Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Luis Nassif

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  1. Mais um motivo para invasão de Gaza!

     

    Na história sempre temos pretextos para ações militares, desde pretextos reais que são maximizados para mobilizar a população, como o assassinato do o arquiduque Francisco Fernando herdeiro do Império Austro-Húngaro em 28 de junho de 1914 que levou a primeira Guerra Mundial, como pretextos fabricados intencionalmente, como o incidente do Golfo de Tonkin, fabricado intencionalmente pelo governo Norte-americano para justificar o começo da Guerra do Vietnam.

    Todos estes pretextos têm por objetivo começar uma ação militar com fundo econômico. Se olharmos a invasão da faixa de Gaza como uma consequência do assassinato de três jovens Israelenses dentro de uma área dominada pelo governo Israelense e por consequência dentro da sua jurisdição de investigação e punição dos assassinos, vemos que mais uma vez estamos a frente de um incidente que foi maximizado.

    Invadir a faixa de Gaza com as baixas previstas pelo eficiente exército de Israel, não faz sentido dentro da lógica de retaliação empregada sistematicamente por esse Estado, até o dia 17 de julho foram confirmada a morte de 27 soldados israelenses e mais de 100 feridos, número de mortes que será bem amis pesado à medida que o ritmo da ação se desenvolver.

    Mas qual seriam os verdadeiros motivos da invasão, os famosos túneis que cruzam a fronteira e que com a tecnologia de prospecção do subsolo que existem hoje em dia são facilmente detectados ou os foguetes Qassam que são atirados pelo Hamas sobre Israel.

    Pelo número de vítimas durante o período que os arcaicos foguetes Qassam estão sendo usados, não deveria ser a causa de tão arriscada invasão, pois em mais de 14 anos de lançamento destes foguetes morreram menos israelenses do que no início desta invasão, entretanto, como diz um bom policial, para achar um criminoso procure primeiro um motivo econômico e talvez esteja por aí o motivo da invasão da faixa de Gaza.

    O foguete Qassam é um parente próximo aos grandes rojões empregados em espetáculos pirotécnicos. É um pequeno conduto de aço de 11,5 cm de diâmetro, propulsionado por uma mistura de açúcar e nitrato de potássio (fertilizante agrícola) que o estopim é constituído por um cartucho de arma de fogo acionado por um prego. A carga explosiva é composta de TNT e outro fertilizante o nitrato de ureia.

    Como se pode ver o Qassam é uma arma extremamente rudimentar, ultrapassada e BARATA. Se formos pesquisar na Internet a estimativa de custo de cada Qassam é de R$3.000,00 a R$1.500,00, e se feito em massa este custo pode cair ainda mais.

    Após o início do uso dos foguetes Qassam, Israel desenvolveu um sofisticado sistema de proteção contra estes foguetes que na prática derruba 100% deles, logo sobre o ponto de vista de sinistralidade o Qassam é mais uma lenda do que uma arma.

    Apesar de toda a disparidade tecnológica há uma disparidade maior que justifica a invasão da faixa de Gaza, o custo da defesa contra estes foguetes primitivos. No início do lançamento dos Qassam Israel começou a desenvolver um sistema eficientíssimo para intercepta-los, o chamado “Iron Dome”. Este sistema possui várias partes desde radares e centros de controle até os fantásticos foguetes Tamir, é um sistema eficiente (bem melhor do que o Patriot norte-americano) e funciona perfeitamente, com um pequeno problema O CU$TO.

    Cada sistema é composto por uma base que tem um custo de implantação do sistema foi previsto um custo de US$680 milhões para o ano fiscal de 2013, e o total já deve ter ultrapassado o custo de quase meia dezena de bilhões de dólares. Porém o custo de implantação não é o único, para cada míssil Qassam lançado deve-se lançar dois mísseis Tamir,e cada míssil Tamir custa entre US$60.000,00 ou US$100.000,00 (conforme as estimativas feitas).

    Quanto às guerras dos mísseis podemos resumir o seguinte. A cada míssil Qassam (US$500,00) lançado com absoluta certeza que não vai atingir nada, devem ser lançados dois misseis Tamir (US$120.000,00 ou US$200.000,00) que deverão com certeza atingir o Qassam.

    Por menos recursos que tenha Hamas o custo de um lançamento dos Tamir corresponde a 240 a 400 mísseis Qassam e se o Hamas gastar US$100.000,00 nos seus foguetes Israel deverá gastar US$24 a US$40 bilhões para intercepta-los. 

  2. http://www.informationclearin

    http://www.informationclearinghouse.info/article4077.htm

    O GENERAL MARSHALL ERA CONTRA O RECONHECIMENTO DO ESTADO DE ISRAEL – O Secretario de Estado do Presidente Truman, o lendario General George Marshall, o grande estrategista aliado da Segunda Guerra, autor do Plana Marshall que reconstruiu a Europa devastada, era terminantemente contra a criação do Estado de Israel e lutou tenazmente contra a decisão do Presidente Truman de aprovar o reconhecimento em 29 de novembro de 1947, atendendo a uma máxima pressão do lobby de 26 Senadores por-Israel no Senado americano.

    A decisão do reconhecimento da partição do mandato britanico da Palestina seria, segundo Marshall, um IMENSO ERRO POLITICO que traria um conflito permanente no Oriente Medio. A partição entregou 56% da Palestina a 650.000 habitantes judeus e 44% para 1.300.000 arabes palestinos, dos quais mais de 30% eram cristãos.

    Contra a decisão do reconhecimento não estava apenas o General Marshall mas tambem todos aqueles que CONHECIAM O ORIENTE MÉDIO, a nata da diplomacia americana, Robert Lovett, Dean Acheson, Charles Bohlen, George Kennan,  eram a cupula do Departamento de Estado, nºs 1, 2, 3 e 4, todos se reuniram com Truman em 10 de novembro de 1945 para debater sobre o tema.

    David Ben Gurion, primeiro mandatario de Israel, aceitou a partilha contra a vontade, como manobra tatica, pois sua intenção era ter TODA A PALESTINA para os judeus, não somente 56% mas preferiu aceitar na ONU a proposta na mesa, por razões táticas, segundo disse a seu circulo intimo, detalhes no link acima.

    As 0 horas de 15 de maio de 1948 o Exercito Britanico se retirou da Palestina e um minuto depois começaram as hostilidades entre arabes e judeus.

    O registro completo dessas discussões, negociações, demarches está nas memorias do grande advogado , conterraneo de Truman em Saint Louis,  Clark Clifford, que veio para Washington junto com Truman assim que este assumiu a Presidencia, sendo nomeado muito depois por Truman Secretario da Defesa. Clifford publicou suas memorias, em parceria com Richard Holbrooke, o principal diplomata americano para o Oriente Medio no pós-guerra,

    memorias que foram publicadas na revista New Yorker em 25 de março de 1991.

    Cifford tinha 37 anos quando chegou a Washington, viveu muito e suas memorias são um relato preciso de como seu deu a criação do Estado de Israel pelas mãos de Truman, declaradamente por causa do lobby judaico na politica americana.

    Ao ser interpelado pelos diplomatas com Marshall à frente porque iria cometer esse erro, Truman declarou ” porque eu preciso dos votos dos eleitores judeus e aqui nos EUA não tem eleitores arabes”.

    Quem quiser maiores detalhes ler o relato acima com completa narrativa desses acontecimentos historicos que repercutem até hoje.

     

     

  3. Essa notícia deu um susto,

    Essa notícia deu um susto, dado que ninguém que presta ficará em universidade públicas, de fato, corre o risco de morrer de fome, se não tiver certos ganhos extras vendendo cursos, como de especialização. Sem isso, iniciativa privada paga milhões de vezes melhor. ZSem lembra que a autonomia das universidades pública diz que tal intereferência e indevida e de plena nulidade

     

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    JUSTIÇA PROÍBE COBRANÇA DE MENSALIDADE EM CURSOS DE PÓS DE UNIVERSIDADE PÚBLICA

    http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-07-24/justica-proibe-cobranca-de-mensalidade-em-cursos-de-pos-de-universidade-publica.html

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    Já  o alívio esse esse projeto que já de e ir para fase terminatica, no qual só falta incluir uma taxa para aluno reprovado  refazer matéria, pois não é justo  essa fazer novament de graça quando já se fez isso e o docente teve  zelo e dedicação,  tentou ensinar e o cara ainda saiu reprovado

     

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    PEC acaba com gratuidade de treinamento, aperfeiçoamento e especialização

    http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=94140

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  4. do blog Tijolaço

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=19382

    O Brasil sempre cultivou as melhores relações com Israel.

    Foi, aliás, um brasileiro que presidiu a criação de seu Estado, Oswaldo Aranha.

    Nunca partiu de nosso país um ato sequer de agressão diplomática contra o estado israelense e se algo o Brasil fez foi participar das decisões da Assembléia-Geral da ONU que, há mais de 30 anos e sem sucesso, pedem o reconhecimento dos direitos dos palestinos.

    O fato de nosso país reagir, chamando seu embaixador, depois do massacre de mais de uma centena de crianças na faixa de Gaza é, dentro das regras diplomáticas, uma atitude severa, mas que não se confunde com qualquer ofensa ao Estado de Israel.

    Mas a cobertura que os Estados Unidos dão a qualquer – repito, qualquer – atitude de Israel deixou o governo de Tela-Aviv assim, como um menino mimado que só aceita que lhe aplaudam as atitudes, inclusive a de desfechar um bombardeio em larga escala contra instalações civis e, miseravelmente, crianças.

    É por isso que Israel reagiu com, essa sim, agressão de chamar nosso país de “anão diplomático”.

    Qualquer país dotado de um mínimo de racionalidade tentaria demover o Governo brasileiro, apresentaria argumentos, defenderia, se é que isso é possível, seus atos.

    Israel não tem racionalidade porque não precisa ter. Se a tivesse não teria tido a empáfia de nos agredir como agrediu.

    Julga que não precisa de ninguém, porque tem a cobertura de seu irmão muito maior, os EUA, que lhe  permite todas as suas traquinagens.

    E o torna, a cada dia, mais enlouquecido em fazer o que acha que tem o direito de fazer, inclusive bombardear Gaza, uma nesga de terra onde, por isso, cada vez mais ódio a Israel fermenta.

    E fermenta também o ódio dentro de Israel, que se faz representar em governos adeptos do diálogo zero e do força total.

