Aécio e Lindberg: dois pesos diferentes de Rodrigo Janot

O Procurador Geral da República Rodrigo Janot ficou de entregar a lista dos políticos ao STF (Supremo Tribunal Federal) às 8 da manhã de quinta-feira. A lista só chegou no final da noite, entregue por um subprocurador.

O Ministro Teori Zavaski tinha certeza que, dentre os nomes, estava o do senador Aécio Neves. Espantou-se quando constatou que ficara de fora. A rádio corredor do STF sustenta que a decisão de deixar Aécio de fora foi tomada na noite anterior.

Teori deixou escapar uma opinião: “Não sei se era para Aécio estar ou não na lista. Mas entrou na lista gente com muito menos coisa que ele”.

Na nota oficial, Teori explicou que não caberia ao STF definir quem poderia ou não ser indiciado – esse papel é do PGR – mas apenas analisar os procedimentos.

Vamos a uma pequena comparação entre os elementos que havia contra Aécio e contra o senador Lindberg Faria.

Os indícios contra Aécio

O doleiro Alberto Yousseff narrou conversas que mantinha com o deputado José Janene, do PP. Segundo Yousseff, Janene teria lhe dito que em Furnas, no período de 1994 a 2001, havia influência direta do PP e do PSDB, cada qual responsável por uma diretoria.

No caso do PP, os recursos eram encaminhados pela empresa Bauruense, de propriedade de Airton Dare, que prestava serviços de locação de veículos, limpeza e segurança para Furnas. Yousseff descreve uma série de episódios que testemunhou, envolvendo discussões sobre propinas entre Janene e a Camargo Correia.

E diz ter ouvido, de Janene, mais de uma vez, que o então deputado federal Aécio Neves teria influência em uma das diretorias, através de sua irmã. Não  soube informar o nome da irmã, nem como se daria o comissionamento de Aécio, nem o nome do diretor envolvido no esquema. Mas informava que a Bauruense teria todos esses dados. Yousseff informa ter “ouvido” falar que Aécio receberia valores mensais, por intermédio de sua irmã, através da Bauruense.

Em outro trecho do depoimento, Yousseff dizia ter presenciado discussão entre Janene e Antonio Daré, da Bauruense, em que este informava não poder repassar mais para o PP porque ainda tinha a parte do PSDB.

Em outo depoimento, Janot justifica o arquivamento da denúncia contra Aécio assim:

“Outro detalhe relevante: a referência de que existia uma suposta “divisão” na diretoria de Furnas entre o PP e o PSDB – o que poderia ensejar a suposição de uma ilegítima repartição de valores entre as duas agremiações – não conta com nenhuma indicação, na presente investigação, de outro elemento que a corrobore”.

Havia uma indicação clara de Yousseff, de que o esquema para os dois partidos – PP e PSDB – passava pela Bauruense. E há um inquérito em andamento sobre a lista de Furnas.

O normal seria abrir o inquérito, ouvir a Bauruense, incorporar o que foi levantado no inquérito sobre a lista de Furnas e, de acordo com o que fosse obtido, arquivar ou fazer a denúncia.

No entanto, segundo Janot, “tal como realizado em detrimento a outros indicados nas delações que estão sob análise, não há como, neste momento, em face do que se tem concretamente nos autos, dar andamento a investigação formal em detrimento do parlamentar”.

Os indícios contra Lindberg

Contra o senador Lindberg Farias o quadro foi outro.

No seu depoimento, Paulo Roberto Costa conta que foi procurador por Lindberg, acompanhado de um assessor, José Antonio da Silva Parente., pedindo colaboração para a campanha. O pedido teria sido da ordem de R$ 2 milhões. Segundo Costa, ele teria contatado Yousseff para providenciar o repasse.

A única certeza de Costa sobre o depósito era a de que, caso não tivesse sido feito, “haveria reclamação”. Em novo depoimento, Costa disse que Lindbergh agradeceu a providência.

No entanto, o doleiro Yousseff negou taxativamente ter feito a operação. Afirmou não conhecer Lindberg nem seu assessor, que não se recordava de ter feito o pagamento, que Costa pode ter se confundido.

Os procuradores levantaram as doações oficiais a Lindberg e localizaram uma de R$ 1 milhão da Camargo Correia, além de 20 transferências do diretório nacional do Partido. Naquele dia, segundo os procuradores, a Andrade Gutierrez havia feito transferência de R$ 1 milhão ao Diretório Nacional do PT. No mesmo dia, o diretório transfere R$ 950 mil a Lindberg.

Os procuradores identificaram o mesmo esquema em várias outras doações de empresas ligadas ao cartel. Mas nenhum indício de que as contribuições seriam provenientes de caixa 2 ou do esquema da Petrobras.

Todos esses fatos aconteceram após Paulo Roberto Costa ter deixado a Petrobras. E, em sua delação, ele garantiu ter pedidos apenas contribuições oficiais às empresas. Mais: os contatos nem chegaram a ser feitos, porque Paulo Roberto foi preso em seguida.

O argumento para abrir o inquérito é o seguinte:

“No caso, além de diversos outros elementos, verifica-se que o Senador LINDBERGH FARIAS tinha conhecimento do caráter ilícito dos valores recebidos, pois não haveria qualquer justificativa lícita razoável para o recebimento de valores por intermédio do então Diretor da PETROBRAS”.

Como não? Até então não havia nenhuma denúncia contra Paulo Roberto Costa. Era especialista em petróleo e fora convidado para ser um futuro Secretário do governo Lindberg, caso fosse eleito. Ele era suficientemente bem relacionado, inclusive para atuar como intermediário da venda de imóveis da própria família Marinho, da Globo. E todos os contatos com as empresas – que financiam todos os governos e todos os candidatos – segundo o próprio depoimento de Costa, seria para contribuições oficiais.

Ou seja, as únicas evidências contra Lindberg eram contribuições oficiais de empreiteiras – que são as maiores financiadoras de candidatos de todos os partidos. Onde, então, o “caráter ilícito” das contribuições?

No primeiro caso, o delator informa a existência de sistema irregular de caixa 2 em Furnas; no segundo caso, o delator diz que iria atrás de contribuições oficiais de campanha.

Isenta-se o primeiro acusado, sob o argumento de que os dados são insuficientes; e abre-se o inquérito sobre o segundo.

Os dois pesos e duas medidas utilizados por Janot não ajudam na imagem de isenção da Lava Jato.

Luis Nassif

190 Comentários

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  1. O  PGR, está saindo deste

    O  PGR, está saindo deste episódio sem credibilidade. No futuro veremos que quem está envolvido com desvios são outros autores.

    Político que recebeu dinheiro legalmente, não tem como ser punido. A lista do HSBC. é que pode ajudar esses desvios.

    Veja a parcialidade do Janot. Este sr. merece ser conduzido á PGR em setembro?  Ele mostrou que tem lado.

     

  2. São nesses “julgamentos” a

    São nesses “julgamentos” a cerca do que se deu com cada caso é que se forma a decisão política e que vai refletir de maneira impactante na vida destas pessoas. E por falar em decisão, o que é que se faz com aqueles dois patos mancos da Câmara e do Senado? Afff…. acontece cada encruzilhada!

    1. As delações seletivas só

      As delações seletivas só atingiram o PT e partidos nanicos…

      O resto foi liberado pelo procurador do PSDB…

       

    2. As delações seletivas só

      As delações seletivas só atingiram o PT e partidos nanicos…

      O resto foi liberado pelo procurador do PSDB…

       

  3. Dilma enfiou o braço na boca do leão para ver se mordia…

    Janot é responsabilidafde “republicana” de Dilma Roussef. FHC manteve por oito anos a fio o Engavetador Geral da República, apelido esse dado pelo próprio PIG, espantado com a quantidade de denúncias com evidências robustas que eram arquivadas. Janot tem compromissos políticos idênticos aos de Gurgel. Dilma sabia disso, ou os serviços de informação da Presidência são tão confiáveis quanto as investigações das delegacias de polícia em SP. *

    Ela o nomeou porque quis, FHC sempre ignorou as tais “listas de votação” da PGR e ninguém sabe o nome de nenhum dos indicados, nunca nomeados para o cargo. Quem pariu Mateus que o embale, Janot é um janota cria de Dilma, a responsável. Agora, nós, seus eleitores, ficamos sofrendo por conta da empáfia. Governar a gente só governa com quem temos afinidades políticas e ideológicas. Governar com e para os inimigos é típico das bestas.

    *(para terem uma ideia, há alguns anos, alguém comprou um aparelho celular em meu nome, numa loja oficial da minha operadora. Um mês antes, eu havia trocado de aparelho e exigiram meus documentos,  comprovação de residência, etc. Quem “comprou” o aparelho que ficaria associado à minha conta, falsificou os documentos. Até um bode descobriria o criminoso, bastaria exigir da loja o nome do “vendedor” e touché! O tramique, mal feito, teria sido revelado. O delegado me informou da falta de recursos da delegacia para investigação tão simples. E olhem, não era delegacia de uma periferia onde o vento faz a curva. Foi em pleno Jardim Paulista.)

  4. Tempos difíceis para o Playboy

    A Folha e a midia corporativa estão rebolando para tentar enfiar a Dilma nessas delações. Já retroagiram até 2010 onde supostamente haveria algum malfeito na campanha segundo delação do Youssef  na base do “ouvi dizer” .  Mesmo que houvesse, o que não acredito. a Presidenta Dilma não teria nenhuma responsabilidade sobre isso. Ou seja, a mídia está inconsolável com a lista do Janot e tenta fazer todo o barulho possível em suposíções contra Dilma. Não esqueçamos que antes da divulgação a Folha igualou Dilma ao Aécio com uma manchete, agora provado, totalmente mentirosa. Aliás, Janot fez a mesma coisa ao liberar Aécio (mesmo com provas e indícios)

    Está bem claro que  Aécio está até o nariz envolvido nisso. E vai muito além da Lava Jato (Lista de Furnas). Para agravar a situação, dois dos coordenadores da campanha do mesmo em 2014, já foram flagrados e denunciados: Agripino e Anastasia. Na visão de Janot, Aécio parece ser uma “ilha de honestidade”  cercado de corruptos e crimes por todos os lados. Parece muito o caso do helicóptero do pó, onde tudo remetia aos Perrela, MENOS a cocaína que ficou sem  dono.

    Creio que não vai dar mais para o consórcio Jurídico-midiático do Brasil continuar passando a mão na cabeça do Aécio e sua poderosa irmã, (também delatada). A coisa já está totalmente fora de controle em Minas Gerais. Ainda tem muita roubalheira para aparecer. E como cereja do bolo, o sacrifício de Aécio interessa muito ao PSDB paulista. Serra e, va lá, Alckmin. já  estão na fila para 2018…. 

     

     

  5. Resta ao PT ( sonho meu
    Resta ao PT ( sonho meu …rsrsrs ) denunciar fatos como este e “partir pra cima” do Janot.

    se o aecio esta fora “por enquanto”, conforme disse muito bem o fernando brito no post linkado abaixo, é obrigação do PT, Lindberg etc ir pra cima.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=25202

  6. “E diz ter ouvido, de Janene,

    “E diz ter ouvido, de Janene, mais de uma vez, que o então deputado federal Aécio Neves teria influência em uma das diretorias, através de sua irmã. Não  soube informar o nome da irmã, nem como se daria o comissionamento de Aécio, nem o nome do diretor envolvido no esquema. Mas informava que a Bauruense teria todos esses dados. Yousseff informa ter “ouvido” falar que Aécio receberia valores mensais, por intermédio de sua irmã, através da Bauruense.”

    Seria a irmã do Aécio o Vaccarezza da Dilma???

  7. O pai dele foi do Conselho de Furnas

    O pai,  Aécio Ferreira da Cunha, foi conselheiro de Furnas, segundo diz a Wikipedia:

    No presidência de Itamar Franco, Aécio Cunha foi nomeado presidente do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, posteriormente, conselheiro de Furnas Centrais Elétricas e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), onde permaneceu até seu falecimento.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A9cio_Ferreira_da_Cunha

    Pode ter sido um bom ou um mau conselheiro, e pode ter sido honesto.

  8. AÉCIO E FARIAS

    PODEM FICAREM ATENTOS , VAI SER OUTRA MONTAGEM DA GLOBO E O RESTO DA MÍDIA ,  MAIS  O STF , NÃO SEI ,SE VAI SER PARA A ELEIÇÃO,  DE PREFEITO OU PARA 2018 PARA PRESIDENTE , VAI SER A MESMA HISTORIA DO MENSALÃO , VÃO MONTAR PROCESSOS PARARELOS PARA DESGASTAR O PT , SÓ ISSO ,  MORO E O JANOT NÃO FIZERAM LISTA NENHUMA, QUEM FEZ FOI A GLOBO , A GLOBO SÓ PASSA PRA ELES QUEM TEM QUE SER CHAMADO, SÃO DOIS ZÉ RUÉLA ,NÃO TERIA ESSA MORAL DE FORMAR LISTA NENHUMA , EU JÁ FALEI,  E TORNO A  REPETIR , NA BANDEIRA NACIONAL , DEVERIAMOS  TROCAR , ORDEM E PROGRESSO  , POR , SOB O DOMÍNIO DA GLOBO , NO BRASIL ,  VOCÊ PODE  , ROUBAR , MATAR , TRAFICAR , ESTUPRAR   E COMETER PEDOFILIA , DESDE , QUE VOCÊ ESTEJA DO LADO DA  MALDITA GLOBO , ME DESMINTA SE FOR CAPAZ.

  9. o peso foi calice
     

    tira FHC da mídia! Nao importa, foi feito!

    coloca a Dilma na fogueira para provar que a mídia tinha razão. Poe Dilma nas manchetes.

    não pode colocar, sem provas!

    retira então Aécio Neves também como inocente para equilibrar a verdade da mídia.

    assim Dilma era inocente e Aécio também. Ninguém errou! (veja na capa, ex ministro do STF e a globo editoriais)

    Se Dilma não sera investigada Aécio/FHC também não.

    Se Aécio for investigado, Dilma também será!!

    impeachment

    calice de sangue!!!

    vamos aos protesto!!! as ruas!!!

    a oposicao e come a midia esta abalando as ruas, ou eu estou abalado com os manidestantes progressistas e o partido dos trabalhadores?

    calice!!!

     

  10. lista de Janot

    Estou indgnado como qualquer brasileiro que quer ver o país passado a limpo. Se o nome do Senador Aécio Neves foi incluído no Lava Jato, então, o procurador tinha que propor a abertura do inquérito policial. Afinal, o inquérito é apenas um processo para se aprofundar as investigações. Fica no ar que os tucanos de alta plumagem estão acima de qualquer suspeita. Isso é triste, pois a nação brasileira gostaria, sinceramente, de ver que todos são iguais perante a Lei. Mas, infelizmente, este não parece ser o caso do Brasil.

  11. A JUSTIÇA BRASILEIRA APODRECEU!

    E uma desculpa, como essa do sr. Teori, apenas torna ainda mais vergonhoso o poder judiciário, que está se afundando na lama. O STF não apenas pode, como

    DEVE

    pedir a inclusão do Aécio Neves na lista do Janot. Aliás, também deve tomar providências para que o procurador seja punido por sua omissão. O que será que acontece com esse pessoal do PSDB, que nunca é processado?

    R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$R$…

     Por aí, temos uma ideia da importância dos deputados e senadores, que escolhemos; eles são os principais responsáveis por aberrações, como essa. Porque cabe ao congresso cassar essa escória de procuradores e juízes, que vem jogando na lama todo o Poder Judiciário.

     http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/justica-brasileira-apodreceu.html?view=flipcard 

    Já pensaram, se o helicóptero lotado de cocaína pertencesse ao Genoíno? 

  12. Em cima do muro

    O PGR até tentou ser equilibrado, mas faltou coragem para indiciar Aécio. A inclusão de Anastasia, que é unha e carne com o playboyzinho mineiro, foi uma tentativa de mostrar imparcialidade. Em todo caso, ele ainda está muito longe de ser um Antonio Fernando e sua denúncia fantasiosa na AP 470, e mais ainda de  ser um Gurgel e sua sanha antipetista.

  13. E o pig revela sua face

    É interessante verificar que o pig está sem rumo e perdido nas suas condiderações e sem saber como se safa das mentiras e calúnias que fez todo o tempo. Está desorientado. é ilustrativo seu procedimento.

    O e.m., jornaleco que ousa usar o nome do estado, diz: “Dilma e Lula sabiam dos repasses”. Inventou. Claro que nunca cita o aécio e o anastasia, nem helicóptero da coca , nem lista de furnas, nem ligações do youssef com a Cemig do aécio, nada. É a face total da hopocrisia do pig. Não dá para entender, um jornaleco em vias de desaparecer e com jornalistas da pior espécie, dando uma de pig, quando o psdb/pig de sp  despresa e joga o aécinho deles às feras. Abraça a aécio e vão afundar juntos. O em consegue ser mais bobo da corte que desonesto, e olhe que é muito desonesto.

    O aécio tinha fururo mas a “ajuda”do em sempre foi um desastre e o levou para o fundo. É um festival de bobagens de quem foi pego com com a boca na botija. São bandidos.

  14. A LISTA DO JANOT, NENHUMA NOVIDADE.

    A LISTA DO JANOT, NENHUMA NOVIDADE. É O “MENSALÃO” 2.0 TURBINADO COM O PMDB. FEITA SOB MEDIDA PARA A VELHA MÍDIA.

    Para quem conhece o modus operandi da tríade: Rede Globo e seus aliados midiáticos + PSDB e a parcela do Judiciário aliada nesse Processo da Lava-Jato não há nada de novo. Somente o esperado.

    Como sempre foi dito. Delações selecionadas a dedo para atingir o Governo Federal em especial, atingiram em cheio lideranças de PT e PMDB, partidos da Presidenta e do Vice-Presidente.

    Arquivaram a delação contra o Senador Aécio Neves, mesmo com provas concretas (Lista de Furnas).

    E, assim, abandonaram pelo caminho as citações ao PSDB, até àquelas que por algum motivo vazaram na Imprensa, como a do Delator Pedro Barusco que citou, nominalmente, que o esquema de corrupção da qual ele fazia parte vinha desde 1997.

    Barusco citou o nome de FHC e a Rede Globo, com sua Diretora de Jornalismo pedindo em e-mail aos jornalistas do JN para não citarem seu nome foi uma notícia campeã de compartilhamentos nas redes sociais e não vi ninguém da emissora negando tal e-mail. .

    1997, Governo FHC do PSDB. Lista de Furnas 2002, Governo FHC, lista da qual o Senador Aécio e outros políticos graúdos do partido fazem parte. Se teve mais alguma citação arquivada, talvez, nem saberemos. O PSDB não se investiga e ponto final.

    Ficou claro na lista do Janot duas coisas:

    1) PT e PMDB devem acabar com as picuinhas e formar um bloco coeso no Congresso Nacional e ajudar Dilma e Temer a governarem.

    2) O PSDB, sua mídia oligopólica, os seus braços no Judiciário podem ter dado o passo maior que a perna e fortalecido o Governo Dilma.

    A inculpabilidade de sempre do PSDB pode ser um alerta de que lado estar combatendo, se quiserem sobrevivência política: PT, PMDB, centro-esquerdistas e PSOL, também, diante da velha mídia. De que lado: combatendo-a 24 horas por dia.

    Fique claro, siglas partidárias são passageiras e o Brasil continuará. A velha mídia quer acima de tudo romper com a possibilidade de qualquer Projeto de Nação, de qualquer Projeto de Governo nacionalista. É disto que tratamos no uso da Lista da Lava-Jato via Imprensa hegemônica. Os Políticos e partidos com chances de dar mínima roupagem a um Projeto de Nação precisam ser nocauteados.

    O Projeto de Nação da mídia oligopólica vem de fora. Interessa tudo menos o Brasil. Se esquerdistas não entenderem o que está em jogo vão todos para o balaio juntos, não vai sobrar esquerda e nem nacionalistas para contar a História e para ser voz de alguma bandeira em prol do Brasil. O Congresso será uma filial made in USA e nos tornaremos um Estado filiado àquele País do Norte.

    A velha mídia não vai perdoar, fará o que for preciso para desacreditar as duas maiores legendas do Parlamento, em favor de contemplar o PSDB de volta ao Planalto em 2018. Não vai sobrar reputação de ninguém se preciso for.

    Com a força atual da velha mídia desequilibrando em muito a balança para o seu lado, podemos dizer que o PIG (Partido da Imprensa Golpista) não vai medir esforços para se eleger via PSDB e eleger suas bandeiras antinacionalistas ligadas ao Imperialismo Norte-Americano e ao Mercado Financeiro Global. E para detonar com os BRICS.

    O PSDB, como sabemos, aceita a parceria com a velha mídia em troca de não ver sua corrupção sendo noticiada nos telejornais, rádios, jornais, revistas e portais da Internet. Lembrando que a velha mídia é a detentora de mais de 80% da informação consumida no Brasil. Essa aceitação tem como moeda de troca fazer tudo conforme o PIG (Partido da Imprensa Golpista) mandar.

    PSDB troca a autonomia de uma agremiação política pela preservação das reputações de seus políticos.

    A velha mídia vai deitar e rolar em cima das reputações, ameaçando políticos, judiciário e quem mais for se o Governo Federal não conduzir um Processo de aliança forte com o Legislativo.

