Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Tiririca, o palhaço republicano.

    Li no site da Globo que Tiririca na sua campanha mostra uma Brasília velha caindo os pedaços e compara com o congresso dizendo: É velha, cheia de ferrugens e defeitos, mas ainda funciona.

    Tiririca com esta pequena analogia vai contra ao discurso corrente de candidatos aos diversos cargos em jogo na eleição, ele simplesmente não nega as imperfeições do poder, esvaziado historicamente pelos poderes executivos, principalmente durante a época dos governos militares, mas mostra que como um carro velho ele ainda tem serventia.

    Acho que o presidente do congresso deveria dar um prêmio ao palhaço, pois ele simplesmente reproduz o espírito republicano que tão pouco se vê nos dias atuais, ele também não nega os erros e as dificuldades de um representante legislativo, e enquanto não inventarem algo melhor para legislar no mundo ainda fico com o congresso. Espero que no futuro, como a maioria daqueles que tiveram acesso a um carro novo, que nas próximas eleições ele possa aparecer com um carro popular, mas novinho.

    A sabedoria popular muitas vezes com atos simples descrevem situações complicadas, parabéns Tiririca, Montesquieu deve estar rindo feliz da piada de Tiririca, um palhaço republicano.

     

  2. Devotos e Multimídia do Dia desvirtuada.

    No Multimídia do Dia começaram a aparecer vídeos estritamente políticos no sentido de proselitismo e disputa eleitoral. É quase uma pregação de uma igreja ocupando todos os espaços como se já não bastasse o Fora de Pauta ou um monte de Posts sobre política. Multimídia é um diferencial deste Blog ou então que o Blog suprima a seção. E sabe de uma coisa? Pra não estragar de vez, é bom que os devotos não apareçam por lá, mesmo.

  3. Não pela ordem do que se

    Não pela ordem do que se poderia polemizar.

    A começar das coisas mais óbvias e talvez mais evidentes.

    E já que são óbvias serão evidentementes evidentes.

    1. Não é  EMBRAFILMES, era EMBRAFIME.

    2. Por quais raios ou trovões o conjunto da sociedade brasileira deveria financiar a fundo perdido  o marketing  dos Bancos Bradesco e Itau, entre outros.

    (Na lógica lógica do Cesnik e de sua banca com 40 advogados especializados em direitos autotorais e leis conextas de incentivos fiscais para aqueles 20 ou 30 por cento seria legal que o Cirque Du Soleil obtivesse 9 milhões de renúncias fiscais, e depis de todas suas atuações e operações houvesse um resultado de retorno em receitas tributárias de um ponto nove a mais.

    Pois bem bem bem, não tenho nada contra o Cirque du Soleil, mas porque que exatamente porquê o Banco Bradesco

    Brasileiro De Descontos tem que ser o mais evidente beneficíario dessa renúncia fiscal ( renúncia essa que envolve uns 30% por cento para intermediários e advogados!)?

    Boa pergunta, pois não?

    3. (E olha que na época eu declarei minha guerra conta a EMBRAFIME )

    “Dona Flor e seus Dois Maridos”  = 12 milhões de espectadores pagantes (afora a grandemente evasão de renda – inventou-se o bilhete selado e numerado e emidido pela Casa da Moeda!). Caramba!

    “A Dama da Lotação 8 milhõe, Lúcio Flávio O Passageiro da Agonia oito por ái também, PIxote bastante, Jango, Getúlio, JK nas casas dos oitocentos mil, Macunaima, antes, um espanto de públicos pagantes, Memórias do Cárcere, quinhentos para chegar nuns trintas ou quarenta bons. E uma excelência de nível de primeirícimo mundismo pela cadeia daquela indústria criativa – Laboratórios Lider (Rio e SP) etc e etecétera e et caterba. Caramba! Não vou nem ter que falar do Mazzaropi, que a mim em mim não chegava. Sem falar do INC, que praticamente não vivi. Mas tinha premiações por quantidades de públicos. Puxa, ainda bem que a Marta Suplicy, née Vasconcelos lá está reenventando este nosso mundinho cultural.