    Mas Israel passou dos limites ao dizer que o Brasil dá  ”suporte ao terrorismo” .

    É um desrespeito ao nosso país e as comunidades judaica e árabe que aqui vivem e convivem em harmonia.

    O Brasil não deve das “uns cascudos” diplomáticos em Israel.

    De ir logo falar com o grande irmão que o protege.

    E dizer publicamente que, em matéria de crianças, quer todas, as israelenses e as palestinas, vivas.

    E não mortas a bomba.

  5. O Jornal Nacional e o terrorismo sobre a economia

    O Jornal Nacional e o terrorismo econômico

    Há muito que eu não assisto ao Jornal Nacional, mas resolvi dá uma olhadinha nas últimas duas edições.

    E o que ficou claro para mim é que Globo já descobriu que a única maneira de derrotar a Dilma é provocando uma “catástrofe” na economia, ainda que uma “catástrofe” de natureza psicológica.

    Vejam só : o Bonner falou sobre a menor geração de empregos dos últimos meses, mas não disse quantos empregos tinham sido gerados, nem disse qual a taxa média de desemprego. Falou na taxa de desemprego em apenas três regiões, incluindo em São Paulo (5%)  e culpou a greve do IBGE pela falta de informações confiáveis para outras regiões. Falou numa inflação também muito alta, acima de 6%, mas disse em tom de lamúria e de alerta que o Copom ia manter inalterada a taxa selic em 11% para os próximos meses.

    E logo depois entraram os economistas convidados pelo Jornal Nacional para criar um quadro sombrio sobre a economia brasileira nos próximos meses. E eles fizeram comentários carregados de pessimismo.

    Nenhuma novidade com relação à edição do dia anterior: para o JN o Brasil está à beira do precipício. 

    É assim que eles pretendem derrotar a Dilma, com o Aécioporto ou com o Serra. Ou vocês acham que o Aécio é o candidato definitivo do PSDB?

  6. Todos sabem o que aconteceu

    Todos sabem o que aconteceu com a condução no jogo Corinthians e Bahia.

             Painel F C  da Folha:

               

            “É mais razoável antecipar o horário dos jogos do que mudar o funcionamento de toda rede de transporte de massa”

    NÁDIA CAMPEÃO

    vice-prefeita de São Paulo, dizendo que, como cidadã, o caminho mais fácil é realizar os jogos mais cedo

     Digo eu: Alguém sabe em que lugar do planeta uma partida de futebol é marcada pra 22 horas? Mas nem Hitler tinha tanto poder do que a Globo.

  7. Alckmin gasta mais R$ 4

    Alckmin gasta mais R$ 4 milhões com avião que promete fazer chover sobre represas

    Técnica conhecida como ‘semeadura de nuvens’ depende de condições bastante específicas e não é cientificamente comprovada. No Brasil, apenas uma empresa presta o serviço

    O governo do estado de São Paulo informou ao jornal O Estado de S.Paulo que fechou novo contrato com a empresa Modclima no valor de R$ 4 milhões pelo serviço de “semeadura de nuvens”, processo que tenta fazer chover a partir do bombardeamento de partículas de água em nuvens, com uso de avião pulverizador.

    A técnica vem sendo utilizada pela gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) há cinco meses sobre o Sistema Cantareira, que, no mesmo período, viu seu volume útil chegar a zero. Agora, a ideia é que os sobrevoos ocorram sobre o Sistema Alto Tietê. Nesta semana, o sistema, que atende a 14 milhões de pessoas em 36 municípios no interior paulista, chegou a nível inferior a 20% de seu volume útil e também pode passar a ter captação do “volume morto”, camada de água abaixo das comportas das represas, assim como ocorre nas represas do Sistema Cantareira desde maio.

    O novo contrato de R$ 4 milhões com a Modclima, mesmo valor pelo qual o serviço foi contratado no começo do ano, soma-se a outros investimentos de emergência que o governo estadual tem anunciado para lidar com a seca atual – agravada pela falta de investimentos em captação, distribuição e tratamento de água –, desde que as medições começaram a ser feitas.

    No total, de acordo com anúncios públicos de Alckmin, o governo estadual teria investido cerca de R$ 160 milhões para instalar as estruturas de captação de águas do volume morto, como canais e bombas de sucção, e conectar os sistemas Alto Tietê e Rio Grande, que fornece água a 3 milhões de pessoas no ABC Paulista, à rede originalmente mantida com água do Sistema Cantareira, que atende a 14 milhões de pessoas em São Paulo e na Região Metropolitana.

    Por diferentes motivos, as contratações ocorreram sem a realização de licitação: no caso das obras para interligação de sistemas e captação de volume morto, o argumento para a dispensa de licitação foi a situação de urgência em que está o abastecimento de água potável no estado de São Paulo.

    Já no caso dos aviões, a Modclima é a única empresa no Brasil que presta esse tipo de serviço e, portanto, é contratada de forma direta. O problema, porém, segundo especialistas, é que não há comprovação científica de que o método funciona, e as condições para registrar sucesso são bastante específicas.

    http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/07/alckmin-gasta-mais-r-4-milhoes-com-aviao-que-promete-fazer-chover-sobre-represas-476.html/

  8. Copa na Rússia deve custar o

    Copa na Rússia deve custar o triplo de torneio no Brasil

    A Copa do Mundo de 2018, na Rússia, deve custar mais de três vezes a do Brasil e ser a Copa mais cara da história. 

    No Brasil, o orçamento da Copa ficou em cerca de R$ 26 bilhões. Na Rússia, a previsão atual é de quase R$ 90 bilhões (US$ 40 bilhões), segundo o ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko.
     

    Além dos altos custos, a Rússia enfrenta tensões com outros países e pode sofrer com estádios sem público, racismo e violência no futebol.

    Ainda não é possível dizer se as questões políticas – problemas na fronteira com a Ucrânia e a relação de Putin com o Ocidente, que se deteriorou ainda mais após a queda do voo MH17 – terão impacto sobre a realização do torneio.

    Mas as insatisfações internas crescem à medida em que os custos aumentam. A previsão de gastos para as 11 cidades-sede já dobrou: antes, era de US$ 19 bilhões (cerca de R$ 42 bilhões).

    Críticos também destacam que a capacidade mínima para estádios de Copa do Mundo é de 45 mil lugares, enquanto a média de público do campeonato russo é de 11,5 mil.

    “Estádios têm uma função, mas eles não devem ficar vazios”, disse Nikolay Levshits, ativista em Moscou.

    “Os custos de construção podem ser reduzidos com investimento privado e patrocinadores. Eu apoio a Copa do Mundo na Rússia, mas não às custas de retirar dinheiro de escolas, hospitais ou do bolso dos aposentados.”

    Exemplo do Brasil

    O jornalista russo Igor Rabiner diz que os organizadores russos precisam aprender com o exemplo do Brasil. “Quanto mais confortável é o estádio, mais as pessoas vão aos jogos”, diz.

    “Mas uma cidade como Saransk (uma das cidades-sede da Copa de 2018, com uma população de 300 mil habitantes) realmente não precisa de uma arena de 40 mil assentos.”

    Gastos Copas e Olimpíadas

    Copa na Rússia 2018: US$ 40 bilhões

    Copa no Brasil 2014: US$ 11,6 bilhões**

    Sochi 2014: US$ 51 bilhões

    Pequim 2008: US$ 43 bilhões

    Rio 2016: US$ 14,4 bilhões*

    Londres 2012: US$ 13,9 bilhões

    Vancouver 2010: US$ 7 bilhões

    * Valores de 2009.
    ** R$ 25,6 bilhões. Câmbio de julho de 2014.

    “Por isso, precisamos seguir o exemplo de Arena Corinthians em São Paulo, onde algumas arquibancadas serão parcialmente desmontadas após a Copa.”

    A Copa do Mundo será o segundo grande evento esportivo que Rússia sediará em quatro anos, após os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi neste ano.

    Os custos das Olimpíadas de Inverno, sozinhos, superaram os gastos previstos da Copa e das Olimpíadas de 2016 no Brasil. A tocha olímpica chegou a ser enviada ao Pólo Norte e ao espaço.

    Apesar dos enormes custos envolvidos, Levshits, um participante ativo em manifestações da oposição, diz que não espera ver protestos como os que ocorreram no Brasil antes do Mundial e, em menor escala, também durante.

    “Esse tipo de protesto, aqui, prejudicaria aqueles que participam, pois a TV estatal tentaria retratar os manifestantes como pessoas que tentar estragar uma festa do esporte”, diz ele.

    “Só podemos expressar nossas preocupações ou oposição por meio de um esforço de compartilhamento de informações calmo e razoável.”

    Racismo

    Na final da Copa no Maracanã, no dia 13, o presidente russo, Vladimir Putin, disse esperar que a Copa ajude a Rússia a combater o racismo, um dos maiores problemas enfrentados pelo país nos preparativos para o Mundial.

    “O presidente (da Fifa, Joseph) Blatter faz um esforço pessoal para lidar com as questões sociais e esperamos que os preparativos para a Copa do Mundo na Rússia também contribuam para causas como a luta contra as drogas, racismo e outros desafios que enfrentamos hoje “, disse Putin.

    O ex-lateral brasileiro Roberto Carlos e seu ex-colega no clube russo Anzhi Makhachkala, o congolês Christopher Samba, assim como o meia marfinense do Manchester City Yaya Touré estão entre os que sofreram ataques racistas na Rússia nos últimos anos.

    Vandalismo e violência nos estádios também são grandes problemas do país, com torcedores que entram em conflito com a polícia e atrapalham os jogos.

    O Zenit – um dos maiores da liga russa – foi punido em maio depois que seus fãs invadiram o campo durante um jogo em São Petersburgo contra o Dynamo de Moscou. O capitão do Dynamo, Vladimir Granat, levou um soco na cabeça de um torcedor do Zenit.

    O clube foi obrigado a jogar seus próximos dois jogos em casa a portas fechadas e multado em US$ 28 mil.

    O jornalista Igor Rabiner, do site de futebol russo Championat, diz que as autoridades precisam lançar uma campanha contra o racismo e o vandalismo ao longo dos próximos quatro anos para evitar que essas cenas se repitam na Copa.

    “Hooligans na Rússia sempre ficam impunes”, diz ele. “Eu não entendo como alguém não é processado por bater em um jogador em campo.”

    “Mais importante, isso incentiva outros a repetir esse tipo de comportamento.”

