Xadrez em tempos de impasse na novela do golpe

Atualizado às 10:20 com pequenos acréscimos

Não tem saída fora da negociação política

Elemento 1 – O jogo político empatou.

As últimas manifestações populares, de juristas, intelectuais, a favor de Dilma Rousseff indicam um empate do jogo. Sem acordo, ninguém leva, todos perdem e o país incendeia.

As arbitrariedades da Lava Jato, a sucessão de álibis para derrubar Dilma, consolidaram em parte relevante do país a percepção de que qualquer saída que implique em derrubada de Dilma ou humilhação de Lula será vista como golpe.

A ideia de “acabar com aquela raça” (apud Jorge Bornhausen) significaria alijar 30% da população  do jogo político. É factível? Evidente que não.

Por outro lado, a derrubada do impeachment não será suficiente para garantir governabilidade a Dilma, com baixa credibilidade e submetida às suas próprias limitações e à uma oposição ensandecida que continua querendo ver o país pegar fogo.

Elemento 2 – mesmo que a Câmara vote o impeachment, a presunção da legalidade virou pó.

Houve uma orquestração nítida entre a parte operacional da conspiração – o consórcio mídia-Lava Jato- com a parte institucional – Congresso, TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e TCU (Tribunal de Contas da União).

No início deste ano, o consórcio mídia-Lava Jato planejou uma blitzkrieg estimulando movimentos de massa que desmontassem as defesas do governo, permitindo que o braço institucional da conspiração liquidasse a fatura no Congresso ou no TSE, com algo similar ao Fiat Elba.

A pressa em deixar o campo preparado para o fim do recesso fez a Lava Jato precipitar-se, atropelar procedimentos e expor seu lado político.

Foi uma série de trapalhadas:

1.    O avanço sobre a lavanderia Mossak Fonseca, que obrigou os bravos, intimoratos, corajosos e isentos procuradores e policiais federais baterem em retirada humilhante, quando no fim do túnel encontraram indícios contra a família Marinho.

2.    Os factoides desmoralizantes no sitio de Atibaia, como manchetes sobre pedalinhos, barcos de alumínio.

3.    Finalmente quando decidiram promover o ápice da comoção popular, para acelerar a agenda policial, com a condução coercitiva de Lula e o vazamento dos grampos.

Ali rompeu-se o pacto que segurava a operação.

As arbitrariedades despertaram, finalmente, a consciência jurídica e a reação contra o golpe. Inspiraram não apenas grandes manifestações de rua, mas manifestos de juristas e críticas de Ministros do STF, como Marco Aurélio de Mello e Teori Zavascki.

No âmbito do Ministério Público Federal, figuras referenciais, como o ex-Procurador Geral Cláudio Fontelles, romperam a blindagem corporativa criticando os abusos.

Em seguida foi a vez do novo Ministro da Justiça Eugênio Aragão, criticar os vazamentos. Aragão é subprocurador, e sempre teve posição crítica em relação aos abusos e excesso de protagonismo de procuradores imaturos.

Provavelmente houve uma tentativa do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de chamar os procuradores da Lava Jato à razão, conversando. Mas, àquela altura, o excesso de visibilidade tinha criado semideuses ou semimonstros de vaidade (ou protagonistas do BBB, segundo Aragão) que só respondiam à turba. Provavelmente foi o que obrigou Janot a uma nota duríssima para trazê-los de volta ao mundo dos mortais.

A nota de Janot e a postura extraordinária de Teori deverão direcionar as operações para o âmbito da legalidade, reduzindo as manipulações políticas e o sensacionalismo midiático.

Depois que Teori Zavaski acabou com a Operação Pilatos do STF, haverá grande probabilidade de impugnar qualquer votação de impeachment que não contemple as hipóteses previstas na Constituição.

Elemento 3 – a crise econômica pode se converter em crise financeira.

Estamos alertando há algum tempo para o buraco negro do próximo semestre. Além do avanço do desemprego, começa o vencimento de financiamentos externos e haverá uma inadimplência circular. No auge da bonança, empresas tomaram empréstimo a prime + 3%. Hoje, na melhor das hipóteses, está em prime + 10%. Há urgência para uma operação

Elemento 4 – dúvidas sobre se Michel Temer montaria no burro xucro do impeachment.

Há uma lógica no desembarque do PMDB do governo. O país está dividido. A parte do país que combate o golpe não é integrada por eleitores do PMDB, especialmente em redutos mais fisiológicos, como no Rio de Janeiro. Seus parlamentares sempre foram votados pela parte não politizada da opinião pública – que hoje forma a banda pró-impeachment.

O jogo será decidido na cúpula.

Qual seria o cenário político pós-impeachment com Temer:

1.    Receberia um país conflagrado.

A radicalização política é diretamente proporcional à indignação, quando parte da opinião pública se convence de que as regras do jogo democrático não foram respeitadas. A perda de legitimidade do impeachment trará os movimentos populares para as ruas e, dependendo do nível de repressão, os empurrará para a ilegalidade. Há um risco concreto de volta ao pós-64

2.    No momento em que Dilma caísse haveria uma carnificina entre os partidários do golpe.

Temer teria que administrar a divisão do botim, os favores aos grupos de mídia, as jogadas de Serra, a agenda imposta por lobbies, os cargos para os fisiológicos, sem ao menos ter a legitimidade da legalidade do golpe, sem possuir uma base sólida de apoio.

3.    A guerra política pós-impeachment certamente seria alimentada com dossiês e vazamentos de operação.

A partir do momento que se permitiu a politização da Polícia Federal e do Ministério Público, abriu-se uma porta para caminhos imprevisíveis. E nenhum dos protagonistas escapa dos respingos da operação. Por outro lado, o primeiro ato dos supostos vitoriosos será reduzir as prerrogativas do MPF, da PF e da Lava Jato.`           

4.    No plano jurídico, Temer se converteria no coveiro da Constituição de 1988.

O grande momento de sua vida foi como um dos juristas da Constituinte. Como político, não fez nada de marcante. Com a perda da legitimidade da operação, aceitará ser o coveiro da Constituição e encarar o olhar acusador de Celso Antônio Bandeira da Mello e de outros juristas?

5.    Possibilidade do impeachment ser impugnado pelo Supremo.

6.    Tudo isto tendo pela frente o incêndio lavrado pela crise financeira.

Temer montaria no burro xucro?

Elemento 5 – não se sai da crise sem um novo pacto.

Supondo que o governo consiga os 171 votos na Câmara para barrar o impeachment, o que seria o dia seguinte? Uma oposição ensandecida e irresponsável botando fogo na política e na economia e um governo amarrado pelo boicote no Congresso e pela falta de ousadia na política econômica. E uma economia exigindo medidas heroicas para essa reciclagem de financiamentos, entre outros problemas expressivos.

Em algum momento, todos terão que se sentar e negociar em cima de um plano de salvação nacional. E dando uma saída para os parlamentares que dependem do voto não-ideológico.

Provavelmente a grande moeda de troca será Lula. Ou melhor, a perspectiva Lula para 2018. Obviamente, a decisão exclusiva é do próprio Lula e de sua energia para enfrentar a guerra e tentar consolidar nova maioria.

Seja quais forem os termos do acordo, é importante que o lado responsável da República comece a pensar em saídas. E que os diversos poderes comecem a recolher seus radicais, sob risco de serem atropelados pela própria tropa.

Luis Nassif

174 Comentários

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  1. Eu preferiria que a esquerda

    Eu preferiria que a esquerda tomasse o poder de vez, mas eu sou realista, também acredito que o país rachou. Mas se não deter a mídia nenhum acordo será boa opção para a esquerda.

    1. Democratizar e fracionar os meios de comunicação monopolistas

      Somente acabando com o monopólio do PIG, os meios de comunicação voltarão a ter a diversidade que é o Brasil. Seria o caso de o CADE tomar uma medida contra a famiglia Marinho e as outras famiglias e obrigar elas a se desfazerem do poder excessivo que tem?

      É necessário democratizar os meios de comunicação para acabar com o fascismo que o PIG, em especial a famiglia Marinho, pratica no Brasil.

  2. Um errinho, sr. redator

    ‘A ideia de ‘acabar com aquela raça’ (apud Jorge Bornhausen) significará alijar 30% da esquerda do jogo político.”

    Acho que vc queria dizer 30% da população, não?

     

     

     

      1. Nassif, 
        É verdade que o PMDB

        Nassif, 

        É verdade que o PMDB do Rio deixará o governo ?? Que Picciani abandonou o barco ?

        Se for verdade , Temer já está em cima do burro. 

        Não há como o governo segurar impeachment ! 

        Os golpistas do PMDB estão ameaçando expulsar quem votar a favor de Dilma. 

        Qual sua opinião sobre isso ???

      2. Acho que nem assim a conta fecha

        “A ideia de “acabar com aquela raça” (apud Jorge Bornhausen) significará alijar 30% da população  do jogo político. É factível? Evidente que não.”

        Nem assim melhorou. A verdade é que submeter o Brasil aos interesses dos golpistas significaria alijar entre 70% – 90% da população do jogo político. Isso considerando no máximo uns 30% – a típica classe média ou que pensa como tal – que, apesar de não comparecer às manifestações, apoia sem restrições o golpe. Afinal, segundo consta, o pessoal ensandecido que está nas ruas protestando contra o governo é estimado em 2% da população. Num é?

  3.   Nassif, pergunto-me se a

      Nassif, pergunto-me se a solução “sem Lula” é de sua lavra ou algo que muito sutilmente um passarinho canta em sua janela. Mas o problema é outro…

    …depois de DIVERSOS apaziguamentos feitos pelo PT desde o primeiro governo Lula – CPI do Banestado, o pós-Mensalão, omeletes e festas na Folha, “uma presidenta de todos os brasileiros”, CPI do Cachoeira, etc etc etc – só sendo muito ingenuo para acreditar que a direita respeitaria um NOVO pacto. A impressão que tenho é outra: já foi superado o tempo do “Tratado de Munique” e os fascistas continuam e continuarão querendo sangue. Imolar Lula não adianta DE NADA, e aparentemente o governo e Lula (e o PT, etc) se deram conta disso.

      Agora é GUERRA, Nassif. Não são mais tempos de Cardozo, são tempos de Aragão.

    1. Concordo plenamente.

      Já disse mais ou menos isso há pouco tempo. Agora é matar ou morrer. Nas atuais circunstâncias, um “acordo” (ou seja, entregar aos golpistas mais do que já foi entregue até agora e não adiantou NADA, muito antes pelo contrário) a fim de se manter no poder seria o mesmo que dizer: “Já que o estupro é inevitável, relaxa e goza”.

      1. Acho que é matar ou matar, se

        Acho que é matar ou matar, se não tivesse algo que os golpistas ainda quisessem muito, não teríamos chegado até aqui.  Não sei qual seria a solução negociada pq não vejo nunguém disposto a ceder de um lado ou de outro. Não creio que haja qq possibilidade de acordo  do ponto de onde estamos.

      2. mesma leitura

        Minha leitura eh a mesma. Tendo chegado tao perto de ter um puro sangue na presidencia 2 vezes seguidas – Outubro de 2014 e agora – nao se contentariam com nenhuma concessao do governo. Por que ficar com alguem que lhes da alguma coisa chorando se podem ficar com outro que lhes da mais – e sorrindo? O grande problema foi terem chegado tao perto e nao aceitarem voltar atras.

  4. Discordo da conclusão do

    Discordo da conclusão do elemento 2. Acho impossível que o STF impugne um impeachment aprovado pelo congresso.  Alias, já deram claros sinais nesse sentido na votação do rito do impeachment em dezembro. Sendo assim, acho que a sobrevivência de um governo Dilma depende única e exclusivamente de conseguir 172 votos na câmara.  Não conseguindo, cairá.  Conseguindo, pode-se tentar um pacto de alguma forma.

     

    1. Impeachment aprovado e sem crime provado é inconstitucional

      Mas se houver algum crime cometido pela presidenta. Mas se não houver crime cometido pela presidenta, o impeachment é golpe e ilegal, pois não vivemos num parlamentarismo, onde o Parlamento pode fazer moção de repúdio (impeachement) do governante. Num regime presidencialista, tem que haver motivo legal, tem que estar provado algum crime, se não houver nenhum crime, não tem como usar o impeachment por causa da popularidade baixa e da pressão opressiva dos meios de comunicação golpistas para derrubar a presidenta.

    1. O link

      fornecido pelo poeta merece ser lido por todos os colegas.

      A análise feita pelo “anonimo” autor do texto apreendido vem de encontro com minha experiência profissional de vários anos.

      Com poucas e desimportantes excecções, as empreiteiras não buscavam subornar o agente público, mas sim eram por eles achadas.

      A formação do cartel, óbvio, decorria da necessidade do funcionário público unificar os preços (sem o que a disparidade entre as várias propostas apareceriam nas concorrências e seriam facilmente detectadas), com o devido acréscimo da propina. De quebra, os empreiteiros poderiam livremente distribuir entre eles o botim das obras públicas, eliminando a concorrência e permitindo um melhor planejamentos das empresas.

  5. Duvido muito que haja

    Duvido muito que haja condições para um acordo.

    Paulo Pimenta, do PT, publicou hoje o que seria uma plataforma de 13 pontos do golpe em andamento. Projetos assustadores, com a participação de Cunha e Aécio, indicando nomes para um STF aumentado para 15 cadeiras, flexibilização total das leis trabalhistas e previdenciárias, fim da Lava Jato com anistia ampla e irrestrita, e, óbvio, aniquilação total da esquerda, e especialmente do PT.

    Segundo a publicação, o empresariado brasileiro estaria compondo a discussão desse acordo, que não fala em presidência do Temer, já que este iria para o STF, numa das 4 novas vagas. As outras seriam preenchidas por indicação de Cunha, Aécio e OAB, esta última como retribuição por serviços prestados.

    Além dessas medidas, estariam acertadas a privatização do BB, CEF e da Petrobrás, e o retorno do financiamento empresarial  de campanhas eleitorais.

    Na verdade tudo aquilo que sabemos que acontecerá se o golpe conseguir se completar. Só faltou, claro, combinar com os russos,

  6. o artigo é excelente, mas

    o artigo é excelente, mas destaco mais ainda o parágrafo final,

    aquele que dá a  dica para que a crise tenha uma solução,

  7. Placar Arena Pernambuco: “Não Vai Ter Golpe” 3 X 1 “Fora PT”

    Elemento 6 – As Ruas: Não bastasse o “cerco” a globo, ontem em São Paulo, hoje, na Arena Pernambuco, o “Fora PT” entrou novamente em campo e para espanto da mídia adversaria,  o “Não Vai Ter Golpe” também compareceu e virou o jogo para cima do inimigo, goleando-o.

    A coisa já esteve melhor pra globo e pro sergio “faz a diferença” moro, pensou, mas não disse ao microfone, Galvão. 

  8. “E que os diversos poderes

    “E que os diversos poderes comecem a recolher seus radicais, sob risco de serem atropelados pela própria tropa.”

    Eu tento, tento, tento, tento racionalizar, para dar uma contrabalançada no meu imenso pessimismo, mas o fundo da minha alma quase não consegue respirar ao menor vislumbre do “dia seguinte”.

    Enquanto a esquerda ainda persevera na sua defesa com a Constituição em punho como única “arma”, para sua mobilização institucional e popular, o fato é que a direita já perdeu todo o escrúpulo em relação aos princípios dela, e ela não recua, e ela parece nem querer recuar. Mesmo na UTI, a Constituição continua recebendo facada atrás de facada pelas costas. E, sinto dizer, novas virão, até a fatal.

    Que acho que virá do próprio Supremo, quando essa “última trincheira” ceder, que cederá sem muita cerimônia (claro, cerimoniosamente, como é de sua natureza), na tentativa de dar sobrevida a uma Constituição apenas meia-boca. E aí sim será dado o ponta-pé inicial para o confronto nu e cru entre os “radicais” de ambos os lados.

    Sim, eu sei, o facismo já está entre nós, mas como a censura também (a autocensura editorial das grandes corporações de mídia), a criminalização de qualquer “cheiro” de esquerda se tornará brutal, tão brutal quanto a operação abafa da livre e desimpedida violência da extrema direita (e agora com o aval e protagonismo explícito da Polícia Militar, “legitimada” para tal).

    Ah, mas a internet está aí pra denunciar, etc. Mas, em termos de estratégia, a internet terá que ser a próxima vítima, não só para conter os veículos de comunicação da esquerda, é imperioso desmobilizar inclusive o “outro lado” (os possíveis golpes dentro do golpe).

    Em suma: tô pra lá de pessimista, né? E não estaria tanto, se não houvesse tanto ressentimento pessoal e cordas no pescoço entre os possíveis protagonistas de um “acordão” nacional com a indispensável presença das forças progressistas.

    Infelizmente, o que ando sentindo só me leva a racionalizar um dia seguinte de chumbo.

  9. Daqui a pouco teremos um acordão

    Já já sai algum acordão, onde mais dinheiro público vai ser desviado para bolsos dos Cunhas e Calheiros da vida, abre-se o cofre do dinheiro público para fazer obras, isenções fiscais para a indústria automobilística, e alguém no futuro que arrume a casa e pague a conta. Enquanto isso, os bancos fazendo lucros que não se vê em outro lugar do planeta (inclusive o Banco do Brasil), os donos de grandes fortunas gozando de todo tipo de artimanhas para diminuir incidência de impostos, grandes empresas como as montadoras de automóveis fazendo o governo de refém para não demitir, e por aí vai.

     

    Infelizmente o Brasil sofre da síndrome de Gabriela. Nasceu assim, cresceu assim e será sempre assim, um país exportador de commodities, explorador da ignorância do povo e com a verdadeira elite (aqueles que de fato detem o poder econômico e político deste país, e não a classe média como a esquerda gosta de apontar. Não temos 3 milhões de pessoas na elite.) mandando neste país sem ser incomodada..

    Ah, os países mais desenvolvidos agradecem. Assim eles tem menos competição.

     

  10. O que me espanta é a

    O que me espanta é a quantidade de adultos que não tem a menor noção do que estamos vivendo. Acham que não serão atingidos pelas consequência dessa insanidade. Já temos mães com bebês, crianças nas escolas e animais atacados nas ruas só por vestir vermelho e o tão desejado impeachment e/ou renúncia ainda não vieram. Imagino que nesse cenário anti-vermelho doentio, qq lixo que se apresente representando o anti, seja eleito e. como esses votos não representarão nada além de anti- qq coisa sem ideologia, sem projeto e cuja única proposta é detonar o inimigo vermelho. Corremos o risco de ter um governo autoritário violento que ninguém assumirá ter eleito. Num momento em que já não temos judiciário e a OAB se coloca ao lado dos fascistas embora nenhum advogado sério concorde com essa posição, parece que temos um problema dos grandes. Lembrando que para que possamos exercer a advocacia somos OBRIGADOS à inscrição numa Ordem que se coloca, frontalmente contra os interesses da esmagadora maioria dos advogados. A qq momento a inscrição de advogado ” rebelde” pode ser cassada. Na verdade vimos isso acontecer com JD mas não vimos com outros políticos. parece que teremos dias de muita violência e Direito nenhum, pela frente. Boa sorte a todos nós que em situações como essas ninguém está seguro.

    Aliá essa matéria do Cafezinho deixa claro que o inferno já chegou.

    http://www.ocafezinho.com/2016/01/25/horror-pf-tortura-idosa-doente-pra-extrair-delacao-do-marido-contra-lula/

     

  11. Esquerda alienada

    Existe um outro lado do golpe, que é pouco considerado pela esquerda. Em geral, a esquerda vê quem quer o impeachment, como um bando de sem vergonhas, que deseja o poder para si. Por isto nem considera o impeachment, como algo legítimo. Porém, existe um lado legítimo no pedido de impeachment, que é pouco observado, e que vou mostrar-lhes.

    O lado legítimo do impeachment, são os nove milhões de desempregados, que a política republicanista e irresponsavel de Dilma criou. Como todos sabem, enquanto Dilma estiver no poder, a Lava Jato nem vai parar de moer, e ela não terá peito para enfrentar isto. então a gente diz o que para os 9 milhões de desempregados? Para esperarem mais 3 anos?

    Ninguém imagina o drama do desemprego, ou do sub emprego, o terror extremo desta situação. O desempregado anseia pela queda de Dilma, pois sabe que ela saindo, a crise política acaba. Qualquer um que entrar terá mais pulso do que um “governo” petista, para conter a Policia Federal.

    O pesadelo do desemprego, é que o desempregado só pensa em morrer, a vida dele é só tristeza e desespero, quando um desempregado fica muito ,tempo sem arrumar emprego, ele perde a fé na vida. Para ele a vida acabou.

    E Dilma não dá a mínima para esta gente! Traiu, mentiu, enganou descaradamente esta parte mais vulnerável da sociedade. Isto a esquerda esquece que também foi golpe. Dilma só reage quando o nome dela é citado. A esquerda se iguala nisto a FHC. Faz vista grossa para o desemprego, contanto que seu partido esteja no poder.

    Para quem está passando fome, desempregado, qualquer solução vale, a ilegalidade do golpe, é só uma formalidade estúpida. Aceitariam até mesmo as ditaduras, desde que tivessem emprego e  comida na mesa.

    Mas a situação está piorando, e muito. O numero de empresas fechando tem aumentado exponencialmente, a cada mês que passa. Conforme aumenta o desemprego, a violência e a criminalidade tem aumentado. Se Dilma não resolver a crise, ou não renunciar, a Lava Jato vai aumentar tanto o desemprego, que os próprios desempregados irão apear Dilma do poder, nem que seja pelas baionetas.

    A Direita declarou guerra contra quem votou no PT, caso o governo continue se recusando a enfrentar esta guerra e se acovardando, o povo irá buscar alguém que realmente o defenda contra a direita.

    Ciro 2018

     

    1. A esquerda não esta alheia aos problemas econômicos

      Se a “Dilma não da a minima para essa gente”, com o impeachment, sera o Temer, Serra, Cunha e toda “os homens de bens” que conhecemos ha quatro décadas, que vão dar? O pré-sal para os americanos e embolsar o deles, isso, certamente.

      Zé Guimarães, a esquerda não esta alheia com que esta se passando no Brasil, a grave crise econômica que resvala sempre nos mais pobres. O problema é que desde a reeleição que esse governo não consegue governar a 100%. Mudando o governo, principalmente, passando para as mãos do PMDB, é claro que destravam as pautas no Congresso, mas o que eles farão para a massa desempregada? Muito pouco ou o nada d’antanho.

