Clipping do dia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

17 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Economist chama ato pró-Aécio de “Revolução da Cashmere”

    Economist chama ato pró-Aécio de “revolução da cashmere”

    Qui, 23/10/2014 às 17:16

    Fernando Nakagawa, correspondente | Estadão Conteúdo

    A revista britânica The Economist acompanhou a mobilização de eleitores de Aécio Neves (PSDB) ontem à noite na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. Mesmo após ter anunciado apoio ao candidato tucano nas eleições presidenciais brasileiras, a publicação não perdeu a fleuma e classificou o movimento como a “Revolução da Cashmere” – em referência à lã macia usada em roupas que não costumam ser baratas.

    O texto publicado no blog sobre as Américas da The Economist diz que “barões dos negócios e financistas não são conhecidos por tomar as ruas”. “No entanto, em 22 de outubro milhares deles acabaram no centro de São Paulo em apoio a Aécio Neves”, diz o texto que explica aos leitores que a Faria Lima é “uma via convenientemente localizada perto de muitos de seus escritórios”.

    Ao descrever a passeata que atraiu cerca de 10 mil pessoas pelos cálculos da Polícia Militar, a Economist diz que “foi um espetáculo talvez sem precedentes na história das eleições e não apenas do Brasil”. “Vestidos com camisas com iniciais bordadas e bem passadas empunhavam bandeiras de Aécio. Socialites bem vestidas protegidas com pashminas para se proteger do frio fora de época entoavam frases anti-PT”, diz o texto.

    “Todos tiravam selfies com iPhones caros (a maioria das manifestações brasileiras são assuntos para Samsungs mais baratos)”, diz a Economist. “A única coisa que faltou nessa ‘Revolução da Cashmere’ foram as taças de champagne – e o próprio senhor Aécio Neves que estava em campanha em Minas Gerais”, conclui.

    O texto lembra que a campanha de Dilma Rousseff (PT) explorou muito a ideia de que Aécio Neves é um representante da elite e também cita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou o tucano aos nazistas. “Os revolucionários de cashmere parecem não se incomodar. Eles estão fartos de intervencionismo de Dilma e muitos avaliam as políticas macroeconômicas como irresponsáveis e responsáveis por levar o Brasil para o baixo crescimento e a alta inflação. A maioria está desesperada para ver Dilma pelas costas”, diz o texto.

    http://atarde.uol.com.br/mobile/politica/noticias/1633425-economist-chama-ato-pro-aecio-de-revolucao-da-cashmere

  2. Nassif,
    vale o registro e

    Nassif,

    vale o registro e discussão pois é bem raro vermos ações propositivas partindo do comando do estado de São Paulo.

    Corpo de Bombeiros de SP ganha independência da PM

    Governo prevê passar a divulgar mensalmente as estatísticas de produtividade da corporação

    André Caramante, Do R7

    O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo deixou de ser uma instituição subordinada à Polícia Militar.

    A decisão foi tomada pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, nesta quarta-feira (22).

    A partir de agora, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros terá, assim como o comandante-geral da PM, cadeira cativa no planejamento das ações de segurança pública em São Paulo.

    “Os assuntos organizacionais afetos especificamente ao Corpo de Bombeiros terão seu trâmite direto entre a Secretaria da Segurança Pública e o Comando do Corpo de Bombeiros, sem necessidade de passagem pelo Comando Geral da Polícia Militar ou Estado Maior”, determinou Grella Vieira.

    Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo não está mais subordinado ao Comando Geral da Polícia Militar Tércio Teixeira/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Toda a prestação de contas das atividades do Corpo de Bombeiros no Estado também será feita diretamente ao Ciisp (Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública), órgão da Secretaria da Segurança Pública paulista.

    Com a mudança, Grella Vieira também quer que os relatórios de produtividade do Corpo de Bombeiros passem a ser publicados mensalmente na página de estatísticas da Segurança Pública, assim como os dados que envolvem hoje as polícias Militar e Civil.

    Nos bastidores da Segurança Pública e dentro das polícias, a retirada do poder da PM sobre os Bombeiros é vista como uma medida estratégica de Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar a concentração de poder no Comando Geral da Polícia Militar.

    De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2013, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo tem 88.772 policiais militares e 8.925 bombeiros.

    http://noticias.r7.com/sao-paulo/corpo-de-bombeiros-de-sp-ganha-independencia-da-pm-23102014

  3. A ÚLTIMA BAIXARIA DE VEJA:

    A ÚLTIMA BAIXARIA DE VEJA: “DILMA SABIA DE TUDO”

    :

     

    A menos de 72 horas das eleições presidenciais, a revista Veja, da família Civita, antecipa sua edição, e publica uma capa que poderá entrar para a história do jornalismo brasileiro como um dos mais sórdidos golpes contra a democracia; a revista da Marginal Pinheiros publica trechos de uma mais um vazamento seletivo da delação premiada do doleiro Alberto Youssef; “O Planalto sabia de tudo!”, teria dito Youssef; “Mas quem no Planalto?”, perguntou o delegado;  “Lula e Dilma”, respondeu o doleiro; só mesmo o desespero, após a reversão das pesquisas eleitorais, poderia justificar uma manobra golpista tão escancarada; baixaria sem limites

     

    23 DE OUTUBRO DE 2014 ÀS 21:03

     

     

    247 – A menos de 72 horas das eleições presidenciais, a revista Veja publica uma capa que poderá entrar para a história do jornalismo como um dos mais sórdidos atentados contra a democracia já vistos no País. A reportagem destaca suposto trecho da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, em que ele afirmaria que tanto a presidente Dilma Rousseff como seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva “sabiam de tudo” que ocorria na Petrobras.

    Os vazamentos seletivos já foram condenados pela Ordem dos Advogados do Brasil e delações premiadas, num contexo político como o atual, podem se converter em mentiras premiadas. Aliás, ontem, o próprio Youssef acusou outro “delator premiado”, seu laranja Leonardo Meirelles, de estar mentindo ao incriminar o PSDB.

    Que Veja é e sempre foi tucana, isso jamais foi mistério. Mas não se esperava de uma publicação por onde já passaram nomes honrados do jornalismo brasileiro uma tentativa tão torpe de se sobrepor à soberania popular e golpear a democracia. Baixaria sem limites.