    PT e PMDB, como já frisei, precisarão se unir para tentar reverter o jogo, porque a velha mídia já perdeu todos os escrúpulos, qualquer Ética e vai radicalizar muito mais até 2018 para cooptar a opinião pública a se “apaixonar” novamente pelo PSDB, se não der liga pela REDE de Marina Silva.

    Estarão no centro do debate político no Brasil a possibilidade de quebrar esse viciado modus operandi da mídia oligopólica brasileira. A tão necessária Lei de Médios precisa ser debatida e implementada com urgência.

    Ou se quebra este modelo tripartite: Velha Mídia, PSDB e parte do Judiciário ou vamos quebrar o Brasil mais uma vez. Torna-se preciso romper o quanto antes esta situação de desequilíbrio, onde o PIG está em vantagem considerável nos dias que se seguem.

    A Lava-Jato manteve o PSDB de vestal e será 24 horas de microfones para eles se fazerem de santos, atacando PT, PMDB, Governo Federal, esquerdas na mídia oligopólica.

    Colocaram o Anastasia para dar uma disfarçada no resultado final da lista. E o nome dele aparece bem escondidinho nos portais. Depois é só retificar que não há provas contra ele e dar os microfones, as páginas de jornais, revistas e portais para salvar a sua reputação.

    Interessante!

    Selecionaram três dos senadores mais combativos do PT e puxadores de votos no Paraná,Pernambuco e Rio de Janeiro. Eventuais candidatos com chances de vencer em 2018 para o Governo de seus estados. Assim enfraquece os votos do possível candidato LULA (sonham assim), porque será uma caçada implacável contra estes petistas com as imagens deles veiculadas em TV, Jornal, Revista, Internet, etc. Será que serão chamados de “petroleiros”? Quem manda defender o Governo Federal e responder sem meias palavras os discursos dos senadores do PSDB, não é verdade?

    Uma lembrança que me veio:

    Foram a forra com o Senador Lindenberg Farias que tinha dado aquela chamada no Senador Aécio, quando ele tentou desqualificar os 10 anos de Governo petista no Senado e recebeu a resposta que merecia. Lindenberg falou que o discurso de Aécio não trazia a palavra povo e nem fazia referência aos trabalhadores. Lembram? Agora ele vai receber o troco em doses homeopáticas e diárias. A Direita não perdoa.

    O PMDB andava dizendo que teria candidatura própria em 2018, já trataram de colocá-lo no seu lugar. Você pode apoiar o PIG via PSDB, mas não venha querer pôr as mangas de fora! Vai que o Senador Requião se candidata a Ministro das Comunicações e ai a coisa complica.

    O cálculo eleitoral já começou desde a Lista de Janot. Se perderem de novo, PSDB e mídia oligopólica ai podem encomendar o caixão de cada um e enterrar todos de uma vez.

    Enquanto for no mundo dos vivos, esta certeza teremos, o PSDB ficará imune aos casos de corrupção que praticou. O Youssef nem serviu para uma “delação mais que premiada” contra o Senador Álvaro Dias e o Político que andava meio sumido já pode pôr as mangas de fora de novo.

    Será que seu sumiço tem relação com a escolha dos delatores e a feitura da lista final da Lava-Jato? (Não estou afirmando, mas que é estranho é).

    Nota-se que a oposição num todo foi preservada. A refinaria Abreu de Lima nem entrou na baila.

    PSB fora da lista. Um prêmio para outra pessoa: Marina Silva, se ela vier forte em 2018, livrou-se qualquer menção ao partido do falecido Eduardo Campos e ao próprio Eduardo.

    DEM, PSB, PPS, todos salvos. Ninguém recebeu dinheiro das empreiteiras.

    A solução mais utópica:

    Senador Requião, Ministro das Comunicações. E se cacifando para uma dobradinha com LULA em 2018.

    Só um adendo. O PMDB pode pactuar com a velha mídia, para preservar-se e detonarem apenas com o PT (o PP, o mais citado, já detonaram de vez); porém, ai vira briga de cachorro grande: PMDB e PSDB, será que vale a pena para o PMDB? Creio que não! Ele pode ser preservado no momento atual pela mídia e depois não, escolhendo a velha mídia estar do lado do PSDB em 2018, partido este, onde todos os seus políticos são confiáveis e de direita ou extrema-direita, atualmente, e de propensão antinacionalista e privatista sem nenhuma cerimônia.

    E enquanto divertem as “massas” com a lista do Janot o tema central da Lava-Jato e da corrupção: o financiamento privado das eleições, fica encubado, esquecido e “vivinho da silva”.

     

  15. Nunca alguém do PSDB será

    Nunca alguém do PSDB será condenado.

    É cláusula pétrea da nossa constituição.

    Falo isso sempre e nunca fui (nem serei) desmentido.

    O Anestesia entrou só pra tirar a suja.

    Vai ser condenado não.

    Que coisa.

     

    Mas essa do Lindberg é meio record mundial, né não?

    Bateu o record antes pertencente ao Gushiken, que todos achavam

    que era inocente. Agora o delator disse que o cara era inocente.

    Parabéns pelo record, Janot.

  16. O pgr deveria mandar

    O pgr deveria mandar investigar a tal lista de furnas já que foi citada nominalmente pelo doleiro, é obrigação simplesmente; poderia ter tirado o nome do aecio por se tratar de objeto de investigação diferente mas sabedor de um evento delito é sua obrigação mandar abrir um inquerito paralelo.

  17. Atitude normal do

    Atitude normal do partidarizado/tucanizado Ministério Público Federal. O Estranho, como sempre, é o silêncio da tigrada do PT diante dessa levantada de bola (Tirar do cambaleante Aécio e incluir o Lindberg ) que deu o MPF. Tigrada do PT, o MPF levantou a bola, chuta. Por que não chuta? Será que a tigrada do PT que conduziu a CPI Cachoeira/Veja entrou na parada?

  18. Eu aviso que o problema é a
    Eu aviso que o problema é a OAB mas tem gente que cisma que não….
    Ou se combate os advogados, ou o Brasil quebra!

  19. O problema do PT é achar que

    O problema do PT é achar que tem amigos, tanto na política como na mídia.

    Parece que esses doze anos ainda não foram suficientes para o partido aprender.

    Se se meter nessas negociatas uma hora a casa vai cair. Ainda mais agora que se sabe que é só fazer uma delação que fica tudo bem para alguns.

  20. Quem planta colhe…

    Com o MP e a justiça (STF) que os próprios governos do PT escolheram, tucanos são inimputáveis.

    Isso se chama republicanismo.

  21. O que liga os arquivamentos para Aécio Neves e Delcídio Amaral?

    O que liga os arquivamentos para Aécio Neves e Delcídio Amaral?

    É importante assinalar que a proteção principal do MP não é para Aécio Neves, pois neste caso teriam livrado também a cara de Anastasia, que nada mais é que um operador de Aécio, político e administrativo, como se sabia, e agora, provavelmente de arrecadação de dinheiro de corrupção

    A proteção principal do MP é para FHC e todos os bandidos do seu governo infame do PSDB/PFL, sobre o qual não só o MP, mas também o Congresso, a Justiça, a Polícia e a Mídia golpista não deixam, em hipótese nenhuma, que se investigue nada em profundidade.

    O motivo principal do arquvamento é que se trata de investigar fatos do governo FHC, no caso a ladroeira em Furnas. E não há como investigar a fundo qualquer fato do governo corrupto de FHC/PSDB/PFL sem lancetar toda a podridão dos seus estupros sucessivos da Constituição, da privataria à compra do Congresso para a reeleição de FHC, da tentativa de entrega de território nacional, a Base de Alcantara, para a administração de estrangeiros, até a mudança do conceito de empresa nacional e a restrição de desenvolvimento nuclear brasileiro,

    E tanto é assim que o MP pediu arquivamento também na petição envolvendo o senador Delcídio Amaral, que não foi pelo motivo alegado, o de que os delatores apenas “ouviram falar”, mas sim porque envolve, novamente, investigar a podridão do governo FHC, no caso a compra de turbinas da Alstom em 2002, para a emergência do apagão que FHC provocou no país, em quantidade muito maior que o necessário para a emergência. Isso é um FATO CONCRETO, tanto é que várias dessas turbinas só foram aproveitadas em 2008, totalmente fora da situação emergencial do apagão. Independente do “ouvi dizer” dos delatores, este fato concreto, por eles descritos, por si só justificaria  o não arquivamento e uma investigação a fundo. Lembrando que Delcidio era o diretor de Gás e Energia da Petrobras ligado ao PSDB em 2001/2002, tendo depois se infiltrado no PT.

    E tanto é assim que (relembrando) à simples menção de Barusco do início do seu banditismo no governo corrupto de FHC em 1997, os “procuradores” do MP, os “puliça” federais e o juiz Moro, se calaram totalmente  a respeito e não o questionaram mais sobre o assunto.

  22. lembrem-se de que

    lembrem-se de que recentemente foi noticiado que janot teve a casa “arrombada”…

    pra mim aquilo foi um recado pra ele se comportar, senão começaria a aparecer seus podres, tenha-os ele ou não

  23. Aécio Neves, principal líder

    Aécio Neves, principal líder da oposição, fora da lista do Janot.

    Renan e Eduardo Cunha ainda acham que tem o dedo do governo nessa lista.

    Pela lógica, se o governo tivesse alguma influência sobre o MPF, Aécio, Serra, no mínimo deveriam constar da lista.

     

    1. Gilson, onde está a tua

      Gilson, onde está a tua lógica?

      Se de fato houve o Petrolão (o que parece ser 100% verdade), um esquema de corrupção dentro da Petrobras gerida já há 12 anos pelo PT, qual lógica existe em atores do esquema “doarem” dinheiro para Aécio e Anastasia? 

      Dinheiro de corrupção se dá a quem tem influência, ou não?

       

  24. Excelente texto Nassif

    “Não sei se era para Aécio estar ou não na lista. Mas entrou na lista gente com muito menos coisa que ele”. Teori Zavascki

     

    Traz fatos relevantes à tona sobre as delações e evidências contra Aécio, vergonhosamente escondidas por Janot. Vamos compartilhar o máximo possível!

    1. Lenita,
      há homens e
      Lenita,

      há homens e mulheres de bem atentos ao que está acontecendo.

      Eu não consigo mais me estarrecer.

      Temos que confiar que cada um fará o que lhe cabe e que o bom senso e a justiça prevalecerão.

      Não sei mais o que dizer.

      Eu ficaria feliz se toda esta confusão fosse suficiente para esvaziar completamente as manifestações do dia 15. O Maestri já alertou e eu também penso que se houver uma confusão e surgir um mártir a esta altura do campeonato, aí sim será um caos. E há quem aposte e deseje isto.

      1. Anna

        Muito obrigado por dar-me um alento. Um mensalão seguido por um lava jato e ainda sentirmos que tanto este , quanto o primeiro,  já se inicia com  falhas e me parece, partidarização da justiça, é demais para quem sonha com um país mais justo. Estamos em 2015, e me parece estar na época do Getúlio Vargas , que não vivi, mas pelo que leio. Ainda temos de gritar que “O petróleo é nosso ” ? ainda temos  de sair às ruas para defender a Petrobrás ? uma empresa imensa e c/ uma reserva de petróleo das maiores do mundo!

        Tudo isto vai minando nossas forças dia a dia .  Ainda mais saber que tentam incriminar a Dilma, uma pessoa reconhecidamente honesta. Não só querem dizer que ela cometeu alguns erros gerenciais, mas jogá-la na fogueira da corrupção ! E isto feito por pessoas comprovadamente sujas e desonestas !

        Tá difícil ! Abraços e obrigado.

        1. Não há o que agradecer! Num
          Não há o que agradecer!

          Num outro post um comentarista, “J”, tentando me animar escreveu algo como: as tormentas são próprias da natureza deste jogo e que ainda é cedo para dá-lo por perdido.

          Tenso!

          Vamos torcer para que o melhor prevaleça!

          Abraços e até qualquer hora!

  25. Para nós, janotas, a lista

    Para nós, janotas, a lista está perfeita. Para o Brasil, no entanto, prevalece a máxima: não há tucano gordo. O que o MPF fez em relação ao aético e ao lindemberg é “coisa” pra mais de metro: os fatos – pelo visto, novamente – estão dominados. Resta saber se o ministro teoria irá encapuzar ou se manterá a postura. Em relação ao aético, encapuzou-se…

  26. “Não  soube informar o nome

    “Não  soube informar o nome da irmã, nem como se daria o comissionamento de Aécio, nem o nome do diretor envolvido no esquema. “

     

    “No seu depoimento, Paulo Roberto Costa conta que foi procurador por Lindberg, acompanhado de um assessor, José Antonio da Silva Parente., pedindo colaboração para a campanha. O pedido teria sido da ordem de R$ 2 milhões. Segundo Costa, ele teria contatado Yousseff para providenciar o repasse.”

     

    Leia de novo o que você escreveu, um tem ligação direta com o Youssef e o Costa (dois assumidamente culpados), e o outro não se soube informar nada.

     

    É claro que o Aécio pode ser culpado, mas no caso dessa fonte, só tem indicios do Lindberg, e fortissimos.

    Imparcialidade por favor

     

    1. Conveniências!
      Imparcialidade? Houvesse imparcialidade neste processo nem estaríamos discutindo o assunto.

      E o que dizer da memória seletiva do Sr. PRC? De um, só falta lembrar o no. do CPF e a cor da camisa, do outro, não sabe, não viu, parece que veio pedir uma informação….

      Conveniências!

    2. Que tal não parar na página 2??

       

      “No entanto, o doleiro Yousseff negou taxativamente ter feito a operação. Afirmou não conhecer Lindberg nem seu assessor, que não se recordava de ter feito o pagamento, que Costa pode ter se confundido.

      Os procuradores levantaram as doações oficiais a Lindberg e localizaram uma de R$ 1 milhão da Camargo Correia, além de 20 transferências do diretório nacional do Partido. Naquele dia, segundo os procuradores, a Andrade Gutierrez havia feito transferência de R$ 1 milhão ao Diretório Nacional do PT. No mesmo dia, o diretório transfere R$ 950 mil a Lindberg.

      Os procuradores identificaram o mesmo esquema em várias outras doações de empresas ligadas ao cartel. Mas nenhum indício de que as contribuições seriam provenientes de caixa 2 ou do esquema da Petrobras.

  27. Mais um brindeiro e golpista,
    Mais um brindeiro e golpista, como Gurgelvet caterva.

    Tudo leva a crer que o PGR é uma grande âncora do país, cujo papel prático é manter o status quo e privilégios de certos testamentos sociais.

    No que dará isso um dia?

  28. É chato falar isso, parece

    É chato falar isso, parece perseguição, mas a culpada é Dilma. Quem nomeou Janot? Depois do absurdo de ativismo oposicionista do Gurgel, era de se esperar um cuidado bem maior para a escolha do sucessor. Não que Janot tenha ligações como o PSDB, mas claramente é sujeito à pressões da “opinião publicada”.

    A presidenta teria que procurar alguém sem ligação com partido algum, principalmente o partido da imprensa golpista. Alguém discreto e imune às campanhas midiáticas, como o Teori. Esse episódio do Janot posar com a faixa “salvador do pátria” mostrou que está longe disso. 

    1. Quem?

      vcê se recorda da lista que foi entregue a Dilma?

      O menor mal era o Janot…..

       

      Não conheço os diversos envolvidos nas acusações mas fica claro que isso tudo foi cultivado pra gerar desgaste eleitoral ao PT e ao Governo. E, ao mesmo tempo, empurrar pros políticos a corrupção que provém majoritariamente do alto empresariado que dirige o mega cartel das empreiteiras.

      A República do Paraná conseguiu, paralelamente, desgastar o governo petista e absolver os corruptos ativos.

      Vergonhoso.

      Fosse eu ministro do STF encerrava essa pataquada, mandava investigar tudo novamente e pediria o afastamento da repúbliqueta jurídica do PR.

      1. concordo com asua tese,
        para


        concordo com asua tese,

        para mim o problema está na investigação capciosa da república

        do galeão do paraná, e não na atitude do janot,

        que recebeu os dados do paraná, claro.

        eessa república do paraná é notoriamente tucana…

        só não veem os que querem levar o processo “republicanamente”

        mas são enganados pelos malandros das araucárias.

    2. Alguém que não quisesse posar para a mídia

      Realmente, um dos critérios para qualquer nomeação da presidenta deveria ser de o ocupante do cargo jamais se importar em ter uma boa imagem perante a mídia tradicional.

      Tipo assim: nenhum ministro, procurador, membro dos tribunais nomeado por ela poderia, por exemplo, ir fritar ovo em programa da Globo.  Fazer omelete então, nem pensar.

      Será que o Mano Brown não aceitaria um ministério?

  29. PGR x Partidos (PSDB / PT / PMDB / PP)
    QUEDA DA BASTILHA JÁ!
    O POVO TEM QUE IR PRA RUA PEDIR A REFORMA POLÍTICA. ESTE SIM E O ASSUNTO A SER DISCUTIDO. VAMOS BOTAR UM BASTA NESTA PALHAÇADA DE CPI / DELACAO PREMIADA / MINISTERIO PUBLICO FEDERAL / PROCURADORIAS / GLOBO – PIOR VERGONHA.
    A PROPOSITO, ALEM DE SER REPRESENTANTE MOR DO P.I.G TEM AINDA NO CURRICULUM UM TAL BBB) – OLHA O NÍVEL DE PROGRAMA QUE OFERECEM A POPULAÇÃO.
    INSTAURE-SE A MORALIDADE OU LOCUPLETEM-SE TODOS.

    1. vamos para as ruas pedir a

      vamos para as ruas pedir a boa educação na internet. Nada de gritaria em comentários de blogs. Abaixo a caixa alta.

    1. A Lavanderia da P36 – Onde

      A Lavanderia da P36 – Onde Barusco, também, fez parte!

      Foi em 15 de março de 2001 que começou o afundamento da plataforma que compramos por 1 bi à época!

      1. O Paulo Roberto Costa já é de

        O Paulo Roberto Costa já é de conhecimento do público/ antigo, também, na P36

         Foi diretor da Petrobras Gás S.A. – GASPETRO, dr 1997 a 2000. De 2001 a 2003 esteve como responsável pela Gerência Geral de Logística da Unidade de Negócios Gás Natural da Petrobras. 

  30. AÉCIO E O BOI DE PIRANHA

    Aécio nunca responderá por seus crimes. Mas levou um tiro na asa. Usaram o Anastasia como boi de piranha para livrar o Cambaleante. Coitado do Anastasia: chegou agora no baile e já levou uma palmeada na bunda. E ele ainda não comeu ninguém.

  31. A falta de interesse dos investigadores “morosos”

    A fúria investigatória que se anunciava a partir da República do Paraná nos deixou na expectativa de grandes denúncias.

    Mas a falta de “apetite” dos investigadores paranaenses por indícios tão eloquentes nos deixa particularmente decepcionados.  Afinal, a ligação do doleiro paranaense com políticos demotucanos é pública e notória, desde a CPI do Banestado (2003-2004).

    Agora, parece que a montanha pariu um rato!

    O que se dizia ser uma avalanche de provas de corrupção, agora parece um monte de ilações, que, se por um lado, enche a lista de nomes da base governista, por outro lado, mostra ELOQUENTES AUSÊNCIAS.

    Quem duvida de motivações políticas para esse fenômeno de ocultações e vazamentos seletivos não sabe o que é política.

  32. O eterno retorno

    Caro Nassif,

    Ver Fernando Collor de Mello citado na lista do lava-jato me faz lembrar ‘A insustentável leveza do ser’ e sua noção do eterno retorno. Collor teve a chance de voltar e fazer algo diferente, mas na verdade não conseguiu se libertar de sua história, repetindo mais uma vez seu eterno destino provavelmente aprisionado pela leveza (no sentido de descompromisso que Kundera traz no livro) que o vil metal impõe.

    Ver, no entanto, Lindbergh Farias, líder dos caras pintadas que saiu às ruas a pedir o impeachment de Collor em 1992, estar junto com Collor nesta mesma lista é ter a clareza do “buraco negro” que é a política brasileira. Não há ideologia e valores morais que se sustentem neste grande abismo moral, pois a força do metal tem ‘gravidade’ suficiente para derrubar qualquer compromisso com idéias e ideais de justiça social. É a velha história cantada por Renato Russo do Metal contra as nuvens:

    “É a verdade o que assombra
    O descaso que condena
    A estupidez, o que destrói
    Eu vejo tudo que se foi
    E o que não existe mais

    Tenho os sentidos já dormentes
    O corpo quer, a alma entende
    Esta é a terra-de-ninguém
    Sei que devo resistir
    Eu quero a espada em minhas mãos

    Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
    Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
    Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão

    Não me entrego sem lutar
    Tenho, ainda, coração
    Não aprendi a me render
    Que caia o inimigo então.”

    Talvez muitos aqui queiram usar este último verso para fazer coro ao grito golpista de derrubada do governo e do PT, convertendo todo o processo de luta de nosso povo em mais um impeachment. Talvez esta seja nossa oportunidade no ‘eterno retorno’ e provavelmente se fizermos igual ao que aconteceu há mais de 20 anos provavelmente daqui há 20 anos os atuais defensores da ética terão sido tragados pelo mesmo buraco negro e apenas teremos repetido nossa sina severina.

    Por isso, conhecer a história é fundamental para não embarcarmos nos mesmos erros já que podemos cometer erros (ou acertos) diferentes. O “buraco negro” ao qual me referi é bem anterior a este governo e ao PT e não é removendo os personagens que vamos reescrever a história. Precisamos sim mudar o enredo e isso só é possível mudando a forma de se fazer política no país.