      1. Republicanismo vs brasileiros

        Cara Maria Luisa. Sim, Cerra, ou Aécio, ou Alckmin, ou o que é melhor ainda, Ciro Gomes acabariam com esta crise em uma semana, pois eles tem uma coisa que falta ao PT, e que é a única coisa que pode por ordem ao país: Mão de ferro.

        Sem uma autoridade exercida com Mão de Ferro, nem o  Procurador Geral da República, nem o ministério Público, nem o Juiz de Curitiba, nem a mídia  saberão a hora de parar. Ou melhor, só vão parar quando o país estiver arruinado, com o PIB destruido, e o desemprego na estratosfera, e todas as empresas nacionais substituidas por multinacionais. .

        O PT, infelizmente, tem uma doença grave e incurável, o republicanismo infantil, que um misto de acovardamento, com conivência com os piores inimigos do povo e do Brasil.

        Guerra nenhuma foi vencida sem partir para um tudo ou nada. Nem que seja sem violência, como fez Ghandi, mas alguma coisa tem de ser feita, e Dilma nada fez, como nada fará, pois está acovardada.

        Sinto por ter de quebrar a sua ilusão, mas o exemplo de governo em relação ao judiciário era FHC, com seu “Engavetador Geral da República”. Sem isto, a crise nunca chegará a um fim. FHC foi péssimo para o povo, principalmente os mais pobres, mas na questão disciplina, ele foi um mestre exemplar. E antes que diga que estou defendendo a corrupção e a impunidade, o metodo certo para acabar com isto não é republicanismo irresponsável como fez Lula quando deu asas ao Ministério Publico e à Polícia Federal, nem espetacularização do judiciário como tem permitido Dilma, mas sim, leis anti-corrupção que atuariam dentro das empresas, que é o que os EUA fazem há décadas, sem alarde.

        Sou Ciro Gomes, sim, pois ele tem dado mostras de ser um político de uma coragem e intrepidez heróicas, sem as quais o país jamais vai sair realmente da crise. Só há de se cuidar que ao apear o PT do poder, o poder caia nas mãos de Ciro, e não da direita entreguista.

  12. O jogo já está jogado

    São três as partes protagonistas:

    O governo legalista;

    As forças da oposição político-institucional;

    Os batedores de carteira (O comando central – secreto e oculto).

    O povo foi usado até agora como massa de manobra e alguns despertos dentro deste povo-massa denunciam as manobras contra si e a Nação.

    Se eu pudesse escolher lado, ficaria do lado dos batedores de carteira, afinal estes não vão perder nada, nem estão arriscando suas vidas ou de seus entes queridos, mas esta opção não está disponivel nem para mim, nem para ninguém que não seja do círculo interno, aqui do Brasil, talvez só os que patrocinam diretamente os interesses deles é que levam alguma vantagem, apesar de estarem expostos a ira da turba, a Globo já começa a sentir sua batata assando hehehe…

    Como não tenho opção de escolha, eu e o resto do povo brasileiro só nos resta lutar contra as forças político-istitucionais que foram pegas no contrá-pé, com suas maracutais e jogadinhas de poder expostas à opinião pública e lutam agora desesperadamente para manter os insustentáveis odiosos privilégios que se achavam merecedores.

    O Exército penso irá se juntar ao povo e contra estes odiosos privilégios, que patrocinam pessoas despresíveis e descartáveis nos três poderes da República.

    Como o comando central têm o controle do dinheiro e das finanças irá usar uma arma econômica para apertar o torniquete na sociedade em busca de realizar seus interesses, talvez uma solução heterodoxa, tipo aliança com os Brics, dê uma saída diferente da crise para o Brasil, o Obama visitando Cuba e Argentina me pareceu uma ação no sentido de barrar este tipo de movimento geopolítico, veio fortalecer e conquistar novos aliados para o seu lado nas nossas paragens.

    A Dilma e o Lula vão ter de serem arrojados, pioneiros  e criativos se quiserem sair por cima deste enrosco fenomenal em que meteram o Brasil, como disse acima, boto mais fé nos batedores de carteira, que apesar de estarem enrolados pelo planeta inteiro, são mais profissonais que os políticos daqui. Ressalvo que se um Raio cair no Planalto e a Dilma acordar finalmente com o barulho, ai existe possibilidade dela virar o jogo. 

    Começaria por um pacto que desse Rumo, Norte e Estrela para o Brasil e depois faria a reforma ministerial com 14 pastas e 72 secretarias executivas, isto colocaria os que estão auxiiando o governo por dentro, remando para o mesmo lado e como um passe de mágica anularia a ação do comando central oculto do golpe.

    Dilma, acorda!

    1. Alexandre,
      Concordo em tudo

      Alexandre,

      Concordo em tudo com suas palavras, falta cominar com os “Russos” e neste caso eu sou Russo. Já considero 2016 o ano mais difícil de nossas vidas.

       

  13. Faltaram alguns elementos,

    Faltaram alguns elementos, nos quais seria interessante pensar um pouco mais:

    1. O que fazer com Moro? Destruí-lo? Entronizá-lo? Eu o destruiria. Sabe demais e gosta muito de aparecer, podendo usar seu kwon-how para chantagear todo mundo;

    2. Como ficaria a Globo? 

    3. O que pensariam os burros marchadores fascistas depois de descobrirem que foram feitos de midiotas, que, aliás, são mesmo? Será que ficariam contentes em descobrir que foram usados como papel-higiênico e, depois de ajudar a derrubar um governo legítimo, jogados na lata do lixo com a Lava Jato sendo abafada?

    4. O que acharia o povão quando lhe tocasse pagar a conta draconiana das medidas neoliberais que vem por aí?

    1. Tentando pensar um pouco mais

      Marcos, a resposta a cada uma de suas dúvidas vai depender das possibilidades elencadas pelo Nassif: Com ou sem impeachement, com Temer montando ou não o burro chucro, com o pacto a ser negociado, etc., etc. Então:

      1) Com Dilma e Lula conseguindo um mínimo de governabilidade Moro se estinguirá por si só, não precisa ser destruido. Será um Benjamin Button no meio da vida. Vire o relógio para qualquer lado, seu destino será desaparecer. Sem Lula e Dilma tudo poderá acontecer, até ser “entronizado” na política. Viver e ver;

      2) Vale o mesmo do Moro;

      3) Midiotas não pensam. Se forem deixados com corda frouxa continuarão espumando e exalando ódio, preconceito e loucura. Sob um Governo minimamente forte (mas nem sei se isso existe), um Ministério da Justiça aragonado, uma Policia Federal federativa e um Judiciário judicioso, recolher-se-ão à sua (deles) mediocridade ou mudar-se-ão para Miami;

      4) Virão mesmo medidas neoliberais?

      1. Pois, é cara. Vamos tentar

        Pois, é cara. Vamos tentar avançar um pouco mais: 

        1. Acho que vai depender do real caráter do Moro, que desconhecemos. Se for esperto aceitará ter cumprido seu papel nessa infâmia e irá para a penumbra, como fez o Barbosão (alguém ainda lembra dele?). Se for um pavão não parará por aí;

        2. O destino da Globo é uma incógnita pra mim. Agora se sabe que ela manteve um ex-presidente (FHC) refém e é mais nítido pra mim que está jogando pesado para capturar todo o Congresso. Mas controlar um é uma coisa, 513 é outra, então veremos. Também permanece claro que pra mim a Globo pode não ter mais força para construir alguma coisa, mas seu poder de destruição continua intacto;

        3. Concordo. São primários demais para enxergar alguma coisa. Mas os menos estúpidos vão se tocar e morrer de vergonha. É como eleitor do Collor: na época foram 40 milhões, hoje, depois da asnice, você não acha um;

        4. Não tenho dúvidas. Esses congressistas estão bastante enrolados e se quiserem ter vida pós-impeachmeant vão ter que fazer o que a Globo mandar: neste caso implentar reformas neoliberais de grande alcance.

         

    2. Os ataques fascistas

      Esses ataques a sedes do PT, de Sindicatos etc e de pessoas nas ruas não são casuais, são para intimidar, para impedir que se expressem nas ruas. Alguns podem ser apenas bestas (no sentido estrito), mas têm objetivos claros, que não estão conseguindo, apesar dos cuidados, os movimentos sociais, partidos de esquerda ou pessoas comuns estão tomando posição e indo para as ruas. Por isso a ordem unida agora é pressionar os deputados. 

  14. Imperdivel
    ” O avanço sobre a lavanderia Mossak Fonseca, que fez os bravos, intimoratos, corajosos e isentos procuradores e policiais federais baterem em retirada humilhante, quando no fim do túnel encontraram indícios contra a família Marinho.”

    1. https://jornalggn.com.br/notic

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-condominio-solaris-pode-ter-sido-o-riocentro-da-lava-jato

      05/02/2016 – Moro manda libertar a publicitária Nelsi Warken e o empresário Ademir Auada, que havia sido detido sob suspeita de estar destruindo documentos. A justificativa de Moro é surpreendente: “Apesar do contexto de falsificação, ocultação e destruição de provas, (…) na qual um dos investigados foi surpreendido, em cognição sumária, destruindo quantidade significativa de provas, a aparente mudança de comportamento dos investigados não autoriza juízo de que a investigação e a instrução remanescem em risco”, escreveu ele ao justificar a soltura (http://bit.ly/2430pmr)

      Causa da “mudança de comportamento” foi o aparecimento do nome dos Marinhos envolvidos com a Mossack, na aquisição do Triplex de Paraty, construido ilegalmente em área ambiental.

            Essa é de chorar: se algum dia na vida eu for preso, vou alegar “mudança de comportamento” para ser liberado.

  15. Para mim a ÚNICA saída é com

    Para mim a ÚNICA saída é com Lula e com guinada para a esquerda.

    O Lula já deu sinais do que faria se ministro fosse. S saída é por ali.

    Se não aceitarem, que parta-se para o confronto.

    As forças populares e progressitas começaram a sair do sono. é questão de tempo para atropelem os coninhas e zumbis criados pela globo.

    e, caso as forças progressitas vençam, é URGENTE que se investigue o grupo criminoso GLOBO. É por aí que se vai enfraquecer este câncer que assola o nosso país.

    1. Chegou a hora das consequencias.

      Até mesmo nas estórias + infantis: os golpistas morrem no final.  Se não houver consequências, eles ficarão tentando até conseguir, e só precisam conseguir uma ùnica vez.

      Como dizia o vô Joãozinho: Quando dá praga no pasto, você tem que arrancar pela raiz, deixar ela virada no sol e depois queimar, Não adianta querer ser bonzinho, e   jogar ela do outro lado do rio. ela vai dar flor e a semente vai vir voando estragar o pasto de novo.

      1. Concordo.
        Agora tem de ir

        Concordo.

        Agora tem de ir para o tudo ou nada. Os golpistas já deram demonstrações claras para a inepta Dilma que querem tudo.

        Agora, tem de ir para cima. Todo mundo já viu que esta conversa de combate a corrupção é uma grande mentira. O que queriam desde o início era prender o Lula, derrubar a Dilma, cassar o registro do PT  e depois perseguir os pólitícos e militantes do esxtinto PT. Ou seja, aplicar um golpe na democracia e no estado de direito.

        Se o campo progressita sair vencedor não podemos permitir que os Grupos Abril e Globo saiam impunes.

        Contra o primeiro há a suspeita de golpe, digamos, “econômico”. Porque aparentemente a grupo pré-falimentar da Abril prepara-se para aplicar um golpe nos credores.

        Contra o segundo há a sonegação de impostos, a lavagem de dinheiro a ocultação de patrimônio, evasão de divisas, etc etc.

        Contra os dois há a tentativa de aplicar um golpe na democracia. 

        Não podem sair impunes.

         

    2. LULA
      Lula sim. Ficaram manchas do pig. Mas isso a história corrige. Teremos melhor dimensão de quem é esse homem mais a frente, dos nossos 500 anos de história. Ou quando a Globo fizer uma matéria no dia da sua morte como fez com Brizola.
      Lula sim pela capacidade de procurar os desafetos. Até mesmo aquele que chamou de fdp.
      Único sem o orgulho político que impede as pontes.
      Conciliador nato. É a figura mais necessária para o momento.
      2018 pode ficar pra quem estiver fora das grades.

  16. A única certeza que tenho é


    A única certeza que tenho é essa = seja lá quem ganhe esse braço de ferro entre Dilma e Temer, o povo aqui de baixo vai levar ferro em termos econômicos. Medidas heróicas exigem heróis – e não há nenhum. Portanto, o Brasil tem tudo pra seguir o caminho trágico  que a Grécia tomou em 2008 e vem até hoje. E pedir em troca que Lula não dispute em 2018 e o mesmo que pedir para que Temer não tente a reeleição em 2018 (ideia dada pelo senhor promessa cumprida Zé Serra -rs ) . E não adianta assinar documento ou jurar de pé junto. Pela perspectiva de poder, o político vende a própria mãe e a entrega com um lacinho -rs. Lula só não sai em 2018 se estiver morto.

    Enfim, aqui embaixo estamos nos f… e continuaremos nos f… E se é pra se f… de qualquer jeito, então por isso defendo que Dilma vá chegue até 31 de dezembro de 2018. Vai ser doloroso como expelir pedra do rim, mas temos que crer que ela irá sair sem ter que apelar pra operação (rs). E evita também algo que no futebol acho horrível = um técnico de time grande faz campanha pra ser rebaixado, aí e demitido 10 rodadas antes; o time cai do mesmo jeito e aí o técnico mandado embora começa a dizer que se ele continuasse o time não só não seria rebaixado como pegaria uma vaguinha pra libertadores -rs

     

  17. Faltou o Fator Odebrecht!

    Nassif,

    Faltou apenas acrescentar mais um aparente fator de pressão para a saída pelo “entendimento político”, ou “acordão”, dependendo do gosto do freguês: a participação ativa da Odebrecht e qual jogo jogará. A planilha liberada e depois posta em sigilo subirá para o STF pelos diversos nomes com foro privilegiado. Assim, eventual negociação dar-se-á com a PGR e não mais com a “força tarefa” em Curitiba. Bem sabemos que ao MPF-PR só interessa delação que se encaixe no roteiro por ele já traçado. Já sobre a PGR ainda temos dúvida. Ainda mais após a carta de Janot desta semana.

    Aspecto interessante: um amigo notou que as planilhas da Odebrecht e notas e offs subsequentes tem saído em veículos de fora da Globo. Como, p.e., Mônica Bergamo mencionando ontem que a planilha de Moro era só um cheirinho e que pode vir por aí material arrolando MP, Judiciário, diplomacia, governos desde os anos 80… que dirá até imprensa. Os veículos da Globo parecem fazer de tudo para tirar o destaque dessas bombas em potencial. Ora, essas bombas são o maior fator de resolução rápida para o problema via “entendimento”.

    O DCM publicara há mais ou menos uma semana que Emílio Odebrecht teria conversado com João Roberto Marinho sobre maneiras deste socorrer o filho. Este ter-se-ia prontificado a ajudar, desde que os Odebrecht entregassem Lula. Ou seja, delatassem uma narrativa sob medida para a narrativa pre-fabricada do MPF/Curitiba. As movimentações seguintes dos Odebrecht parecem indicar que não aceitaram essa proposta e estão dispostos a dobrar a aposta, colocando à mesa uma bomba H com potencial de derrubar todo o sistema.

    Fator Globo após a crise: a Globo entrou nesta briga declarando guerra total. Abandonou todas as cautelas e encampou o tudo ou nada para trocar o governo e eliminar Lula. Não é atitude comum à emissora, que sempre se contentara em manipulações menos pesadas nos últimos anos. Nunca haviam dinamitado as pontes com o governo. Agora não só dinamitaram como salgaram a terra onde essas se erguiam. Sem o desfecho que apoiou abertamente – impeachment de Dilma e eliminação de Lula – seu cacife sai enormemente diminuído como ator político. Dadas as dificuldades econômicas do grupo, ainda ficará ansiosa temendo que desta vez haja retaliações pra valer na publicidade do governo. Para mim, no enteanto, a Globo pode respirar um pouco aliviada. Não será rifada em nenhum dos desfechos. Mesmo ficando o governo pode contar com a eterna desconfiança PT vs. PMDB, que sempre impediu que a coalizão do governo avançasse sobre a Globo.

    1. Ótima análise

      Análise correta dos fatos. Fica bem claro que as organizações Globo apostaram todas suas fichas no golpe, quer seja via impeachment, TSE ou inabilitação de Lula para 2018. O mais recente balanço contábil das organizações Globo indicam que suas receitas operacionais caíram 2%, seus custos e despesas subiram 16% e o lucro líquido subiu 38%. Em outras palavras, o lucro operacional  (Ebitda) caiu cerca de 78% (simulação de teste), o que indica que o aumento no lucro líquido foi efeito das operações financeiras das organizações Globo. Isto revela que provavelmente se arriscaram e apostaram na crise econômica e na alta do dólar, investindo em derivativos cambiais de alto risco.  Se o dólar vier a cair podem amargar vultosos prejuízos, levando-os à bancarrota, tal como ocorreu com a Sadia e Aracruz em 2008. Derrubar os governos do PT é para eles uma questão de pura sobrevivência. Sem as verbas publicitárias do governo eles certamente quebrarao no medio prazo.

    2. A Globo é a grande inimiga do Brasil

      Excelente comentário. É necessário que o Brasil destrua a Globo antes que a Globo destrua o Brasil.

      Enquanto a Globo existir não haverá democracia no Brasil porque eles não vão deixar. Vão sempre produzir instabilidade, conspirar, chantagear…

      Não é possível haver um país de verdade enquanto uma máfia mandar livremente. A Globo deve ser destruída.

    3. Inacreditável fragilidade da democracia

      Romulus

      “Fator Globo após a crise: a Globo entrou nesta briga declarando guerra total. Abandonou todas as cautelas e encampou o tudo ou nada para trocar o governo e eliminar Lula. Não é atitude comum à emissora…. “

      Bem  observado este importante detalhe. Acontece, que este detalhe, é a marca registrada do comando da turma de preto, segura e ousada, sem medir consequências alguma, segue sempre objetivando destroçar a economia do Brasil, notadamente, desde junho de 2013, vistas nas bem coordenadas gigantes e impunes badernas por todo o Brasil.

      Inacreditável o estado de paralisia geral de nossas instituições, supostamente,  guardiões da Democracia, até prova em contrário. Uma Nação inteira poderá ser empurrada para o caos e a guerra civil. Como é burra e frágil a democracia capiatalista. 

       

  18. Impostores desmascarados, vão querer enganar quem?

    temer, tal qual fhc, picado pelo mosquito do puxa-saquismo, que provoca o mal da vaidade, de qualidades que não tem.

    E além de destruir a Constituição, da qual não é dono, levará para sempre a alcunha de judas iscariódis, e será defenestrado de onde estiver, não da presidência que não assumirá, com um: fora temer, fora golpista, desestabilizador e traidor da pátria.

     

  19. Tem gente que não aprende,

    Tem gente que não aprende, nem com a idade, esse senhor conspirou e escreveu uma carta ridicula, foi execrado e se recolheu, mas parece que a primeira experiencia não lhe ensinou nada, vai dar com os burros n água de novo e vai entrar para a história como o maior traidor do seculo xxi, com merecimento.

  20. “Moeda de troca, Lula. Não
    “Moeda de troca, Lula”?. Não podemos esquecer que a reviravolta do jogo foi quando de forma ilegal um juiz determinou a condução coercitiva de Lula e o irresponsável pedido de prisão preventiva requerida pelos promotores públicos de São Paulo. Foi nesse momento que as esquerdas acordaram e se uniram, e que pipocaram as inúmeras manifestações no âmbito interno e internacional, com artistas, personalidades do meio acadêmico, político e cultural, e da população em geral.

    Qualquer grupo que chegar ao poder chegará com uma maioria mínima e frágil e com tendência a se esfarelar – Bauman explica isso muito bem. No mundo líquido, frágil e pueril é mais tranquilo ficar naquele lado onde é mais fácil jogar a pedra no telhado do vizinho.

    Sem o dinheiro fácil do caixa dois como formar uma maioria segura? Com programas, nesse mundo de consumo onde o lema é mercadoria – pronta e imediata? Sem lideranças?

    Mais um pouco, há certos momentos em que já não é possível recuar, e do jeito que a irresponsabilidade de Temer e da imprensa atiraram o país nessa divisão, obrigatoriamente haverá grupo perdedor. E quem desistiria do embate, se declarando perdedor?

    Se Temer, para ser beneficiado com o golpe, não tivesse pactuado para colocar o PMDB na oposição ao governo, a tentativa de derrubar o governo morreria no nascedouro. A imprensa foi a grande insufladora.

    Portanto, situações de instabilidade continuarão e provocarão o aumento da intolerância e situações de conflitos.

    Temer e o PMDB a reboque serão responsabilizados por isso.

  21.  
     
    Da Série *[“Lava Jato] A

     

     

    Da Série *[“Lava Jato] A narrativa sai do trilho”, por Tereza Cruvinel

    *http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/222653/Lava-Jato-a-narrativa-sai-dos-trilhos.htm

     

    NOTA: *PIMG (Partido da Imprensa mafiosa &$ Golpista)]

    ###

    Manuscrito sugere cartel e 5% para ‘santo’ em obra de governo Alckmin

     

    Por jonalistas Graciliano Rocha

    de São Paulo

    26/03/2016  02h00

    Anotação apreendida pela Lava Jato com o executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Jr. sugere formação de cartel e pagamento de propinas em obra do governo de São Paulo [PSDB], em 2002

    (…)

    FONTE, pasme: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1754249-manuscrito-sugere-cartel-e-5-para-santo-em-obra-de-governo-alckmin.shtml

  22. Com quase o Congresso inteiro

    Com quase o Congresso inteiro na lista, o protagonista deste momento só pode ser o STF. Excetuando Gilmar e mais 4 títeres, há pessoas de responsabilidade ali. Se passar para o lado de lá e apoiar o impeachment surreal, o PMDB, a oposição e os congressistas de modo geral darão um enorme tiro no pé. Porque, com as informações contidas na lava-jato, o Supremo tem legitimidade para fechar o Congresso, anular o impeachment (arguindo descumprimento da constituição) e ainda convocar eleições para eleger um novo Congresso. Não tem Globo ou outro instrumento de mídia capaz, neste momento, de se voltar contra o STF que tem razões legais suficientes para fechar, inclusive, o canal dos Marinhos. Ninguém peita quem tem poder de polícia. Então, neste momento, o melhor para todos é “acabar com a má querência”, esquecer essa história de impeachment e deixar Dilma governar. É melhor para os caciques da oposição dexar a poeira baixar que pagar para ver o dia seguinte. 

