Um projeto à espera de um estadista

O vácuo político atual é extremamente didático para ilustrar a importância da política na definição do futuro de um país.

O governo Dilma Rousseff não tem agenda. Agenda é o pós-ajuste fiscal. A oposição também não logrou desenvolver um projeto alternativo. Principal partido de oposição, a mídia não sabe falar para o cérebro: só para o fígado. O Congresso também não é o fórum para a formulação de políticas. E os partidos políticos há muito tempo esqueceram o que são posições programáticas.

E, no entanto, la nave – o país – va.

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Em cada setor do país e das políticas públicas, há um conjunto de ideias-força desenvolvida ao longo de décadas por um esforço coletivo nacional.

Na educação, a ideia do período integral, de um papel mais ativo da União no ensino básico, a regionalização das universidades federais, programas tipo Ciência Sem Fronteiras e Fies exigem grandes aprimoramentos de gestão. Mas o caminho está dado.

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No campo do desenvolvimento, há que se retomar as discussões sobre o papel do país no mundo, das empresas nacionais nas cadeias produtivas globais. Mas as ferramentas de desenvolvimento já foram lançadas exigindo – assim como na educação – aprimoramento.

Políticas de conteúdo nacional, novas ferramentas para financiar investimentos, modelos de PPP (Parceria Público-Privada), modelos de financiamento via mercado de capitais ou BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), projects finances, modelos de concessão, todos esses temas já fazem parte do repertório nacional.

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No campo do desenvolvimento geográfico, há conceitos bem elaborados sobre a regionalização do desenvolvimento, sobre a preparação das novas metrópoles que estão surgindo, para que se transformem em centros de serviço para as respectivas regiões, fugindo da falta de planejamento das megametrópoles atuais.

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Há iniciativas promissoras no campo das indústrias criativas, um amplo potencial para explorar modelos de desenvolvimento no nordeste, em cima da música, do artesanato.

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No campo político, desde que ruíram as masmorras do regime militar, houve um florescimento gradativo da sociedade civil, ONGs para todos os gostos, uma ede de participação que nem o desânimo atual tolheu.

Este ano deverá haver quatorze conferências nacionais, um modelo federativo que deixa abismados cientistas europeus que aportam por aqui, identificando na sociedade civil brasileira um dinamismo que emudeceu na Europa.

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Há enormes espaços para o aprimoramento das ferramentas federativas, pactos entre as três instâncias federadas, consórcios de municípios, regiões metropolitanas.

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Na competição internacional, um sem-número de ideias ligadas a gestão e a inovação, modelos bem sucedidos de criação de clusters de pequenas e micro empresas, parcerias inestimáveis entre todos os setores nacionais em torno de campanhas tipo MEI (Movimento Empresarial pela Inovação).

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Todo esse enorme repertório está aí. Falta apenas a visão de conjunto e um político de fôlego, no governo ou na oposição, em algum partido político ou movimento, para empunhar a bandeira.

Redação

101 Comentários

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    1. Quando vejo posts assim,

      Quando vejo posts assim, entendo perfeitamente porque o Brasil está completamente perdido e não vai se achar tão cedo. Perdemos todas as referências, está mais do que claro.

    2. Ia dar cinco estrelas porque

      Ia dar cinco estrelas porque achei que era ironia, do tipo fina, inclusive. Mas fiquei na dúvida. Será mesmo sério o que esse cara está dizendo?

  1. Falta liderança generosa com
    Falta liderança generosa com o Conhecimento, inspiradora e corajosa, pois há o interesse de uma minoria poderosa a ser (re)avaliado de forma a atender equanimemente a todos, o que significa olhar no olho de quem detém e tem excessivamente e dizer: já deu! 500 anos! Agora vamos ampliar o alcance e para isso é preciso diluir a concentração.
    Onde está esta liderança?
    E a areia da ampulheta, quem cuida da enorme e desastrosa perda de tempo? Estamos patinando, sem alguém que diga: por aqui. Temos quem diga: vamos ver o que diz o COPOM. Mas isto basta?
    Nassif, a sorte é dos que têm coragem. Mais do que teu texto, e todos os que lemos diariamente aqui e alhures, só desenhando.
    Saber o que é preciso fazer, o que é seu dever fazer, e não fazer. Que nome se dá a isso?

  2. Desenvolvimentas x Neoliberais

    Interessante como não compartilho integralmente deste sentimento!

    Faltam sim detalhamentos mais precisos sobre programas específicos, mas a sensação é que o PT é o porto seguro para o desenvolvimentismo. O que é isto? É algo como ter uma República para os 200 milhões de brasileiros.

    E a oposição o que representa? É ogoverno para as minorias mais abonadas, mais competitivas, mais junto à Casa Grande. É o governo neoliberal para apenas, talvez, algo em torno de 50 milhões de brasileiros. E os outros brasileiros? Que continuem invisíveis, que se explodam, que se mudem para a Europa em navios piratas…

  3. Um projeto

    Foi realmente o jornalista Luis Nassif, a quem admiro, que escreveu isso? Que vácuo político?A oposição tem projeto sim. A mídia tem projeto sim. O congresso, bem o congresso….O judiciario, ” não vem ao caso “…..Por favor Nassif,diga-me que agenda frutificaria com isso tudo?´Desculpe-me,  é muito comodo dizer :” falta um ESTADISTA.”

     

     

     

    1. Não há como negar os impasses

      Não há como negar os impasses do projeto desenvolvimentista. O Nassif aponta muitas iniciativas, mas quais são as medidas centrais, aquelas que viabilizam as outras, o início do novelo? E não há como negar o impasse do PT como condutor de um projeto desenvolvimentista, ao mesmo tempo, liderando uma reação contra a ofensiva da direita. Com alguns dirigentes condenados – concorde-se ou não com a condenação, é fato –  e outra parte com dificuldades para entender o momento político, envolvidos, sobretudo, com projetos pessoais, a sigla enfraqueceu-se, e muito.

  4. Tudo isto requer um governo

    Tudo isto requer um governo nacional, um governo forte, um executivo poderosamente assentado sobre uma equipe impecável e decidida, e não um poder executivo infiltrado de correntes e grupos que, em busca de satisfazer o apetite de  indivídualismo rapace, trazem constantemente o governo sob tensão, ameaças e chantagem. Uma equipe que, quando se sinta ameaçado o governo por forças políticas poderosas, levante-se decididamente para defendê-lo com unhas e dentes, e não, como acontece, aproveite-se do momento de fragilidade para enfiar-lhe a faca e tentar tirar individualmente seu bom bocado da própria carne da aliança.

    Por último, faltou dizer que nenhum estadista prospera sem comunicação. Falta, para que o país deslanche, uma forte mídia nacional como existe na Índia, na China e na Rússia. Aqui toda a mídia está em mãos de interesses que não são os do país, mas os do capitalismo e rentismo internacionais, que não têm nenhum escrúpulo nem compromisso sequer humano, quanto mais brasileiro. Para qualquer passo à frente, nesta hora crucial do nosso desenvolvimento independente e nacional, se faz necessário que o país tenha uma poderosa rede de comunicação, que cubra todo o território nacional, e que traga o melhor que existe no país e no mundo, tanto de pessoal como de equipamentos, em matéria de comunicação imparcial. Não se trata de uma rede para travar batalha com as redes anti-nacionais por audiência de novelas. Trata-se de informação, apenas. Noticiário imparcial.  A verdade dita da melhor maneira é a melhor de todas as propagandas para os progressistas. Não precisa ser noticiário politicamente favorável à corrente do governo. Mas sim imparcial, como o era a RAI antes de ser destruída por Berlusconi. E a BBC, antes de ser destruída pelo Blair. Sem isso nenhum grande passo a mais para o Brasil será possível de ser dado.

  5. Ô Nassif,

    o modelo do passado é “do estadista para o projeto”. Primeiro, a sociedade identifica o seu “salvador da pátria”, alguém para ser o estuário da sua fé, e depois que esse messias chega ao poder ele passa a se arvorar de “tradutor” da vontade do povo. É certo que foi assim que o Brasil avançou, mas essa era passou, as sociedades hoje são plurais e fragmentadas demais para que coisas assim possam funcionar bem ainda.

    O modelo do futuro é “do projeto para o estadista”. Primeiro a sociedade precisará chegar a canais de concertação mínimos para que então, naturalmente, emirjam uma ou mais lideranças capazes de encarnar um tal projeto coletivo.

    É claro que os meios para isso ainda não estão dados, mas eles já estão sendo construídos, de forma embrionária aqui e ali pelo mundo. A Islândia fez um experimento extraordinário com uma Constituinte dos cidadãos, e em diversos países europeus surgem “partidos eletrônicos” de democracia direta (ou “democracia líquida”), sem aquelas perversas “comissões executivas” oligarquizantes. Partidos de uma nova era, em que todas as decisões políticas são tomadas numa assembleia virtual permanente dos filiados. 

    Nós, no Brasil, já fizemos o mais difícil de tudo: adquirimos, enquanto povo, enquanto sociedade, a consciência de que temos o poder de, todos juntos, impor a mudança – esse é o maior saldo de junho de 2013. Essa consciência ainda mais nos assusta que nos entusiasma, mas nós já a temos. O que faltou daquela vez – mas não faltará na próxima – foi um norte em comum, um projeto mínimo, que mantenha as pessoas mobilizadas enquanto não for alcançado. Uma Constituinte dos cidadãos, sem os partidos, poderia ser esse norte.

    Uma Constituinte assim saberia reunir, dar corpo, e regulamentar, todo esse conjunto de idéias-força que você mencionou (resultado do acúmulo de décadas). Para executá-lo, os estadistas despontariam então naturalmente de todo esse processo.

    Abraços

  6. E o Nassif continua na crença

    E o Nassif continua na crença em um redentor. Sim porque é disso que se trata. Dizer que falta Estadista é cômodo. É como fosso possível que um Estadista (ou Redentor) fosse capaz de coordenar tudo, nem Lula, nem FHC, nem Getúlio, nem Obama, nem Dilma, nem Ninguém. 

    Ainda, não deiza de ser irônico constrastar o principal mote de crítica a Dilma no período pre-eleitoral. Alguém lembra?

    Dilma mandona, intransigente, que queria saber tudo nos mínimos detalhes, não ouvia ninguém, de certezas férreas. Bem , isso contrasta com a nova faceta de critica. Do sem rumo, sem projeto. Certya vez eu disse que ainda sentiriamos fata da Dilma mandona. Sabem porque? Porque de nossos posições EXTREMAMENTE confortáveis  fica fácil especular sobre o que deveria ser feito sem ter o risco dos ônus de uma decisão errada. Por isso, toda decidsão depois de tomada, mesmo que não acerte, tem a sua parcela de mérito porque toamr decisão isso sim é dicifil.

  7. Um projeto à espera…

    Falta um estadista sim, mas principalmente daqui para a frente olhar para o futuro com perspectivas viáveis e não dar ouvidos, novamente,  à toda esta incompetência que governou o país nestes úiltimos 30 anos. Mas  também sermos humildes e aceitarmos que esta “massa podre” foi fruto das nossas expectativas de política e de país. Até ontem, juravámos ( o censo comum nacional),  que estávamos diante dfos maiores estadistas que este país já houvera criado. Menos inocência e mais resultados. A culpa é só nossa.

  8. dentro do vácuo, ainda assim, tudo se move

    ao observarmos o cenário macro nos oprime uma visão opaca, luz trajada de névoas, sombra vagando entre sombras, ser e não ser, ir e não ir, a indefinição das formas e da vontade criadora, todo um país marcado pela veleidade, cobrindo-o um manto rígido, inexaurível, sufocante.

    se mergulharmos no vácuo, nos surpreendemos com uma miríade de iniciativas plenas de vitalidade, um povo lutando para construir sua nação.

    um ano de volume morto em SP, enquanto o Instituto Terra recupera a mata atlântica e o sistema do Rio Doce; a contraparte do oligopólio da mídia se dá na inifinidade de coletivos de mídia ativistas; se a produção artística se esclerosou, voltada unicamente para o mercado, artistas jovens estão por toda parte em canais alternativos; do colapso urbano se erguem comunidades agroecológicas; dentro do vácuo, ainda assim, tudo está se movendo!

    só que todo este movimento ainda não ter força suficiente para emergir e assumir o protagonismo. quando consegue fazê-lo, mesmo pontualmente, como foram as Manifestações de 2013 (e sua continuidade até a Copa de 2014, no Rio e SP), é duramente esmagado, tendo como conseqüência a exacerbação dos sintomas mórbidos, dos fenômenos bizarros e das criaturas monstruosas: a Direita nas ruas em 2015 pedindo intervenção militar.

    o novo luta por nascer. é uma luta que está em toda parte. principalmente em nossos corações e mentes. então levanta e anda, vai, levanta e anda.

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  9. Um projeto à espera…

    Falta um estadista sim, mas principalmente daqui para a frente olhar para o futuro com perspectivas viáveis e não dar ouvidos, novamente,  à toda esta incompetência que governou o país nestes úiltimos 30 anos. Mas  também sermos humildes e aceitarmos que esta “massa podre” foi fruto das nossas expectativas de política e de país. Até ontem, juravámos ( o censo comum nacional),  que estávamos diante dfos maiores estadistas que este país já houvera criado. Menos inocência e mais resultados. A culpa é só nossa.

  10. Os ex-governadores Cid e Ciro

    Os ex-governadores Cid e Ciro Gomes, os senadores Roberto Requião e Fernando Collor seriam os Estadistas que mudariam a face do Brasil irreversivelmente: são grandes Estadistas e homens com coragem para enfrentar os poderosos interesses que assolam o país há séculos.

      1. Não se enganem

        Requião é honesto e corajoso, mas a coragem é com truculência e falta de democracia. Está mais para ditador do que presidente.

        Fernando Collor por favor!!! Sem comentários!

        Os irmãos Gomes só conheço o Ciro, que é inteligente e corajoso. Não sei se tem fôlego.

        Há dois novos políticos, Fruet em Curitiba e Haddad em São Paulo. Se passarem no teste das próximas eleições dispontam como as melhores opções do país para o Futuro imediato.

        Problema é o staff. Todos estão muito mal. Há alguém que presta em cada partido, e reunir todos é quase impossível. O PT e o segundo escalão está velho, precisam sair todos, 16 anos no Poder já tornaram muitos deles funcionários públicos típicos, de pendurar o paletó apenas. Só fazem besteira ultimamente, e o que podiam contribuir já fizeram. A política tem uma grande problema, só atrai para trabalhar com os políticos os sanguessugas, interesseiros, aproveitadores. Basta ver quem acompanha as comitivas dos políticos em época de campanha. Pessoas de capacidade e inteligência estão longe disso. 