    Leia, abaixo, o trecho da reportagem de capa divulgado pela revista, que foi antecipada para tentar mudar o resultado eleitoral:

    Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, pôs os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se colocou à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:

    — O Planalto sabia de tudo!

    — Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.

    — Lula e Dilma, respondeu o doleiro.

    Conheça, nesta edição de VEJA, os detalhes do depoimento que Alberto Youssef prestou às autoridades.

     

  4. BADERNA É CONTRA A

    BADERNA É CONTRA A DEMOCRACIA

    pml 1323 de outubro de 2014por Paulo Moreira Leite

    Inconformada com vantagem da presidente na reta final, oposição cultiva o caos para hoje, amanhã e depois da eleição

    Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on Google+Pin on PinterestShare on LinkedInEmail this to someone

    As lideranças que condenaram Lula depois que ele disse que o tratamento agressivo dispensado a Dilma Rousseff e ao PT por seus adversários poderia ser comparado aos crimes do nazismo merece uma reflexão.
    Não ouvimos reações tão enfáticas quando o ministro Gilmar Mendes aproveitou uma votação no Tribunal Superior Eleitoral para comparar o trabalho do marqueteiro João Santana ao desempenho de Joseph Goebbels, o ministro na propaganda de Adolf Hitler. O candidato Aécio Neves fez a mesma comparação e nada se ouviu. Idem para Fernando Meirelles, o cineasta engajado na campanha de Marina Silva.
    Numa postura de apelo à violência, diante da votação de Dilma no primeiro turno junto a eleitores do Nordeste, integrantes de um movimento chamado Dignidade Médica sugeriram: “Médicos do Nordeste: causem um holocausto aí. Precisamos mudar essa realidade!” Nada se disse.
    Durante seus dois mandatos como presidente da República Lula construiu uma agenda positiva de aproximação entre Brasil e Israel. Ele foi o primeiro presidente brasileiro a fazer uma visita oficial àquele país. Somente nos primeiros cinco anos do governo Lula, o intercambio comercial entre os dois países mais que triplicou, chegando a US$ 1,6 bilhão, fazendo do Brasil o principal parceiro comercial de Israel na América Latina. Ao assinar um tratado de livre comércio com o Mercosul, Israel tornou-se o primeiro país fora do continente a participar desde acordo de países sul-americanos.
    A denuncia do Holocausto e sua tragédia é parte da consciência de nosso tempo. Está nos filmes que assistimos, nos romances que recomendamos a nossos filhos, nos relatos históricos que impedem que se esqueça o que aconteceu. E é bom que seja assim.
    A lembrança de fatos históricos ajuda a despertar a memória, este instrumento vigoroso contra todas formas de horror e toda atitude de indiferença que sempre serviu para acobertar os grandes crimes contra a humanidade. O Holocausto é um desses fatos que marcam, ferem e ensinam.
    O ciclo de ditaduras da América Latina, que teve outro caráter e outro grau de violência, também deixou lições e advertências num país que participou do esforço de guerra contra o nazismo e em 1947 apoiou a formação do Estado de Israel.

    No Brasil de 2014 uma parcela dos adversários de Dilma Rousseff tem se afastado das opções democráticas de luta política para pregar métodos fascistas como resposta ao progresso da candidata do PT nas pesquisas eleitorais.
    Diante do risco uma eventual derrota eleitoral, possibilidade que sempre faz parte das regras aceitas de todo jogo democrático, querem atemorizar e intimidar eleitores que podem dar a vitória a adversária.
    Prega-se a intolerância, a violência, a baderna e a provocação. Militantes — inclusive em cadeira de rodas — tem sido agredidos, ameaçados. O preconceito é estimulado, manipulado. Judeu e petista, o governador da Bahia, Jacques Wagner, ouviu palavras grosseiras, inaceitáveis, quando jantava dias atrás num restaurante nos Jardins, em São Paulo. O governador foi forçado a agir com educação e ao mesmo tempo com firmeza para evitar uma cena de constrangimento maior.
    Emprega-se o discurso da moralidade — seletivo a ponto de sua hipocrisia ter-se tornado evidência da reta final — para esconder o que não passa de um projeto de poder. Em campanha para impedir o retorno de Getúlio Vargas ao Catete, em 1950, a UDN fez da moralidade o tema principal de sua campanha, chegando a dizer em panfletos: “Todas as crises brasileiras serão sanadas se for sanada a maior de todas, que é a crise moral.” Batida sem apelação nas urnas, por um eleitorado que prezava a herança social e a opção pelo desenvolvimento de Vargas, a oposição conspirou 24 horas por dia para — fez uma guerra cruel contra Samuel Wainer, o jornalista judeu que fundou a Ultima Hora — para impedir que Getúlio tivesse condições políticas de governar. Em 1954, como se sabe, a crise terminou com um tiro no peito. Dez anos depois, sem a menor possibilidade de chegar a presidência em eleições livres e diretas, a oposição a Jango uniu-se para o golpe de 64, que evitou uma probabilíssima vitória de Juscelino Kubitscheck no ano seguinte e deu posse a uma sucessão de cinco generais-presidentes.