  23. Nassif, quem comanda Rui Falcão?

    O processo de impeachment só  foi deflagrado pois Cunha quis se vingar da traição  do PT na votação que autorizou o processo contra Cunha. RUI Falcão jamais teria dado a contra ordem sem autorização expressa de Lula. Qual teria sido a estratégia de Lula para desencadear o impeachment? Tirar o PT do poder por dois anos para depois retornar? 

    1. O impeachment era moeda de troca e de chantagem

      seria decretado de qualquer modo, no momento em que Cunha estivesse sem alternativa.

      O PT se posicionou e impeachment veio, como viria de qualquer modo. Mas agora com o PT do lado certo, contra Cunha. E Aécio a favor.

    2. Um tanto quanto exótico esse

      Um tanto quanto exótico esse enredo.

      Dar curso rápido ao processo de impeachment e, em seguida, sepultar de vez a Lava Jato é a única chance do Cunha escapar da degola, ou pelo menos tentar. E está funcionando. Enquanto seu processo na Câmara empaca, o auê em torno da Dilma e do Lula fez com que todos esquecessem dele, que já é réu.

  24.  O encontro entre McCarthy,

     

    O encontro entre McCarthy, Vichinsky e Caifás

    .

    Aparentemente três homens totalmente opostos, porém iguais na essência. O senador americano, o burocrata soviético e o aristocrata judeu unidos pelo que possuíram de pior estão juntos e atuantes no Brasil hoje. A histeria insuflada, a perseguição política e a defesa de interesses escusos de mãos dadas em prol do sucesso de um golpe de Estado absolutamente contrário aos interesses do país e da maioria do povo. O uso político da operação Lava a Jato não é para renovar o Brasil, mas sim para que ele retorne aos anos 1900. Expelir do processo político qualquer um que defenda em alguma medida os interesses populares. Recriar o velho café com leite, agora representado pelo capital financeiro e pelas empresas de mídia.

    No campo político e empresarial os líderes do movimento formam o grupo de choque contra os direitos trabalhistas e sociais, o controle da nação sobre as nossas riquezas naturais e a mudança do sistema político-partidário que propicia o executivo de coalizão e todas as mazelas e malfeitos dele decorrentes. Querem a manutenção do status quo próprio e dos seus feudos, de onde saqueiam os botins que propiciam os recursos para as campanhas comerciais que permitem as suas permanências nos cargos eletivos, e também os contratos favorecidos com o setor público. Em troca oferecem as garantias hoje existentes na relação capital x trabalho, vastas jazidas minerais e abertura total do território à exploração internacional desregrada.

    No judiciário e órgãos correlatos a existências de protagonismos incompatíveis com o decoro dos cargos ocupados, a vontade sobrepondo se às leis e a instauração de processos discricionários. A Justiça torna-se mero apêndice e tem o seu valor relativizado para se atingir o objetivo predeterminado. A segurança jurídica do cidadão pode ser relevada caso interfira nos atos persecutórios.

    Pairando sobre estes dois agrupamentos e os dirigindo as empresas que controlam a informação sobre os meios tradicionais. Vazamentos seletivos disseminados com o viés adequado, a interpretação viciada dos fatos, o catastrofismo medido, a criminalização pura e simples dos adversários, tudo conforme os seus próprios interesses e também os de aliados, sejam internos ou externos. A versão impingida sobre a sociedade tem o claro objetivo de criar a histeria, não importando que a economia entre em depressão, grupos totalitários apossem-se dos espaços públicos e a insegurança jurídica do outro se transforme em regra.

    Os personagens principais vítimas do trio não são os mesmos, mas a turba sim. Nas ruas vemos a mesma multidão que clamou por Barrabás, tal como há dois mil anos, totalmente manipulada. Um arremedo de justiça claramente voltado contra um grupo específico, os demais não vêm ao caso. O expurgo premeditado de uma ala inteira da sociedade para a instauração de um governo devotado apenas aos interesses do alto comando golpista. Este formado pelos Marinhos, da Globo, Civitas, da Veja, e outros; pelos tucanos liderados por José Serra, FHC e Aécio Neves; demais setores da oposição capitaneados por Ronaldo Caiado e Agripino Maia; a rede Marina Silva-Itaú; pelo PMDB de Michel Temer e Eduardo Cunha; a ala do judiciário representada por Gilmar Mendes; os empresários padrão FIESP de Paulo Skaf, etc. Quaisquer que sejam os seus objetivos jamais serão os da maioria da população e os do Brasil.

    Um momento histórico, uma farsa prestes a se transformar em tragédia. A junção dos processos de Moscou, da reunião do Sinédrio e das sessões da comissão de assuntos antiamericanos para possibilitar uma nova marcha sobre Roma.

    1. Mais uma análise sua do

      Mais uma análise sua do quadro atual  a merecer destaque.

      Vou fazer uma coletânea das suas avaliações deste nosso momento sombrio, bem como das do André Araújo para encaminhar para o time jovem da minha tribo, que está buscando entender  essa avalanche de eventos. Com a devida permissão,  claro.

       

      1. Sou apenas um mero observador…

        … e o que vejo da minha janela me impede de calar. Quanto maior o número de pessoas que se conscientizarem que a disputa política só é válida através de eleições melhor para todos.

    2. Tudo por conta do estado de

      Tudo por conta do estado de São Paulo afim de dar um outro golpe tipo 1932. Vão perder essa também. Vamos ver se sossegam e apareçam de novo daqui há uns 100 anos. Já tô com pena do povo dessa época.

  25. arquitetura do caos (2)

    “Esquema de propina da Odebrecht funcionava desde governo Sarney”

    o limite da investigação em curso na Lava Jato são as contradições intrínsecas do capitalismo: financeirização e oligopolização. a contradição interna da Lava Jato é que sua investigação desemboca na constatação que a corrupção sistêmica é endógena ao capitalismo. e não pode ser corrigida, portanto, pela via policial ou judicial. requer uma solução política.

    “Além disso, a ação judicial não pode substituir a democracia no combate à corrupção.”

    Sérgio Moro, “Considerações sobre a operação Mani Pulite”, 2004

    o que querem destruir é o “povo brasileiro”: esta construção única, do sincretismo multicultural e da miscigenação. esta visão do paraíso que levou os estrangeiros, invasores ou emigrantes, a se encantarem e a nós se misturarem.

    não aos fundamentalismos! não ao fundamentalismo religioso! não ao fundamentalismo cultural! não ao fundamentalismo de mercado! não ao fundamentalismo político!

    salve os encantados! salve o povo brasileiro! que a luz da estrela da revolta nos inspire a todos! somente a luta muda a vida! é pela nossa sobrevivência!

    “salve o Infante D. Henrique! salve, salve. salve os argonautas! salve Fernando Pessoa! salve, salve.

    salve Ganga Zumba! salve os cabanos, os malês e os balaios! salve, salve. salve o Almirante Negro! salve o movimento anarcosindicalista e a Coluna Prestes! salve Apolônio de Carvalho. salve Lamarca! salve Carlos Marighella! salve, salve. salve as greves do ABCD! salve as “Diretas Já”! salve Junho de 2013! salve, salve.”

    .

     

  26. Cunha pra vice

    Nassif, faltou dizer que com o golpe, o CUNHA VIRA VICE-PRESIDENTE!!!???!?!?!?!?! E o povo ainda vai pra rua “contra” a corrupissaum…

  27. Tá,

    beleza… Mas, pelo menos, após essa “concertación” a favor da governabilidade, haverá uma aceitação dos erros cometidos pelo eixo PT/Lula/Dilma que afastaram o partido daqueles ideais dos anos 80, 90? E melhor, cortar na própria carne para se refundar um novo partido de esquerda sério, com compromissos sociais, mas também com comprometimento ético?

    Ficam aqui essas reflexões, pois não adianta nada não mudar. Com ou sem acordo de governabilidade.

  28. E o PT na jogada?

    Para variar lendo tuas análises. E para variar sempre extremamente didáticas. Mas não sei se era o caso, mas e o PT.?Simplesmente não há menção. Será que não contribuiu em nada para esta situação? A escolha do PMDB (sem falar nos demais partidos da coligação pra garantir uma bendita governabilidade) como aliado não é de agora e não polianas neste jogo. Será que neste imbroglio todo não houve realmente nada de ilegal cometido? Difícil de acreditar. Para entrar no jogo teve de aceitar as regras. E isto é o que, infelizmente, fez com que milhares (milhões?) de pessoas que votaram no Lula, se desiludiram.

    Claro que houve a independência do MP, PF, e o que mais para se fazer as investigações inexistentes antes e devidamente esquecidas ou abandonadas, mas chegou-se ao ponto das pessoas começarem a partir para o “que se prenda todos”. E estamos assim com o país dividido. 

    Amigos próximos pasam a divulgar boatos normalmente. Está dando atépara assustar.

     

  29. Já que já escrevi isso:

    O povo pode impedir a posse de Temer, Cunha ou Renan na presidência, caso o impeachment seja efetivado. Nesse caso assumiria o Ministro Lewandowiski, com a permissão do povo, para convocar novas eleições. O problema é que uma atitude dessa, por parte do povo, não está prevista em lei. Como isso seria resolvido caso venha a ocorrer? Poderiam os militares, nesse momento, se sentirem impelidos a, eles mesmos, darem outro golpe? Alguém poderia explicar?

  30. Jogo da Velha

    O impeachment já deixou de ser xadrez há mais de uma semana. Virou jogo da velha. Com o anúncio feito hoje de que o PMDB carioca está abandonando o barco, já não resta a Dilma Rousseff nem mesmo a fisiologia rasteira em que vinha arrastando o seu mandato. Haverá impeachment, e haverá comemorações gigantescas pelas ruas. Do lado da oposição, haverá protestos, é claro, mas bem menores, agora com risco real de enfrentamentos, que tenderão a ser desejados (quando não provocados) por aqueles que se preparam, hoje, para chegar ao poder. Um único confronto mais sério bastará para pôr em marcha um plano represssivo destinado a “colocar ordem na casa”. Mas esse não será o principal fator. O fato é que, no dia seguinte ao impeachment, haverá uma sensação de alívio pela mera presença de um desfecho – qualquer que ele seja. Haverá sinais positivos imediatos vindos do mercado, que serão trombeteados dia e noite pela mídia. E haverá alguma esperança, por algum tempo. Pouco tempo, eu acho – apenas o suficiente para as pessoas perceberem que uma das finalidades centrais do golpe político em curso era mudar para que tudo continue como sempre foi”. A Lava-Jato será sufocada, os casos no Supremo irão arrastar-se por um tempo suficiente para que as novas indicações que vêm no próximo governo criem uma maioria confiável, que aja como se deve agir com aliados. Lula receberá uma pena leve o suficiente para não gerar revolta, mas suficiente para torná-lo inelegível. Desconfio que, com Temer ou com qualquer emissário seu, não se fala de outra coisa em Portugal por estes dias.

    Discordo do Nassif. A presunção de legalidade não virou pó, pois esse não é um golpe do ponto de vista legal. Pode-se apontar quizílias, é claro, como os vazamentos seletivos e cronometrados. Isto será tremendamente funcional na etapa seguinte, quando se tratar de domar o juiz Sérgio Moro – será uma espada sempre pendendo sobre seu pescoço. De um ponto de vista legal, não há problema algum com a arquitetura geral do golpe. Arma-se um julgamento por impeachment da presidente, seguindo todos os rituais previstos na Constituição, que abre um leque tão amplo de possibilidades quando fala em “crime de responsabilidade” que qualquer alegação de ilegalidade tem chance, no máximo, de um empate sobre o tabuleiro jurídico. É no tabuleiro político que o jogo se decide, e é ali que está ocorrendo um golpe. Golpe político, repito, e não jurídico. Instrumentaliza-se a Constituição, instrumentalizam-se as instituições democráticas para subir ao poder sem ter um único voto. É dessa natureza o golpe em curso: político, não jurídico, por mais que a imprecisão da lei permita esperneios (mas apenas isso) do outro lado.

    A crise econômica está aí, e será um problema para qualquer governo. E pode se agravar, é claro. Em qualquer governo. Mas haverá uma reação positiva do mercado nos primeiros dias, e uma grande quantidade de investimentos hoje represados será feita. A inflação cai. O horizonte se alarga. Pode dar tudo errado daqui a uma ano, mas daqui a três meses teremos a nítida impressão de que as coisas caminham para um desfecho. Os que chegam estarão usando os mesmíssimos métodos de sempre, agora reciclados na forma, e a multidão que bate panelas pelo Brasil afora estará indiferente e cínica. Hoje, veem no juiz Moro um herói. Daqui a dois anos, estará tão esquecido quanto Di Pietro estava na Itália quando Berlusconi chegou ao poder.

    Quanto a Michel Temer… Ah, que não haja ilusões. Sabe que receberá um país conflagrado. Mas também sabe que não receberá coisa nenhuma caso permaneça ao lado de uma presidente moribunda, que será apeada do poder de qualquer forma. Querem o quê? Que ele apoie Dilma, e afunde junto com ela? Está logo ali, à sua mão, uma aliança de governabilidade envolvendo seu partido, a oposição, a mídia e Gilmar Mendes. Um país conflagrado aparece para ele, a esta altura, como a grande chance de tornar-se um pacificador. A continuidade da Operação Lava-Jato não o coloca em risco? Muito mais em risco estará caso seja apenas vice, e não alguém com força para nomear um Ministro da Justiça de sua mais estrita confiança. Fala-se em aumento para 15 das vagas no Supremo, para afogar os renitentes de vez. Acho exagero – golpistas pós-modernos são mais serenos. Bastará uma indicação bem feita agora, e um ou dois pedidos de vistas. Logo adiante, haverá outras vagas. Paciência é tudo nessa hora, e Temer aprendeu muito bem essa lição nos últimos tempos. Quando a uma reversao do impeachment pelo STF, é dessas improbabilidades que beiram a impossibilidade pura e simples. Mais fácil chover canivete. Basta imaginar o cenário. A presidente afastada por três meses, uma sentença relâmpago vindo do Senado, a posse, e logo depois uma ação no Supremo. O país inteiro pedirá de joelhos – agora, com profunda sinceridade – que o tribunal não nos jogue no mais completo caos. 

    O presidente do Brasil chama-se, desde já, Michel Temer. O que Dilma poderia fazer, neste momento, é demitir o ministério, extinguir a maioria deles, e nomear para os 10 ou 12 ministérios restantes figuras de primeiro nível – patriotas que aceitassem o peso imenso de um gesto simbólico que duraria um mês, ou pouco mais do que isso. Poderia afastar todos os servidores comissionados, fazendo com que as chefias setoriais fossem escolhidas por votação dos futuros subordinados. Poderia mandar um projeto por dia ao Congresso propondo reformas fundamentais, indiferente ao fato de que elas cairiam no vazio. E disparar um podcast todos os dias no final da tarde pela internet com o Brasil inteiro sem esse tom de discurso que torna suas falas constrangedoras, mas apenas explicando, com calma e um sorriso no rosto, que fez o que pôde, mas não vai colaborar com a farsa desse golpe que a direita preparou contra ela. 

     

  31. Qualquer pessoa que tenha mínimo de bom senso já entendeu o que

    Qualquer pessoa que tenha mínimo de bom senso já entendeu o que significa esse golpe e a quem ele interessa. Só que ainda apoiam essa aventura são os golpistas, os brucutus fascistas e a classe média lobotomizada pela mídia golpista.

  32. novo pacto

    Para sair do impasse Lula precisa DESISTIR DE 2018?  De fato, Não tem saída SENÃO a negociação política mesmo. Talvez tenha  mesmo de abrir mão para  preservar alguma coisa “Perde-Se Os Anéis E Ficam Os Dedos”,  diz o ditado. Quem sabe Ciro Gomes possa preencher essa lacuna mais a esquerda  ou talvez HADDAD , sei , lá. No entanto, qual BRASIL, vai emergir depois do ACORDÃO? Ainda há algumas perguntas que precisa ser feitas. O CONSOCIO MÍDIA LAVA-JATO precisa dá uma RESPOSTA pra SOCIEDADE, isto é, como fica a corrupção? Como  FICARÁ O JUDICIÁRIO depois de tantas Vaciladas? E o cadáver AÉCIO e O Sr EDUARDO Cunha como FICARA? Enfim, como diz o leitor acima: O que pensariam os burros marchadores fascistas depois de descobrirem que foram feitos de midiotas, que, aliás, são mesmo?

  33. Na França

    O que pensam os franceses que foram à manifestação de apoio a Dilma em Paris

    Por Gabriel Brust Publicado em 25-03-2016 Modificado em 25-03-2016 em 22:54 media Nova mobilização organizada por brasileiros levou cerca de 70 pessoas à Praça de République. Gabriel Brust / RFI

    A ideia de que todo o sistema político brasileiro é corrupto e de que a destituição da presidente Dilma Rousseff neste momento seria um ato de mera conveniência para as forças de oposição permeia a visão dos franceses sobre a crise política no Brasil. Ou, pelo menos, dos franceses que participaram de uma manifestação em Paris, nesta sexta-feira (25), de apoio à presidente.

    O encontro na Praça de République – tradicional ponto de mobilizações políticas da capital – contou com a presença de cerca de 70 pessoas e foi organizado pelo mesmo grupo de brasileiros que se reuniu, na semana passada, nos arredores do Consulado do Brasil em Paris. Batizado de Movimento Democrático 18 de Março – em alusão à data da primeira manifestação de apoio a Dilma na capital francesa –, o grupo é composto em grande parte por estudantes brasileiros em intercâmbio para mestrado e doutorado, como o próprio organizador, Antônio Gasparetto, 30 anos, doutorando em História de Juiz de Fora (MG).

    Na manifestação desta sexta-feira – em meio a canções de Chico Buarque e cartazes com referências a 1964 –, o grupo recebeu a adesão de alguns franceses, na maioria “brasiliófilos”, pessoas que de alguma forma se relacionam com o Brasil e também arranham um português. “A democracia está realmente em perigo no Brasil”, acredita o psicólogo Jean-Pierre Guis, ex-vereador de Paris pelo Partido Socialista. “As classes mais ricas do Brasil utilizam a questão da corrupção, que afeta toda a sociedade e todos os partidos políticos, para derrubar um governo progressista”, afirma Guis que, nas horas vagas, é um fotógrafo apaixonado por retratar o Brasil.

    Reportagem completa no link abaixo:

    http://br.rfi.fr/brasil/20160325-o-que-pensam-os-franceses-que-foram-manifestacao-de-apoio-dilma-em-paris-1

  34. Acho que a única forma de segurar o impedimento será pela via jurídica. 

    Não há mais como retomar contato com o PMDB, pois a narrativa que está sendo vendida (e já foi comprada) é da plena normalidade depois desse processo. Retomada de crescimento, etc e tal. A declaração dos “grandes empresários” vai nessa direção. 

    Ainda aposto num cenário caótico, seguido de criminalização dos partidos e movimentos sociais. O editorial do Estadão  contra o Boulos dá o tom do que virá diante de qualquer enfrentamento. É, definitivamente, um sinal: a mídia apoiará a criminalização dos movimentos sociais combativos. Retrocederemos demais. 

    Deixo os últimos parágrafos da obra “Meditação”  (1846) de Gonçalves Dias. Trata-se de uma obra importantissima para compreender questões como nação, identidade brasileira, etc. Vou deixar a grafia original.

    “No emtanto o incêndio crescia mais e mais, como as aguas de um rio contra os diques que mãos de homens lhes houvessem posto.

    (…)

    E o sangue corria cada vez em mais abundância, como o vinho no fim de um banquete, quando a hilaridade se converte em embriaguez. 

    Foi então que as forças me faltaram, e eu cahi exanime, abatendo a terra com o peso do meu corpo”.

    Não há conciliação. Será o caos. 

  35. “… As últimas manifestações

    “… As últimas manifestações populares, de juristas, intelectuais, a favor de Dilma Rousseff indicam um empate do jogo….”

    Permita-me discordar.

    Embora importantes, as manifestações acima referidas não tem o poder de mudar, por si, o rumo do enredo em excução, quanto menos a narrativa da mídia que patrocina o golpe.

    O impeatchment será decidido no parlamento, onde Cunha lidera uma maioria folgada na comissão especial e maioria que nao se sabe no plenário.

    Poucos se dão conta do impacto do desembarque do PMDB carioca do governo.

    Em suma, o jogo hoje tem golpista à frente com margem de vantagem.

    PMDB e PSDB sabem que sem o golpe nao terao vida fácil, após lista da Odebrecht. 

    A única chance é tirar Dilma e botar o Temer para frear a Vazajato, que tenderá a mudar o foco tão logo o vice assuma cadeira.

    Se nao passar o impedimento, a última trincheira será o STF, mas aí o PMDB cai junto com o PT.

    O tucano ministro do TSE vai assumir a presidência. Imagine a pressão que esse não fará sobre os pares para cassar chapa PT-PMDB, juntamente com o venal Toffoli.

    O jogo mal começou e golpista estão na frente. A premissa é essa.

    O “já ganhou” é péssimo para Dilma. A militância e apoiadores tendem a afrouxar o empenho contra o golpe.

    1. Concordo plenamente.
      Não vejo

      Concordo plenamente.

      Não vejo a governo com os 171 votos necessários na Câmara dos Deputados.

      Por isso, na Câmara do Deputados dou como perdido o jogo para os golpistas.

      A melhor saída para a esquerda seria uma cassação da chapa Dilma/Temer, com novas eleições.

      Assim seria possível um contra golpe através do voto novamente.

      O Impeachment já é jogo jogado.

  36. Estamos superestimando as

    Estamos superestimando as manifestações de rua da direita. E subestimando as nossas. Acredito que isso seja por efeito de nós também sermos vítimas da grande imprensa. As deles aparecem mais, então “parecem mais”.

    As manifestações de rua deles são uma grande farsa. É um evento midiático somente. Não tem organização, consciência, mobilização, disposição para luta, pauta, nada. E no dia seguinte, não junta nem 20. E voltam todos para trabalhar e para as suas vidas normais.

    Já foi demonstrado que são apenas uma classe média alta, principalmente. A renda dos manifestantes é bem mais elevada que a média. Como São Paulo tem muita gente (13 milhões de habitantes), e como toda a classe média alta descobriu que pode ir à rua, o número vai lá em cima. Mas não é muito mais que isso. E não tem a juventude, quase que totalmente de fora (faixa etária altíssima).

    Temos que confiar que seja possível derrotar o golpe nas ruas. Muita gente foi no dia 18, não eram só 95 mil na Paulista. Eram 200 mil ou 300 mil. E pode ser mais agora no dia 31. Acho que esse fator está sendo deixado um pouco de lado. Se conseguirmos ser maiores agora no dia 31, e próximo à votação do impeachment, continuarmos com grandes manifestações (principalmente em Brasília, mas não somente lá), viramos o jogo. A classe média que não gosta nem de sujar os sapatos vai se afastar. Não vão para um embate, para nos tirar das ruas. 