    Vamos às ruas sim, mas desta vez não pra defender o que os autores do enredo querem que defendamos. Vamos sim defender o Brasil e nossas riquezas, defender investigação séria para TODOS e punição para os culpados, vamos principalmente defender a possibilidade de fazer diferente. E para fazer diferente agora é imprescindível uma reforma política que tire o peso (que produz tanta leveza/descompromisso) do vil metal! Quero fazer diferente! Reforma política já! #querofazerdiferente #reformapoliticaja #eternoretorno #golpismonao

    Alexandre José de Melo Neto
    Médico de Família e Comunidade
    Professor do Curso de Medicina do DPS/CCM/UFPB

    1. que maravilha de comentário…

      aplaudindo de pé

      muitos dos nossos jovens seguem perdidões……………………………….muito difícil resistir

      mídia atrai maioria com os encantos das mudanças, mas impede que mudem o principal, o pensamento

      à mídia não interessa destruir velhos……………….já foram e permanecem

  33. “Doações”

    Nunca houve doação de campanha por empresa alguma no Brasil. As empresas lucram copiosamente com suas “doações”. Políticos idem. E nós? Ferro!

  34. Lindberg vai sair dessa numa boa…

    outra coisa que dever ter sido sob encomenda

    e acredito até que só pela sua juventude e pelos 4 milhões de votos para senador………………………………..

    como nunca tiveram como marcá-lo com fatos vergonhosos, encomendaram agora

    motivo tá lá atrás…………………

    lembram como aconteceu com Dilma, da facilidade com que foi eleita em 2010?

    pois então, novata e ausentes qualquer fato vergonhoso para por o eleitor em dúvida

     

    a política desses velhacos é muito mais podre do que muitos imaginam

    1. Gleisy tambem vai se sair

      Gleisy tambem vai se sair dessa  numa otima.  Janot nao eh mais canalha porque se o conseguisse…  explodiria.

  35. Amigos só uma lembrança. A

    Amigos só uma lembrança. A Policia Federal, fez campanha para Aécio, Vão querer que essas figuras investigassem seu lider. Simples assim e ainda com a ajuda do Janot (que até o ministro achou estranho ficar fora da lista) Tudo é possível nesta PGR

    PGR está tucanada, independente da indicação de Janot por Dilma, qualquer dos outors indicados pelos seus pares, seria a mesma coisa. Na PGR está tudo dominado.

     

  36. Fora eu a Sra. Dilma, daria
    Fora eu a Sra. Dilma, daria uma canetada de 50 milhões de corte em publicidade destinados à grande imprensa.

    Precisamos cuidar, como quer a oposição responsável, das contas públicas. Cortar as grandes despesas dará às empresas de mídia, sempre preocupadas com o país, a oportunidade de contribuir.

  37. medo

    Não creio que seja proteção , mas sim medo. Todos temem cair no desagrado da mídia cartelizada, especialmente da globo , seja, pgr, stf, todos se curvam.

    1. não é medo não, é dinheiro…
      Muito dinheiro!!!

      Para um notório traficante, que desviou bilhões da saúde de MG, depositar 3,4, 5 ou 10 milhões em um conta corrente no exterior é dinheiro de pinga.
      Para o funcionário público, é uma belíssima aposentadoria.

  38. medo

    Não creio que seja proteção , mas sim medo. Todos temem cair no desagrado da mídia cartelizada, especialmente da globo , seja, pgr, stf, todos se curvam.

  39. a reação do teor   foi

    a reação do teor   foi sintomática.

    parece que o mpr pisou na bola.

    mas não é novidade.

    a república do galeão do paraná é a suspeita maior desses “equívocos”

    – alguns dessa república são membros da pf, mpf, juiz tucano

    que “investiga”como se fosse procurador-polícia…

    e a tucanalha paranaense deve estar por trás dessa mumunha…

    1. tem certa logica!
       

      mpr pisou na bola consciente? Sera! 

      e a bola eh deles?

      – a república do galeão do paraná é a suspeita maior desses “equívocos”

      vixe ficou pior, equívocos tao simplórios e primários, subestimam a inteligencia geral e ou esta blindado.

      Pode ser que tenham deixado o rabo do gato de fora para alguém puxar, o felino gritar e atacar!

       

  40.  
    … Outro que deveria “ter

     

    … Outro que deveria “ter andado cagando sobre esses cornos” do Judiciário, do conluio PSDB/DEMo &$ do PIGolpista!

    ################

    PML: CASSADO, ANDRÉ VARGAS NÃO ESTÁ NA LISTA DE JANOT

    “A lista de Rodrigo Janot confirma o que este blogue anunciou, humildemente, há um ano: não há, nos autos da Lava Jato, nenhuma prova para incriminar o deputado André Vargas, do PT do Paraná. Mesmo assim, em dezembro do ano passado, André Vargas teve o mandato cassado por 365 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do deputado José Airton, petista do Ceará. Ficou sem direitos políticos por oito anos”, diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; vazamentos seletivos custaram o mandado de um parlamentar que foi vice-presidente da Câmara e, agora, nem mesmo investigado será

    7 DE MARÇO DE 2015 ÀS 14:17

    (…)

    FONTE:
    http://paulomoreiraleite.com/2015/03/07/onde-esta-andre-vargas/

  41. Se, durante as investigação,

    Se, durante as investigações, o nome de aécio surgir com novidades sobre seu envolvimento com a lista de furnas e/ou em outras participações criminosas, o  Ministro Teori Zavaski poderá sim tomar as medidas necessárias para condená-lo. Salvo engano, o  ministro anunciou que não poderia modificar o entendimento de Janot em função da jurisprudência do STF sobre o assunto. Ora, jurisprudência pode sim ser revista, sobretudo quando o que está em pauta tem caráter mais processual do que de mérito.

  42. Infelizmente o lindinho

    Infelizmente o lindinho seguiu por caminhos errados.

    Se não for pego pela lava jato, será pego por improbidade administrativa.

    Na época em que era prefeito de Nova Iguaçu, município da baixada fluminense aqui no RJ, lindinho desviou verba da reforma do Hospital da Posse. Uma quantia bem maior que essa informada na operação lava jato

    Existe um ação aberta contra ele aqui no MPF RJ.

    Quando ele estava concorrendo ao governo do RJ, chegou vazar essa informação, mas como a campanha dele na decolou o assunto morreu.

    Mas infelizmente ele tem o telhado de vidro.

    Menos um jovem politico que o PT pode contar.

    Infelizmente !

  43. Isenção

    E ainda há quem acredite na isenção do MPF, da PGR e do próprio PGR. Eu não. E Dilma têm de acabar com essa besteira de considerar suicídio político como republicanismo. Tem de aprender como FHC, nomear um aliado.

  44. Nós onhecemos os motivos da
    Nós onhecemos os motivos da investigação que é buscar rastros do governo.
    Agora estamos esperando as Operações sobre a Lista de Furnas, sobre o esquema de financiamento mineiro que está com o Janot mas não anda, sobre os crimes cometidos na privativataria tucana amplamente comprados, sobre os desmandos paulistas e mineiros que estão acabando com os estados para beneficiar seus amigos empresários, enfim tudo onde haja tucanos não é investigado, ou arquivado, engavetado et c.

  45. Operação big brother, mais manipulação impossível.

    É A DESQUALIFIACAÇÃO TOTAL DA INVESTIGAÇÃO. 

    Não se pode enganar a MUITOS por muito tempo!

  46. Quem pensar…

    Quem pensar de Aécio vai sair livre estará pensando errado, como disse PH  “Aécio está atolado em Furnas”, Junot não tem saída, ele vai ter que investigar Aécio um dos investigados,para não ficar mal com a justiça vai entregar o Aécio e vai provar suas falcatruas. Se Janot esconder as coisas do Aécio ele será esculachado pelas redes sociais, pela mídia e sua imagem ficará manchada e isso ele não vai querer,já pensou o Janot ser chamado de o grande pizzaoilo? Sem contar a vergonha que o judiciário vai passar.

    1. O problema é que não há, e

      O problema é que não há, e nem haverá, qualquer interesse midiático em se investigar Furnas. Acabará caindo no esquecimento, como todos os casos de corrupção tucana.

  47. NassifLindberg entrou na

    Nassif

    Lindberg entrou na lista por ter peitado a cupula petista (“base alienada”) e ter saido candidato nas ultimas eleições e com o apoio do desafeto Romário.

     

     

    1. Ilações…
       

      O que é Ilação:

       

      Ilação significa dedução, suposição, inferência. É o ato de chegar a uma conclusão final, sobre determinados fatos ou princípios. É formular uma hipótese através de seguidos raciocínios.

      Ilação, gramaticalmente, é um substantivo feminino. Do latim “illatione”, que significa ilação, dedução, conclusão.

      Fazer uma ilação é estabelecer uma conclusão final baseada em alguns dados observados por suposições, é fazer uma dedução de algum fato sem estar diante de provas concretas, de fatos comprovados.

      Ilação é o ato de fazer conjecturas baseadas em hipóteses, em suposições, em dados baseados em presunções.

      “São só ilações” é uma expressão usada quando queremos afirmar que um dado não é de todo preciso, que é baseado apenas em vagas deduções.

      A palavra ilação é bastante utilizada na área jurídica. Ex.: “O julgamento do réu não pode ser feito baseado em ilações ou suposições. A condenação criminal exige provas”.

       

      1. Prezado Luis
        Já que tu

        Prezado Luis

        Já que tu existe, então, pensa…!!!…

        Deixar o “tucanistão” inteiro fora da lista, faz bem a polarização.

        Abração.

        1. Tucanistão?!

          Prezado Mendonça,

          Você é um dos comentaristas que leio quando me deparo com seu nome. aprecio sempre suas colocações.

          Meu comentário não é contra você.

          Quis ao remeter á definião da palavra me reportar a duas situações:

          A própria denúncia contra o Lindeberg (li na íntegra) e às ossa próprias tentativas de interpretar e entender o que vai por trás desta movimentação toda.

          Quanto ao tucanistão, nem falo nada. O nível de alienação de parcela considerável da população quanto ao malefício causado ao país pelo PSDB é assombroso.

          Parece que ninguem nem percebe que deste famigerado partido não sai uma unicazinha ideia, proposta ou sugestão decente para solucionar qualquer questão nacional ou dos estados.

          O PSDB é um deserto de ideias, de pensamento construtivo. Sua única obsessão é desalojar e destruir o PT.

          E quando sugerem qq coisa é só entreguismo,.Isso não é um partido político, é uma agência de representação de intresses, que não da população.

           

  48. PSDB/DEM são os

    PSDB/DEM são os representantes do fatores reais de poder descritos por Ferdinand Lassale, eles nunca serão condenados pelo STF. Os ministros e o procurador sabem disso. A folha de papel promulgada em 88 só é válida naquilo que não contrariar estes poderes. É mais fácil implantarem o comunismo nos EUA do que algum grão tucano ser condenado no Brasil.

  49. Anastasia é Escancarado Contrapeso Para Sacarem Aécio da Lista.

    Está mais que escancarado que Anastasia entrou de contrapeso para “compensar” a retirada de Aécio da lista.

    Na segunda rodada, safam-no por falta de provas e assim livram-se todos os “ilibados tucanos”, como sempre.

    Só não enxerga quem não quer. Janot, como todo o MP, tem lado político no exercício da justiça: “aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da lei.”   Para indiciar petistas basta-lhe notícia na mídia, para indiciar tucanos e associados, nem matando a mãe em praça pública. Esses são os fatos, o resto é mingau de banana, para bananas no governo.   

    1. Anastasia

      Antonio Augusto Anastasia é um dos maiores advogados, professores(UFMG), e juristas do direito administrativo  do país. Não entendo como foi sugado para este redemoinho.

      1. Foi vice-governador de um

        Foi vice-governador de um governo extremamente corrupto, no qual o titular do cargo é famoso por não cumprir as atribuições do cargo.

        Anastasia não foi “sugado”, atirou-se de cabeça.

        Quantos livros esse “grande administativista” escreveu? Que eu saiba, apenas um, em 1990. Depois disso, envolveu-se na política, e deixou a carreira de jurista em segundo plano. Há vinte anos que o homem deixou de corresponder à descrição que você faz dele.

    2. a 2a turma tem o Gilmar mendes

      A turma que julgara esse pessoal tem o Gilmar Mendes, o Celso Mello , a Rosa Weber, O Tori e o novo nome a ser indicado pela Dilma no lugar do JB. O que vcs acham que vai dar?

  50. Lindberg Farias revelou-se o que jah se desconfiava dele

    Tudo indica que se trata do deslumbrado que se perdeu na corrupcao dos altos escaloes. Nunca botei feh no paraibano conversador. Maior pinta de 171 rsrs.

      1. Ele esteve com Costa na Petrobras, pediu dinheiro a ele

        Isso vai ser provado no inquérito. Tem a agenda de Costa e vai ter o registro da ida dele até lá. E depois ele aparece recebendo doações do diretório nacional do PT descontadas as comissões dos operadores (5% a 10%, segundo os delatores), tudo a corroborar as acusações dos delatores. São indícios fortes. As investigações serão aprofundadas. O celular dele será investigado. E se aparecerem ligações para Costa, inúmeras? E se ele realmente tiver visitado Costa na Petrobras em 2010, várias vezes, como disse o ex-diretor da Petrobras? Tudo isso é indício. Estamos falando de Paulo Roberto Costa, o cara que mandava e desmandava nesse esquema todinho. Costa é o cabeça em termos operacionais, sabe de tudo. Os outros são amadores perto dele. Yousseff mesmo é um pau mandado. Só fazia o que Costa determinava. E Yousseff tem menos credibilidade que Costa. Paulo Roberto Costa quando fala, é de uma riqueza de detalhes impressionante. Segurança no discurso, cita nomes, datas, valores, indica provas, evidências. Só vai na veia. Costa não ia indicar a ida dele até a Petrobras, informar a data, citar a sua agenda e ainda pedir que isso fosse confirmado na lista de visitantes da portaria da Petrobras se isso não fosse verdade. O efeito positivo para ele da delação depende disso, da acusação ser amparada por provas. Costa sabe que tudo o que disse pode ser comprovado. O cara não é otário. Ele tem pleno domínio do que está fazendo. Nunca vi um delator com tamanha segurança como Paulo Roberto Costa. Ele não titubeia um momento sequer em seus depoimentos, sempre muito bem coordenados, fluentes, sem contradições.

        1. A única certeza de Costa

          A única certeza de Costa sobre o depósito era a de que, caso não tivesse sido feito, “haveria reclamação”. Em novo depoimento, Costa disse que Lindbergh agradeceu a providência.

          No entanto, o doleiro Yousseff negou taxativamente ter feito a operação. Afirmou não conhecer Lindberg nem seu assessor, que não se recordava de ter feito o pagamento, que Costa pode ter se confundido.

          1. Yousseff não negou o repasse para Lindberg

            Apenas disse que não foi ele o operador. O suposto “engano” de Costa de que ele fala refere-se apenas a isso. Afirma expressamente que outros operadores podem ter feito o pagamento a que se referiu Paulo Roberto Costa. Yousseff não era o único operador. Existiam outros. Ele cita os nomes dos outros operadores que podem ter feito o repasse para a campanha de Lindberg ao senado em 2010. E os nomes não eram o do Fernando Baiano ou Vaccari. Foram citados por Yousseff outros operadores que podem ter operacionalizado os repasses para Lindberg, que sempre viam com descontos referentes às comissões dos operadores, segundo a PGR interpretou.

          1. Não, não, é só fruto da lógica elementar mesmo

            Paulo Roberto Costa delata como se estivesse tomando café da manhã, totalmente seguro de si. Ele sabe que o nome de Lindinho vai estar não só na sua agenda, como também na lista de visitantes da Petrobras no ano de 2010, quando ele ainda era diretor de abastecimento (o post afirma falsamente que todos os atos teriam acontecido quando Costa não era mais diretor da Petrobras, o que é falso, pois a visita de Lindinho e Totó, seu assessor, aconteceu em 2010, por exemplo, quando Costa ainda era diretor de abastecimento).

            Muitas coisas erradas nesse post. Costa afirma que o dinheiro veio do fundo da corrupção formado por 3% dos contratos. Nada a ver com doações oficiais. E também não sei o que um prefeito de Nova Iguaçú tem que ir à Petrobras para pedir dinheiro para a campanha ao senado a um diretor da Petrobras. Desde quando diretor da Petrobras, ainda mais um corrupto confesso como Costa, é arrecadador de doações para campanhas eleitorais? Isso é um indício de que ele foi pedir dinheiro de propina mesmo, caso reste comprovado que o prefeito de Nova Iguaçú, “Lindinho”, acompanhado por Totó (hehehe), esteve na sala de Paulo Roberto Costa na sede da Petrobras no Rio de Janeiro. Ele não tinha outros assuntos a tratar com Costa. Ele era prefeito de Nova Iguaçú e Costa sequer o conhecia, não tinham assuntos a tratar.

            Isso tudo é tão verdadeiro, que Lindberg, na nota oficial que soltou em sua página no Facebook, sequer negou que esteve com Paulo Roberto Costa em 2010 e em 2014. Limitou-se a dizer que as doações de campanha que recebeu eram legais, lícitas, estavam dentro da legislação eleitoral.

            A situação de Lindberg Farias, o “Lindinho”, diferentemente do que elocubra invalidamente o post, repleto de afirmações falsas, omissas e incorretas, é a pior possível. Sobram motivos para investigá-lo.

      2. Nas barbas do Dr. Moro, a família “enojada” continua aprontando
        Bandido não tem credibilidade. 30 de janeiro de 2015 | 10:12 Autor: Fernando BritochequeLembram da história do ladrão “convertido” Paulo Roberto Costa, sobre o “estar enojado” e ter se arrependido em defesa dos valores familiares?Pois não é que a família Barrabás, agora santificada e protegida em acordos de  delação premiada, por seu caráter redimido, que lhe dá o direito de acusar qualquer um, continua aprontando, nas barbas do Dr. Sérgio Moro?Graças a um erro da funcionária Catia Nunes Cavalcante, da agência carioca do Bradesco, que esbarrou na tecla errada e tascou mais três zeros num cheque administrativo de R$ 500 mil pedido por uma das filhas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Arianna Azevedo Costa Bachmann, ficamos sabendo que a moça continua fazendo altos negócios.Porque, afinal, quem está com bens bloqueados e tem dinheiro para pedir de sua conta bancária dois cheques de R$ 500 mil e R$150 mil.Como o cheque foi emitido errado e a goela é grande, Arianna reteve o documento e está sendo processada para devolvê-lo ao banco.Mas, francamente, você acha que alguém recebe um cheque de 500 mil reais e não percebe na hora que está escrito mil vezes mais?Que a funcionária, que preenche num terminal – daqueles, inclusive, que têm teclas de três zeros – dezenas de cheques todo dia tem “comido mosca”, vá lá. Uma fez um funcionário do antigo Banerj errou a digitação de um número e foram parar dois mil reais a mais na conta de minha mãe. Claro, devolvidos imediatamente.Mas que essa moça, com os bens bloqueados, movimente na sua conta pessoal uma quantia de R$ 650 mil é o “ó”, não é, Dr. Moro?De onde veio essa grana? De salário? Do cofrinho? Do tal baú escondido no quintal da casa?Foi fruto de sua atividade de corretagem? Será que ela vendeu o Taj Mahal?A família Costa é uma organização criminosa, que foi previamente perdoada pelos nossos doutos procuradores do Ministério Público e o seu patriarca é tratado como o oráculo de onde vem a verdade e a honradez.Mas aí, descobre-se que a filha do enojado, em plena virada do ano, numa situação em que deveria estar dependendo até dos parentes para comprar um tender bolinha para o reveillon, saca R$ 650 mil em cheques administrativos de sua conta.E como um dos cheques vem errado, com R$ 500 milhões em lugar de R$ 500 mil, ainda retém o documento, quem sabe para ver se tirava mais algum também disso.E o Ministério Público, com o Dr. Moro, oferecendo casa, comida e roupa lavada para a família honrada apontar todos os desonestos da Petrobras.Viva o Brasil!

         

        1. O advogado dela disse que ela já devolveu o cheque

          Essa informação consta na matéria da Folha que você mesmo linkou. O advogado disse que ela avisou ao Bradesco do erro cometido e estava esperando que o Bradesco confeccionasse o cheque no valor correto, R$ 500 mil reais. No entanto, foi surpreendida com a ação judicial, mas que já cumpriu a ordem de apresentar o cheque à justiça.

  51. A abertura dos dois inqueritos era devida, Aecio e Lindberg

    Nao adianta fazer a distincao acima, ainda mais mentindo descaradamente. O inquerito contra Aecio deveria ter sido aberto, nao ha duvidas. Yousseff relatou inumeros fatos que exigiam a abertura do inquerito para apurar se Aecio recebu dinheiro desviado de Furnas, inclusive citando a irma de Aecio e uma empresa na qual estariam as provas dos repasses Bauruense.

    No entanto, eh constrangedor a tentativa do post em livrar a cara de Lindberg Farias, comprometido ateh o pescoco com a corrupcao na Petrobras.

    Para comeco de conversa, o trecho abaixo omite vergonhosamente o verdadeiro teor da acusacao de Paulo Roberto Costa contra Lindberg Farias

    “No seu depoimento, Paulo Roberto Costa conta que foi procurador por Lindberg, acompanhado de um assessor, José Antonio da Silva Parente., pedindo colaboração para a campanha. O pedido teria sido da ordem de R$ 2 milhões. Segundo Costa, ele teria contatado Yousseff para providenciar o repasse.

