médicos ?

Então, você gostaria de se consultar com um animal formado por essa “faculdade” ?…

 

 

Calouro abandona curso de medicina após trote violento no interior de SP

Estudante da Famerp foi encontrado inconsciente e seminu à beira da piscina em clube de São José do Rio Preto; sobre o seu corpo, havia vômito e urina

24 de março de 2014 | 18h 25

Chico Siqueria, Especial para o Estado – Agência Estado

 

Atualizado dia 25, às 10h57. 

Um calouro da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) abandonou a escola após ser hostilizado em trote violento. Luiz Fernando Alves, de 22 anos, sofreu ferimentos físicos, perdeu a consciência e foi encontrado seminu, na beira da piscina de um clube de Rio Preto, onde era realizada a Festa do Bicho, na noite de terça-feira, 18. A Famerp é uma instituição pública, gratuita e administrada pelo governo estadual de São Paulo.

 

 

Alves denunciou à polícia que foi obrigado, junto com outros alunos, a consumir bebida alcoólica e a ficar de joelhos, enquanto veteranos despejavam cerveja gelada em seu corpo, batendo com as garrafas em sua cabeça. Foi empurrado e agredido com socos e pontapés, enquanto urinavam e vomitavam em seu corpo. As agressões foram tantas que perdeu os sentidos e, quando acordou, estava seminu, na beira da piscina, com o corpo coberto por vômito e urina. Segundo Alves, além dele, outros rapazes e moças sofreram as mesmas agressões.

 

No dia seguinte, ao comentar que reclamaria com o diretor da faculdade, começou a receber ameaças de morte, o que o fez abandonar a faculdade e voltar para Contagem (MG), onde moram seus familiares. Antes de partir, na sexta-feira, 21, ele fez um Boletim de Ocorrência denunciando as agressões.

 

“Meu filho sofreu ferimentos na coxa, na mão e no rosto e teve uma das orelhas cortada”, contou nesta segunda-feira, 24, a mãe de Luiz, Flordelice Hudson. “Ele está em consulta com o psicólogo agora, está com muito medo”, disse. “Não queremos que os alunos sejam punidos, que eles terminem o curso deles. Só queremos que meu filho seja transferido para outra escola”, contou. Segundo Flordelice, a família não quer que o jovem retorne a Rio Preto. “Não sabemos o que pode acontecer se ele voltar.”

 

“Meu filho passou quatro anos estudando para o vestibular e estava feliz porque a escola é gratuita e não temos dinheiro para pagar ensino particular”, diz. “Ele não tem pai com dinheiro não, aqui somos eu, ele e o irmão dele, que é deficiente”, acrescentou Flordelice, que é pensionista há seis anos, desde que o pai de Luiz morreu.

 

Em nota, a Famerp informou que abriu sindicância e que vai punir assim que identificar os alunos responsáveis pelos trotes. O delegado do 5º Distrito Policial, Airton Douglas Honorário, disse que estava à espera do Boletim de Ocorrência para iniciar a apuração do caso, que deve ser apurado como lesões corporais.

 

 

*CORREÇÃO: A Famerp não é vinculada à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), como divulgado anteriormente. A instituição tem o mesmo vestibular que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizado pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest).



 

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    Redação

    2 Comentários

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    1. Trotes

      Estudei em diferentes épocas em 2 universidades federais onde concluí graduações. Vi por lá, em tempos de admissão de novos alunos, que o percentual de baderneiros participantes de trotes era sempre muito pequeno, em relação ao total de estudantes universitários que entram nas universidades e faculdades  para estudar e não para fazer arruaças. Não sei  se os baderneiros chegavam a atingir a um por cento do total de alunos.

      Se minhas observações daquele tempo ainda forem válidas, é possível, sim, que bons médicos sejam formados na Famerp. Para todos nós brasileiros e para os de boa conduta que lá estudam, é de suma importância que os psicopatas participantes (e os promotores) dessas festas regadas a tudo o que não presta sejam impedidos de cursar a medicina naquela faculdade – e, todos os que forem identificados como agressores dos calouros – devem sofrer as punições devidas, de acordo com a lei. 

      Felizmente para o ensino no país, é de se observar que a festa parece não ter contado com a participação da faculdade, uma vez que se realizou fora dela, pelo menos segundo consta na notícia do link:  

      http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2014/03/aluno-de-medicina-abandona-faculdade-apos-trote-violento-em-festa.html

    2. mas….

      O grande problema é que a direção das escolas, de olho nos ganhos financeiros e políticos, fecham os olhos para esse tipo de barbaridade.

      Devemos portanto estigmatizar essas faculdades, apontar o dedo para os alunos que se formarem lá,  divulgar na internet, … jogar tudo no ventilador….  Atitudes estúpidas como essa vem acontecendo por décadas e décadas,…  Os reitores, dirigentes, ou seja lá o nome que adotarem, só vão começar a coibir essas atitudes quando isso começar a prejudicar o negócio deles, … quando sentirem no bolso…

      Se não for feito isso, … vai ficar tudo como esta….

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