     

  37. Recuperando a analogia com a

    Recuperando a analogia com a batalha de Stalingrado, os Alemães estavam acostumados a ficar na ofensiva desde o inicio da guerra , e não foi diferente quando atacaram a cidade, porém quando os soviéticos deflagaram a Operação Urano, contra-ataque em pinça cercando o 6° exército, a maré começou a mudar, inicialmente na cidade não se viu muita diferença pois o fronte da operação estava ainda muito distante, mas pouco a pouco passaram da condição de sitiantes para sitiados, pelo andar da carruagem os nossos “alemães” (consórcio politico/midiático/policial/judiciário) estão na mesma situação, a delação da Odebrecht que seria o “game over”, “fim da linha”, ou simplesmente “o fim”, explodiu na cara dos golpistas, o realinhamento das forças legalistas começa a cercar as hostes golpistas, mas tal qual na batalha da segunda guerra a cidade ficou arrasada no processo, o grande destruição da economia que Moro e Cia(ou talvez CIA) limitada causaram ao país vai demorar para ser reparada.

  38. Esta montado

    “O grande momento de sua vida foi como um dos juristas da Constituinte. Como político, não fez nada de marcante.”

    Michel Temer montou o jumento do golpe faz tempo, sabemos. Aquela carta… Que vergonhoso aquilo. E o fez porque a constatação de que sua vida politica foi mediocre. Espera agora ao menos alçar, mesmo que por vias não legais, a presidência e quem sabe provar alguma coisa, sabe-se la o quê, depois de um fim alcaçado por meios ilegitimos e vis (Se!).

    Ele tem, parece-me, o mesmo sentimento de Aécio, não?

  39. Na minha modesta opinião o

    Na minha modesta opinião o golpe poderia ter seu fim decretado na segunda-feira, 28 de março, caso tivéssemos no STF magistrados de verdade e não um bando de velhinos acovardados – por enquanto com a honrosa excessão do Ministro Marco Aurélio Mello.

    Aquilo que eu afrimava desde que primeira delação ao Aécio Neves foi sonoramente ignorada pelo Moro e seus capangas, de que a lava jato não tinha como objetivo combater a corrupção , agora ficou mais claro que o brilho do sol direto nos olhos.

    O objetico era pavimentar o caminho para o golpe judicial/midiático.

    Então, diante dos últimos crimes cometidos pelo Juíz Moro, que deve estar se achando inatingível porque tem apoio da Globo, o STF deveria:

    Afastar o Moro e todos os seus capangas das investigações da lava jato e substituí-los por outros que sejam juízes, procuradores e policiais de verdade e não atores da globo,

    Solicitar investigação sobre todos os vazamentos e punir severamente todos os responsáveis. Se não se delatarem, todos seriam punidos severamente,

    Solicitar ao CNJ que puna juízes facebbok,

    Solicitar ao CNMP que faça o mesmo,

    Solicitar ao Ministro da Justiça que faça o mesmo na PF  e que apure os grampos da cela do Youssef, da Dilma, Do Lula, do Jaques Wagner, etc e punir todos os respónsáveis com demissão;

    Afastar o Cunha da presidência da Cãmara,

    Afastar o Gilmar, que representa a degradação moral do judiciário do STF,

    Garantir que o Lula assuma o Ministério.

    Isto só para começar.

     

     

    1. Sonho

      Isso seria o nosso sonho de consumo.

      Mas veja, não acho impossível de acontecer.

      Tudo o que nós imaginávamos que não pudesse acontecer, aconteceu, e chegou no nó atual.

      Acho que a solução não deverá se processar pelos modos habituais e que sempre favoreceu a direita; submissão das Forças Armadas aos desígnios dos interesses externos (EUA), com a falsa premissa de combate ao comunismo.

      A estratégia mudou, como já vimos no Paraguai; na Argentina é preciso aprofundar os detalhes da eleição do Macri.

      Uma das críticas que eu sempre fiz ao jogo de xadrez do Nassif, é que ele sempre deixa de fora, no meu entender, a principal peça do jogo: os interesses dos EUA e seus parceiros.

      No ambiente doméstico é esse jogo de advinhações, pretendendo-se ser premonitório, e quebra a cara quem se esquecer do fator externo.

      Há algum tempo fiz um comentário, que vem de encontro com o que Carta Capital do Mino publica, e o Conversa Afiada dá alguns detalhes importantíssimos nessa direção.

      Eu dizia que o Brasil sendo dos Brics, sétima economia do mundo, país continental, embora alguns trouxas subestimam a importância desse grupo, eu sempre tive a intuição que tanto a Rússia quanto a China não iriam deixar o jogo tão fácil aos interesses do governo norte americano.

      Lá está escrito.

      A China é a maior credora da dívida externa norte americana.

      E mais, transcrevo a parte da matéria que eu acho mais importante:

      O Conversa Afiada, modestamente, já tinha tratado desse “intercâmbio” do Juiz Moro com o Departamento de Estado americano.

      O Conversa Afiada já tinha contado também fato de extrema gravidade.

      Em conversa com um ministro russo da mesma pasta, um ministro brasileiro ouviu:

      O serviço de Inteligência russo, como se sabe, é muito competente.

      Onde a CIA vai, a Rússia vai atrás.

      Os americanos foram para a tríplice fronteira Brasil, Paraguai, Argentina, atrás dos terroristas.

      A Rússia foi atrás.

      E já que estava em Foz do Iguaçu, começou a investigar as entranhas do Banestado.

      E agora acompanha vivamente as entranhas da Lava Jato.

      Caro amigo ministro brasileiro, isso não passa de uma operação da CIA para boicotar e arruinar o pré-sal brasileiro, antes de entrega-lo aos americanos.

      O ministro brasileiro contou essa historia à Presidenta Dilma e não sabe o que se sucedeu depois disso.

  40. A suspeitíssima caçada à corruptos

    A suspeitíssima caçada à corruptos

    Tratando-se da importantíssima e estratégica Petrobras, envolvendo corrupções em estágios de suspeitas, acusações e provas, aí então, a grande mídia “livre” cai furiosamente, impiedosamente e escandalosamente, claramente visando destruir a Petrobras bem como grandes e importantes empresas privadas brasileiras, mundialmente experientes e consagradas. Muito ao contrário, quando se trata do mesmo tema envolvendo expoentes da oposição, dentre muitos, o inacreditável, poderoso e debochado  Eduardo Cunha, impunemente dando as cartas. Pergunta muito boba : – porque será?

    Essa escandalosa maneira totalmente oposta, ao arrepio da lei, no trato da corrupção pela grande mídia “livre”, levanta sérias suspeitas. Claro que sim. Uma delas,  de possível promessas de muita grana, muita mesmo, tão logo concluída as privatizações da Petrobras com suas gigantesca reserva de petróleo e gás do Pre Sal, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Eletrobras, CEDAE, SABESP, universidades públicas, e outras joias do povo a serem leiloadas a preços de bananas, como nas privatizações do governo FHC/PSDB. Claro, que só depois de conseguirem afastar Dilma/PT e Lula/PT do Poder.

    É muito grande o cheiro podre de traição à Pátria. Muito grande o cheiro podre de gigante corrupção, decorrente dessa singular caça aos corruptos exclusivamente centrada na Petrobras, sob total escandalosa midiática cobertura, causando visível desmantelamento da economia do Brasil, derrubando a confiança do povo e dos investidores, internos e externos por conta dos ininterruptos diários noticiários ruins. Todo esse clima, propositalmente baixo astral,  provoca gigantescos prejuízos decorrentes da indecisão dos empresários e investidores, bem como, das continuadas  interrupções de grandes estratégicas obras, com desempregados e falências.  Imperdoável traição ao Brasil.

    Nessa trágica novela de aberta sabotagem à economia do Brasil, nunca vista, o que não falta é suspeitas sobre os envolvidos no pretenso súbito e inabalável vontade de caça aos corruptos, exclusivamente na Petrobras. Tudo, depois de 500 anos de grandes e impunes roubalheiras, generalizadas, muitas, sabidas e conhecidas. Quase tudo, com a grande mídia “livre” bem quieta e comportada.

    Caso essa turma não tivesse dado partida a esta destruidora caçada, apesar de toda grande crise do capitalismo desde final de 2007, a economia Dilma/PT continuaria com pleno emprego, com as classes “B”, “C” e “D” comprando e consumindo de tudo, como estava em 2013. Lugar de ladrão é na cadeia. Disso, ninguém pode ter dúvida alguma. Agora, destruir a economia do Brasil a pretexto de caçar ladrões, nunca!. Não pode ser aceitável nem tolerado essa turma ter provocado prejuízos maiores do que os causados pela roubalheiras. Nunca poderia ter acontecido. É traição à Pátria!

  41. Serra (e a CIA) chegando caladinho

    Escondido discretamente e afastado dos noticiários, depois que o assunto acalmar, com Dilma fora, Aécio no xilindró e etc..um avião da CIA deixa cair o Serra de paraquedas, nos braços do “povo”. Será?

  42. FIM DE UMA ERA?
    A Operação
    FIM DE UMA ERA?

    A Operação Lava Jato, ao estabelecer o sigilo sobre a documentação e delação da Odebrecht, parece ter chegado ao fim. Seus objetivos eram basicamente afastar o Partido dos Trabalhadores (PT) do Governo, e da possibilidade de retornarem a curto prazo a influenciar decisões nacionais, e concluir a obra de desmantelamento da nossa economia com as empresas e tecnologias brasileiras.
    O segundo objetivo é antigo, de mais de 60 anos, quando Getúlio Vargas iniciou o processo de industrialização com empresas brasileiras. Foi tentado seu término em 1954, mas o suicídio de Getúlio postergou para 1964 este objetivo. Também o Movimento, articulado pela maior potência industrial da época, enfrentou a resistência da corrente nacionalista das Forças Armadas Brasileiras. Esta teve naquele momento a possibilidade aberta pelo combate travado entre o capital industrial e o capital financeiro, enfraquecendo aquele responsável pelo 31 de março de 1964. Ganhando o poder, o capital financeiro tratou de dar fim aos Governos Militares e implantar no Brasil um sistema de governo parlamentar e neoliberal. Conseguiu o segundo objetivo com Fernando Collor e Fernando Cardoso, mas sofreu uma pequena reversão com a tomada do Governo pelo PT.
    Na esteira do desenvolvimentismo de Juscelino Kubitschek e dos Governos Militares de Costa e Silva a Ernesto Geisel, formaram-se e se desenvolveram no Brasil empresas de engenharia e, em especial, com a ação e o incentivo de empresas estatais, uma tecnologia nacional em áreas de ponta como a nuclear, aeroespacial, de energia e petróleo.
    É evidente que, mesmo não conduzindo os impérios coloniais, o capital industrial, agora subordinado ao financeiro, continuava a ter seus objetivos hegemônicos.
    A Operação Lava Jato, com as informações obtidas pela redes de espionagem eletrônica e intercepção telefônica das agências e empresas norte-americanas, pode pressionar executivos e políticos a confessar o que já se sabia daquelas escutas. Mas foi surpreendida com uma das maiores empresas genuinamente brasileiras que, dentro do modelo patrimonialista nacional, crescera com os métodos de suborno usuais desde o Império.
    Os blogs e jornais virtuais dão a entender que não só os políticos de quase todos os partidos, principalmente dos maiores, mas membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, das Forças Armadas, da Diplomacia, e da grande imprensa foram beneficiados com os favores da Odebrecht.
    E agora? Como ficará o primeiro objetivo, uma vez que foi tão somente o Governo do PT que possibilitou vir a tona as entranhas da sociedade formada na corrupção da escravidão, das capitanias hereditárias, dos poderes ou forças ocultas?
    Embora seja da tradição das elites brasileiras o acordão, que enterra as mazelas e mantém o mesmo poder nos Governos, a fúria destilando ódio das redes de televisão, envolvendo inocentes úteis, talvez tenha dado uma passo indesejável e insuspeito de destampar o esgoto de nossa história. Ou será apenas um desejo de construir um país mais justo e soberano que leva este velho aposentado a ter esta esperança?
    A resposta talvez ainda saia nos próximos dias, mas não necessariamente a que nos interessa. Não se esqueçam que o principal gestor dos interesses do capital financeiro internacional esteve visitando um país tão próximo e tão interdependente do nosso, que o Império Colonial Inglês, base do atual sistema financeiro, procurou fazer inimigo, e que tem agora no Governo um dos serviçais daquele capital.
    Pedro Augusto Pinho, avô, aposentado

  43. O ponto fulcral desse
    O ponto fulcral desse carrossel da crise é o Lula, sempre foi. A lavajato teve desde o inicio um objetivo principal que era tirar o Lula, o grande chefe da quadrilha segundo os caipiras do MP de curitiba, do jogo político pela via jurídico criminal. A grande ironia é que a principio ele não pretendia voltar a se candidatar novamente, estava aposentado no seu Instituto. Os políticos amadores do MP curibano o empurraram para cena política e ele é agora o personagem principal da novela brasileira. E a pior de todas as barbeiragem de Curitiba é que Lula e Dilma são os únicos de quem a lavajato não conseguiu encontrar nada comprometedor. Em compensação o resto da elite politica nacional esta toda pendurada na broxa gracas aos esforços da lavajato. Toda a linha sucessória da Dilma está mais suja que pau de galinheiro. Então quem assume se a Dilma for derrubada?

  44. Só um detalhe

    Uma observação.

    Em minha opinião o PGR Rodrigo Janot ainda é o Comandante do Golpe. a nota por si mesma, embora firme, parece muito mais um disfarce porque em termos de ações nada mudou. O que ele tem feito a respeito do Aécio? Continua protegendo. O que tem feito a respeito do Cunha. Continua indo bem devagar. E aÍ?

  45. Algumas das perguntas de Nassif

    Vamos lá:

    “Temer montaria no burro xucro?” Temer não tem 1/10 do “culhão” de Dilma. A vantagem de se ter moral é ter força para se sobrepor às mentiras.  Temer vai ser literalmente pisoteado não por um burro xucro, mas pela Besta em pessoa.

    “A incógnita sobre um pacto pós terra arrasada com Dilma.” :  É impensável que não haja um pacto. Mas o mito do PMDB como maioria única e indispensável tem que ser quebrado. O desespero deles é a lava jato batendo nos calcanhares, e não vão aceitar uma negociação que não os livre da justiça (espero que Lula não caia nesta armadilha).

    Não é tão difícil se você pensar que a maioria da população está simplesmente enojada e consciente do que os partidos são. Os partidos não representam população nenhuma, isto é fato conhecido de todos.  Agregar formas de participação democráricas diretas é para ontem, a força tem que vir do povo que realmente é quem ganha (ou perde) com as políticas implementadas. A forma de canalizar isto tem que ser pensada já e colocada em prática, este é o pacto.

    Já que chegamos a este ponto sem volta, a vitória do PT e de Lula seria realmente continuar a “lavagem a jato” de todos!! Inclusive as cobras do PMDB do Rio (esquema Odebrech e Olimpiadas). Espero que tenham aprendido que cultivar a realpolitk é o mesmo que criar cobras que crescem e picam mais tarde. Conviver com ilegalidades deu no que deu, espero que aprendam a reconhecer erros.

    As reformas tem que vir todas: a política, a tributária, a previdenciária. O pacto é com o povo e o setor produtivo, que é quem tem interesse que o Brasil dê certo. Só há pacto quando interesses são atendidos e definitivamente excluo aqui os os agentes do mercado financeiro, pois é óbvio que para eles só interessa o golpe. O poder desta gente vem da concentração de renda, é inexorável. Se Dilma enfraqueceu foi justamente porque cedeu para eles, imaginando que ficaria em paz para fazer pelo menos algumas ações da política de bem estar social, mas cobra é cobra até debaixo d’água.

    1. Meu caro, não concordo contigo sobre o papel de Dilma.

      Nös a elegemos e ela representa a democracia neste momento.  Nós temos que defender o seu mandato.  Mas o fato é que ela é uma mala sem alça, mesmo que seja a nossa mala e nós temos que arcar com isto.  Mas não suavize os seus muitos erros que permitiram que os golpistas adquirissem grande musculatura.  Ruim com ela, muito pior sem ela!

  46. Resumindo: o “FUÁ”(*) está

    Resumindo: o “FUÁ”(*) está grande. No campo das perspectivas(pelo menos a curto prazo) os pessimistas, infelizmente, são mais coerentes visto os dados disponíveis e as situações e soluções interpostas. Os coitados dos otimistas, no melhor dos seus anseios, esperam que pelo menos a situação não se agrave. Remete a mais ou menos àquela estorinha que rolava nos tempos da ditadura:o ditador da vez mandou fazer uma pesquisa para saber das avaliações do provo acerca da conjuntura. Assim feito, o assessor foi inquirido pelo presidente: 

    – Quais as perspectivas do nosso povo?

    – Bem, excelência, há uma divisão equânime entre os otimistas e os pessimistas.

    – Sei….Responde o ditador. O que preveem os otimistas: Melhores tempos, uma vida com menos percalços?

    – Infelizmente, retruca o assessor, estes projetam que logo logo estaremos comendo merda.

    – Puxa! Que coisa! E os pessimistas, indaga já aflito o presidente?

    – Estes, balbucia com a voz trêmula, o ministro da Comunicação Social,  acham simplesmente que a merda não vai para todos.

    Seria exagero afirmar que a historieta também valeria para a atual conjuntura? Sim e não, agora respondendo à moda de um pmdebista egresso da velha escola do PSD que sempre nem era a favor nem contra: muito pelo contrário. Ou seja: o Brasil alcançou um patamar tal que quase o faz infenso à experiências pretéritas tipo ditaduras ou mesmo só arremedos da dita cuja.Já na dimensão econômica, qualquer saída jamais poderia olvidar que políticas editadas pelos extremos da ortodoxia e da heterodoxia jogariam mais gasolina na fogueira das eventuais convulsões derivadas da Política. 

    Mas(aí vem o danado desse “mas”) o inesperado, o insólito, o impensável, não pode ser descartado de todo. O clima de radicalidade que cinde cada vez mais a fenda existente entre os dois polos se levado ao paroxismo atrairá propostas de solução também extremas como a intervenção de atores fora do escopo da política. Atores esses que ficam atrás das cortinas mas que podem vir para o proscênio em lugar dos que deveriam ser as estrelas do espetáculo.

    Aí adentraríamos na tragédia. Menos pela negação da Política, das soluções negociadas, mas pelo sentido a-histórico.

    (*) Confusão, esculhambação, doideira. 

     

  47. Golpe

    Concordo plenamente com esse texto, pois na mesma linha tem se pronunciado figuras do mundo político brasileiro, Ciro Gomes e Bresser Pereira, ambos fazem criticas ao Pt, Dilma e Lula, justíssimo, ainda somos uma democracia, mas defendem a democracia e por isso criticam o golpe. Bresser Pereira esteve no programa Espaço Público da TV Brasil, no último dia 22, quanto ao Ciro Gomes ele tem dado vária entrevista, quem tiver dúvida busque na Internet. Temos que nos informar fora da grande mídia, que tem interesses nada legítimos ao defender o golpe

  48. Impressionante

    Impressionante como a presidente Dilma insiste no desenvolvimento no fator Brasil, essa avidez com que ela direciona dividendos com o mercado de câmbio acho que não existe maior no mundo todo 

    Lula assumindo o ministério seria mais do que imprescindível mudar o foco do mercado financeiro pro mercado interno reaquecendo a economia

    Isso se ainda houver, tempo, dinheiro e esperança

    E deixar de nomear ministros de economia que são agentes econômicos externos

  49. Pensar fora da caixa seria uum bom começo

    Boa parte do combustível que alimenta os golpistas e os totalitaristas (esses muito mais perigosos, pois podem assumir o poder mesmo que golpe não venha) vem do sentimento anti-estabilishment que toma conta da classe média brasileira, mas também americana e européia.

    Ninguém suporta mais a classe política dominante e sua agenda, todos estão buscando alternativas fora dela. Trump, Sanders, Marina Le Pen, Corbyn na Inglaterra e mais recentemente o AfD na Alemanha estão ganhando momento e mostrando o caminho a seguir, independente da ideologia. Putin apesar de tudo, também bombou sua popularidade assumindo o risco de peitar o estabilishment internacional.

    É preciso remar contra a maré do estabilishment urgentemente, pois ela está acelerando em direção ao abismo.

    Não podemos insistir em práticas conciliadoras, oportunistas, sustentadas apenas pelo apego ao poder e a submissão cega aos interesses dos poderosos da mídia, do sistema financeiro e do grande capital global..

    O mundo vive uma revolução na política, precisamos partir dessa realidade para superar a grave ameaça que vivemos.

    Resistir ao golpe mas se render aos totalitaristas não é solução, muito pelo contrário.

    A solução é montarmos um arco de aliança sustentado pela verdade dos fatos, abrindo para a opinião pública e para a classe média uma agenda baseada na realidade dos fatos, e não em conselhos de marqueteiros e assessores políticos viciados nas velhas práticas.

    Bernie Sanders, uma referencia essencial para entendermos a dinamica politica atual, está sendo reconhecido como um politico autentico, alguem que fala com o coração, que não manipula nem é manipulado. Sua autenticidade é apontada pelas pesquisas de opinião pública como elemento central de sua popularidade.

    Brizola, e em menor escala, Requião e Ciro Gomes, seriam os análogos tupiniquins desse perfil.

    Dilma Coração Valente poderia ter sido também mas se perdeu,  desde que recuou da intenção de derrubar os juros.

    A verdade sobre os juros, nossa mídia, o papel medíocre que o centro do sistema nos reservou na cena internacional precisa ser denunciado para a população e usado como base para uma nova agenda, que pode não só resistir ao golpe mas também ao totalitarismo insidioso.

    Se a opinião pública reconhecer AUTENTICIDADE nos líderes que ousarem uma comunicação direta dos fatos podemos conquistar apoio para resistir ao golpe, ao totalitarismo, e pagar o alto preço da resistencia.

    Temos um bom fundo soberano e muito capital externo fora do circuito Washington-Londres para bancar essa aposta, arriscada, mas talvez inevitável no momento atual.

    Nosso peso geopolítico não é lá essas coisas, mas um Brasil que finalmente desse seu grito de independencia poderia mudar também essa realidade.

    2016 não é 1964, a sexta frota não chegaria nas nossas costas dessa vez, depois dos desastres do Oriente Médio.

