Índice antecedente da FGV recua 0,2% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil caiu 0,2% em junho, atingindo a marca de 121,1 pontos, aponta o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), que faz o levantamento em conjunto com a instituição independente norte-americana The Conference Board. O resultado segue-se a um recuo de 1,8% em maio e de 0,4% em abril. Quatro dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice de junho.

De acordo com Paulo Picchetti, economista do FGV/IBRE, o indicador foi diretamente afetado pelas expectativas desfavoráveisem relação aos próximos meses. Entretanto, as atuais condições econômicas – mensuradas pelo Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) — mantiveram-se relativamente estáveis, com destaque para a resiliência de indicadores ligados ao mercado de trabalho, que compensaram a fraqueza dos demais componentes. “Ressalte-se ainda que o enfraquecimento do IACE ao longo do primeiro semestre de 2014 não foi tão acentuado quanto o observado em contrações econômicas anteriores”, diz o economista.

O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado pela FGV/IBRE e pelo The Conference Board, apresentou queda de 0,1% em junho, registrando a marca de 128,2 pontos (2004 = 100). O resultado mantém o apurado em maio, depois de uma queda de 0,1% em abril. Três dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice de junho.

Ataman Ozyildirim, economista do The Conference Board, ressalta que a sexta queda consecutiva do IACE indica condições econômicas enfraquecidas na segunda metade do ano. “Apesar da melhora dos indicadores financeiros em junho, a deterioração do desempenho global do IACE sugere que, até o final de 2014, será mantido um crescimento abaixo da tendência”.

O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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