         

        1. O ex.presidente Fernando

          O ex.presidente Fernando Collor teve a coragem de enfrentar grandes grupos acostumados com a proteção do Estado e abriu a economia gradativamente, acabando com as carroças da indústria automobilística, acabou com a reserva de mercado para a informática. Fortaleceu o Mercosul, restabeleceu relações com o Japão, introduziu programas de qualidade total nas empresas, reduzindo custos e tornando as empresas mais competitivas. O Mercosul ganhou força no seu governo. Criou o código do consumidor, fortalecendo os procons e Idecs de todo o Brasil, e o Estatuto da Criança e do Adolescente, lançado no seu governo em 1990, um dos Estatutos mais modernos do mundo, infelizmente desrespeitado até os dias atuais. Fora as câmaras setorias da indústria automobilística que revolucionaram o setor e os frequentes superávits da nossa balança de pagamentos da época em contraste com os enormes déficits atualmente.

          1. Com certeza fez tudo isso

            Mas também dois plano econômicos horrorosos, criou uma hiperinflação, confiscou depósitos da população, pousou de playboy e montou uma equipe péssima. Caiu porque desafiou o establisment, como o fez o Lula em 2004. 

            Para governar o país não é preciso ser machão, ter aquilo roxo, é necessário inteligência, fôlego, boa assessoria, idéias, e no Brasil uma base no congresso. Esta última é o problema do país. Está para nascer governo que não seja refém.

          2. Com certeza fez tudo isso

            Mas também dois plano econômicos horrorosos, criou uma hiperinflação, confiscou depósitos da população, pousou de playboy e montou uma equipe péssima. Caiu porque desafiou o establisment, como o fez o Lula em 2004. 

            Para governar o país não é preciso ser machão, ter aquilo roxo, é necessário inteligência, fôlego, boa assessoria, idéias, e no Brasil uma base no congresso. Esta última é o problema do país. Está para nascer governo que não seja refém.

    1. Ciro não tem a visão global

      Ciro não tem a visão global exigida para um projeto de país. O cara já provou várias vezes que considera a preservação ambiental um obstáculo ao desenvolvimento – veja a posição do Ciro nos casos da devastação do Parque do Cocó, transposição do São Francisco e na defesa apaixonada que faz dos latifúndios.

      Acho que o Nassa quis dizer que precisamos de alguém com mentalidade mais progressista, não um político com a cabeça parada nos anos 70 (já chega a Dilma, desenvolvimentista argh…)

  11. Se o “Repertório” está aí, o que falta (de Verdade)?

    Em Tempos Modernos, pode-se dizer que um Post “aceita tudo”…

    Não era tão fácil indicar um substituto do JB no STF?

    Culpa dela que não indicava, afinal havia um “Enorme Repertório” de Juristas “disponíveis”….

    Agora, é também “culpa dela”, por não ter a Habilidade Política para aprovar o Fachin (ou será a “Inabilidade Política” para Limpar as Fichas de Renan/Cunha?)

    A Mariana Mazzucato já foi postada aqui, mas acho que não se leu:

    “Não se pode permitir que o setor privado determine as regras e fique apenas reclamando da burocracia, dos impostos. Você tem que chamar o setor privado à frente, para participar do jogo. As empresas brasileiras fizeram pouquíssimos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Há muita inércia. Então, em vez de ficarem sempre focando em todos os problemas do setor público, vocês deveriam provocar o setor privado e apenas assim será possível realizar parcerias público-privadas sérias”

    Vai a Entrevista dada por ela à Globo News:

    https://www.youtube.com/watch?v=EWyrZYFPO3w

    Vejamos o que “outros” Estadistas estão fazendo em seus Países, onde é “fácil” passar por cima do Congresso:

    http://www.nytimes.com/2015/05/13/business/senate-vote-obama-fast-track-trade-deal.html?_r=0

    O Senado não concedeu ao Presidente Obama a prerrogativa de “aprovar rápido” – “fast track” – o maior acordo comercial da história americana, depois do NAFTA que associou as economias dos Estados Unidos, Canadá e México.

    A ATP, ou TPP , a “Trans-Pacific Partnership” seria a resposta americana à crescente expansão econômica da China.

    A ATP reuniria, num único bloco comercial, os países do Pacifico não aliados à China, como o Japão e a Malásia e, na América Latina, Chile, Colômbia, Peru e México.Obama foi derrotado por 52 a 45, seis a menos do que precisaria para conseguir o “fast-track”, com seis votos de senadores de seu partido, o Democrata.

    Fala-se no nosso Nordeste, como o do Século Passado.

    É tão Romântico quanto ingênuo…

    Tente encontrar uma Rendeira para “explorar modelos de desenvolvimento no nordeste, em cima da música, do artesanato” (ou, encontrar uma Doméstica).

    Culpa?

    Clara. Dela e das Bolsas do Sapo Barbudo.

    Música?

    Talvez Funk ou Axé…

    Porém, nem um Elogio (ou, pelo menos, uma Constatação) à Nova Realidade do Nordeste:

    http://www.brasil247.com/pt/247/agro/180691/Safra-do-Nordeste-supera-a-do-Sudeste-pela-1%C2%AA-vez.htm

    Safra do Nordeste supera a do Sudeste pela 1ª vez…

  12. Estadista….

    Não falta um Estadista, nós é que não sabemos o que seja um… só de ouvir falar. 

    Voltemos no tempo: No incício do século, Nassif perguntou à sua comunidade: Para você, quais os dois melhores presidentes da República no Brasil?   

    Eu respondi: Rodrigues Alves no segundo mandato e Tancredo Neves no primeiro. A razão é simples: ambos morreram antes. E tudo que morre antes, deixa saudades.

    Não carecemos de estadistas. Carecemos é de Presidentes e Presidentas. JAMAIS TIVEMOS UM/UMA! Temos administradores, uns piores e outros melhores.  8 milhões de quilômetors quadrados não é pra qualquer um.  

    O leitor já ouvir falar em Cárdenas? Mudou o México!

    Já ouviu falar em Mustafá Kermal? Mudou a Turquia!

    Quem mudou o Brasil? Já que o futuro não chega e o classe professoral se lamenta do Oiapoque ao Chuí!  

    Atrás, de nossos planos e argumentos que incluem 5 mil km de litoral, a maior floresta do mundo, a maior bacia hídrica do planeta, fonte de energia natural incomensurável, o “homem cordial” em cada esquina, vem sempre as queixas e as lamúrias emolduradas no talhe da estatura do homem brasileiro, isto é, do tamanho de Madagascar! 

       

    1. Certamente você não leu nada

      Certamente você não leu nada isento sobre o projeto de país do Getúlio. Esse, sim, foi um estadista. Acontece que ele mexeu com interesses muito poderosos e confrontou a mídia da época. Parecido com o que ocorre hoje.

  13. Estadista mesmo

    foi o FHC, que conseguiu em 8 anos nos quebrar por 3 vezes, por a pique a P-36, vender por 2 bi uma empresa que devia valer pelo menos uns 100 (a Vale), convencer por 200mil/cabeça que sua reeleição era o cream of cream, engabelar uma parte da nação (dos quais uma parte hoje profere ataques raivosos contra quem vestir uma camisa vermelha, como o filho de Noblat… um de sues arautos teóricos) e nos ensinou que mostrar a bunda e tirar os sapatos para o Tio Sam é sempre a melhor opção…

    Lula e Dilma são mesmo uns tontos… um é desaforado (Lula) a outra é prepotente (Dilma).

    Diziam parecido com Vargas (autoritário) e JK (o fanfarrão e boêmio).

    Em 2018… quem sabe… Alckimin né? Um estadista a toda prova.

     

  14. Deixe o desenvolvimento com a iniciativa privada!

    O Estado não tem capacidade de se planejar para longo prazo. Seu horizonte é de 4 anos (qualquer obra séria de infra-estrutura leva pelo menos 8 anos). Daí os sempre existentes vácuos de poder, indefinições pós eleitorais, etc. Não se constrói um país assim. Estamos sempre à espera do salvador da pátria, do painho, do Chapolin que irá nos salvar.Pior – o entre a estrada e o cunhado, o Estado fica com o cunhado (e com a amante). É o que vemos agora: a conta do ajuste veio para nós, mas não vi nenhum assessor parlamentar ou funcionário de ministério sendo desligado. A carne a ser cortada é sempre nossa, do contribuinte.

    O modelo, centrado no Estado é o mesmo há 500 anos, hoje com agravantes: na época da Coroa, o Estado custava 20%; hoje já está em 40%. Ou seja,:40% de tudo o que você ganha é abocanhado, com contrapartidas mínimas – ou alguém prefere o SUS a um plano de saúde privado? O Estado precisa sair da frente. Ele é um peso morto no Brasil.

    1. Sair da frente de quem?

      Queria muito ver o mercado financeiro que vive as custas da divida pública e dos juros exorbitantantes do Banco Central pedir para o Estado sair da frente. Então eu sugiro como primeira forma do Estado sair do caminho dar o calote na divida pública!

  15. Lembrei-me do CRUB – Conselho

    Lembrei-me do CRUB – Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. E da fórmula um em particular. Teria alcançado o desenvolvimento que apresenta se dependente de amarras estatais como licitações por ex. E os pilotos, teriam que ser doutores? Quantos minutos para a troca de pneus? Cadê o macaco?

    Nassif sempre foi um ótimo provocador. Ciro Gomes, mais antenado ao nosso tempo é um dos melhores provocados e sabe que uma andorinha só não faz verão.

  16. Isto não é sebastianismo

    Por falar em sebastianismo. Vem-me à mente, por contraste, a crítica que Nassif fez ao PSDB há quatro anos:

    “E Dom Sebastião FHC fala genericamente em conquistar a nova classe média que está se formando. Conquistar como? No gogó?

    Essa conquista, a formação de princípios programáticos se dá na prática, na criação de políticas específicas que tragam resultados. É essa soma de ideias, em cada setor, que comporá o desenho final de partido. Não há necessidade de formulações abstratas. O que se exige é clareza sobre algumas ideias básicas, que ajudem e consolidar a percepção geral sobre o partido, mas apenas após aparecerem resultados dessas políticas específicas.” (http://72.55.165.238/blog/luisnassif/psdb-a-hora-tardia-da-reflexao-politica)

    O que interessa aqui não é, especificamente, FHC ou o PSDB, mas sim o princípio implícito, já destacado por outro comentarista, de que devem existir ideias-base, previamente, para que uma corrente política possa emergir com o papel de as articular e colocar em prática em grande escala.

    Não estamos, portanto, falando de um salvador da pátria como personalidade, mas sim de um articulador e impulsionador de princípios preexistentes e no seio de um partido político forte.

    Nassif certamente tinha a expectativa de que Dilma pudesse exercer esse papel, liderando a evolução do PT em direção a um perfil desenvolvimentista. Pelo jeito, em sua avaliação, a presidente ficou devendo. Eduardo Campos, não fosse o acidente que o matou, também poderia ter sido esse estadista, desde que se aliasse a um grande partido.

    Não acredito no surgimento de tais líderes fora do contexto de movimentos político-ideológicos consistentes, ainda que tais movimentos não estejam constituídos formalmente como partidos. A assunção dos ideias do movimento por um partido poderia ficar para um momento subsequente. Enfim, a impressão que se tem é de que com os partidos atuais, talvez com uma ou outra exceção, não dá para contar; só que o caminho de saída passa por eles.

    1. Caro Flavio, brincadeiras e

      Caro Flavio, brincadeiras e provocações à parte – de um poçoscaldense fajuto pra um da gema – é que entendo o processo exatamente ao contrário do proposto: A sociedade precisa definir o que quer como país, pra estabelecer um projeto de Nação.  Coisa que, atabalhoada e confusamente – bem ao nosso ‘estilo’ – os choques do momento atual vão determinando. Passamos por uma crise, que talvez seja mais de identidade que qualquer coisa, que não entendo como necessariamente maléfica. Indivíduos, sociedades e democracias tem que ser postos à prova de tempos em tempos. Enfim, o ‘lider’ tem que vir à reboque do projeto e não o contrário, entendo eu. Abraço

  17. Entre todos os nomes que

    Entre todos os nomes que temos atualmente no palco acho que o Haddad teria os requisitos básicos para ser o formulador & gestor-mor das políticas & projetos mencionados. Nao vejo outro nome à altura desse enorme desafio.

  18. Não acho que é

    Não acho que é “sebastianismo” do Nassif não. De fato os grandes saltos do Brasil foram feitos liderados por grandes estadistas, figuras com estatura suficiente para estar a frente de eventos desse fôlego. Getúlio, JK e até prova em contrário, Lula.

    Talvez só a volta deste possa colocar o Brasil cara a cara consigo mesmo. O período Lula significou apenas um sindicalista no Planalto “negociando” ganhos para sua classe aproveitando a maré boa da economia? Ou foi uma ruptura com o capitalismo selvagem, levando a frente a obra de Vargas?

    A fragilidade poítica dos governos Dilma colocaram o projeto Lula em cheque. Eu pessoalmente acho que os governos Lula foram uma ruptura, embora fundamentada em um pacto social, negociada com o empresariado não fundamentalista. A ruptura inclusive está aí. Os “pactos sociais” até então eram do tipo, “trabalhador aperta o cinto, que mais para frente melhora”. 

    A distribuição de renda, embora insuficiente, é um fato. Dilma é inteiramente engajada nesse projeto. Mas o próximo passo para viabilizar a continuidade da inclusão, ela não soube dar. Caiu inapelavelmente na armadilha montada pelo consorcio capital especulativo/pig. Perdeu a queda de braço dos juros com os bancos e parece que capitulou. O Levy e seu ajuste é a consequencia dessa derrota.

    Mas o pior para mim é que ela, teimosa, não soube ler a própria derrota. Não viu o que estava na sua frente. Fracassou porque não fez política, a grande política. Não se comunicou com a sociedade, não liderou, apenas confiou nas suas boas intenções. Isso ela não sabe, prova disso é que continua negligenciando a política. Daí foi mais cômodo concordar com o diagnóstico do “mercado”.

    Nassif, para ser estadista primeiro tem que ser político, e dos bons. Então, quem sabe o barbudo não é o que voce espera?