    Desde que a Rússia foi escolhida para sediar a Copa, em dezembro de 2010, nenhuma das 12 arenas teve futebol de grande importância no cenário mundial. Os estádios em Kazan, Sochi e Moscou devem ser inaugurados em breve. Um dos dois estádios da capital – a nova casa do Spartak Moscou – deve ser aberto no dia 5 de setembro.

    O segundo estádio da capital, o Luzhniki – que vai sediar a final – está passando por uma enorme reforma e foi fechado após sediar o Campeonato Mundial de Atletismo de 2013.

    “Blatter faz um esforço pessoal para lidar com as questões sociais e esperamos que os preparativos para a Copa do Mundo na Rússia também contribuam para causas como a luta contra as drogas, racismo e outros desafios que enfrentamos hoje.”

    Vladimir Putin, presidente da Rússia

    Também foram prometidas melhorias em aeroportos, estações de trem e novos hotéis nas 11 cidades-sede. Espera-se que, como aconteceu com os Jogos Olímpicos de Inverno, os custos sejam pagos por fundos estatais e investidores privados.

    Menos sedes

    Moscou, São Petersburgo, Sochi e Kazan também irão sediar a Copa das Confederações em 2017, e a infraestrutura nessas cidades já é melhor do que nas outras sete.

    O governo russo só escolheu em março deste ano as empreiteiras para a construção de estádios em outros sete locais: Nizhny Novgorod, Volgogrado, Samara, Yekaterinburg, Kaliningrado, Saransk e Rostov.

    Joseph Blatter disse na semana passada, no Brasil, que a Fifa ainda pode decidir reduzir o número de estádios na Rússia de 12 para 10. Isso pode acontecer, principalmente, devido a preocupações sobre os prazos de construção e a futura utilização dos estádios.

    Os comentários vêm causando confusão na Rússia: o governo russo disse logo em seguida que era muito cedo para falar sobre alterações nas cidades-sede. Uma delegação da Fifa vai visitar a Rússia em setembro para discutir os planos com os organizadores locais.

    Quanto à segurança, Rabiner diz que o Brasil mostrou que é possível organizar um torneio seguro mesmo em um país com uma elevada taxa de criminalidade. O desafio, segundo ele, é a mudança de atitude.

    “A Rússia é um país bastante fechado e não muito multicultural, por isso precisamos aprender muito. Os russos deve ser amigáveis e hospitaleiros com pessoas de todas as raças e etnias.”

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140723_copa_russia_lab.shtml

  9. Alemanha Secretamente pensando em aderir BRICS – Jim Willie

    Por Greg Hunter USAWatchdog.com 

    Escritor boletim financeiro Jim Willie diz que não importa quem derrubou o jato comercial da Malásia sobre a Ucrânia recentemente, não vai ser precipitação maciça. Willie afirma: “Aqui está o grande, grande conseqüência. Os EUA estão dizendo basicamente Europa, você tem duas opções aqui. Junte-se a nós com a guerra contra a Rússia. Junte-se a nós com as sanções contra a Rússia.  Junte-se a nós em constante guerra e conflitos, isolamento e destruição à sua economia e da negação de seu fornecimento de energia e remoção de contratos. Junte-se a nós com esta guerra e sanções, porque nós realmente gostaria que você mantenha o regime dólar indo. Eles vão dizer que estavam cansados ​​do dólar. . . . Estamos empurrando Alemanha. Não se preocupe com a França, não se preocupe com a Inglaterra, se preocupar com a Alemanha. Alemanha tem 3.000 empresas que fazem negócios ativo no momento. Eles não vão se juntar a sanções período. “

    Willie continua a dizer: “É um jogo de guerra e na Europa está doente de jogos de guerra dos EUA.A defesa do dólar veio para a guerra contra o comércio. Você está conosco ou está contra nós? ” Quanto à espionagem da NSA sobre a Alemanha, Willie diz: “Eu acho que eles estão à procura de detalhes sobre auxiliando Rússia sobre dumping ao dólar. Eu acho que eles estão à procura de detalhes para um movimento secreto para a Alemanha para fugir do dólar e juntar os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Isto é exatamente o que eu acho que eles vão fazer. ” 

    Willie pensa como os países se afastar do dólar dos EUA, a impressão de dinheiro (quantitative easing, QE) aumenta ea economia piora. Willie chama isso de “feedback loop”, que ele afirma, “Você começa o ciclo de feedback dos danos dos rendimentos perdidos que vem dos custos mais elevados que vem de QE. Não é estímulo, as pessoas. É uma Wall Street porta traseira que se degrada, se deteriora e prejudica a economia em um sistema vicioso feedback. . . . Você está vendo a aceleração de queda livre e dos danos; e, agora, você tem ainda mais danos custo. QE não aconteceu por acidente. Estrangeiros não quis comprar os Treasuries mais. Eles não querem comprar um título em que o mesmo banco central está imprimindo dinheiro para comprar o vínculo!QE levanta a estrutura de custos e traz o encolhimento e desaparecimento dos lucros. QE não é estímulo. É destruição de capital. “

    Na chamada “recuperação” a grande mídia tem batido na mesma tecla durante anos, Willie diz: “Eu acredito que os EUA entrou em uma recessão que ele não vai sair até que o dólar está desaparecido.  Quando você fator inflação corretamente. . . temos uma recessão monstro de 6% ou 7% agora. Eu não acho que ele vai ficar melhor até que o dólar está descartado.Então, estamos entrando na fase final do dólar “.

    No fechamento, Willie diz: “Você quer se livrar de obstáculos políticos? Vá direto para comércio e negócios. Por que é que a Exxon Mobil continua fazendo projetos em projetos Artic e ainda fazendo no mar Negro, que é Crimeia, com os russos e suas empresas de energia? Já temos as empresas de energia dos Estados Unidos desafiando nossas próprias sanções, e ainda estamos processando bancos franceses para fazer a mesma coisa. Isso é loucura. Estamos perdendo o controle.

    Junte-se Greg Hunter como ele vai One-on-One com Jim Willie, editor da “The Hat Trick Letter” , que pode ser encontrado na GoldenJackass.com.

    (Há muito, muito mais na entrevista de vídeo.)

     

    Após a entrevista:

    Jim Willie também disse: “Todas as histórias são convergentes como agora se aproximar do clímax.” Se você gostaria de ter uma assinatura de “The Letter Hat Trick”, clique aqui.   Há muitos artigos gratuitos Jim Willie e entrevistas sobre o Início página do site GoldenJackass.com.  

    http://usawatchdog.com/germany-secretly-planning-on-joining-brics-jim-willie/

  10. Estação Espacial Internacional visível no Sul do Brasil

    A partir do dia 26 até o dia 31 de julho a ISS começa a aparecer nos estados mais ao  Sul do Brasil (Sul, Sudeste, Mato Grosso do Sul, etc.) em horários em que fica visível, depois do pôr-do-Sol. A sua visualização vai depender do céu estar límpido ou nublado. No Rio Grande do Sul já no dia 26 se conseguirá vê-la por apenas dois ou três minutos somente entre as 18h e 53 min e as 18h e 57 min. Nos dias seguintes as visualizações serão mais demoradas. Os melhores dias parecem ficar entre 28 e 31 de julho. É preciso que você siga os passos descritos abaixo para encontrar as melhores visualizações para a sua cidade em determinado dia, pois não há um modo de informar para todas as cidades e todos os horários. Por exemplo no MS no dia 28 a ISS fica visível entre as 17:56 e 17:59; no dia seguinte dia 29 entre 18:40 e 18:47. Em MG dia 31 entre 18:07 e 18:14 (estará o céu ainda meio claro?). No Rio de Janeiro boas visualizações nos dias 29, 30 e 31; Espírio Santo dia 29.

     

    Como exemplo segue um mapa celeste com a passagem da ISS sobre o estado de MS no dia 29 de Julho:

     

     

    Você sabia que é possível ver a Estação Espacial Internacional (ISS) passando por sobre nossas cabeças, de vez em quando, no começo das noites, logo após o pôr-do-Sol ou mesmo antes do nascer do Sol? Ou outros satélites, inclusive o Telescópio Espacial Hubble (HST) e restos de foguetes lançadores de satélites, a olho nu, sem ter um telescópio? Eles parecem estrelas que levam cerca de cinco a dez minutos para cruzar o céu e é possível identificar cada objeto que você eventualmente conseguir enxergar.

    Para a observação é importante que não exista nuvens no céu.

    É preciso portanto saber se em determinado dia satélites brilhantes passarão por sobre sua cidade ou seu estado e se não haverá nuvens no céu.

    Para prever o que ocorrerá em termos de nuvens no céu da sua cidade olhe no endereço http://previsaonumerica.cptec.inpe.br/~rpnum/meteogramas/meteo_regionais.shtml#MG. Aí se tem a previsão para as cidades de Minas, mas é só trocar o estado e o município ou um município próximo lá em cima para se ter uma ideia se haverá nuvens ou não. No último gráfico lá em baixo se estiver tudo limpinho em determinado dia não haverá nuvens, se estiver azul, verde ou laranja haverá nuvens baixas, médias ou altas.

    Para saber em qualquer lugar do mundo em que horário os satélites estarão passando por sobre a sua cabeça e quais estarão visíveis, basta acessar o site http://www.heavens-above.com. No site do lado direito acima em “location”: você deve selecionar a localização da sua cidade no mapa; nomeie esta localização no pé da pagina com o nome da sua cidade (onde está escrito “Name”) e clique em “Update”. Neste momento você será dirigido a uma página que mostra um globinho com a posição atual da ISS. Nesta página vá em “Satellites” e clique em “Daily predictions for brighter satellites”. Você vai parar em uma página cujo endereço é algo como o que se segue:

    Para Jau – SP.

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-22.3068&lng=-48.5733&loc=Jau&alt=598&tz=EBST

     

    Copie e guarde esse endereço que você conseguiu na barra de endereços do seu navegador, pois nunca mais irá precisar fazer os passos anteriores. É só copiar e colar esse endereço no navegador que irá direto para a página dos satélites e restos mais visíveis sobre a sua cidade nos dias vindouros.