    Mas precisamos do essencial, autenticidade, coragem e competencia, e como mutios colegas falaram, inovação, ousadia para reconhecer que a hora de falar a verdade chegou, aqui e no mundo.

     

     

     

  50. Ô “Nassifão” alguém já lhe

    Ô “Nassifão” alguém já lhe disse que vc é um “cabra bão!”

    Se não ,está dito então, ops! quer dizer escrito!!!

    Obs:é o que tem pra hj neste espaço democrático que aceita QUALQUER TIPO DE COMENTÁRIO!!!

    Aceito críticas e sugestões,DESDE QUE SEJAM CONSTRUTIVOS!! OLHEM LÁ, HEIN!!!

  51. Solução seria isso

    Não vejo a possibilidade de nenhum tipo de consenso, qualquer que seja o resultado.

    Supondo que o resultado da votação derrube o processo de impeachment, estará derrubando ESTE pocesso. Novos processos serão abertos. E a polícia federal continuará martelando, até a bigorna rachar. Se a operação Lava Jato for desmontada, surgirão promotores e juízes de outros estados para substituí-los.

    E se o PT ousar levar o assunto para o lado da violência vai descobrir que gente educada também sabe odiar, e dar porrada.

    A situação política de paralisia e a piora da economia vão-se prolongar indefinidamente, até que se obtenha a saída de Dilma. Isto conseguido, será necessário operar instrumentos para cassar o registro do PT, de seus parlamentares e de todos aqueles políticos que sugerem regimes comunistas no país.

    Isto feito, implantar o Macartismo para desinfetar as intituições, limpar os quadros do funcionalismo público em todos os seus níveis e sistematicamente aniquilar o comunismo da cultura popular brasileira. Banir o sindicalismo em todas as suas formas, fortalecendo e agilizando a justiça do trabalho para tornar os sindicatos dispensáveis e proibir descontos e taxas que tenham por fim prover de fundos os sindicatos de todas as categorias.

    Tornar as manifestações de rua ilegais em todas as suas formas e objetivos, reprimindo com violência qualquer tipo de aglomeração ou tumulto que atente contra a ordem pública.

    Desmontar as casas parlamentares anulando todos os mandatos políticos e convocar novas eleições, com a participação exclusiva de políticos com ficha limpa. Num período que seria de transição utilizar as forças armadas para conter qualquer tipo de desordem ou rebeldia.

    Esta seria a solução. Fora disso, temos apenas blá-blá-blá.

    1. Solução seria isso?

      Prezado Democrata (?),

       

      Acho que o amigo pirou. Quantos anos você tem? Conheceu o periodo ditatorial de 1964-1985? As soluções que você prega são as mesmas que o Establishment de 1964 apoiou (e atuais próceres da ditadura concebem como única solução). A diferença que temos um país totalmente dividido, a “Casa Grande” e seus seguidores e a grande massa (que conseguiu algo positivo nos últimos 13 anos). A última permanece silenciosa, aguarda o resultado do seu grupo e dos que não apoiam o golpe formalmente. No momento que for sacrificada (já está sendo atualmente pela irresponsabilidade do quanto “pior fica melhor”), reagirá. Alguns serão ludibriados pelo seu discurso, mas a maioria, silenciosa, não aceitará ser mais uma vez sacrificada. Reagirá.

      A saída é um grande pacto nacional. Recolhimento dos tambores de guerra e surgimento de pessoas equilibradas que possam construir uma solução. Sua proposta, ao estilo do 3º Reich, tem vida curta. Quando aqueles que você deseja exterminar reagirem pode ocorrer a convulsão. Na aventura de 1964, houve apoio oficial dos “irmãos do Norte”. Atualmente, tirando os fanáticos “Brothers Koch”, os EUA não caem mais nesta furada.

      Reflita e pense num Brasil das próximas gerações. O ódio mata e não resolve nada.

       

    2. Solução seria isso?

       

      Prezado Democrata (?),

       

      Acho que o amigo pirou. Quantos anos você tem? Conheceu o periodo ditatorial de 1964-1985? As soluções que você prega são as mesmas que o Establishment de 1964 apoiou (e atuais próceres da ditadura concebem como única solução). A diferença que temos um país totalmente dividido, a “Casa Grande” e seus seguidores e a grande massa (que conseguiu algo positivo nos últimos 13 anos). A última permanece silenciosa, aguarda o resultado do seu grupo e dos que não apoiam o golpe formalmente. No momento que for sacrificada (já está sendo atualmente pela irresponsabilidade do quanto “pior, melhor”), reagirá. Alguns serão ludibriados pelo seu discurso, mas a maioria, silenciosa, não aceitará ser mais uma vez sacrificada. Lutará da sua forma, muitas vezes, infelizmente, violenta (não existirão tanques suficientes para reprimi-la …).

      A saída é um grande pacto nacional. Recolhimento dos tambores de guerra e surgimento de pessoas equilibradas que possam construir uma solução. Sua proposta, ao estilo do 3º Reich, tem vida curta. Quando aqueles que você deseja exterminar reagirem pode ocorrer a convulsão, e esta não terá limites, atingindo, inicialmente os mais fracos, mas posteriormente a “Casa Grande”. Na aventura de 1964, houve apoio oficial dos “irmãos do Norte”. Atualmente, tirando os fanáticos “Brothers Koch”, os EUA não caem mais nesta furada.

      Reflita e pense num Brasil das próximas gerações. O ódio mata e não resolve nada.

      1. desconstruindo o caos (2)

        -> “Eugenio Rybalowsky”

        tovarich, 1977. madrugada. cercados na Candelária, Pio X, por algumas PATAMO. “remem, escravos, remem”. os tempos heróicos da galera da compensação. Ditadura nunca mais! não vai ter golpe! grande abraço!

        .

    3. Excelente comentário

      O Prezado colega percebeu o óbvio. A guerra jurídica não para enquanto a mídia continuar a jogar gasolina na fogueira. Se o PT ganhar, a direita pedirá infinitas revanches, até que a casa grande ganhe em definitivo; o PT não pode nem pensar em usar de violência, mas a direita em caso extremo pode, seja através dos fascistas, ou através das forças armadas.

      É uma luta de Davi e Golias, e não tenho ilusões a respeito do desfecho. No fundo a casa grande só permitiu que Lula “governasse” por 8 anos, para char o pre sal para os EUA. Assim como permitiram que Vargas governasse, para industrializar o país. Feito isto, apearam ambos do poder, Vargas e Lula.

      A solução seria cada um de nós montarmos uma empresa própria, virarmos empresários e patrões, ou investidores da bolsa, enfim, acharmos um nincho no capitalismo onde não sejamos afetados pelo ódio da direita.

      As lutas da esquerda tem vitória temporária, mas um dia, quando precisarem de novo da esquerda, a casa grande permitirá novamente que “governemos” o país para eles atingirem um objetivo específico deles.

  52. desconstruindo o caos

    pça. !6 de Setembro. Caxambu. sul de Minas. agora, sábado, 26/03/2016. Feira de Agroecologia, produtos orgãnicos, roda de capoeira.

    um grupo conversa. integrantes do PT local, independentes, populares..aproxima-se um homem com uma camiseta roxa. estampada nela o logo do “Povo sem Medo”. embora desconhecido de todos, se integra ao papo.

    relata sua participação no ato da última quinta cem SP, com a marcha até a Globo. aborda o dia seguinte a votação do impeachment, sobre a necessidade da superação do impasse de um pa~is diidio e um sistema pol´tico destroçado. expõe também a preocupação com o efeito da crise econômica sobre o endividamento das empresas.

    cita literalmente: “não se sai da crise sem um novo pacto” e “empresas tomaram empréstimo a prime + 3%. Hoje, na melhor das hipóteses, está em prime + 10%”.

    não resisto e comento que ele andara lendo o Nassif. o homem responde: “Acompanho todos os dias, assim que acordo.”  

    nenhuma ficção daria conta de acompanhar a realidade da crise brasileira. salve o Povo Brasileiro.

    .

  53. Trazendo o comentário para o lugar certo

    Mais um acordão à vista?

    É isto mesmo? Tipo um megabanestado?

    Troca-se a candidatura do Lula em 2018, baquinhos de lata, pedalinhos e triplex virtual pela manutenção da Dilma no poder? É isto?

    Mais o que entra na negociação? Álibis para tucanos, dementes e demonios?

    Inclui o multidelatado carioca com seus amigos de helipópteros e suas continhas no exterior?

    Inclui o trensalão, o merendão, o roboanel, aparecidos, sorvetes e picolés?

    Inclui a lavandederia que cuida da limpeza para marinhos e condôminos?

    Inclui delegados, juízes e procuradores que cagaram em cima da Constituição?

    Inclui O CUNHA com suas continhas suíças?

    Inclui a gaveta do janota?

    Os 300 da lista da construtora também?

    E a Petrobrás? Daremos para as estrangeiras agora ou mais pra frente?

    Quanto vai custar tudo? Um Pré-Sal inteiro?

     

    Não dá para “apenas” respeitar e seguir a Constituição e fazer cumprir as leis?

    Ah, deve ser o velho e podre Pragmatismo Brasileiro, aquela doença que nos mantem eternamente refém desta turma toda.

  54. Do que e de quem depende a saída?

    Depende antes de mais nada da própria Dilma, isto é, depende de ela se resignar em deixar o Lula fazer o que tem de ser feito. Aqui tenho minhas dúvidas, pois trata-se da personalidade da presidente;

    Ela não se considera totalmente sem condições de assumir uma saída. Ainda tem planos para manter o controle do processo, e aí mora o perigo:

    1-Ela concordou em chamar Lula para ser ministro da casa civil, mas não concordou que se mexesse em outros ministérios; As notícias diziam que Lula entraria e levando consigo o Amorin, o Juca Ferreira, Meirelles, entre outros. Na verdade o único que ele levou foi o Ministro Aragão, o que já foi um grande avanço. O Cardoso e o Mercadante continuam, e todos sabem que eles são políticos vaidosos e incompetentes, Eles significam uma barreira concreta à ação do Lula, pois contam com o apoio de Dilma que os ouve em seus péssimos conselhos.

    2-No que interessa a parte de Comunicação, um setor vital para se combater a ação nefasta da grande imprensa e fortalecer, junto à opinião pública as versões do governo, a manutenção de Edinho é muito ruim. Primeiro ele parece estar mais interessado em salvar o seu próprio pescoço, em segundo lugar ele é um burocrata que só funciona em tempo de paz, nunca em tempo de guerra como agora. O artigo que ele publicou na, pasmem, Folha de São Paulo, diz tudo sobre ele. Lula precisa de um bom político no setor de comunicação capaz de agir em uníssono com ele, mobilizando todos os recursos do governo federal contra a mídia golpista.

    3-Não se conseguirá os acordos necessários para uma unidade política acenando com políticas econômicas que prejudiquem os trabalhadores. Mesmo que algumas sejam necessárias, elas precisam ser postergadas e discutidas mais tardes, após a unidade atingida e não antes.

    Acredito que, apesar de tudo, Lula como um primeiro ministro informal é capaz de conseguir virar a situação e, não à toa, todas as baterias se voltam contra ele neste momento. Infelizmente o STF, que deveria ter um papel importante na busca de um consenso nacional, tem mais atrapalhado do que ajudado. Nem falo do ministro Gilmar Mendes, que é o que é, e, para o bem do país, precisa ser afastado do STF. Falo dos outros, que em plena guerra, resolveram tirar uma semana de férias santas, enquanto os golpistas trabalham dia e noite incansavelmente.

    Apesar de tudo eu sou otimista. Acredito que com o apoio dos setores lúcidos da sociedade, com os trabalhadores, intelectuais e estudantes nas ruas, Lula tem condições de dar uma guinada e derrotar os golpistas.

    Para deixar claro, quero enfatizar minha visão de que o povo na rua é importante mas não é tudo. Sua energia precisa ser usada pelo governo para combater o golpe. Também penso que tudo passa por colocar as operações do Moro, do MPF e da PF dentro da legalidade. Todos os que se colocarem contra a legalidade precisam sofrer as duras ações da lei. E aqui eu incluo o PGR Janot, que até agora tem atuado a favor do golpe, mas agora dá indícios que quer mudar, talvez até para salvar o seu pescoço.

    Por  fim, penso que é necessário envolver as Forças Armadas na luta pela defesa da legalidade, e aqui, vejo que o Amorim é insubstituível. As FFAA já deram mostras que esperam sua oportunidade para se redimir de erros cometidos no passado. Precisamos confiar nelas.

     

  55. Uma observação marginal

    “Depois que Teori Zavaski acabou com a Operação Pilatos do STF, haverá grande probabilidade de impugnar qualquer votação de impeachment que não contemple as hipóteses previstas na Constituição.”

    A ministra Carmem Lúcia durante a entrega do prêmio “Cooptado do Ano” da Rede Globo e o ministro “Gafanhoto” de Gilmar Mendes, Toffoli já andam explicando ao público que o Golpe não é Golpe porque o impeachement está previsto na Constituição.

    Mais ou menos como se dissessem que matar alguém está permitido porque está na Lei a autorização para retirar a vida do outro – sem explicar o cabimento (legítima defesa da sua própria vida ou de outrem).

     

     

  56. O que vai acontecer é o seguinte:

    O que vai acontecer é o seguinte: o governo ganhará. Seja porque o STF decidirá pela óbvia falta de motivo previsto na constituição para o impeachment (crime de responsabilidade DIRETA da presidenta), seja porque a própria oposição será “convencida” a ficar mais pianinho. Por quem será convencida? Incrivelmente, pelo próprio poder financeiro NACIONAL (bancos), que vislumbrará a bancarrota da crise financeira prestes a chegar como consequência das falências das empresas. Por incrível que pareça, serão os banqueiros nacionais que nos salvarão da guerra civil. A menos que…o capital estrangeiro (verdadeiro líder do golpe) se associe mais criminosamente ainda a eles. Mas aí também precisa que eles aceitem tal nível de criminalidade e pode ser que não (ainda tenho esperança no espírito do ser humano). Se tudo isso falhar, aí só nos salvaria o “big one” (o grande terremoto previsto para acontecer a qualquer momento no lado oeste do continente norte-americano—ainda tenho esperança no Espírito da Terra).

  57. Elemento 3

    Nele pode estar a chave da porta de saída. Os bancos públicos já evitaram um credt crunch armado pelos bancos privados em 2009, que, o mestre da ironia Delfim Neto definiu como “um gesto de solidariedade” aos bancos internacionais que se encontravam eles mesmos encurralados pela crise financeira.

    Podem perfeitamente assumir novamente esse papel, se necessario com uma maciça injeção de capital a partir do nosso fundo soberano, que foi criado justamente para enfrentar esses momentos de crise aguda.

    Se bem capitalizada politicamente, o que inclui um pronunciamento em rede nacional explicando a natureza da crise de crédito até sua raiz, (incluindo concentração do sistema bancario brasileiro, chantagem sobre nossas empresas pelo sistema legal americano) poderia mobilizar o empresariado e a boa parte da classe média para uma nova agenda.

     

  58. Elemento 1 – O jogo político

    Elemento 1 – O jogo político empatou.

    O gol de Oscar contra a Alemanha pode ter lavado nossa honra, mas não empatou nada. Tampouco o de Teori empatará alguma coisa. O jogo político já está decidido contra o governo e por goleada, nas ruas e no Congresso. A única dúvida é se os apoiadores do governo aceitarão o resultado das instituições ou se as atacarão depois. Aposto na 1ª hipótese.

    Elemento 2 – mesmo que a Câmara vote o impeachment, a presunção da legalidade virou pó.

    A presunção de legalidade é assegurada pelo respeito ao rito do processo de impeachment na Câmara e no Senado. Não existe outra interpretação possível, a não ser que se pretenda retirar do Congresso sua prerrogativa exclusiva de julgar e afastar um presidente por crime de responsabilidade. Nos Estados Unidos, modelo de nosso presidencialismo, é impensável a Suprema Corte ousar questionar a legalidade de um processo de impeachment iniciado no Congresso. Separação de Poderes é coisa séria, se a Constituição quisesse submeter todo e qualquer julgamento de impeachment ao crivo do STF o teria feito expressamente e jamais criado categorias distintas de crimes, no caso comuns e de responsabilidade.

    Elemento 3 – a crise econômica pode se converter em crise financeira.

    Terrorismo econômico não é motivo para atropelo das instituições e muito menos para silenciar o Congresso sobre os crimes do Executivo. Quando Collor foi deposto em 1992 o país enfrentava inflação de mais de 1.000% ao ano e quiçá a pior crise econômica desde a 2ª Guerra Mundial. Mesmo assim as instituições funcionaram a contento e o presidente foi deposto, sob forte pressão popular liderada pelo PT e movimentos sociais que hoje provam do mesmo veneno.

    Elemento 4 – dúvidas sobre se Michel Temer montaria no burro xucro do impeachment.

    Temer já montou seu ministério e é do interesse de todos os envolvidos na Lava Jato – PT incluso – que ele consiga acalmar o país e reduzir o ímpeto do Judiciário e do Ministério Público contra a classe política do país. O STF (que compõe boa parte do TSE) já sinalizou que fará de tudo para assegurar ao próximo presidente um ambiente estável para administrar o país, então Temer não tem razão alguma para “temer” o mesmo destino de Dilma. A exceção à Temer, essa sim é o caos.

    Elemento 5 – não se sai da crise sem um novo pacto.

    O pacto já foi celebrado há algumas semanas. Só o PT, PCdoB e adjacências não foram avisados.

    1. Dilma vira estilingue em vez de vidraça se o golpe avançar.

      Elemento 1 – O jogo político empatou.

      O jogo está empatado sim (e empate político não é placar, é impasse). O número de manifestações espalhadas contra o golpe já são milhares nas escolas, nos sindicatos, nos movimentos sociais e culturais, e nas periferias.

      A resistência ao Golpe está capilarizada na sociedade, em seus mais diversos segmentos. O golpe só está organizado nas cúpulas das associações empresariais, da mídia e dos políticos que os representam.

      Tanto está empatado, que a cara dos pretensos vencedores do impeachment é escondida na mídia.

      Elemento 2 – mesmo que a Câmara vote o impeachment, a presunção da legalidade virou pó.

      O Congresso já votou PEC’s que o STF julgou incostitucionais. O poder legislativo não tem delegação para estar acima das leis. Atos ilegais não tem valor. Impeachment sem crime de responsabilidade da presidenta expõe os parlamentares que votam no impeachment a zona cinzenta de cometer crime de assalto ao poder executivo.

      Elemento 3 – a crise econômica pode se converter em crise financeira.

      Todo golpe (não me refiro a revoltas populares onde rebeldes assumem o poder) em paíuses capitalistas emana do dinheiro. Nenhum empresário apoia golpe para perder dinheiro. Se o golpe for contraproducente, preferirão outra saída.

      No caso de Collor, o convívio com a hiperinflação vinha desde muito antes, há mais de 6 anos (o plano cruzado foi no ínicio de 1986 e o impeachmente em fins de 1992). A economia dos donos do dinheiro já estava indexada através da dolarização para os ricos e correção monetária atrasada para os pobres. Para os donos do dinheiro, não havia o que perder com o impeachment. Hoje empresários e até bancos com sede no Brasil ainda tem muito a perder se derem passos errados.

      Elemento 4 – dúvidas sobre se Michel Temer montaria no burro xucro do impeachment.

      Temer blefa, mas nem tem como montar ministério definitivo ainda, e você sabe disso. Faz um jogo de sedução e acenos é óbvio, mas não terá como agradar a todos e colocar todo mundo no mesmo bonde sentando na janelinha. E há no Congresso a doutrina do baixo clero de ser do contra para valorizar o passe. Quem for menos aquinhoado do que os outros colegas de parlamento vai botar pressão contra o governo, como faz hoje com Dilma.

      E ainda mais pegando queda na arrecadação e tendo que enfrentar os compromissos de ajuste com o mercado, tendo eleições municipais pela frente, acusações de corrupção contra membros de seu partido aos montes e de abafar a Lava jato, com políticos sendo escorraçados nas ruas. E as eleições municipais refletem diretamente na reeleição de deputados em 2018. Assim, nem a Globo segura.

      Por isso que tem tanto político em cima do muro. São calculistas: sobrevivem às urnas mais com Dilma-PT como saco de pancadas, ou com Temer-PMDB assumindo esse papel?

      Além disso, em 1993 Itamar estava brigado com Collor e tinha uma imagem oposta à dele. Hoje é o contrário. Dilma tem mais a cara de Itamar por não ter envolvimento pessoal com corrupção e Temer tem a cara da parte mais podre do governo Dilma. Por isso o impeachment nem tem rosto, é preciso esconder Eduardo Cunha, Temer, etc.

      Elemento 5 – não se sai da crise sem um novo pacto.

      O pacto já foi celebrado há algumas semanas onde? Só na Fiesp, Febraban e PIG. Falta combinar com 200 milhões de brasileiros, que estão insatisfeitos com os políticos, não é só com Dilma, e será difícil explicar como um congresso de Cunhas, de gente com conta clandestina Suíça e com acusações de votam no Congresso mediante propinas, julgando Dilma por causa de pedalada.

      Além disso, até agora Dilma não pode radicalizar para não queimar pontes da governabilidade. Se estiver perdido por 100 ou perdido por 1000, ela poderá radicalizar e em vez de vidraça virar estilingue. Muita gente não sobreviverá politicamente a essa troca de fogo. Daí muitos políticos ainda estarem em cima do muro.

  59. PRESIDENTE DA ODEBRECHT: ‘SERÁ QUE O MP ACHA QUE SOMOS OTÁRIOS?’

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/222715/Presidente-da-Odebrecht-'ser%C3%A1-que-o-MP-acha-que-somos-ot%C3%A1rios‘.htm

    :

    “Querem julgar rapidamente os empresários como os responsáveis pelas mazelas da corrupção no país, tornando-se heróis da pátria, julgando somente uma parte do problema, como se esta fosse causa principal, talvez porque considerem que verdadeira causa, que será julgada pelo STF, vai acabar em pizza”, diz documento encontrado na casa do executivo Benedicto Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura; segundo o texto, os cartéis são organizados pelos governos – e não pelas empreiteiras

    26 DE MARÇO DE 2016 ÀS 07:20

    ‘Será que o Ministério Público acha que somos todos otários?’, questiona texto encontrado na casa do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Junior, que foi preso na Lava Jato.

    “Segundo o texto, o Ministério Público Federal está equivocado em atribuir às construtoras a organização do cartel para fraudar contratos com a Petrobrás, e aponta o governo, os políticos e os partidos como ‘origem’ e ‘objetivo central’ do esquema de corrupção que se instalou na estatal”, diz reportagem de Valmar Hupsel Filho e Fausto Macedo.