    1. Passou

      A hora do Lula passou.

      Duvido que, caso seja eleito, com mais de 70 anos ele tenha a energia para segurar um país tão grande e complexo, muito mais dividido do que quando ele governou na primeira vez, e com uma oposição e uma imprensa ainda mais acirrada.

  19. Puberdade tolhida.

    Este cenário é fruto de um país ainda verde, isto é não tem maturidade ainda para uma unidade que caminha seja qual for o representante mor. Talvez a ditadura tenha quebrado o ciclo vital de um país jovem que estava em plena fase da adolecência na época de Getúlio e Jucelino. Regredimos para a infância quando tolheram nossa capacidade de pensar.

    Como um pai autoritário que diz ao filho tudo o que ele tem que pensar ou ser. Retrocesso mental em uma fase crucial. Retroagimos no tempo. Quem sabe se no periodo sombrio do Paternalismo autoritário da ditadura, fosse substituido pelo ciclo natural de desenvolvimento, o país adolecente de outrora poderia ter ficado adulto nos dias de hoje.

    O Estadista foi tolhido. 

  20. Sobre educação… ou falta de…

    Fugindo um pouco do tema abordado, mas o artigo mostra a total inépcia do Nassif sobre o assunto educação.

    Todos os programas educacionais do governo federal são uma peça de ficção de intelectuais distópicos, que impõe falácias e conceitos distorcidos sobre o tema em todas as áreas da educação. Todos os programas citados tais como o FIES, “Sem Fronteira”  etc. não trarão os benefícios esperados se forem analisados a fundo. São todos programas verticais, onde falta transversalidade e diálogo e seguem na contramão do bom senso. Educação se faz com esforço e dedicação, não com atalhos e uma pretensa “genialidade” Freiriana. 

    E parece que continuará assim, haja visto o “Plano Nacional de Educação” e suas 20 metas que são exercícios para atender metas numéricas e índices idiotas.   

    Se a chave para o desenvolvimento é a educação, e se o Sr. Nassif acredita nas asneiras programáticas que ele repetiu com tanta “sabedoria”…. Vamos naufragar e continuaremos a ser um grande país exportador de comodities.

    Uma pena. 

  21. Divirjo um pouquinho…

    Todas as ideias-força a que o texto mãe se refere, existem sim, mas não estão à busca de UM Estadista, estão à busca de um Estado verdadeiramente Federado, em que o Poder seja, também, descentralizado e presente nos tres níveis de comando e livre para estabelecer em que ponto da “rede” lhe interessa interagir e se estabelecer, ponto a ponto, tomando para si ao menos parte dos benefícios do seu próprio mercado. 

    O primeiro passo para isso seria verdadeiramente definir quais são as atribuições e esfera decisória, nos níveis executivo e legislativo, entre Federação, Estados e Municípios, sem sobreposições e contradições e mesmo subordinações nessas esferas de comando; O segundo, evidentemente, distribuir de forma realista os recursos gerados na região à conformidade das atribuições e responsabilidades de cada nível de comando.

    E, por último… Já que estamos sonhando, dividir administrativamente o Estado em Zonas Econômicas Integradas, não necessariamente contínuas, prestigiando as vocações dos entes e uma melhor distribuição do poder econômico, ao invés de meramente nos atermos a critérios cartográficos.

    “Estadistas” já eram… Hoje precisamos de GESTORES honestos e atilados, correspondendo à Política apenas traçar e fiscalizar a execução o plano, não executá-lo. 

    Político, com dinheiro na mão ou acesso a ele, dá no que já deu, está, e continuará dando.

    Não conseguem gerir nem o próprio salário, talvez por isso precisem de tanto.

  22. ia dizer que o nassif se contradiz

    ou não se faz entender muito bem: ele frequentemente clama por aproveitar o ativismo civil brasileiro, provavelmente à la Tarso Genro, aumentando os poderes do CDES (Conselhão), ampliando-o, aprofundando experiências como as dos PPAs durante o Lula, na qual, sob comando de Gilberto Carvalho e Dulci, tentou-se incluir objetivos debatidos pelos movimentos sociais.

    No CDES chegou-se à propor uma Agência Nacional de Desenvolvimento, e a começar a montar GTs para implemnetar a imensa lista de objetivos propostos (acho que eram mais de 50). Talvez dois exemplos ajudem a ilustrar como náo funciona, a menos que fosse acompnahda de uma revisão constitucional, vale dizer, um “projeto” amplo e geral calcado na participação social para ser implementado de fato não depende apenas do Executivo (por óbvio que seja). ex 1: aumento do Copom, para passar a incorporar representantes da indústria, da academia e dos trabalhadores. ex 2: alteração dos indexadores dos contratos de concessionárias. 

    Antes disso, contudo, é preciso dizer que o que emerge por esse método não são projetos: sáo amontoados de propostas fragmnetárias. Quem é de educação, só vê educação, quem é de indústria só vê indústria, quem é de C&T, cultura, etc, etc, etc, cada um só olha pra si. Os demais podem dar pitaco no feudinho do outro, mas não o fazem por não determ conhecimento técnico esepcífico ou por temer retaliação por puro e simples quebra do espaço corporativo. 

    Projeto implica em escolha prévia: dois ou três aspectos que são tidos por cruciais estrurturam a estratégia geral e subordinam os demais, não necessariamente de forma absoluta, mas certamente em um sentido substantivo, não apenas formal ou declaratório. Como nem todos dados são conhecidos e sempre há interações imprevisíveis (ou de desdobramentos imprevisíveis), isso não impede alterações marginais. 

    É possível, mas extremamente difícil fazer isso pelo padrão normal da democracia participativa, porque ela sempre passa pelo poder de veto. E é de sua lógica que os poderes de veto menores se organizem e impeçam a formação da grande estratégia. Isso é negociado com base em concessões, que quase sempre descaracterizam o projeto (o aproximam da colcha de retalhos tendencial). Exceto se: o projeto reflete apenas a correlação de forças de útlima instância na sociedade. Nesse caso, o projeto é a autoalimentação do que já tende a ser o vetor resultante das políticas públicas em democracias com poder econômico livre.

    Poderíamos pensar em regras de participação mais pró-maiorias (na elaboração do projeto – de fato, foi mais ou menos como funcionou na agenda do CDES). Mas isso é um pouco ingênuo: as maioreias tendem a refletir o senso comum, e o senso comum é em geral reacionário, além de fortemente influenciado pela mídia e pela indústria cultural (essa, anti-nacional no caso brasileiro, e mais relevante que os jornalões para sedimentar valores mais gerais, que acabarão aparecendo caso o processo de consturução do projeto seja realmente bem feito…).

    Por tudo isso acho que o flavour “sebastianista”, como disse alguém, do post do Nassif revela mais que contradição, a notória inteligência de nosso astuto jornalista: ele percebe que para ter projeto é preciso o elemento “carisma”, o qual formula, orienta e prestidigita até certo ponto as massas contra os grandes interesses e contra os veto players (até ceto ponto, claro). O nassif prefere chamar de estadista este tertio, mas na verdade ele fala do velho e bom líder carismático.

    (lembro que além da AND, tivemos o Brasil em 3 tempos, mal tocado por Gushiken e Palocci, mas muito bem pelo Cel Oliva, depois o Brasil 2022, e os trabalhos do Mangabeira, notavelmente a Estratégia Nacional de Defesa nos tempos de Lula, todos com seu apoio, se não entusiasmado ao menos consistente. Atualmente há inclusive um ativo grupo se movendo entre Brasília, Rio e São Paulo buscando a formulação de um projeto mais “espontâneo”, chamado “Brasil 2030”, que já produziu documentos interessantes e está calcado em uma metodologia original e aparentemente efetiva)

    Creio que aí cabe um paralelo entre Dilma e Lula. O Lula sem dúvida tem esses poderes, mas, diferentemente de Vargas, não reúne um conhecimento menos intuitivo e mais capaz de enxergar realmente de cima – dir-se-ia desde uma perspectiva estratégica. O Lula é ótimo em adaptar ideologias, mas não em fomulá-las. E pra mim a prova cabal disso é que achando que colocava o Brasil no primeiro mundo (e em um novo primeiro mundo, não alinhado) destruái uma condição indispensável para um setor produtivo retardatário e dependente ascender e de fato aproveitar as excelentes políticas industrial e de C&T que o mesmo Lula lhes ofertou, que é o câmbio favorável, “industrializante”.

    Dilma, por seu turno, é tipicamente uma gerente baeada em projeto, ela não apenas gosta de formular estratégias, mas de fato ela precisa delas para agir. Nesse sentido, seu projeto pode ser ruim, mal executado, superficial, baseado em diagnóstico errado etc, mas, no que eu entendo por projeto, ele existe. Duas palavras o resumem: infraestrutura e educação. É uma visão de infraestrutura mal enjambrada com integração nacional e sobretudo com geopolítica do Brasil, a de educação é ingênua e neoliberal, e, como se não bastasse sua vinculação com indústria e CT&I é casuística e instável. Mas acho difícil dizer que nossa mandatária não tem projeto. 

    Lula seria um excelente executor de um projeto, mas não o qualificaria como tendo projeto, suas diretrizes eram informadas mais por suas convicções, por sua intuição e sensibilidade. 

    Curiosamente, entendo que FHC tinha projeto – um que eu não gosto e baseado em pressupostos dos quais discordo frontalmente, mas creio que tinha e que sua coerência interna era inclusive superior ao de Dilma (em parte porque de fato ele se confunde com um tipo de linha de menor resistência no desenvolvimento de uma nação periférica)

    Então aí está minha principal objeção ao texto do Nassif: afinal, o que é um projeto nacional? O que o define? Quais seus proresspostos? Ele pode ser avaliado em sua qualidade ou apenas em sua coerência com os interesses de cada grupo particular? Como ele se relaciona com o diagnostico da realidade? Como ele se relaciona com o contexto internacional? Ele precisa ser multidimensional ou basta que se concentre em alguns aspectos? Em que medida pode ser avaliada sua suntentabilidade? Como se passa do projeto às políticas públicas?  Até que ponto os meios podem pervertê-lo? Last but not least: quem o formula, como o formula, como o legimita, qual sua relação com as instiuições típicas das democracias ocidentais acolhidas em nosso ordenamento jurídico?

     

     

     

     

     

     

     

     

    1. Pragmaticismo indígena & universal

      Inventar a roda de novo me parece querer complicar as dificuldades, que na minha humilde opinião já são  muitas.

      Fazia uma reforma ministerial com 14 pastas, orientada pela Geometria, Tarot e Astrologia. 

      Simples assim.

  23. Entender o Brasil de hoje

    Entender o Brasil de hoje passa por um diagnóstico do que são velha mídia e os políticos da direita eleitos. 

    A Presidenta Dilma foi uma revolucionária, penso eu.

    Por três motivos básicos:

    1) Intensificou os programas sociais iniciados pelo Governo Lula e fez nascer uma sociedade em crescente inclusão de brasileiros, antes alijados do seio da sociedade. Antes não eram necessários, porque os 30% inclusos já se faziam suficientes para rodar a engrenagem das Elites do Brasil. 

    2) Fortaleceu as instituições públicas que fiscalizam as ações de servidores públicos, de políticos e até do setor privado. O combate à corrupção se tornou marca de seu Governo e assustou as elites brasileiras. 

    3) Desta inclusão e avanço dos mecanismos de combate á corrupção criaram-se duas coisas:

    A) as bases para que entrasse em polvorosa a Casa Grande. Tanto que dia sim dia não querem derrubá-la, porque está voando penas para todos os lados. Muito próximo de todos os corruptos a Justiça tem chegado. Qualquer dia desses um figurão do PSDB não escapa de uma condenação. 

    B) Uma sociedade que não mais aceita ser apenas dos 30%. Não se tem mais como haver retrocesso social. Todos estão no jogo dos incluídos. E se houver retrocessos não saberemos mais quem vai ser os 30%, porque tem muita gente evoluindo das classes C e D e muita gente da classe média tradicional estagnada.

    Vocês acreditam que isto é pouco?

    Ser a Governante que mais sonham em derrubar acho até que no Planeta todo? 

    Segurou o emprego e a renda da população por anos diante da crise internacional. Está apostando hoje no Pacote do Levy, tem este direito, afinal terminamos 2014 com a menor taxa de desemprego da História e com o maior salário mínimo, em poder de compra, desde 1965. 

    A Presidenta Dilma por não fazer a Política tradicional teve que sofrer dobrado. Tudo fizeram para que ela não fosse reeleita. E vai ser assim até o último dia de seu mandato: quase todos os políticos tradicionais contra ela.

    Eu deixo o tempo dizer se o Pacote do Levy irá surtir efeito. Já me desliguei de análises precipitadas e que quase sempre são um espaço para lamentações ou com a necessidade de mostrar que as ideias de quem as têm é que levarão ao Brasil sonhado. Ideias são coletivas. A verdade ninguém tem, penso eu. 

    Se há erros quem não os comete. Porém, frente ao mundo de hoje e a crise do Capitalismo Internacional imensa me diz como é possível, se estaríamos aqui num caos, ver os aeroportos lotados, os shoppings lotados,  as ruas abarrotadas de carros e os supermercados cheios, fora as estradas lotadas e as baladas, também? 

    Em dando certo o ajuste do Levy, a previsão é de que a partir do 3 trimestre comece a dar o resultado esperado, seguimos a caminhada, Desacreditamos mais um pouco a velha mídia e as oposições e a Presidenta Dilma recupera aos poucos sua popularidade e aprovação.

    Se foi por silêncio que se critica Dilma eu penso ser pouco demais, porque do jeito que a velha mídia e a oposição se tornaram um conjunto de pessoas odientas e sem limites, nestes meses pós vitória, tudo o que Dilma dissesse nestes últimos tempos seria retrucado de forma violenta e sem nenhuma responsabilidade, só aumentando a paranoia social das classes médias e média-altas antipetistas, forjadas por esta dupla inconsequente do cenário brasileiro que se tronaram velha mídia e oposição via Eduardo Cunha e via Aécio Neves. 

    Alguém se esqueceu do dia que criticaram Dilma justamente por falar em rede nacional de rádio e TV dois meses atrás? Ali era um erro, hoje, em se arrefecendo a fúria dos 30% de incluídos dos tempos de FHC para trás pode ser que se abra novamente o diálogo e Dilma possa falar numa TV ou Rádio. 