     

    Estando nessa página, você verá uma lista dos satélites mais visíveis. Quanto à magnitude, quanto menor o número, mais brilhante é o objeto naquele dia. Quando usarmos o termo “magnitude” neste artigo estaremos nos referindo mais exatamente à magnitude aparente. Magnitude (aparente) de 3,0 são como de estrelinhas pequenininhas: são visíveis mas difíceis de localizar. Melhores observações são feitas dos objetos que aparecem naquele dia com magnitudes com números menores do que 2,0 sendo que 1,0 ou menos dão visualizações muito bonitas. A ISS e o Hubble, quando bem posicionados, dão as maiores magnitudes entre os objetos artificiais, chegando até a números negativos como -0,5 por exemplo, neste caso muito brilhante. Para efeito de comparação informamos que a magnitude de um astro como Vênus (a Estrela d’Alva) é de cerca de -5; das estrelas do Cruzeiro do Sul a Acrux (Estrela de Magalhães), tem  magnitude 0,76; a Mimosa, magnitude variável; a Gacrux (Rubídea), magnitude 1,61; a Pálida, magnitude 3,08; a Intrometida, magnitude 3,59; Vega, a estrela vermelha que é o coração do escorpião tem magnitude 0 (zero); a Alpha Centauri -0,29; a Beta Centauri 0,6.

     

    Seguindo os passos adiante você conseguirá prever quando um satélite brilhante estará cruzando o céu da sua região. Vá mudando o dia e clicando em “Update” para saber nos dias seguintes quando haverá um de uma maior magnitude e que combine com um dia de céu límpido. No começo da aparição, nos primeiros minutos quando o objeto está emergindo do horizonte a magnitude dele é menor, assim como quando ele está quase se pondo. As maiores magnitudes se dão, então, quando ele vai alto no céu. Portanto é bom conhecer algumas constelações e saber que em determinado minuto o objeto estará passando perto dela, para ficar mais fácil de localizá-lo.

     

    Clicando no nome do satélite abre-se um mapinha celeste (como o indicado no início do artigo) que mostra onde o satélite iniciará seu caminho e onde terminará. Aí você vai ter que aprender a orientar um mapa celeste. Anote num papelzinho o horário de nascimento, o horário em que ele passará no alto da sua cabeça (chamado zênite), ou perto de uma constelação conhecida no alto ou imprima o trajeto, pegue um relógio bem certinho (acerte com o observatório nacional na internet, ou no próprio site heavens-above, no canto superior direito da página) e vá observar. Saiba de antemão onde são precisamente na sua localidade os pontos cardeais (Norte (N), Sul (S), Leste (E) e Oeste (W) e também, especialmente por causa deste mapa, os intermediários Nordeste (NE), Noroeste (NW), Sudoeste (SW), e Sudeste (SE)). Perceba que um mapa celeste é feito, como este, para ser segurado por sobre sua cabeça olhando para cima; por esse motivo os pontos cardeais parecem invertidos.

     

    Pode ser frustrante tentar observar um objeto de pouca magnitude; então para começar até pegar o jeito é bom observar os que tem grande magnitude (próximos de 1; 0,5; 0; -0,5 lembrando que os menores números são os de maior magnitude).

     

    Aqui vão uns endereços de algumas localidades já prontinhas, mas fica mais precisa a observação se você procurar a sua própria cidade, especialmente para estados grandes com o Amazonas, o Pará, a Bahia, Minas, etc.

     

    Para Jau – SP (serve para quase todo o Estado de São Paulo – aproximadamente).

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-22.3068&lng=-48.5733&loc=Jau&alt=598&tz=EBST

     

    Para Curvelo – MG (serve para quase todo o Estado de Minas Gerais – aproximadamente).

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-18.7424&lng=-44.437&loc=Curvelo&alt=642&tz=EBST

     

    Para Pitanga – Paraná (serve para quase todo o Estado do Paraná – aproximadamente).

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-24.7642&lng=-51.7539&loc=Pitanga+-+PR&alt=938&tz=EBST

     

    Para Manaus e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-3.1925&lng=-60.0156&loc=Manaus+AM&alt=19&tz=UCT4

     

    Para Rio Branco AC e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-9.9985&lng=-67.8159&loc=Rio+Branco+AC&alt=134&tz=UCT4

     

    Para Porto Velho – RO e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-8.7628&lng=-63.8828&loc=Porto+Velho+RO&alt=87&tz=UCT4

     

    Para Boas Vista – RR e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=2.8252&lng=-60.6638&loc=Boa+Vista+RR&alt=83&tz=UCT4

     

    Para Macapá – AP e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=0.0358&lng=-51.0617&loc=Macap%C3%A1+AP&alt=14&tz=UCT3

     

    Para Belém – PA e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-1.4472&lng=-48.4799&loc=Belem+PA&alt=20&tz=UCT3

     

    Para Palmas – TO e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-10.2365&lng=-48.3261&loc=Palmas+TO&alt=275&tz=UCT3

     

    Para Anápolis – GO e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-16.3122&lng=-48.9413&loc=Anapolis+GO&alt=1012&tz=EBST

     

    Para Campo Grande – MS e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-20.4399&lng=-54.6322&loc=Campo+Grande+MS&alt=585&tz=WBST

     

    Para Cuiabá – MT e arredores

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-15.6045&lng=-56.0934&loc=Cuiaba+MT&alt=186&tz=WBST

     

    Para Santa Catarina

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-27.0713&lng=-50.4794&loc=Santa+Catarina&alt=991&tz=EBST

     

    Para Rio Grande do Sul

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-29.6045&lng=-53.204&loc=Rio+Grande+do+Sul&alt=236&tz=EBST

     

    Para Espírito Santo

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-19.3863&lng=-40.4818&loc=Espirito+Santo&alt=294&tz=EBST

     

    Para Rio de Janeiro

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-22.3424&lng=-42.8219&loc=Rio+de+Janeiro&alt=1131&tz=EBST

     

    Para Bahia

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-11.9453&lng=-41.3168&loc=Bahia&alt=968&tz=UCT3

     

    Para Sergipe, Alagoas e Pernambuco

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-9.4626&lng=-37.1859&loc=Sergipe+Alagoas+Pernambuco&alt=200&tz=UCT3

     

    Para Paraíba e Rio Grande do Norte

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-6.5473&lng=-36.7684&loc=Para%C3%ADba+Rio+Grande+do+Norte&alt=224&tz=UCT3

     

    Para Ceará

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-5.1702&lng=-39.7128&loc=Ceara&alt=279&tz=UCT3

     

    Para Piauí

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-6.94&lng=-42.0419&loc=Piaui&alt=251&tz=UCT3

     

    Para Maranhão

    http://www.heavens-above.com/AllSats.aspx?lat=-4.7324&lng=-44.9862&loc=Maranh%C3%A3o&alt=212&tz=UCT3

     

  11. Oriente Médio: perspectivas geopolíticas e energéticas.

    Da Rede Voltaire

     

    Extensão da guerra do gaz ao Levante

    por Thierry Meyssan

    Após três anos de guerra contra a Síria, os «Ocidentais» estenderam deliberadamente a sua ofensiva ao Iraque, depois à Palestina. Por trás das aparentes contradições políticas entre partidos religiosos e laicos, sólidos interesses económicos explicam esta estratégia. No Levante, numerosos grupos mudaram várias vezes de campo, mas as jazidas de gaz são imutáveis.

    Rede Voltaire | Damasco | 21 de Julho de 2014عربي  Español  русский  Türkçe  italiano  فارسى  Deutsch  English  français  polski  ελληνικά  Armenian+JPEG - 8 kb

    Qualquer guerra que é empreendida por uma coligação (coalizão-Br), naturalmente, prossegue objetivos múltiplos de modo a satisfazer os interesses próprios de cada um dos membros da coligação.

    Deste ponto de vista, os combates que grassam, neste momento, na Palestina, na Síria e no Iraque têm em comum o facto de serem conduzidos por um bloco formado pelos Estados Unidos contra povos que lhes opõem resistência, de prosseguir o plano de remodelagem do «Próximo-Oriente alargado» (Greater Middle East), e de modificar o mercado mundial da energia.

    A propósito deste último ponto, duas coisas podem mudar: o traçado de oleodutos e a exploração de novos campos [1].

    A guerra de contrôlo dos oleodutos no Iraque

    Desde o princípio da guerra contra a Síria, a Otan tenta cortar a linha Teerão- Damasco (NIORDC, INPC) em proveito de corredores de tráfego permitindo encaminhar, ao mesmo tempo, pela costa síria o gás catari (Exxonmobil) e o da Arábia Saudita (Aramco) [2].

    Um passo decisivo foi levado a cabo com a ofensiva no Iraque do Emirado islâmico, que cindiu longitudinalmente o país, e separou de uma parte o Irão(Irã-Br) e de outra a Síria, o Líbano e a Palestina [3].

    Este objetivo visível determina quem venderá o seu gás na Europa e, como resultado do volume de aprovisionamento, qual o preço a que o poderá vender. Basta dizer que os três principais exportadores de gás (Rússia, Catar e o Irão) estão envolvidos nesta guerra.

    A guerra de conquista do gaz sírio

    A Otan juntou um segundo objetivo: o contrôlo das reservas de gás do Levante, e depois a sua exploração. Se todo o mundo sabe há décadas que o Sul do mar Mediterrâneo contém vastos campos de gás em águas territoriais do Egipto, de Israel, da Palestina, do Líbano, da Síria, da Turquia e de Chipre, apenas os «ocidentais» sabiam, desde 2003, como estavam distribuídos estes campos, e como eles se prolongavam por baixo do continente.

    Tal como o revelou o professor Imad Fawzi Shueibi [4], à época, uma companhia norueguesa, a Ansis, conduziu legalmente na Síria uma sondagem do país em cooperação com a companhia nacional de petróleos. A Ansis também trabalhou com uma outra companhia norueguesa, Sagex. Ambas, corromperam um responsável dos serviços secretos, procederam secretamente a pesquisas em três dimensões e descobriram a incrível área de extensão das reservas sírias. Sendo que estas são mais importantes que as do Catar.

    Posteriormente, a Ansis foi adquirida pela Veritas SSGT, uma companhia franco- americana sediada em Londres. Os dados foram imediatamente transmitidos aos governos francês, americano, britânico e israelita, os quais concluíram logo uma aliança para destruir a Síria e roubar o seu gaz.

    Depois de os Estados Unidos terem confiado, em 2010, à França e ao Reino Unido o cuidado de re-colonizar a Síria, estes treinaram uma coligação com o nome de «os Amigos da Síria». Ela reuniu um «Grupo de trabalho para a reconstrução económica e o desenvolvimento», que se reuniu em maio de 2012 nos Emirados Árabes Unidos sob presidência alemã [5].