    “Querem julgar rapidamente os empresários como os responsáveis pelas mazelas da corrupção no país, tornando-se heróis da pátria, julgando somente uma parte do problema, como se esta fosse causa principal, talvez porque considerem que verdadeira causa, que será julgada pelo STF, vai acabar em pizza”, diz ainda o texto.

    De acordo com o texto, os casos do Lava Jato nasceram, em certas áreas da Petrobrás, ‘do achaque, da concussão, de empresas prestadoras de serviços fornecedoras que, equivocadamente, aceitaram praticar sobre-preço em benefício de agentes públicos, políticos seus partidos, com participação de doleiros para lavagem do dinheiro’.

    “Que empresário, numa situação normal de concorrência, estaria disposto a se arriscar para, espontaneamente, cooptar agentes públicos para participar de esquemas de corrupção?”, questiona ainda o documento.

     

     

  60. Ilusão com protagonismo de agora

    O setor “judiciário”, em grande medida, está iludido com seu atual protagonismo.

    Passada a euforia, no pós-impeachment, o PMDB tratará de modo muito célere, em tramitações à la Eduardo Cunha, de retirar as garantias de MP e judiciário.

    Sabe quando veremos novamente alguém atuar como um Sérgio Moro (não estou falando se ele é bom ou ruim, destaque-se)? Daqui a 40, 50 anos. Se pouco. Tenho a impressão de que não veremos situação similar à do dia 16/3, no qual o JN veiculou áudio de grampo a envolver um Presidente da República. Se esse segmento dos juristas do Estado acha mesmo que veio cumprir uma missão divina na Terra, coitado: anda redondamente enganado!

    O texto de Nassif não alimenta ilusões no campo de quem é contra o impeachment: está difícil imaginar como Dilma governará caso resista ao golpe. Aqui, sim, faço juízo pleno de valor: o que está a ocorrer é um golpe, sim, tocado adiante por PF, MP e Judiciário, tudo sob a batuta de pessoas como um certo delegado, aquele que não demonstra ter lá grande apreço pela tal da “liberdade de expressão”, quando essa confronta suas atitudes (“Chefe da Lava Jato que apoiou Aécio quer barrar perfil crítico no Facebook“). 

    Soa complicado elaborar juízo sobre como será o dia de amanhã em nosso país. Eu concordo com o diagnóstico aqui colocado: não há sinal de calmaria no horizonte!

  61. Quando os pobres perceberem que o golpe é contra eles…

    Quando a periferia, os pobres, os trabalhadores perceberem que o golpe não é contra Dilma ou Lula, nem contra o PT, mas contra eles, a resistência ao golpe pode virar uma revolução.

    A resistência será feroz, a represão terá que ser brutal, mas sem legitimidade. Em um mundo com Internet, com a capacidade de comunicação e mobilização que a rede permite, sem o monopólio da informação pelos meios de comunicação de massa, com câmeras fotografando e filmando tudo o que acontece e postando em rede mundial e com um governo sem legitimidade, envolvido em lutas fisiológicas pelo poder, é possível um quadro idêntico ao pós-64?

    Quando o governo ilegítimo reagir à resistência da sociedade civil e as imagens da repressão se espalharem por todo o País e pelo mundo, quem vai segurar o povão?

    A guerra será inevitável e as mortes não serão apenas do lado da resistência. A violência vai atingir a casa grande. Vai adentrar aos condomínios de luxo, vai alcançar a classe média e até as elites.

    Não acho impossível que seja o estopim de uma revolução. As revoluções não dão aviso, elas aparecem em períodos de radicalização, quando menos se espera e dos povos de quem menos se espera.

    A Rússia tinha o povo mais preso ao cabresto. A França tinha a monarquia mais absolutista e os maiores esquemas de repressão.

    Só tenho uma certeza, perderá mais quem tem mais a perder.

    1. Não sei, não. Melhor não

      Não sei, não. Melhor não esperar muito do povo da periferia, pelo menos da periferia que conheço de SP. Estes são os primeiros a comerem m rda se a globo mandar. A resistência e contra-golpe deverão partir dos setores esclarecidos e organizados da sociedade.

      1. Os pobre simplesmente tenta sobreviver!

        ‘O pobre é que sofre’, diz Angélica, babá de foto polêmica em manifestação

        Você é a favor dos atos?
        Sou. Mas queria que isso tudo acontecesse, e tivesse resultado. Falei para o meu patrão: “As pessoas querem o impeachment e que as coisas mudem, mas não vai mudar”. A presidente Dilma saindo, quem entrar vai continuar roubando. O Brasil é assim. Quem está com dinheiro, como os políticos, vai continuar tudo bem. A gente que vai sempre levar a pior.

        Por que votou no Aécio?

        O Lula não foi aquele presidente que todo mundo esperava. Aí, votei no Aécio para dar uma oportunidade de que ele mudasse o quadro. Mas entrou a Dilma e a gente está vendo esse resultado.

        Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/o-pobre-que-sofre-diz-angelica-baba-de-foto-polemica-em-manifestacao-rv1-1-18876978.html#ixzz443aVd1Rv

        Os pobres simplesmente tentam sobreviver!

        1. Talvez até saibam.

          Talvez até saibam. Pode ser que por isso não estejam na passeata da classe média pró-impeachment – só que também não preenchem em tão retumbante número a passeata classe média anti-impeachment. Os pobres, como sempre, estão preocupados com a imediatividade de quem tem que cuidar daquilo que comerá amanhã, literalmente.

          Com certeza um governo Temer, antenado com a FIESP, por completo, será bem pior que um governo do PT, que apesar de todos os reparos que mereça ainda tem uma consistente preocupação com o andar de baixo. Os dias serão bem piores para os pobres. Resta saber se isso se converterá em reação contra o quadro político então vigente. Tenho minhas severas dúvidas quanto a isso.

          1. A periferia não vai se calar

            Basta olhar o perfil sócio-econômico da passeata dos coxinhas e o da resistência ao golpe.

            Uma coisa é estar insatisfeito com um governo, outra é permititr um golpe dado por uma elite qu só vai piorar a situação.

            A questão da conciência do povão não passa pelo raciocínio frio e cartesiano da classe média politizada de esquerda, mas pela intuição perceptiva e a inteligência emocional de um povo que inevitavelmente vai associar o golpe com a redução de seus direitos e a piora da sua qualidade de vida.

            Vai ter resistência sim e feroz. Se houver golpe haverá guerra e se a periferia perceber que o golpe não é contra Dilma, Lula ou o PT, mas contra eles mesmos, aí a resistência pode virar uma revolução.

            Se houver golpe, será a pior coisa que a direita poderá fazer para ela mesma. Não será um passeio e o andar de cima vai ser atingido, duramente atingido.

          2. Ok. O fato é um só: a

            Ok. O fato é um só: a História está sendo escrita e nós simplesmente não temos bola de cristal a prova de falhas. Vamos ver como andarão as coisas em agosto, setembro e outubro deste…

            Minha bola de cristal: Quem absolverá o PT, ou pelo menos reconsiderará seu papel na mente da opinião pública, será a História. Daqui a uns 20, 30 anos entenderemos o que ocorre hoje – e saberemos o que acontecerá no amanhã imediato, que então será passado quase remoto.

            Hoje, penso que v. vaticínio sobre revolta popular etc. não passa de ilusão de moribundo – infelizmente -, mas posso estar enganado, pois, repito, a História está sendo escrita. O Brasil tem lá suas surpresas. Quem diria que o povo iria para a rua em 2013?

            Ah, um detalhe: quem faz as suas surpresinhas no Brasil é sempre a classe média… (Eu apenas nunca me esqueço desse nada singelo detalhe quando me dizem que o povo irá “estourar” e sair quebrando tudo, a cobrar o que é seu de direito!)

  62. Pacto Para Quem?

    Pacto é tudo que os governos do PT tentaram, cedendo, cedendo e cedendo, desde a “Carta aos Brasileiros”, passando pela bancada do JN, omeletes com Ana Tomateira, rifar o delegado Paulo Lacerda, até chegarmos, com a colaboração de Dilma e seus estrategistas, Mercadante e Zé Cardozo, ao golpe, através do Impeachment Paraguaio.

    Portanto é uma tremenda falácia, o conforto de permanecer pensando e vivendo na caixa, imaginar que “não se sai da crise sem um novo pacto”, pela simples razão que não interessa sair da crise para mudar de forma que tudo permaneça, ou pior ainda, retorne ao que sempre foi.  

    O Brasil sempre adiou o confronto com a Casa Grande, que o impede de ser mais justo, igual, democrático e moderno, e não se pode perder a oportunidade, a hora é essa, não de pacto, mas de “confronto”:

    1. Coragem. 

    2. Povo nas ruas

    3. Estabelecer a comunicação com o país e o consequente contraditório, através de cadeias de rádio e tv.

    4. Esquecer o PMDB ou outro qualquer vicio do status quo político vigente e denunciar o conchavão político dos partidos visando encerrar o combate de fato a corrupção, na hora da verdade para os mesmos, através do impeachment paraguaio da presidente Dilma. Que Brasil é esse que combate a corrupção tendo por porta-vozes os pais da corrupção no Brasil, desde sempre?

    5. Apontar o dedo para o corrupto Eduardo Cunha e seu bando de “cunhetes” que absurdamente comanda o golpe, disfarçado em impeachment, sem que haja crime estabelecido para o mesmo. Cunha deveria estar afastado e rumo a cadeia e não a candidato em ocupar a vice-presidência do Brasil, através de um impeachment paraguaio.

    6. Apontar o dedo para a Globo e monopólio da mídia, como porta voz do Golpe, recordando seu passado de lutas contra o país, já que nunca deixou de ser e continua sendo, a “inimiga pública número um do Brasil”, no Golpe de 64, nas Diretas Já, na eleição de Brizola, na eleição de 89 e agora no impeachment paraguaio. 

    7. Apontar o dedo para a retomada anunciada da entrega do que sobrou das riquezas nacionais, aos estrangeiros, no caso o pré-sal, a grande riqueza descoberta e disponível aos que desejam entrega-la as grandes petroleiras internacionais, na base do “toma lá, me da cá”, que caracterizou a privataria tucana no tempo de FHHC.   

    8. Propor que o povo se manifeste imediatamente, através de plebiscito, para que sejam efetuadas as reformas, política (inclusa a supressão de 50% de vagas no congresso), do judiciário e dos meios de comunicação para que estejam a serviço dos interesses do povo brasileiro.  

    9. “Não Vai Ter Golpe” para que a Democracia permaneça, pois não há futuro para o Brasil, se retornarmos ao passado e ao atraso, sob comando dos que vivem da desigualdade alheia e da não garantia dos direitos individuais dos cidadãos, para garantia de seus interesses. 

  63. Xadrez: pelo repensar no campo democrático-progressista

    Pela urgente e essencial exposição de idéias que fujam ao pensamento único, pra reflexão no campo democrático progressista

    Excelente análise-entrevista: Ciro Gomes em 25  de março, ontem:
    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,lula-no-governo-foi-estupidez-inominavel–diz-ciro-gomes,10000023121
    [creio que o GGN/Nassif tem acesso pra pegar comm o Estadão, que passou a bloquear, como já fazia a Folha, o copiar/colar textos ]

    1. Ciro Gomes tem um defeito

      Ciro Gomes tem um defeito sério para a esquerda: geralmente ele está certo. Quando botou nome nos bois e disse que o principal articulador do impeachment era Temer, ele estava certo, mas o Planalto insistiu em paparicar o PMDB. Agora novamente ele está certo quando diz que Dilma cometeu um erro crasso ao nomear Lula, e provavelmente sepultou a carreira política de ambos. Mas ninguém quer ouvir a dolorosa verdade no campo governista.

    2. Paradoxal

      Não concordo em nenhum ponto da sua entrevista no Estadão.

      Seu comportamento sempre foi paradoxal e explosivo, mas vive dizendo que ele melhorou nesse aspecto. Melhorou nada.

      No caso dessa entrevista, por ser no Estadão, ele preparou um script para agradar os seus leitores conservadores. Mas aposto que nem eles, Ciro conseguiu convencer.

      Gosto do Ciro na hora da porrada, mas como estrategista político, é um desastre.

      Grandes personalidades dos vários segmentos da nossa sociedade apoiaram a ida de Lula para o governo, principalmente o frei Leonardo Boff que fez um pedido na rede social. E Ciro que passar sua opinião como fato inconteste.

      De início, eu também era contra, mas com o andar do fatos, mudei de opinião e não me arrependo.

      Com todo o seu cabedal de conhecimento, e muitos não discordam; sua ruptura com o PSDB, ainda na era FHC, o vaidoso que conseguiu dobrar ele, Ciro, Covas, Tasso “Tenho jatinho porque posso” Jereissati e Serra, sendo que para Ciro, o candidato natural seria Jereissati – tenha a paciência né Ciro? -, mais o conhecimento da ficha (capivara de praticamente todos que estão, ou na base do governo, ou na oposição), ele nunca conseguiu formar um núcleo de ilustres brasileiros interessados, político ou não, para quebrar essa dinâmica que ele sempre criticou.

      E vem criticar Lula nessa entrevista, quando ele passa ser a bola da vez – o que já estava preparado desde o início da lavajato – afirmando que foi o maior erro político do Lula.

      Sinto muito Ciro, as vezes levado pela emoção, muitas vezes eu naqueles instantes achava que a solução seria você, pelas suas posições. Mas depois analisando friamente, caía na real, e ainda acho que não está amadurecido o suficiente para ocupar o cargo de presidente do país. 

      Você pode ajudar muito o país. E, se dentro do governo, amarrado a um coleira, porque o seu espírito pitbull ainda prevalece.

    3. Não Desviar do Caminho é o Minimo Necessário Nessa Hora

      A hora não permite perder-se tempo com Ciro em outra rotação e sim focar-se no combate ao golpe. Quem sabe assim, também ele perceba que a hora não é de semear para 2018 e sim garantir a democracia para 2018.

      Povo informado defende a democracia, povo informado e focado, não entrega a rapadura, povo informado, focado e na rua, impede a ditadura.

  64. Defender acordao é compactuar com o jogo sujo da Direita

    O impeachment nao tem base legal. Ou a Direita consegue dar o golpe, ou o governo continua. E nao tem por que aceitar condiçoes, tem direito a governar. Tem que fazer os acordos habituais exigíveis com o Congresso, mas nenhum “acordao” cedendo direitos. Menos ainda comprometendo direitos políticos de Lula…

    1. Acordo é golpe!

      Basta de impunidade!

      Chega de anistia ampla, geral e irrestrita!

      Basta de pactos pela governabilidade!

      Chega de chantagem explícita e escancarada!

      Acordo é golpe!

      Não vai ter acordão!

      Não vai ter golpe!

        1. Respeitar o resultado das urnas…

          Respeitar o resultado das urnas não é acordo.

          Respeitar o resultado das urnas é respeitar a democracia.

          Respeitar o resultado das urnas e respeitar a democracia são coisas que a oposição faz questão de não fazer desde que o resultado da eleição foi proclamado.

          Respeitar o resultado das urnas e respeitar a democracia só pode ser “sacrifício” para a oposição golpista e corrupta. E duvido que façam esse “sacrifício”.

          O acordo serve apenas aqueles que, derrotados na eleição, possam amealhar alguma vantagem pessoal aproveitando o clima de insurreição às regras democráticas, clima criado e fomentado por eles mesmos.

          Não vai ter acordão!

          Não vai ter golpe!

          1. Falou e disse

            Repito suas palavras, eu nao diria melhor: “Respeitar o resultado das urnas não é acordo. Respeitar o resultado das urnas é respeitar a democracia”.

    2. Foi de acordo em acordo feito

      Foi de acordo em acordo feito pelos governos do PT com a ‘direita’ que chegamos nessa situação. O governo ainda continua fazendo ‘acordo'(na verdade submissão) com o mercado financeiro contra os trabalhadores, como nas medidas anunciadas por Nelson Barbosa. Se é para fazer ‘acordo’ que faça com os trabalhadores revertendo suas politicas a favor deles e não do ‘mercado’ (incluindo a FIESP que ganhou renuncia fiscal do governo e a grande impresa que ganhou verbas publicitárias do governo, ou seja dos trabnalhadores!).

      1. Tá confundindo alhos com bugalhos…

        Uma coisa sao os acordos em cima de medidas propostas ao Congresso. Sem isso é impossível governar numa democracia, e eu seria a última a desejar uma ditadura, nem mesmo se fosse alegadamente de esquerda. Outra coisa é esse “acordao” extraordinário sendo defendido pelo Nassif, que seria tb uma vitória da direita, mesmo se vitória menor.

        1. Está distorcendo minhas palavras.

          ditadura de esquerda saiu do seu teclado e não do meu. Não distorça minhas palavara, não é faltando com a verdade que se defende a democracia,. Não me referi a acordos sobre  propostas do governo enviadas ao Congresso, me referi à propostas enviadas pelo governo ao Congresso: isenção fiscal para a FIESP, que agora orquestar o golpe contra o governo. Verbas publicitárias para a “Globo golpista”. Kátia Abreu, reconhecidamente de direita, no ministério da agricultura. Restrição ao acesso ao seguro desemprego no momento em que o desemprego aumenta. Verbas públicas para financiar o ensino privado. Proposta de reforma da previdencia. Proposta de acordo para rolar a divida dos Estados que preve o congelamento dos salários dos funcionários públicos. Lei antiterrorismo, imposta por pressão do GAFI – representante do capital financeiro internacional. A lista é infinita.

          A direita a que me referi são os grandes empresários (FIESP, Globo incluídas), os grande proprietários de terra e o grande capital financeiro. É para estes que os governos do PT acenou o tempo todo com acordos e são eles agora que estão botando a corda no pescoço do governo. A nossa elite não gosta de democracia, fazer acordo com ela para governar é botar a democracia no leito de morte.
           

          1. Nao distorci suas palavras, nao discuto desse jeito

            Faço questao de discutir com boa fé, até porque “ganhar” uma discussao com argumentos falsos seria reconhecer que só assim poderia sustentar a minha posiçao. Nao disse que vc disse que seria uma ditadura de esquerda. O que eu disse é que só numa ditadura se pode governar sem acordos. Inclusive algumas concessoes do tipo que vc listou, que vc (e eu, em alguns dos casos) podemos considerar má política, mas estao dentro da normalidade democrática. O que seria golpe seria algum “acordo extraordinário” com compromissos com a oposiçao simplesmente para ter o direito de governar, que já foi dado pela eleiçao.

          2. fazendo coro com coxinhas?

            Entendi, quer dizer que Cuba e a Venezuela ‘bolivariana’ de Chavez são terriveis ditaduras porque não fizeram acordos com os grandes capitalistas. Estou vendo voce gritando na paulista ao lado dos coxinhas: ‘morte aos comunistas’. Não vai demorar muito para os ‘democratas governistas’ fazerem isso.

          3. Depois reclama de distorçao de suas palavras? Haja cinismo!

            Vá catar coquinhos. É claro que eu nao disse nada disso. Venezuela é uma democracia sob todos os pontos de vista. Cuba nao é uma democracia, mas é um país que se defendeu dos EUA e conquistou muitas coisas para a sua populaçao, o país que mais se aproximou de um ideal socialista. Numa conjuntura irrepetível agora.

            Deixe de má fé.

  65. Comentário à margem de um

    Comentário à margem de um artigo de Tereza Cruvinel

     

    Primeiramente, leremos o artigo, e depois o comentaremos:

     

    Lava Jato: a narrativa sai dos trilhos

     

    Tereza Cruvinel

     

    A Operação Lava Jato desenrolou-se, nos últimos dois anos, seguindo uma narrativa com início, meio e fim. Uma história que devia terminar com Lula preso e responsabilizado pela montagem de um mega-esquema de corrupção para financiar a manutenção do PT no poder. Caracterizado como podre e corrupto, o partido, no final da história, também poderia ter seu registro cassado e desaparecer de cena. De Dilma, cuidaria o Congresso com o impeachment.  Alguns fatos recentes, entretanto,  estão ameaçando o o curso da narrativa. Por isso a lista da Odebrecht agora foi posta pelo Juiz Moro sob sigilo, depois de ele ter autorizado a divulgação do grampo Dilma-Lula. Por isso o Ministério Público praticamente dispensou a “colaboração definitiva” da empreiteira.

    Em agosto do ano passado, quando José Dirceu foi preso às vésperas do protesto do dia 16 daquele mês contra Dilma e o governo, a narrativa fez uma forte inflexão. Registramos neste blog, no dia 25 de agosto:  “Lava Jato muda narrativa para chegar a Lula”.  Falando sobre a 17ª. Fase, em que Dirceu foi preso, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, porta voz mais frequente do comando de Curitiba, afirmou repetidas vezes em relação a Dirceu: “Chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele”. E estabeleceu a comparação com o mensalão de 2005: “O DNA é o mesmo: compra de apoio político”.  Com muita insistência afirmou que o esquema “teve início no governo Lula” e perguntado se o ex-presidente também seria investigado respondeu:”nenhuma pessoa no regime republicano está isenta de ser investigada”. A frase inteira em que ele responsabiliza Dirceu foi claramente insinuante: “Não descarto que existam outros cabeças mas chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele”.

    Vieram as outras fases. A Odebrecht foi a única empreiteira que, mesmo tendo seu principal executivo e herdeiro preso, recusou-se a fazer acordo de delação. Nas fases seguintes, não foram encontradas provas de que Lula era “o outro cabeça” ou a principal cabeça do esquema Petrobrás. Ele então começou a ser investigado pelas obras no sítio de Atibaia e por reformas no apartamento que não chegou a comprar. Dava no mesmo, ou quase.

     O cerco a Lula foi se fechando ao mesmo tempo que o Congresso avançava contra Dilma com o impeachment. Quando ela chama Lula para ajuda-la a resistir e a soerguer o governo, e o nomeia ministro,  Moro dá o tiro de escopeta da divulgação ilegal dos grampos. Foi aí que a narrativa começou a sair dos trilhos. Moro expôs-se mais que o devido, para além do previsto no script.

     A base social de Lula e do PT também foi às ruas. A consciência jurídica manifestou-se contra o impeachment por razões políticas, que assim sendo, ganha outro nome, como disse Renan Calheiros. O nome de golpe.

    E para completar, com a operação Xepa invandindo suas sedes em várias cidades, a Odebrecht informa em nota que está disposta a fazer uma “colaboração definitiva” sobre fatos que se relacionam com a existência “de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoal”. Opa, de um sistema? Na narrativa original estava escrito “um partido”.

    E começa o vazamento da lista com mais de 300 nomes do “sistema” que receberam dinheiro da empreiteira. Doações legais ou ilegais? Não importa, pois as doações das empreiteiras ao PT não são consideradas como “propinas”.