    Esta é uma visão particular. E deixo uma pergunta:

    A Direita não está passando dos limites? Eu respondo que sim! Uma hora dessas a máscara cai. 

    Governar o Brasil não é uma tarefa das mais fáceis tendo a Elite que temos. 

    1. A calma e tranquilidade com

      A calma e tranquilidade com que está enfrentando a  oposição,  a mídia, o congresso, etc, etc. Já fazem dela uma estadista.

  24. Falta estadista.

    Ainda existe pessoas com perfil Estadista, só que a coisa está tão avacalhada que os eleitores não acreditam mais na classe política. Pensam que todos que se candidatam são os oportunistas de plantão. Não cito partidos porque muitos nomes de pessoas com perfil Estadista estão em diversos partidos. O problema e a credibilidade em baixa que toda a classe foi acometida. Muitos que poderiam levar o Brasil a uma posição respeitável, têm medo da reação desses que hoje estão no poder. Por que? Desde a Instalação da Assembleia Constituinte, estão sempre contra, bloqueando votações, acionando movimentos radicais e etc. Quem tem visão e boas ideias, pensam duas vezes, pois um ato desordenado pode por tudo a perder. O melhor a fazer é deixar quebrarem a cara e ver que não tem competência Governamental. Ostentam arrogância, mostram se poderosos, mas na verdade são manipulados pelas sangrias facilitadas aos que conjugam a mesma ambição de poder. E o fazem, não com ideais comuns a sociedade, mas para abrilhantar seus próprios égos. É o poder pelo poder.

  25. Vale a leitura

    Tenho recomendado a outros a leitura deste site.

    Opiniões à parte, sempre vejo um  grau de seriedade e a colocação de conhecimentos que vale a pena se envolver no confrontamento.

    Concordo com quase tudo, mas, com ressalvas.

    Discordo de muitas coisas, mas, vejo coerência nas pontuações.

    As pilhérias, as graças, os absurdos também são aceitáveis, já que são minorias absolutas.

    Desculpem-me a “rasgação de seda”, mas, a maioria do que comentam aqui, concordes ou não, provocam uma expectativa de que “nem tudo está perdido”, pois,embora de posições diferentes. Vejo lealdade e penso que, será assim, que conseguiremos chegar a algum lugar.

  26. Não estaria acontecendo nada mesmo?

    Primeiro precisamos definir se nós, os brassileiros,vamos entregar o ouro aos colonizadores, ou vamos fazer uma joia desse ouro? Precisa dizer quem tem um projeto e quem tem outro projeto. Um quer viver de extrativismo, o outro quer desenvolver produtos e bens a partir da exploração econômica do que se extrai. 

    Alimentos, energia, cosméticos e siderurgia já podem ser considerados jóias de nosso ouro.

    Para fazer melhores joias precisamos de inovação, embarcar tecnologia, e ter marcas.

    Enfim, agregar glamour ao objeto preciso, que devem e podem ser mais que aviões da EMBRAER e sementes da EMBRAPA. A moda pode ser outra jóia. Mas faltam marcas brasileiras – como as havainas da ALPARGATAS. Elas são poucas.

    A definição passa pelo o que quer a sociedade brasileira.

    Engraçado é perceber que existe agenda de Governo, ela está bem clara, mas que alguns não conseguem ver.

    Aclaremos.

    Na educação há agenda posta – inclusive descrita pelo próprio Nassif , mas o problema seria a gestão.

    No desenvolvimento da indústria nacional a inserção das empresas se daria pelos campeões nacionais – idéia que foi pro saco, pois faltou empreeendedores ou juízo a empreendedores em alguns segmentos, como o GRUPO X do Eike Batista. Noutros, como em alimentos, a JBS e a BRASIL FOODS, parece que se habilittam a serem players mundiais. NATURA e BOTICARIO são capazes de concorrer no mercardo externo também. A EMBRAER e a EMBRAPA, além da PETROBRAS, podem ser parceiras. Não nos esqueçamos que os tais campeões nacionais geraram ciúmes nos não escolhidos. Na defesa há interesses em se desenvolver produtos com conteúdo local e repaase tecnológico. Há desenvolvimento de “games” em Universidades da Paraíba e Pernambuco.

    No desenvolvimento regional as próprias indústrias, como a automobilísticas – que, por sinal, não há uma marca nacional apesar de sermos grandes consumidores e produtores -, foram se deconcentrando das grandes cidades – inclusive em Estados como Bahia e Pernambuco, fora do eixo Sudeste -Sul, devido a problemas de mobilidade urbana e logística, e programas como o MINHA CASA MINHA VIDA – com melhorias no saneamento básico, inclusive – propiciam uma urbanização menos selvagem e mais planejadas em áreas que recebam investimentos. O Brasil cresce pra fora do SUDESTE, a produção agrícola do NORDESTE já é maior que a do SUDESTE. Isso é bom para todos.  Há a fixação do homem à região de nascimento, com a reversão, inclusive, do fluxo migratório interno.

    No ramo de energia, o Brasil se prepara para ser um grande produtor de energia eólica – uma nova indústria -, e dará alguns passos na direção da fotovoltáica com a parceria com os chineses – deve ter alguma coisa nesse investimento de US$ 50 bi que trate de interesses da E ON.

    Ou seja, há trabalho. E parece ser bastante coordenado dentro dos PAC. E o terceiro será lançado em breve com o financiamento de alguns yuans para energia e logística, com o renascimento da indústria ferroviária.

    Mas se você dizer que ele existe, muita gente está por aí pra sabotar, por defender interesses da metrópole.

    Tem gente querendo – ou mesmo já privatizou por vias transversas – privatizar Universidade em São Paulo. Seriam esses os estadistas. Ou está na hora de nós – inclusive os empresários – aprendermos o caminho.

    1. E o Aécio??

      Estranho  que  muitos  aqui que  votaram  no Sr Aécio Neves  não o tenham  citado para que pegasse esse  touro a unha, mesmo como membro da  oposição como dizo Nassif. O derrotado teve 48 milhões  de  votos  e ninguem cita seu  nome  como  salvador da pátria?? Isso me  faz  pereceber que mesmo os que votaram  nele  não confiam na figura caso  contrario teria sido  votado,  mesmo  com  a  a bertura  dada pelo Nassif. O  cara  é  ruim  mesmo!

      1. Qua! Qua! Qua!
        Ganhei o dia!
        Otima! Muito boa e pensando como voce esta certo!
        Todos que sao contra preferem os militares a principio.
        kkkk.
        E nem FHC ou SERRA.
        PQ SERA?

        1. A única coisa contra a Dilma, a oposição

          A única ressalva que faço à Dilma é o baixissimo nível do que se chamaria de oposição. “Ela não tem nada com isso, mas vou criticá-la assim mesmo” (me credenciei a ministro do supremo com esta última frase).

          Já o pig altamente bandido e criminoso não tem nehuma dúvida do tamanho enorme dos estadistas Lula e Dilma que têm pela frente.

          1. Cuidado com produtos nocivos.

            Caro debatedor, cuidado com produtos nocivos, você pode estar infectado com “engonopolis degenerativis” que causa a doença de Alzheimer. Trata-se de uma doença que acarreta alterações do funcionamento cognitivo (memória, linguagem, planejamento, habilidades visuais-espaciais) e muitas vezes também do comportamento (apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros), que limitam progressivamente a pessoa nas suas atividades da vida diária, sejam profissionais, sociais, de lazer ou mesmo domésticas e de auto-cuidado. O quadro clínico descrito caracteriza o que em Medicina é denominado “demência”.

  27. Bunda de fora?

    Caro Jornalista e demais debatedores bom dia.

    Nassif, vou ” comprar” parcialmente a sua ideia.  Explico o porquê do “parcialmente”. Vejamos.

    Há um projeto, porém não se espera um estadista.

    Essa “coisa” de “estadista” aqui no Brasil parece-me ambígua.

    Veja você:

    Quem foi o maior “estadista brasileiro” do século XX?

    Resposta: Getúlio Vargas, paradoxalmente, um representante da oligarquia autoritária  e tradicional do Brasil.

    Um “democráta” que surge do conflito binário do café( sempre ele, o primário mor)  com o leite dos ruminantes.  Um democráta que parte para o “Estado Novo” autoritário e que é, supostamente derrubado pelo “democracia” incompleta  de 1946(?) 

    Depois volta como “democráta” e sofre um golpe autoritário?

    Vá entender essa balburdia política brasileira!?

    Vai para lá, vem pra cá, fica no meio e , no final, sai fora, basta.

     

    Sabemos que no Brasil ( talvez no mundo mas não vou aqui ficar falando do “mundo” central e “civilizado”) o que  vale mesmo é o tal de PACTO . Coalizaão de “forças”. Normalmente, uma coalização não muito clara a olho nú.

    Nesse sentido, o “estadista” da atualidade é aquele que sabe manejar a tal de “coalização de forças” ( sempre ocultas para o povo( trabalhadores)  marionetados!, diga de passagem)

     Outrora, nossa burguesia mercantil, rentista, ficou de fora. Refiro-me ao pacto de 1978. Depois voltou e ‘expulsou” a burguesia industrial. 

    E o povo, o otário povo, os babacas que , eventualmente, batem panelas  como estúpidos,  num movimento de GADO MARIONETADO mastigando, ao longo dia,  como ruminantes.

    Vale reforçar que dentro destas panelas há brachiária refogada.

    Outros “povos” pintaram a cara e acharam que fizeram as “Diretas já”. Estupidez plena!

    Tratou-se de “diretas já” , indiretamente elegendo representas do PACTO forjado sem a participação do povo estúpido!

     

    Hoje, suponho, apenas suponho de longe, especulo portanto,  pois não se tem informações suficientes para diagnosticar correntamente esse momento político brasileiro, que o PACTO precisa encontrar alguma forma de AGRADAR os “rentistas”( dada a busca pelo famigerado e adorável superávit primário, isto é, superavit primário de produtos primários!) bem como agradar os  “industriais” que já não aguentam mais nossa “política CAMBIAL entre outros “agrados”.

    Enquanto isso, os bobocas marionetados, os otários de sempre, ficam ai, tomando partido em prol de partido que só representa o próprio umbigo!

    ****

    Dito isso , isto é, o lado ruim da conversa, comprarei a sua ideia POSITIVA.

    Sim, vamos propagar a ideia positiva (não, necessariamente, o positivismo, rsrsr) 

    Não vamos deixar que este debate político do momento estrague o desenvolvimento do brasil. 

    Nesse sentido, estou apoiando nossa BURGUESIA INDUSTRIAL, mas por favor, não me venham com projetinhos do tipo 4330 ( hoje com outro nome, salvo engano, PLC30/2015!)

    Quero saber se vocês, da burguesia industrial, aquela mesma, que outrora estava lá dentro do golpe de 1964, quero saber se vocês vão realmente proporcionar o desenvolvimento do brasil , COM POUPANÇA INTERNA, e para o MERCADO INTERNO também, exportar e gerar divisas, ou vão “Vender nosso mercado para fora”?

    Nesse sentido, será com a “bunda” de fora( poupança externa)  ou de dentro?

     

    O boboca do povo aqui, eu,  quer saber.

     

    Saudações

  28. Nações não se projetam.

    Em cada setor do país e das políticas públicas, há um conjunto de ideias-força desenvolvida ao longo de décadas por um esforço coletivo nacional.

    Na educação, a ideia do período integral, de um papel mais ativo da União no ensino básico, a regionalização das universidades federais, programas tipo Ciência Sem Fronteiras e Fies exigem grandes aprimoramentos de gestão. Mas o caminho está dado.

    Há iniciativas promissoras no campo das indústrias criativas, um amplo potencial para explorar modelos de desenvolvimento no nordeste, em cima da música, do artesanato.

    Todo esse enorme repertório está aí. Falta apenas a visão de conjunto e um político de fôlego, no governo ou na oposição, em algum partido político ou movimento, para empunhar a bandeira.

     

    Poderia se dizer que os anos 70 foi a era de ouro dos tecnocratas. Estávamos em plena ditadura e havia pouco o que dialogar com a sociedade civil sobre *projetos*. Os tecnocratas reinavam, mandavam e desmandavam. A ditadura foi-se, e passamos a um período de maior debate sobre projetos. Mas o que mudou?

    A diferença, penso eu, é que antes tínhamos projetos sendo engendrados num circulo restrito e hoje esse círculo se ampliou. E isso na verdade não é mais democracia, mas uma feudalização… Mais grupos de especialistas disputando espaço e poder com uma aparente discussão aberta com a sociedade (“um esforço coletivo nacional”) enquanto se perdeu um poder mais centralizador, ditatorial mesmo, que garantiria manter coerência entre os diversos projetos e tinha força para levá-los adiante.

    No fim temos projetos e iniciativas que não se somam necessariamente ou mesmo morrem na praia no processo de disputa interno por recursos. Uma fragmentação que produz aquém do necessário. Algo que notadamente acontece nas iniciativas para desenvolvimento na área de C&T e educação em geral.

    Ou seja, pra mim os projetos que estão a espera de um Estadista só são o que precisamos, na visão do Nassif, justamente porque não apareceu o tal Estadista para testá-los a vera. Mais provável que o indicativo de aparecer o tal Estadista seja justamente aparecer alguém com o poder para jogá-los no lixo e colocar novos de forma mais estruturada.

    Mas digo isso acreditando que nosso principal problema não seja a falta de projetos ou ter quem possa levá-los adiante. Antes de bons projetos é preciso haver uma mentalidade e uma cultura que crie o ambiente favorável. Não vou me arriscar a comentar quais são os vícios da nossa cultura que tornam o solo salgado demais para bons projetos frutificarem, mas é bom que pensemos mais sobre nossos problemas de raiz antes de ficarmos nos iludindo que nosso maior problema é encontrar um salvador da pátria.

  29. Pelo amor de Deus, abandonem a perfumaria

    CRISE LEVA USIMINAS A DESLIGAR ALTO FORNOS

    [ quem não é siderurgista não alcança o entendimento do que seja a trajédia que representa o desligamento de um alto-forno em uma planta – jns ]

    Alto Forno 1 de Cubatão, em Santos, será desativado a partir de 31 de maio; em Ipatinga AF1 começa a ser desativado em 4 de junho.

    DIÁRIO DO AÇO | 19/05/2015 – 02p2

    “Não há sinais de uma recuperação iminente”, diz o comunicado da Usiminas

    A Usiminas informou ao mercado nesta segunda-feira, 18 de maio, que decidiu desligar temporariamente altos fornos nº 1 da usina de Cubatão e de Ipatinga, reduzindo sua produção de ferro gusa em cerca de 120 mil toneladas ao mês.