    Isso já me está virando cíclico.

    Deve ser o tal péndulo infalível da criatividade.

    Ou os ciclos infalíveis do capitalismo.

    Ou o Cadillac 66 do Zé Vasconcelos, outros Vasconcelos, né.

    4. “Indústria Criativa” é um termo que mais me lembra que as curadorias das exposições e suas verbas públicas é realmente muito mais importante do aquelas coisas eventualmente lá expostas.

    5. O Danilo é o máximo, sem dúvida eu me sinto tributário dele cada vez que vejo assisto e ouço aquelas coisas do Sesc SP,

    Porém, o Sistema S, não foi um voluntariado do empresariado e dos assalariados daquela época de modernidade

    quando foi surgido ou inventado ou implantado ou imposto.

    (Segundo o Mário Henrique Símonsem, diz a lenda, os números se torturados falam qualquer coisa).

    (Segundo eu, se você torcer os fatos você consegue obter as palavras exatas para convencer os patos).

    Latim, lato sensu, tem várias declinações.

    6. O bom Pastor Everaldo para o Ministério da Cultura e dos Cultos – MINC do C

    8. Adorei, foi-me útil e acredito produtivo e semeador para todos. Ou quase todos.

    9. Que mulheres solares, não?

    10. Dez, porque não uma dúzia?

     

     

     

  4. O Itaú patrocina o JN e ambos patrocinam a Marina

    Ou, o Itaú patrocina o Jornal Nacional que por tabela patrocina a Marina.

    Ou vocês acham que a Rede Globo não tem candidato? Inicialmente, o candidato da Rede Globo era o Aécio. A Rede Globo o traiu e agora está com a Marina. Se a Marina derrapar, a Rede Globo lança o Bonner. O candidato da Rede Globo é qualquer um que tenha condições de derrotar o Trabalhismo e privatize a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. E o Brasil que se exploda.

  5. Assim como o Nassif fiquei

    Assim como o Nassif fiquei perplexo ao não encontrar uma palavra sobre cultura no debate dos presidenciaveis..

    Pior ainda, nos proprios projetos de governo.

    A cultura esta desaparecendo das preocupações de nossos politicos e assim se tornando uma atividade sem força, importancia, na sociedade.

    Estamos sendo pasteurizados,

    Ha muitos anos venho escrevendo, nesse blog, um dos poucos espaços de manifestação que sobra, sobre o empobrecimento da atividade cultural e dos erros dos governos petistas na condução desta area.

    “As manfestações de junho” e o risco de derrota nas eleições são tambem resultados deste enorme engano petista.

    Não vejo “as manifestações de junho”, como pensam muitos, como manifestações politicas espontâneas ou coisa parecida.

    Para mim houve, como nas outras “primaveras” pelo mundo, uma forte interferencias das potencias estrangeiras na nossa vida politica, atraves do uso de um novo instrumento de manipulação, as “redes sociais”.

    Estamos sendo direcionados pelo mundo como os ratinhos nos laboratorios. Recebemos estimulos e saimos correndo para o lado que interessa a quem opera a nova sinistra maquininha.

    É a unica explicação para o fato de um governo que tinha 80% de aprovação, ser no dia seguinte execrado ou ainda pela misteriosa magica de reunir, “espontaneamente”, sem a interferencia de nenhum partido ou organização social, milhares de pessoas “insatisfeitas” pelos mais diferentes motivos, no mesmo horario, data e endereço.

    Na Turquia, os “insatisfeitos” pela derrubada de uma arvore reuniram-se aos milhares para derrubar o governo.

    Estranho.

    Estavamos falando sobre cultura e acabamos  nas “manifestações de junho”.

    Porque?

    Porque uma coisa tem a ver diretamente com a outra.

    Se os governos petistas não tivessem errado tanto na condução de nossa politica cultural nossa juventude não estaria tão alienada.