    O “sistema”, segundo a lista, é antigo, remonta aos anos 1980. Opa, isso contradiz o procurador que afirmou sem sombra de dúvida que ele “foi instituído no governo Lula”.

    O Ministério Público então avisa que não tem interesse pela delação da Odebrecht. Ela poderia ser um tiro fatal na narrativa.

    Mas aí vem Pedro Correa, um velho político das franjas do sistema, com uma delação em que espalha bala para todo lado. Afirma até que FHC comprou a emenda da reeleição com a ajuda do Banco Itaú.

    Encalacra o PSDB, o TCU e todo mundo.

    O país também tem direito à delação de Pedro Correa. Só falta ela ser protegida por sigilo, como nenhuma outra foi.

    Definitivamente, a narrativa está saindo do script original.

    Está se caracterizando a existência de um “sistema” de financiamento da política a partir do Estado mas não um financiamento público transparente e lícito. Tal sistema se baseia no financiamento pelo Estado a partir dos contratos com grandes empresas fornecedoras, e nele os operadores de dentro e fora do Estado embolsam uma boa parte. Baruscos e companhia. Um sistema que gera e realimenta a corrupção, qualquer que seja o partido no poder.

    Esta verdade não interessa à Lava Jato e aos que dela se valeram para fomentar a crise. Não interessa ao “sistema”.

    Mas é a partir dela que poderemos realmente passar o sistema político a limpo para o bem da democracia.  Se ele for mantido,  mesmo com Lula defenestrado da cena política, Dilma afastada e o PT banido para a terra do mal, mesmo com as empreiteiras sangradas, abrindo espaço para empresas estrangeiras, outras crises virão.

    A palavra do momento é acordão. Faz-se o impeachment e na poeira todos escapam. Com isso, as ruas não podem concordar. Nem as que estão contra Dilma, nem as que combatem o golpe.

     

    Com o artigo claro, feliz na exposição sucinta e encadeada dos fatos e na descrição da marcha do golpismo segundo prévio entendimento, Tereza Cruvinel expõe fielmente o que até agora tem acontecido. Faltam alguns detalhes, nos quais o Diabo se esconde, e algumas indagações sobre os próximos passos dos golpistas. Falta muito pouco para ser impossível que se dê o golpe sob o manto de alguma legitimidade, mesmo que seja rala, restrita e aceitavelmente questionável.  

    A nosso ver já havia desde o início da última investida golpista, no núcleo político do golpe, escassez de políticos oposicionistas menos desacreditados para assumirem nas reportagens televisivas a cara política do golpismo com um verniz passável de honestidade e legitimidade. E não venham falar que tais reportagens não são importantes, porque elas são o que há de mais importante no processo golpista.

    Do núcleo político golpista, já quase ninguém pode se exibir pregando o golpe sob a capa da honestidade e da moral. O último foi o Pauderney Avelino, um jogador reserva do time reserva da oposição golpista, que na falta de alguém mais graduado vinha diariamente frequentando os holofotes globais, e que acaba de ser condenado pelo TCE de seu estado a devolver aos cofres públicos a quantia de 4,5 milhões de reais amealhados por superfaturamentos no Amazonas.

    A  televisão é 120% do golpe, mas será difícil para a Globo e co-irmãs mostrarem agora a cara limpa de algum político “isento” para berrar contra “o desgoverno” da Dilma. Até o Jarbas Vasconcelos foi recebido no aeroporto de sua cidade do Recife com um côro de “Ladrão, ladrão!”.

    O mais previsível é que comecem a murchar os depoimentos televisivos de políticos, e a mídia golpista passe a apelar mais para o depoimento de “especialistas”, também cada vez mais manjados. Acontece que se deu o inimaginável: Alguns especialistas mais compenetrados recusaram publicamente o que muita gente comum considera o prêmio máximo da vida, que é aparecer na Globo. Recusaram e condenaram a emissora como golpista. Tudo isso abre um enorme rombo na estratégia de propaganda do golpe, que evidentemente só tem uma forma de reagir: Tentar apressar todo o processo, enquanto as massas ainda não acordarem completamente do dardo narcotizante. Isso significa que cada dia a mais o golpe morre, e seu estoque de renascimentos está quase esgotado. Quase. Faltam o terrorismo e as operações terroristas de falsa bandeira, que também não têm nenhuma garantia de sucesso.

    Diante desse cenário é que devemos desenhar os movimentos golpistas:

    Tentarão proteger ao máximo seu rei ad hoc, o general de todo o golpe, que é Eduardo Cunha. Não falam nele. Se referem a ele como presidente da Câmara, como se alguma moral ainda tivesse. Isso vai corroendo a reserva de credibilidade da própria mídia. Mesmo com Cunha a fabricar peça por peça na Câmara todo o golpe, tentam e tentarão dizer que o golpe não vem dele, e sim da divina providência. Pressionam o STF. Tentam dar prêmios ao STF para se mostrar amigos e respeitadores das altas cortes. Sabem que correm o risco do STF aceitar o (já ficando velho) pedido de afastamento de Cunha da presidência da Câmara, o pesadelo final para eles, e neste caso o rebanho de Cunha se dispersa e os golpistas não terão nenhum plano B para prosseguir suas investidas. Porém, mesmo agora com Cunha ainda livre, leve e solto, e com o golpe prosseguindo na Câmara, sua legitimidade será visivelmente rejeitada pelo povo. Não podem separar as obras boas e más de Eduardo Cunha. Não podem mais falar que Cunha é honesto e que suas obras, tais como o golpe, são obras honestas. E isso é popularmente fatal.Não podem apelar para novo movimento das ruas. Correm o risco de tal movimento se voltar contra eles mesmos, como já aconteceu, com a condenação cabal dos golpistas políticos, agora também considerados corruptos por todos. Será impossível fazerem alguns inocentes levarem novamente a faixa “Somos milhões de Cunhas”. E até os fascistas também já se cansaram de tentar acobertar tantos corruptos.Temer não pode mais ser considerado isento e honesto. Pesa sobre ele denúncia da maior gravidade, e até a massa de manobra do golpe já tem conhecimento disso. Temer já não é honesto o suficiente para assumir galhardamente um governo pós golpe.Então, um dos caminhos do golpe seria vitimizar de alguma maneira o Moro, transformá-lo em herói injustiçado e tentar de algum modo elegê-lo presidente, nem que para isso seja necessário levar de volta o golpe para ser desferido na justiça eleitoral (que seria posteriormente extinta, pelo programa de governo golpista) com a ajuda de alguns ministros oposicionistas. É o que resta, com a possível posterior convocação de eleições e a candidatura de Moro à presidência, turbinada por uma maciça propaganda midiática. Só resta isso e, quem sabe, a fraude eleitoral desabrida para elegê-lo a todo custo, já que mesmo a Marina, além de não merecer confiança total dos golpistas, não tem garantia de vitória contra qualquer poste da esquerda ou mesmo um poste de Lula, se houver propaganda eleitoral gratuita. Poderão manobrar tenazmente para suspender esta propaganda.  Isso nos faz chegar à conclusão: Há um desejo enorme da mídia e dos pupilos de Cunha para que o golpe seja apressado. Evitaria embates sangrentos (no sentido político) a serem travados no início do governo pós-golpe. Todo golpe precisa de um líder e um condutor. Mas o golpe, na marcha que vai, está a depender ou de Cunha ou de Moro, e em qualquer dos dois casos se daria de uma maneira precária. Não há garantia alguma de que o país aceite tal golpe ser dado pelas mãos de Cunha e seus pupilos, e não há garantia de que a candidatura Moro, o novo “caçador de marajás”, viesse a vingar.Para dar o golpe, golpe mesmo, destruindo tudo e tentando refazer tudo segundo as intenções neoliberais e patrimonialistas dos golpistas, só na força bruta e com a ajuda total e engajada das Forças Armadas. E a menos que tenham acontecido negociações secretas das quais não se tem notícia, isso parece não ter nem de longe possibilidades de acontecer.    

     

     

  66. a grande ilusão

    Se o vice-presidente amigo da onça (temer) e o pmdb acham que essa conspiração para tomada do poder vai passar desapercebida pela população, podem tirar o cavalinho da chuva, pois, nós brasileiros, não somos otários e estamos nos apercebendo de quem está jogando o país no abismo.

  67. Soluções
    Dilma poderia casar com um dos Marinho e governar em litisconsórcio.

    Ou sair di PT e fundar o PGR*.

    *PGR – Partido da Globo Reacionária

  68. NÃO A QUALQUER TIPO DE

    NÃO A QUALQUER TIPO DE ACÓRDÃO( NÃO RESOLVE NADA,SÓ PIORA)

    O POVO QUE PREZA A DEMOCRACIA É QUE GARANTIRÁ A GOVERNANÇA,(SEMPRE ESTIVEMOS COM dILMA)

    MOSTRAREMOS QUEM MANDA NESTE PAÍS NA ERA DA DIGITAL!! O MUNDO ESTÁ DE OLHO AQUÍ!!!

    QUERO VER SE INGRATOS DA FIESP,AGIOTAS BANQUEIROS E MANIPULADORES DA GLOBO  AGUENTAM!!!

    NÃO VAI TER GOLPE E NINGUÉM PODE COM O POVOO NA RUAA!!!

  69. Sinais para próxima semana em

    Sinais para próxima semana em função da Lava Jato. 

    A divulgação da lista da Odebrecht vai decidir a forma de oposição ao governo.

    PMDB sai do governo para se salvar no bote do impeachment.

    Manifestações nas ruas vão exigir moralidade das instituições principalmente na Lava Jato, STF, e mídia golpista.

    Aécio Neves, lacaio dos banqueiros, deve se tornar investigado por corrupção.

    Isto pode gerar ruptura juridico-midiática.

    Haverá reviravolta no STF para restaurar a credibilidade da corte militante.

    A tendência é que o Gilmar desembarque da política partidária do PSDB.

    Ministério da Justiça vai cortar as asas da Lava Jato e destituir o Moro por improbidade administrativa.

    Temer será carta fora do baralho em qualquer cenário relevante.

    Dependendo da situação, o exército vai impor cumprimento da ordem constitucional.

    Em todos os cenários da política, a Globo News vai continuar suscitando no noticiário da desgovernabilidade um modelo de comercial.

    O mercado financeiro não vai desistir do pré-sal, ganhos com especulações e desmanche da democracia.

     

     

  70. Os maiorais que apareceram na

    Os maiorais que apareceram na primeira lista (vem outra por aí) da Odebrecht estão calados.

    Os jornais, rádios e revistas do grupo GAFE (globo, abril, folha de SP, estadão) praticamente pararam de falar no “sítio do Lula”, no “triplex” dele: sumiram as grandes manchetes dos canalhas embalando o sórdido linchamento moral que promovem contra dele.

    A Lava Jato, sem a menor intenção, chegou onde Moro e a sua QUADRILHA de procuradores e policiais federais não previram que poderia chegar: os GOLPISTAS.

    A criatura, finalmente, se voltou contra os VAGABUNDOS criadores, que posavam de vestais, de honestos, de moralistas, os que, não é de hoje, se locupletam na roubalheira; ver em:

    http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/03/26/esquema-de-propina-da-odebrecht-funcionava-desde-governo-sarney.htm

    Agora a coisa está ficando boa. Boa, não! Ótima!

    A ROUBALHEIRA não vem desde Sarney como a folha de SP quer fazer acreditar ao seu otariado. Vem desde Costa e Silva, Médici e demais MILICANALHAS golpistas de 1964.

    Quando Geisel foi Presidente da PETROBRAS, em 1970, ele deu graciosamente a construção da sede da PETROBRAS à ODEBRECHT. A ODEBRECHT era, então, a 19ª no Ranking das empreiteiras brasileiras; 2 anos depois já era a segunda; já durante o desgoverno Médici. No governo Geisel foi um passeio; ver ODEBRECHT e ANGRA. Ver em:

    http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/03/25/lista-da-odebrecht-pode-atingir-judiciario-militares-e-ministerio-publico/=

    Ver também  Relatório Saraiva

    http://www.arqanalagoa.ufscar.br/pdf/recortes/R04934.pdf

    http://extra.globo.com/noticias/brasil/morre-coronel-saraiva-que-denunciou-delfim-netto-em-1976-553109.html

    Sobre a promiscuidade entre o governo militar, REDE GLOBO e o TRÁFICO de drogas:

    http://www.pampalivre.info/figueiredo.htm

    Os GOLPISTAS civis e militares já estão promovendo uma “Operação Abafa” para sepultar, de vez, a moralidade seletiva do Moro & seus procuradores amestrados.

    Vem aí o livro do MILICANALHA Sylvio Frota: IDEAIS TRAÍDOS… Vai ser divertido ler!

    Tem mais Moro e outros comparsas, treinados pelos EUA (via WikiLeaks de 2009) esperem pra ler no Blog do Alok… Ainda hoje! 

  71. Odebrecht
    Os maiorais que apareceram na primeira lista (vem outra por aí) da Odebrecht estão calados.Os jornais, rádios e revistas do grupo GAFE (globo, abril, folha de SP, estadão) praticamente pararam de falar no “sítio do Lula”, no “triplex” dele: sumiram as grandes manchetes dos canalhas embalando o sórdido linchamento moral que promovem contra dele.A Lava Jato, sem a menor intenção, chegou onde Moro e a sua QUADRILHA de procuradores e policiais federais não previram que poderia chegar: os GOLPISTAS.A criatura, finalmente, se voltou contra os VAGABUNDOS criadores, que posavam de vestais, de honestos, de moralistas, os que, não é de hoje, se locupletam na roubalheira; ver em:http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/03/26/esquema-de-propina-da-odebrecht-funcionava-desde-governo-sarney.htmAgora a coisa está ficando boa. Boa, não! Ótima!A ROUBALHEIRA não vem desde Sarney como a folha de SP quer fazer acreditar ao seu otariado. Vem desde Costa e Silva, Médici e demais MILICANALHAS golpistas de 1964.Quando Geisel foi Presidente da PETROBRAS, em 1970, ele deu graciosamente a construção da sede da PETROBRAS à ODEBRECHT. A ODEBRECHT era, então, a 19ª no Ranking das empreiteiras brasileiras; 2 anos depois já era a segunda; já durante o desgoverno Médici. No governo Geisel foi um passeio; ver ODEBRECHT e ANGRA. Ver em:http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/03/25/lista-da-odebrecht-pode-atingir-judiciario-militares-e-ministerio-publico/=Ver também  Relatório Saraivahttp://www.arqanalagoa.ufscar.br/pdf/recortes/R04934.pdfhttp://extra.globo.com/noticias/brasil/morre-coronel-saraiva-que-denunciou-delfim-netto-em-1976-553109.htmlSobre a promiscuidade entre o governo militar, REDE GLOBO e o TRÁFICO de drogas:http://www.pampalivre.info/figueiredo.htmOs GOLPISTAS civis e militares já estão promovendo uma “Operação Abafa” para sepultar, de vez, a moralidade seletiva do Moro & seus procuradores amestrados.Vem aí o livro do MILICANALHA Sylvio Frota: IDEAIS TRAÍDOS… Vai ser divertido ler!Tem mais Moro e outros comparsas, treinados pelos EUA (via WikiLeaks de 2009) esperem pra ler no Blog do Alok… Ainda hoje!  

  72. E o fator impeachment 2.0

    Caro Nassif,

     

    Entra em jogo mais uma cartada de médio prazo para continuar o jogo de empurra-empurra. A OAB entra na segunda-feira com novo pedido de impeachment. Pode parecer pouco, reprise, mas nem podemos subestimar a tentativa de obstrução de justiça (se provado, ai sim é responsabilidade penal) e nem podemos subestimar o poder de fogo que eles tem.

  73. Acredito também

    Acredito também que o impeachment não se concretize, pois alguns do STF estão com rabo e também do TSE é por isso que estavam se acovardando Caso a Dilma fique ela terá montar um ministério forte e ela tem essas pessoas. E o mais importante trocar toda equipe da lava jato principalmente Sergio Moro, investigando lista que o Moro não quer investigar. Quanto ao PMDB ela acabou graças ao ED. Cunha e Temer e isso vai ser muito ruim para os políticos, com todos sendo investigados por um novo juiz e uma nova equipe da PF eles irão ficar pianinho e começarão trabalhar para tentar reconquistar os eleitores que ficarão contra eles. Muitos que não caíram si sobre o Moro sobre o golpe, irá se conscientizar, eu acredito que muitos já estão pensando de outra forma somente as cabeças que pensam igual ao chinês canalha e o chequersemfundo, ambos tem cérebro de camarão e não irão longe por muito tempo. O mais importante é trazer o Lula e se a Dilma… (Sei o que vou dizer agora vcs irão talvez, me criticar), mas se trouxer Herinque Meireles e fazer com que todos se entendam, talvez seja possível sair dessa. Do jeito que estão às coisas não se pode dar o luxo de ficar recusando nada, além disso, ele pode fazer uma boa ponte entre os empresários.

  74. Muitos falam no PT não contar com o PMDB

    Muitos falam no PT não contar com o PMDB – uns mais otimistas, inclusive, falam no PT abandonar o PMDB.

    No que ninguém fala é como administrar o Brasil sem esse monstro de mil cabeças. Será que Lula não teria sofrido o impeachment diante dos fatos vistos em 2005 ou 2006, caso não houvesse entrado de cabeça no conchavo com o PMDB?

    Falar em largar o PMDB é fácil. Impossível, quase, é colocar isso em prática. Como prescindir da maior bancada no Congresso Nacional sem sofrer até a possibilidade real do impeachment?

    Dilma não está emparedada por ter se aliado ao PMDB – ela está onde está por não ter sabido conduzir a contento a aliança com Temer, Cunha e cia. Depois, em meio a tamanhas dificuldades, pautas-bomba movidas pela vendeta de Cunha, graças a seus estrategistas brilhantes – SQN -, ela resolveu entregar tudo. E, completamente emparedada, bombardeada pela baixa popularidade, não vem obtendo nada do PMDB. O pemedebistas do RJ, tidos como fiéis, ameaçam de forma extravagante abandonar o barco. O PT não tem mais utilidade para o PMDB.

    Como governar o país sem o PMDB? Talvez apenas fazendo como o Chávez fez na Venezuela. Mas o PT sempre buscou o caminho da conciliação, da inclusão pelo consumo etc. (Hoje não adianta sonhar com o povo das classes C e D indo às ruas defender o mandado de Dilma.)

    Quando era Lula no comando, político hábil, a coisa deu certo. Com Dilma, cabeça dura, arrogante, estamos onde estamos. O PMDB resolveu descartar o PT. O PT não consegue governar sem o PMDB, o fato é esse. Talvez por conta do fato de que, na realidade, quem sempre governou de verdade foi o tal do PMDB…

  75. O temer montou no burro errado

    Esse imbecil resolveu que podia dar cheque-mate: Não deu. A Band News já está abrindo porta libertária!

    É isso que vai derrubá-lo: todos em seu PMDB são tão espertos  tanto Êle.

    Vai passar para a história como o maior idiota da agremiação. De bôa!

  76. NASSIF, gostaria de saber

    NASSIF, gostaria de saber onde esta o ABIN e pra que ele server? Pois qualquer grupo de informatica teria mais informaçoes sobre a PF cooptada e corruptada, MPF cooptado e corruptado, PODRE JUDICIARIO holofotizado e corruptado, e todos os politicos e empresarios corruptos e corruptores??? O ABIN é um ex-serviço de inteligencia a serviço do EUA ou do Brasil??? Se tivessemos um serviço de intelingencia o Moro, Toffoli, Gilmar, Noronha, Weber, Carmen Lucia, Fux, Fachin, Macabu, Conserino, Blater e muitos outros bandidos de toga que no Team Party, Opus Dei, Maçonaria, Templarios, Illuminatti e outras seitas do Mal, iria trabalhar de apanhador de papel higienico sujo de bosta, usado pelos seus Patroes, aqui no Brasil estariam presos faz tempo!!!.

    http://www.ocafezinho.com/…/brigada-herzog-ja-nasce…/

  77. Luis Nassi,

    Não empatou nada: Falta o STF ser agente respeitado nessa justícia. Não há possibilidade de “afinar” agora: Não é momento de sugerir ao Governo recuo ou negociação. Muito menos negociar futura candidatura de Lula. O golpe está instalado na base de contagem per capita de deputados. O movimento de defenestrar indicados pelo Temer é até tardio. De agora em diante é contabilizar nomes: simples assim!

    Agora é tarde: Depois até poderá negociar! Agora não!

  78. Tenho uma solução ótima para

    Tenho uma solução ótima para quando o impeachment não passar. Prende-se aécio e cunha por atrapalhar o país e por serem corruptos demais,  moro, por ter colocado em perigo a segurança nacional. temer por alta traição, serra por ser serra e também muito corrupto, renan por ser atleta, seja lá o que isso quer dizer, e… tudo termina em paz. Seria um momento Venezuela muito eficaz.

  79. Governo de TRANSIÇÃO com reformas

    Prezado Nassif,

    Nesta altura, talvez esse acordo para uma Transição Democrática´ já não existam pontes interligando as lideranças: FHC, Lula, Aécio, Temer, a própria Dilma  (e a Lava Jato) criaram sérios empecilhos para um diálogo nacional.

    Ainda assim, se a Dilma, Lula e Jaques, chamassem ao CIRO, a MARINA, Serra, Alckimin, Pedro Simon, Tarso Genro, Marta, Erundina, Perilo, Taques, Cristóvao, Aldo Rebelo, acho que FHC e Aécio seriam enquadrados e ainda seria possível, com algumas condicionantes.

    a primeira delas: que DILMA renunciaria a um ano de mandato e convocaria eleições gerais para 2017, com a prorrogação das municipais para 2017.

    Seria uma pré-condição para zerar e animar as expectativas eleitorais.

    Relembro que no dia do 1o turno de 2014, fui um dos teus convidados para debater ao vivo, o resultado, e naquele dia, diante das previsões das pesquisas indicarem a polarização do embate PT x PSDB, argumentei contigo que o PT havia escolhido o adversário e que isso não seria bom para o Brasil 

    O PT poderia ganhar as eleições, mas não teria condições de governabilidade. Se o PSDB ganhasse, seria ainda pior.