    A consciência da história cumpre uma função que pode ser banal mas não deixa de ser necessária: ajuda a compreender os erros e tragédias do passado para evitar que se repitam no presente. A possibilidade cada vez mais real de uma vitória de Dilma Rousseff coloca em evidencia o plano B da oposição mais conservadora, que consiste em promover o caos e inviabilizar um governo saído das urnas, com toda legitimidade que se pode obter sob o pior regime do mundo — com exceção de todos os outros.
    Como explica o governador Wellington Dias (PT-PI), o discurso do ódio tenta impedir o eleitor de refletir sobre seu voto.
    Não é difícil acrescentar: em caso de resultado negativo nas urnas, o ódio ajudará a impedir o adversário de governar.
    Por isso, nos últimos dias, a oposição já desistiu de pedir votos em Aécio. Como disse uma eleitora tucana ouvida na TV Folha: quer um golpe militar mas agora vai votar no Aécio.
    O que se quer é aumentar a “indignação” o combustível para o pós-urna.
    Você entendeu, né? Tiveram quatro anos — por baixo — para formar um candidato competitivo. Contaram com a boa vontade absoluta dos meios de comunicação, inclusive estrangeiros. Sabotaram a Copa, manipularam a Bolsa. E nada. Podem perder para Dilma, aquela para quem seus amigos gritaram VTNC.
    Por isso se fala em “indignação.”
    Que remédio?
    Para quem gosta de entender de verdade as técnicas políticas produzidas pelo nazismo, Hanna Arendt recorda os ensinamentos oferecidos aos comandados de Heinrich Himmler, o chefe da tropa de assassinos de Hitler chamada SS, responsável pelos crimes mais cruéis do Reich, desde administração de campos de extermínio até fuzilamentos em massa de civis em países ocupados. Arendt recorda que esses criminosos fardados não eram pessoas comuns, ocupadas com questões da vida cotidiana, mas envolvidos somente “em grandes questões ideológicas, de importância para as próximas décadas ou séculos.”
    Com uniformes negros, portando uma caveira como símbolo de identificação, faziam do ódio, a morte e a destruição seus alvos de atuação. Estavam convencidos que “trabalham numa grande tarefa que só aparece uma vez a cada 2 000 anos.”
    Deu para perceber a importância de se abandonar o mundo da vida real e as regras de convívio construídas por uma população ao longo de sua história, o debate sobre o salário, o emprego, o futuro dos filhos, distribuição de renda e os valores básicos de decência e democracia para se praticar crimes inaceitáveis em situações de normalidade? Deu para entender a importância de trocar o mundo concreto pelo abstrato, três dias antes da votação, abandonando um candidato de carne e osso pelo estado de “indignação?”
    Arendt lembra qual o tipo de barbaridade que se pode justificar com uma “grande tarefa que só aparece uma vez em cada 2 000 anos?” Quantas pessoas você pode chutar, esmurrar, xingar quando acredita contemplar um horizonte como este?
    Como se dizia nas marchas do pré-64: “Deus”. “Pátria.” “Família.”
    “Liberdade.” Não havia uma Constituição, um calendário eleitoral, nem um conjunto de direitos e princípios a serem respeitados. Havia abstrações, ideias que cada um compreende como quer, aceitar como quiser — só não pode tentar submeter e subjugar quem está em desacordo.

    Vamos combinar. Indignados e revoltados devem estar os brasileiros nordestinos. Eles são ofendidos diariamente num país onde a Constituição diz que preconceito é crime mas nem aquela estudante que colocou no twitter em 2010 “faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!” passou uma noite atrás das grades. Nem uma noite.
    Também deveriam estar indignados os brasileiros que venceram a fome e miséria, pela qual a nação inteira é historicamente responsável, omitindo-se até outro dia, e hoje são tratados como aproveitadores, preguiçosos.
    Como se sente o cidadão que procura informações confiáveis num país onde o Manchetômetro demonstra matematicamente que todo mundo é enganado todos os sete dias da semana? Sente-se num país livre?
    Estes são motivos reais de indignação. Eles não se resolvem pela violência nem pelo discurso moral. Seu terreno de ação é a política, o respeito à democracia e o voto.

  5. Veja seria cômica, se não fosse criminosa

    Tijolaço

     

    23 de outubro de 2014 | 23:22 Autor: Fernando Brito

          

     

    veja

    A revista Veja seria ridícula, como a comparação das capas acima – a que vai para as bancas amanhã e a que envia, pelo Fecebook, meu velho professor da Escola de Comunicação Evandro Ouriques.

    Seria, se não fosse criminosa.

    Numa edição cuidadosamente proeparada ela narra, como se o seu repórter estivesse lá, a cena.

    Alberto Youssef, que está preso desde março – há mais de seis meses, portanto – chega, anteontem, a quatro dias da eleição, para o seu milésimo interrogatório na Polícia Federal – que parece, aliás, uma instituição dirigida pela Editora Abril –  e, sem mais nem porque, faz-se-lhe uma pergunta extremamente precisa: qual era o “nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras”.

    E o doleiro, “um bandido profissional” como o define o juiz Sérgio Moro – diz, sem mais circunstâncias: “O Planalto sabia de tudo”.

    Quem no Planalto? – pergunta o delegado e  ele:

    Lula e Dilma!

    Que primor!

    Que pérola de jornalismo, que espetáculo de responsabilidade!

    Nem o advogado do doleiro, íntimo dos tucanos, confirma a história e diz que ninguém de sua equipe ouviu Youssef dizer isso.

    O curioso é que Fábio Barbosa, presidente da empresa que edita a Veja esteve sentado na cadeira de Conselheiro de Administração da Petrobrás durante quase todo o tempo (2003 e 2011) em que Paulo Roberto Costa foi diretor e apresentou-lhe contas, e não sabia de nada.

    Um pilantra de quinta categoria, várias vezes condenado – e agora, ao que parece, destinado a ser absolvido de tudo, inclusive da lavagem de dinheiro de drogas, como foi, esta semana – diz, está dito.

    E o nosso ministro Dias Tóffoli, pobre alma simplória, vai promovendo reuniões para os candidatos não se atacarem na campanha…

    E se, por acaso, o TSE condena a Veja a dar direito de resposta a quem a acusa, acorre, pressuroso, o Ministro Gilmar Mendes para derrubar a decisão e dizer: não, não, viva a liberdade de imprensa…

    Vivemos num país onde a mídia pratica, impune, banditismo, não jornalismo.

    E isso, infelizmente, ao contrário da brincadeira com a capa da Veja, não é piada.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=22426

     

  6. A única coisa “venezuelana” no Brasil é a direita e sua mídia

    Tijolaço

    23 de outubro de 2014 | 22:44 Autor: Fernando Brito                                                                                                           

                               

    midia

    É patético o esforço dos derrotados da direita brasileira para nos fazerem comparações “bolivarianas”.

    Aliás, é curioso que alguns que jamais enfrentaram uma ditadura e muito menos lutaram  pelo restabelecimento do direito de voto digam  que aqueles que lutaram anos por isso  que são tirânicos e totalitários.

    Mas, como somos civilizados, aceitemos o debate.

    Mesmo que tomemos como verdadeiras todas as acusações feitas ao governo do país vizinho, eu gostaria que os senhores – desde os coxinhas até os “colunistas”  de jornal cujo único mérito, em matéria de colunas, é saber fleti-las aos interesses dos patrões – me respondessem o que há, aqui, de semelhante ao que chamam de “bolivarianismo”.

    Qual é o veículo de comunicação que está sob censura?

    Qual é a empresa, de qualquer setor, que foi desapropriada ou estatizada?