    Aproximadamente uns sessenta países dividiram, então, o bolo que eles ainda nem tinham conquistado. Claro que, a maioria dos participantes ignoravam as descobertas da Ansis e da Sagex. O Conselho Nacional sírio foi representado neste grupo de trabalho por Ossama al-Kadi, antigo responsável na British Gas (companhia de gás Britânica-ndT) pela aplicação de estratégias militares ao mercado da energia.

    Foi apenas no verão de 2013 que o governo sírio foi informado das descobertas da Ansis e da Sagex, entendendo assim como Washington tinha conseguido compôr a coligação que tentou destruir o país. Desde então o presidente Bachar el-Assad assinou contratos com companhias russas para a sua exploração futura.

    O gaz em Israel, na Palestina e no Líbano

    Por sua vez a British Gas exploraria as reservas palestinas, mas Israel opunha-se à sua exploração temendo que os “royalties” fossem usados para comprar armas.

    Em julho de 2007, o novo enviado especial do Quarteto (ONU, U.E, Rússia, EUA), Tony Blair, negociou um acordo entre palestinos e israelitas (israelenses-Br) permitindo explorar os campos Marine-1 e Marine-2 em Gaza. O primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Salam Fayyad, concordou que a British Gas pagasse os “royalties” devidos à Autoridade Palestiniana a uma conta bancária controlada por Londres e Washington, de modo a garantir que esse dinheiro seja apenas usado no desenvolvimento económico.

    À época, o antigo Chefe do Estado-Maior do Exército israelita, general Moshe Yaalon, publicou um artigo sonante, no «site» do Centro de Jerusalém para Assuntos Públicos, em que ele observava que este acordo não resolvia o problema porque, em última análise, o Hamas iria apanhar uma parte do dinheiro enquanto estivesse no poder em Gaza. Ele concluía que a única maneira de garantir que este maná não serviria para financiar a resistência seria lançar uma «operação militar global para arrancar o Hamas de Gaza» [6] .

    Em outubro de 2010 as coisas complicaram-se ainda mais, com a descoberta pela Noble Energy Inc. de uma mega jazida de gás off-shore(no mar), a Leviatã, em águas territoriais israelitas e libanesas, juntando-se a que tinha sido descoberta pela British Gas em 2001, a Tamar [7] .

    O Líbano, por instigação do Hezbolla, convocou imediatamente a ONU e fez valer os seus direitos de exploração. No entanto, Israel começou a extrair o gás a partir desses bolsões comuns, sem ligar às reclamações libanesas.

    A guerra pelo gaz palestiniano

    A actual ofensiva israelita em Gaza visa vários objectivos. Primeiro, a Mossad organizou o anúncio do rapto e da morte de três jovens israelitas de modo a impedir o Knesset(parlamento de Israel-ndT) de adoptar uma lei em relação à libertação de «terroristas» [8]. Em seguida, o actual Ministro da Defesa, o general Moshe Yaalon, usou este pretexto para lançar uma ofensiva contra o Hamas, aplicando a sua análise de 2007 [9] .

    O novo presidente egípcio, o general Abdel Fattah al-Sisi, contratou Tony Blair para o aconselhar, sem que ele renunciasse entretanto ao seu cargo de representante do Quarteto [10]. Prosseguindo a defesa dos interesses da British Gas, ele sugeriu então uma «iniciativa de paz» totalmente inaceitável para os Palestinos, que eles, aliás, recusaram enquanto Israel a aceitava. Esta manobra visava, claramente, proporcionar a ocasião ao Tsahal (exército de Israel-ndT) de prosseguir a sua ofensiva para «arrancar o Hamas de Gaza». Não é por acaso que Tony Blair não é pago por este trabalho pelo Egipto, mas sim pelos Emirados Árabes Unidos.

    Como de costume, o Irão e a Síria apoiaram a Resistência Palestiniana (Jihade Islâmica e Hamas). Desta forma, eles mostraram também a Telavive que têm a capacidade de atacá-la tanto na Palestina, quanto ela os ataca no Iraque através do Emirado Islâmico e dos Barzani.

    Apenas a leitura dos eventos de um ponto de vista energético permite compreendê- los. Porque não é politicamente do interesse de Israel destruir o Hamas, que ele ajudou a criar para enfraquecer a Fatah. Também não é mais do interesse da Síria ajudá-lo a resistir, quando ele se aliou à Otan e enviou jihadistas para lutar contra o país. O período da «Primavera Árabe» que devia levar ao poder a Irmandade Muçulmana, (do qual o Hamas é o ramo palestino), em todos os países árabes, é passado. Em última análise, o imperialismo anglo-saxão é sempre movido pelas ambições económicas, que ele impõe desprezando as lógicas políticas locais. A clivagem que estrutura, perduravelmente, o mundo árabe, não é entre partidos religiosos e seculares mas, sim, entre Resistentes e Colaboracionistas do imperialismo.

    Thierry Meyssan

    Tradução
    Alva

    Fonte
    Al-Watan (Síria)

     

    [1] «La guerre en Syrie : une guerre pour l’énergie ?» (Fr-«A guerra na Síria: uma guerra pela energia?»-ndT), por Alexandre Latsa, RIA Novosti/Réseau Voltaire, 18 de setembro de 2013.

    [2] «Jihadismo e indústria petrolífera», por Thierry Meyssan, Al-Watan/Réseau Voltaire, 23 de junho de 2014.

    [3] «Síria: a Otan visa o gasoduto»; «Syrie : la course à l’or noir» (Fr-«Síria: a corrida ao ouro negro»-ndT), por Manlio Dinucci, Il Manifesto/Réseau Voltaire, 10 de outubro de 2012 e 2 de abril de 2013.

    [4] Syrie : 10 ans de résistance (Síria : 10 anos de resistência), uma emissão em seis episódios concebida e produzida por Thierry Meyssan, Televisão por satélite síria, junho de 2014. A versão disponível na internet está acessível ao público francófono. Ela é quase inteiramente em francês ou legendada em francês, com excepção das intervenções do general Wesley Clark, de Alfredo Jalife e do general Leonid Ivashov. Além disso, o professor Shueibi havia já dado uma visão do assunto antes de ser informado das descobertas da Ansis e da Sagex: « La Syrie, centre de la guerre du gaz au Proche-Orient» («A Síria, centro da guerra do gaz no Próximo-Oriente», por Imad Fawzi Shueibi, Réseau Voltaire, 8 de maio 2012- (Notas do tradutor).

    [5] «Les « Amis de la Syrie » se partagent l’économie syrienne avant de l’avoir conquise» (Fr-«Os “Amigos da Síria” dividem a economia síria antes de a ter conquistado»-ndT), pelo German Foreign Policy, Horizons et débats/Réseau Voltaire, 14 de junho de 2012.

    [6] «Does the Prospective Purchase of British Gas from Gaza Threaten Israel’s National Security ? » (Ing-«A possível compra do Gaz de Gaza pela British Gas ameaça a Segurança Nacioanl de Israel?»-ndT), pelo Lt.-Gen. (ret.) Moshe Yaalon, Jerusalem Center for Public Affairs, 19 de outubro de 2007. «Ya’alon : British Gas natural gas deal in Gaza will finance terror» (Ing-« Gen. Ya’alon: negócio do gaz natural da British Gas financiará o terrorismo»-ndT), por Avi Bar-Eli, Haaretz.

    [7] «Le bassin du Levant et Israël – une nouvelle donne géopolitique ?» (Fr-«A bacia do Levante e Israel – um dado geopolítico novo?»-ndT), por F. William Engdahl, Réseau Voltaire, 29 de maio de 2012.

    [8] «Le chef du Mossad avait prédit l’enlèvement de trois jeunes Israéliens» (Fr-«O chefe da Mossad tinha predito o rapto de três jovens Israelitas»-ndT), por Gerhard Wisnewski, Réseau Voltaire, 8 de julho de 2014.

    [9] «IDF’s Gaza assault is to control Palestinian gas, avert Israeli energy crisis» (Ing-«Ataque de Gaza pelas FDI é para controlar gaz Palestino, prevenir crise energética de Israel»-ndT) , por Nafeez Ahmad, The Guardian, 9 de julho de 2014. «Gaza : le gaz dans le viseur» (Fr-«Gaza: o gaz na mira»-ndT), por Manlio Dinucci, Il Manifesto/Réseau Voltaire, 17 julho de 2014.

    [10] “Presidente al-Sissi escolheu Tony Blair como consultor econômico”, Traduction Alva, Rede Voltaire, 4 de Julho de 2014.

     

  12. Filmes celebram centenário da

    Filmes celebram centenário da escritora Carolina Maria de Jesus

     

    Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latinoamericana e Caribenha, três filmes homenageiam a catadora de papel que virou best-seller na década de 1960

     

    por Redação RBA publicado 24/07/2014 05:08

     

     Divulgação/AfroEducação 

    canindé

    Carolina Maria de Jesus, Audálio Dantas e Ruth de Souza na Favela do Canindé

     

     

    Carolina Maria de Jesus, negra, moradora de uma favela no Canindé, zona norte de São Paulo, foi uma mulher de personalidade e narrativa fortes. Apesar de ter estudado apenas até o segundo ano do primário, escrevia de forma arrebatadora e cortante, nos cadernos que encontrava no lixo, sobre seu dia a dia em uma comunidade pobre na capital paulista.

    A autora descoberta pelo jornalista Audálio Dantas lançou, no início década de 1960, o livro Quarto de Despejo – Diário de Uma Favelada, que vendeu mais de 80 mil exemplares no Brasil e foi traduzido para 15 idiomas. Os outros livros, Pedaços de Fome (1963), Provérbios (1963) e o póstumo Diário de Bitita (1982), não chegaram a fazer tanto sucesso.

    Não se sabe ao certo a data de nascimento de Carolina Maria, apenas que foi registrada em 14 de março de 1914. Como parte da celebração do ano de seu centenário e do Dia Internacional da Mulher Negra, Latinoamericana e Caribenha, no próximo sábado, 26 de julho, serão exibidos três filmes sobre a vida da escritora no Espaço Itaú de Cinema.

    Um dos filmes que serão exibidos é o documentário Favela: A Vida na Pobreza, da alemã Christa Gottmann. A película foi localizada por pesquisadores do Instituto Moreira Salles em uma cinemateca no interior da Alemanha e passou por restauração e legendagem. A obra de 1971 chegou há pouco tempo no Brasil e especula-se que tenha havido uma articulação diplomática na década de 1970 para que fosse esquecido, já que o governo militar brasileiro não apreciava produções que abordavam problemas sociais do país.