    A cultura é o mais dinamico processo de politização de um povo,alem,evidentemente, de seus outros aspectos positivos.

    Coloca a discussão politica num nivel muito mais alto de que o partidario.

    É o espelho para a sociedade se olhar e compreender os seus defeitos, suas potencialidades,a sua identidade.

    Se os petistas não tivessem errado tanto na condução de nossas atividades culturais nossa juventude não estaria “nas ruas” empunhando as bandeiras mais reacionarias, mas ajudando efetivamente o governo na “melhoria da saude e educação” para os mais pobres.

    Teria instrumentos para entender porque é tão dificil “melhorar a saude e a educação”.

    Assim aconteceu nos anos 60 quando a cultura era algo considerado importante pelos governos populares. Naquela epoca nossos jovens, lutavam, ate morriam pelos interesses do povo e da nação.

    E era o teatro,o cinema, a musica,as artes em geral que abriam seus olhos  para entender as reais razões de nossos problemas.

    Esperava que depois de uma brutal ditadura e de governos mediocres, como os que a seguiram, que os petistas fossem incentivar fortemente as atividades culturais pelo pais.

    Teriam, evidentemente, de começar pela modificação  da propria lei de incentivo que transfere para as empresas a condução de nossa atividade cultural.

    Trata-se de uma aberração, que causa entre outras doenças uma enorme confusão entre os conceitos de cultura e industria, cultura e entretenimento.

    O Nassif diz que “constatou que a economia da cultura cresce ininterruptamente a taxas de 4% ao ano”.

    Vejo um engano neste dado.

    A industria do entretenimento pode ter crescido 4% ou ate mais,mas a cultura esta se apagando entre nos.

    Ao inves de novos Miltons Nascimentos vemos novos sertanejos,  telos ou ivetes. Ao inves de novos Glaubers estamos assistindo mediocres “atores” de telenovelas “captando” dinheiro publico para se transformar em mediocres “diretores de cinema”.

    Estamos vendo nas artes visuais  uma distorção completa de valores.  Um unico trabalho de uma artista, que mais se assemelha a enfeites de escola de samba, alcança preços maiores de que toda a obra de um Goeldi, de significativa importancia para a nossa cultura.

    O texto do Nassif menciona ao mesmo tempo cultura,industria, mercado.

    Cultura é uma coisa, industria é outra.

    Cinema é uma coisa,industria cinematografica é outra.

    Se a industria cinematografica estiver andando junto ao cinema, tudo bem.

    Se ela se tornar, como agora,uma extensão de telenovelas pode “crescer”, ter valor para seus “investidores” ou para a arrecadação tributaria, mas não para a cultura, para o enriquecimento intelectual da sociedade. Trata -se apenas de uma diversão, de um entretenimento,de um produto qualquer de uma empresa com fins lucrativos.

    Assim como  na musica,no teatro, nas outras artes.

    O papel do governo, sobretudo de um popular, seria exatamente o de incentivar a cultura para protege-la, libera-la do direcionamento pelo “mercado”.

    Infelizmente não teve essa sintonia fina para entender e operar as diferenças dessas duas atividades distintas.

    Os resultados estão ai, “nas ruas”, na alienação de nossa juventude, nos riscos de um retrocesso politico de graves consequencias para o pais.

  6. Os pequenos apertos da Globo

    Os pequenos apertos da Globo em Marina compõe a FASE DE INTIMIDAÇÕES: olha do que somos capazes de fazer.

    O apoio da rede globo a ela dependerá dos próximos passo.