    Em Cubatão, o equipamento será desligado em 31 de maio e em Ipatinga, a partir de 4 de junho. “Tal ajuste visa a adequar a produção ao atual ritmo de demanda do mercado siderúrgico, trazendo oportunidades de redução de custo e melhoria da competitividade da Usiminas no atual cenário de mercado”, disse a Usiminas, em fato relevante.

    A companhia vendeu 1,256 milhão de toneladas de aço no primeiro trimestre, queda de 12,6 por cento ante mesmo período de 2014. Na mesma comparação, a produção de aço bruto caiu 16,5 por cento, a 1,379 milhão de toneladas. No trimestre, a empresa teve prejuízo líquido de 235 milhões de reais.

    “Diante dos estoques elevados e dos indicadores de confiança em patamares mínimos, não há sinais de uma recuperação iminente”, disse a Usiminas em seu relatório de resultados, citando o moderado crescimento da economia mundial e o fraco desempenho da atividade econômica brasileira.

    Fonte: http://diariodoaco.com.br/noticia/93462-6/cidades/crise-leva-usiminas-a-desligar-alto-fornos

    1. Caro debatedor Jns,
      A

      Caro debatedor Jns,

      A usiminas foi privatizada, certo?

      Convenhamos, um diretor vice presidente consegue tomar uma decisão destas sem a aprovação anterior dos  acionistas que mandam?

      Eu não vi os investidores que assinaram abaixo. nem aqui nem no link que v. disponibilizou. 

      Quem são os investidores que assinaram?

      O vice presidente responde ou nâo ao conselho de administração? 

      E o acionista majoritário tomou conhecimento com este comunicado?

      E o planejamento estratégico, foi seguido ou não?

      Enfim, estou cheio de dúvidas sobre a gravidade de tal decisão.

       

      1. a situação é grave, sob quaisquer ângulos,

         

        e os problemas cruciais tangenciados nunca são atacados por atores, que integram as torcidas organizadas pelo sinistro jogo político, sem despertar do eterno sono letárgico

        o pensamento único e a claque remunerada causam um prejuizo ainda maior ao país

        isto é grave

        1. Exato!
          É isto!

          Crítica não é deslealdade.

          Desleal é acobertar o erro ou imputar somente ao outro a responsabilidade, que é inequivocamente do Governo.

          De novo o mensageiro é atacado em detrimento do reconhecimento e solução do problema.

          Torcida organizada não ganha jogo.

  30. Armadilha!

    Discordo da solução esperançosa do Nassif.

    Do jeito que está posta, ela parece repousar ou sobre a ingenuidade ou sobre alguma sombra de messianismo.

    Não se trata nem de “visão de conjunto” nem do sebastianismo de um “político de fôlego”.

    No primeiro caso, o que falta é um projeto de sociedade, um conjunto articulado de ideias-força que se apresente com a ambição de conquistar a hegemonia da legitimidade.

    O PT não conseguiu nem consolidar de forma articulada esse conjunto, nem induzir a sua maturação. Tornou-se apenas uma promessa não dita, um rosário de aparentes boas-intenções, que jamais chegaram a constituir um programa de cidadania alternativo ao projeto nacional inercial das castas senhoriais, fundado sobre a naturalidade do privilégio. E isso aconteceu, simplesmente, porque o PT, com medo de peitar “azelites”, se calou quanto ao debate dos efetivos princípios que deveriam reger a regulação social.

    Como o PT no governo foi incapaz sequer de armar um debate público, porque conspirou permanentemente contra o público, em favor do palaciano, tampouco se produziu qualquer síntese discursiva de largo alcance (https://jornalggn.com.br/noticia/falta-uma-agenda-intelectual-ao-pais-por-ricardo-cavalcanti-schiel), para além do improviso em que se tornou o lulismo, de tentar crescer e incluir via consumo.

    Talvez já não seja mais preciso dizer que a panaceia do consumo foi incapaz de inspirar um projeto, mas apenas sacralizar a predação hedonista como princípio da regulação social, e sustentar, por meio dela, a consagração da antipolítica infantilizada do ressentimento (https://jornalggn.com.br/blog/ricardo-cavalcanti-schiel/a-vitoria-da-nova-politica-por-ricardo-cavalcanti-schiel).

    E quanto ao “político de fôlego” que espera o Nassif… ou isso significa regressar ao brizolismo e, por extensão, à lógica do caudilhismo e do caciquismo, ou isso significa menosprezar o último ensinamento que restou da experiência histórica do petismo (que vai muito além do governo), e que é exatamente o de que a democracia não se aperfeiçoa por espasmos de personalismo voluntarioso e iluminado, mas pela participação dos (e nos) coletivos sociais.

    Era (ou é) a institucionalidade que precisava (e, evidentemente, ainda precisa) ser mudada, e não os políticos. Nisso, o PT pode ter um, dois, uma dúzia de Lulas, mas continuará sendo um fiasco no governo, caso tenha a pretensão de se apresentar como alternativa transformadora.

  31. “As vezes são aqueles de quem menos se espera que fazem coisas q

    É a velha estória do “painho” e da “mainha”. Fulano(a), cicrano(a) é o pai ou a mãe do Brasil. Eles olham para os pobres e fazem deles sua bandeira de governo. Toda vez que alguém no mundo fez isso o país foi para o brejo. Não existe solução mágica. As leis de mercado são implacáveis e no mundo globalizado você tem de aprender a “sambar”, ter jogo de cintura, ou acaba se isolando e afundando, vide Venezuela. Quando se perde o controle econômico se perde os meios para todos os fins, já dizia Friedrich Hayek. Como dizer agora para os movimentos sociais que a “fonte secou”? Mas de que adiantaria um estadista tipo FHC que na hora dos banqueiros pagar a conta, faz o PROER? O povo pode ser sacrificado com impostos e amargar salários baixos, mas os “amigos do poder” não? Lula por sua vez manteve tudo como estava do plano da tucanalha e simplesmente distribuiu o que não era dele ao invés de investir em educação e infraestrutura. Um despreparado. Fez estádios de futebol gastando uma fábula para a burguesia e depois faz discurso para o povo pobre. Sem noção. Sabe Nassif, seria bom poder vislumbrar um nome de peso com cultura, preparo acadêmico e jogo político para remar o barco Brasil, mas uma andorinha não faz verão. Talvez, e digo talvez, Michel Temer possa vir a ser este nome. É um homem pragmático. “As vezes são aqueles de quem menos se espera que fazem coisas que ninguém imagina”. (frase do filme sobre Alan Turing – The Imitation Game). 

  32. Está aí na sua frente

    A ESTADISTA está aí na sua frente. Trabalhando criativamente e produzindo. Sua atuação no campo social colocando 40 milhões de excluidos de volta à sociedade, o mais médicos, o trilhão de infra, a passagem incrível pela seca brava sem apagão e com sobras, a norte-sul, a transposição do são francisco, o plano de educação e os royaltes do petróleo, o brasil sem frnateiras, a excelente lei de concessões, etc, etc (cansativo falar de tudo) já colocaram a Dilma no lugar na história que bem merece. Está no topo  e junto ao Lula.

    APESAR  do pig e poderes pigais e do ambiente criminoso, destruidor e nazista, que ela enfrenta e vence. 

    E sem o apoio do nassif, o que é meio esquisito e uma pena.

    1. A sombra é longa

      Reconheçamos, vir depois de um gigante histórico como o Luis de Dona Lindu, não é para praticamente ninguém. Outros, provavelmente, já teriam perecido. E o desespero do conservadorismo se move numa ascendente alucinante. E, vejam só, Dilma não emagreceu por causa de suposto abatimento d’alma, foi por ter auto-estima em boas condições. Fez o regime do tal médico argentino. Olhando em perspectiva, essa Dilma é bem danadinha.

    2. Trabalho, hoje e amahã

      Penso que o trabalho, como é exercido hoje no Brasil, está com dias contados, por isto não vemos mais empresas como a Antártica do Brasil, criando Vilas Antárticas pelas cidades onde tinham trabalhadores.

      O mundo mudou, a Dilma e o PT pararam no tempo, os problemas que olvidaram começam a pressionar por soluções.

      Dilma, o tempo urge, reforma os ministérios para ontém e põe  o governo a pensar em uma solução para proteger a sociedade brasileira, ainda dá tempo de minimizar prejuizos  e conter danos.

      Attention White-Collar Workers: The Robots Are Coming For Your Jobs
      MAY 18, 2015 2:05 PM ET

       

      The German service robot Toomas was designed to welcome customers and help them find items in a store.
      Joerg Sarbach/AP

      From the self-checkout aisle of the grocery store to the sports section of the newspaper, robots and computer software are increasingly taking the place of humans in the workforce. Silicon Valley executive Martin Ford says that robots, once thought of as a threat to only manufacturing jobs, are poised to replace humans as teachers, journalists, lawyers and others in the service sector.

      “There’s already a hardware store [in California] that has a customer service robot that, for example, is capable of leading customers to the proper place on the shelves in order to find an item,” Ford tells Fresh Air’s Dave Davies.

      In his new book, Rise of the Robots, Ford considers the social and economic disruption that is likely to result when educated workers can no longer find employment.

      “As we look forward from this point, we need to keep in mind that this technology is going to continue to accelerate,” Ford says. “So I think there’s every reason to believe it’s going to become the primary driver of inequality in the future, and things are likely to get even more extreme than they are now.”

      Interview Highlights

      On robots in manufacturing

      Any jobs that are truly repetitive or rote — doing the same thing again and again — in advanced economies like the United States or Germany, those jobs are long gone. They’ve already been replaced by robots years and years ago.

      So what we’ve seen in manufacturing is that the jobs that are actually left for people to do tend to be the ones that require more flexibility or require visual perception and dexterity. Very often these jobs kind of fill in the gaps between machines. For example, feeding parts into the next part of the production process or very often they’re at the end of the process — perhaps loading and unloading trucks and moving raw materials and finished products around, those types of things.

      But what we’re seeing now in robotics is that finally the machines are coming for those jobs as well, and this is being driven by advances in areas like visual perception. You now have got robots that can see in three-dimension and that’s getting much better and also becoming much less expensive. So you’re beginning to see machines that are starting to have the kind of perception and dexterity that begins to approach what human beings can do. A lot more jobs are becoming susceptible to this and that’s something that’s going to continue to accelerate, and more and more of those jobs are going to disappear and factories are just going to relentlessly approach full-automation where there really aren’t going to be many people at all.

      Martin Ford is the founder of a Silicon Valley-based software development firm and author of Lights in the Tunnel:  Automation, Accelerating Technology and the Economy of the Future.i
      Martin Ford is the founder of a Silicon Valley-based software development firm and author of Lights in the Tunnel: Automation, Accelerating Technology and the Economy of the Future.
      Xiaoxiao Zhao/Courtesy of Basic Books
      On the new generation of robot jobs

      There’s a company here in Silicon Valley called Industrial Perception which is focused specifically on loading and unloading boxes and moving boxes around. This is a job that up until recently would’ve been beyond the robots because it relies on visual perception often in varied environments where the lighting may not be perfect and so forth, and where the boxes may be stacked haphazardly instead of precisely and it has been very, very difficult for a robot to take that on. But they’ve actually built a robot that’s very sophisticated and may eventually be able to move boxes about one per second and that would compare with about one per every six seconds for a particularly efficient person. So it’s dramatically faster and, of course, a robot that moves boxes is never going to get tired. It’s never going to get injured. It’s never going to file a workers’ compensation claim.

      On a robot that’s being built for use in the fast food industry

      Essentially, it’s a machine that produces very, very high quality hamburgers. It can produce about 350 to 400 per hour; they come out fully configured on a conveyor belt ready to serve to the customer. … It’s all fresh vegetables and freshly ground meat and so forth; it’s not frozen patties like you might find at a fast food joint. These are actually much higher quality hamburgers than you’d find at a typical fast food restaurant. … They’re building a machine that’s actually quite compact that could potentially be used not just in fast food restaurants but in convenience stories and also maybe in vending machines.

       

      In Japan they’ve got a robot that they use now to pick strawberries and it can do that one strawberry every few seconds and it actually operates at night so that they can operate around the clock picking strawberries. What we see in agriculture is that’s the sector that has already been the most dramatically impacted by technology and, of course, mechanical technologies — it was tractors and harvesters and so forth. There are some areas of agriculture now that are almost essentially, you could say, fully automated.

      On computer-written news stories

      Essentially it looks at the raw data that’s provided from some source, in this case from the baseball game, and it translates that into a real narrative. It’s quite sophisticated. It doesn’t simply take numbers and fill in the blanks in a formulaic report. It has the ability to actually analyze the data and figure out what things are important, what things are most interesting, and then it can actually weave that into a very compelling narrative. … They’re generating thousands and thousands of stories. In fact, the number I heard was about one story every 30 seconds is being generated automatically and that they appear on a number of websites and in the news media. Forbes is one that we know about. Many of the others that use this particular service aren’t eager to disclose that. … Right now it tends to be focused on those areas that you might consider to be a bit more formulaic, for example sports reporting and also financial reporting — things like earnings reports for companies and so forth.

      On computers starting to do creative work

      Right now it’s the more routine formulaic jobs — jobs that are predictable, the kinds of jobs where you tend to do the same kinds of things again and again — those jobs are really being heavily impacted. But it’s important to realize that that could change in the future. We already see a number of areas, like [a] program that was able to produce [a] symphony, where computers are beginning to exhibit creativity — they can actually create new things from scratch. … [There is] a painting program which actually can generate original art; not to take a photograph and Photoshop it or something, but to actually generate original art.

  33. Agenda nítida, cristalina e evidente

    O segundo governo da presidenta Dilma Rousseff tem uma agenda nítica, cristalina, evidente e correta. É a mesma agenda iniciada por Lula e que qualquer um que acompanhe a política já está quase careca de tanto saber. Qual seja: é a agenda da política de valorização do salário mínimo, do conteúdo nacional, da aliança estratégica do Brasil no âmbito do Mercosul, da Unasul e dos BRICS, da diminuição das desigualdades sociais e regionais, etc. 

     

    O que se vê neste começo do ano de 2015 é um ajuste nas contas públicas, algo inadiável, e similar ao que Lula fez em 2003 (embora seja um ajuste, o atual, de menor envergadura). Se está criando as bases fiscais para retomar com mais força ainda o projeto que está em curso há quase 13 anos. Não há um único programa social da época de Lula que tenha sido finalizado e, ao contrário disto, muitos outros foram implementados. 