    A única certeza de Costa sobre o depósito era a de que, caso não tivesse sido feito, “haveria reclamação”. Em novo depoimento, Costa disse que Lindbergh agradeceu a providência.

    Costa, em relacao a esses fatos, afirma categoricamente que Lindberg Farias, que teria, para tanto, ido ateh a sala do diretor na Petrobras, pediu dinheiroa ele, e nao a qualquer doador oficial, do esquema de corrupcao da Petrobras, isto eh, que ele sabia da origem ilicita do dinheiro.

    Alem disso, os depoimentos fazem referencias aos descontos dos operadores nos repasses feitos pelo diretorio nacional do PT aa campanha de Lindbergh, dai as divergencias entre os depositos das construtoras e as transferencias.

    Outro erro do post eh dizer que todos os fatos teriam acontecido depois de Costa sair da diretoria de abstecimento, o que eh falso, pois o primeiro encontro aconteceu em 2010, em plena sala da diretoria de absstecimento ocupada por Costa na Petrobras. Costa somente saiu da Petrobras em abril de 2012.

    Diz o post

    “Os procuradores levantaram as doações oficiais a Lindberg e localizaram uma de R$ 1 milhão da Camargo Correia, além de 20 transferências do diretório nacional do Partido. Naquele dia, segundo os procuradores, a Andrade Gutierrez havia feito transferência de R$ 1 milhão ao Diretório Nacional do PT. No mesmo dia, o diretório transfere R$ 950 mil a Lindberg.

    Os procuradores identificaram o mesmo esquema em várias outras doações de empresas ligadas ao cartel. Mas nenhum indício de que as contribuições seriam provenientes de caixa 2 ou do esquema da Petrobras.

    Todos esses fatos aconteceram após Paulo Roberto Costa ter deixado a Petrobras. E, em sua delação, ele garantiu ter pedidos apenas contribuições oficiais às empresas. Mais: os contatos nem chegaram a ser feitos, porque Paulo Roberto foi preso em seguida.”

    Vejam que o autor do post esconde que as doacoes citadas se referem aa eleicao de 2010, quando Costa era diretor de abstecimento da Petrobras, alem de esconder que os indicios, que ele diz nao existirem, sao justamente as diferencas de 5% a 10% nos repasses, relativas aas comissoes dos operadores, o que, segundo a PGR, bate com os depoimentos dos delatores, alem da ida de Lindberg a sala de Costa para supostamente pedir dinheiro de corrupcao para sua campanha ao Senado em 2010.

    O autor tambem omite o fato de que Costa, em seu depoimento, afirma categoricamente que os repasses feitos para a campanha de 2010 ao senado de Lindberg foram retiradas do fundo politico formado por 3% dos valores dos contratos, dos quais, 1% poderia ser usado por ele com autonomia e orientando Yousseff

    “QUE, questionado quanto a origem dos valores transferidos LINDBERG FARIAS, afirma que dentro do percentual de 3% (três por cento) de uso político relativos aos contratos da PETROBRAS, 1% (um por cento) relativo a autonomia do declarante eram repassados diretamente pelas empreiteiras a ALBERTO YOUSSEF, o qual controlava o “caixa” e fazia a destinação de acordo com as demandas que lhe fossem apresentadas e autorizadas pelo declarante”

    O autor do post, pensando enganar os outros, quer confundir dois momentos distintos na delacao de Costa em relacao a Lindberg, 2010, candidatura ao senado, e 2014, candidatura ao governo. A parte que ele fala que Costa nao teria conseguido as doacoes aconteceu em 2014, num segundo momento, e nao em 2010, quando Costa ainda estava na Petrobras.

    A verdade eh que apenas a ida de Linberg Farias a Petrobras para pedir dinheiro de campanha a um diretor que eh um corrupto confesso jah eh um fato concreto que se caracteriza como indicio fortissimo contra ele. Diretor da Petrobras nao eh arrecadador de doacoes para campanha eleitoral, muito menos um corrupto confesso como Costa.

    O autor mente quando afirma que todos os fatos aconteceram depois que Costa nao era mais diretor da Petrobras (afirmacao falsa), mente sobre o teor da acusacao feita por Costa contra Lindberg (Costa afirma que o dinheiro sairia do fundo da corrupcao e nao de construtoras doando legalmente), mente sobre quais foram os indicios considerados pela PGR para considerar os repasses do diretorio nacional do PT como sendo evidencias da origem ilicita (proximidade das transferencias das constrtutoras para o diretorio nacional do PT e das transferencias para a campanha de Lindberg ao senado e os descontos das comissoes dos operadores).

    Lindberg Farias, nao adianta discordar, eh um dos mais comprometidos no esquema de corrupcao da Petrobras. Se ficar comprovado que ele foi ateh a sala de Costa em 2010, a sua culpa soh estarah evidenciada.

    1. Aparentemente sua argumentação parece…

      Aparentemente sua argumentação parece corente, para formar minha opinião irei somente analisar reprotagens e comentários, algumas vezes discordo de você, como no caso “Charlie”, mas nesse até então me parece um argumento a ser levado em conta, pois argumentos que incluim um de tiram outra geralmente são parciais, vou esperar um contestação do seu argumento, por alguém que exponha fatos e não emoção! Até então, é um argumento válido!

    2. Excertos de mais um longo comentário destrambelhado

      Vejamos:

      “ainda mais mentindo descaradamente”: sem comentários

      “eh constrangedor (sic) a tentativa do post em livrar a cara”: não, apenas afirmar que há uso de 2 pesos desbalanceados, livrando o mais grave e investigando o menos.

      “Lindberg Farias, comprometido ateh o pescoco com a corrupcao na Petrobras”: Hã? que tal pode estar envolvido como um dos beneficiados? Até “o pescoço” estão, por ex. P.Roberto Costa e Youseff

      “omite vergonhosamente o verdadeiro teor”: sem comentários

      “pediu dinheiroa ele, e nao a qualquer doador oficial”: como explícito mais tarde na própria delação oficial, uma outra forma (até mais óbvia) de fazer esta “interpretação supositória” é “pedir ajuda para conseguir doações”

      “isto eh, que ele sabia da origem ilicita do dinheiro”: pura ilação, P.R.Costa sabia, o senador, não se sabe

      “dai as divergencias entre os depositos”: sim, lendo a petição, vê-se que há uma variedade de valores e diferenças, até a maior! Comissões negativas talvez? Já poderia ter sido investigado, pois se entrou no partido, não importa o valor do repasse feito a seus membros, a menos que haja uma saída da diferença. Pode ser até um fundo de reserva. Simples de resolver.

      “Outro erro do post eh dizer que todos os fatos teriam acontecido depois de Costa sair”: pois é, como em qualquer destrambelhamento (típico), ao invés de mencionar apenas isso (1 linha) … destrambelha!

      “Vejam que o autor do post esconde”: sem comentários

      “alem da ida de Lindberg a sala de Costa para supostamente pedir dinheiro de corrupcao”: ir à sala não quer dizer nada, conforme já explicado acima

      “O autor tambem omite o fato”: o destrambelhado comentário também omite o fato que o delator indignado declarou que teria ficado na conta do PP. Fiquemos num “empate”.

      “dos quais, 1% poderia ser usado por ele com autonomia e orientando Yousseff”: também omite que Youseff negou oficialmente que tenha feito qualquer operação com L. Farias ou que conhecesse ele ou seu acompanhante. E o valor denunciado por Costa é bem diferente dos muitos valores repassados a L.Farias por diversas empreiteiras e outros financiadores legais.

      “O autor do post, pensando enganar os outros, quer confundir” : sem comentários

      “pedir dinheiro de campanha a um diretor que eh um corrupto confesso jah eh um fato concreto”: (a) Ilação tosca, pedir dinheiro é diferente de pedir ajuda para conseguir doações, conforme registrado em 2014. (b) mentira, pois à época não era ainda um corrupto confesso.

      “Diretor da Petrobras nao eh arrecadador de doacoes”: evidente, mas tem influencia para conseguir doações legais. 

      “O autor mente quando afirma … (afirmacao falsa)”: sem comentários 2 vezes dinovu, repetido.

      “mente sobre o teor da acusacao”: sem comentários

      “mente sobre quais foram os indicios considerados pela PGR”:apenas afirma que são indícios desbalanceados em relação aos mais fortes de Aécio, que foi “liberado”.

      “Lindberg Farias, nao adianta discordar, eh um dos mais comprometidos no esquema”: ilação qualificada (bull shit), tem uma única acusação do “indignado” P.Costa, negada por Youseff e condizente com doações registradas. 

      “ele foi ateh a sala de Costa em 2010, a sua culpa soh estarah evidenciada”: hehe, idas à salas estão ficando perigosas para determinados “raçãocínios”…

      Fon, Fon! Quem quer vacalhaau! Vai ara o trono ou não vai?

      1. Os cães de guarda do suspeito “Lindinho” estão à solta

        O post foi desmoronado totalmente pelos meus comentários, que mostraram os erros, distorções e afirmações falsas contidas na pífia tentativa de livrar a cara de Lindinho, o paraibano deslumbrado que não transmite confiança nenhuma. Basta olhar para a cara e o jeito do sujeito. O fake acima, cão de guarda de “Lindinho” (talvez seja o Totó hahahaha), sequer enfrentou as minhas refutações. Além de latir loucamente na Internet, o cão de guarda fantasiado não sabe fazer outra coisa.

        O post mal foi capaz de esclarecer que as visitas de Lindinho à sala de Paulo Roberto Costa na Petrobras aconteceram em 2010. E mal soube esclarecer que Costa disse em sua delação que o pedido foi feito a ele e que o dinheiro saiu de um fundo da corrupção, formado por 3% dos contratos. Para a amparar a comprometida tese de doação oficial, tenta dizer que o dinheiro foi pedido às construtoras, quando foi pedido a um diretor da Petrobras, corrupto confesso, cuja função nunca foi a de arrecadar dinheiro para doações de campanha.

        “Lindinho” está é ferrado. Os nomes dele e do Totó (nome de cão de estimação hehehe) vão estar presentes na lista de visitantes da Petrobras. Será a desmoralização completa. E quando as comissões dos operadores estiverem comprovadas, é condenação certa: corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

        Agora late aí, cão de guarda: “Au, au, au!””

        kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    3. Todos os seus argumentos morrem aqui.

      Youssef nega ter repassado recursos a Lindberg. Daí que não se trata de dinheiro lavado.

      Se as doações foram registradas na Justiça Eleitoral, são legítimas, portanto afastam qualquer indício de que sejam provenientes de atos ilícitos. Nesse caso, qual sentido de haver “operadores” cobrando “comissões”. Somente faria sentido se os executivos/proprietarios das construtoras o fizessem. Ou alguém pagaria uma comissão para fazer uma simples transferência bancária legal. Afinal os recursos sairam do caixa das empresas e estão contabilizados um a um pelo seu CNPJ no sistema COAF.

      Essa é a essência do post, contribuições legais contra contribuições de caixa 2!

       

       

      1. Yousseff não negou o repasse para Lindberg

        Apenas disse que não foi ele o operador. O suposto “engano” de Costa de que ele fala refere-se apenas a isso. Afirma expressamente que outros operadores podem ter feito o pagamento a que se referiu Paulo Roberto Costa. Yousseff não era o único operador. Existiam outros. Ele cita os nomes dos outros operadores que podem ter feito o repasse para a campanha de Lindberg ao senado em 2010. E os nomes não eram o do Fernando Baiano ou Vaccari. Foram citados por Yousseff outros operadores que podem ter operacionalizado os repasses para Lindberg, que sempre viam com descontos referentes às comissões dos operadores, segundo a PGR interpretou.

        O sentido das comissões é evidente: faz parte do acordado no esquema de corrupção. Dentro de como funcionava o esquema de corrupção, quem faz a distribuição são justamente os operadores (Youssef sob comando de Costa, Fernando Baiano etc). As construtoras apenas atendem aos pedidos, indicados por Costa-Yousseff e outros operadores, sempre dentro dos limites de 3% dos contratos celebrados com a Petrobras, dos quais, 1% poderia ser usado com autonomia por Paulo Roberto Costa e ele decidiria para que político iam os recursos.

        Você está errado quando afirma que o simples fato das doações estarem registradas na justiça eleitoral, isso retira a acusação de ilicitude. Ora, a acusação é a de que o dinheiro refere-se a pagamento de propinas de corrupção. A aparência de doação legal é exatamente a lavagem de dinheiro. Ou seja, tinha que passar pelo Diretório Nacional do PT para lavar o pagamento da propina, dar aparência de legalidade ao dinheiro de origem ilícita. Preferiram assim porque provavelmente doar diretamente para o político poderia chamar mais atenção, ainda mais quando os políticos se reuniam pessoalmente com Costa, como ele disse em sua delação. Aliás, essa provavelmente será a linha de defesa de Lindberg, que não terá como negar os encontros pessoais com Paulo Roberto Costa e dirá que recebeu as doações do diretório nacional do PT e não diretamente das construtoras acusadas de participar do esquema. Ele vai dizer isso em sua defesa, buscando burlar a acusação de ter recebido dinheiro de corrupção. O pulo do gato da acusação serão justamente os descontos equivalentes às comissões dos operadores.

        Ficará comprovado que Lindberg sabia da origem ilícita do dinheiro das doações de campanha, uma vez que é inadmissível ele ter pedido a um diretor da Petrobras que intermediasse as doações precisamente junto a empresas que celebravam contratos com a Petrobras (!). Por que construtoras que contratavam com a Petrobras atenderiam aos pedidos de Paulo Roberto Costa para que fizessem doações milionárias para partidos e políticos? A resposta é óbvia, dentro do conjunto probatório: porque eram beneficiadas por ele na celebração dos contratos com a Petrobras. Lindberg tinha a obrigação de condenar esse tipo de conduta.

        As comissões dos operadores comprovam, na lógica da acusação, a origem ilícita do dinheiro. A questão é como provar esses pagamentos das comissões dos operadores. A PGR trabalha com hipóteses. Muitos operadores abriram empresas de fachada que recebiam dinheiro por serviços nunca prestados. Esses pagamentos eram justamente as comissões. Se o PT for flagrado pagando dinheiro equivalente aos percentuais declinados pelos operadores a título de comissão por suas atuações, a casa cai. E cai inteira.

         

    4. Do Tijolaço

      Lindbergh, Costa e a política como ela é

      8 de março de 2015 | 07:47 Autor: Fernando Brito

      lind

      Não nutro pelo Senador Lindbergh Faria grande simpatia política. Aliás, nenhuma, porque sua trajetória saltitante entre partidos denota, para mim, uma pessoa individualista, incapaz de suportar contrariedades e as divergências que marcam a vida partidária. Não recomenda a ninguém uma trajetória com tantos “pês” como a dele.

      Não lhe dei meu voto, em outubro, mas dou-lhe crédito na entrevista que concede, hoje, ao repórter Bernardo de Melo Franco, na Folha, admitindo que pediu a Paulo Roberto Costa que o apresentasse a executivos de empreiteiras para obter recursos de campanha. E que, contato obtido, foi pedir contribuições eleitoral a eles.

      É assim que é feita a política no Brasil e nenhum candidato a senador com alguma chance de vitória deixa de pedir, pessoalmente ou por emissário “qualificado”, dinheiro a grandes empresas. Isso quando o grande empresário não “compra” pessoalmente a vaga de suplente, em troca de pagar os gastos milionários da candidatura.

      Procure saber quem é o empresário Joel Malucelli, primeiro suplente do “Catão dos Pinhais” Álvaro Dias e você verá como isso é assim.

      Essa é a “vida real” da política que se faz com as regras da “livre iniciativa” e cada vez mais, porque os partidos foram minguando frente ao poder econômico e a força promocional da mídia.

      Quem quiser raciocinar, se é que isto é possível, com o simplismo da hipocrisia, que o faça.

      Aqui se prefere a verdade.

      Fica evidente, pela leitura dos documentos que vieram à tona com a divulgação da chamada “lista de Janot” que Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff operavam dois tipos de fornecimento  de recursos a políticos, embora, claro, nem todas as menções que fazem devam ser vistas com as reservas que merecem o que falam criminosos.

      Os que recebiam propina vinculadas a negócios comandados por Paulo Roberto Costa na Petrobras e, neste caso, participavam do esquema de desvio de dinheiro de contratos e aqueles que, nos contatos com ele pediam que viabilizasse doações para suas campanhas eleitorais.

      Este segundo grupo, salvo para qualquer um que não seja descaradamente hipócrita, inclui – em relação não apenas a Paulo Roberto, mas a todos os que conseguem doações de campanha abrange, é obvio, quase todos os políticos do Brasil.

      Se eu, o meu ilustre leitor e a minha cara leitora fossemos candidatos a qualquer coisa, nos moldes em que são as campanhas com financiamento privado no Brasil, teríamos de pedir dinheiro a empresários – e a empresários com fôlego para doar.

      E, como não andamos com essa turma, vamos pedir a quem tem contato com eles e Paulo Roberto tinha.

      E Paulo Roberto – por si só, uma vez que ele não aponta estar sob o comando direto de ninguém, desde a queda e, depois, a morte de seu grande padrinho, José Janene – avaliava se o “gajo” lhe valeria a pena, pela importância, e providenciava para que empresas lhe fizessem doações legais de campanha.

      Não havia, portanto, vinculação direta entre o beneficiado e o esquema de negócios, senão a da falta de prudência em pedir a alguém na posição de Costa, embora eles, ou eu ou você não pudéssemos pedir à minha faxineira, ou ao simpático português da padaria ou àquele mecânico “gente boa” que dá jeito nas encrencas do meu carro.

      Porque é esta a realidade de um sistema eleitoral montado à base de doações privadas, que sobrevive graças ao beneplácito do Ministro Gilmar Mendes, procrastinador de sua proibição, e à defesa feroz que lhe faz a mídia, que não aceita o financiamento público -e, portanto, transparente – das campanhas.

      Agora, há o primeiro grupo, o dos achacadores

      Este, participando ou não, tinha conhecimento da origem irregular de recursos.

      E este grupo se caracteriza por extrair, de forma direta, dinheiro dos negócios firmados pela diretoria que Paulo Roberto Costa ocupava.

      É isso o que explica o magote de deputados do PP envolvidos na “lista”.

      Costa foi guindado à diretoria pelo partido e ao partido devolveu em negócios a indicação.

      Embora se diga “enojado”, embolsava pessoalmente parte deste dinheiro.

      Com o enfraquecimento do PP, Costa passou a depender do PMDB para manter-se no cargo e aí entram em campo Renan Calheiros e Eduardo Cunha, cujo faro para oportunidades é uma unanimidade.

      Tanto quanto é a sua ousadia, o que fica comprovado na riqueza de detalhes – talvez os mais explícitos de todos – sobre a forma, os meios e os negócios geradores de dinheiro.

      Mas estes são apenas os fatos reais e os fatos reais têm importância apenas relativa nas disputas político-midiáticas no Brasil.

       

  52. Que o cara defenda Lindberg, tudo bem

    Mas mentir para fazer isso, ai nao. Ai eh intencao de manipular e enganar quem nao leu a peticao do PGR Janot em que foi pedida a abertura do inquerito.

    Se liguem, leiam as peticoes, Nao fiquem sendo manipulados por desonestos. Esse post acima eh mentiroso e distorce o que esta escrito e os fatos declinados por Costa. Leiam a minha refutacao abaixo, onde eu indico todas as mentiras e afirmacoes falsas do post acima.

    1. Prezado Alessandre de Argolo,

      Suas palavras:

      (…)

      Se liguem, leiam as peticoes, Nao fiquem sendo manipulados por desonestos. Esse post acims eh mentiroso e distorce o que esta escrito e os fatos declinados por Costa. (…) grifos meus

      Achei seu comentário muito deselegante e grosseiro.

      – Você chamou Luis Nassif de desonesto, mentiroso, manipulador?

      – Você acredita, de verdade, na palavra desse Costa?

      1. O post não é do Nassif

        Quando eu comentei, a autoria era de outra pessoa. Isso estava informado na parte introdutória da comparação tratada no post, que estranhamente foi alterada como sendo de Nassif. E agora surge você para endossar a versão de que se trata de um post de Nassif. Você é fake e desonesta. Será ignorada. Você só aparece em situaçoes assim. Você é fake e estah aqui para endossar a alteraçao a posteriori sobre a autoria do post. Alguém do blog (a pessoa que controla esse fake acima) alterou a informação sobre a autoria do post.

        Não posso provar, mas jamais acusaria Nassif de ser mentiroso ou desonesto. Quando eu comentei, a autoria do post era atribuída à outra pessoa. Tenho certeza absoluta disso. Essa informação sobre a autoria constava na parte longo acima do post onde começam as comparações (no que importa, constava a informação de outra pessoa como autora da comparação, como sempre se faz aqui quando se cita um texto de terceiro, isto é, a parte inicial podia ser de Nassif, mas não a comparação que foi feita). Essa informação foi modificada. Isso fica claro no meu primeiro comentário, quando eu me reporto ao autor da comparação.

        Sobre a credibilidade de Costa, muita coisa que ele fala parece ser verdadeira. Outras são incosistentes. Essas informações sobre Lindberg me parecem ser verdadeiras. Costa é a tranquilidade em pessoa. Seus depoimentos são ricos em detalhes. Ele sabe o que está dizendo, com uma linearidade coerente. Se vai ter prova ou não das acusacoes, isso é o que os inquéritos irão apurar.

        1. Me respeite!

          Eu não sou fake…

          Estou aqui há alguns anos e nunca me escondi em nicks!

          Já o denunciei várias vezes por tratar os comentarista com deboche e palavrões.

          Trate-me, da mesma maneira, como eu ao senhor!. Eu o chamo de Prezado.

          O senhor disse:

          “E agora surge você para endossar a versão de que se trata de um post de Nassif. Você é fake e desonesta. Será ignorada. Você só aparece em situaçoes assim. Você é fake e estah aqui para endossar a alteraçao a posteriori sobre a autoria do post. Alguém do blog (a pessoa que controla esse fake acima) alterou a informação sobre a autoria do post.

          O título do post está aqui, E QUANDO ENTREI O VI ASSIM!

          Aécio e Lindberg: dois pesos diferentes de Rodrigo Janot

           sab, 07/03/2015 – 18:58 Acrescento: O senhor, quando contrariado em seus argumentos, desanda para a deselegância, o desrespeito, a agressão.Aqui não é um local para “descompensados” como o senhor. Vou denunciá-lo, mais uma vez!

           

          1. Já expliquei que o autor da comparação não é o Nassif

            Eu vi o nome de outra pessoa como autora da comparação e esse nome sumiu do post (ele constava logo acima da parte na qual começa a comparação propriamente dita). Já disse que não acusaria Nassif de ser desonesto e mentiroso se considerasse que a autoria era dele. No máximo, usaria o adjetivo equivocado, justamente porque ele não costuma fazer o que foi feito no texto comparativo,  o que seja, omitir, falsear e distorcer afirmações que claramente constam na petição do PGR Janot em relação ao pedido de abertura de inquérito contra Lindberg Farias.

            Todos os fatos falsos, omissões e distorções estão indicados no meu primeiro comentário, onde fica muito claro que eu não considero o autor do post como sendo o jornalista Luis Nassif. O tempo todo eu me refiro ao autor como terceira pessoa (uso a expressão “autor do post”, o que não faria se considerasse o post como sendo de autoria de Nassif), qualquer um desses anônimos que de vez em quando têm seus textos divulgados por aqui. E era assim que aparecia no post, só que isso foi alterado. O afã em acusar as distorções se deveu a isso, porque eu nunca vi Nassif fazer isso que foi feito nesse post e se fosse ele, não faria a acusação, pelo histórico. No entanto, já vi sim vários textos publicados por terceiros se valerem desse expediente.

          2. Deselegante!

            Nao falo por ninguem! Atencao!

            Primeiro, ela estava certa!

            Segundo, com seu erro perdeu a linha caraterizando e rotulando Maria.

            Deselegante duas vezes!

            Perdeu por não se respeitar!

          3. Não está certa em nada, ela é fake manjada

            Esse perfil Maria Carvalho é fake manjado. Tem todos os indícios. É um perfil secundário, substituto. Quando alguém não quer usar o perfil próprio ou verdadeiro, usa esse perfil fake. Essa é uma tática muito comum em fóruns de discussão na Internet. O perfil fake em questão só aparece neste blog nestes momentos, para fazer acusações contra mim. Ela já me denunciou umas trinta vezes. A participação dela se resume a isso. Ela me persegue. Tem o clássico perfil de fake tergiversador, que muda o foco do assunto que está em discussão. Veja que ela em nenhum momento contrapôs o que eu escrevi. Isso é picaretagem. Não tenho que respeitar perfis fakes como o dela. O perfil é fake, falso, fraudulento, desonesto, criado de má-fé.

          4. O senhor ainda insiste em dizer que sou fake?

            Vá à minha página e verifique a coerência em meus comentários e postagens no multimídia.

            Eu não me sirvo para o que o senhor diz nesse seu comentário:

            (Quando alguém não quer usar o perfil próprio ou verdadeiro, usa esse perfil fake. Essa é uma tática muito comum em fóruns de discussão na Internet. O perfil fake em questão só aparece neste blog nestes momentos, para fazer acusações contra mim. Ela já me denunciou umas trinta vezes. A participação dela se resume a isso. Ela me persegue. Tem o clássico perfil de fake tergiversador, que muda o foco do assunto que está em discussão.!)

            Agora, não querendo ser deselegante, e sendo: eu jamais o contrataria como advogado em face de sua descompostura e agressividade e, se estivessemos frente a frente num tribunal eu o “desmontaria do seu cavalo” ao argumentar que o senhor não “se sustenta naquilo que afirma”, uma vez que fica “pisando e repisando” em seus argumentos para ser entendido e aceito. O juiz não decidiria a favor do seu chororô.

             

          5. Hehehe, você nunca sequer tentou enfrentar o que eu afirmo

            E quando eu mais consigo desmontar falácias, mentiras, distorções, a senhora aparece, mudando o foco! Vai lá, filha, tenta pelo menos uma vez mostrar os erros do que eu afirmei aqui sobre os indícios contra Lindberg serem muito grandes. Entre Lindberg e Paulo Roberto Costa, eu acredito totalmente na palavra de Costa. Ele falou a verdade. Lindberg está mentindo, não é digno de confiança, isso há muito tempo.

          6. O senhor Alessandre está feliz!

            Hoje perdi meu tempo em lhe “dedicar minha atenção” pelo fato de haver me acusado de ser “fake”, mas, já passou…

            O senhor conseguiu encontrar uma “fake” para ficar “aturando” sua necessidade de aparecer.

            Não mais será necessário tomar nenhum “remedinho para encontrar o sono”.

            Fique bem e em paz!

          7. Mais um fake idiota escroto dando o ar da sua desgraça

            Esse é o fake imbecil que disse que o MP não podia requerer prisão preventiva antes do recebimento da denúncia baseado na conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal. Ele acha que tais critérios somente podem ser usados pelo MP para requerer a decretação da prisão preventiva depois do recebimento da denúncia. Como se observa, trata-se de um rematado imbecil sem modéstia, um fake nojentinho sem qualquer credibilidade.

          8. Ah tá

            Ah tá, lembrei, aquela discussão onde vc confundiu investigação criminal com instrução criminal, inquérito policial com processo judicial…

            A discussão na qual vc fugiu a todo tempo da questão principal: a justificativa dada pelo MPF, do uso da prisão preventiva como forma de facilitar e promover as delações premiadas na operação Lava Jato, argumento que vc defendeu como normal, e que eu o vi como uma forma de o MPF tentar justificar a tortura, tanto dos presos, como de seus familiares.

            Hoje, essa prática é denunciada pelos principais juristas e advogados criminalistas do País, o que não é o seu caso, claro, pois não conta com mais de uma dúzia de recursos processuais (civis e criminais) no Tribunal de seu estado…

             

             

             

             

          9. Apagou o comentário anterior, fake?

            Não sustenta o que escreve? Típico de fake troll de Internet. Escreve e depois apaga.

            Sobre os processos que você encontrou ao consultar o meu nome, entenda ignorante: nem todos os processos são listados nessa consulta, mas apenas aqueles em que o meu nome foi cadastrado como advogado de uma das partes. Por vários motivos um advogado pode deixar de aparecer como advogado das partes. Por exemplo, quando ele atua via substabelecimento e quem cadastrou não teve a paciência de analisar todo o processo para identificar todos os advogados que receberam poderes de representação. Na verdade, muitas vezes acontece de um advogado ser o mais atuante e o nome dele não ser cadastrado no sistema.

            Procure aí em outros tribunais. Vai procurando, fake safado hehehe. Eu me divirto muito com essas atitudes vigilantes, patrulheiras e típicas de canalhas que querem atacar pessoalmente os outros para defender os seus herois corruptos. Você não passa de um fake canalha.

          10. Instintos primitivos

            Pois é, escrevi aquelas palavras quando me vi tomado pelos “instintos mais primitivos” ao ler mais uma de suas grosserias endereçada a uma mulher.

            Mas, como cristão, me arrependi, por isso deletei o comentário.

            Continue na sua senda que eu continuarei na minha.

             

             

  53. O que é de fato a Lava Jato?

    Do Brasil247

    O ERRO CENTRAL DE JANOT: SÓ VALE SE FOR NA PETROBRAS

     

    Por que o procurador Rodrigo Janot decidiu arquivar a denúncia contra o senador Aécio Neves, citado pelo doleiro Alberto Youssef como beneficiário de um esquema de caixa dois eleitoral em Furnas? A explicação, escrita por Janot, é o fato de Furnas não ter relação com a Petrobras; ocorre, no entanto, que a Lava Jato, que transcorre de forma controversa no Paraná, também não é sobre a Petrobras, cuja competência jurisdicional é o Rio de Janeiro; é sobre um doleiro paranaense, Alberto Youssef, que, por acaso, trombou com a Petrobras, assim como trombou com Furnas, com a Cemig e com vários outros esquemas; confinar sua atuação à Petrobras é o mesmo que fraudar a Justiça

     

    7 DE MARÇO DE 2015 ÀS 19:44

     

     

    247 – Responda rápido: por que a Petrobras, sediada no Rio de Janeiro, vem sendo investigada pela Justiça Federal do Paraná? 

    Em tese, todos os fatos relacionados à empresa deveriam ser remetidos à Justiça do Rio de Janeiro, pois o critério de competência jurisdicional determina que crimes sejam investigados nos locais onde supostamente ocorrem.

    No entanto, a Lava Jato puxou toda a investigação para o Paraná por um motivo prosaico. Oficialmente, nasceu como uma investigação sobre o doleiro Alberto Youssef, que é paranaense. Como Youssef mantinha contatos com Paulo Roberto Costa, que era diretor da Petrobras, o juiz Sergio Moro conseguiu colocar a estatal sob seu guarda-chuva, ainda que tenha sido questionado por diversos advogados.

    Foi assim que se criou a percepção de que Youssef seria um operador da Petrobras, dando a oportunidade a setores da imprensa de criar o mote ‘petrolão’.

    Ocorre que Youssef nunca foi operador da Petrobras. Era, sim, doleiro e operador do ex-deputado José Janene (PP-PR), que faleceu deixando uma fortuna de mais de US$ 100 milhões no exterior. Janene, por sua vez, operava em vários esquemas. Não apenas federais, mas também estaduais. Um deles, o de Furnas, durante o governo FHC.

    Por que só a Petrobras?

    Na própria Lava Jato, um dos esquemas descobertos envolvia a Cemig, joia da coroa de Minas Gerais. No curso das investigações, o juiz Moro descobriu uma propina de R$ 4,6 milhões paga por um empresário que conseguiu vender uma pequena central hidrelétrica à Light, subsidiária da Cemig. O juiz, no entanto, decidiu não investigar o caso – ao menos, até agora.

    Eis o que escreveu Sergio Moro a respeito:

    A Investminas Participações S/A confirmou, em petição de 21/10/2014 (evento 18) pagamento de 4.600.000,00 (R$ 4.317.100,00 líquidos) à MO Consultoria. Alegou que remunerou conta indicada por Alberto Youssef em decorrência de intermediação e serviços especializados deste na venda de suas ações na Guanhães Energia S/A para a Light Energia S/A, com intervenção a CEMIG Geração e Transmissão S/A. Juntou como prova os contratos e notas fiscais pertinentes, todos com suspeita de terem sido produzidos fraudulentamente. Alegou que Alberto Youssef seria ‘empresário que, à época, detinha conhecimento do setor elétrico e reconhecida expertise na área de assessoria comercial’. Aparentemente, trata-se de negócio que, embora suspeito, não estaria relacionado aos desvios na Petrobras.

    Ao escrever este parágrafo, o juiz Moro tratou, equivocadamente, a Lava Jato, como uma investigação sobre a Petrobras – ainda que inadvertidamente. Oficialmente, a Operação trata de um esquema de lavagem de dinheiro que tem como personagem central o doleiro Youssef. E é apenas isso que garante a sua permanência no Paraná. Se Moro pode investigar crimes cometidos na Petrobras, por que não na Cemig?

    Afinal, se Youssef trombou com uma história relacionada à Petrobras, dando origem ao ‘petrolão’, também seria necessário investigar outros casos de lavagem de dinheiro que envolveriam o doleiro, como, por exemplo, o ‘Cemigão’.

    Cemigão, Furnão

    Feito todo esse preâmbulo, nesta sexta-feira, ao apresentar sua lista de personagens que devem ser investigados em decorrência da Lava Jato, o procurador-geral da República incorreu no mesmo erro do juiz Sergio Moro. Tratou o caso como uma investigação relacionada à Petrobras – e não às atividades de Youssef.

    Janot decidiu arquivar o caso que envolve o senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado por Youssef como beneficiário de propinas mensais pagas em Furnas, porque não estaria relacionado à Petrobras – embarcando, aparentemente, na tese de que Youssef só pode delatar supostos esquemas de corrupção que envolvem uma empresa da administração pública federal, sediada no Rio de Janeiro.

    “Todos os elementos existentes na investigação denominada Lava Jato indicam para a existência de esquema criminoso montado dentro da PETROBRAS, especialmente na Diretoria de Abastecimento, na Diretoria de Serviços e na Diretoria Internacional, contava com a relevante participação de grupos de políticos”, escreve Janot. “A referência que se fez ao Senador AÉCIO NEVES diz com supostos fatos no âmbito da administração de FURNAS. Assim, do que se tem conhecimento, são fatos completamente diversos e dissociados entre si.”

    O fato de serem fatos dissociados entre si não significa, no entanto, que sejam lícitos. Aliás, se fosse investigar apenas a Petrobras, ou o chamado ‘petrolão’, Janot deveria, evidentemente, ter mandado arquivar o caso do ex-governador e senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Até porque, caso ele tenha mesmo recebido R$ 1 milhão, como denuncia o ex-policial Jayme Alves, maleiro de Youssef, os recursos não seriam oriundos da Petrobras – mas de algum outro esquema.

    Alguém precisa dizer a Janot, urgentemente, que a Lava Jato não diz respeito à Petrobras, mas sim a um doleiro paranaense. Confinar sua atuação à Petrobras é o mesmo que fraudar a Justiça.

     

  54. Se cuide governador Pimentel!

    http://brasilpensador.blogspot.com.br/2014/10/aula-de-tancredo-neves-para-o-neto.html

    http://correntesdaescravidao.blogspot.com/2013/12/aula-de-tancredo-neves-para-o-neto.html

    AULA DE TANCREDO NEVES PARA O NETO AECIO NEVES – DIANTE DE PROVAS IRREFUTAVEIS ALEGUE QUE SAO FALSAS 


    Tancredo Neves: “Diante de provas irrefutáveis alegue que são falsas”Aécio segue a risca, junto com sua irmã Andréa, método defendido por seu avô Tancredo em alegar falsidade de provas e denegrir imagem do acusador Por Marco Aurélio Carone 
     
     “Lista de Furnas”, “Mensalão Mineiro”, e agora por último, Aécio Neves proclama em rede nacional e em reunião da alta direção do PSDB ser falso o documento que denunciou o esquema criminoso montado pelo PSDB paulista denominado “Cartel do Metrô”. Para alguns mineiros nada de novidade, pois esta tem sido sua prática nos últimos 10 anos. Poucos, devido aos 80 anos que já se passaram, imaginam porque Aécio age assim. Não conhecem a origem e o comportamento de seu avô Tancredo Neves, por este motivo torna-se necessário a seguinte narrativa:  Durante a Revolução de 1930, Benedito Valadares, editor de um jornal de sua cidade, Pará de Minas, ocupou a prefeitura e se tornou o prefeito. Valadares, um deputado federal com pouca expressão foi nomeado por Getúlio Vargas interventor de Minas Gerais, em substituição ao governador de Minas Gerais Olegário Maciel, (na época se dizia “presidente de Minas”), que havia falecido no dia 5 de setembro de 1933, 2 dias antes de completar 3 anos de mandato. Tudo ocorreu porque havia muitos nomes na disputa pelo governo de Minas Gerais, foram 97 dias de crise política no Estado, denominada na época, pela imprensa, como “O caso mineiro”. Crise que terminou com a indicação de Benedito Valadares, em 12 de dezembro de 1933, como interventor do “Governo Provisório” de Getúlio Vargas em Minas Gerais. Com a nomeação de Valadares, Getúlio indicou para Minas um homem de sua estreita confiança, Ernesto Dornelles, que passou a ocupar um cargo ligado ao gabinete do secretário de Interior, responsável pela relação do Poder Executivo com o Judiciário. Dentre as suas atribuições estava a de indicação de promotores públicos e o provimento de tabeliães e escrivães, nos diversos cartórios do Estado. Na verdade exercia o cargo de chefe de polícia, função que exerceu entre 1936 e 1942. Ernesto Dornelles tinha um irmão, Mozart Dornelles, casado com a irmã de Tancredo Neves, Mariana Neves.  Mozart é pai de Francisco Dorneles, tio de Aécio Neves e sobrinho de Tancredo Neves. Embora a imagem que os descendentes de Tancredo tentam passar seja outra, nascia aí, a início como promotor e posteriormente como político, Tancredo Neves. Sua função; espionar e disseminar intriga contra Arthur Bernardes. O que fez com total desenvoltura.  Bernardes e seu grupo político foram perseguidos por Ernesto que sequer conhecia Minas e a política mineira. Pego espionando uma reunião do PR na cidade de Ponte Nova, foi levado preso para Visconde do Rio Branco pelo correligionário de Bernardes, Jorge Carone, onde por três dias foi interrogado, confessando os crimes praticados contra Bernardes e seu grupo político. Seu depoimento foi conhecido como “Declarações do novo Joaquim Silvério dos Reis”.  O interrogatório e confissão de Tancredo, ocorrido na parte inferior da casa de Jorge Carone, foi presenciado por seis testemunhas que o assinaram depois de transcrito pelo tabelião Mario Cardoso em livro público. Um traslado do depoimento foi entregue na Capital Federal ao então Ministro da Justiça “Vicente Rao”, que determinou a abertura de um inquérito, pois os crimes confessados por Tancredo eram gravíssimos.   Tancredo ao ser ouvido no Ministério da Justiça alegou que o documento era falso. Em 4 de abril de 1935, havia sido sancionada  a lei nº 38109 , conhecida como Lei de Segurança Nacional  que definia os crimes contra a ordem política e social e por ato de Getúlio Vargas o inquérito foi arquivado.  Foi nesta função e com este comportamento político que se formou a índole de Tancredo, que passou a servir Getúlio de maneira informal no período ditatorial e oficial no período considerado constitucional, conspirando contra a política e os políticos mineiros, suas vítimas foram diversas, dentre elas Pedro Aleixo, preterido a Presidência da Câmara e por consequência vice de Getúlio.  Como se fosse uma vantagem ao ser indagado ou questionado sobre a “Declaração do novo Joaquim Silvério dos Reis” rindo afirmava; É simples: “Diante de provas irrefutáveis alegue que são falsas”.  Sua derrota ao governo de Minas para Magalhães Pinto e o abandono da classe política à sua candidatura no início da década de 60 ocorreu devido seu comportamento e sua vitória em 1983, só veio confirmar seu caráter. Todos que o apoiaram foram perseguidos, desprestigiados e afastados da vida pública para dar lugar ao novo sistema implantado por Hélio Garcia, seguindo sua orientação.  Sob a alegação de montagem de um esquema para elegê-lo presidente, foi fundado o modelo de corrupção que hoje se espalha pelo País, denominado: “Made in Minas”.  Estado onde suas lideranças políticas no passado eram respeitadas, foram substituídas por lideranças subservientes ao esquema montado, transformando o político mineiro em símbolo de corrupção. Nota da Redação: O cartório do tabelião Mário Cardoso foi transferido em 1948 para o então tabelião Jorge Carone Filho, que deixou para seus descendentes o livro contendo 46 páginas do depoimento e confissão de Tancredo Neves.  Tal documento está sendo digitalizado para ser disponibilizado na internet. Uma cópia será oficialmente entregue ao Museu Mineiro, Biblioteca Nacional e a Fundação Getúlio Vargas. Assim como, constará de um livro a ser lançado no primeiro semestre de 2014.

    http://brasilpensador.blogspot.com.br/2014/10/aula-de-tancredo-neves-para-o-neto.html  

    1. A citação de Bobbio deve ser interpretada cum grano salis

      O jusfilósofo italiano Norberto Bobbio, um dos mais famosos teóricos do direito no século XX, especialmente dos direitos humanos, assumiu, nos últimos anos de sua vida, que foi próximo aos fascistas quando jovem e que sempre teve uma postura dúbia em relação a isso, ora se aproximando dos opositores, ora sendo entusiasta do fascismo. Quando isso foi revelado na Itália, em 1999, numa celebre entrevista ao jornal Il Foglio, causou perplexidade na esquerda italiana. Bobbio foi próximo ao fascismo de forma clandestina e só revelou isso muitos anos depois, quando as acusações já não puderam mais ser negadas. Ele solicitou um posto universitário ao Duce. Bobbio teve carteira do partido e foi membro do grupo dos universitários fascistas (GUF) em 1927.

      Portanto, a frase dele citando o fascismo perde credibilidade. Ele provavelmente não acreditava no que escreveu. Ele era fascista, de forma clandestina e sempre cultivou isso numa certa época de sua vida. Ele mesmo confessou isso, o que muita gente não sabe. Mas eu sei hehehehe. Ele confessou que fez uma “longa viagem” através do fascismo, experiência que deixou nele marcas indeléveis, para toda a vida. Teve que fazer um exame de consciência, que acabou por dividir a sua vida em duas partes: antes e depois do fascismo.

      1. E eu suponho que a frase

        E eu suponho que a frase citada tenha sido escrita depois do fascismo.

        Não sei bem o que muda a respeito da frase em si. Não me parece que diga algo muito diferente pelo fato de ser de Bobbio ou de um anti-fascista de primeira hora. Ou, para falar a verdade, de um fascista consistente que só se arrependeu diante do pelotão de fuzilamento.

        Boas frases são maiores do que seus autores.

        1. Perde credibilidade quando vinda de alguém que foi fascista

          É só isso mesmo. As pessoas têm o direito de saber que Bobbio foi fascista e que durante muito tempo teve uma posição dúbia a este respeito. Se um sujeito como ele foi fascista, o fascismo pode não ser tudo aquilo que consta na frase. Pode existir exagero, conclusões erradas, improcedentes etc. Bobbio era um grande intelectual, um excelente jusfilósofo, jurista etc. Se o fascismo foi capaz de gerar pessoas como ele, existe um certo paradoxo nas acusações contra o fascimo contidas na frase atribuída a ele (que curiosamente cita até o Brasil de 1964, como se Bobbio tivesse se ocupado disso, o que é, no mínimo, curioso).

  55. Lista de Furnas

    De que adianta o deputado Rogério Correia entregar os documentos da LISTA DE FURNAS ao PGR, se depende de sua vontade investigar ou engavetar?
    Deveria ter um deputado federal ou senador, com peito, para ir ao plenário com estes documentos e falar em alto e bom tom que estes documentos foram entregues ao PGR. O Dr. Janot necessita ser exposto na Câmara, onde a mídia não terá como censurar. Infelizmente na blogesfera, por mais que seja divulgado, ainda está sendo abafada pela Globo.

    1. Janot e Aécio

      Excelente comentário esse aqui do Heitor. O Requião daria conta, fácil, dessa tarefa. O dr. Janot não pode burocratizar (ou politizar?) suas responsabilidades. Há evidências pulando da gaveta, e ele, muito educado, como é seu estilo, prefere mantê-la fechada. A blindagem da corrupção tucana é grotesca e criminosa. 

  56. Ora, se um inquerito nao quer

    Ora, se um inquerito nao quer dizer acusacao ou condenacao, o Sr. Janot se acovardou ao nao abrir um no caso do Aecio Neves face as afirmacoes muito, mais muito comprometedoras do doleiro.

  57. Não me surpreendo mais. O

    Não me surpreendo mais. O quadro pra mim está muito claro: os iluminados da justiça e os desinteressados barões da mídia – criaturas que não se submentem ao voto popular – querem decidir o destino do Brasil através da destruição da classe política, sobretudo daqueles que estão “do outro lado”. Aos tucanos caberia o papel de numa futura ditadura midiático-judicial tornarem-se o núcleo central da nova ARENA.

  58. de minha parte…

    toda vez que me ligo no post, não vejo nada além de algo parecido com um jogo de contrários

    não se trata de defender ou acusar, segundo interpreto

    apenas identificar um nexo possível e compreensível para inclusão na ou exclusão da lista

  59. Esse filme já foi visto

    Esse filme já foi visto anteriormente, na farsa do mensalão, da ação 470. Enquanto o mensalão tucano de Minas, repleto de provas de desvios das estatais durante o governo do PSDB, assim como a lista de Furnas, segue impune, após quase 20 anos de engavetamentos, a denúncia sem provas de Roberto Jefferson contra Dirceu, mais as acusações que sobrevieram contra Genoíno, João Paulo e Pizzolato, todas aberrantes, sem nexo com a realidade dos fatos, ignorando provas apresentadas pela defesa, essas prosperaram, sob os holofotes, os aplausos (e o cabresto) da imprensa golpista, deixando boquiabertos todos os cidadãos que acompanharam com mais atenção o ardil perpetrado pelo PGR Antonio Fernando, aprofundado pelo sucessor Roberto Gurgel, em co-autoria com o STF do relator Joaquim Barbosa, a quem coube também o papel de protagonista da farsa. Antonio Fernando depois foi trabalhar para Daniel Dantas, o banqueiro que lucrou muito nos tempos da privataria tucana e que foi por ele excluído do processo, mas que, segundo denúncias, seria o verdadeiro financiador dos Valeriodutos.

    Janot dizer que não há elementos suficientes para se iniciar uma investigação sobre Aécio Neves, mesmo com a delação do doleiro e denúncias com provas relativas à lista de Furnas, ao mesmo tempo em que denuncia Lindberg sem base nenhuma, já que não houve sequer delação de irregularidade ou qualquer prova contra o senador, é como novamente ouvir Joaquim Barbosa dizendo a Barroso, na frente de todos, que manipulou mesmo o julgamento para aumentar na dosimetria a pena dos réus, ou Rosa Weber dizer que não tinha provas contra Dirceu mas mesmo assim o condenava pois a literatura jurídica lhe permitia. Ou um outro ministro do STF (o quântico Ayres Britto, se não me engano) dizendo que reuniões, de agenda pública, do PT com outros partidos, por si só seria a prova de compra de votos, ou Joaquim Barbosa mentindo sobre a data da morte do ex-presidente do PTB para com isso prejudicar a defesa dos réus, entre tantas e tantas mentiras e manipulações do julgamento, transmitidas ao vivo pela TV Senado.

     

  60. Deviam fazer em Minas o mesmo que está sendo feito no Paraná.

    O deputado petista, ainda que defenda a punição de eventuais membros do seu partido envolvidos em casos de corrupção, aproveitou para ressaltar que o PSDB compactuou com o mesmo tipo de escândalo e que não deve passar impune.

    “Alguém vai achar que essas empreiteiras só fazem corrupção na Petrobras? Foram as mesmas que construíram aqui a Cidade Administrativa, que fizeram as grandes obras em Minas Gerais… Ou será que só pagavam propina a governos vinculados ao PT ou parlamentares do PT?”, analisou.

    Durval Angelo foi além e adiantou que o governo de Fernando Pimentel está realizando uma série de auditorias em contas das gestões anteriores em Minas Gerais, afirmando que tem “certeza absoluta” que empresas investigadas na operação Lava Jato atuaram em esquemas de corrupção compactuados com o governo do senador Aécio Neves (PSDB).

    “Se vocês olharem as auditorias que estão sendo feitas em Minas Gerais, eu tenho certeza que não vão ter o mesmo destaque por ser o Aécio Neves e o PSDB. Eu, como líder do governo, não estou autorizado a divulgar as auditorias, mas elas são estarrecedoras. Como também em outros estados, e a gente vai ver que são as mesmas empreiteiras que estão envolvidas na Lava Jato. Agora, o PT não é um partido que agrada as grandes elites nesse país, inclusive as elites que controlam os meios de comunicação”, afirmou.

    Leviano

    Marcos Pestana, deputado federal e líder do PSDB em Minas Gerais, rebateu as acusações do parlamentar petista. Seguindo os mesmos traquejos do correligionário Aécio Neves, Pestana afirmou que Durval Angelo, em suas declarações, é “leviano”. “O deputado não pode medir todos por sua regra e seu compasso ético. Não tente transformar todos em iguais, somos diferentes. É preciso ser responsável na divulgação de informações. Não é possível jogar ao vento acusações graves como essas”, disse. 

    http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=86441 

  61. eu acho muito engraçado…

    quando entram aqui difamando pessoas, num quase que soltando fogo pelas ventas, para logo em seguida reconhecerem que não têm como provar

    são coisas assim que sigo com a certeza de que sempre há um delator para o que se deseja

    e pode ser qualquer tipo

  62. Lava Jato seguindoo rastos de petistas na Petrobras…

    é uma fraude………………………………….é um poder constituído para livrar a cara de FHC e de muitos tucanos

    não se deixem enganar, é uma fraude, é um poder constituído como se constituinte

  63. Basta que sejam OMITIDAS AS

    Basta que sejam OMITIDAS AS PROVAS DA DEFESA E ENFATIZADAS OS DADOS DA ACUSAÇÃO!

    Ai TODOS OS JUIZES DE QUALQUER LUGAR DO MUNDO baseado nas autos DIRÃO A MESMA COISA!

    Quando se quer pegar petista, AS PROVAS SÃO COLHIDAS E ESCOLHIDAS PARA QUE DÊM UM CERTO RESULTADO INQUESTIONÁVEL POR QUALQUER CORTE DO MUNDO!

     

  64. E o André Vargas que o

    E o André Vargas que o jogaram na boca da mídia que o trucidou, foi cassado e agora nem na lista está. E agora André?

  65. Penas e mais penas que não são de pavões…

    No meio dos volumes desta papelada foram encontradas muitas penas coloridas. Muito coloridas… Donde será que vieram????

  66. .

    Nassif, o caso de Humberto Costa é ainda mais frágil que o de Lindberg e Aécio. Longe de se defender ou criticar o pau que bate em Chico, espera-se que bata também em Francisco.

  67. Ao ser tāo seletivo o Janot
    Ao ser tāo seletivo o Janot está apenas retribuindo os favores prestados pela Globo na derrubada da PEC 37 cujo artigo q dava calafrios na Casa Grande era aquele que impedia o MP de engavetar noticias crimes ao seu bel prazer…se o tal artigo tivesse sido emplacado o Janot sera

  68. Comentei no zap zap e vou
    Comentei no zap zap e vou repetir aqui..[8h00 08/03/2015] *: Vc sabia que o MPF estå acima da Suprema Corte? Pelo menos no diz respeito ao poder de engavetar.
    Agora entendo pq o Janot do Janot está tao seletivo: Ele apenas retribuindo os favores prestados pela Globo na derrubada da PEC 37. E que um dos artigos da referida PEC dava calafrios naqueles que tinham culpa no cartorio que era aquele que impediria o MP de engavetar noticias crimes ao seu bel prazer…se o tal artigo estivesse em vigor o Janot poderia ser destituido do cargo por prevaricaçao ao engavetar …mas do jeito que esta ta bom demais : O Janot pede o arquivamento e o STF nao pode questionar…Isso torna o MPF superior ao STF …a suprema corte eh obrigada a aceitar o pedido de engavetamento do Janot…ue pensei que o STF fosse suprema corte tambem pra desengavetar….SQN..
    Nao estou entendendo…quer dizer…estou…http://www.jornalggn.com.br/noticia/aecio-e-lindberg-dois-pesos-diferentes-de-rodrigo-janot
    [8h01 08/03/2015] *: Ha umas coisas pra la de esquisitas nesse pais

    1. é o tal poder constituído…

      com força de lei e acima de qualquer outra no se refere ao poder de investigação

      pior, da forma que está, pode fazer qualquer coisa, legal ou não, e fazer prender ou deixar livre qualquer um

      se Hitler tivesse um MPF como o nosso, hoje seus descendentes, parentes e seguidores, seriam donos do planeta

      repare que intenção é jogar o poder legislativo no lixo para todo sempre (jurisprudência)

      apenas um resumo, e testaram e conseguiram no mensalão, e ficam substituídas todos as leis

      1. “se Hitler tivesse um MPF

        “se Hitler tivesse um MPF como o nosso, hoje seus descendentes, parentes e seguidores, seriam donos do planeta”

        Se Hitler tivesse um MPF como o nosso, teria morrido em seu bunker, acompanhado de um monte de bacharéis de direito… todos eles tentando impetrar uma liminar contra o bombardeio de Berlim e o avanço do Exército Vermelho.

        Você acha mesmo que a procuradoria na Alemanha nazista não era aparelhada pelos nazistas?

  69. saudade dos anos 90: Collor

    saudade dos anos 90: Collor impedido   Lulla era Lula   Lindinho era um menino bom  PT apoiava a liberdade de imprensa e elogiava a Veja….e nunca tinhamos ouvido de Coração valente.

  70. Olha, o senador Aécio Cunha

    Olha, o senador Aécio Cunha diz se sentir homenageado pelo arquivamento do seu processo junto ao STF.

    Ou ele está mentindo, ou é muito burro.

    Basicamente, o que o PGR diz a respeito dele é o seguinte: os crimes atribuídos a Aécio foram cometidos no contexto de Furnas, não no contexto da Petrobrás; a Lavajato investigou crimes no contexto da Petrobrás, não no contexto de Furnas; como consequência, os crimes atribuídos a Aécio não foram investigados na profundidade necessária para que fosse instaurado inquérito no STF; e a situação pode mudar a qualquer momento se surgirem fatos novos referentes a Furnas.

    Cabe ao Ministério Público solicitar à Polícia Federal as investigações necessárias sobre o caso Furnas, para que se esclareça se há ou não indícios de atividade criminal naquela empresa, nos termos da delação premiada de Alberto Youssef. Se não o fizer, creio que estará prevaricando. E, ainda, não sei o que seria da delação premiada; afinal, para que o “prêmio” seja concedido, é necessário que a delação seja verídica. Como vamos saber se é verídica, se parte dela não for investigada?

    Mas o senador Aécio Cunha não foi inocentado, e continua sob a espada de Dâmocles do artigo 18 do Código de Processo Penal.

    Se o nosso inimigo fosse o Judiciário, ou o MPF, caberia talvez dar vazão a nossa indignação contra o arquivamento do processo contra Aécio. Se o nosso inimigo é, como parece ser, o PSDB e a imprensa que o possui e dirige, então acho mais importante desmontar a narrativa aeciana de transformar um arquivamento por momentânea escassez de provas em um atestado de inocência, e exigir dos órgãos competentes (MPF, PF) que investiguem o caso Furnas. Antes que prescreva.

    1. Eis o que diz o 247 a respeito

      247 – Responda rápido: por que a Petrobras, sediada no Rio de Janeiro, vem sendo investigada pela Justiça Federal do Paraná? 

      Em tese, todos os fatos relacionados à empresa deveriam ser remetidos à Justiça do Rio de Janeiro, pois o critério de competência jurisdicional determina que crimes sejam investigados nos locais onde supostamente ocorrem.

      No entanto, a Lava Jato puxou toda a investigação para o Paraná por um motivo prosaico. Oficialmente, nasceu como uma investigação sobre o doleiro Alberto Youssef, que é paranaense. Como Youssef mantinha contatos com Paulo Roberto Costa, que era diretor da Petrobras, o juiz Sergio Moro conseguiu colocar a estatal sob seu guarda-chuva, ainda que tenha sido questionado por diversos advogados.

      Foi assim que se criou a percepção de que Youssef seria um operador da Petrobras, dando a oportunidade a setores da imprensa de criar o mote ‘petrolão’.

      Ocorre que Youssef nunca foi operador da Petrobras. Era, sim, doleiro e operador do ex-deputado José Janene (PP-PR), que faleceu deixando uma fortuna de mais de US$ 100 milhões no exterior. Janene, por sua vez, operava em vários esquemas. Não apenas federais, mas também estaduais. Um deles, o de Furnas, durante o governo FHC.

      Por que só a Petrobras?

      Na própria Lava Jato, um dos esquemas descobertos envolvia a Cemig, joia da coroa de Minas Gerais. No curso das investigações, o juiz Moro descobriu uma propina de R$ 4,6 milhões paga por um empresário que conseguiu vender uma pequena central hidrelétrica à Light, subsidiária da Cemig. O juiz, no entanto, decidiu não investigar o caso – ao menos, até agora.

      Eis o que escreveu Sergio Moro a respeito:

      A Investminas Participações S/A confirmou, em petição de 21/10/2014 (evento 18) pagamento de 4.600.000,00 (R$ 4.317.100,00 líquidos) à MO Consultoria. Alegou que remunerou conta indicada por Alberto Youssef em decorrência de intermediação e serviços especializados deste na venda de suas ações na Guanhães Energia S/A para a Light Energia S/A, com intervenção a CEMIG Geração e Transmissão S/A. Juntou como prova os contratos e notas fiscais pertinentes, todos com suspeita de terem sido produzidos fraudulentamente. Alegou que Alberto Youssef seria ‘empresário que, à época, detinha conhecimento do setor elétrico e reconhecida expertise na área de assessoria comercial’. Aparentemente, trata-se de negócio que, embora suspeito, não estaria relacionado aos desvios na Petrobras.

      Ao escrever este parágrafo, o juiz Moro tratou, equivocadamente, a Lava Jato, como uma investigação sobre a Petrobras – ainda que inadvertidamente. Oficialmente, a Operação trata de um esquema de lavagem de dinheiro que tem como personagem central o doleiro Youssef. E é apenas isso que garante a sua permanência no Paraná. Se Moro pode investigar crimes cometidos na Petrobras, por que não na Cemig?

      Afinal, se Youssef trombou com uma história relacionada à Petrobras, dando origem ao ‘petrolão’, também seria necessário investigar outros casos de lavagem de dinheiro que envolveriam o doleiro, como, por exemplo, o ‘Cemigão’.

      Cemigão, Furnão

      Feito todo esse preâmbulo, nesta sexta-feira, ao apresentar sua lista de personagens que devem ser investigados em decorrência da Lava Jato, o procurador-geral da República incorreu no mesmo erro do juiz Sergio Moro. Tratou o caso como uma investigação relacionada à Petrobras – e não às atividades de Youssef.

      Janot decidiu arquivar o caso que envolve o senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado por Youssef como beneficiário de propinas mensais pagas em Furnas, porque não estaria relacionado à Petrobras – embarcando, aparentemente, na tese de que Youssef só pode delatar supostos esquemas de corrupção que envolvem uma empresa da administração pública federal, sediada no Rio de Janeiro.

      “Todos os elementos existentes na investigação denominada Lava Jato indicam para a existência de esquema criminoso montado dentro da PETROBRAS, especialmente na Diretoria de Abastecimento, na Diretoria de Serviços e na Diretoria Internacional, contava com a relevante participação de grupos de políticos”, escreve Janot. “A referência que se fez ao Senador AÉCIO NEVES diz com supostos fatos no âmbito da administração de FURNAS. Assim, do que se tem conhecimento, são fatos completamente diversos e dissociados entre si.”

      O fato de serem fatos dissociados entre si não significa, no entanto, que sejam lícitos. Aliás, se fosse investigar apenas a Petrobras, ou o chamado ‘petrolão’, Janot deveria, evidentemente, ter mandado arquivar o caso do ex-governador e senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Até porque, caso ele tenha mesmo recebido R$ 1 milhão, como denuncia o ex-policial Jayme Alves, maleiro de Youssef, os recursos não seriam oriundos da Petrobras – mas de algum outro esquema.

      Alguém precisa dizer a Janot, urgentemente, que a Lava Jato não diz respeito à Petrobras, mas sim a um doleiro paranaense. Confinar sua atuação à Petrobras é o mesmo que fraudar a Justiça.

        

    2. Ué, o nome do Aécio não é

      Ué, o nome do Aécio não é “Aécio NEVES da Cunha”? Não é, esse senador, neto de Tancredo, sim, mas filho de Aécio Ferreira da Cunha, aquele da Arena?

  71. Eis a questão…

    Lindbergh diz que pode ter agido de forma imprópria, mas não ilegal

    BERNARDO MELLO FRANCO
    COLUNISTA DA FOLHA

    “Alvo de um dos inquéritos da Operação Lava Jato, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) confirma ter recebido R$ 2 milhões por intermédio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em 2010, mas nega ter participado do esquema de corrupção na estatal.”

    …………………………………………………………………………………………………………………..

    “”Como eu poderia saber que o dinheiro de uma empresa grande estava saindo para a minha campanha de um processo como esse? Eu não sabia. Ninguém sabia disso aí”, rebate Lindbergh.”

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1599826-lindbergh-diz-que-pode-ter-agido-de-forma-impropria-mas-nao-ilegal.shtml

  72. “Estamos falando de Paulo

    “Estamos falando de Paulo Roberto Costa, o cara que mandava e desmandava nesse esquema todinho. Costa é o cabeça em termos operacionais, sabe de tudo. Os outros são amadores perto dele. Yousseff mesmo é um pau mandado.”

    O cara que mandava e desmandava nesse esquema era o Sr. Ricardo Pessoa, dono da UTC e chefe do cartel de empreiteiras montado para fraudar licitações na Petrobrás.

    Os outros eram ou sócios (caso dos demais empreiteiros) ou subordinados dele.

    1. O cabeça OPERACIONAL era Paulo Roberto Costa

      Operacional, entenda aí. O Cara da UTC foi o arquiteto do cartel, criador do “regulamento” de como as coisas funcionariam entre as construtoras em termos de divisão dos contatos (aqui vai você, aqui vai o outro lá etc). Na verdade, todos tinham uma participação específica, mas Costa era, operacionalmente, o cabeça. Yousseff era pau mandado dele. Fazia o que ele determinava. Cabeça operacional, operacional, operacional. Ele era quem dava dinâmica à distribuição das propinas. Sem Costa, não haveria Petrolão. Martela aí até entender o que eu quis dizer.

      Na verdade, pelo que eu percebo, o cabeça mesmo de todo esse esquema era Paulo Roberto Costa. Foi ele que criou tudo isso. O cara é inteligentíssimo. Marcos Valério, um talentoso branqueador de capitais, não está no mesmo nível de Costa. Paulo Roberto Costa tem pleno domínio de tudo, cada depoimento seguro impressionante, rico em detalhes. Fluente, não se contradiz, a tranquilidade em pessoa, articulado. Vai devolver R$ 200 milhões de reais. Só isso. E vai fazer isso tranquilo. Costa tem credibilidade nas acusações. Algumas podem ser inconsistentes ou difíceis de serem provadas, mas ele sabe o que diz para sustentar as acusações de sua delação. Se ele estiver de má-fé, vai ser até difícil desatar o nó, porque ele, sabendo como tudo funcionava, pode manipular os fatos de tal forma que não se consiga retirar a áurea de verossimilhança. Até nisso ele é preparado.

      Se bem que eu acho que Paulo Roberto Costa fala muita coisa verdadeira. Yousseff é que mente pra cacete, fala coisas do nada, sem fundamentá-las. É um otário o Yousseff. Paulo Roberto Costa, ao contrário, tem nada de otário. Muito esperto, inteligentíssimo, perspicaz, experimentado. Foram pessoas como ele que construíram a Petrobras. Só isso. Paulo Roberto Costa é inegavelmente um dos quadros mais preparados da administração pública brasileira. Top de linha, o melhor que este país pode produzir em termos de administração pública do ponto de vista técnico, independentemente de ter praticado corrupção (o que não muda nada: a corrupção, neste caso, é reflexo de sua grande capacidade individual etc).

  73. As pessoas antes de

    As pessoas antes de compartilhar acusações contra quem quer que seja, tem de checar a verdade dos fatos. Se não houver esclarecimento correto com fonte e provas cabais, melhor é ignorar e até denunciar quem espalha falsidades. As redes sociais, se de um lado constroem amizades e relacionamentos, de outro destroem vidas e empresas.

  74. Parcialidade Judicial

    A tese do artigo assinado por Luís Nassif declarada no lead é que Rodrigo Janot usou critérios diferentes ao excluir Aécio Neves e incluir Lindberg Farias na lista dos políticos a serem investigados. Da argumentação posta no artigo, deduz-se como corolário da tese que, como Aécio não está na lista, Lindberg não deveria estar também.

    Alessandre de Argolo, porém, guerreia os argumentos postos no artigo em favor de que Lindberg Farias não deveria estar na lista e discorda da exclusão de Aécio Neves dela. Para Argolo, ambos, Aécio e Lindberg deveriam estar na lista.

    Assim, Nassif e Argolo, por caminhos diferentes, concordam que Rodrigo Janot usou pesos diferentes ao considerar os casos de Aécio e Lindberg. Para Nassif, se Aécio não está na lista, Lindberg também não deveria estar. Para Argolo, os dois teriam de estar na lista.

    Nassif e Argolo, pelos seus escritos, concordam que não foi usado um único critério no indiciamento de Lindberg e no não indiciamento de Aécio.

    E é esta a questão: o uso de pesos diferentes pela justiça. Estaria o PGR aplicando o chamado direito penal do inimigo ao petista? Ou o “direito penal do amigo” ao psdbista? Nassif e Argolo concordam, um explicitamente e outro implicitamente, que Janot usou pesos diferentes nesse caso, sinal de parcialidade em desfavor do PT, ou em favor do PSDB. Trata-se um péssimo sinal.

  75. Collor, 1992!

    Presidente apeado do poder sem provas!

    Suspeições e auto suficiencia (que lembra nossa atual mandataria) foram suficientes para tirar Fernando do Planalto!

    Claro que teve uma ajudinha….

    A vida não é justa e dá voltas Senador!

    1. saudade de 92: Collor

      saudade de 92: Collor impedido      Lulla era Lula      Lindinho era um menino bom        PT apoiava a liberdade de imprensa e elogiava a Veja….e nunca tinhamos ouvido de Coração valente (o filme é de 95).

    2. saudade de 92: Collor

      saudade de 92: Collor impedido      Lulla era Lula      Lindinho era um menino bom        PT apoiava a liberdade de imprensa e elogiava a Veja….e nunca tinhamos ouvido de Coração valente (o filme é de 95).

  76. Estou incomodado com uma

    Estou incomodado com uma coisa desde que essa novela das delações começaram: se as empreitareiras envolvidas no famigerado esquema, tem contratos pelo Brasil afora, São Paulo incluso, não falaram nada dos políticos paulistas. Anastasia – Aécio por tabela – para mim foram para o sacrifício, para livrar o caminho de outros caciques tucanos. Ou alguem acredita na santidade de Serra, Alckmin, FHC e outros?

     

     

  77. Comentário meu na página de Lindberg Farias no Facebook

    O senador do PT-RJ, Lindberg Farias, o Lindinho, publicou nota oficial em sua página no Facebook negando a origem ilícita das doações feitas para as suas campanhas ao senado, em 2010, e ao governo do RJ, em 2014. Em nenhum momento da nota oficial ele nega os encontros com Paulo Roberto Costa em 2010 e em 2014, limitando-se a afirmar que as doações de campanha que ele recebeu foram doações oficiais, legais, tudo dentro da legislação eleitoral.

    Link para o post com a nota oficial do senador: https://www.facebook.com/lindbergnarede/posts/958699550808007

    Aproveitei a oprtunidade e, democraticamente, escrevi o seguinte comentário:

    “Nobre senador, eu venho questionar democraticamente o senhor sobre o teor da acusação que lhe foi feita por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras.

    Em sua delação premiada, Costa afirma que o senhor esteve na sala dele na Petrobras, na companhia de um assessor que ele reconheceu ser um cidadão alcunhado “Totó”, na época da campanha para o Senado em 2010, e pediu dinheiro para a sua campanha, dinheiro este que o senhor, segundo conclusão do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, sabia ser de origem ilícita, uma vez que não fazia sentido procurar Costa para obter as doações (enquanto diretor da Petrobras, Costa não tinha a função de intermediar doações para campanhas eleitorais).

    Além desse primeiro encontro, outros encontros teriam acontecido também na Petrobras, isso em 2010. Em 2014, com Costa já fora da diretoria de abastecimento da Petrobras, o senhor teria encontrado com ele e teria também pedido mais recursos para a nova campanha eleitoral, dessa vez ao governo do Rio de Janeiro (RJ), tendo inclusive supostamente oferecido a ele o cargo de secretário de desenvolvimento, caso fosse eleito governador do RJ.

    Como provas das visitas à Petrobras em 2010 que o senhor teria feito, Costa cita a sua agenda pessoal e o PGR Rodrigo Janot, depois de solicitar que os registros de entradas (portaria) no edifício sede da PETROBRAS no Rio de Janeiro, incluindo o denominado “Acesso VIP”sejam anexados aos autos, período 2009-2011, requereu que essas provas façam parte do inquérito.

    Eu pergunto ao senador: (i) São verdadeiros esses encontros descritos por Paulo Roberto Costa? (ii) O senhor esteve com ele na sede da Petrobras, nas ocasiões indicadas, para tratar de dinheiro para as suas campanhas? (iii) O senhor sabia que Costa praticava corrupção na Petrobras? (iv) Caso as visitas sejam confirmadas ou restem comprovadas, mas o senhor negue o teor da reunião indicado por Costa (obtenção de dinheiro para as campanhas eleitorais do senhor), quais seriam então os assuntos tratados em tais reuniões, considerando que Costa disse não conhecer o senhor antes dos primeiros encontros?

    Esses fatos são importantes para a defesa do senador, pois, se ficar comprovado que o senhor visitou Paulo Roberto Costa em sua sala na Petrobras nas ocasiões por ele indicadas, ficará difícil escapar de ser denunciado pelos crimes lhe imputados pelo PGR Rodrigo Janot (corrupção passiva e lavagem de dinheiro), ainda mais quando as doações de campanha dirigidas à candidatura do senhor, via diretório nacional do PT, segundo o pedido de abertura de inquérito, vinham descontadas de percentuais que seriam as comissões dos operadores do esquema (fato que deverá ser objeto de prova, obviamente, sob pena da acusação ficar fragilizada, isto é, deverá ficar comprovado o pagamento das comissões aos operadores, de alguma forma).”

    Até o presente momento, nem o senador nem a sua assessoria responderam a este meu comentário. É comum eles responderem a alguns comentários e acredito que o meu comentário se enquadre perfeitamente dentro das regras da moderação do espaço. Vamos ver o que ele irá fazer.

    1. Êióó mãããnhêêê, óói eu brincano de promotô no fêicebuque!

      O despir, digo desenfreado comentarista de Marte, sentindo-se um de seus “heróis” confessos (Barbosa, Gilmar, o conterrâneo Renan, o “confiável lider” Costa, dentre outros similares) faz quatro perguntas, como se promotor fosse num inquérito fêicebuqueano, todas respondíveis por uma simples leitura do noticiário em entrevistas do próprio L.Farias.

      Sem senso de ridículo, supõe que vai prestar um definitivo “serviço” à nação, desmascarando o petista num só golpe, por um processo que nem Lewis Caroll faria melhor com Alice.

      O promotô feicebuqueano, cuja lógica intestinal lhe faz acreditar em P.R.Costa porque L.Farias não é “digno de confiança” (como é Costa, “evidentemente”), acha que a “chave” da condenação de Farias é ele ter ido à sala dele na Petrobrás “pedir dinheiro” (nunca seria “pedir ajuda para conseguir doação legal em dinheiro de empresas de suas relações”, pois o “outro jeito” gasta apenas 2 palavras, o que lhe torna mais fácil processar em 2 neurônios.

      Está também seguríssimo de que o “inquirido” petista (e não conterrâneo, 2 graves transgressões) responderá de pronto que não só “sabia” com especificou no “pedido” que o “dinheiro deveria ser de corrupção”…

      Na hipótese de não ter suas questões respondidas pelo paraibano (?), anexará cópia das telas de tal falta como mais uma prova a ser encaminhada de pronto ao STF.

      É possível ainda que Farias venha acabar tendo de pedir uma ordem de restrição contra um marciano.

      Dizem que marcianos não existem. Pelo sim pelo não, eu vendo camisas-de-força até para marcianos!

       

       

       

      1. Kkkkkkkk, os fantasiados estão cada vez mais desesperados

        O aloprado fantasiado acima está desesperado kkkkkk.

        Fiz só umas perguntas ao senador Lindinho sobre se ele esteve com Costa na Petrobras, porque isso ele não teve a cara de pau de negar na nota oficial, pois certamente já sabe que o nome dele figurará na lista dos visitantes da sede da Petrobras no RJ. Vai ter que explicar o que foi fazer lá hehehe. Pedir dinheiro a diretor da Petrobras envolvido com corrupção? Por que não procurou diretamente as construtoras, aloprado fantasiado? Explica aí.

        O que é que o então prefeito de Nova Iguaçú foi fazer visitando Paulo Roberto Costa na Petrobrás, quando ele nem conhecia Costa? Quem tem que responder isso aí é ele. Eu estou até ajudando o senador Lindinho a se preparar para o que vem pela frente, além de ajudar as pessoas que lêem a página dele a entender, de fato, do que ele está sendo acusado.

        Minha participação foi, portanto, didática, esclarecedora e dando ao senador a chance de se defender e esclarecer os fatos.

  78. Membros da Polícia Fedral sob outras ordens?

    Acho que pelo que está acontecendo, o vídeo pode esclarecer policiais da PF que não souberam da história, podem começar a ficar intrigados como podem estar ocorrendo algumas investigações ou busca de provas. E eles sendo enrolados e achando que estão sendo profissionais com missões patrióticas. A influência e pagamentos para delegados podem estar ocorrendo ainda hoje. Como da velha história, pode vender a alma ao diabo, mas o diabo é que um dia ele vem cobrar conta.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=aPV0kebN8o4%5D

  79. Lindberg já confessou que pediu a “ajuda” de Costa

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1599826-lindbergh-diz-que-pode-ter-agido-de-forma-impropria-mas-nao-ilegal.shtml

    Tá ferrado. Foi procurar logo Paulo Roberto Costa e quer que as pessoas acreditem que ele não sabia que o dinheiro era de corrupção.

    Inclusive nem isso ele nega, o que seja, o caráter ilícito da origem da doação. Ele diz apenas que não sabia que era dinheiro de corrupção. Esse não sabe nem se defender. Ele pergunta, feito cretino: “os caras iam me dizer que era dinheiro de corrupção? Isso não existe!”. Claro que existe, paraibano deslumbrado. É simples: voce fazia parte do esquema.

    Por que construtoras atenderiam ao pedido de Costa, Lindinho? Quer tratar a todos como idiotas? Ou ele acha normal e não suspeito que diretores da Petrobras tenham tanto poder, que consigam doações milionárias junto a empresas que contratam com a Petrobras??

    Cada uma que dá 10 hahahaha. E tem lunático fantasiado de Internet (fakes), com vergonha de usar o perfil verdadeiro, achando que esse tipo de trambique é normal hahahaha. Piada.

    Vai ser condenado, não tenho a menor dúvida disso.

    1. Marciano segue conselho e descobre noticiário na Terra!

      Quanto a porque “construtoras atenderiam ao pedido”, seus 2 neurônios (em curto) não permitem processar, mas vc pode perguntar no fêicebuque daquele seu herói (um dos) que sentou sua abundância numa “vista” de processo já definido n STF e ele poderá lhe dar uma resposta pronta.

      De resto, suas “brilhantes e peremptórias conclusências” envergonhariam profundamente qualquer dêvogado..

      Até em Marte…

      1. Esse fake envergonhado não sabe nem mais o que diz

        O fantasiado acima é uma piada hehe. Gilmar Mendes e seu pedido de vista na ADIN que visa proibir doações a campanhas eleitorais de pessoas jurídicas nada tem a ver com o fato de um prefeito de um município do RJ, por acaso candidato a senador da república pelo partido do Governo Federal, ter procurado um diretor da Petrobras para intermediar doações junto a construtoras que prestam serviços para a mesma Petrobras. Ele confessou tudo isso, confessando inclusive os encontros com donos das construtoras contactadas por Costa.

        A questão não é, portanto, neste caso, empresas poderem doar dinheiro para campanhas eleitorais, sofrível fantasiado de Internet. A questão é o fato de quem almejava a doação ter ido buscar ajuda de um diretor da Petrobras que foi pedir dinheiro a empresas que contratam….com a Petrobras. Nenhuma empresa doa quantias milionárias apenas porque é legal doar, fake idiota, preste atenção e manda trocar essa cartilha aí rsrs. Atendiam ao pedido do diretor da Petrobras porque tinham um acerto com ele e Lindberg, sabendo previamente disso, ao invés dele mesmo contactar as construtoras, procurou o referido diretor da Petrobras para fazer isso, porque sabia que o que ele fazia por elas iria garantir a doação de que ele precisava.

        Detalhe “desimportante” hehe: tudo isso quando o referido diretor da Petrobras é um corrupto confesso, que disse que recebia propina para facilitar a formação de um cartel nos contratos superfaturados celebrados pelas construtoras doadoras do recurso para o candidato ao Senado do PT, Lindinho Farias.

        E mais: o delator confirmou que as doações saíam de um fundo formado pelo montante das propinas calculadas no valor de 3% dos contratos.

        Ou seja, quando um terceiro (Lindberg Farias) confessa que procurou Costa para que ele ajudasse a arrecadar doações para as suas campanhas eleitorais, a versão do delator somente ganha veracidade, já que só pode ter sido a corrupção por ele confessada que lhe deu esse prestígio ou poder junto às construtoras. Ele já tinha confessado antes que recebia propina das construtoras e que elas pagavam inclusive parte das propinas na forma de doações para campanhas eleitorais. Tudo se encaixa.

        Ou seja, a versão do delator é factível, tem lógica, é real, pois as empresas não iriam doar atendendo a um pedido dele se não fossem beneficiadas por ele na Petrobras. Não faz nem sentido pensar o contrário, isto é, que Costa, um corrupto confesso, iria pedir ajuda justamente a empresas que contratam com a Petrobras, comprovadamente corruptoras (algumas até confesaram os pagamentos das propinas e a formação do cartel, sobram provas documentais sobre isso), e elas doariam a troco de nada, de nenhum benefício nos contratos. Quem pensa assim é imbecil e mais idiota ainda é quem acha que alguém vai acatar essa tese desmiolada e cara de pau. É o mesmo cinismo usado na defesa do mensalão hehehe. Os políticos corruptos, flagrados novamente, querem negar a corrupção grosseira que todo mundo já viu existir.

        O que não tem a menor lógica é um fake fantasiado e envergonhado como você, que deve sair de algum lixo jornalístico de quinta categoria, tentar defender a estapafúrdia tese de que o que Lindberg Farias fez não comprova que ele sabia do esquema. Concluir a culpa dele é como somar dois mais dois.

        Direito não funciona da forma que você pensa, fantasiado idiota. Aprenda, qualquer juiz que se depare com isso vislumbrará o esquema de corrupção delatado por Paulo Roberto Costa, que falou a verdade e provavelmente vem falando a verdade em todos os seus depoimentos. Os indícios são muito fortes, as provas também (fatos já estão provados: ele foi à Petrobras e pediu a ajuda de Costa, que falou com construtoras que contratavam com a Petrobras). A análise probatória atende à persuasão racional do juiz. Se o juiz se convencer, já era. É o suficiente. Os fatos até aqui já comprovados são suficientes para concluir pelo crime. E se as comissões dos operadores forem comprovadas, como vislumbrou a PGR, aí é “tampa de caixão”. Vai passar uma temporada em algum presídio brasileiro.

        Todo o conjunto probatório até aqui existente aponta para o fato de que Lindberg Farias aceitou dinheiro de corrupção do esquema na Petrobras na sua campanha eleitoral para o senado em 2010 sabendo previamente que se tratava de dinheiro de corrupção. Isso é óbvio, patente, gritante.

  80. As declarações de Lindberg à Folha são confissões do esquema

    Estou convicto que Costa falou toda a verdade em sua delação e as declarações do senador Lindberg Farias à Folha de São Paulo, publicadas na data de hoje, 08/03/2015, são verdadeiras e inequívocas confissões de que o Petrolão repassou dinheiro para políticos como parte do esquema.

    Lindberg é praticamente réu confesso e comprometeu, com suas declarações, praticamente TODOS os acusados, à exceção daqueles que neguem terem entrado em contato com Costa (Renan e outros mais experimentados já fizeram o esperado: negaram qualquer pedido de dinheiro a Costa ou encontros com outros operadores com essa finalidade, desvinculando as doações a qualquer atuação de Costa ou outro operador do esquema, o que, caso não seja desmentido por provas que indiquem o contrário, quebra pela base a acusação, pois as doações não poderão ser consideradas ilícitas).

    Lindberg é tão neófito e amador que ele confessou que pediu ajuda para que Costa intermediasse as doações. Ou seja, ele pediu a um diretor da Petrobras que conseguisse, junto a construtoras que contratam com a Petrobras, doações milionárias para a campanha dele. Ele não viu nada de anormal nesse procedimento de Costa. Inacreditável.

    Praticamente réu confesso.

    1. Não só o lunático…

      Quem escreveu o post (e como só aparece o nome do Nassif julgo que foi ele) também acha natural que políticos procurem diretores de estatais para conseguir doações de campanha junto às empreiteiras que prestam serviço a esta mesma estatal! E que ainda já tivesse embutido um toma lá dá cá pela grana obtida: uma secretaria de governo! Decepcionante…

    2. Sim amigo… mas você leu

      Sim amigo… mas você leu direitinho? a matéria da folha?

      Sim, ele pediu dinheiro… porém ficará a cargo das investigações se ele tinha consciencia se este $$ era de propina!

      _ Na minha opinião… fica difícil provar isso! O que eu acho curioso,… é que não tenha gravações, seja de qualquer tipo, video, audio etc. nestas negociações!

    3. Acho que ele não leu ;…

      Amigo , quando tú vai num banco , como tú faz pra pedir um emprestimo ? Tú entrega uma carta ao guarda e pede pra ele jogar na mesa do gerente , quando este estiver distraído ? Ou liga , se dizendo ser outra pessoa e pede a grana ?
      Só há um jeito de um políitico pedir doação a uma empresa : falando com alguém que tenha acesso aos caras da grana .
      O Lindbergh vai se ferrar por estar sendo totalmente transparente e falando a verdade e talvez outros escapem por negarem .
      Não considero isso se confessar . Ele está dizendo o que aconteceu . Não negando. Talvez isso seja uma atenuante . A história dele é plausível , só não sei se é verdadeira. Cabe aos ministgro avaliar .
      Mas , quando vejo essa tentativa de sinceridade do Lindbergh e lembro da história do Aécio , afogado em Furnas (deve ter corrupção até no ESTÔMAGO DELE ) arté o gogó… tenho muita pena do cidadão que bate ponto todo dia , pra ganhar seu suado salarinho após 30 dias.

      Esse povo merecía um país melhor.

      1. Li tudo, inclusive a petição que pediu a abertura do inquérito

        Quando eu comecei a escrever aqui, não sabia que Lindberg iria confirmar boa parte da delação de Paulo Roberto Costa. Ele confirmou que procurou Costa na Petrobras para que ele ajudasse a obter doações para a campanha dele ao senado em 2010. Um dos aspectos mais graves é que ele não viu nada demais no fato de Costa ter ido pedir dinheiro justamente às empresas que contratam com a Petrobras (!). Ou seja, ele usou, se beneficiou das ações de um diretor da Petrobras para obter dinheiro junto a empresas que contratavam com a Petrobras (!).

        E o pior de tudo: o diretor em questão é um corrupto confesso, que disse que essas doações faziam parte do esquema de corrupção. As construtoras doavam aos políticos que ele indicasse como meio de retribuir o fato ilegal de serem contratadas pela Petrobras em contratos bilionários fraudulentos e superfaturados, viciados pelo acerto prévio que sabotava a concorrência. Em outras palavras, de acordo com Costa, as doações eram nada mais, nada menos do que parte do pagamento das propinas.

        Lindberg se torna suspeito quando ele age dessa forma. Ele tinha a obrigação de saber que a sua atitude poderia estar contribuindo para o fato de que o diretor em questão pudesse ter aquele prestígio todo em razão de atos ilegais que favoreciam os doadores junto à Petrobras. Ele, no mínimo, negligenciou essa possibilidade e, no mínimo, de forma imprudente, pediu mesmo assim que Costa arrumasse dinheiro junto às construtoras para as campanhas dele.

        Na verdade, a hipótese maior é que ela tenha agido com dolo, isto é, ele sabia previamente de tudo isso e agiu decisivamente para consolidar o esquema de corrupção porque era beneficiário direto dele. Não existia motivo para ele procurar Costa do jeito que fez e imaginar que ele seria prontamente atendido, sem sequer ser conhecido de Costa, se não soubesse do esquema de corrupção. Ninguém, nenhum político, sem conhecer uma pessoa como Costa, vai achar que ele o ajudará apenas porque conhece as construtoras. A certeza em ser ajudado nasce justamente do conhecimento prévio de como funcionava todo o esquema.

  81. Do Tijolaço – por Fernando Brito

    Lindbergh, Costa e a política como ela é

    8 de março de 2015 | 07:47 Autor: Fernando Brito

    lind

    Não nutro pelo Senador Lindbergh Faria grande simpatia política. Aliás, nenhuma, porque sua trajetória saltitante entre partidos denota, para mim, uma pessoa individualista, incapaz de suportar contrariedades e as divergências que marcam a vida partidária. Não recomenda a ninguém uma trajetória com tantos “pês” como a dele.

    Não lhe dei meu voto, em outubro, mas dou-lhe crédito na entrevista que concede, hoje, ao repórter Bernardo de Melo Franco, na Folha, admitindo que pediu a Paulo Roberto Costa que o apresentasse a executivos de empreiteiras para obter recursos de campanha. E que, contato obtido, foi pedir contribuições eleitoral a eles.

    É assim que é feita a política no Brasil e nenhum candidato a senador com alguma chance de vitória deixa de pedir, pessoalmente ou por emissário “qualificado”, dinheiro a grandes empresas. Isso quando o grande empresário não “compra” pessoalmente a vaga de suplente, em troca de pagar os gastos milionários da candidatura.

    Procure saber quem é o empresário Joel Malucelli, primeiro suplente do “Catão dos Pinhais” Álvaro Dias e você verá como isso é assim.

    Essa é a “vida real” da política que se faz com as regras da “livre iniciativa” e cada vez mais, porque os partidos foram minguando frente ao poder econômico e a força promocional da mídia.

    Quem quiser raciocinar, se é que isto é possível, com o simplismo da hipocrisia, que o faça.

    Aqui se prefere a verdade.

    Fica evidente, pela leitura dos documentos que vieram à tona com a divulgação da chamada “lista de Janot” que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef operavam dois tipos de fornecimento  de recursos a políticos, embora, claro, nem todas as menções que fazem devam ser vistas com as reservas que merecem o que falam criminosos.

    Os que recebiam propina vinculadas a negócios comandados por Paulo Roberto Costa na Petrobras e, neste caso, participavam do esquema de desvio de dinheiro de contratos e aqueles que, nos contatos com ele pediam que viabilizasse doações para suas campanhas eleitorais.

    Este segundo grupo, salvo para qualquer um que não seja descaradamente hipócrita, inclui – em relação não apenas a Paulo Roberto, mas a todos os que conseguem doações de campanha -, é obvio, quase todos os políticos do Brasil.

    Se eu, o meu ilustre leitor e a minha cara leitora fossemos candidatos a qualquer coisa, nos moldes em que são as campanhas com financiamento privado no Brasil, teríamos de pedir dinheiro a empresários – e a empresários com fôlego para doar.

    E, como não andamos com essa turma, vamos pedir a quem tem contato com eles e Paulo Roberto tinha.

    E Paulo Roberto – por si só, uma vez que ele não aponta estar sob o comando direto de ninguém, desde a queda e, depois, a morte de seu grande padrinho, José Janene – avaliava se o “gajo” lhe valeria a pena, pela importância, e providenciava para que empresas lhe fizessem doações legais de campanha.

    Não havia, portanto, vinculação direta entre o beneficiado e o esquema de negócios, senão a da falta de prudência em pedir a alguém na posição de Costa, embora eles, ou eu ou você não pudéssemos pedir à minha faxineira, ou ao simpático português da padaria ou àquele mecânico “gente boa” que dá jeito nas encrencas do meu carro.

    Porque é esta a realidade de um sistema eleitoral montado à base de doações privadas, que sobrevive graças ao beneplácito do Ministro Gilmar Mendes, procrastinador de sua proibição, e à defesa feroz que lhe faz a mídia, que não aceita o financiamento público – e, portanto, transparente – das campanhas.

    Agora, há o primeiro grupo, o dos achacadores

    Este, participando ou não, tinha conhecimento da origem irregular de recursos.

    E este grupo se caracteriza por extrair, de forma direta, dinheiro dos negócios firmados pela diretoria que Paulo Roberto Costa ocupava.

    É isso o que explica o magote de deputados do PP envolvidos na “lista”.

    Costa foi guindado à diretoria pelo partido e ao partido devolveu em negócios a indicação.

    Embora se diga “enojado”, embolsava pessoalmente parte deste dinheiro.

    Com o enfraquecimento do PP, Costa passou a depender do PMDB para manter-se no cargo e aí entram em campo Renan Calheiros e Eduardo Cunha, cujo faro para oportunidades é uma unanimidade.

    Tanto quanto é a sua ousadia, o que fica comprovado na riqueza de detalhes – talvez os mais explícitos de todos – sobre a forma, os meios e os negócios geradores de dinheiro.

    Mas estes são apenas os fatos reais e os fatos reais têm importância apenas relativa nas disputas político-midiáticas no Brasil.

    1. A cara de pau dos “jornalistas” sem credibilidade

      “Se eu, o meu ilustre leitor e a minha cara leitora fossemos candidatos a qualquer coisa, nos moldes em que são as campanhas com financiamento privado no Brasil, teríamos de pedir dinheiro a empresários – e a empresários com fôlego para doar.

      E, como não andamos com essa turma, vamos pedir a quem tem contato com eles e Paulo Roberto tinha [NOTA MINHA: PELO VISTO, ERA O ÚNICO QUE TINHA HEHE].

      E Paulo Roberto – por si só [NOTA MINHA: O ESQUEMA DEIXA DE EXISTIR NESTE MOMENTO, PARA O JORNALISTA, POIS COSTA AGIA SOZINHO, NÃO HAVIA CARTEL NEM ACERTOS PRÉVIOS], uma vez que ele não aponta estar sob o comando direto de ninguém, desde a queda e, depois, a morte de seu grande padrinho, José Janene – avaliava se o “gajo” lhe valeria a pena, pela importância, e providenciava para que empresas [NOTA MINHA: QUE PAGAVAM PROPINA A PAULO ROBERTO COSTA] lhe fizessem doações legais de campanha.”

      Isso é uma jornalista sem credibildade e incompetente. Paulo Roberto Costa, em sua delação, não fala nada de político propineiro que lhe fosse pessoalmente importante (“gajo que lhe valeria a pena”) e sim que era orientado a pagar as propinas do fundo de corrupção, tendo uma certa autonomia para isso, mas sempre dentro do que fosse politicamente importante para a posição dele no esquema de corrupção (de acordo com ele, sofria muitas vezes pressão para fazer isso). Ele não usaria dinheiro da corrupção para financiar a oposição, por exemplo: os recursos eram limitados – 3% dos contratos, com 1% onde ele podia distribuir com autonomia –  e um político da base aliada participante do esquema poderia ficar sem dinheiro se ele usasse parte das propinas para ajudar os adversários políticos ou políticos fora do esquema.

      Tanto isso é verdade que Lindberg recebeu dinheiro e Costa nunca exigiu nada dele, não se sabendo dizer porque o “gajo” lhe valeria a pena a não ser pelo fato de ser do PT, o partido do Governo Federal, e ser interessante para ele obter a doação ilegal e, assim, fortalecer a sua posição de diretor da Petrobras, ganhando muito dinheiro com o esquema de corrupção.

      Não faz sentido nenhum que Costa pessoalmente se preocupasse em arrumar “doações legais” de campanha para Lindberg e o jornalista incompetente não diz ou não sabe dizer, em sua tese inventada,  por que o “gajo” em questão (Lindberg) “lhe valeria a pena”.

      Do jeito que o jornalista fala, Costa poderia arrumar doações legais milionárias de campanha provenientes de empresas que contratam com a Petrobras a qualquer momento e para qualquer político. Basta que ele avaliasse que o “gajo lhe valeria a pena”. E, claro, as construtoras não exigiriam nada em troca das doações milionárias, supostamente “legais”. Fariam tudo de bom grado e a fundo perdido, atendendo apenas e tão-somente ao pedido de Costa. Se, por algum “acidente de percurso”, Costa se comprometesse a favorecer as construtoras doadoras, isso, claro, não teria nada a ver com o político beneficiado pela “doação legal” rsrs. Costa se comprometeria, por sua conta e risco, talvez, quem sabe, sem ganhar nada (afinal, a construtora já desembolsou dinheiro quando doou), a arrumar contratos fraudulentos na Petrobras porque um dia fez o mero favor de obter uma “doação legal” para um candidato a senador. Se ele não agisse assim, a torneirinha das doações estaria fechada para ele.

      Tirando o fato de nada disso corresponder à delação de Costa (em nenhum momento ele fala que arrumou doações legais na época em que estava na diretoria de abstacimento), que disse que Lindberg recebeu dinheiro de corrupção em sua campanha, a tese do jornalista não goza da menor credibilidade.

      Ele simplesmente desconsidera que Costa foi pedir dinheiro para a campanha de Lindberg ao senado justamente às construtoras que comprovadamente pagavam propina a ele em troca de ganhar contratos viciados e superfaturados na Petrobras. Ou seja, a doação era justamente parte das vantagens indevidas que os participantes do esquema de corrupção auferiam para que as construtoras figurassem como contratadas pela Petrobras.

      No mínimo, Lindberg contribuía com isso quando pedia que Paulo Roberto Costa intermediasse as doações, isto é, ele cooperava com o esquema, por imprudência (culpa). Mas, na verdade, a conduta é dolosa, pois não existe justificativa para o pedido ter sido atendido de pronto se ele não fizesse parte do esquema, até porque, como o próprio jornalista fala acima, Lindberg era um desconhecido entre os empresários, não tinha nada que justificasse o investimento milionário que foi feito supostamente em troca de nada, apenas a boa vontade das construtoras com Lindinho hehe. Essa é a tese ridícula que eles querem fazer passar. Construtoras que contratavam com a Petrobras atenderam a um pedido de um diretor da Petrobras para investir na campanha ao senado de Lindberg sem que nada por trás disso tivesse sido acordado.

    2. A PGR acha que os indícios são insuficientes

      A PGR peticionou ao ministro Teori Zavascki (petição 5258/2015) a instauração de inquérito que tem por alvo o Senador Lindbergh Farias. Deduz-se imediatamente dos termos do pedido que a PGR considerou que os indícios contra o Senador são insuficientes para a construção de libelo acusatório, pois pediu que o alvo seja investigado.

      A PGR, na petição, refere-se a um suposto cartel “formado, dentre outras,” por 16 (!) empresas, “as maiores construtoras brasileiras” (!), isto é, um cartel com mais de 16 empresas! Além destas, participariam “eventualmente” “das fraudes”, ou seja, do cartel, outras 6 empresas. No total, mais de 22 empresas, dentre elas, as principais empresas de construção do Brasil comporiam o cartel!

      Os números citados na petição relativos ao “cartel” depõem contra a tese de cartel da procuradoria. Não há cartel com 22 empresas, é empresa demais. Tal “cartel” envolveria praticamente todas as empresas do segmento de construção brasileiro. Qual seria, então, a vantagem de fazer parte desse cartel? Além disso, os preços contratados respeitam limites estabelecidos nacional e internacionalmente.

      Cartel visa a aumentar preço e eliminar concorrência, e os números da petição mostram que não havia eliminação de concorrência, pois praticamente todas as empresas de construção do país fariam parte dele. Além disto, a petição não apresenta indícios de que os preços praticados exorbitavam critérios de preço e nem diz onde tais indícios podem ser encontrados. Resumo da ópera: essa invencionice de “cartel” está muito mal invencionada.

      Suposição muito melhor é a de que altos executivos da Petrobras extorquiam empresas para que estas tivessem o direito de trabalhar para a companhia. Não se espante, muitas vezes, têm-se de pagar para poder trabalhar. A melhor suposição é que altos executivos da Petrobras cobravam propinas para que as empresas construtoras pudessem participar de licitações e concorrências. É possível mesmo que, mediante altíssimos valores, empresas vencessem certames fraudulentamente.

      Supor por supor, faz mais sentido acreditar que havia um esquema de extorsão nos altos postos da Petrobras do que nessa história fantasiosa, inverossímil e midiática de que todas as muitas empresas de um segmento da economia comporiam um cartel. A existência de esquema extorsão é suposição melhor também porque ocorre frequentemente. Há esquemas de extorsão semelhantes ao da Petrobras em empresas estatais, governo e empresas privadas (pergunte a um empresário da área de alimentos, por exemplo, se ele paga propina ao gerente do supermercado para ter seu produto em gôndola com mais visibilidade).

      A questão da existência, ou não, de cartel é importante, pois, a PGR sustenta suas demais ilações acusatórias partindo do pressuposto fantasioso de que haveria um cartel com todas as empresas do segmento de construção do Brasil.

      Descartando-se o pressuposto da existência de cartel, fica claro, diferentemente do que supõe a PGR e mais assente no bom senso, que as empresas, elas sim, eram cooptadas pelos empregados da Petrobras (e não agentes públicos como erroneamente afirma a PGR na petição – TST, Pleno, Proc E-RR 5564/82, Rel. Min. Marco Aurélio, DJU 22.08.86), ao invés das empresas os cooptarem. Havia um esquema de extorsão na Petrobras semelhante ao que costumava haver (ou ainda há?) nos diversos Detran pelo país afora. A PGR erra ao supor que as empresas cooptavam empregados da Petrobras como decorrência do erro anterior que ela cometeu de supor a existência de “cartel” adredemente formado envolvendo um segmento inteiro da economia.

      Outra curiosidade da petição é a condenação implícita da PGR ao provimento dos cargos de diretoria da Petrobras por pessoas indicadas por partido político. A PGR toma implicitamente esta prática como uma das causas antecedentes dos roubos. Ora, o governo é acionista controlador da companhia e tem o direito-dever de prover os cargos de direção da empresa. Ademais disto, o governo é de coalizão. Nada mais natural, portanto, que o provimento dos cargos seja feito pelo governo e de acordo com a composição das forças políticas que o sustentam. Ou a PGR acha que o governo deveria indicar pessoas à revelia dos partidos, à revelia dos que comandam o Executivo em nome do Povo? Não há indício algum de crime ou má-fé nessas indicações, como parece pensar a PGR. É incrível que em documento de tanta importância e repercussão se evidencie tamanha ignorância das práticas comezinhas da administração pública.

      Quanto ao senador Lindbergh Farias, fico com a interpretação das notícias dos fatos feita pelo jornalista Fernando Brito, merecedor de toda a credibilidade. Lindbergh deve ter sabido por outros políticos que Paulo Roberto Costa tinha acesso a empresas financiadoras de campanhas políticas e foi pedir a intermediação dele para conseguir financiamento para sua campanha, é óbvio. Além disto, os aportes à campanha foram declarados à Justiça Eleitoral satisfazendo os requisitos legais, tanto que a PGR os relaciona em detalhe a partir de documento da Justiça Eleitoral. De se mencionar que o financiamento privado de campanha é legal e que o governo do PT tomou a iniciativa de torná-lo exclusivamente público (e Lindbergh é senador pelo PT), iniciativa frustrada por Gilmar Mendes, que, numa ação ilegítima, impediu seguimento da iniciativa no Supremo, mesmo depois de ter sido aprovada pelo Pleno.

      Os ledores de pensamento alheio (as inferências infundadas que estes adivinhadores fazem  dizem mais deles do que dos caluniados), porém, acham que Lindbergh foi pessoalmente ao gabinete do ladrão confesso Paulo Roberto Costa sabendo que o dinheiro do financiamento era proveniente de roubo contra a Petrobras. Você acha que Lindbergh seria tão tolo? Um sujeito que milita na política há anos e que é senador da república? Você acha que Lindbergh cometeria um ilícito desse porte à luz do dia e sob as câmeras de vigilância da Petrobras? Quem defende essa tese como indício contra Lindbergh conta com a burrice de Lindbergh e daqueles que se inteiram da tese. Tal “indício” não passa de mais uma invencionice.

      Quero ver provar que Lindbergh sabia, quando visitou o ladrão confesso Paulo Roberto Costa, que os recursos que pediu ao ladrão para intermediar junto a empresas financiadores de campanha eram fruto de roubo. Quem acusa criminalmente tem de provar, indo além de pretensa leitura do pensamento alheio.

      A PGR, repetindo, não viu indícios suficientes para acusar o senador, por isto pediu ao STF que o senador seja investigado.  E olha que a PGR fez suposições acusatórias que vão na contramão dos fatos, práticas administrativas e do bom senso.  Mas há os que, indo além da PGR, PF e STF, já condenaram Lindbergh. Pois é, e o Direito, como é que fica?

  82. Criminalização de doações oficiais de campanha

    Janot transforma em crime o que Gilmar defende

     

    :

     

    Ao listar o modus operandi da suposta quadrilha descoberta na Operação Lava Jato, o procurador-geral da República criminalizou as doações legais de campanha; uma das formas de desvio de recursos, disse ele, “era a realização de doações ‘oficiais’, devidamente declaradas, pelas construtoras ou empresas coligadas, diretamente para os políticos ou para o diretório nacional ou estadual do partido respectivo, as quais, em verdade, consistiam em propinas pagas e disfarçadas do seu real propósito”, afirmou; ora, se doações legais agora são ilegais, não faz mais sentido que o ministro Gilmar Mendes mantenha engavetado o projeto, já aprovado pela maioria do STF, que elimina o financiamento privado à política; a menos que o Brasil queira acreditar na tese de que as doações legais ao PT e aliados são propina, enquanto a outros grupos de poder são apenas a expressão da cidadania corporativa

    9 de Março de 2015 às 06:37

    Brasília 247 – Nas petições relacionadas à Operação Lava Jato que apresentou ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral Rodrigo Janot listou quatro formas de desvios de recursos:

    a) A primeira forma – uma das mais comuns entre os políticos – consistia na entrega de valores em espécie, que era feita por meio de funcionários dos operadores, os quais faziam viagens em voos comerciais, com valores ocultos no corpo, ou em voos fretados.

    b) A segunda forma era a realização de transferências eletrônicas para empresas ou pessoas indicadas pelos destinatários ou, ainda, o pagamento de bens ou contas em nome dos beneficiários.

    c) A terceira forma ocorria por meio de transferências e depósitos em contas no exterior, em nome de empresas offshores de responsabilidade dos funcionários públicos ou de seus familiares.

    d) A quarta forma, adotada sobretudo em épocas de campanhas eleitorais, era a realização de doações “oficiais”, devidamente declaradas, pelas construtoras ou empresas coligadas, diretamente para os políticos ou para o diretório nacional ou estadual do partido respectivo, as quais, em verdade, consistiam em propinas pagas e disfarçadas do seu real propósito.

    No quarto ponto, portanto, ele criminalizou as doações legais de campanha. Assim, igualou personagens como o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que recebeu doações declaradas, com outros investigados, como os deputados do PP, acusados de receber pagamentos mensais do esquema comandado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, na Petrobras.

    Ao criminalizar as doações declaradas de campanha, Janot fez uma aposta de risco. Terá que convencer os ministros do STF que o que é legal, a partir de agora, passa a ser ilegal.

    Além disso, será preciso convencer também a sociedade de que apenas as doações ao PT e aliados são propina. As doações de empresas privadas, como fornecedores de Furnas, Cemig, Alstom e Siemens a candidatos do PSDB, por exemplo, apenas expressam a cidadania corporativa.

    Será que cola? Pode até ser, diante da pressão que será exercida por meios de comunicação engajados na derrubada do chamado ‘lulopetismo’.

    No entanto, se as doações privadas de campanha são crime, será forçoso cobrar do ministro Gilmar Mendes, do STF, a devolução do processo, aprovado por maioria do colegiado há quase um ano, que veda o financiamento privado à política.

    Gilmar, que defende as doações privadas, pediu vistas e, desde então, o caso não avança.

    Para criminalizar as doações legais ao PT e aliados e, ao mesmo tempo, manter a porteira aberta para o financiamento privado a outros partidos, será preciso fazer um grande exercício retórico, vendendo a tese de que empreiteiras doam ao PT como propina e ao PSDB (são sempre os mesmos doadores) por amor à causa.

     

  83. Mais didático e claro, impossivel

    Esse rapaz, Alessandre Argolo, resolveu morar nesse post? E entende de tudo, de A a Z.  Será que ele sabe explicar o que é “entropia”? Talvez lance um livrinho na coleção Primeiros Passos …  O Nassif matou a cobra, mostrou a cobra morta,  mas o comentarista enciclopedista, aprendiz de promotor coxinha, insiste na sua tese de acusação alucinada contra o Lindberg. Nassif, desenhe por favor.

    1. Nassif, desenhe por

      Nassif, desenhe por favor.

       

      Maria Silva, impossível. Quer você queira ou não, o Argolo detonou cada um dos argumentos do Nassif.

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