    O filme, nunca exibido em São Paulo, mostra Carolina catando papel e, além de relatar seu hábito de inspecionar qualquer lata de lixo, ela fala sobre a dificuldade que tinha para alimentar os filhos e sobre a inveja que sentia ao ver uma vizinha catando feijão.

    No mesmo dia, também serão exibidos dois curtas-metragens sobre esta que foi uma das primeiras autoras negras do Brasil. Vidas de Carolina, de Jéssica Queiroz, é um documentário inspirado na vida da escritora e catadora de lixo. Ele trata sobre as escolhas (e a falta delas) de duas mulheres que sobrevivem da coleta de resíduos sólidos.

    No outro curta, Carolina, o cineasta Jeferson De (Brother) roteirizou algumas passagens do mais famoso livro da escritora mineira. O filme se passa em um quarto onde Carolina (Zezé Motta) vive com a filha Vera Eunice, de onde relata sua realidade miserável, cercada de desespero e preconceito.

    Após as exibições, haverá um debate com a participação da diretora Jéssica Queiroz e de Débora Garcia, do filme Vidas de Carolina, e da filha da escritora, Vera Eunice de Jesus.

    O evento faz parte do programa AfroeducAção no Cinema, que promove bimestralmente desde 2011 sessões que têm a negritude como tema-chave. O objetivo do projeto é incentivar o uso de produções audiovisuais como recurso pedagógico. Já foram exibidos Bróder, de Jeferson De, Raça e Filhas do Vento, de Joelzito Araújo, Tão Longe É Aqui, de Eliza Capai, entre outros filmes.

    A entrada é gratuita para quem chegar com meia hora de antecedência e se apresentar como convidado da empresa social AfroeducAção ou do Clube do Professor.

    http://www.redebrasilatual.com.br/entretenimento/2014/07/filmes-celebram-o-centenario-da-escritora-carolina-maria-de-jesus-1521.html

     

    AfroeducAção no Cinema – Homenagem à Carolina Maria de Jesus
    Quando: sábado, 26 de julho, às 11h
    Retirada de ingresso às 10p0
    Onde: Espaço Itaú de Cinema – Shopping Frei Caneca
    Rua Frei caneca, 569, 3° andar, Consolação, São Paulo (SP)
    Mais informações: (11) 3472-2368

     

    [video:http://youtu.be/Gn62_WkRpQ%5D

  13. A imagem de Israel

    A imagem de Israel no mundo

    Uma imagem vale mais do que mil palavras, por isso a existência dos símbolos. No entanto, no banho de sangue e carnificina no qual se tornou a Palestina, há de se dizer palavras sim: horror, vergonha, crueldade, desumanidade, terror, genocídio… É fato que o Hamas atira foguetes contra Israel, mas o que os sionistas estão fazendo com os palestinos há décadas já é um extermínio, é um holocausto. Creio que a imagem que ilustra esse post seja agora o que muitas pessoas pelo mundo inteiro começam a enxergar sobre o Estado de Israel. É a emoção por ver cenas tão fortes de idosos, mulheres e crianças sendo covardemente mortos, trucidados e dilacerados. Contudo, não podemos confundir esse Estado Sionista com os verdadeiros israelenses. Creio que uma parcela considerável de israelenses queira a paz, os sionistas, não.  Acredito que a maioria dos palestinos queira a paz, o Hamas, não. Aliás, se pudesse, talvez a alta cúpula do Hamas até mesmo condecorasse o Benjamin Netanyahu. Ele está conseguindo fazer com que a opinião pública mundial fique contra Israel. Tenho conhecidos judeus e palestinos que moram aqui no Brasil e vejo nos olhos deles a ansiedade, aflição e o temor com o que possa estar ocorrendo com os seus familiares que estão distantes. Eles não merecem isso, o mundo não merece mais essa barbárie. Pensava que o século XXI seria um novo divisor de águas para a humanidade, para as coisas da alma e do espírito e da fraternidade universal. No entanto, infelizmente, parece que estamos entrando na verdade é em uma nova Idade Média. Será que a nossa raça ainda é humana?

    1. Ato pró-Israel em São Paulo

      Ato pró-Israel em São Paulo reivindica direito de defesa e condena Itamaraty

       

      Patrícia Dichtchekenian | São Paulo – 25/07/2014 – 12p5

       

      Pelo menos 600 pessoas se reuniram com objetivo de pedir paz pelo conflito que já perdura 17 dias desde o início da operação ‘Margem Protetora’

       

      Atualizada às 13h

      Cerca de 600 pessoas se reuniram na noite desta quinta-feira (24/07) em um ato pacífico pelo direito de defesa de Israel e em represália ao comunicado do Itamaraty, que voltou a criticar a ofensiva de Tel Aviv na Faixa de Gaza. O evento ocorreu em Higienópolis, na praça Cinquentenário de Israel, em São Paulo.

      Organizada pela Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo) e pela Juventude Judaica Organizada, a manifestação começou às 19p0 e durou até quase 21h. “O objetivo é dar suporte ao Estado de Israel, que hoje está sofrendo um grande ataque. Esse ato tem um caráter pacífico e ninguém está comemorando nada”, sintetizou Mário Fleck, presidente da Fisesp, a Opera Mundi.

      Patrícia Dichtchekenian/ Opera Mundi


       

      Ato reuniu cerca de 600 pessoas de acordo com a Pm (Polícia Militar) em praça no bairro do Pacaembú

      A reunião da comunidade judaica aconteceu um dia depois de o Ministério das Relações Exteriores brasileiro condenar “energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza”, alertar para o “elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças”, reiterar o pedido de um “imediato” cessar-fogo e chamar para consultas o embaixador do país em Tel Aviv, Henrique Sardinha Filho.

      “Em uma guerra como essa há dois lados. Infelizmente, tem uma situação do outro lado que é o uso das pessoas como escudos humanos, o que é muito mais grave do que a condenação que o Itamaraty fez com Israel. No mínimo, o Itamaraty deveria se posicionar como neutro”, acredita Fleck.

      “Estou aqui para ser contra a ignorância do Itamaraty. 99,5% dos brasileiros não entendem o que é o conflito, nem sabe o que é a Faixa de Gaza”, critica o comerciante Moisés Cohen. “O Exército de Israel é o mais moral e ético do mundo”, acrescenta.

      Para Samuel Feldberg, professor do núcleo Diversitas de pós-graduação de Ciências Políticas da USP (Universidade de São Paulo), existem justificativas para as ações que o país está tomando, apesar do custo humanitário. “É preciso reconhecer que Israel combate uma organização terrorista que quer a destruição do Estado de Israel declaradamente e não atua em favor da população palestina”, argumenta.

       

      Patrícia Dichtchekenian/Opera Mundi


       

      Com placa escrita ‘paz agora’ em hebraico, grupo Habonim Dror pede solução pelo diálogo, não pela guerra

       

      Durante o ato, foi realizada de forma coletiva a prece Kadish – oração em memória às pessoas falecidas. Além de pedir paz, a maioria dos manifestantes reiterou que o principal problema para se chegar a ela era o Hamas. “Eu vejo as coisas como o bem contra o mau, de um jeito maniqueísta mesmo. E o mau são os terroristas”, opina o médico Alexandre Matone.

      Patrícia Dichtchekenian/Opera Mundi
      “Meus pais fugiram da Síria e conhecem muito bem o que são árabes terroristas”, afirma Orly Harari, cidadã israelense que se casou com um brasileiro e dá aulas de hebraico no país. “Sabe quando vai chegar a paz? O dia que eles [árabes] gostarem dos filhos deles mais do que eles odeiam a gente. Eles não gostam dos filhos deles porque os usam como ‘escudos humanos’”, diz.

      Para Marcelo Secemski, voluntário da Juventude Judaica Organizada, as pessoas têm um sentimento de revolta e frustração por conta da cobertura do conflito. “Vemos tantas mídias e intelectuais com uma opinião muito errada e deturpada em relação ao que acontece de verdade na relação entre Israel e mundo árabe. Há uma desproporção na cobertura do conflito, o que acaba gerando um viés meio antissemita”, acredita.

      No entanto, entre os manifestantes, há outros grupos que não concordam com as atitudes tomadas e as justificativas do conflito dadas pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

      “Eu vim aqui talvez com uma opinião muito diferente da maioria das pessoas: para mim, o caminho da paz é o do diálogo, não da guerra. Paz armada não é paz e o que precisamos lutar é pelo fim do terrorismo dos dois lados”, disse o estudante Flávio Rabinovici, do movimento juvenil progressista Habonim Dror.

      De acordo com Rabinovici, muitos membros do grupo não participaram desta passeata por temer a represália da maioria na praça. “Geralmente, quando vamos a esse tipo de evento, as pessoas já comentam do tipo ‘ih, chegou o pessoal do Hamas’, ‘chegaram os socialistas’”, como se isso fosse ruim”, comenta.

      No final do ato, todos cantaram o Hatikvah, hino nacional de Israel, que significa “A Esperança”.

       

      http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/37168/ato+pro-israel+em+sao+paulo+reivindica+direito+de+defesa+e+condena+itamaraty.shtml

       

  14. Sobre a morte do cinegrafista da Band

    A ABRAJI fez uma homenagem ao cinegrafista Santiago Andrade, da Band, morto ao ser atingido por um rojão em fevereiro. A ABRAJI é a associação brasileira de jornalismo investigativo. Pois o que mais falta nessa história é investigação.

    Na época, duas pessoas foram presas. O advogado que se ofereceu para defendê-las apressou-se em envolver o deputado do PSOL Marcelo Freixo na jogada (e, se não me engano, a própria Sininho). A estragégia adotada por ele mais prejudicava do que favorecia seus clientes.

    Quando a argumentação do advogado começou a se mostrar frágil, o assunto sumiu da mídia. Por quê? Os suspeitos ainda estão presos? Existe uma investigação em curso? Foram coletadas provas? Surgiram testemunhas?

    Esse não será mais um episódio do Estado de Exceção que vivemos atualmente? Quando uma história começa a fazer água, basta não mencioná-las mais e todos esquecemos. Mas e as vítimas? E os presos (cujos direitos não sabemos se estão sendo respeitados)?

  15. Essa entrevista da TV Carta

    Essa entrevista da TV Carta Maior com Paulo Arantes, professor aposentado do Departamento de Filosofia da USP, foi feita em maio, mas parece cada vez mais atual. Aliás como seus escritos mais recentes.