  7. PROJETO: PAI HERÓI (PRESENTE)
    Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2014  PROJETO: PAI HERÓI (PRESENTE) Caros amigos (as) a escola é o melhor caminho para fazer com que as crianças tenham um futuro melhor e do bem, mas infelizmente muitos pais, não participam da vida escolar de seus filhos. Pensando nisso, gostaria de sugerir um projeto: PAI HERÓI (PRESENTE), onde os pais dos alunos votariam para escolher um representante deles, para participar das reuniões dos professores e direção da escola, onde todos juntos, buscariam soluções para melhorar a vida escolar das crianças. Esse pai presente, organizaria mutirão de ajuda para a escola, fiscalizaria as despesas, e cobraria do poder público, melhorias no ensino. Muitas escolas precisam de um quase síndico, e esse Pai Herói, poderia fazer esse papel e melhorar a vida de muitas escolas brasileiras. Por esse serviço, o Pai Herói, receberia uma bolsa de estudo em uma universidade para melhorar de vida e melhorar a vida da escola. Observação: sugestão para os bons candidatos, colocarem na campanha, pois está faltando projetos (ideias).  Atenciosamente:
    Cláudio José, um amigo do povo e da paz.   

     

  8.  
    Sugestão pro fim de

     

    Sugestão pro fim de semana:

    ‘Magia ao Luar’ é Allen mais interessante dos últimos tempos

    INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA

    De tempos em tempos, Woody Allen questiona a condição do artista. Será ele gênio ou charlatão? Ser iluminado ou simples executor de truques?

    Essa é a questão central de “Magia ao Luar”. Ali, o mágico Wei Ling Soo pratica os números que fizeram dele o maior prestidigitador do mundo. Quando tira a maquiagem, Wei Ling Soo torna-se Stanley, o homem da razão, aquele que só acredita no que vê e, sobretudo, homem dedicado a desmascarar os trapaceiros que, habilmente, procuram convencer os incautos de que existem o além, os espíritos, a vida eterna etc.

    É o caso, agora, de Sophie, jovem norte-americana que surge na Riviera Francesa. Howard, velho amigo de Stanley, e também ele mágico, chama-o para testemunhar e desmascarar os truques do arco da velha que vêm fazendo de Sophie o xodó da temporada.

    Esse é o princípio do novo Woody Allen, certamente o mais interessante do autor americano nos últimos tempos. Sophie representa, logo vemos, um real desafio para Stanley. Ele não consegue desmascarar a jovem vidente e após algum tempo se vê forçado a renegar sua crença racionalista e admitir que, de fato, a moça não é uma fraude.

    Passemos pelo que se poderá ver como inverossimilhanças do roteiro: o mágico racionalista até a medula, por exemplo. Essa é uma das virtudes da fabulação, no entanto: não é um escritor ou um encenador que assumem os ares da razão, mas alguém cuja arte consiste, precisamente, na trapaça.

    No mais, o fato de ser um consumado narcisista acentua o risco de sua empreitada: não é apenas sua convicção intelectual que coloca em jogo, mas o quase infinito amor próprio.

    Passemos pelo romantismo por vezes exagerado que caracteriza o cinema de Allen e onde já se pode adivinhar, desde o início, no que dará o encontro entre o homem maduro e a ninfeta enganadora (ou não): não importa, trata-se de afirmar que neste mundo existe lugar para a magia e a maravilha.

    A mise em scène de “Magia ao Luar” equilibra-se, com delicadeza e ousadia, entre crença e descrença, a verdade e a trapaça. E a partir desse embate postula um lugar para a vigarice neste nosso mundo policialesco. Por que não? Quem são os trapaceiros senão artistas?

    MAGIA AO LUAR
    (MAGIC IN THE MOONLIGHT)
    DIREÇÃO Woody Allen
    PRODUÇÃO EUA, 2014
    ONDE Caixa Belas Artes, Kinoplex Itaim e circuito
    CLASSIFICAÇÃO 12 anos
    AVALIAÇÃO ótimo

     

  9. Ebola: o que há por traz da epidemia

    O comentarista JM Pureza mostra o que se esconde na epidemia que varre a África. Fica a pergunta e se chegar aqui como seremos tratados?