    Qual é a pessoa que está presa – não vale citar ex-dirigentes petistas- por julgamentos de natureza política?

    Que entidade ou sindicato patronal está sob intervenção?

    Que investidor foi expulso do Brasil?

    Que impostos foram criados sobre os ricos?

    De que eles foram expropriados?

    Que “relações privilegiadas com Cuba” temos, senão a de emprestar dinheiro para empresas (capitalistas) brasileiras irem fazer negócios por lá e ganhar dinheiro ?

    Contratar médicos para vagas que foram desprezadas por médicos brasileiros? Aliás, médicos cubanos também os trouxeram, em muito menor escala, José Serra e Fernando Henrique, sem que fossem com isso chamados de “agentes de Fidel”!

    Quem demitiu jornalistas ou os colocou “na geladeira” quando se recusaram a esconder suas opiniões ou protestaram contra o facciosismo da “cobertura” desmedidamente antigoverno?

    Por acaso as igrejas de qualquer confissão são perseguidas – de novo, aí não vale falar dos problemas do Malafaia com a Receita Federal, né? – ou seus fiéis tem restrições de culto?

    Poderia listar dúzias de outras, mas fico por aqui.

    Afinal de contas, que “comunismo” é este que temos onde a Bolsa de Valores aposta livremente contra uma candidata, onde a especulação financeira corre à solta, onde há câmbio livre, vai-se ao exterior até sem passaporte e  há eleições diretas e regulares, com quantos partidos quiserem participar, e são montes deles?

    O que é atrasado, mesmo, aqui , dos tempos da “guerra-fria, é uma direita ensandecida, que vai para a rua gritar “vai tomar no c..”, “viva a PM” e quer mandar a esquerda para o exílio…

    Mas puderam ir para a rua, com todas as garantias e não há um ali que seja perseguido pelo fato de ser, como é de seu direito, energúmeno.

    Ou me vão dizer que é autoritário eu chamar de energúmeno quem promove uma manifestação onde se xinga desta maneira uma mulher?

    O problema de nossa direita é que seu primarismo e seu ódio não permitem que ela se desvencilhe da selvageria e do udenismo mais vociferante para assumirem a condição de “liberais civilizados”.

    Se assumissem, tenho certeza que, até, venceriam estas eleições.

    Sou velho o suficiente para ter visto uma geração de conservadores que não era selvagem: Tancredo Neves, Ullysses Guimarães, Thales Ramalho, Franco Montoro…

    O que temos hoje em seu lugar?

    No centro deste processo perverso está a imprensa brasileira.

    Político brasileiro sabe que partindo para o radicalismo ,o desrespeito, a acusação furiosa – quando não o xingamento – a um governo de orientação popular terá espaço e destaque.

    Outros, da periferia do conservadorismo, como Jair Bolsonaro, conseguem notoriedade pelas momices a que se prestam, com a cooperação quase tão imbecil dos que os transformam em “generais do atraso”.

    Querem saber? Fico triste, como profissional, de ter de assumir muitas vezes aqui uma postura parcial – embora tente jamais resvalar para a injúria e a mentira. Mas, diferentemente da imprensa, tudo aqui é claro e de tudo estão cientes os leitores.

    Uma colega de profissão, outro dia, numa matéria sobre a parcialidade da imprensa brasileira, fez um contraponto com os blogs “governistas”.

    Minha querida amiga talvez não se dê conta de que, diante da máquina monstruosa de sufocação do debate que temos no brasil, tal comparação é como chamar estilingue de arma diante de um canhão.

    Um exemplo?

    Perguntas singelas, diretas, objetivas que fiz acima,  são feitas alguma vez aos que enchem a boca para falar de “bolivarianismo” e “ameaças à democracia”?

    Desculpem-me, perguntar e pedir elementos reais para estas acusações é jornalistico, mas não é feito e, pior, as mesmas acusações se repetem por colunas e editoriais sem fim.

    Este blog, feito solitariamente, esteve à frente da grande imprensa em  alertas sobre fatos  da maior gravidade, como o vazamento da Chevron e a crise de água em São Paulo, com a qual venho enfadando os leitores há oito meses.

    Quem se acomodou, nestes casos, foi a grande imprensa que se limitou a reproduzir releases e declarações oficiais.

    Mas este é um blog sujo, embora não receba, como seria seu direito, qualquer  publicidade brasileira, pública ou privada. Só a recebe do Google, que não me pergunta quem sou e apenas paga pelos acessos. Como o Tijolaço absteve-se de busca-la no período eleitoral  são os parcos dólares do Goggle que, junto com as contribuições espontâneas dos leitores e os free lances em que trabalho (hoje mesmo, inclusive), que mantêm essa atividade, como se vê, “suja”.

    Os “democratas”, os “liberais” os “limpos”, que vivem de concessões públicas e abocanham gordas verbas de publicidade jamais se abstiveram disso, inclusive nos tempos que engordaram com a ditadura militar.

    Nossa imprensa é a favor da liberdade, desde que todos concordem e aceitem o que ela diz.

    Seus julgamentos, suas verdades, suas sentenças inapeláveis.

    Somos uma pré-ditadura e pronto, acabou-se, mesmo que estejamos às vésperas de uma eleição livre, que seu poder incontrastável esteve na iminência de vencer.

    Não somos heróis, somos apenas homens e mulheres que mantivemos, cada um como pôde e achou que devia fazer, um pequenos espaço para a polêmica: esta, sim, o ar da democracia.

    E bastou um pouco deste ar para que o povo brasileiro, na sua infinita sabedoria, soubesse o que corresponde aos seus interesses, aos seus valores, ao seu futuro.

    Enquanto puder, este Tijolaço fará isso e dirá o que pensa e sente.

    Afinal, estamos numa democracia.

    Ditadura, aqui, só a do partido único da mídia.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=22411

     

  7. Ipea contradiz governo e admite recessão técnica do país

    O fraco desempenho da economia brasileira, em recessão técnica, tem pouco a ver com uma crise internacional e está mais ligado à desaceleração da demanda doméstica e à redução dos investimentos na produção. A visão, contrária aos argumentos da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, não vem da oposição ao governo, mas de uma ampla análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    Divulgada sem alarde no site do Ipea, a Carta de Conjuntura derruba dois dogmas do discurso do governo federal. O Ipea reconhece a “recessão técnica”, ou seja, a queda da atividade econômica por dois trimestres consecutivos. O governo rejeita esse conceito. O instituto, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), também nega que a crise mundial seja a única explicação para o fraco resultado do Produto Interno Bruto (PIB) registrado ao longo dos últimos quatro anos.

