nacional pensaria diferente dos “medíocres internacionais”.

    Porque não está recebendo subsidios “suficientes”? Compensações governamentais para quedas internacionais de preço? Ou para secas que prejudicam as safras? Ou empregados que ganham mais (e compram mais!)? Ou porque há incentivos à compras nacionais? Por tarifas elétrica menores (que seriam maiores com a seca)? Por …

    Ou porque uma política monetária que, fora um desejado dólar manipulado para cima (vamos voltar aos tempos do “black” ou paralelo?) e os juros oficiais que na verdade só afetam o governo e nosso gasto público (os bancos tão nem aí, com seu sprrrrrreeeeeeaaaaaaaaaaaad), 

    Ora, pelo que sei, fora o dolar, uma faca de vários gumes, o governo tem feito uma política econômica no mínimo estável, senão favorável ao empresariado econômico (indústria, comércio e serviços não financeiros). Na pior das hipóteses, não está fazendo festa para o empresário financeiro (i.e. setubals, moreiras, vilelas e aguiares da vida) que no entanto, tem bilionários lucros, comparáveis aos de bancos internacionais muito maiores que eles.

    Se os indicadores econômicos não estão “perfeitos” (em que país eles estão ou ficam perenemente sem oscilações?), eles estão com saúde razoável pra boa, simultaneamente a um período de desenvolvimento social inédito, uma combinação raríssima de se ver, pois os economeiros dizem que “ou um ou outro”: Há que haver “sacrifícios”! (enquanto eles andam de Ferraris pelaí).

    Aqueles que defendem que ou a economia vai bem e o povo vai mal ou aqueles radicais que o povo vá bem e dane-se a economia…

    Portanto, o que vejo é efetivamente uma contaminação viral de um empresário já não muito saudável pela destruição neoliberal fernandista que, esta sim, os deixou quase paraplégicos com a abertura atabalhoada ao muito mais forte empresário estrangeiro e também aos países que, ao contrário, protegeram sua economia, como a China.

    Temos cada vez menos capital empreendedor (econômico), cada vez mais reduzindo-nos a capital especulador (sugador, financeiro), que não distribui mas concentra riquezas, socialmente inúteis.

    Eu, que concebi e desenvolvi um sistema de automação competitivo em classe mundial, nos tempos fernandistas, gastei meus sapatos oferecendo-o a empresas nacionais que sucessivamente foram compradas por concorrentes estrangeiras. ou optaram por importar da China: Walita, Brastemp (Brasmotor), Elgin, Gradiente, Arno e outras mais.

    Comecei até a achar que era “pé frio”, hehe (ou buáá).

    A indústria de autopeças idem: Cofap, Metal Leve, para dar dois de milhares de exemplos, muitos de PMEs.

    Ou seja: a festa da “internacionalização competitiva”. No nosso quinta varonil.

    Mas isso não foi agora, foi neoliberalmente antes!

    Agora temos um empresariado que mais parece um bando de pedintes.

    Reclamando de quem vai.

    E pedindo a volta dos que não foram.

  17. Sejamos objetivos

    Nassif, sejamos mais objetivos.

    O que você está pretendendo?

    a) dar um empurrãozinho no teco-teco do Aecio pra ver se ele decola?

    b) dar uma lufada de ar fresco na Marina pra ver se ela para de derreter?

    c) dar uma desarrumada na casa da Dilma pra ver se ela para de crescer?

    d) todas as respostas acima, pois você adotou a filosofia da direita, de que se não se consegue derrotar a Dilma então que a Dilma seja eleita, mas no segundo turno, e de maneira bem desidratada, com uma pequena margem de diferença em relação ao segundo colocado, que de preferência deve ser o Aecio.

      1. Não, gente, sério – o Nassif

        Não, gente, sério – o Nassif não pode criticar a Dilma?

        Criticou, tá fazendo o jogo da “direita”?

        Vocês podem fazer melhor que isso, vá!

  18. Segue o Link do fala Brasil

    Segue o Link do fala Brasil da Record,onde é a Marina Fala em isenções de impostos ,para produção de Bicicletas.

    http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/veja-como-foi-a-segunda-feira-22-de-campanha-dos-candidatos-a-presidencia-23092014.