    Do Diário de Notícias de Lisboa

    Ébola, nome de hipocrisia

    por JOSÉ MANUEL PUREZA        Hoje

    Menos de 10% da despesa mundial em investigação em saúde é dedicada aos mais graves problemas de saúde que afetam mais de 90% da população do mundo. As doenças negligenciadas – sejam as chamadas doenças raras sejam sobretudo as grandes epidemias do mundo pobre, como a malária ou o ébola – são o rosto de uma biopolítica global conduzida pelo primado do lucro da indústria farmacêutica.

    Há surtos de ébola em África desde, pelo menos, 1976. Sucedesse isto em Inglaterra, nos Estados Unidos ou no Japão e há muito se teriam dado os passos para a produção de uma vacina. O problema do ébola é ser, por agora, uma doença de africanos em África. No momento em que ela foi contraída por dois profissionais de saúde norte-americanos e por um missionário espanhol, o mundo começou a mobilizar-se. Porque ganhou medo. O Banco Mundial prometeu logo 200 milhões de dólares aos quatro países africanos mais afetados e Obama assumiu, na cimeira com cinquenta líderes daquele continente, o compromisso de atribuir 33 mil milhões de dólares para ajuda às economias africanas. É mais do que ironia que os Estados que agora prometem ajuda sejam os mesmos que impuseram uma redução para metade, entre 2012 e 2014, do orçamento da Organização Mundial de Saúde dedicado a respostas a surtos epidémicos.

    Bastou um missionário espanhol e dois profissionais de saúde norte–americanos. Os 1500 africanos mortos neste surto mais recente – e os muitos mais que os números oficiais não registam -, esses são estatísticas sem nome e sem rosto. A sua falta de poder económico faz deles uma mancha que alastra e ameaça mas nunca um mercado que cresce e estimula. E os alarmes de interesse dos potentados globais do farmoquímico disparam quando há mercados, não quando há manchas. Além do mais, os africanos infetados são guineenses ou liberianos, não são espanhóis nem americanos. Por isso se louvou a prontidão da mobilização de meios – incluindo aviões medicalizados e administração de medicamentos ainda não aprovados – usados pelos governos espanhol e americano para resgatar e salvar os seus. Mas não se disse que o avião que trouxe Miguel Pajares e uma outra freira com passaporte espanhol para Madrid deixou em terra duas missionárias, uma congolesa e outra guineense, que trabalhavam no mesmo hospital de Monróvia.

    O dinheiro prometido pelo Banco Mundial é um penso rápido numa chaga que os programas de ajustamento estrutural que essa organização impôs, juntamente com o FMI, nestes mesmos países africanos nos anos 80, alimentaram multiplicando pobreza e condenando à inexistência sistemas públicos de saúde capazes para servirem as suas populações.

    E os milhões prometidos por Obama são dados (serão?) não a pensar no direito dos liberianos ou guineenses à saúde e ao bem-estar mas sim na resposta ao medo de contágio dos americanos, sempre apologistas da liberdade de circulação de tudo menos dos pobres que fogem da morte nas suas terras. A ajuda pública ao desenvolvimento tem esse rosto cínico de biopolítica de contenção dos pobres, aquietando-os, castigando a sua turbulência e sobretudo prevenindo supostos estragos que possam trazer ao modo de vida instalado no centro do mundo.

    Tal como sucedeu com a sida, o ébola terá de matar gente rica, dos bairros luxuosos das nossas cidades, para que enfim se ponha o conhecimento científico existente ao serviço de quem sofre. Até lá, o ébola – como o terrorismo ou a perda de biodiversidade – será um pretexto para o mundo rico intensificar a contenção dos pobres no seu gueto global.

    Artigo Parcial

     

  10. Matéria promocional da

    Foto: Matéria promocional da candidata Ana Amélia Lemos com foto de grandes dimensões ao lado do Subprocurador-Geral de Justiça, afirmando que este prestigia participação da candidata em evento do Sincopeças, veiculada como notícia institucional na intranet do Ministério Público Público do Estado do Rio Grande do Sul.
Isso pode Arnaldo? Ainda mais por parte de quem tem função diretiva em instituição que deve fiscalizar os ilícitos eleitorais?