    A análise, assinada pela Diretoria de Estudos e Política Macroeconômicas, sai em um momento de crise interna no Ipea e de adiamento na divulgação de indicadores negativos para a economia às vésperas da eleição de domingo. Na semana passada, o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Herton Araújo, entregou o cargo após ser voto vencido em reunião da cúpula do Ipea que decidiu, no início de outubro, não divulgar análises com dados públicos durante o período eleitoral. Na ocasião, Araújo defendia a divulgação de estudo técnico sobre miséria no Brasil a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE.

    Agora, a nova Carta de Conjuntura coloca ainda mais lenha na fogueira no debate político, partindo de análises econômicas. “Ao contrário de outros períodos em que o PIB caiu por dois trimestres consecutivos (por exemplo, 1998-1999, 2001, 2003 e 2008-2009), o momento atual não se caracteriza por crises externas, flutuações bruscas nos preços macroeconômicos e/ou “apagões” energéticos”, escrevem os analistas do Ipea. “A inexistência de culpados óbvios isto é, de ‘choques negativos’ de grande monta torna ainda mais significativo o fenômeno da estagnação econômica recente.”

    Os economistas citam especificamente as últimas quatro crises vividas internamente, que deprimiram o PIB brasileiro. Entre 1998 e 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a economia sofreu os abalos da crise na Rússia e, na sequência, da maxidesvalorização do real, em janeiro de 1999. Dois anos depois, em 2001, o PIB recuou forçado pelo racionamento de energia no governo FHC, o chamado “apagão”. Em 2003, a economia reagiu mal à brusca desvalorização do real, contaminado pela radicalização do período eleitoral do ano anterior. Finalmente, entre o fim de 2008 e o começo de 2009, o Brasil foi atingido pela explosão da crise econômica mundial, nos Estados Unidos e na Europa.

    “Reitere-se que, nas últimas décadas, recessões técnicas só ocorreram em momentos em que o país foi atingido por choques negativos importantes”, afirmaram os analistas do Ipea.

    O Ipea destaca que “ainda que o quadro atual de baixo crescimento econômico seja obviamente indesejável, cumpre ressaltar que seus efeitos negativos têm sido mitigados pelo fato de a taxa de desemprego permanecer baixa e dos rendimentos reais continuarem crescendo”. O bom ritmo do mercado de trabalho tem suavizado os problemas macroeconômicos e mantido um nível geral de atividade que impede que o PIB recue a zero. Depois de crescer 2,7% em 2011; 1% em 2012 ; e 2,5% em 2013, o PIB deve fechar em cerca de 0,3% neste ano, segundo projeções do mercado financeiro.

    Na média, o governo Dilma Rousseff deve encerrar com um avanço do PIB de 1,6%, desempenho inferior ao de Floriano Peixoto (1891-1894) e de Fernando Collor (1990-1992) entre todos os presidentes. A admissão da recessão técnica fica clara no trecho em que o Ipea assinala as duas retrações consecutivas do PIB no primeiro e no segundo trimestre deste ano. “Este resultado (do 2º trimestre) configurou um cenário de recessão técnica, uma vez que o PIB já tinha caído 0,2% no trimestre anterior”.

    Inflação

    Quanto ao desempenho da inflação, o Ipea reconhece que o cenário de aumento de preços no Brasil “vem se mantendo pressionado, em patamar elevado”. De acordo com os economistas, o índice oficial (IPCA) fechará o ano em um nível superior aos 5,91% verificados em 2013 – isto é, estará ainda mais próxima do teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,5%.

    O Ipea também cita o estranho desempenho das despesas federais com programas sociais e previdenciários ao longo do primeiro semestre – as chamadas “pedaladas fiscais”. O Tesouro atrasou o repasse de dinheiro aos bancos, notadamente a Caixa Econômica Federal, que continuaram realizando os pagamentos em dia de abono salarial, seguro-desemprego, benefícios previdenciários e Bolsa Família. Os atrasos nos repasses reduziram artificialmente as despesas federais. Após a revelação da manobra, o Tesouro iniciou uma correção dessas “pedaladas” em agosto e setembro, o que piorou o resultado fiscal do governo federal.

    Sem citar diretamente essas operações, o Ipea assinala que houve “elementos incomuns do lado das despesas”. “Os mais relevantes foram os pagamentos de abono e seguro-desemprego, que mais que dobraram, em termos reais, em relação aos registrados em agosto de 2013, compensando quedas expressivas ocorridas nos meses anteriores.”

    http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2014/10/23/internas_economia,582665/ipea-contradiz-governo-e-admite-recessao-tecnica-do-pais.shtml

  8. Jovens negros têm 2,9 mais chances de morrer

    Mais de 70% das mortes registradas por homicídio ou acidentes de trânsito, no Distrito Federal, na última década, são de jovens negros. É o que conclui o estudo Jovens negros e não-negros: mortalidade por causas externas, divulgado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), na tarde desta quinta-feira (23/10). O órgão analisou dados do Sistema Integrado de Mortalidade do Sistema Único de Saúde (SIM/Sus), de 2000 a 2012.

    O estudo levou em consideração a população de 15 a 29 anos, no período.Se avaliado o fator raça e cor, o jovem negro tem 2,9 mais chances de morrer do que um jovem não-negro. O cenário é ainda mais dramático no Entorno. Em Águas Lindas (GO), a chance de um jovem negro morrer chega a ser 15,6 vezes maior do que um não-negro.

    No período avaliado, o índice de mortes da população com idades entre 15 e 29 anos passou de 11.288 para 15.991. Este aumento corresponde a 41,7% do total de mortes por causas externas totais. A melhor escolarização do jovem negro é o caminho para reverter o cenário evidenciado, de acordo com o diretor de pesquisa da Codeplan, Júlio Miragaya. “O jovem longe da escola e pouco qualificado deixa-o mais próximo às tentações da criminalidade”, afirma.

