PIB acumula queda de 4,1% em 12 meses

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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PIB recuou 1,79% em fevereiro na comparação com janeiro deste ano

Jornal GGN – O Produto Interno Bruto (PIB) acumulava, em fevereiro deste ano, queda de 4,1% em um período de 12 meses, em sua 14ª taxa negativa. As informações são do Monitor do PIB, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O PIB recuou 1,79% em fevereiro na comparação com janeiro deste ano e de 3,7% na comparação com fevereiro do ano passado. O PIB também acumulou perda de 1,1% no trimestre encerrado em fevereiro, em comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2015.

Na taxa acumulada em 12 meses, sete das 12 atividades produtivas pesquisadas tiveram queda, com destaque para a indústria de transformação (-10%), comércio (-9,3%) e construção (-7,1%). Cinco atividades tiveram alta neste período: agropecuária (1,2%), indústria extrativa mineral (1,7%), eletricidade (0,3%), intermediação financeira (0,2%) e serviços imobiliários (0,4%).

Em termos de demanda, o pior resultado foi observado na formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, com queda de 15%. O consumo das famílias recuou 4,3% e o consumo de governo, 0,8%. As exportações acumulam alta de 9% e as importações, queda de 16%.

O Consumo das Famílias, ilustrado no Gráfico 3, apresenta na taxa acumulada de 12 meses, até fevereiro de 2016, queda de 4,3%. Seu principal componente (cerca de 50%), os Serviços (transportes, outros serviços, aluguéis, etc.), apresenta no acumulado em 12 meses, até fevereiro, taxa negativa em 0,1%. O segundo componente mais importante, os bens não duráveis (alimentos, bebidas, combustíveis, etc., com 27%, em média de participação), apresenta na mesma comparação taxa negativa de 3%.

O agregado dos bens semiduráveis (vestuário, borracha, plásticos, etc.) registrou -8,3%, enquanto que o agregado de bens duráveis (veículos, eletrodomésticos, nacionais e importados) inicia o ano de 2016 com queda de 23,2%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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