Manifestação do 8M denuncia os ataques neoliberais em São Paulo 

Dolores Guerra
Dolores Guerra é formada em Letras pela USP, foi professora de idiomas e tradutora-intérprete entre Brasil e México por 10 anos, e atualmente transita de carreira, estudando Jornalismo em São Paulo. Colabora com veículos especializados em geopolítica, e é estagiária do Jornal GGN desde março de 2014.
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Decriminalização do aborto, equidade de gênero, paridade salarial e combate à violência de gênero estavam entre as reivindicações das mulheres

Crédito: Dolores Guerra

Sob o lema “Nas ruas pela vida das mulheres e legalização do aborto, contra as violências, as privatizações, o fascismo e o genocídio do povo negro e palestino!”, uma maré roxa transbordou o centro de São Paulo nesta sexta-feira (8). Mulheres independentes, estudantes, sindicalistas e membros de partidos políticos e movimentos sociais demandaram mais políticas públicas de cuidado à saúde da mulher, descriminalização do aborto, equidade de gênero e paridade salarial, além de combate à violência de gênero e racial. 

A concentração começou às 17h em frente ao Masp, na avenida Paulista, e desceu a rua Augusta com destino à Praça Roosevelt. A forte chuva não dispersou as diversas reivindicações como o fim do genocídio na Palestina e a denúncia contra a Operação Escudo, na Baixada Santista, a mais letal desde o massacre do Carandiru. 

O tom do protesto foi de crítica à gestão do prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) afirmou ao GGN que os serviços de acolhimento e os hospitais na capital paulista estão “em frangalhos”, citando o fechamento do serviço de aborto legal no hospital Nova Cachoeirinha por Ricardo Nunes. 

Bonfim destacou a necessidade de que o processo eleitoral deste ano seja “um grande momento de mobilização para colocar as pautas daquelas que vivem nas periferias”. “Precisa ser uma campanha militante, para a gente não autorizar que um representante do bolsonarismo governe São Paulo por mais quatro anos”, disse a deputada fazendo menção a Nunes.

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