    Discorre sobre o a nova temporalidade que vivemos e como isso se reflete numa falta de perspectivas da esquerda, na diminuição de expectativas, e numa política de urgência que iguala direita e esquerda. Ao final fala também sobre o contexto do neodesenvolvimetismo brasileiro, e a política de retirar da frente todos que atrapalham, como os indígenas, e iria se voltar aos “subversivos” quando esses reaparecessem, como de fato reapareceram.

    “A ditadura foi, mas o projeto ficous, é isso”.

    Paulo Arantes: “a esquerda finge que está governando sociedades orientadas para o futuro”

    http://www.youtube.com/watch?v=KQOANluB16s

     

  16. O ódio espalhado pelo mídia,

    O ódio espalhado pelo mídia, PSDB e bancos estrangeiros pode levar o Brasil a uma guerra civil ? Ou já estamos em plena guerra civil, fazendo uso apenas de armas verbais. Mas, não seria uma guerra de um lado só ?! O lado da mídia/oposição/bancos estrangeiros é que está fazendo barulho, numa clara tentativa de invadir o Brasil. 

     

  17. Comissão da Verdade divulga

    Comissão da Verdade divulga foto com militar no local do acidente de Zuzu Angel

     

    Em depoimento, ex-delegado afirmou que coronel que atuou no Doi-Codi foi responsável pelo acidente que resultou na morte da estilista, em 1976

     

    por Redação RBA publicado 25/07/2014 14:57, última modificação 25/07/2014 15:48

     

    facebook/cnv

     

    ditadura

     

    Foto mostra Perdigão (marcado em vermelho) na cena do atentado sofrido por Zuzu Angel em abril de 1976

     

    São Paulo – A Comissão Nacional da Verdade (CNV) divulgou hoje (25) uma foto que mostra o coronel Freddie Perdigão no local do acidente que vitimou, em 14 de abril de 1976, a estilista Zuzu Angel. A imagem foi fornecida pelo ex-delegado do Dops Claudio Guerra, que em depoimento prestado à CNV na última quarta-feira (23) afirmou que Perdigão foi responsável por uma operação que visava a provocar o acidente. O militar, que atuou no Doi-Codi de São Paulo, morreu em 1998.

    Quando sofreu o acidente automobilístico, na saída do Túnel Dois Irmãos (que depois ganharia o nome da estilista), no Rio de Janeiro, Zuzu estava em campanha para saber o paradeiro de seu filho Stuart Angel Jones, desaparecido desde 1971, e para ter o direito de enterrar seu filho. Passou a fazer denúncias contra a ditadura, dentro e fora do país. A sua morte sempre foi considerada suspeita. Um ano antes, ela escreveu cartas para amigos, entre eles o compositor Chico Buarque, afirmando que se aparecesse morta, inclusive por acidente, a responsabilidade seria “dos mesmos assassinos do meu amado filho”.

    Estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e militante do MR-8, Stuart Angel Jones foi capturado em maio de 1971, aos 25 anos. Segundo depoimento incluídos em relatório da comissão, ele foi levado para a Base Aérea do Galeão e torturado, amarrado a uma viatura e arrastado pelo pátio, e em alguns momentos aspirando gases do cano de descarga do veículo. Morto, teria sido jogado no mar. Em 1977, Miltinho, do MPB-4, e Chico Buarque compuseram Angélica, lembrando o episódio: “Quem é essa mulher/ Que canta sempre esse estribilho/ Só queria embalar meu filho/ Que mora na escuridão do mar”.

    Ex-delegado do Dops no Espírito Santo, Claudio Guerra deu anos atrás depoimento a Rogério Medeiros e Marcelo Netto que resultou no livro Memórias de uma Guerra Suja, lançado em 2012. À Comissão da Verdade, Guerra disse que ele e Perdigão eram “confidentes” e que um frequentava a casa do outro. “Um dia ele me disse que havia planejado simular o acidente dela (Zuzu) e estava preocupado, pois achava que havia sido fotografado na cena do crime pela perícia”, afirmou a três integrantes do colegiado: Pedro Dallari (coordenador), José Carlos Dias e Paulo Sérgio Pinheiro. O depoimento à CNV foi aberto e está disponível na internet. Ele já havia prestado três depoimentos reservados à comissão.

    Freddie Perdigão é apontado como torturador e executor, com atuação na chamada “Casa da Morte”, em Petrópolis, e no atentado do Riocentro, em 1981.

     

    http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/07/comissao-da-verdade-divulga-foto-com-militar-no-local-do-acidente-de-zuzu-angel-8065.html

  18.   Publicação analisa recepção

    Publicação analisa recepção da obra de Saramago no Brasil

     

     

    Publicação analisa recepção da obra de Saramago no Brasil

     

    17 Julho, 20140

    O número 11 da “Revista Desassossego”, publicação do programa de pós-graduação em Língua Portuguesa da USP (Universidade de São Paulo), traz um artigo dos pesquisadores Bruno Brizotto e Cecil Jeanine Albert Zinani sobre a recepção crítica da obra de José Saramago no Brasil.

    Trata-se de um levantamento de teses e dissertações apresentadas em universidades brasileiras – como a USP (Universidade de São Paulo), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – que tiveram como tema a obra de José Saramago.O íntegra do trabalho que pode ser lido no seguinte endereço digital: http://www.revistas.usp.br/desassossego/article/view/52593/86040

     

    http://www.josesaramago.org/publicacao-analisa-recepcao-da-obra-de-saramago-brasil/

  19. A situação de supressão de

    A situação de supressão de direitos fundamentais de maniestação e liberdade de expressão, com criminalização é bem grave.

    Matéria do Estadão sobre a prisão de professor em São Paulo acusado de ser quebrado vidraça do Citibank:

    “A prova da organização criminosa, segundo o delegado, está na página do Facebook do professor. Essa contém dezenas de frases e imagens que remetem às manifestações de rua – e também textos pedindo a libertação de manifestantes presos.”

    http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/pol%C3%ADcia-det%C3%A9m-quinto-ativista-em-inqu%C3%A9rito-dos-black-blocs

  20. Polícia e Globo montam mais

    Polícia e Globo montam mais um assassinato de reputação de manifestante
    por Advogados Ativistas
    25/07/2014

    http://advogadosativistas.com/o-circo-da-globo/

    O vídeo a seguir revela como a Globo e a Polícia constroem um criminoso e assassinam sua reputação, dessa vez a trata-se do professor Jefte Rodrigues do Nascimento, preso ontem em SP. A Globo sabia o tempo todo de sua prisão e foi a única a registrar sua chegada na delegacia. Todas matérias a respeito do caso mostram imagens não relacionadas a acusação criminosa que lhe é imputado. Quando os advogados de Jetfe chegaram ao DEIC o carro da Globo estava estacionado na vaga da OAB. Os advogados não puderam conversar reservadamente com seu cliente, que encontrava-se chorando. Também não foi permitido a eles acompanhar desde o inicio do interrogatório a sua suposta confissão.

    https://www.youtube.com/watch?v=2CExX8UDWbQ#t=37

    PS do Leo V: Esse professor preso é o desta matéria: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/pol%C3%ADcia-det%C3%A9m-quinto-ativista-em-inqu%C3%A9rito-dos-black-blocs

    “A prova da organização criminosa, segundo o delegado, está na página do Facebook do professor. Essa contém dezenas de frases e imagens que remetem às manifestações de rua – e também textos pedindo a libertação de manifestantes presos.”

  21. DRAMALHÃO MEXICANO

    ‘REVOLUÇÃO’ BLACK BLOCK NÃO RESISTIU A ‘CHIFRADA’

    [video:http://youtu.be/EPcBlPDbQ0g%5D

    Anne Josephine Louise Marie Rosencrantz, 21 anos, era uma ativista feliz. Vivia no Rio, de vez em quando uma depredação aqui, um protesto ali… Era casada com Luiz Carlos Rendeiro Júnior, o Game Over, de 25, e com ele tem um filho de dois anos..

    Era – e é! – uma revolucionária.

    Mas, essa vidinha de esposa, mãe e revolucionária não durou um intervalo entre o #NãoVaiTerCopa – lá nas Confederações -, e o grito da Alemanha campeã da #CopadasCopas. Uma traição amorosa pôs fim a esse sonho juvenil.

    Basicamente, foi assim: a carismática líder dos manifestantes cariocas, Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, fez valer seu poder entre os black blocs cariocas e reivindicou para si um namorado padrão Fif… digo, padrão Anne Josephine. Com um nome desses, seria óbvio que a guria tinha bom gosto…

    Pois não é que Sininho quis conhecer o badalo do Game Over? Coisinha mais corriqueira, não? Quem vive em movimentos sociais sabe que o amor, por lá, costuma ser mais livre. Mas Anne Josephine não segurou a onda.

    E isso mudou a história do país! Veja que coisa. Enciumada por ter perdido o jogo – sacou? Game Over/perder o jogo… -, Anne Josephine procurou a polícia e deu com a língua nos dentes. Contou tudo da Sininho!

    Seu depoimento – trechos abaixo – levou a polícia a prender um grupo de black blocs e garantir a segurança durante a realização do Mundial de futebol no Brasil, especialmente no Rio barril. A traída relatou à polícia as articulações e os atos praticados pelos mascarados, como a tentativa de incendiar a Câmara de Vereadores. 

    O depoimento de Anne Josephine foi prestado na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática em 11 de junho deste ano, na condição de testemunha. Ela contou que não segurou a onda quando viu imagens de Sininho chorosa, no ano passado quando foi presa, em um ônibus cheio de detidos, sendo consolada pelo seu Game Over.

    Na ocasião, ficou célebre a foto de Sininho (acima, à direita) com a cabeça e os braços para fora do ônibus, agarrando-se ao namorado. Ele, do lado de fora, parecia tentar consolá-la. Pior que tudo, disse Anne em depoimento, foi a explicação: “Sininho disse que ela e Game Over tinham um romance revolucionário”, declarou a ex-black bloc. 

    O DEPOIMENTO

    Anne Josephine contou à polícia que parte dos manifestantes, entre eles Game Over, impediu que Sininho consumasse o plano de atear fogo ao prédio da Câmara, na Cinelândia (centro do Rio), na noite de 7 de outubro passado. 

