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Jornal GGN – O ano de 2014 registrou a abertura de 1,865 milhão de novas empresas no país, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. O número representa um aumento de 1,4% comparado com o montante de novos empreendimentos registrado durante todo o ano de 2013, quando o total atingiu 1,840 milhão.
Segundo o estudo, do total de novas empresas abertas, 1,343 milhão (72% do total) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 189.809 (10,2% do total) foram de empresas individuais, e 227.368 (12,2% do total) foram de Sociedades Limitadas e 105.154 (5,6% do total) foram de empresas de outras naturezas jurídicas. As MEIs vêm registrando aumento crescente desde o início da série histórica do Indicador – em cinco anos, passaram de pouco menos da metade do total de novos empreendimentos (49%, em 2010) para mais de dois terços deste total (72,0% em 2014).
A análise regional mostra que o Sudeste registrou o maior número de empresas abertas de janeiro a dezembro de 2014, sendo a região responsável por 51,2% do total, com 955.866 novas empresas. Em seguida, com 18,1% do total e 337.349 empresas, vem a Região Nordeste. A Região Sul ocupa o terceiro lugar, com 304.091 empresas criadas em 2014 (16,3% do total), seguida pelo Centro-Oeste, com 172.720 empresas (9,3% do total). A Região Norte manteve o quinto lugar, fechando 2013 com a criação de 95.157 empresas (5,1% do total).
O setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas: em 2014, 1,098 milhão de companhias que abriram suas portas, o equivalente a 58,8% do total. Em seguida, no acumulado dos doze meses surgiram 596.660 empresas comerciais (32,0% do total) e, no setor industrial, foram abertas 155.194 empresas (8,3% do total) neste mesmo período.
Contudo, a análise mensal mostra que surgiram 102.479 novas empresas no país durante o mês de dezembro, o que representa uma queda de 29,3% em relação a novembro, mas um avanço de 6,5% ante o mesmo mês do ano anterior.
De acordo com a consultoria, “a queda do número de empresas criadas em dezembro em relação a novembro é decorrência da sazonalidade adversa do período (festas de final de ano), o que acaba inibindo a decisão de abertura de novos negócios”. Tal quadro explica o motivo da queda generalizada: entre os Microempreendedores Individuais (MEIs), responsáveis por mais de 2/3 dos novos empreendimentos (66,5% do total), foram 68.187 novas empresas, contra 107.374 em novembro (queda de 36,5%). As Empresas Individuais registraram queda de 11,5% de um mês para o outro (12.465 em dezembro contra 14.092 em novembro). As Sociedades Limitadas registraram 14.367 empresas em dezembro, contra 16.011 em novembro (queda de 10,3%).
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Boa notícia! Ainda há esperança, apesar dos Levys das Dilmas e suas medidas.