    Matéria promocional da candidata Ana Amélia Lemos com foto de grandes dimensões ao lado do Subprocurador-Geral de Justiça, afirmando que este prestigia participação da candidata em evento do Sincopeças, veiculada como notícia institucional na intranet do Ministério Público Público do Estado do Rio Grande do Sul.
    Isso pode Arnaldo? Ainda mais por parte de quem tem função diretiva em instituição que deve fiscalizar os ilícitos eleitorais?

  11. Matéria promocional da

    Foto: Matéria promocional da candidata Ana Amélia Lemos com foto de grandes dimensões ao lado do Subprocurador-Geral de Justiça, afirmando que este prestigia participação da candidata em evento do Sincopeças, veiculada como notícia institucional na intranet do Ministério Público Público do Estado do Rio Grande do Sul.
Isso pode Arnaldo? Ainda mais por parte de quem tem função diretiva em instituição que deve fiscalizar os ilícitos eleitorais?

    Matéria promocional da candidata Ana Amélia Lemos com foto de grandes dimensões ao lado do Subprocurador-Geral de Justiça, afirmando que este prestigia participação da candidata em evento do Sincopeças, veiculada como notícia institucional na intranet do Ministério Público Público do Estado do Rio Grande do Sul.
    Isso pode Arnaldo? Ainda mais por parte de quem tem função diretiva em instituição que deve fiscalizar os ilícitos eleitorais?

  12. O debates não estão sendo

    O debates não estão sendo transmitidos pela parabolica.

    Existem locais urbanos(bairros) que necessitam desta(até hoje não entendo o por quê), inclusive no interior de SP. Na zona rural o nº é maior.

  13. Ultraje, a Rigor

    Roger, do Ultraje a Rigor, discute com Astrid Fontenelle: ‘Mau caráter’

    Cantor e apresentadora do ‘Saia Justa’ discutiram pelo Twitter nesta sexta

    IG

    Rio – Roger Moreira, do “Ultraje a Rigor”, trocou farpas com Astrid Fontenelle no Twitter após ver seu nome ser mencionado no programa “Saia Justa”, do GNT, nessa quinta-feira. Isso porque no quadro “Orgulho pela Pessoa e Vergonha pela Pessoa”, a apresentadora criticou o músico por ele ter chamado o jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva de “seu bosta” após comentário dele durante a 12ª Festa Internacional de Literatura (Flip).

    Astrid Fontenelle discutiu com Roger Moreira no TwitterFoto:  Reprodução Vídeo

    Roger escreveu: “Vale tudo pela audiência. Até seus julgamentos superficiais. Isso você acha decente, né? Linchamento…”. A apresentadora também usou a rede social para se defender. “Eu não falei isoladamente sobre você. Foi um editorial do programa e todas concordamos”.

    Mais tarde, Astrid publicou: “Abri aleatoriamente meu livrinho de orações. A oração de São Francisco foi uma das primeiras que aprendi. Sei de cor. Em tempos de tanto ódio ela vem na hora certa! Por uma vida com mais amor, por favor!”.

    O post da apresentadora foi satirizado por Roger. “Ah, que bonitinho, rezando! Pena que seus atos te contradigam. Hipócrita! Olha a falsidade: ‘que eu leve a paz, que eu leve o amor, que eu leve o perdão’, é muito cínica!”. Ele ainda completou: “Mau caráter. Depois de incitar o ódio e o linchamento moral no seu programinha de fofocas vem dar de santa! “Que eu leve o perdão”… Esquerda caviar hipócrita. Nojo”.

    Bárbara Gancia, que também participa do programa, entrou na discussão.“Odeio ver vocês dois em briga tão séria. Sei o que é ser continuamente agredida, muitas vezes não pesa além do necessário o revide. Torço pela paz”, escreveu. “Basta que ela se retrate da asneira que disse na TV”, rebateu Roger.