    Em campanha em MG,Dilma falou  horas após a Fala de Marina no DF,que a industria de Bicicletas já tem insenções de impostos ,”ampla” através da zona Franca de Manaus.

    e disse que o governo “já estudou”  a possibilidade de uma linha de  Credito para aquisição de Bicicletas,conforme planejamento,de acordo com a Estrutura de uso de cada região.

    Concerteza a Fala  da Presidenta Dilma após a da Marina foi para demostrar total falta de conhecimento da Mesma sobre insenções já existentes,para a Industria de Bicicletas.

    Sendo que  na mesma matéria do G1 chama atenção para a fala da Marina sobre insenções.

    http://g1.globo.com/minas-gerais/eleicoes/2014/noticia/2014/09/no-dia-sem-carro-dilma-diz-que-avalia-financiar-compra-de-bicicletas.html.

    Nassif, Dilma demonstrou cautela! na minha opinião voce se preciptou devido a sua implicancia com o estilo personalista da Dilma.

    Por favor atualize seu Post nessa parte no qual você acusa que a Dilma vai sair por ai dando insenções da Deus dará.

     

     

     

    <

  19. Me desculpe Nassif, pra mim

    Me desculpe Nassif, pra mim isso se chama terrorismo! Dilma tem fama de terrorista sim, mas não nesta área.

  20. Eita moço irado sô!
    Tem hora que Nassif parece se deliciar com as críticas pessoais (de temperamento) à Dilma.
    Raiva da moça? Tudo bem… não é preciso gostar dela para apoiar o projeto.
    Acho Aécio até afável…

  21. podem criticar a dilma como e

    podem criticar a dilma como e o quanto quiserem,

    mas sou daqueles que acreditam

     que esse jeito de governar é

    que manteve o país com pleno emprego

    e com a conomia sem recessão drástica.

    confiar nas matérias do estadão pode ser imprudente.

    já que historiamente nestes últimos doze anos,

    junto com a grande e velha mídia sempre tentou

    criar factóides para separar, quebrar,

    as forças que apóiam o governo.

    na minha opinião,, algo que deu certo por tanto

    tempo, não pode ser descartado assim de um hora para outra.

  22. Mesma origem: Basta comparar os dois Discursos…

    Para quem não entende o que chamamos de “recaídas” do Nassif, vale a pena comparar a entrevista do Steinbruch (Presidente da FIESP e “mamador-mor do BNDES) dada ao Kennedy Alencar (IG de hoje).

    A importância dada ao “Escândalo das Bicicletas” pelo Nassif compete até com a “Banalidade dos Erros do PNAD”.

    Há que se lembrar que o “Empresário” Steinbruch era um dos maiores puxa-sacos da Dilma, prática comprovada nos Artigos que escrevia.

    Mas, aí a Dilma resolveu cobrar a Conta (Atrasos na Construção da Ferrovia).

    E, aí temos mais um dizendo que a Dilma é “Teimosa”, “Centralizadora”, que “Até dá para corrigir em um Segundo Mandato”, etc.

    Vejam que o Discurso é o mesmo neste Artigo do Nassif e de outros análogos, como aquele que “explica” como Dilma perdeu o apoio dos Empresários…

    http://www.blogdokennedy.com.br/marina-e-boa-opcao-e-dilma-esta-longe-da-realidade-diz-steinbruch-2/

    Um parágrafo da Entrevista  mereceria até um Copyright:

    “Presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Steinbruch diz que Dilma “trabalha duro, quer acertar”. No entanto, “centralizou bastante as decisões”. Segundo ele, Dilma “fez do jeito que achava certo, tentando acertar, mas, na verdade, faltou discussão, faltou entendimento, faltou convergência com o mercado”.”…

    O erro do Guido foi falar que “nada vai mudar”.

    Não sei em que contexto ele disse isso.

    Mas, se o Nassif quer sangue, seria uma boa hora para a Dilma anunciar um dos “mió dos mió” para, futuramente, ocupar a Cadeira do Guido…

     

     

  23. O Guido Mantega não é o

    O Guido Mantega não é o problema. Basta lembrar que na crise de 2008-9, era ele o Ministro da Economia. A diferença é que o condutor do navio era Lula – que, graças à sua intuição política que é sem paralelo hoje entre os políticos brasileiros – soube falar o rumo certo do navio e evitou que o Brasil entrasse na onda de desemprego que assola até hoje o primeiro mundo. 