  9. DILMA É REAL. É opção pelo

    DILMA É REAL. É opção pelo social.. AÉCIO É ASSOMBRAÇÃO, É opção pelo pesadelo: “aumentar as taxas de juros; diminuir a demanda interna, baixar a taxa de crescimento” (receitas de FHC); diminuir o crédito; diminuir investimentos públicos; diminuir o consumo interno; diminuir a atuação e importância dos bancos públicos (BB, Caixa, BNDES, Banco do Nordeste); diminuir a indústria e a produção; e aumentar o desemprego (a 2a. maior taxa do mundo nos tempos de FHC). Um país de poucos, para poucos.

    ARMÍNIO FRAGA, seu Ministro da Fazenda em eventual governo de Aécio, é frio e braço direito do mega-especulador internacional GEORGE SOROS para quem planejava ataques especulativos… DOA À QUEM DOER… como por exemplo o executado contra a Tailândia gerando a conhecida Crise Asiática de 1997 – ver Livro MORE MONEY THAN GOD: HEDGE FUNDS AND THE MAKING OF A NEW ELITE (BLOOMSBURY) de Sebastian Mallaby (2010): DIANTE do argumento de que “se as moedas forem desvalorizadas sem controle, milhões de inocentes serão levados à pobreza desesperadora”. Mallaby parece sugerir que Armínio Fraga e os outros economistas do grupo não o consideraram suficiente para abortar o ataque especulativo que rendeu 750 milhões de dólares

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-dia-em-que-arminio-fraga-detonou-a-tailandia

  10. Pai de Aécio foi nomeado para conselho de estatal mineira durant

    O DIA – 24/10/2014 00:23:51- Atualizada às

    24/10/2014 08:38:03

    Pai de Aécio foi nomeado para conselho de estatal mineira durante seu governo
    Ele trabalhou no conselho da Cemig entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado

    Juliana Dal Piva

    Rio – Aécio Ferreira da Cunha — pai de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB — exerceu diversos cargos públicos ao longo da vida. Foi duas vezes eleito deputado estadual e seis vezes deputado federal. Além disso, também integrou o conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Morto em 2010, o último cargo que exerceu em vida foi a partir de uma nomeação realizada pelo governo de Minas Gerais no Conselho de Administração da Companhia Energética de MG (Cemig) durante a gestão do filho como governador.

    Foto:  Reprodução

    Na ata da nomeação ao qual o DIA teve acesso consta que na reunião do dia quatro de junho de 2003, primeiro ano de governo de Aécio, Cunha foi um dos escolhidos para integrar o conselho da empresa. O nome dele está relacionado em uma lista de oito “eleitos pelo acionista Estado de Minas Gerais”. Outros dois acionistas privados elegeram mais seis conselheiros. A remuneração paga para o comparecimento a uma reunião mensal, conhecido como jeton, é atualmente de R$ 6.090,91.

    A Cemig é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com mais de 130 mil acionistas particulares brasileiros e internacionais. No entanto, o governo mineiro possui a maioria das ações. O pai de Aécio Neves trabalhou no conselho entre 2003 e 2009 — mesmo período em que o tucano era governador do estado.

    Procurada, a Cemig disse que os membros do Conselho de Administração são eleitos pelos acionistas da companhia em Assembleia Geral. “Não existe conflito de interesse”, informou por meio de nota. Aécio Neves disse também, por nota, que o pai foi escolhido de forma “transparente” e por “unanimidade”. Ele morreu aos 83 anos de insuficiência hepática.

    Ao longo do segundo turno, Aécio foi acusado pela adversária, a presidenta Dilma Rousseff (PT) de nepotismo devido ao trabalho da irmã Andrea Neves no núcleo de Comunicação do governo durante sua gestão no governo de Minas Gerais. Andrea detinha controle sobre o reparte de verba publicitária e a família possui três rádios, além de um jornal no estado. Aécio também nomeou um tio e seis primos em outros cargos do governo. Ele refutou as acusações de nepotismo feitas por Dilma por considerar o trabalho da irmã voluntário.

     

  11. Testemunha ocular: Como funciona a “venda casada” entre a revist

    Testemunha ocular: Como funciona a “venda casada” entre a revista Veja e o Jornal Nacional

    publicado em 24 de outubro de 2014 às 0:44

    Captura de Tela 2014-10-23 às 23.40.10

    Eleições presidenciais de 2002: Primeiro turno em 06/10 e segundo turno em 27/10; Lula vs. Serra

    Captura de Tela 2014-10-23 às 23.36.30Captura de Tela 2014-10-24 às 00.56.57

    Eleições presidenciais de 2006: Primeiro turno em 01/10 e segundo turno em 29/10; Lula vs. Geraldo Alckmin*

    Captura de Tela 2014-10-23 às 23.37.31

    Captura de Tela 2014-10-23 às 23.37.42

    Captura de Tela 2014-10-23 às 23.38.01

    Eleições presidenciais de 2010: Primeiro turno em 03/10 e segundo turno em 31/10; Dilma vs. Serra

    por Luiz Carlos Azenha*

    Em 2006 eu era repórter da TV Globo de São Paulo. Foi a primeira cobertura de eleição presidencial de minha carreira. Minha tarefa nas semanas finais da campanha foi a de acompanhar o candidato tucano Geraldo Alckmin. De volta à redação paulista da emissora, ouvia reclamações de colegas sobre a cobertura desigual. As reclamações partiam de uma dúzia de colegas, alguns dos quais continuam na Globo.

    Explico: a Globo havia destinado todos os recursos e os melhores repórteres e produtores investigativos para levantar tudo que se relacionasse ao mensalão petista ao longo de 2005.

    Numa ocasião, num plantão de fim de semana, fui deslocado para São Bernardo do Campo para fazer a repercussão de uma denúncia de Veja:

    Captura de Tela 2014-10-24 às 00.02.12

    Não consegui encontrar Vavá, o irmão de Lula, na casa dele.

    Quando voltei à redação, disse ao chefe do plantão que achava estranho repercutir acriticamente uma reportagem de outra empresa sem que nós, da Globo, fizessemos uma checagem independente do conteúdo. E se as denúncias se provassem falsas?

    A resposta: era pedido do Rio e deveríamos simplesmente reproduzir trechos do texto da revista no Jornal Nacional.

    Percebi pessoalmente, então, como funcionava o esquema: a Veja apresentava as denúncias, o Jornal Nacional repercutia e os jornalões entravam no caso no fim-de-semana. Era uma forma de colocar a bola para rolar. Depois, se ficasse demonstrado que as denúncias não tinham cabimento, o estrago estava feito. Quando muito, saia uma notinha aqui ou ali. Nunca, obviamente, no Jornal Nacional ou com o mesmo alcance.