    “Seu bosta”

    Em uma mesa sobre os 50 anos do golpe militar, Marcelo Rubens Paiva lamentou o fato de muitas pessoas desconhecerem o que foi ditadura no Brasil e citou Roger, dizendo que o roqueiro, que antes escrevia músicas sobre as Diretas Já e críticas ao regime militar, teria se convertido ao conservadorismo.

    Roger, rebateu: “É compreensível que você considere o comunismo legal. Mas daí a me usar de exemplo na Flip foi canalha de sua parte. E errado”. O roqueiro continuou: “E tem mais, seu bosta: minha família não foi perseguida pela ditadura porque não estava fazendo merda”.

     

     

     

  14. Faleceu William Greaves, um dos primeiros cineastas negros nos E

     

    Greaves dedicou sua carreira para a luta do povo negro.

    Faleceu William Greaves, um dos primeiros cineastas negros nos EUA

    Black Journal, um dos projetos do cineasta, retratava a vida do negro

    Produtor de diversos documentários sobre a luta negra pelos direitos civis nos EUA, William Greaves faleceu aos 87 anos, em sua casa em Nova Iorque, na última segunda-feira (25).

    Ele é tido como um dos primeiros cronistas da época mais fervorosa da luta pelos direitos civis nos EUA, que compreende os anos 60/70. A produção de Greaves envolve o histórico jornal televisivo Black Journal, que foi o único programa durante anos a divulgar a luta dos negros.

    Já nos anos 1970, Greaves passou a produzir documentários, filmes e programas dedicados ao povo negro nos EUA. Tendo estreado entre eles um programa sobre a luta entre os boxeadores  Muhammad Ali e Joe Frazier, em 1971.  Trata-se do filme “Ali, o lutador”, que se dedicou sobre Muhammad Ali  e sua primeira tentativa de recuperar título dos pesos pesados.

    Outro filme conhecido do cineasta é o A Passion for Justice (1989),  que discorre sobre a vida da sufragista e pioneira dos direitos civis Ida B. Wells. Greaves.

    Após isso, Greaves produziu numerosas obras, incluindo From These Roots, Nationtime: Gary, Where Dreams Come True, Booker T.Washington: Life and Legacy, Frederick Douglass: An American Life, Black Power in América, a profunda Norte, dentre outros

    Nascido no bairro negro Harlem, em Nova Iorque, além do Emmy que ganhou por seu trabalho como produtor executivo do Black Kournal, em 1969, Greaves foi indicado a um Emmy por seu trabalho Still a Brother: Inside the Negro Midle Class, que também ganhou o Prêmio Blue Ribbon no American Film Festival .

    Além destes, muitos dos filmes de Greaves já foram exibidos em festivais e ganharam inúmeros prêmios como “Ida B. Wells”, que ganhou mais de vinte prêmios através dos muitos locais em que ele foi exibido.

    Em 1980, ele foi selecionado para o Black Filmmakers Hall of Fame e recebeu uma homenagem especial no primeiro Black American Independent Film Festival, em Paris.

  15. Polêmica, sentença em Minas reconhece usucapião de bem público

    Li essa matéria hoje no site Jus Brasil (http://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/noticias/136402006/sentenca-de-mg-reconhece-usucapiao-de-bem-publico), publicada pelo Dr. Fábio Tartuce, advogado de São Paulo. Independente da decisão ser de 1ª instância e alguns considerarem de que possa ser uma decisão progressista, tenho lá as minhas dúvidas. Nas costas desses humildes que estariam agora sendo beneficiados por essa decisão contra o DER-MG, grandes grileiros de terras públicas seriam beneficiados mais adiante.  Para se ter uma ideia do que se trata e não sei como ele conseguiu, mas recentemente foi divulgada a notícia de que o pai do Aécio Neves, finado ex-deputado federal Aécio Cunha, teria adquirido as terras da sua fazenda em Montezuma através de “usucapião” de terras públicas do Estado de Minas Gerais (o que a Constituição proíbe). Esta sentença tratada na matéria, conforme dois juristas que consultei, é flagrantemente inconstitucional e será derrubada mais à frente em outras instâncias. O mais estranho é que o MP mineiro, que é sabidamente conservador quanto as querelas juridicas que envolvem os movimentos sociais em Minas, deu opinamento favorável aos moradores. Veja bem, não tenho nada contra os moradores do local em disputa, mas acho isso um tanto temerário. É nessas horas que entendo um velho ditado da minha querida e falecida avó mineira, que dizia: “Na sombra de cachorro, galinha bebe água!”. Na desculpa do uso social da terra e com o apelo de atender aos mais necessitados, muitas raposas felpudas poderão passar por essa brecha e além de tomarem água, vão por as galinhas no bucho. No entanto, ressalto que há corrente jurídica que defende tal posicionamento. É uma polêmica e tanto. Leiam a matéria completa abaixo e façam as suas próprias considerações a respeito do assunto.

    Sentença de MG reconhece usucapião de bem público

     

    – Judiciário decide por usucapião sobre bem público em Antônio Dias

     

    Publicado por Flávio Tartuce

    112

    CORONEL FABRICIANO – Em uma decisão inédita na região e pouco comum no país (processo nº 194.10.011238-3), o juiz titular da Vara da Fazenda Pública de Coronel Fabriciano, Marcelo Pereira da Silva, indeferiu o pedido do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), que solicitava a desocupação de uma área pública estadual de 36 mil metros quadrados, no Km 280 da BR-381, próximo ao trevo de Antônio Dias, onde residem cerca de dez famílias, formadas, em sua maioria, por servidores e ex-servidores do próprio DER-MG, instalados no local desde a construção da rodovia, há cerca de 30 anos.

    De acordo com o parágrafo 3º do artigo 183 e o parágrafo único do artigo 191, ambos da Constituição Federal, além do artigo 102 do Código Civil, imóveis públicos não podem ser adquiridos por usucapião (quando uma propriedade é adquirida pela posse ininterrupta e prolongada, verificando-se continuidade e tranquilidade). Além de conceder ganho de causa em 1ª Instância aos moradores, o magistrado declarou o domínio das famílias sobre a área ocupada. “Nossa defesa foi fundamentada no sentido de que a absoluta impossibilidade de usucapião sobre bens públicos é equivocada, justamente por ofender o princípio constitucional da função social da posse”, justificou o advogado dos moradores da propriedade, Leonardo Bezigiter Sena.

    Ao todo, cerca de 120 pessoas residem na área pública do Estado, localizada no município de Antônio Dias. O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais tem até o dia 15 de outubro para recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado, em Belo Horizonte.

    Pedido alternativo

    Antes da sentença, Leonardo Bezigiter Sena revelou ter solicitado a realização de uma perícia no local, para que houvesse a avaliação dos bens das famílias que residem na área próxima ao trevo de Antônio Dias. “Tratou-se de um pedido alternativo que fizemos.

    Caso a Justiça não autorizasse a aquisição da propriedade pelo instituto da usucapião, nossa solicitação seria de que o DER-MG indenizasse os moradores, em razão de suas benfeitorias na propriedade em questão, executadas durante cerca de três décadas de posse mansa e pacífica”, explicou o advogado, ao informar que os bens das famílias que residem na área estadual foram avaliados em aproximadamente R$ 430 mil.

    Parecer do MP

    Por meio de parecer do promotor de Justiça, Aníbal Tamaoki, curador do Patrimônio Público da Comarca de Coronel Fabriciano (onde está inserido o município de Antônio Dias), o Ministério Público também opinou pela improcedência do pedido do DER-MG, sendo favorável à declaração do domínio da área ocupada por parte de seus moradores.

    “Não se pode permitir num país como o Brasil, em que, infelizmente, milhões de pessoas ainda vivem à margem da sociedade, que o Estado, por desídia ou omissão, possa manter-se proprietário de bens desafetados e sem qualquer perspectiva de utilização para o interesse público, se desobrigando ao cumprimento da função social da propriedade”, afirma o parecer emitido pelo MP.

     

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