    O desafio de Dilma no segundo mandato é fazer o Brasil crescer economicamente – pois se isso não acontecer, mais cedo ou mais tarde o maior acerto dela – o incentivo aos programas sociais – terão que sofrer corte. Espero que Lula se imponha e controle o voluntarismo de Dilma – caso contrário, já era a sua volta em 2018. 

     

     

  24. A presidenta Dilma no seu

    A presidenta Dilma no seu voluntarismo poderia acabar com o famigerado fator previdenciário ainda este ano, que tira o poder de compra dos milhões de aposentados/pensionistas que ganham mais de um salário mínimo.

  25. Gozado,
     
    O Luis Nassif, até

    Gozado,

     

    O Luis Nassif, até alguns anos atrás, era uma das vozes mais lúcidas deste país, defendendo a queda dos juros, frequentemente escrevia artigos sobre os efeitos devastadores da SELIC alta na economia, etc.

    Aí o governo da Dilma, que pelo menos tentou reduzí-la, mas lá para o meio do caminho se acovardou com as manifestações de julho e voltou a SELIC para os patamares históricos em pleno período de baixa atividade econômica.

    Os efeitos do aumento da SELIC foram a redução da atividade econômica. Ou seja, paradoxalmente, Dilma tentou civilizar as taxas de juros no Brasil e, ao cabo, adotou a velha receita mais amarga da ortodoxia econômica, que é combater inflação com recessão.

    Aí a mídia brasileira, que não precisava mais bater no governo pela alta dos juros, que já estão em níveis estratosféricos, mudou o tom e voltou com a ladainha da responsabilidade fiscal, que o governo deixa de passar confiança para os empresários, por isto os empresários não investem, blá-blá-blá, quando todo mundo sabe que os empresários não investem porque, num cenário de economia mundialmente fraca, quem vai correr risco se podem entrar de sola numa SELIC destas?

    E o Nassif, inacreditavelmente, entrou na onda da historinha da fada da confiança.

    Será que nem este blog eu vou conseguir ler mais?

    O pensamento econômico brasileiro acabou de vez?

    Deixa eu ler o Paul Krugman, que eu ganho mais.

    http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/01/10/the-zombie-confidence-fairy/?_php=true&_type=blogs&_r=0

    Paul Krugman - New York Times Blog SEARCH  

    The Zombie Confidence Fairy

     JANUARY 10, 2014 7:42 AMJanuary 10, 2014 7:42 am 84 Comments

    OK, and I’m more or less back on duty, although next week I’ll be busy in Ireland. But time to weigh in again on a few things.

    First up: Brad DeLong is bothered by Robert Rubin’s latest deficit-hawk op-ed, which doesn’t seem to recognize how much the arithmetic of fiscal policy in a liquidity trap favors fiscal stimulus. I agree. But surely the worse thing about Rubin’s piece is that its whole premise is that the confidence fairy is alive and well:

    The US recovery remains slow by historical standards – even if recent signs of improvement are borne out. One reason is that our unsound fiscal trajectory undermines business confidence, and thus job creation, by creating uncertainty about future policy and exacerbating concerns about the will of Congress to govern. Business leaders frequently cite our fiscal outlook as a deterrent to hiring and investment.

    Do business leaders really express those kinds of concerns? Maybe — if they’re guests at a Peterson-hydra event, where that’s the kind of thing they’re expected to say. But there isn’t a shred of evidence that long-term deficit fears are actually exerting any drag on the economy, let alone that some kind of medium-term austerity plan would be expansionary through the confidence channel.

    The truth is that business investment isn’t especially low given the weakness of the overall economy (why expand capacity when you aren’t selling enough to use the capacity you have?) Look at residential investment (blue line) and nonresidential investment (red line) as shares of GDP:

    PhotoCredit

    The US economy has suffered an extraordinary, persistent plunge in residential investment; the fall in business investment was only normal for recessions and aftermaths, and the recovery has been comparable to past experience. There’s just nothing in this picture that would lead you to believe that you need to invoke some special factor like deficit fears to explain business behavior.