    Em 2006, portanto, o desconforto de colegas tinha antecedentes. O primeiro deles a se manifestar na redação foi Marco Aurélio Mello, editor de economia do JN. São Paulo sempre foi a principal praça para a cobertura econômica, por motivos óbvios. Naquele período, os índices econômicos batiam recordes, especialmente na construção civil. O consumo bombava. Era comum fazer reportagens a respeito. Segundo Aurélio, repentinamente ele recebeu orientação para “tirar o pé” desse tipo de reportagem, que poderia beneficiar a reeleição de Lula.

    Quando o repórter Carlos Dornelles, em uma palestra no Sul, disse que não apenas o mensalão, mas também os barões da mídia deveriam ser investigados, foi imediatamente colocado na geladeira, de onde saiu para o Globo Rural.

    Num comentário para o Jornal da Globo, Arnaldo Jabor comparou o presidente e candidato Lula ao então ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il.

    De repente, o comentarista de política Alexandre Garcia passou a fazer aparições no programa de Ana Maria Braga.

    Na cobertura do dia dos candidatos, com 90 segundos para cada, em geral eram três contra um. As denúncias do noticiário eram repercutidas com Alckmin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque: 270 segundos. Lula tinha 90 segundos para se defender.

    A situação chegou a tal ponto que os colegas decidiram protestar formalmente, numa reunião com o diretor regional da Globo.

    Para colocar panos quentes ficou decidido que, sim, a Globo também investigaria os tucanos. A base era a capa de uma revista IstoÉ que trazia detalhes que poderiam ser comprometedores para o então candidato a governador de São Paulo, o ex-ministro da Saúde José Serra. Era sobre o envolvimento dele com a Máfia das Ambulâncias superfaturadas, que até então era atribuída completamente ao PT.

    Porém, no caso da IstoÉ, a Globo não fez a repercussão acrítica que fazia da Veja.

    Como eu não estava presente na reunião, acabei escalado para tratar do assunto, de forma independente. Porém, não nos foram dados recursos para investigar. A produtora Cecília Negrão, hoje no Sindicato dos Bancários, teve de se virar por telefone. Nem uma viagem até Piracicaba foi autorizada. Era a cidade de Barjas Negri, ex-prefeito, homem que havia substituído Serra no Ministério da Saúde quando ele se licenciou para sair candidato ao Planalto em 2002.

    Ainda assim, conseguimos algumas informações importantes: de fato, a máfia das ambulâncias que havia atuado no Ministério da Saúde de Lula era herança do que a Globo chamava, quando era de seu interesse, de “governo anterior”. Governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Confirmamos também que das 891 ambulâncias superfaturadas negociadas pela máfia, 70% tinham sido entregues antes de Lula assumir! Esse era o dado crucial. A reportagem nunca foi ao ar, mas por sorte eu escrevi o texto em um bloquinho de anotações e pude rememorar o caso aqui.

    Naquela temporada eleitoral também aconteceu o caso dos aloprados, os petistas que supostamente tentaram comprar um dossiê contra o candidato Serra. As fotos do dinheiro apreendido com eles, coincidentemente, vazaram para a mídia na antevéspera do primeiro turno. Contei este caso mais recentemente aqui. Nunca vou me esquecer de um colega, diante do prédio da Polícia Federal em São Paulo, ligando para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para alertá-lo que a Globo estava disposta a levar a eleição para o segundo turno a qualquer custo.

    De tudo o que vivi naquele 2006, no entanto, o mais marcante foi a descoberta in loco, não como observador externo, mas como testemunha ocular, da “venda casada” entre a revista Veja e o Jornal Nacional. Ela se repetiu em 2010 e já aconteceu em 2014. Hoje, dia do debate entre Dilma Rousseff e Aécio Neves na emissora, teremos ocasião de ver se a parceria está em pleno vigor. Vamos ver quantos minutos o JN dedicará à capa da Veja horas antes do debate final que antecede o segundo turno. Façam suas apostas.

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/como-funciona-venda-casada-entre-revista-veja-e-o-jornal-nacional.html

  12. Advogado de doleiro trabalhava para tucano Richa

    Advogado de doleiro
    trabalhava para tucano Richa

    Da Sanepar ao juiz Moro

    Compartilhe VoteAvaliação NegativaAvaliação Positiva (+64)Imprimir Imprimir

    O advogado  Antônio Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Yousseff, foi conselheiro da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná). O estado é governado por Beto Richa (PSDB), reeleito para o cargo neste ano. É o que aponta ata de reunião da empresa em 2012, disponível no site da companhia.

    Youssef foi preso em março pela Polícia Federal , acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões. Ele está preso em Curitiba.

    Link: http://site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/investidoresarquivos/29032012-ata-da-2a2012-reuniao-extraordinaria-do-cad_2012-03-29.pdf

    !

    Em tempo: a veja forneceu o coordenador de comunicação do Aécio Neves, o jornalista Otávio Cabral, autor da “biografia” do Dirceu. PHA.

    Em tempo 2: Figueiredo Basto já advogou para Beto Richa e contra prefeitura de Curitiba ao mesmo tempo:

     

    Advogado do prefeito Beto Richa é o mesmo da Construtora Iguatemi e de Tony Garcia

     

    Matéria de Edson Fonseca, site Jornale

     

    O advogado contratado pelo prefeito Beto Richa (PSDB), Antônio Figueiredo Basto, para ingressar com uma ação contra o deputado estadual Fabio Camargo (PTB) por calúnia e difamação é o mesmo que defende a Iguatemi Construtora de Obras em ação contra a Prefeitura. A construtora pertence à família do ex-presidente do PP de Curitiba Alberto Klaus, que se afastou da direção do partido depois da denúncia de fraudes nas licitações envolvendo a empresa e a Prefeitura.

    Três meses depois das denúncias, a prefeitura suspendeu os contratos e os pagamentos da Iguatemi e a Catedral Construções. Alberto Klaus contratou Figueiredo Basto, encarregado de cobrar judicialmente da Prefeitura os valores referentes aos serviços prestados e impugnar a decisão judicial que suspendeu os contratos. Basto, classificou o rompimento dos contratos como decisão política. “É uma decisão estritamente política para atender aos anseios da mídia”, afirmou o advogado à época.

