A mim, parece absurdo que a União Europeia tenha acordos de livre comércio com praticamente o mundo inteiro e não com o Brasil. O Brasil é o ponto mais importante do Mercosul”, disse.
Durão Barroso afirmou que, como o Brasil, a União Europeia defendeu as negociações multilaterais da Rodada Doha, que, segundo ele, não avançaram porque alguns países, como Estados Unidos e Índia, “não estavam preparados”. O bloco, então, partiu para negociações bilaterais e já fechou acordos com Coreia do Sul, países africanos, caribenhos e andinos, além de estar em negociação para um grande acordo com os Estados Unidos. Com o Mercosul, no entanto, ele disse que as negociações estão paradas.
Na avaliação do presidente da Comissão Europeia, o acordo com os norte-americanos não vai prejudicar a economia brasileira. O que pode causar isto, na visão dele, é a demora para fechar um acordo entre europeus e o Mercosul. “Se a União Europeia fechar um acordo com os EUA, abrindo para a carne bovina, por exemplo, que é um assunto importante para a economia brasileira, as importações são limitadas. Se abrirmos para o Canadá, os Estados Unidos e outros, quando formos fechar com o Brasil, pode não haver muito mais o que interessa”.
O português afirmou que a relação com o Brasil é importante também para aumentar o comércio também com o Atlântico Sul, e que o país é um parceiro que compartilha de valores do bloco europeu, o que não ocorre com a China, por exemplo. Durão Barroso considerou Pequim um aliado importante inclusive na defesa do euro, mas disse que há pouca intimidade política com os valores de Bruxelas.
Para o líder do bloco, durante a crise, o projeto de integração da União Europeia superou a avaliação dos analistas, que chamou de “cassandras do pessimismo”, em referência às videntes da mitologia grega que previam desastres. Segundo ele, o projeto do euro é político, e por isso, ele acreditava que sempre haveria vontade para mantê-lo. “O euro nunca esteve ameaçado. Continua sendo forte e estável. Alguns industriais se queixam de ser demasiadamente forte. Ninguém se queixa de o euro ser fraco”.
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Duro golpe
Paulo F.,
Durão Barroso é empregadinho do Bilderberger, só está repercutindo o que mandaram ele falar.
Depois de passar uma semana digerindo o BRICS e seu NBD, um duro golpe, os manda-chuvas $$$ começam a perceber que aquele grupo não foi criado apenas para ocupar espaço no noticiário.
Não existe melhor sinal para indicar a enorme preocupação de USA e UE com relação ao tal grupo, que o silêncio cavernoso da grande mídia internacional ( a mídia daqui não passa de repetidora amestrada de Tio Sam) a respeito da renião realizada no patropi.
Enquanto Cuba, Venezuela e
Enquanto Cuba, Venezuela e Argentina não disserem que sim, nã ná ni ná não!!!
Mercosul e UE
No dia 23l07l14, em entrevista concedida ao SBT, Marco Aurelio Garcia (assessor para assuntos internacionais da presidencia), rebateu esta afirmacao,afirmou que a proposta do MERCOSUL ja esta pronta, faltando a contraparte da UE apresentar sua proposta. Fazer um acordo bilateral com o Brasil seria o mesmo que enterrar de vez o bloco sulamericano.
Portanto, ha uma sonegacao de informacoes da fonte que emite. Uma meia verdade , visando atingir NEGATIVAMENTE O MERCOSUL e em especial o Brasil que busca o seu fortalecimento politico institucional.