     

    Outra questão é que essa estória de ”estadista” é uma falácia. Na época do governo de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek não havia ninguém que os nominasse como estadistas. Eram, isto sim, por parte da imprensa mafiosa e mentirosa, desancados durante 24 horas por dia. Eram chamados de ladrões, de corruptos, de populistas e de tudo o mais que se queira imaginar. Era similar ao que hoje fazem com Lula e Dilma. 

     

    Ou seja, um estadista só passa a ser reconhecido enquanto tal com o passar do tempo, nunca ao tempo em que governa um país. Basta lembrar também dos exemplos de Abraham Lincoln e Franklin Delano Roosevelt, ou mesmo do exemplo de Winston Churchill, que venceu a II Guerra Mundial e mesmo assim perdeu a eleição de 1945 para o Trabalhista Clement Attlee. Só com o tempo é que as lideranças se transformam ou não em estadistas reconhecidos. 

     

    O maior estadista do Brasil, com visão de futuro de médio e de longo prazos, se chama Luiz Inácio Lula da Silva. Evidentemente que hoje em dia ainda não o reconhecem enquanto tal, mas certamente isso vai acontecer com o passar do tempo. E principalmente se ele voltar em 2018 para dar sequência ao projeto político iniciado por ele e bem conduzido atualmente por Dilma Rousseff. 

      1. Nem precisava

        Nem precisava passar o tempo. Está na cara. Um projeto e tanto, realização, trabalho, de uma estadista.

        Será porque o nassif se nega a enchegar isso?

    1. Concordo completamente com

      Concordo completamente com você Diogo. O problema do Nassif é que, quando faz suas análises, leva em conta apenas os seus pecados, esquecendo suas virtudes. Como Nassif é apenas uma parte, enviesadamente (e inconscientemente) projeta-se como o todo. A meu ver, peca por isso, a despeito do excelente blog (que eu diria JORNAL) que conduz. Imagino eu, também mineiro, que é difícil se desvencilhar de nossas reminiscências muito ligadas à Igreja e à sua catequese do “Crime e Castigo”. Ou seja, sobre nossos ombros estariam todas as culpas das mazelas, inclusive as de outrem.

  34. Um projeto à espera de uma nova classe rica.

    Não é estadistas que estamos precisando. Visão de Estado já temos. Falta novos empreendedores capazes de aproveitar as novas oportanidades. O primeiro governo Dilma investiu muito em desonerações e subsídios para incrementar a taxa de investimento. Do meio do mandato para o fim, os grandes empresários do Sudeste começaram a conspirar para recolocar um governo tucano ou atucanado no poder. Começou com os banqueiros insatisfeitos com a queda dos juros, nem tanto da Selic, mas principalmente do Banco do Brasil e da CEF rompendo o cartel da Febraban e tirando clientes dos outros bancos oferecendo juros menores e portabilidade de crédito. Isso era bom para o empresariado do setor produtivo, mas incrivelmente eles sucumbiram à agenda dos banqueiros contrária ao interesse deles e passaram a ser contra o governo Dilma. Os industriais não responderam aos estímulos governamentais e depois chegaram a boicotar a economia em 2014. Foi quase como se empresários fizessem greve de investimentos.

    Nem a Copa do mundo souberam aproveitar. Ficaram detonando o Brasil em vez aproveitarem para divulgar e vender seus produtos e serviços.

    O Brasil já conseguiu ter uma nova classe média emergida da pobreza. Falta uma nova classe rica empresarial menos reacionária, mais progressista, mais produtiva, mais inovadora, mais trabalhadora e menos chorona.

    O Brasil será outro quando essa geração de pobres e negros que estão ocupando as universidades crescerem e aparecerem, Quando vários deles se tornarem empresários também irão ocupar espaços que os atuais chorões “donos do PIB” não ocupam mais.

    1. E que não financie a eleição de políticos corruptos e picaretas.

      Ah… Esqueci de mencionar. Essa atual classe rica do Brasil é tão ruim que financia há décadas a eleição e reeleição dos eternos 300 picaretas que formam maioria dócil ao conservadorismo econômico arcaico no Congresso Nacional e estraga bastante a ação política de qualquer governo que se eleja por não conseguir fazer reformas mais profundas.

    2. tupi or not tupi

      “ Os industriais não responderam aos estímulos governamentais e depois chegaram a boicotar a economia em 2014. Foi quase como se empresários fizessem greve de investimentos.”

      “Nem a Copa do mundo souberam aproveitar. Ficaram detonando o Brasil em vez aproveitarem para divulgar e vender seus produtos e serviços.”

      ao invés de brandir estatísticas inúteis, projeções alvissareiras e relatório de realizações, finalmente um defensor do Governo Dilma e do modelo Lulista (“Sentidos do Lulismo”, André Singer) tem coragem de enfiar fundo o dedo na ferida! sem, contudo, ainda ser capaz de apontar com corajosa exatidão o cerne da questão.

      será que agora estão convencidos que uma oligarquia de banqueiros, rentistas, empreiteiros, agroexportadores e usineiros – uma oligarquia escravagista e anti Brasil – jamais abraçará qualquer projeto nacional e popular?

      esta é a questão.

      .

    3. Covardes

      O que o nassif se nega a fazer é denunciar estes covardes empresários que se beneficiaram das vantagens do juros baixo, de energia 30% mais barata, da desoneração da folha, e, em lugar de trablahar, mantiveram os negócios estaveis e embolsaram facilmente o dinheiro destas vantagens. E se acovardaram quando a Dilma foi criticada por criar condições altamente favoráveis pelo pig. Nem o baixo juros eles vieram á publico apoiar. Covardes e golpiistas ansiam pela volta das maracutais do fhc das piratizações.

      1. tupi or not tupi (II)

        O Brasil será outro quando essa geração de pobres e negros que estão ocupando as universidades crescerem e aparecerem,

        pô cara, acho que vc acabou de descrever o Joaquim Barbosa…

        estes covardes empresários que se beneficiaram das vantagens do juros baixo, de energia 30% mais barata, da desoneração da folha, e, em lugar de trablahar, mantiveram os negócios estaveis e embolsaram facilmente o dinheiro destas vantagens.

        isto prá não citar aquele que foi exaltado como o “novo modelo do empresariado brasileiro: o empresário-companheiro Eike Batista.

        Isso era bom para o empresariado do setor produtivo, mas incrivelmente eles sucumbiram à agenda dos banqueiros contrária ao interesse deles e passaram a ser contra o governo Dilma. 

        no capitalismo de laços brasileiro não existe a distinção estanque entre setor produtivo e financeiro, as grandes empresas estão financeirizadas e grande parte do lucro vem de operações financeiras.

        pois é, rir prá não chorar…

        1. JB não é modelo porque ele sucumbiu à reacionários como a Globo

          Só discordo de duas coisas:

          1) JB não representa nenhuma nova geração de negros empreendedora. Só vejo méritos (limitados) acadêmicos em JB (ele sempre foi estudioso, passou em concursos, mas nunca foi um formulador, nem um pensador que se aproveite suas ideias, nem empreendedor, e nem mesmo um rebelde contra o status quo, preferindo ser assimilado pela elite arcaica dominante). Ele sucumbiu à agenda de empresários sectários e decadentes como os donos da Globo.

          Pelo menos se o velho Roberto Marinho fosse vivo (ele tinha mil defeitos mas era mais esperto empresarialmente do que os filhos) estaria na comitiva de empresários brasileiros prospectando oportunidades no mercado chinês para exportação e co-produção de audiovisual nesta visita do primeiro ministro chinês. Se o velho estivesse vivo teria explorado globalmente (com duplo sentido por favor) a Copa do Mundo. Os herdeiros são tão fracos que não sabem aproveitar oportunidades. A Globo detonou o futubol brasileiro, se aliando a cartolas apequenados que agem nos grandes clubes como os antigos clubes do interior faziam (vendem os craques revelados e só contratam veteranos em fim de carreira), em vez de articular uma liga forte como são as europeias. Hoje a Globo pouco cria e nada inova. Importa e copia modelos de programas da Holanda (BBB) e outros.

          2) Eike Batista não nasceu pobre (o pai dele eu acho que sim). Tem o problema de ser acusado de divulgar informações enganosas a acionistas, os prejudicando, sobretudo os pequenos que são mal informados por natureza. Fora isso ele teve o mérito de ser ousado e ter arriscado, exercido o capitalismo correndo riscos. Quebrou, mas isso não é necessariamente demérito para capitalistas ousados. Eu respeito mais capitalistas quebrados que correram riscos para ter lucros do que aqueles que vivem de mamar nas tetas do governo, sempre mamando subsídios, vantagens, incentivos, protecionismo tarifário, socorros, sem devolverem à sociedade uma contrapartida proporcional na hora em que tem lucros.

  35. Sei não.
    Parece que tem uns

    Sei não.

    Parece que tem uns chineses querendo investir U$ 53 bi em infraestrutura no Brasil. O gov erno afirma que vai abrir nova temporada de concessões no valor de até R$ 150 bi. Isto dá uns R$ 300bi.

    Parece que o governo Dilma  tem agenda sim. Agenda a favor do Brasil.

    Ao contrário do PSDB que caminha célere para o abismo com esta agenda golpista.

     

  36. boas ideias mal geridas

    Nassif menciona corretamente várias ideias que já são fatos, mas que precisam ser aprimoradas. Aprimorar a gestão de programas não é simples, pelo contrário. Já se disse infindavelmente que o que de fato interessa não é uma ideia, e sim sua implementação. A melhor ideia pode resultsar em fracasso se sua implementação for falha. Tomemos, para ilustração, o Ciência sem Fronteiras. Nos anos 1970 e 1980, o Brasil enviou muitos estudantes para realizar pós-graduação no exterior. Essa é uma ideia antiga. No início do século XX, o Japão enviou tantos estudantes para realizar PG bo exterior que o programa se transformou no principal ítem de gastos do país em moeda estrangeira. Na segunda metade do século, o programa japonês foi copiado por Formosa, Coreia e Brasil, nesta ordem. Em todos os quatro casos, o ponto central da gestão foi “enviar estudantes de elite para universidades de elite na Europa e principalmente nos EUA”. 

    O programa brasleiro foi retomado no Ciência sem Fronteiras. Exatamente a mesma ideia, mas gerida sem os princípios de meritocracia dos programas anteriores que deram certo. Levas e mais levas de estudantes foram enviados, sem qualquer exigência de mérito, a universidades de terceira linha no exterior. A maioria foi enviada para estudar em universidades inferiores às nossas boas universidades. DESASTRE COMPLETO, a um custo muito alto. 

      1. Governo e sociedade

        Gui, o pessoal não consegue distinguir sociedade de governo. Pedir uma solução mais sofisticada para os problemas atuais vai ser muito mais difícil do que muitos pensam.

         

        1. Se houvesse uma pessoa que eu

          Se houvesse uma pessoa que eu pudesse eleger para ser ser o guia do país e que eu pudesse escolher para uma nova era de imensa prosperidade, esse nome, pleno de integridade, de sabedora de tudo, absolutamente tudo – desdeos maiorees interesses nacionais à mais reles patifaria, defensor intransigente do interesse nacional. era o nome de uma pessoa bem maior que o próprio Lula: Paulo Lacerda.

  37. Seguindo Tomaso di Lampedusa a risca!

    Sem sebastianismo..

    O único projeto em andamento no Brasil é o mesmo que vem desde da década de 1890, o da MODERNIZAÇÂO CONSERVADORA!

    E aqui o que vale é Lampedusa

    “Algo deve mudar para que tudo continue como está”.- Tutto deve cambiare affinchè tutto rimanga come prima- Il Gattopardo”

  38. Último argumento.

    A maior prova de que a Dilma é estadista está no próprio movimento do pig. Sabem o seu tamanho. Por isso o horror que lhe devotam. Quer atestado maior? 

  39. Blockchain e o futuro do Brasil

    Coloca todos os registros de imóveis com esta tecnologia. 

    Esta é para os que reclamam sempre de sugestões práticas. 

    No mais o Nassif está certo  o Brasil precisa de Estrela, Rumo e Norte.

    Vale sempre lembrar as definições precisas do Aristóteles :” Compor é  a arte de achar e representar a diversidade dentro da unidade “. O governo da Dilma não pode continuar se comportano como uma massa amorfa, precisa ser uma estrutura firme em defesa da sociedade brasileira, algo resistente que possa ser empurrado no sentido certo, com a força necessária sem se desmanchar  no ar, mas também  sem ser um fardo.

    Dilma, acorda!

  40. ATÉ TU BRUTUS?

    “Há iniciativas promissoras no campo das indústrias criativas, um amplo potencial para explorar modelos de desenvolvimento no Nordeste, em cima da música, do artesanato”.

    Deixa ver se entendi! Modelos de desenvolvimento no Nordeste, em cima da música e do artesanato? kkkkkkk Esta foi a maior piada que já ouvi!

    Então o plano é relegar 60 milhões de consumidores, maior do que o da Argentina 41 milhões de consumidores, a fazerem artesantos, a fazerem músicas e cantá-las? 

    Logo o povo nordestino que fabrica o maior navio do Brasil de 310 metros tipo suexmax em Pernambuco, fabrica automóveis na Bahia e tem um PIB empatado tecnicamente com o da Região Sul.

    O Nordeste que hoje é o 3º produtor brasileiro de grãos superando o Sudeste, é o 3º produtor de soja do Brasil, ARTESANATO E MÚSICA É UMA PIADA DE MAU GOSTO NÉ?