    So it’s actually amazing that someone like Rubin would invoke this confidence story as if it were sound economics, when it’s actually a highly dubious, mathematically implausible argument that receives no support at all from the data.

    Of course, Rubin isn’t alone. I keep hearing the same argument in Europe.

    Why, it’s almost as if very serious people are willing to grab any argument that supports their deficit-reduction obsession, never mind the facts.

     

    1. Prezado 
      para criticar meu

      Prezado 

      para criticar meu pensamento sobre ajuste fiscal, o mínimo que se espera é que acompanhe meus artigos.

      Se lesse com um mínomo de atenção e não se concentrasse em um artigo apenas, saberia que não sou  favor das metas de superávit primário, muto menos da parte que é consumda pelos juros. O que tenho colocado aqui é a necessidade de clareza nas contas públicas. Supor que uma Selic acima de 10% seja módica é opiniao de fanáticos, nao de analistas.

      Tenha um mínimo de discernimento para colocar suas críticas.

      1. Nassif,
        Desculpe se o meu

        Nassif,

        Desculpe se o meu comentário lhe deixou com impressão de ser uma crítica a respeito do seu pensamento sobre a Selic, que eu tenho certeza da sua opinião crítica quanto a isto.

        Mas a minha crítica foi justamente a respeito do outro raciocínio, de que uma maior clareza das contas públicas trariam de volta a confiança do investidor e que este seja o problema principal da economia no momento.

        Se lesse a minha crítica com atenção, especialmente o posicionamento do Paul Krugman abaixo, tenho certeza que teria entendido melhor.

        É o mesmo discurso político que ocorre na Europa e EUA há anos: é preciso ajuste fiscal, é preciso confiança no governo, nas contas públicas, para que a economia volte a funcionar.

        Pois o fato é que não há correlação científica nenhuma a respeito de que uma suposta clareza maior das contas públicas trariam de volta quaisquer investimentos.

        A correlação óbvia, agora como antes,  na minha opinião, está na Selic. Selic alta, investimento baixo.

        Infelizmente de algum tempo pra cá não se vê mais uma crítica sobre a Selic, só críticas a respeito da suposta falta de confiança que o Mantega e a Dilma mostram ao mercado.

        Ora, quando a economia estava crescendo, o Mantega era bom. Agora o Mantega é ruim, pq não passa confiança ao mercado.

        Sinceramente, entendo que não é por aí.

        1. O problema fiscal

          Caro droubi, acho que o Nassif não disse que uma maior clareza das contas restabeleceria automaticamente a credibilidade e traria os investimentos de volta. Isso depende de uma série de fatores. Mas a questão é: você não concorda que o grau de manipulação contábil para tentar mostrar um superávit que agrade ao mercado chegou às raias do ridículo? Devemos sim restabelecer a transparência das contas públicas e falar francamente o que se vai fazer na política fiscal. Sem medo.

        2. Poupança interna para investimento

          O Guido é gênio e sou fã dele.

          Vou com o Droubi e o Krugman nesta, o que impede o investimento não é confiança em contabilidade, afinal, se têm quem compra, têm quem vende  e produz.

          Falta é a Selic cair para destravar a capacidade de investimento proporcionada pela liberação da poupança em ativos não financeiros dos brasileiros.

          A Selic alta impede maior dinamismo na econômia brasileira, travando o capital de investimento, bastaria a Selic cair para padrões civilizados internacionais, com a consequente desvalorização competitiva de nossa moeda para a taxa de poupança interna disponível para investimento disparar.

          Mas estou com o Nassif, não precisa mentir nas contas públicas, seja lá o que for a definição de mentira hehehe…

           

  26. A espera de um milagre ?

    Nassif, de boa amigo.

    A Dilma pegou o país com uma credibilidade no governo batendo nos 90%, com uma inflação de 4,5%, com um crescimento de 7,5%(2010), com a taxa SELIC em 10%. Tinha tudo para fazer um bom governo.

    Depois de 4 anos de Dilma estamos com uma inflação de 6,5%, um crescimento quase zero, e uma SELIC de 11%. 

    Nem vou falar das reservas intenacionais porque não tenho os números de cabeça.

    Você realmente acredita que com uma credibilidade ridícula que o governo do PT tem hoje, a Dilma vai reverter esse quadro ?

    Sei lá, viu. 

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