    Aqui mesmo, desde 2013 havia defendido a necessidade de uma ´TERCEIRA VIA´:

    19-10-2013 – PSB terceira via, por um Governo de Transição Democrática com PT + PSDB

    https://jornalggn.com.br/blog/jroberto-militao/psb-inicia-debates-de-programa-de-governo-2014 

    18-04-2014 – diante da realidade nacional:

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/psb-por-um-governo-de-salvacao-nacional

    17-03-2015 – diante das condições da eleição de 2014 e da  perda de condições de governabilidade da Pres. DILMA:

    https://jornalggn.com.br/autor/jose-roberto-militao  – proposta de ´Transição Democrática´ conduzida por DILMA, incluindo PT + PSDB + parte do PMDB + PSB e demais partidos à esquerda.

    18-01-2016 –  com o agravamento da crise:

    https://jornalggn.com.br/blog/jroberto-militao/transicao-democratica-com-

    Portanto, tendo em vista que não nos restam alternativas, seria importante que outros formadores de opinião fossem alentados a fazer esse debate a nível nacional.

    A realidade é uma só: não existe uma forçam hegemônica na política nacional. E não podemos, a nossa geração não pode condenar os mais novos a viverem anos de obscurantismo com uma crise sem precedentes em nossa história.

    Por uma transição democrática, com reformas estruturais e institucional em que o sistema de representação política adquira a legitimidade que hoje não desfruta. Portanto: a reforma política; a reforma eleitoral; a reforma d por um novo pacto federativa antecedem a reforma tributária e outras indispensáveis.

    José Roberto F. Militão, PSB/SP

     

    1. Quanta ingenuidade !

      Pedir que  o sistema se auto-reforme é como pedir às hienas mudem sua dieta para vegetarianas.  O Brasil, hoje, nunca esteve tão perto de conseguir fazer reformas do Estado em profundidade.  Não através das hienas, mas por um regime apoiado num levante popular.  Assim tem sido ao longo da História da humanidade. Que o povo se manifeste.

  80. A maioria dos deputados vão seguir o governo

    O que ocorre agora é que há uma grande expectativa de derrota do Governo da Presidenta Dilma na Câmara dos deputados, principalmente em função do apoio dado pela maior parte da grande mídia.

    todos achavam que PT e Lula estavam mortos politicamente em função dos ataques da Lava Jato e da maior parte da grande mídia.

    As recentes mobilizações sociais em defesa do Ministro Lula demonstraram que não é bem assim, e que é cada menor o poder de influência da maior parte da grande mídia junto ao eleitorado, basta lembrar que a oposição PSDB perdeu as duas últimas eleições presidenciais para a Presidente Dilma Roussef)apoiada por Lula e pelo PT), e deve perder também em 2018 se o candidato for o próprio Ministro Lula.

    Na votação do processo de abertura de Impeachment na  Câmara dos deputados podemos ter uma grande surpresa. Muitos deputados vão esperar para ver se o Governo da Presidenta Dilma tem pelo 171 votos para barrar a abertura do processo, em se confirmando os 171 votos, a grande maior dos restantes do deputados irão votar a favor do Governo da Presidenta Dilma, para negociar o apoio,  com os devidos cargos, logo em que terminada a votação, que como todos sabem será nominal.

    Os deputados do sul e do sudeste podem até resistir e apoiar a oposição PSDB, mas no norte e nordeste, quase todos vão apoiar o Governo Da Presidenta Dilma, assim que se confirmar o voto 171 contra a abertura do processo, vai ser um tal de se esconder para votar por último.

    O PMDB não tem jeito, e vai apoiar o governo, qualquer que seja ele, inclusive o PT, o que ocorre agora é que há uma grande oportunidade de derrotar o PT, e barganhar uma posição melhor junto com o PSDB em caso de Impeachment da Presidenta Dilma.

    Mas as recentes mobilização em defesa do Ministro Lula, pode levar o PMDB a rever a sua posição, já que ficou claro que dificilmente Lula será derrotado em 2018.

    Quanto a economia, a queda forte do PIB em 2015, até que facilita a recuperação em 2016 e 2017, basta aumentar o crédito destinado ao consumo, manter o dólar  próximo dos R$ 4,00 e reduzir significantemente os juros da Selic.

     

    É claro que muito provavelmente será necessário substituir a atual direção do BACEN, mas isto é café pequeno, para quem derrotar a tentativa de golpe na Câmara dos Deputados e no TSE.

  81. STF para entender

    Vendo o nefasto JN para minha surpressa o Decano Celso de Mello dar uma entrevista num MALL creio de Brasilia comentando aos Brados o “GOLPE”‘a  sra Presidente Dilma Roussff.A que ponto chegamos ?  RIDICULO, ter em nossa Magistratura um juiz anormal.que zomba do judiciario e  tanto escarnio por nossas leis?Dao opiniao a uma pessoa sem ficarem rubros.O Cridor deste DECANO o saudoso e brilhante advogado SAULO RAMOS  em seu livro O CODIGO DA VIDA referindo-se  ao  caracter  de Celso de Mellor”JUIZ DE MERDA”Temo por nossa Democracia e por esta ALTA TRAICAO AO POVO BRASILEIRO comandado por um LADRAO EDUARDO CUNHA e sus asseclas.

  82. A verdade vale mais do que

    A verdade vale mais do que qualquer estrategia forjada pelos interesses particulares.

    Dilma não irá se abdicar dos seus princípios, pois nada tem maior grandeza que o seu povo.  

    O Brasil é dos homens e mulheres de caráter, ainda que isso venha custar o sangue de seus filhos.

  83. O golpe acabou!

    O golpe acabou: esse papo de sangria de votos é mentira. Só falta espalhar a notícia pro PMDB.

    Vai ser o salvesse quem puder. Acabou!

    O ridículo será esse debate acadêmico em Portugal !

    Vai gerar piada!

     

  84.     A REVELAÇÃO DA
    http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2FO-juiz-Moro-e-as-farsas-para-incendiar-o-pais%2F4%2F35785#.VvcoXhvoD_4.facebook   

    A REVELAÇÃO DA FARSA DO “SEMINÁRIO” DE GILMAR MOSTRA QUE SUA FAMA CRUZOU O ATLÂNTICO. POR KIKO NOGUEIRA

        Amigos também em Portugal

    Amigos também em Portugal, ora pois

     

    Gilmar Mendes está tendo dificuldade para explicar o que deveria ser simples de descrever se simples fosse.

    O seminário em Lisboa organizado por seu IDP, Instituto Brasiliense de Direito Público — onde trabalha a advogada que apresentou liminar contra a posse de Lula, acatada por GM —, transformou-se num mico internacional.

    Entres os palestrantes, estão os velhos amigos Aécio Neves e José Serra, além do ministro do STF Dias Toffoli . Michel Temer declinou para conspirar por aqui mesmo. Dois inocentes úteis, Jorge Viana, senador pelo PT do Acre, e Luís Inácio Adams, da AGU, estão no pacote.

    O evento foi definido como “governo brasileiro no exílio”. Gilmar tem rebatido dizendo, cinicamente, que a crise “favorece o aparecimento de toda sorte de teoria conspiratória”.

    O trem da alegria de GM é explícito no timing e no tema: “Constituição e Crise — A Constituição no contexto das crises política e econômica”. A ideia, afirma o articulador, é discutir “semipresidencialismo”.

    “Não é reunião de partido, é uma reunião acadêmica que foi programada há muito tempo, com convites preparados há mais de dez meses. A OAB e a FGV apoiam, por exemplo”, falou, como se isso fosse argumento.

    Portugal não embarcou. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa avisou que será difícil comparecer, embora conste desde o começo como estando confirmado.

    Acusações de leniência e cumplicidade estão sendo dirigidas à Universidade de Lisboa, que sedia o fórum. Jaime Gama, ministro de Negócios Estrangeiros, também pulou fora, bem como Pedro Passos Coelho, ex-primeiro ministro.

    De acordo com o Globo, que ouviu políticos portugueses, há uma consternação com o “tom conspiratório”. “Me parece um seminário muito enviesado”, disse o historiador e ex-deputado do Parlamento Europeu Rui Tavares. “As mesas de debate quase têm como preocupação procurar uma justificativa teórica ou acadêmica para o impeachment”.

    O escritor português Francisco Louçã, economista e ex-deputado, traduziu as intenções de Gilmar. “Só haveria uma razão, procurarem um endosso internacional para as suas diligências, fazerem-se fotografar ao lado das autoridades de Portugal. Se era esse o objectivo, fracassou”, escreveu no jornal Púbico.

    “O seminário era de tão alta qualidade que os organizadores se esqueceram de consultar a ‘pertinência académica’ do ‘contributo’ dos oradores que convidaram. Ficando deserto de autoridades, o seminário limitar-se-á então, se ainda se vier a manter com tantos abandonos, a uma conversa entre juristas e políticos brasileiros sobre a graça do golpe que está a decorrer. Suponho que só a TAP agradecerá a cortesia”.

    O mistério que fica é relativo à presença de Viana e Adams. A certeza é em relação ao caráter e às intenções de Gilmar Mendes e apaniguados, que tentaram arrastar os portugueses para sua farsa achando que estavam em seu quintal, o Brasil.

     

     

  85. Prime + 10 % , Aonde ?

       A romaria para as renovações já iniciou-se, os bancos correspondentes brasileiros, não estão recebendo sinalizações dos credores externos para renovações de linhas a este parametro, “papíes pesados” como das mega-empreiteiras que foram lançados em nivel de investimento, cairam para especulativos, os de algumas delas praticamente tornaram-se de risco, sem possibilidade, de negociação, quanto mais de renovação – “junkaram”.

        Os bancos lançadores, correspondentes, já estão estudando o provisionamento destas perdas, e com certeza não vão morrer sozinhos com o mico na mão, vão cobrar o que for possivel em outras carteiras.

        As mega-empreiteiras devem ter para renovar este ano ( 2o semestre ), mais de US$ 10,0 Bilhões.

  86. Tira Cunha que as coisas

    Tira Cunha que as coisas melhoram.

    Dá um apontador para o Temer passar o tempo apontando lápis.

    Manda os que tem cargos e são contra para fora do governo.

    Negocia apoio democraticamente com quem quer ficar no governo. Lembrar que a maiora dos partidos da base cresceram nas costa do PT e do Lula.

  87.  
    Politicamente falando, sei

     

    Politicamente falando, sei que não há justiça no meu país, quando:

     

     

    – Os acusados no ” mensalão ” do PT são condenados sem provas, e para isso aplicou-se, ineditamente, a teoria do Domínio de Fato.

     

    – Aos acusados no ” mensalão ” do PT, que não tinham foro privilegiado, foi negado o direito de serem julgados nas instâncias inferiores.

     

    – O Mensalão do PSDB ficou engavetado.

     

    – A investigação da construção dos 2 aeroportos do Aécio com dinheiro público em terras particulares foi engavetada.

     

    – Meia tonelada de cocaína no helicóptero do parlamentar do DEM, amigo íntimo do Aécio, não dá em nada.

     

    – O policial japonês, condenado por contrabando, permanece na força tarefa da Lava Jato, com grande visibilidade..

     

    – Prisões a granel para forçar delações.

     

    – Os grampos instalados nas celas da Lava Jato não sofreram punição.

     

    – Os vazamentos da Lava Jato, embora ilegais, ( sempre contra o PT ) ocorrem abundantemente e livremente.

     

    – O juiz Moro trabalha em franca parceria com a mídia que notoriamente é golpista.

     

    – Dezenas de conduções coercitivas, sem intimação, são feitas pela Lava Jato.

     

    – Os funcionários da Mossak foram imediatament soltos, após ser detectada a Globo em paraíso fiscal.

     

    – Paulo Roberto Costa, Barusco, Delcídio e outros em liberdade mediante uma multa que não chega a 1% do que roubaram.

     

    – Cunha permanece solto e comandando o golpe.

     

    – Aécio, delatado 8 vezes, permanece solto  e desenvolto

    .

    – A Lista de Furnas ( que é autêntica )  permanece engavetada.

     

    – As denúncias das contas de Aécio e família em paraíso fiscal permanecem engavetadas.

     

    – Procuradores da Lava Jato fazem campanha política contra o governo, e a favor do golpe, livremente e impunemente.

     

    – Delegados da PF, idem.

     

    – Ministros do STF defendem o impeachment e não dizem que este que está aí não tem crime de responsabilidade.

     

    – As denúncias dos escândalos de corrupção envolvendo o governo tucano de SP permanecem engavetadas.

     

    – As empreiteiras da Petrobras têm contratos com o governo estadual de SP em valores, que, somados, são superiores aos da Petrobras, mas a Lava Jato finge que não vêm ao caso.

     

    – O procurador Carlos Fernando Santos Lima atrapalhou a investigação do Banestado e mentiu na CPI que tratou desse escândalo.

     

    – O dono do jatinho do Eduardo Campos não apareceu.

     

    – Lula foi conduzido debaixo de vara para depoimento e quase sequestrado para Curitiba.

     

    – Moro gravou a presidenta sem autorização e vazou para a Globo.

     

    – Moro colocou a lista da Odebrecht sob sigilo, uma lista que contém todos os nomes dos golpistas.

     

     ESTA RELAÇÃO VAI CRESCER NOS PRÓXIMOS DIAS E  VAI FICAR TUDO POR ISSO MESMO

     

    IRRESPONSABILIDADE, HIPOCRISIA E OPORTUNISMO,  e o caos que virá.  O LEGADO.

     

     

     

     

    – 

  88. Luis Nassif é muito otimista

    Luis Nassif é muito otimista quanto ao janot, nosso deprimente procurador geral, e quanto ao stf. Ambos chafurdam no golpe até a medula. Portanto, se o impeachment passar no congresso, o stf o endossará, mesmo que seja ao arrepio da lei, como já fizeram em outros episódios recentemente. Vejamos que país interessante é esse o nosso: uma polícia federal aparelhada pela oposição; uma corte suprema que rasga a constituição, que ela deveria guardar; um congresso cujo presidente é um notório e comprovado delinquente; um ministério público completamente partidarista e tendendencioso.

  89. negociações com lula temer e senado não abodonar governo povo
    Este governo é de todos o povo devemos respeitar o voto e democracia que ests em jogo .Lula e Vice- Presidente e Presidente Senado e outros políticos deve participar para encontrar uma saida para crise do Pais e não dar golpe na Presidente levando nosso País para uma recessão sem tamanho o povo esta dizendo o tempo todo que não quer golpe. Sem negociação fica difícil mad sem abrir mão de que Presidente Dilma tenha condições de terminar o seu mandato que o povo deu dua legitimidade nas Urnas com mais de cinquenta três por cento. Se tentar dar gplpe este pais ninguém consegue mas acreditar na Democracia e povo vai ficar o tempo todo fazendo creve.Vamos encontrar saidas o PMDB tem muita Responsabilidade para manter a Governabilidade .Em 2018, iremos aproveitar para dar oportunidade ao seu cantidato DR Michel Temer, ou outro candidoto indicado pelo PMDB.O partido não pode assumir a responsabilidade de um golpe principalmente tendo o vice qerendo ser candidato . Momento é grande Negociação srm prejuficar o mandato da presidente Dilma. Sair

  90. Recall político

    Uma hipótese para a solução da crise política, que não é novidade e há muito tempo é objeto de propostas de emenda à Constituição, é uma espécie de instrumento de democracia direta denominada recall político, referendo revogatório ou expressão equivalente.

    Atualmente, é uma alternativa de solução à crise política.

    E como funcionaria?

    1) exige-se um pacto entre governistas e oposição para aprovação de emenda constitucional implantando o recall político, como a denominação que se entenda mais adequada para o sistema constitucional brasileiro;

    2) aprovada a emenda, com um tempo mínimo de propaganda para a defesa do sim e do não, agenda-se data para a votação popular do recall, aplicável ao governo Dilma, inclusive (ela deverá permancer até completar o mandato ou não);

    3) vencendo o “não”, são convocadas eleições imediatas, para o mandato-tampão (até 2018);

    4) a grande vantagem do recall é que resolve a crise política por vontade direta dos cidadãos, sem intermediários (que,aliás, atualmente, com muitos congressistas envolvidos em listas de corrupção, réus em processos criminais, carecem de legitimidade para afastar a presidente).

    5) outra vantagem é que esse mecanismo de revogação de mandato pode ser estendido também para outros cargos do executivo e até mesmo de outros poderes.

    Está na hora da nossa democracia amadurecer! Ou não somos capazes disso? Acredito que somos.

    1. Uma arma que pode explodir na cara…

      Acho o recall um bom instrumento, mas cujo uso deve ser cauteloso, para não ficar fazendo toda vez que o presidente é impopular. E num mandato de 4 anos, o recall poderia criar mandatos curtos, com o grande risco de políticas não maturarem. Um instrumento desse tipo seria melhor para mandatos de 6 anos, como na Venezuela.

      Para isso, o ideal seria que a petição fosse assinada por pelo menos 10% do eleitorado num prazo de 30 dias, para testar a capacidade de mobilização de um movimento pró-recall. O processo na Justiça Eleitoral seria digitalizado, para agilizar, e resolvido em 30 dias. Feitas as formalidades, o recall seria convocado para 45 dias, tempo par organizar uma campanha. Nessa história, isso já dá 105 dias, 3 meses e meio, o que dá 7,3% de um mandato de 4 anos, o que é tempo pra caramba no sistema brasileiro. Para evitar as consequências de uma eleição especial, uma eleição simultânea poderia ser feita, como aconteceu com Schwarzenegger, mas isso poderia contaminar muito o recall. Assim, isso seria desastroso.

      No legislativo, o recall não funcionaria, pois no sistema proporcional, poderíamos cassar por exemplo um Bolsonaro, mas o Jean Wyllys também estaria exposto. Nesse caso, só num sistema distrital funcionaria. Para o Judiciário, isso aumentaria o risco de populismo judicial e seria uma má idéia. Muito perigoso.

  91. Ninguém no Brasil aceitará um

    Ninguém no Brasil aceitará um governo Michel Temer, mesmo que a Fiesp o mande folhear a ouro e a Globo lhe conceda o título de Salvador Perpétuo da Elite Nacional.

  92. É lamentável, mas o golpe já está dado!

    Nassif!

    Como sempre, seu raciocínio é brilhante e sensato, mas o pacto proposto é inexequível porque os golpistas já estão deliberados.

    Lamento, mas o que posso constatar de forma serena e sem sofismas é que, independente do que o STF venha a decidir, o golpe contra o PT-Lula-Dilma já está dado de forma inapelável por seus algozes, os integrantes do sistema e para o que falta apenas concluir o ritual macabro em rápido andamento.

    O complô armado por seus mentores, tal qual no enredo do clássico “A Volta ao Mundo em 80 dias”, já tem previsto todas as casualidades (reações pro governo) até o desfecho final do golpe que contempla, tanto a tomada efetiva do poder seguido da tentativa de governar o País impondo o script traçado, como a continuação do atual governo que, nessa hipótese, será sem nenhum apoio do congresso e sob petardos contínuos dos demais atores do sistema até chegar 2018 totalmente esvaído e refugado por todos pela situação caótica que estaremos vivendo.

    A única alternativa que vejo a esse cenário seria a Presidenta convocar o Conselho de Defesa Nacional e decretar o Estado de Defesa, à revelia do Congresso e com prévio e pleno apoio dos Comandos Militares, se estivessem afim, inclusive para medidas excepcionais, posto que terá de governar por decretos porque, forante isso não sei mais o que poderá vir a acontecer, se sombras de confrontos e repressões, ou mesmo nada.

     

  93. kabalidus

    Amigus de kabu Verdi e Guine (purdon pabia nha kriolu e jagasidu),

    Ten paciensa,  abos, (nhos) spaja (konta tudo alguin) es banoba pa tudu kau. Na brasil tene um manjua di kabalidus, panelerus, mufunadus: es ta tcjhomadu: Moro (futseru garandi, prigosu,), Merval (kabalidu garandi), Marinhos (ka bali fodja di tabaku), Cunha (paneleru mas mufinadu), Temer (paneleru pikenu, traidur, dus kara), FHC (mestri di kabalindadi) Gilmar (korderu kabalidu)

    Ben no sokorê. 

    Bapur ka na nkaja

     

  94. Eu só pergunto: vale a pena uma saída negociada?

    Pensando no futuro deste país, vale a pena uma saída negociada, quando esta negociação terá que ser feita com o que há de pior na sociedade brasileira? Vamos, mais uma vez, fugir das reformas estruturantes necessárias, tudo para que as coisas se acalmem?  Ou seria melhor ir para o embate frontal entre as forças em jogo, e quem vencer que aplique suas reformas e se mantenha no poder, se conseguir se manter? Por quanto tempo mais vamos ficar aturando uma imprensa controlada por meia duzia de famílias, que usam deste oligopólio para transformar seres humanos em bestas humanas? Por quanto tempo mais vamos suportar a injustiça fiscal que exaure o pequeno e enriquece o grande? Por quanto tempo mais vamos suportar que, num estado laico, ideias religiosas seja trazidas para dentro do aparelho de estado?  Por quanto tempo mais vamos continuar suportando que um MP seja detentor do poder de subjugar todos os outros poderes?  Por quanto tempo mais vamos continuar com um sistema eleitoral que privilegia os que tem dinheiro para se elegerem?

    Eu sinceramente não sei se vale a pena. Por que ter medo da Revolução? Medo da morte? medo de que sangue escorra pelas ruas?  Mas isto já vem acontecendo numa escala surpreendente.  Os dados mostram que no Brasil, nos últimos vinte anos, mataram-se mais seres humanos do que na Guerra do Vietnã.

    Quantas vezes eu ouvi, este é problema de haver vivido tanto tempo, vozes dizendo em poupar o sangue de inocentes.  Poupar?  Seria melhor dizer, poupar o sangue de uns e derramar o sangue dos pobres coitados que são mais pobres do que nós.

    Já imaginaram se tivesse havido um sujeito com liderança  suficiente para acalmar os revoltosos que atacaram a Bastilha, ou os latifundiários sulistas que preferiam dividir a nação, a abrir mão de seus negros escravos? Já imaginararm se a China, ao final da segunda guerra mundial,  tivesse aceitado a convivência com as forças corruptas e antinacionais do Kuomitang? Mesmo com todos os erros de Mao, eles conseguiram mudar o rumo da História e reconstruir, com orgulho, a grande pátria Chinesa.  Para mim está claro que caso Mao tivesse conciliado, hoje a China seria algo nojento, com milhões de pobres jogados pelas sarjetas, com milhões de crianças pedindo comida nos sinais das ruas, prostituindo-se por uma porção de arroz.

    Vale a pena evitar o confronto? Eu não estou perguntando se vale a pena para mim, minha família ou para você e sua família. Estou perguntando se vale a pena para o futuro do Brasil, para o futuro dos milhões de brasileiros.

  95. Nassif, desce do muro!

    Aconteça o que acontecer, não tem mais possibilidade de arrego: “Eu estou te defendendo, seu filho da puta!”

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