    O Nordeste é o 1º  produtor e exportador de UVAS, 1º PRODUTOR DE UVAS SEM SEMENTES (100%), 1º de MANGA,  1º de cacau, 1º de jaca, 1º de castanha de caju, 1º de graviola, 1º de mamão, 1º de côco, 1º de cebola, 1º de melão,  1º de maracujá, 1º de mamona, 1º de sisal, 1º de mandioca,   1º  de FLORES tropicais,  2º de algodão,  2º VINHOS FINOS, 2º produtor de açúcar e álcool, 3º SOJA, o NORDESTE É O 3º PRODUTOR BRASILEIRO DE GRÃOS,  SUPERANDO O SUDESTE,  produz os melhores cafés do Brasil, grande produtor e exportador de bananas, grande produtor de feijão e milho, tomate, hortaliças, mel de abelha…

     

    1º produtor de cobre do Brasil , 1º de urânio, 1º de esmeralda, 1º de diamantes, 1º de gesso, 1º de sal marinho,  1º a produzir petróleo no Brasil, 1º produtor brasileiro de petróleo em terra firme, 1º produtor de  níquel, 1º de vanádio, 1º de titânio, produz ferro, ouro…

     

    1º – Maior pólo petroquímico do Hemisfério Sul,  1º – maior indústria cervejeira do Brasil, grande polo naval,  1º maior estaleiro do hemisfério Sul – o Atlântico Sul, único a fabricar o navio tipo Suezmax o maior do Brasil com 310 metros, 1ª –  maior indústria eólica do Brasil, 1º produtor de energia eólica do Brasil, 1º melhor shopping do Brasil e 2º do mundo …Grande pólo turístico,

     

    O Nordeste tem mais de 15 grandes estaleiros,  em 2015/2016 deve produzir perto de 1 milhão de automóveis: 300 mil Ford, 300 mil Fiat, 100 mil JAC Motors, TROLLER…  indústria papeleira, calçadista, vidreiro, e farmacêutico, metal-mecânico, pólo siderúrgico,fábrica de plataformas de petróleo.

     

    Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, navios, cascos para plataformas de petróleo, automóveis, baterias, chips, softwares e produtos petroquímicos, fios de nylon, além de produtos de marca com valor agregado, calçados de couro e de lona, e tecidos de todos os tipos, metalurgia, óleo diesel, óleos combustíveis, biodiesel, uréia, amônia, misturas de alquilbenzenos e de alquilnaftalenos e polietileno de alta densidade;reboques e carrocerias, produtos eletrônicos e ópticos…

     

     

    O Nordeste tem PIB  de 300 Bilhões de dólares (2012), se fosse um país teria um PIB menor somente do que a Argentina 474 bilhões de dólares, Colômbia 365 bilhões de dólares,  Venezuela (337 bilhões USD (2013). Fonte: lista 2013 do FMI.

    Grande produtor  de carne, pescados do mar, rios e aquicultura,  1º de  lagosta,  1º de camarão,  1º de caprinos, 1º de ovinos.

    O NORDESTE QUE TEM:

    1) NOVOS estaleiros em Pernambuco/Bahia/demais Estados do NE

    2) NOVAS siderúrgicas

    3) NOVAS refinarias

    4) NOVO pólo farmacoquímico

    5) NOVO pólo petroquímico

    6) NOVA planta da FIAT 

    7) NOVO pólo de software

    8) NOVO pólo cervejeiro

    9) NOVA PLANTA da JAC Motors

    10) NOVA planta da Shinerai (motos)

    11) NOVA planta da  Miza (motos)

    12) NOVO pólo de fabricação de equipamentos de energia eólica

    13) NOVOS parques para produção de energia eólica

    14) NOVOS estádios

    15) NOVOS metrôs

    16) NOVAS duplicações das rodovias 

    17) NOVOS portos 

    18) NOVOS aeroportos

    19) Nova ferrovia Transnordestina

    20) NOVA ferrovia Leste-Oeste 

    21) NOVA transposição do rio S. Francisco

    22) NOVAS usinas térmicas,

    23) NOVAS UNIVERSIDADES

    24)  NOVAS ESCOLAS TÉCNICAS

    25) NOVOS pólos irrigados 

    26) NOVO Luz para Todos 

    27) NOVO Programa Água para Todos 

    28) NOVA Minha Casa Minha Vida…e centenas de indústrias instaladas

     

    GOOGLE: COM AUMENTO CONTÍNUO, POTENCIAL DE CONSUMO DO NORDESTE CHEGA A R$ 636 BI. AGÊNCIA PRODETEC Ω [ABRIL 2014]
       O NORDESTE QUE TEM MAIS DINHEIRO PRA GASTAR DO QUE O SUL EM 2014

      NORDESTE ULTRAPASSA O SUL EM CONSUMO 

      Capacidade de consumo das Regiões do Brasil: 
     
    1º SUDESTE…………    49,2%   R$  1.605,000,000,000,00      trilhão
     2º NORDESTE ……..    19,5%             636.010,000,000,00     bilhões
     3º SUL  ………………..    16,5%             548,000,000,000,00     bilhões

    4º C.OESTE………….      8,5%              272,200,000,000,00     bilhões
     5º NORTE …………….     6,0%              195,700,000,000,00     bilhões

    BRASIL                                         3.262,000, 000,000,00    Trilhões

     Fonte: http://www.agenciaprodetec.com.br/estudos-e-pesquisas/582-com-aumento-continuo-potencial-de-consumo-do-nordeste-chega-a-r-636-bi.html  PEDIR UM ESTADISTA PARA RELEGAR O NORDESTE A PRODUZIR ARTESANATO E MÚSICA TÁ DE BRINCADEIRA NÉ NASSIF?

     

     

  41. Vimos no blog do Nassif a

    Vimos no blog do Nassif a postagem do hiper-poeta João Cabral de Melo Neto, com seu célebre poema sobre o ovo. Recordo um outro poema fundamental do mesmo mestre, que diz que um galo sozinho sozinho não tece uma manhã. Ele precisará sempre de outro galo que pegue o seu “cante” e o lance adiante, até que a teia da manhã penda sobre a terra. Qualquer líder, mesmo que seja excepcional como é o Lula, mesmo que inicie o cante que tecerá o amanhã, precisará sempre de muitos outros que peguem o seu cante e o lance adiante. Até a teia do amanhã pender sobre tão imenso país como o Brasil. Urgente se faz, para que o amanhã do Brasil penda, que a voz, ou o cante, do galo possa atingir outros que o repetirão até que tudo seja feito e pronto. É comunicação, a razão de tudo. 

  42. Democracia de papel

    Sou um DEMOCRATA mas, francamente, não sei porque queremos tanta liberdade. Nem sabemos o que fazer com ela! Aliás, sabemos sim!…bater cabeça uns contra os outros! Vejo DEMOCRACIA acompanhada de responsabilidades e disciplina. No momento enxergo pouca responsabilidade e nenhuma disciplina! Assim não chegaremos a lugar algum.  Como é possível ter índices de desenvolvimento humano tão baixos?! Baixíssimo crescimento em nossa própria região?! Esta já considerada pobre! A cena, para mim, parece bastante ilustrativa: não passamos de palhaços sendo comandados por vigaristas e covardes completamente perdidos. A solução para esse caos se resume a uma única palavra: UNIÃO!

  43. No mínimo gerou bons comentários este seu post

     

    Luis Nassif,

    Deixo aqui o meu comentário discordante. Não tenho o que dizer muito porque Diogo Costa em comentário que ele enviou terça-feira, 19/05/2015 às 17:08, o Alexandre Tambelli em comentário que ele enviou terça-feira, 19/05/2015 às 11:09, o Gentilhomme em comentário que ele enviou terça-feira, 19/05/2015 às 11:04, o Wong em comentário que ele enviou terça-feira, 19/05/2015 às 09:29, todos eles já disseram o que eu queria dizer. A destacar que com 71 comentários todos estavam na primeira página, sendo que o comentário de Wong já era o último.

    E a destacar também a lhaneza de trato do comentário do Gentilhomme expresso no modo educado e gentil como ele argumenta para dizer que não concorda com você. Exemplifico reproduzindo o que ele inicia dizendo utilizando o título do comentário dele que está assim: “Ia dizer que o Nassif se contradiz” e continua: “ou não se faz entender muito bem” para bem à frente acrescentar “acho que o flavour “sebastianista”, como disse alguém, do post do Nassif revela mais que contradição, a notória inteligência de nosso astuto jornalista: ele percebe que para ter projeto é preciso o elemento “carisma””.

    Concordo em geral com o comentário de Gentilhomme, mas questiono alguns pontos. Aliás era preciso ainda destacar no comentário dele o tanto de temas relevantes que ele traz para discussão no longo e denso comentário que ele fez. Um assunto de difícil consenso e de muitos matizes é o do carisma. Sempre defendi o líder carismático. Ainda assim penso que não existe uma teoria definitivamente sobre a liderança carismática tradicional que nos dê garantia de que ele será melhor para um país do que um líder não carismático. Eu defendo o líder carismático porque este é o leito normal do processo democrático. Só que gosto de alertar para tomar cuidado com o líder carismático porque em geral quando eles percebem o carisma que possuem eles passam a mentir. Por serem carismáticos eles convencem. E quando a mentira é necessária para atingir determinado objetivo, eles mentem. E a mentira acreditada deseduca um povo.

    Mantenho, entretanto, a defesa do líder carismático e o entendimento de considerar o líder carismático como o leito natural do processo democrático. Não é por outra que eu considerei como revelador de algo errado na democracia brasileira o fato de já se saber dois anos antes que José Serra e a candidata Dilma Rousseff seriam os dois candidatos que disputariam com chance de vencer a eleição de 2010. Dois candidatos sem carisma. Isso não existe em uma democracia.

    Quanto ao seu texto eu diria que foi um texto bom, qualidade, entretanto, que se conclui mais por ter permitido tantos comentários de qualidade. Agora de conteúdo você não diz quase nada. O texto é uma espécie de colcha de retalho de outros textos seus ou de outros. O primeiro trecho, por exemplo, é apenas para repetir Galileu: “eppur se muove”. No segundo você diz que há idéias em abundância no Brasil. Também se não existissem! No terceiro você prega mais desenvolvimento. Quem não quer? No quarto você quer que este desenvolvimento seja de melhor qualidade e espacialmente distribuído. Quem não quer? No quinto sua crença é na possiblidade da política estadual e municipal ser superior à política federal. É uma quimera. No sexto trecho você quer um Brasil mais competitivo internacionalmente, mas não fala no câmbio o que é outra quimera.

    E você encerra desejando que um estadista pegue a bandeira de todos esses seus desideratos. Eu acho que estadista também é uma quimera.

    Bem, aleguei que não precisava dizer aquilo que já fora dito com muito mais propriedade e com brilho e competência que me faltariam, mas vou transcrever aqui uma discussão que tive junto ao post “Falta uma perna no Plano de Levy, por Andre Araujo” de domingo, 22/02/2015 às 18:09, aqui no seu blog e oriundo de texto de Andre Motta Araujo. O comentarista Mucio Linhares da Rocha, enviou domingo, 22/02/2015 às 12:0, lá para o post “Falta uma perna no Plano de Levy, por Andre Araujo” o seguinte comentário:

    “Para um ESTADISTA esse momento de Lava Jato, tentativa de impítimam (prefiro assim e com meuzovo) e tudo mais, estaria criada a situação perfeita pra que ele em definitivo consolidasse o PODER em suas mãos. Dilma porém prefere cortar tomates ou sei lá o que com Ana Maria Braga na Rede Grobo”.

    É um comentário contrário ao que eu pensava e fiz uma crítica radicalizando um pouco para mostra minha discordância. Assim eu dizia no meu comentário endereçado a Mucio Linhares da Rocha e enviado domingo, 22/02/2015 às 17:12, e que eu intitulei: “Em um bom dicionário o seu estadista é definido como ditador”:

    “Se você tiver algum respeito pelo blog, faça uma consulta prévia quando for utilizar um termo assim mais forte ou sobre o qual você não tenha um bom domínio. Qualquer dicionário vai poder esclarecer a você que o termo que você deveria usar no seu comentário é ditador e não estadista. Estadista não é quem manda no Estado. Estadista é um termo que os historiadores costumam aplicar aquele governante que na opinião dos historiadores tomaram em determinado momento as medidas que de novo na opinião dos historiadores eram as medidas certas. Como se vê é um termo que só faz sentido sendo aplicado por historiadores. O que salta aos olhos não é o seu caso”.

    A minha intenção na resposta que eu dei para Mucio Linhares da Rocha era apenas enfatizar que eu não acreditava no mito do estadista. E para ser justo deixo também a replica que Mucio Linhares da Rocha fez ao meu comentário, tendo a enviado domingo, 22/02/2015 às 20:48. Disse ele lá:

    “O historiador faz o estadista. Você é um jênio(assim mesmo).  Seu guru é Merval Pereira, seu estadista é o FHC. Suas penas são tucanas e sua bagagem intelecto-moral deixa pra lá”.

    Destaco ainda que assim como o comentário de Gentilhomme e o comentário de o Alexandre Tambelli foram transformados em post. Também merecia ser post o comentário de Diogo Costa.

    O comentário de Gentilhomme virou o post “Sobre o projeto de país – 3” de terça-feira, 19/05/2015 às 14:35, que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-o-projeto-de-pais-3

    O comentário de Alexandre Tambelli virou o post “Sobre o projeto de país – 2” de terça-feira, 19/05/2015 às 14:21, que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-o-projeto-de-pais-2

    Há ainda o post “Sobre o projeto de país – 1” de terça-feira, 19/05/2015 às 14:09, originado de comentário de Flavio Patrício Doro e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-o-projeto-de-pais-1

    E já há um quarto post originado deste post “Um projeto à espera de um estadista” de terça-feira, 19/05/2015 às 16:28. Trata-se do post “Sobre o projeto de país – 4” de terça-feira, 19/05/2015 às 14:49, de autoria de José Mayo e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-o-projeto-de-pais-4

    Tanto o comentário de Jose Mayo enviado terça-feira, 19/05/2015 às 10:34, como o de  Flavio Patrício Doro, enviado terça-feira, 19/05/2015 às 10:18 , ainda estavam na primeira página.

    Destaco ainda que o Alexandre Tambelli já havia tido um texto dele sendo transformado em post aqui no blog de Luis Nassif com o título de “A política no Brasil dois meses depois de 15 de março, por Alexandre Tambelli” de terça-feira, 19/05/2015 às 10:32, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-politica-no-brasil-dois-meses-depois-de-15-de-marco-por-alexandre-tambelli

    Chamei atenção para este segundo post de Alexandre Tambelli não só porque ele trata do mesmo assunto deste post “Um projeto à espera de um estadista”, como também porque concordo com a texto dele.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 19/05/2015

  44. Que tipo de estadista, neste país?

    A questão não é tanto a descoberta da necessidade de um estadista, na verdade, em tempos de crise isso se torna quase óbvio. A questão maior, passa pelo TIPO de estadista que o Brasil precisa, diante de uma elite e classe média tão conservadoras e reacionárias, manejadas num frenesi contínuo pela grande mídia e com um Congresso composto em sua maioria pelo que temos de pior em nossa sociedade.

    Num país minimamente normal, tem-se um nível de Educação razoável, uma mídia plural e alguns políticos respeitáveis em seus Congressos, no Brasil de hoje, a mídia é toda fascista, virulenta e golpista, e os políticos respeitáveis, raríssimas exceções, num sistema que privilegia “a compra do candidato a deputado ou senador”.  O ambiente, portanto, é de GUERRA, o presidente, um SOBREVIVENTE em meio a um caos terrível e um ambiente carregado de tensões e ódios, com os factóides massacrando a sociedade dia e noite.

    Isso requer alguém com perfil mais guerreiro, disposto ao combate, do que Lula e Dilma demonstraram ser capazes, no tipo de enfrentamento que o movimento coordenado dos golpistas requer.

    Ou, o único que demonstrou uma capacidade extraordinária de diálogo direto com a população, DRIBLANDO a malícia diária da mídia e da oposição raivosa, Lula.

    Tirando a hipótese de Lula, penso apenas em dois nomes: Ciro Gomes ou Jandira Feghali.  Ousados o suficiente para bancarem a luta pelos juros baixos, a regulação da mídia, a reforma política, e modos insitucionais de colocar a parte do Judiciário que se corrompeu, nos trilhos da democracia e da justiça.

    O PT atual não tem ainda, ninguém com a grandeza necessária a tudo isso. Ou vem de Lula, ou apoia um nome da esquerda à altura do desafio.  

  45. A medalha

    Não estou certo de ter compreendido o texto. Então há um projeto excelente, repleto de pontos positivos, à espera de um estadista? Não seria o contrário, um estadista à espera de um projeto excelente? E quem elaborou um projeto de tal magnitude simplesmente o entrega para outro começar o trabalho de estadista? Os projetistas fazem a cama para o estadista deitar tranquilo? E como saber se o estadista é de fato um estadista se ainda não colocou as mãos na massa. Da oposição, que me desculpe, só tem meia cuié. Quem soube tratar bem a massa, e as estatísticas não nos deixam mentir, foram Lula e Dilma, que agora prossegue. E não foram eles os projetistas?

    Suponhamos que, por desventura, um oposicionista seja eleito. O que significa dizer que será alguém completamente oposto ao projeto, um representante da classe dominante, que não move um dedo em favor do povo. E disto sabemos muito bem, basta nos lembrarmos do governador do Paraná que mandou massacrar os professores. Pois bem, com o oposicionista eleito, quem duvida de que, diante do teor do post, não convidarão o Nassif para entregar uma medalha de estadista ao “estadista”? Irão ponderar ao Nassif que, estando o projeto encaminhado, o eleito é o estadista sobre o qual falou. É uma questão de sequência lógica, o projeto pronto, o estadista chegou para arrasar. E Nassif não poderá contestar, porque ainda não saberá se aquele “estadista” será o estadista tão aguardado. Restará ao Nassif colocar a medalha de estadista no peito do “estadista”. Mas sabemos que, nessas solenidades de honraria, a festa ferve. E se Nassif ficar meio aturdido e, ao espetar a medalha no eleito, furar o peito do “estadista”? Então, saímos do campo das hipóteses para entrarmos no campo das certezas. Todos os políticos oposicionistas são vazios de ideias; na verdade, são vazios de tudo. Portanto, ao ser furado, o “estadista” sairá voando feito balão de festa, pois só tem ar dentro dele. Fico imaginando o Nassif correndo atrás do balão: A medalha! A medalha! 

  46. Estadista

    De nada adiantara um Estadista se não passarmos primeiro a Nação a Limpo  de forma geral e irrestrita, princikpalmente acabando com o financiamento de campanha por empresas, pois enquanto a Nação estiver a serviço de financiadores de campanha nada ira pra frente, pois o financiamento privado de politicos é um cancer, pois na verdade o dinheiro do financiamento vem da corrupção e dos cofres publicos e o povo alem de roubado é feito de laranja. O Brasil é um gigante seus recursos e possibilidades são imensas, mas foi tomado de assalto por uma corja de canalhas desde ha muito e que estão em todas as siglas partidarias, sem reformar o sistema politico, o sistema administrativo, o sistema judiciário, não há Estadista que de jeito, o cara não consegue governar, veja a situação atual na qual os canalhas se agruparam em torno de dois caciques dentro do Congresso Nacional para chantagear o Executivo. Querem que o povo se lasque, acham que estão acima da Lei, são ladrões gozando de imunidade para roubar a sociedade que lhes da boa vida e aos seus, sem o menor escrupulo e pudor, e ainda montam CPIs para investigar desvios como se fossem todos santos. Falam em Distritão, mandato de 10 anos e outras inumeras tentativas de se perpetuarem como parasitas da sociedade, o que mostra o nivel de comprometimento zero com a sociedade que os alimenta.

    1. Estadista

      Caro amigo, bem aventurada seja tua intenção e indignação. Porém, o que propõe, é o mesmo que matar alguém para extirpar um cancêr e depois querer ressucitá-lo. O estadista será aquele que coseguir aglutinar forças-vivas da sociedade para junto com elas tocar adiante um projeto de país, sem precisar matá-lo enquanto faz isso. Tivemos já três  assim: JK, Getúlio, e Lula; pragmáticos e carismáticos; e uma pragmática sem carisma: Dilma. O desmonte da imagem dos quatro pela mídia-alinhada-americanófila-mercantilista-bancária, só confirma o que digo. Tua desilusão e pouco pragmatismo também confirmam o que digo. Não se deixe abater, “Xirú Véio”!!! Neste exato momento,em algum lugar do país estamos concebendo através de nosso extrato social, outro grande estadista, capaz de grandes feitos e consistentes avanços, enquanto isso como diz o Nassif, “La nave – o País – va”…

      Colocando-me sempre à disposição, desde já, agradeço;

      João Teodoro. 

  47. Projeto do Estadista para o Nordeste

    Então esse é o projeto do Estadista para o Nordeste? produzir artesanato e produzir música e cantá-la? Logo o Nordeste que tem 60 milhões de consumidores, maior do que o da Argentina  e uma mão de obra gigantesca ávida de mercado de trabalho?

    O Nordeste que já é o 3º produtor de soja do Brasi, o Nordeste que já é o 3º produtor de GRÃOS do Brasil superando o Sudeste, ser relegado a mero produtor de artesanato e música? peraíi isso é uma piada de mau gosto!

     

    O Nordeste que  é o 1º  produtor e exportador de UVAS, 1º PRODUTOR DE UVAS SEM SEMENTES(100%), 1º de MANGA,  1º de cacau, 1º de jaca, 1º de castanha de caju, 1º de graviola, 1º demamão, 1º de côco, 1º de cebola, 1º de melão,  1º de maracujá, 1º de mamona, 1º de sisal, 1º demandioca,   1º  de FLORES tropicais,  2º de algodão,  2º VINHOS FINOS, 2º produtor de açúcar e álcool, 3º SOJA, o NORDESTE É O 3º PRODUTOR BRASILEIRO DE GRÃOS,  SUPERANDO O SUDESTE,  produz os melhores cafés do Brasil, grande produtor e exportador de bananas, grande produtor de feijão e milho, tomate, hortaliças, mel de abelha…

    Grande produtor  de carne, pescados do mar, rios e aquicultura,  1º de  lagosta,  1º de camarão,  1º de caprinos, 1º de ovinos.
    1º produtor de cobre do Brasil , 1º de urânio, 1º de esmeralda, 1º de diamantes, 1º de gesso, 1º de sal marinho,  1º a produzir petróleo no Brasil, 1º produtor brasileiro de petróleo em terra firme, 1º produtor de  níquel, 1º de vanádio, 1º de titânio, produz ferro, ouro…

    1º – Maior pólo petroquímico do Hemisfério Sul,  1º – maior indústria cervejeira do Brasil, grande polo naval,  1º maior estaleiro do hemisfério Sul – o Atlântico Sul, único a fabricar o navio tipo Suezmax o maior do Brasil com 310 metros, 1ª –  maior indústria eólica do Brasil, 1º produtor de energia eólica do Brasil, 1º melhor shopping do Brasil e 2º do mundo …Grande pólo turístico,  O Nordeste tem mais de 15 grandes estaleiros,  em 2015/2016 deve produzir perto de 1 milhão de automóveis: 300 mil Ford, 300 mil Fiat, 100 mil JAC Motors, TROLLER…  indústria papeleira, calçadista, vidreiro, e farmacêutico, metal-mecânico, pólo siderúrgico,fábrica de plataformas de petróleo.
     Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, navios, cascos para plataformas de petróleo, automóveis, baterias, chips, softwares e produtos petroquímicos, fios de nylon, além de produtos de marca com valor agregado, calçados de couro e de lona, e tecidos de todos os tipos, metalurgia, óleo diesel, óleos combustíveis, biodiesel, uréia, amônia, misturas de alquilbenzenos e de alquilnaftalenos e polietileno de alta densidade;reboques e carrocerias, produtos eletrônicos e ópticos…  Querer deixar o Nordeste a mero consumidor dos industrializado do Sudeste é uma piada né? “laços fora soldados, a corte que nos escravizar, nos relagar ao subdesenvolvimento. Desenvolvimento ou morte!

     

    1. eureka! salve, salve

      e assim se desfaz a mistificação propagada pela oligarquias anti povo e anti Brasil de um país  dividido entre o Nordeste e o Norte, vermelhos, atrasados, sustentados pelo Bolsa Família e acomodados no colo paternal no Estado, e um Sul e Centro-Oeste, liderados por São Paulo, azuis, desenvolvidos através do empreendedorismo da iniciativa privada que banca com seus impostos o parasitismo do resto do país.

      “nós somos os coxinhas da elite branca. nós trabalhamos. nós sustentamos este país. esta é a nossa bandeira.”

      manifestante empunhando a bandeira de São Paulo, na Av. Paulista em 15/03/2015

      salve a cultura popular nordestina! salve os Encantados!

      este é o projeto nacional. aquele que arrebata. não uma planilha, um power-point, uma metodologia acadêmica. um projeto nacional é como estar apaixonado. vc sabe que está pq vc sente que está. um projeto nacional é como quando nos olhamos no espelho e indagamos: quem sou?

      .

       

    2. Desenvolvimento Nordestino

      Parabéns!!! Parabéns!!!!  Adorei teu comentário, Eureka!!!  E peço ao Nassif que veja estas divergências como algo de amigos, que ao apontarem teus erros, querem tua melhora como pessoa e profissional. Em outro comentário, citei o fato dos Paulistas sempre falarem em cima de um pedestal,  na concepção deles, sulista faz churrasco, e nordestino faz artesanato. Conheci o que vou chamar de “Nordeste Profundo”, e vi enormes oportunidades agícolas, industriais, minerais… Na verdade, o que acontece no Nordeste acontece em todo país, as elites vão subtraindo direitos das pessoas, empurrando-as à uma luta  por coisas tão básicas, que não conseguem reunir condições de empreender, pesquisar, analisar, unirem-se, afim de tomarem as rédeas de suas vidas e riquezas, desenvolvendo seus potencias. Por isso, o empenho dos “Cunhas” da vida, em passar uma terceirização, por exemplo…seria uma ré imensa, os trabalhadores teriam um enorme retrabalho para reconquistar algo que já tinham; ou então a mira da lava-jato em empresas que desenvolveram tecnologias com a Petrobrás e se capitalizaram a ponto de manter centros de pesquisas, para que dêem elas também uma ré. Assim, de retrocesso em retrocesso, “la nave – o país – va.”

      Colocando-me sempre à disposição, desde já, agradeço;

      João Teodoro.

  48. Um Brasil à espera de brasileiros

    O Brasil o que precisa é de elites que o amem e que queiram fazer dele o seu lar e o destino da sua vida cívica, humana e empresarial.

    Brasil vive esse desafio, pois a alienação global é tão grande que a cada elevação de cidadão dentro da pirâmide social brasileira, mais perto fica de Miami. Um país desenvolvido é uma nação onde moram (moram mesmo) pessoas desenvolvidas. Desenvolvamos os jovens, geremos brasileiros de verdade, eduquemos com conteúdo nacional, e eles irão desenvolver o Brasil. É tarde para nossa geração, que foi capaz de dar quase 50 milhões de votos a um playboy.

    Não adianta criar cartilhas e votar em messias, é necessário que as elites do Brasil parem de pensar em dólar e em morar em Miami. Até o ministro Barbosa demonstrou o seu pouco apego pelo Brasil.

  49. Tudo muito bom, tudo muito

    Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas me pergunto: é isso realmente que querem os endinheriados que de fato mandam no país?  Os que pensam nossa economia, os que produzem ideias e as divulgam? 

    Para mim se acostumaram tanto a ser serviças que jamais conseguiram ver no Brasil mais do que uma reserva senhorial do tipo feudal, que só serve para explorar e extorquir em benefício próprio. Aliás, acho que Raimundo Faoro é mais atual do que nunca, pois mostra bem como essa gente pensou, pensa e sempre pensará. Nunca pensaram no país e seu povo, nem se interessaram por ele. Por isso todos os projetos, ou fracassam, ou ficam engavetados.

    Estadista? Antes de fazer avançar esses projetos precisamos mudar de mentalidade serviça e pelo que vejo precisamos do próprio Deus para fazer essa gente mudar de ideia.

  50.  
      A crise do governo e do

     

      A crise do governo e do país é também e, principalmente, uma crise do PT.  Só que o Partido, os dirigentes e os militantes não conseguem assimilar isto.

      O PT há muito esqueceu o que é democracia.  Falo das instâncias internas do Partido.  

      Virou uma com perdão da expressão, pouca vergonha.  Os Diretório se reúnem, pelo menos uma vez por mês.  Discute-se, vota-se, mas na hora de decisões importantes, como escolhas de cargos de posiçoes estratégicas, uma meia-dúzia se reúne e resolve.  Pronto.  Saem satisfeitos, como os politizados do Partido.  Isto, claro, sob a batuta do(a) Deputado Majoritário, como é praxe dizer.

      Isto é democracia?! 

      Diretórios fantoche, isto sim, que desrespeitam e despolitizam os filiados.

      O PT perdeu o rumo?  Não sei.  Talvez possa encontrá-lo, talvez não.

      Sou filiada que jamais teve cargo em instâncias de governo e jamais os almejei.  Mantive-me e me mantenho até hoje com dois cargos de professora púbica, conquistados por concurso, por isso sinto-me à vontade para falar.

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