    “Na época em que começaram os atos violentos nos protestos, a declarante viu Sininho mandando manifestantes buscar três galões de gasolina. (…) Viu Sininho subindo a escada da Câmara e alguns manifestantes atrás dela carregando os três galões, de aproximadamente dez litros de gasolina. 

    Alguns manifestantes comentaram que a atitude de Sininho poderia fazer com que eles fossem presos, que isso não havia sido combinado pelos manifestantes.” A depoente disse à polícia que “os galões de gasolina seriam utilizados para incendiar a Câmara” e que “Game Over e outros manifestantes ficaram contra Sininho e mandaram retirar os galões.” 

    Ao final do depoimento, Anne Josephine detalha as funções e o comportamento dos manifestantes apontados pela Polícia Civil como líderes da organização. Afirma ainda ter presenciado o consumo de drogas, como cocaína, pelos membros do grupo.

    Sininho: Game Over no casamento de Anne Josephine e férias no xilindró

    FONTE: http://chocolatecompolitica.blogspot.com.br/

  22. Um Hitler para os nossos dias

    Um Hitler para os nossos dias – Público

    Há dez, 15 anos, que os alemães se riem de Hitler. Mas até agora ainda ninguém tinha tido a ideia de colocar esta hipótese tão aterradora como delirante num livro: e se afinal Hitler ainda estivesse vivo? Ele está de volta, de Timur Vermes, é ficção, claro. Mas algumas coisas parecem realidade.

    Às vezes a realidade supera a ficção – foi assim que Timur Vermes sentiu alguns acontecimentos depois da publicação do seu livro, Ele está de volta. O livro é sobre Adolf Hitler. Na verdade, quem fala connosco no livro é o próprio Hitler, na primeira pessoa. O antigo ditador nazi está vivo e acorda em Berlim. E embora de facto Hitler esteja morto algumas coisas que se passam no livro têm reflexo na realidade.

    Para contar uma delas é preciso ir a uma das surpresas de Ele está de volta – quem não quiser saber pode avançar para o parágrafo seguinte. Na ficção, Hitler, que é visto como um comediante que imita Hitler, suscita algumas perguntas a que o próprio Timur Vermes se viu obrigado a responder na vida real depois de publicar o seu livro: o que quer dizer esta popularidade (o livro vendeu 300 mil exemplares apenas nos primeiros três meses)? E mais: o comediante Hitler acaba político (slogan: “Nem tudo foi assim tão mau”). Vermes confessa que achou pouco plausível que um comediante entrasse assim na política, mas era um final demasiado bom para lhe resistir. “Mas depois vieram as eleições italianas”, conta. “E o comediante Beppe Grillo foi a surpresa das eleições.”

    O livro de Vermes (editado em Portugal pela Lua de Papel) resulta, sobretudo, de uma comédia de mal-entendidos. Ninguém suspeita, obviamente, que aquele Hitler é o verdadeiro Hitler, já que isso seria impossível. Elogiam-lhe a capacidade de improviso, por exemplo, depois de fazer um rasgado discurso incluindo uma acção no estrangeiro, que leva o seu interlocutor a perguntar: “Essa coisa da Polónia [estava preparada]? Ou vai-me dizer que foi de improviso?”. Resposta: “Claro que não. A coisa da Polónia já estava toda planeada desde Junho.” “Você nunca sai da personagem”, admira-se outra interlocutora. “É aquilo do De Niro? Method acting?”

    O sucesso do pequeno sketch de Hitler num programa de um turco-alemão apanha todos de surpresa – menos o próprio, claro. No caso do livro de Vermes isso não aconteceu. “Não esperava nada, e acho engraçado”, diz Vermes. “Achei que o livro seria para um mercado limitado, não sei, umas 100 mil pessoas na Alemanha que iriam gostar deste tipo de humor. Não imaginei nada do que aconteceu, a começar por muitas pessoas terem achado que seria o presente de Natal perfeito, mas a verdade é que o livro entrou neste mercado de Natal.”

    Proibido concordar?

    Vermes teve a ideia de Ele está de volta na Turquia, quando viu numa loja O Segundo Livro de Hitler. “Não sabia nada desse segundo livro. Se havia um segundo, eu podia escrever o terceiro.” Leu os dois primeiros, e escreveu o seu livro baseando-se na maneira de se expressar de Hitler. Mas comenta que “o que é estranho é ninguém ter tido a ideia antes”. Ainda assim, a escala do sucesso de Ele está de volta deveria dar que pensar: “Se há um milhão de pessoas a comprar um livro, então não é apenas um livro de sucesso, é um livro mainstream. Hitler ligou-se ao mainstream de novo – sobre isto gostaria de ver uma discussão, mas não está a acontecer.” Há artigos nos jornais, mas com ângulos diferentes: podem os alemães rir-se de Hitler? Já se riem há dez, 15 anos. Aliás, no início Hitler é confundido justamente com um famoso imitador de Hitler. “A diferença deste é que parece não estar a brincar.”

    Ele está de volta foi um dos últimos motivos para que se voltasse a escrever sobre Hitler, o fascínio que a sua personagem ainda provoca, e o que quer tudo isto dizer. Antes, tinha havido um debate sobre a possível publicação do seu manifesto, Mein Kampf – está a ser preparada uma edição especial comentada que será lançada no final de 2015, quando o estado-federado da Baviera deixar de ter os direitos exclusivos sobre a obra. Muitos temem ter outra vez este livro no top ten dos mais vendidos na Alemanha.

    Vermes, que já leu Mein Kampf, não faz prognósticos: “O meu livro provou que não vale a pena antecipar nada”, diz a rir. Mas acrescenta que a ideia de uma edição comentada com grande pormenor não é a que lhe agrada mais. “Uma coisa mais simples, que explicasse em pontos facilmente acessíveis, não muito longos, para que todos pudessem ler e perceber, seria melhor.”

    Há talvez duas coisas que causam desconforto neste livro de Timur Vermes. É que é muito divertido, e rimo-nos. Porque nos rimos? Depois, há alturas em que nos vemos a concordar com Hitler, na sua crítica da vida moderna, da Alemanha de hoje ou da democracia. Como é possível que tenhamos a mesma opinião?

    “Nós somos os únicos a rir em todo o livro”, aponta Vermes, comentando a primeira razão do desconforto. “Todos os outros estão com uma postura séria. Porque vivem em dois mundos diferentes, e não sabem. O único que sabe que Hitler é o verdadeiro Hitler é o leitor. É o único que tem de lidar, de algum modo, com a reacção das pessoas: como é que não conseguem ver, como é que não notaram?”

    Quanto às críticas, perfeitamente razoáveis, que passam pela cabeça do antigo ditador, Vermes não tem falsos pudores: “Hitler é uma boa pessoa para criticar a democracia, os políticos, etc, porque foi isso que ele fez. A melhor parte do Mein Kampf é quando ele critica a democracia. Uma pessoa pensa: “Já vi o q ele descreve, e também não gosto”. Claro que criticar só não chega. E ele não propõe nada de novo, é só polémico. As fraquezas dos políticos, da democracia – ele mostra-as. É uma técnica velha, mas por mostrar as falhas dos outros não se é melhor do que eles.” Para o autor, “é interessante ver até que ponto as pessoas concordam, e como é que este concordar as aproxima de Hitler”. É que este não é um Hitler diferente: “É o mesmo, não mudou nada, não aprendeu nada, não está a fazer nada de diferente, e de repente damos por nós a concordar com ele. É interessante porque muitas pessoas hoje em dia não imaginam como é que na altura foi possível eleger alguém como este Hitler.”

    No livro há de resto alturas em que se vai contra a noção de que só alguns alemães foram apoiantes do regime hitleriano. Uma sondagem recente mostrava que a esmagadora maioria dos alemães – 94% – não acredita que os seus familiares tenham sido apoiantes dos nazis, o que é obviamente impossível.

    “É preciso aceitar que tudo o que aconteceu não poderia ter acontecido sem pessoas que o fizessem”, diz Vermes. “E foram precisas muitas pessoas: para ir à guerra, para apoiarem de algum modo. Foi iso que fez uma vasta maioria. Não acredito que estas pessoas estivessem prontas para levar a cabo o Holocausto num primeiro momento, mas não perguntaram o que se passava.” No livro há uma altura em que Hitler elogia um jardineiro que está com uma engenhoca que faz voar as folhas no jardim. Parece-lhe uma acção idiota, mas logo se enche de respeito pelo homem, que está a cumprir ordens. “Ele fez algumas coisas boas e acertadas ao início”, nota Vermes, “e teve tanto sucesso que as pessoas deixaram de fazer perguntas”.

    Hitler também se espanta com a sofisticação da propaganda dos jornais actuais: “O que eu gostava era da forma subtil como o jornal trabalhava”, diz. “Numa coluna humorística, entre anedotas sobre sogras e maridos traídos, fora casualmente inserida a seguinte pergunta: “Um português, um grego e um espanhol vão a um bordel. Quem é que paga? A Alemanha”.”

    Com os judeus não se brinca

    No livro de Vermes, o tema dos judeus entra relativamente tarde, e não é algo de que Hitler esteja sempre a falar. O escritor recusa a ideia de ter feito assim para evitar polémica: era, diz, que o próprio Hitler teria feito. “Tive alguma preocupação acerca do modo como abordar esse tema. Depois de ler os livros dele, a solução foi simples: ele não tem de falar sobre essas coisas porque as encara como algo necessário e feito. Por isso em algumas partes é só uma frase curta. É algo que ele não tem de explicar.”

    Mas Vermes faz um esforço para que Hitler seja confrontado com o Holocausto. É quando é a sua jovem secretária (que ele nunca tinha percebido que era judia) diz que a avó, que perdeu toda a família no Holocausto, desaprova que ela esteja a trabalhar com aquele tipo de comediante. O final da cena é, mais uma vez, surpreendente.

    Vermes acha, no fundo, que por mais tinta que o seu livro tenha feito correr, ou que acontecimentos recentes como os assassínios de uma célula neonazi (a única sobrevivente, Beate Zschäpe, está a ser julgada pela morte de dez pessoas) tenham provocado discussão, na Alemanha o debate é superficial. Um exemplo do livro, que mostra que é melhor o assunto ser arrumado rapidamente, é quando a produtora impõe um único limite ao futuro comediante: “Temos de concordar que com os judeus não se brinca”, adverte. “Tem toda a razão”, concorda Hitler, “quase aliviado”: “”Ali estava finalmente alguém”, pensa ele, “que sabia do que estava a falar”.”

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