    Algumas informações deram conta que a indicação de Figueiredo Basto a Beto Richa teria se dado por intermédio do empresário e ex-deputado Tony Garcia, amigo pessoal do prefeito. Garcia, no entanto, nega que tenha indicado o advogado, que também o representou em algumas ações. Alberto Klaus era dirigente do PP na ocasião em que Tony Garcia concorreu ao Senado e seu partido faz parte da base de apoio do prefeito Beto Richa desde o primeiro mandato. Procurado pela reportagem, o advogado Figueiredo Basto não retornou as ligações.

    Para o deputado Fabio Camargo, a artilharia do prefeito voltou-se contra ele depois que “a tentativa de envolver o senador Álvaro Dias como autor da denúncia resultou em um grande pito da direção nacional do PSDB”. “Depois disso tentaram também envolver o governador Requião, o que também não colou. Agora estão tentando ir contra mim. Só que não sou eu quem está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o Nurce”, afirmou o deputado.

    Camargo diz ainda que a questão está sendo mal conduzida pelo gabinete de crise do prefeito. “Em vez de contratar um advogado para me acusar, deveriam contratar um advogado para se defender. O prefeito não tem que tentar encontrar o culpado pela denúncia e sim explicar para a população as atividades do Comitê Lealdade e outros comitês durante a campanha”, afirma o deputado. “Dessa vez, queira ou não queira, o mau menino não sou eu”,completou.

    Este imbróglio todo envolvendo a suposta indicação do advogado Figueiredo Basto para defender o Prefeito Beto Richa, através de Tony Garcia que nega ter sido o autor de tal referência, reside no fato de a escolha do advogado por parte do prefeito ser incompatível com os interesses da própria Prefeitura de Curitiba. Isto pelo fato de Figueiredo Basto ao estar defendendo Alberto Klaus e a Contrutora Iguatemi, atua neste feito contra os interesses orçamentários da própria Prefeitura de Curitiba.

    A pergunta que fica é a seguinte: o fato de o advogado Figueiredo Basto defender a Constutora Iguatemi e o Prefeito Beto Richa ao mesmo tempo, não poderia em tese, promover um conflito de interesses entre ambas as partes?

    Ou, a demanda da Prefeitura de Curitiba com a Construtora Iguatemi seria apenas “jogo de cena”? Com a palavra,mm o Ministério Publico.

    http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/10/23/advogado-de-doleiro-trabalhava-para-tucano-richa/

  13. Olhem que lindo!

    Julia Karam, estudante de Cinema na PUC, lança moda no ato pró-Dilma

    Julia Karam, estudante de Cinema na PUC, lança moda no ato pró-Dilma

    Enquanto os líderes da esquerda discursavam, no palanque, o público socializava com amigos e pessoas que acabavam de conhecer. Na multidão, o avatar de Dilma que inunda as redes sociais, no qual a presidenta usa óculos, saiu da realidade virtual para os rostos das meninas, como a estudante de Cinema na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro Julia Karam, 21, que também se vestiu de vermelho para homenagear a candidata petista.

    – Uso esses óculos porque preciso, tenho um grau avançado de miopia, mas a escolha dos óculos tem tudo a ver com o avatar da Dilma. Já vi muitas outras meninas usando. É tendência – avaliou.

    http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/manifestacoes-no-rio-e-em-sao-paulo-mostram-a-diferenca-entre-dilma-e-aecio/735822/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20141024

  14. Dilma lidera no RJ e tem empate técnico com Aécio no RS, mostra
    Dilma lidera no RJ e tem empate técnico com Aécio no RS, mostra Datafolha

    Por iG São Paulo |

    24/10/2014 09:38

    Texto 
    No Rio de Janeiro, petista aparece com 59% contra 41% do tucano. No RS, Dilma tem 51% e Aécio, 49% dos votos válidos
    Arte iG

    O Datafolha divulgou nesta madrugada (24) desdobramentos da pesquisa da intenção de voto para Presidente. Dilma Rousseff, presidente e candidata à reeleição pelo PT, aparece na liderança no Rio de Janeiro e com uma pequena vantagem no Rio Grande do Sul diante de Aécio Neves, do PSDB. 

    No estado do sudeste, a petista tem 59% dos votos válidos, contra 41% do rival. Nessa conta são excluídos os votos brancos, nulos e indecisos. A Justiça Eleitoral também usa os votos válidos para divulgar o resultado oficial das eleições. 

    Nos votos totais, Dilma tem 52% e Aécio está com 35%. Brancos e nulos são 8% e indecisos somam 5%. 

    Na pesquisa no Rio Grande do Sul, a candidata do PT tem 51% dos votos válidos, enquanto o tucano tem 49%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os concorrentes estão tecnicamente empatados. Os números são os mesmos do levantamento anterior, de 15 de outubro. 

    A vantagem de Dilma continua mínima nos votos totais. A presidente tem 46% e o rival, 45%. Brancos e nulos são 3% e indecisos somam 6%. 

    Ibope indica Dilma na frente no Rio

    O Ibope também divulgoum na quinta-feira (23), pesquisa de intenção de voto para presidente no Rio de Janeiro e, mais uma vez, Dilma aparece na liderança. Ela tem 58% dos votos válidos e Aécio, 42%. No levantamento anterior do instituto, divulgado na segunda-feira (16), Dilma tinha 56% e Aécio, 44%.

    O cenário de repete nos votos totais. Dilma tem 49% e Aécio, 36%. Brancos e nulos são 10% e indecisos somam 5%. 

    Veja fotos de Dilma e Aécio em campanha no segundo turno das eleições:

     

     Todas as pesquisas estão registradas na Justiça e o nível de confiança é sempre de 95%. O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 48 municípios de 20 a 22 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Eleitoral Regional (TRE) sob o protocolo RJ-00076/2014 e no Tribunal Superior eleitoral sob o registro BR-01164/2014.

    Para o levantamento do Rio Grande do Sul, o Datafolha entrevistou 1.541 eleitores em 59 municípios do estado nos dias 22 e 23 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número RS-00034/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-011162/2014.

    E no Rio de Janeiro, o Datafolha ouviu 1.554 eleitores em 38 municípios entre os dias 22 e 23 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior eleitoral sob o registro BR-011162/2014.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador