Oposição tem chances de virar… ou não; por Gunter Zibell

Por Gunter Zibell

Isso depende da torcida de cada um.

Apesar de ainda faltarem exatos 3 meses para as eleições, o que aparece é Dilma ser a grande favorita para a Presidência 2015-2018.

Alguns fatores seriam:

– todas as pesquisas indicam isso, em nenhuma até o momento alguma simulação para 2º turno apontou o contrário;

– demora para a sociedade perceber problemas econômicos como deterioração de contas externas e baixo crescimento de produtividade;

– as oposições não parecem oferecer também muita coisa além da mera substituição de equipes;

– a coligação governista garantiu um tempo de TV significativamente maior que o das oposições;

– a notável supremacia de Dilma nas pesquisas espontâneas;

– desde 1994 quem esteve à frente a esta altura em pesquisas venceu.

Se fossem permitidas apostas no Brasil, como existem para eleições norte-americanas, poderíamos saber como o consciente coletivo vê o processo (cada apostador equivaleria, grosso modo, a uma de inúmeras simulações.) Poderíamos ter algo como 80% de expectativa de vitória ou apostas pagando tão pouco quanto 1:20 por 1.

Mas, independentemente de considerações sobre que coligação tem melhor programa, há uma série de sinais que podem indicar que a campanha de 2014 pode não ser tão fácil para o governo como foi a de 2010.

O que sai um pouco dessa panorama, então…

Menor solidez do discurso em economia e serviços públicos

É certo que o Brasil segue com excelentes indicadores sócio-econômicos: baixo desemprego,  salário real em ponto de máximo, inflação dentro da meta. E economia é possivelmente o fator que mais motiva em eleições. Mas o dinamismo da economia é outro agora: numa eleição vinha-se de taxa média de crescimento do PIB em torno de 4%, agora se está em torno de 2%.

Uma coisa é estar bem, outra coisa é estar melhorando. A percepção sobre ambas se soma a expectativas sobre o futuro.

Nem sempre economia decide. Em 1952, nos EUA, estava-se quase que com os melhores indicadores para todo o século naquele país. Vinha-se de 20 anos de administração Roosevelt-Truman. O nível de sindicalização apresentava pico de alta. Desemprego e concentração de renda (Índice de Gini) estavam em seus mínimos históricos. Chamar a década de 1950 como ‘Anos Dourados’ não foi por acaso. Mesmo assim, recorrendo a discurso moralista e às dificuldades na Guerra da Coreia os Republicanos venceram. (Por outro lado, a gestão Eisenhower até 1960 não desmontou praticamente nada do “Welfare State” implementado em décadas anteriores. Fenômeno similar viu-se ao longo de toda a 2ª metade do Século XX na Europa, América Latina e países não-socialistas da Ásia: não importa muito, além de para o marketing político, se o partido que governa é social-democrata ou liberal, os governos de vários países acabam adotando posturas muito mais de acordo com ondas internacionais de relações de troca e de disponibilidade de capitais. As populações acabam determinando alternâncias de poder muito mais por percepção de bem-estar que por sensibilidade ideológica.)

Um conjunto muito grande de variáveis é levado em conta pelo conjunto da população, o que pode gerar sentimentos de mudança ou de continuísmo. Mas um indicador que resume bem é a avaliação do governo (no gráfico os percentuais de ótimo/bom com a plotagem dos resultados de pesquisas.)

Sinais de indignação

Sabe-se que o povo brasileiro é dos mais satisfeitos do Mundo em relação a suas vidas pessoais e perspectivas para o futuro. Isso favorece uma tendência ao continuísmo.

Mas por todo o Mundo também é comum a polarização dos eleitorados.  Às vezes (México, Suécia, Japão) um dos “lados” mantém maioria significativa por décadas.

Não obstante (como exemplificado com os EUA dos anos 1950), há situações em que indignações com valores surgem e, para uma minoria do eleitorado, podem levar a sentimento de mudança.

Um outro exemplo é o sucesso do MDB em 1974 na eleição de senadores. O Brasil vinha de um período continuado de “país que mais cresce no Mundo”. A Classe Média muito favorecida pelo processo, por sinal. Isso não evitou que a população de então, mesmo com uma escolaridade de adultos muito menor que a de hoje, manifestasse sua indignação com censura, restrições de direitos e perseguições políticas injustificáveis do único modo que era visível: votando em candidatos da oposição consentida.

Desde muito há um núcleo duro de oposição de direita, com discurso moralista, que é refratário a qualquer governo que pareça progressista. Isso não se altera de modo relevante de uma eleição para outra. É o público que acha que Bolsa-Família é um modo de comprar votos.

Hoje, no entanto, como se vê desde as manifestações de junho/2013, três novos focos de insatisfação:

– população que reconhece sua ascensão social e o maior acesso recente à escolaridade,  saúde, emprego e habitação, mas agora almeja padrões ainda melhores nos serviços públicos. Para muitos isso pode parecer uma forma de ingratidão, mas é natural que expectativas sempre se elevem, afinal isso é a História e se não fosse por isso não haveria sucessões nos países desenvolvidos. Nesse momento surge espaço para o discurso “eficiênca de gestão”. É o que costuma motivar oposições a falarem que farão “mais e melhor”.

– um pequeno nicho insatisfeito com o conjunto de aparentes concessões à direita em economia. Um exemplo é a pontuação, na última Datafolha, de pequenos partidos de esquerda, que alcançou 4%. Normalmente esse grupo vota em 2º turno para a opção mais à esquerda disponível, o chamado “voto útil”. A questão é justamente o aumento da tendência a se votar nulo e branco.

– um pequeno nicho de centristas secularistas. É o eleitorado que jocosamente é apelidado de ‘descolado’, que atribui maior peso a questões como meio-ambiente e manutenção do Estado Laico.

Em 2010 a situação logrou sucesso com 56% dos votos no 1º turno, o que é uma boa folga. Por um lado isto talvez seja o teto para este ano, afinal surgiram os pequenos nichos novos de insatisfação. Por outro lado, além de pequenos nem todos estariam propensos a votar em oposição no 2º turno. Mas a oposição fará o possível para trazer a eleição o mais próximo possível dos 50%-50%.

O que não é raro. Sem a presença de grandes problemas econômicos e sociais, Piñera logrou alcançar os 51% em 2010 no Chile, interrompendo um ciclo de 20 anos de governismo de centro-esquerda. Em abril/2013 Capriles alcançou 48% dos votos válidos na Venezuela, um recorde para a oposição à direita desse país. Outras eleições recentes decididas muito próximo dos “51% vs 49%”, às vezes para o continuísmo às vezes para a sucessão foram EUA-2012, França-2012, Peru-2011, Alemanha-2013, Colômbia-2014.

Como tanto o discurso de gestão (pelas sucessivas crises econômicas) como o de ideologia (pelas grandes aproximações dos projetos entre os pólos) andam desgastados na última década, surgiu um maior espaço para se falar de valores. Direitos civis, religião e segurança pública entraram em algum grau na maior parte dos exemplos citadose podem ter sido decisivos para a aproximação aos 50%/50%: em todos os exemplos apresentados, mesmo onde se manteve o continuísmo (EUA, Venezuela, Colômbia) a eleição foi mais “apertada” que a anterior.

Mas não há no momento, no Mundo, uma visível supremacia de um pensamento, quer seja pró-desenvolvimentismo ou pró-liberalismo. O que se vê em quase todo canto éuma crescente insatisfação com governos, o que ocorre no Brasil não é surpresa. E nenhuma agremiação política ou ideologia dispõe de fórmulas mágicas para realizar ajustes necessários em contas externas ou em taxas de investimento sem perdas, o máximo que é possível fazer é escolher, via políticas fiscal e monetária, e mesmo assim com limites, entre realizar políticas anticíclicas ou não.  

As crescentes chances para que haja um 2º turno

Não passa despercebido que, apesar de ainda não estarmos na campanha aberta, e também apesar de grande parte da população ainda não conhecer todos os candidatos, o nível de Brancos/Nulos passou de algo em torno de 35% no começo do ano para os 20-25% atuais. Como isso favoreceu mais os candidatos de oposição que à presidenta, temos uma crescente probabilidade de que haja 2º turno.

Um modo gráfico de se observar isso é o movimento das nuvens de pontos. Na figura a seguir vemos como uma envoltória em torno da nuvem de bolinhas roxas (soma de todos os candidatos da oposição) alcançou o equivalente para a nuvem de bolinhas vermelhas (situação.) E claramente há uma tendência à redução de B/N (bolinhas cinzas.) Hoje há virtualmente um empate entre Dilma e a soma dos oposicionistas e ainda não é improvável que a eleição se decida no 1º turno, como em 1994 e 1998, quando B/N ficaram em quase 19% e FHC se elegeu com 53 ou 54%. Mas as oposições farão o possível para repetir 2010, levando os B/N a perto de 10% (como também nas eleições de 2002 e 2006) e levar a candidata Dilma a repetir 47% dos votos válidos.

O movimento nas simulações para 2º turno

Como ainda não estamos muito atentos a pesquisas pouco anda se falando das simulações para o 2º turno. Mas tem havido uma evolução nisso também.

Em fevereiro ou março Dilma ficava em muito confortáveis 70% dos votos válidos. Nas simulações realizadas em junho e começo de julho ficou nos mais esperáveis 55%.

Em junho/julho de 2010 as mesmas simulações davam uma média de 52% para Dilma, até inferior do que no momento, portanto. A diferença é que agora não é Dilma a candidatura a ser mais conhecida e, portanto, crescente.

Uma outra diferença é que, em função dos maiores desgastes do governo, o discurso de medo em relação à “volta da direita” parece que convence menos, principalmente junto as classes médias, onde a votação do PT pode vir a ser a menor desde 1998. Cabe às coligações encomendarem pesquisas qualitativas para constatar se isso é verdadeiro ou não. De qualquer modo, quanto mais tempo se passa maior a tendência de classes emergentes emularem os discursos e valores da classe média do que o contrário, pelo que demonstrar muita agressividade em redes sociais pode atrapalhar mais ao governo que às oposições.

Finalmente, tempo de TV não impede movimentos de mudança se os mesmos se instalarem: em 2002 Serra tinha o dobro do tempo de TV que Lula.

Qual é a polarização?

Há sinais de que parte dos indecisos possa ter se cansado um tanto da polarização PT/PSDB, e, quer em 2010 (Marina) como em 2014 (Campos/Marina), surgiu uma suposta 3ª via à base de se trabalhar com rejeições cruzadas aos candidatos majoritários (desde 1994 sempre PT ou PSDB.) Tais alternativas acabam aparecendo e impedindo que o 2º turno ocorra no 1º.

Eleitores tucanos muito dogmáticos tendem a desconfiar, agora, que Campos/Marina apoiarão Dilma no 2º turno, em função de inúmeros laços do passado. E eleitores petistas dogmáticos tendem a pensar o contrário, que Campos/Marina tenderão para “a direita”.

Mas não é preciso pensar muito para perceber que na verdade pode não fazer muita diferença. Uma proposta que se propõe como a média de duas outras propostas que já são muito parecidas é, necessariamente, parecida. E o discurso “reconhecer ambas as heranças” remete a isso. Mas no fim Campos/Marina estão, pelo menos por ora, com uma intenção de votos (10%) parecida a de só Marina em 2010.

A polarização de discursos existe nas redes sociais mas o que é mesmo importante é como o conjunto da população vê. Em geral é parecido com 2010: cerca de 2/3 da suposta 3ª. via se encaminha para o PSDB no 2º turno, o que faz com que Dilma cresça relativamente pouco entre turnos (de 5 a 10%.)

Polarização mesmo acaba sendo entre “prós” e “contras”. Apesar da vocação de Campos/Marina para serem plano B de ambos os pólos, isso só teria algum significado se vierem a chegar em pelo menos 2º lugar.

Em 2010 Marina passou de algo como 30% de Serra (até agosto) para algo como 65% no dia da eleição. Campos/Marina já estão (ou ainda estão…) em torno de 50% de Aécio, porém contam com mais apoios hoje que Marina sozinha então.

A seguir uma rememoração de como caminharam em votos válidos as principais candidaturas de 2010.

Do modo como as coisas estão o que acontece é que em quase todas as simulações para 2º turno a votação de Campos é de 90-95% a da atribuída a Aécio. Quando este atinge 45% de votos válidos, o outro chega a 40%. O que pode indicar que ele herda quase toda a votação de Aécio em 1º turno. E algo curioso: tais simulações não eram sequer comuns para Marina em 2010, então algum motivo há para fazê-las agora.

Um parágrafo para não esquecer de Everaldo, Eduardo Jorge e Luciana Genro, entre outros. Começaram muito tarde a busca pelos corações e mentes dos brasileiros. Candidaturas assim poderão ter este ano maior votação que a de Plínio em 2010 (na última Datafolha chegaram a 4%). Talvez alguma atinja o patamar (7%) de H. Helena em 2006. Mas o resultado final esperado mesmo é um aumento das bancadas de seus partidos.

Quase ninguém fala de eleições para Legislativo, tamanho é o grau de expectativas que brasileiros costumam depositar no poder Executivo, especialmente o de nível federal.

Mas o Congresso será basicamente o mesmo. Em um país onde o maior partido elege 20% em cada casa, as pessoas se acostumaram a pouco mudar sua composição. Desde 1982 as oscilações são pequenas e basicamente para dois sentidos: a) um lento crescimento de bancada de centro-esquerda (algo como 3% do total a cada eleição) e b) uma migração do eleitorado de partidos profissionais e laicos de direita para partidos fisiológicos e/ou religiosos de centro-direita (com o total indo de 50% em 1982 para os 40% atuais.) Não é de estranhar que reformas necessárias nunca sejam implementadas nesse ambiente nem há por que esperar que alguma seja em 2015-2018. Simplesmente isso não depende do Executivo e é ilusório imaginar que uma Reforma Política mudaria isso.

E, tirando o PT/PCdB que não formará um governo do PSDB ou PSDB/DEM que não formará um governo do PT, todos os outros grandes partidos servem de base de apoio para qualquer um que venha a se eleger. A “governabilidade”, portanto, é mais discurso que prática. E quem reclama da manutenção de figuras emblemáticas do PMDB continuará reclamando.

Para governos estaduais é que não haverá surpresa mesmo. Afinal, partidos são livres para fazer coligações diferentes que no nível federal. Talvez PT eleja governador em MG. Talvez não eleja em RS e BA. E as populações poderão se perguntar se, no fundo, faz muita diferença. O que houver de mudança não será em nada comparável com 1982/1986, período em que quase todos os estados mudaram de Arena/PDS para elo DEM para MDB/PMDB. Não se fala, por exemplo, de ondas ‘coloridas’.

O que acompanharemos daqui para a frente?

Relativamente pouca coisa:

1)      Se haverá 2º turno. Agora parece mais possível que sim.

2)      Quem será o antagonista de Dilma? Provavelmente Aécio, embora Campos/Marina estejam mais próximos dele que Marina esteve de Serra em 2010.

3)      Se houver 2º turno, o antagonista poderá ultrapassar o desempenho de Alckmin e Serra em 2006 e 2010? Aparentemente sim.

4)      Há potencial para mudanças institucionais expressivas no próximo mandato, em função do Congresso ou das bases de apoio que se formarem? Provavelmente não. 

Outros posts sobre as eleições de 2014:

2013 03 22 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/caminhos-para-campos-e-o-psb

2013 06 11 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/congresso-mudou-pouco-nos-ultimos-30-anos

2013 08 29 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-ligacao-entre-esquerda-e-politicos-evangelicos

2013 10 26 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/marina-transfere-votos-para-campos-ou-nao

2014 01 01 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/eleicoes-2014-as-maiores-probabilidades

2014 01 14 https://jornalggn.com.br/noticia/marina-agrega-a-campanha-de-eduardo-campos

2014 02 23 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/elementos-para-discutir-‘campanha-2014’

2014 03 28 https://jornalggn.com.br/noticia/analise-da-proxima-campanha-presidencial

Redação

139 Comentários

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  1. Brancos e nulos X Denise Abreu

    É óbvio que a oposição têm chance.

    Mais ainda, duvido que o governo, esta dupla fajuta PT & PSDB continue a mandar por mais quatro anos.

    Quem viver, verá.

    Não falam do dinheiro fajuto que usamos e a desonestidade econômica e política que ele patrocina.

    Não discutem alternativas, que estão na cara, a olhos vistos, vide China, USA e Europa, que não fazem nada como nós hoje na área política e econômica.

    O Brasil terá de amadurecer na marra.

      1. Não argumenta, só xinga, “jus esperniandi” na veia

        Infelizmente para o debate político, sobre as questões excruciantes para o povo e a Nação, a dupla PT & PSDB só têm isto a oferecer.

        Um deserto de mentes e idéias, amparados por acordos e interesses inconfessáveis e nefastos para o Brasil.

        Mas não se iludam nunca, não rebaterão o que digo nem hoje nem nunca, como os covardes irão se esconder.

        1. Seu PSB traíra

          Só existe por que o PT existiu. Viveu a sombra do PT, mamando as benesses do PT até ontem e agora vem dar uma de competente? O Campos existe por que o PT investiu em porto, refinaria, estaleiro e transposição do São Francisco lá. O que seria Campos se o PSDB tivesse ganhado em 2002? O que seria de Pernambuco sem o PT? O PSB foi só o papagaio de pirata

          1. Não fale assim!
            O PSB

            Não fale assim!

            O PSB analisou o momento político e tem buscado construir pontes entre as posições. Como se fossem viadutos de bases firmes e sólidas.

             

        2. coitado de quem entre em

          coitado de quem entre em jogo

          sem gosto pra jogar

          querendo se filmar arremetendo

          desafiando “covarde”

          a REbater…

          vai se cansar…

          queimando o filme

    1. Use a razão

      Alexandre, que tal  comentar tendo ao seu  lado os números indicativos de sucesso do lulodilmismo, o que  coloca estes dois partidos em campos opostos, seja menos passional 

          1. tudo pode

            Virar certamente pode…., para ser pior.

            Olhando os anos peessedebistas a probabiliadde vira certeza.

    2. Uma coisa que eu não consigo

      Uma coisa que eu não consigo entender é como o PSDB tão conservador consegue alavancar  uma candidatura inexpressiva ( um vice mais inexpressivo ainda ) e o PSB, com duas lideranças bastante razoáveis permanece estagnado. Parece fácil, atribuir ao PT a responsabilidade pela polarização mas, a verdade é que quem apostou no discurso da polarização para apresentar-se como terceita via, foram justamente os que, apesar de terem inflado  a polarização, além de não conseguirem se movimentar, acabaram por fortalecer o grupo mais a direita. Essa eleição vai complicada para todo mundo não só para o PT. Aliás, se está difícil para p PT, imaginem para o resto. O problema é que por alguma razão, todo mundo quer esconder seu desejo de vencer as eleições e tentam colar no PT, a obrigação de vencer, como se, apenas para os petistas enxergassem eleições como um desafio. Parece que tentam vender uma ideia de que o PT não quer sair do poder e os demais partidos, tão legais e preocupados com a Nação, vão empenhar-se ao máximo no sentido de trazer de volta uma ambiente político saudável e não polarizado. Ora, o ambiente político sempre foi esse e a necessidade de se esticar a corda, deriva, apenas do fato do partido que é governo ser um partido de esquerda. Durante 500 anos, tivemos a direita no poder e eu nunca ouvi essa conversa de polarização. Todos os partidos querem vencer as eleições e isso não tem nada a ver com PT, PSDB ou qq outro partido. O PT é um partido forte e que tem apoio popular, essa é a diferença e por isso a necessidade em juntarem-se todos numa posição anti-petista; só isso e mais nada. De resto, todo mundo quer é ganhar as eleições com propostas ou sem; o eleitor decide e o que ele decidir está decidido. Esse trabalho de descontrução de um partido de esquerda, apoiado por direita, extrema esquerda, mídia, judiciário, etc… é uma das coisas mais vergonhosas que eu já vi. Deveriam preocupar-se em crescer e fortalecer-se mas, infelizmente, destruir sempre é mais fácil. O objeitovo de todos é vencer as eleições e/ou aumentar as bancadas, o resto é papo furado para enganar o eleitor que, ao que parece, já não é tão manipulável.

  2. Pensa que eu não vi?

    Só nesta postagem, cimo sintetiza sua ilustração, e nos sonhos de seu autor, Campos está no centre desta eleição. 

  3. A campanha de 2010 foi fácil?

    Uma candidata que saiu do zero, desconhecida do grande público. Com uma mídia estupida? Com um José bolinha e até o papa envolvido? Parei de ler aí. Enche de gráficos para tentar justificar sua estatística do querer não é poder!

    1. Eu ia dizer a mesma coisa;

      Eu ia dizer a mesma coisa; quem achou a eleição de 2010 fácil, não estava na campanha… De resto, é o de sempre; eleições são sempre difíceis e campanhas sempre muito trabalhosas. Primeiro turno é acidente de percurso, se der, beleza mas não contemos com isso. O PT sabe que a oposição tem a mídia e isso é muita coisa. Portanto, façamos o nosso trabalho que, basicamente é ficar no contraponto ao que a mídia veicula, informando as realizações do Governo Dilma. A oposição não tem propostas e contam, apenas com o anti-petismos que será trabalhado pelos grupos de comunicação. Com relação a “militância” da oposição é só desviar das agressões e xingamentos não caindo nas provocações. Tb não tem qq discurso, é mais do mesmo anti-petismo midiático, meio que transformado em histeria. É só desviar.

  4. Aquela foto de Kirk e Spock

    Aquela foto de Kirk e Spock bem que mereceria um photoshop. Poderiam mudar para a capa da Veja falando dos estádios prontos em 2038 e Spock dizendo para Kirk: “Capitão, isso não tem lógica”.

  5. .

    O Gunter só é bom quando escreve defendendo bandeiras anti-racismo ou contra a homofobia. 

    Em reconhecimento, ignorarei este artigo e farei de conta que nem li.

    Abraços Gunter.

     

    1. O Gunther é um dos melhores

      O Gunther é um dos melhores analistas de politica do blog, para se contrapor a ele basta alinhar outros argumentos,

      desqualificar é uma atitude PRIMARIA, propria de quem não tem cultura para construir o contraponto. Dilma pode ganhar mas corre riscos, há razões para essa situação, cabe discutir essas razões, esse é o papel do blog e não exibir palnaquismo cego.

      1. Na campanha de 2010 ouvi do

        Na campanha de 2010 ouvi do pessoal do Vox Populi, do Instituto Sensus e do Franklin Martins que o Gunter foi o melhor analista de pesquisas.  

        1. Puxa, Nassif…

          Não imaginava.

          Eu tinha sabido sobre Sensus (Ricardo Guedes, acho) somente…

          Obrigado por comentar.

          E parabéns por manter um dos poucos blogs que mostram mais do que uma face da Lua!

          Abraços de Caucaia do Alto!.

        2. .

          Gente, eu não quis desmerecer ou desqualificar o Gunter. Apenas frisei que gosto mais quando ele escreve sobre os assuntos a que me referi. Por quê? Porque, por mais objetivo que procure ser, ele não consegue esconder o seu viés tucano e eu nunca esconderei meu viés petista. Este foi o meu recado pra ele, a quem respeito, admiro e é um dos poucos (4) que estão na minha lista de amigos do blog. Portanto, baixem a guarda, né?

           

          1. O viés dele é por Eduardo Campos

            Ele acredita mesmo que a dupla Dudu-Blablarina seria mais “ética” e menos conservadora (com a Blablarina como vice? Como?!!!). 

          2. É isso.

            E por isso pus no final deste post a lista dos poucos outros posts que fiz este ano sobre eleições (em 2010 foram quase 30, né? E ninguém achava ruim, muito pelo contrário…)

            Este de hoje nem traz novidades, é só uma atualização/consolidação.

            E cerca de metade são para expor o que eu acho sobre Campos/Marina, então nem preciso repetir aqui.

            Existe o núcleo duro tucano e o núcleo duro petista. Se o governo atual agrada menos aos intermediários do que agradava em 2010 é questão do governo buscar em si as razões também.

            Que se foque na notícia, não no mensageiro.

             

          3. Nao explicou como a Blablarina seria menos conservadora q o PT

            Nao vou ler toda a sua bibliografia anterior, tá? Em poucas linhas, explique esse mistério… 

          4. Ela nunca propôs, por exemplo

            projetos de lei antissecularistas. Também nunca propôs que projetos secularistas deixassem de ser votados.

            O Congresso, na verdade, não é exposto à sociedade, pois há uma prática de se barrar projetos antes que possam ser votados. Comentei disso, neste post, no parágrafo sobre Reforma Política.

            E, embora Marina não favoreça o discurso de ‘Lado Certo da História’, e apesar de que direitos não devem ser objeto de plebiscito, é forçoso perceber que propor plebiscito para algumas coisas ao menos leva a sociedade a discutir e é uma posição menos pior que a do governo, que é barrar a votação de emendas ao Código Civil.

            Uma posição fraca, ainda que de conveniência, é menos pior que uma posição pelo retrocesso ou pela não discussão.

            A bibliografia a seguir fica para quem tiver interesse em aprofundar isso:

            2013 12 17 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/direitos-opiniao-de-maioria-e-a-conciliacao-de-ambos

            2014 04 01 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-sofisma-da-priorizacao-de-direitos

            2014 01 03 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/saudades-do-estado-laico

            2013 11 22 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/como-superar-o-uso-do-obscurantismo-na-politica

            2014 01 22 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/direitos-civis-de-lgbts-e-a-politica-nacional-recente

             

             

          5. As forças que apoiam Campos são conservadoras

            Com esse Congresso que está aí não adianta culpar o PT de igrejeiro e que por esse motivo não consegue aprovar a crminalização da homofobia,..criminalizar a homofobia é um objetivo de todo o campo progressista e nem vejo os que estão com Campos como progressistas, inclusive o programa dele é FAKE, uma cópia do programa do PT com a diferença de que as forças  que o apoiam, com raras exceções como o próprio Gunter, são conservadoras ., de forma que, diante disso, continuo priorizando o estado social e a continuidade desse governo como forma de avançar mais, inclusive no campo GLTB

        3. Mas entao ele nao estava julgando com base no desejo, como agora

          Agora está sobretudo TORCENDO. Nos dois sentidos da palavra… 

          1. AnaLú,

            Isso é uma visão muito negativa sobre as pessoas.

            Eu quero apresentar a realidade, quem torce para que ela seja diferente do que é não sou eu.

            Esta eleição deverá ser mais difícil para a Dilma do que foi a de 2014. Ou ainda há alguma dúvida quanto a isso?

            Onde haveria distorção nesse ponto? Ou, por acaso, os estrategistas do governo estão mais sossegados este ano que então?

            A partir dessa configuração as pessoas podem tomar atitudes, aprimorar discursos, repensar apoios… Ou não.

            Eu estou torcendo para todos os lados melhorarem suas proposições.

            Se fosse mesmo para ajudar alguma oposição era melhor deixar a situação continuar imersa em autoengano.

            Porque, do jeito que vai, repetirá em nível nacional o que acontece em nível estadual em quase todos os estados.

            E se não for agora será em eleição futura e próxima.

            Torcida pode ser achar que Padilha ou Gleisi vão deslanchar…

            Gostemos disso ou não.

            Repare, se alguém busca defender incondicionalmente o PT, sem dar espaço para autocrítica e melhorias, não estará ajudando o PT, estará apenas pondo uma viseira. 

            BBAA

             

          2. Nao acho q vc torça (no sentido 2) intencionalmente

            Apenas que busca todos os motivos para que o que é o seu desejo deva se realizar, e deixa de ver boa parte dos contrários. 

            E repare, nao estou dizendo que a Dilma vá ganhar necessariamente, ou no primeiro turno. Pode acontecer tanta baixaria ainda até lá… Só sinto o viés de sua análise. E acho que qualquer aposta agora nao passa disso, uma aposta. 

          3. Bom, que seja assim então.

            Torcer para que Campos/Marina melhorem seu discurso e que com isso se tornem competitivos não é anti-ético, é apenas expressão de um diagnóstico do que eu considero preferível para o Brasil atual.

            Dizer que Dilma é favorita com algo como 80% de expectativa de vitória (chute mental, pois no Brasil não se divulgam estudos sobre isso) não é viés, é fato.

            E dizer que Aécio tem mais chances agora que Serra teve também é fato. 

            Aí tem três meses mais pra gente observar o que os políticos farão…

            Eu não sou de dar muito peso às baixarias. Acho que elas mais frustram os que as usam do que não.

            Em 2010 só achei mais relevante a estratégia (do “Guru”?) de empurrar a eleição para 2º turno para dar sobrevida a Serra. Isso de fato impactou na semana antes do 1º turno.

            Mas em comparação com 2010 este ano está bem mais tranquilo.

            A esta altura, então, eu já tinha recebido vários hoaxs. E pessoas de meu contato falavam bobagens em torno de ficha falsa, assassinatos do VAR-Palmares.

            Pode ser que eu ainda venha a receber e que os ‘trolls’ estejam apenas atrasados. 

            Mas este ano ainda não…

            Eu não sinto na oposição a ansiedade que houve em 2006 ou em 2010.

            E isso também é informação.

             

             

    2. pessoal!

      Arranje melhor senhor.

      Discriminar por que bacana!

      Pode falar e escrever o que quiser é Liberdade dotor.

      Aqui não tem isto não, mas pode ter na Alemanha?

      Muda a casa e a cabeça é a mesma.

      Estereotipou pq me surpreenda.

      Mascaras caem.

      Ideias, diálogos e RESPEITO.

  6. À exceção das percepções e

    À exceção das percepções e ilações das eleições americanas de 1950 e 1960, bem como do pleito de 1974 no Brasil, tenho como pertinente, modo geral, a análise feita pelo Gunter Zimbell,

    A questão de haver ou não segundo turno a meu ver é falsa. Como argumentei em comentários anteriores, se 2006 e 2010, quando as condições eram bem mais favoráveis, houve uma segunda etapa, por que não agora? A aliança decerto já trabalha com essa hipótese. Prevejo até mesmo uma eleição apertada. 

    A abordagem, se rica em gráficos e apreciável na abordagem de alguns fatores que possam influencia o resultado do pleito, empobrece quando omite qualquer tipo de apreciação sobre outras variáveis de cunho político-ideológico, a exemplo principalmente do papel das mídias. 

    A meu crer, serão dois os “campos de batalhas” nesse aspecto: nas mídias institucionais e nas não convencionais, em especial nas redes sociais. Desprezá-los, ou só mesmo descuidá-los, poderá ser fatal. 

     

    1. Também acho isso…

      das condições mais favoráveis.

      Se houve 2 turnos em 2006 e 2010 porque não agora se a avaliação de governo é menos favorável?

      A mídia está implícita à medida que sua posição não se alterou nesse tempo todo. Ela, a mídia, pode mais refletir os anseios de sua clientela que o contrário (tentar mudar esses anseios.) Já era assim antes de 2002.

      Se um dia houver ocasião em que o governo federal agrade as classes médias de RJ-SP, bom, aí a mídia também será favorável.

      Por que não se aceita, ou pelo menos se leva em consideração, essa hipótese alternativa?

      E a situação também tem seus órgãos de divulgação, sindicatos, por exemplo.

      Redes sociais, pelo menos o facebook, refletem ainda apenas o 1/3 superior de renda, que se comporta +/- como os pesquisados de renda familiar acima de 5 s.m. Cada um entre Aécio e Campos recebe quase tantas “curtidas” como Dilma Bolada. E provavelmente há muita sobreposição entre aqueles dois. Ou seja, há uma torcida para ser contra.

      E este ano não dá para mudar isso. O modo que as coisas estão se dando leva à maior polarização e acirramento dos sentimentos, não ao contrário.

      – 

  7. só a mídia sustenta a oposição,

    sem ela, a Dilma ganharia de 99%; mas como o povo não gosta de pensar e tem memória curta; qualquer candidato que tenha uma fachada interessante ao gosto dos meios de comunicação, vai sim criar dificuldade para qualquer que seja o candidato mais bem avaliado, porque o povo acha que o outro pode ser melhor sem precisar saber suas verdadeiras prentenções e ideologias; os meios de comunicação conseguiu colocar na cabeça da maioria dos eleitores que políticos são todos corruptos e que os partidos são todos a mesma coisa, o que importa são as suas palavras de ocasião; então saber se aquele candidato é bom para o desenvolvimento do povo brasileiros e conseguentimente para todo o Brasil, não faz muito sentido para muitos eleitores que  sofrem de abstinência de um bom formador de opinião; é esse o maior problema do gaoverno Dilma, conseguir informar a esses eleitores que o PT e o governo Dilma é diferente dos demais, se precisar, vai ter que brigar com a própria mídia, aí é que mora o perigo maior.

    1. A imprensa vai jogar pesado

      A oposição. Está de olho no pre-sal, vão jogar pesado, o jogo vai ser sujo, ainda mais se sabendo que Serra eh  vice de aecio,.,,

  8. O pastor Everaldo eh a Marina de 2014
    A Globo já anunciou que vai encher a bola do pastor Everaldo Tal como fez com Marina em 2010. Imaginar que a oposição será melhor para as causas GLTB não faz o menor sentido.

    1. Nós não conhecemos as pesquisas

      qualitativas que partidos encomendam para uso particular sem comentar nada a respeito. 

      Mas o simples fato do PT ter aberto mão de outra comissão para ficar com a CDHM este ano (ainda que seja para ‘enrolar’ por todo o ano de 2014) já é um sinal de que vale a pena retirar apoios incondicionais.

      Lindbergh ter trocado o apoio de Malafaia pelo de PV e PSB, outro sinal.

      A ‘cristianização’ recente tanto de Gleisi como (indiretamente) de Padilha também.

      Partidos precisam mais cedo ou mais tarde acompanhar conscientes coletivos.

      E causas ligadas a valores independem de ideologia política.

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/para-entender-alguns-discursos-politicos-atuais

       

       

  9. O 2o TURNO ESTÁ ESQUISITO

    Nunca vi os votos de uma candidatura migrarem quase todos para a penas uma delas no 2o turno. Pelos exemplos do passado, migram proporcionalmente, com a candidatura majoritária atraíndo mais votos.

    Aí está o busilis das pesquisas para o 2o turno: dificilmente Aécio receberá quase a totalidade dos votos provenientes de Campos/Marina.

    1. Viu sim

      Em SP 2008. Marta ficou próxima a 40% dos válidos toda a camapanha. E no 2º turno igual, os eleitores de Maluf e Alckmin se uniram quase em bloco a Kassab.

      O mesmo se viu em BR-2006: os eleitores de H.Helena e C. Buarque votaram em Lula. Em 2002 os eleitores de Ciro basicamente se dirigiram a Lula. 

      E o gráfico de 2010 foi posto para mostrar que tirando o miserê dos virais sobre aborto, que artificialmente levaram a eleição para 2 turnos, as preferências por Dilma ficaram em torno de 55% tanto depois como antes.

      Existe a vontade de ser pró e a vontade de ser contra. E em 2010 a maioria dos eleitores de Marina era ‘do contra’.

      Provvelemente Aécio não recebe a totalidade dos votos de Campos/Marina (isso está no texto, recebe algo como 2/3), assim foi com Marina em 2010 também.

      Mas Campos receberia uns 90 ou 95% de eleitores de Aécio. Isso precisa ser apresentado.

      Por que em 2010 não se fazia pesquisas de 2º turno com Marina e agora se faz com Campos? 

      Apenas para saber que ele é igualmente competitivo caso se altere algo em 3 meses.

      1. Esse ditado tá mais para

        Esse ditado tá mais para Taiwan que outra coisa… mas

        concordo que é possivel sim ter inveja do desejo alheio.

  10. Alternância necessária

    As chances da oposição em nível nacional são remotas. Mas vou apostar. Não vou prestigiar a formação de um PRI mexicano. Uma oxigenação político-partidária faria bem ao País. Sou pela saida do PT em Brasilia e do PSDB em São Paulo. Não dou meu voto só porque alguem está na frente. Voto Aécio (pela falta de chance real do Eduardo Campos) e Skaf em São Paulo. Não sou fã acrítico de nenhum deles. A economia política econômica atual precisa de uma chacoalhada.

     

    1. Papo mais manjado, esse…

      Igual ao dos “petistas arrependidos”. Acredita quem já nao viu isso antes, ou é muito ingênuo. 

  11. Torcida não da pra levar a
    Torcida não da pra levar a sério..a torcida é sempre passional…análise cheia de lugares comuns que aparecem constantemente nas folhas, globos e estadões a todo momento…

    1. Mas disfarçou com um monte de

      Mas disfarçou com um monte de gráficos para dar aparência de cinetífico.

      O Nasif, que ficou conhecido no passado por seus comentários sobre economia, não resiste a um gráfico.

      O mais interessante será ver o autor da postagem torcendo para o pastor para existir segundo turno.

       

  12. “Finalmente, tempo de TV não

    “Finalmente, tempo de TV não impede movimentos de mudança se os mesmos se instalarem: em 2002 Serra tinha o dobro do tempo de TV que Lula.” Isso é comparar os 4 anos de FHC com os 4 de Dilma. E ainda, tempo de TV não conta e podemos concluir também que o efeito Lula será zero? Ah, então tá, então!

  13. KKKKKKK!!
    Essas cassandras

    KKKKKKK!!

    Essas cassandras residentes não acertam  uma , mas é isso

    que faz o blog ser o melhor de todos, viva a diversidade…..com

    bons modos.

  14. la arma é lutar sempre :

    la arma é lutar sempre : ANTES, DURANTE E APÓS ELEIÇÕES.

    Acho engraçado quando a oposição fala de  pessoal comprado

    O PT apenas tem milhares de militantes que acreditam na causa

    e gastam até do próprio bolso se preciso for.

    Poucos partidos no Brasil tem militantes abnegados.

    Como a DEMO -TUCANALHA só acredita nas leis de mercado    

    é impossível pra cabeciinha deles a existência de um militante assim. 

  15. Gunter,

    “Oposição tem chances de virar… ou não”. Certamente, não!

    A oposição é muito ruim, e vai piorar na campanha. E apesar de não haver ligação direta entre uma coisa (eleições) e outra (Copa do Mundo), reverteu-se a torcida pela catástrofe que não veio e ainda pode dar Brasil…

    1. Também acho que

      não há ligação entre eleições e Copa. 

      Eu não chamaria de catástrofe se vier a acontecer, apenas de fato, mas o que pode levar a mudanças de sensação média de bem estar é uma queda nos preços internacionais de matérias-primas.

      O que manteve, em parte (nunca é exclusivamente, claro), a popularidade, nos anos 2000, de muitos governos europeus, foi o ‘boom’ de construções. E nos países de renda média foi o ‘boom’ das commodities.

      Isso independe, no geral, de opções políticas.

      E também, independentemente do que cada um deseje, as pessoas podem atentar para isso… ou não.

      Abs.

  16. * Ninguém ganha sem os votos

    * Ninguém ganha sem os votos do nordeste.

    * Campanha eleitoral na tv e rádio romperá o castelo de mentiras contruído pela mídia de propriedade do lumpesinato burguês..

    * Dilma é digna, trabalhadora e honesta.

    * Vida do candidato do empresariado nada exemplar: carrões, pouco afeito ao trabalho, infringir ao volante as normas de transito, comportamento  semelhante a um playboy, bate em bedade segundo fonte de um jornalista.

    * Quem vivieu os oitos longos e intermináveis anos sob o desgoverno FHC e tem dois neurônios nunca mais votará num candidato do seu partido.

    * Seca dos reservatórios de água de São Paulo será tema da campanha.

    * Nào será um campanha fácil para Dilma tendo em vista que o país ter o maior colégio eleitoral, sob o controle reacionário.

     

     

  17. Sair da armadilha dos juros escorchantes é a melhor proposta de

    governo.

    São mais de duzenhos bilhoes anuais pros rentistas locais e estrangeiros.

    Vamos ousar e tirar do cidadão brasileiro esse fardo pesado

    Se a elite não gostar  f(õ) da (se) a elite.

    Se os comentaristas econômicos(mirian e sadembergs.da vida) não gostarem  f(ô)da(se) todos eles.

    Vários Empresárisos aumentaram margens de lucro quando os juros baixaram para os ainda escorchantes oito e meio por cento.

    O jogo vai ser muito duro , mas não tem outro jeito .

    1. Não são duzentos bilhões.

      Se a dívida líquida do ente federal é de 2 trilhões não basta multiplicar por juros nominais em torno de 10% 

      Primeiro precisa descontar o IRRF sobre aplicações financeiras, que é 15% do bruto. Depois precisa descontar a inflação, pois ao contrário de EUA, Japão e Europa o Brasil não está em armadilha deflacionária.

      A discussão então é se são pagos 0%, 1%, 2% ou 3% de juros reais. O espaço para política monetária é esse.

      Sendo assim, na média, falamos de 30 bilhões.

      E quando se baixam os juros se infla o mercado imobiliário e ainda se prejudica assimetricamente os poupadores que, quando de menor porte não tem refúgio.

      Vamos dar o devido peso às coisas.

      1. Meu caro Gunther, analises

        Meu caro Gunther, analises simplorias nem adianta rebater, perda de tempo, o simplorio não entende raciocinios complexos. Sobre os “”juros dos rentistas”:

        1.O grosso dos juros vai para os pequenos poupadores da caderneta de poupança, para os Fundos de Pensão, aplicadores  do Tesouro Direto e dos cotistas pequenos e médios dos fundos de renda fixa e para a Tesouraria das empresas como aplicação transitoria.

        2.Grande aplicador, o “”RENTISTA” não investe para ter esse juro real micharia  10% menos 6.5% de inflação são 3,5% real – IR são 3% real, grande aplicador quer muito mais do que isso e vai para o private equity, para imoveis. fundos  multimercados, ações de empresas selecionadas, fundos imobiliario.

        .

        3.Para não pagaro juro da divida publica só RENEGANDO a divida publica, se algum governo fizer isso acabao o Estado, nem a antiga URSS deixava de pagar divida publica pontualmente e com juros.

        Conclusão, os juros da divida publica tem que ser pagos, a divida publica existe porque governos gastam mais do que podem, são eles o problema e não os “”rentistas””, gente comum como eu e voce que guarda sua poupança na coisa mais séria que existe, um Estado organizado.

  18. Prezado Gunter
    Bom dia
    Pelo

    Prezado Gunter

    Bom dia

    Pelo respeito que tenho por vossa pessoa não comentarei sua bem escrita matéria, pois o povo que vota,  não possui a menor ideia do que acabaste de expor. O povão quer é saber de emprego, consumo, sombra e agua fresca….lembrete: que tem faltado no maior colégio eleitoral do país…..

    Abração

     

     

  19. Dilma leva no 1º turno…

    A presidenta será beneficiada pela incapacidade da oposição, nem mesmo direitistas ou descolados estão suportando os coxinhas.

    Desde que começou a Copa tenho visto nas redes sociais muitos eleitores da Marina declarando voto em Dilma, para eles Aécio é muito despreparado e representa o pensamento político que está sendo rechaçado no mundo (principalmente na Europa que teve eleições recentemente).

    Eduardo será cristianizado engolido pela sua esperteza, quis aparecer na mídia aecista e prejudicou a si mesmo.

    1. concordo com você

        Não foram levados em conta na análise do Gunter os seguintes fatos: 1- A campanha do PSDB está em curso desde maio de 2013 quando a mídia se aproveitou dos protestos e criou uma campanha negativa ao governo Dilma. 2- Depois de Dilma perder mais de 20 pontos de intençao de voto, parece que a estratégia de desgaste do governo está se esgotando, pois na última pesquisa Datafolha, Dilma já volta a crescer 4%. 3- Além de ter esgotado o seu poder de desgaste, a agenda negativa da mídia parece ter virado o fio, pois todo o pessimismo em relação à copa se mostrou falso. 4- quando o horário político começar Dilma vai ter voz para  se contarapor aos críticos, coisa que ainda não tem. 5- na distribuição de tempo de horário eleitoral, Dilma terá uma situação mais favorável que em 2010. 6-  A oposição não oferece alternativas de governo e já gastou quase toda a sua munição contra Dilma e o PT. 7- se todos estes fatos já não fossem suficientes, mesmo no momento atual, em que o prestígio de Dilma se encontra no fundo do poço, ainda tem chances de ganhar no primeiro turno. Acredito que Aécio vai precisar tirar algum coelho da cartola para ter segundo turno. Pelo andar da carruagem, Dilma leva essa no primeiro.

  20. Análise isenta de cabo-eleitoral não vale!

    Análise isenta de cabo-eleitoral não vale!

    Não passa de tentativa de racionalizar suas preferências mais emocionais…

    Tem uma frase famosa nos EUA, popularizada por Mark Twain, que resume bem a tentativa do analista:

    There are lies, damned lies and statistics…

    Tradução:

    Existem mentiras, mentiras malditas e estatísticas…

  21. Bom, Alexandre, pelos teus

    Bom, Alexandre, pelos teus comentários deduzo que a dupla “não fajuta” seja campos-marina. Surfar em onda alheia, digamos, não é nada mais que criar um currículo própio embasado na história de outra pessoa. É o que essa dupla “não fajuta” faz até agora.  Eles não oferecem programa diferente, apenas copiam o programa vencedor que seguiram e foram benefiados por aplicá-los e que os faz se animar a concorrer para um cargo tão importante. Oportunistas sempre querem surfar na onda alheia, pois não possuem capacidade de achar a sua própia, apenas são guiados pela sede de poder. Mas, fica óbvio, que és filiado a um dos partidos “não fajutos”, mas MUITO OPORTUNISTAS e, graças aos oportunistas (e deles estamos cheios por ai) não se consegue um BRASIL melhor ainda do que já se conseguiu na última década. Vocês podem espernear, se matar, sentar no colo da direita, da mídia e seus lacaios, mas o único partido que ousou trabalhorar para o povo e em favor do BRASIL, foi o Partido dos Trabalhadores e, se vocês oportunistas e sedentos de poder própio, ao invés de pensarem só no poder do cargo, ajudassem a alavancar nosso país num momento propício para isso, então, sim, não os consideraria os MAIS FAJUTOS DA HISTÓRIA, porque, como todo “bom” fajuto, estão, neste momento importante, diluindo a esquerda e sentando no colo dos que cospem em vocês quando não mais necessários aos objetivos do atraso.

  22.   Gunter, tenho discordado de

      Gunter, tenho discordado de algumas de suas premissas e de várias conclusões, mas em todo caso parabéns pelo maravilhoso artigo. Logo se vê que trabalho de tamanho fôlego é coisa sua.

  23. PT terá um grande desempenho nas eleições para governador:

    Podendo eleger 1/3 dos governos estaduais, inclusive os principais estados (MG, SP, RJ, RS).

    Até o momento são 16 candidaturas estaduais petistas confirmadas e pode aumentar (em 2010 foram 10), mais candidatos a governador ajuda o partido a ter um melhor desempenho nas eleições legislativas.

    A queda do apoio do PMDB a Dilma na convenção (de 84% em 2010 a 59% em 2014) é uma ótima notícia, significa que o PT está no caminho certo.

    1. Em Minas onde resido, o

      Em Minas onde resido, o cansaço a administração tucana é maior que a do governo federal, em São Paulo a mídia escondeu a queda de Alckmin na espontânea (de 19 para 10%), com isso Padilha tem muito mais que 3%.

      No Rio Grande do Sul, a situação econômica vai reeleger Tarso, o estado tem o maior crescimento industrial e do PIB desde 2011, provando que parte das dificuldades econômicas do país são sabotagens tucanas (MG e SP se recusaram a reduzir a conta de luz).

      No Rio Lindbergh foi de uma genialidade política ao unificar as esquerdas (enquanto Lula e Dilma sempre preferiram apoio do centro), num 2º turno contra Pezão (apostando na divisão do eleitorado de Garotinho e Crivella) o petista está eleito. Até as principais lideranças do PSOL no estado (Marcelo Freixo e Jean Willis) estão com Lindbergh apesar de esconderem, sem falar do Romário (candidato a Senador) e o PV (não deu ouvidos para Gabeira).

      1. Torço para o PT perder no

        Torço para o PT perder no Paraná e Bahia, prefiro Requião (PMDB) e Lídice (PSB).

        Gleisi é a mulher do Paulo Bernardo que vive sabotando o PT, boa senadora mas ministra fraca, de positivo no Paraná é que com a saída do André Vargas o PT pode disputar o Senado com o ótimo Doutor Rosinha.

        Jaques Wagner é o símbolo do Lulismo e seu pacto de classes ao ter ressucitado ex-carlistas na política.

  24. Com essa oposição???

    Seca se agrava e Cantareira tem seu pior dia desde a “gambiarra”

    6 de julho de 2014 | 11:36 Autor: Fernando Brito 

    canais

    Ontem, ao longo do dia, entraram só 125 mil litros de água no Sistema Cantareira.

    E saíram, mesmo sendo um sábado, dia de menor consumo, 2 bilhões de litros.

    São dados oficiais da própria Sabesp.

    A vazão afluente foi de 1,45 metros  cúbicos por segundo, a segunda menor do ano.

    Mas, o “saldo” hídrico foi o pior desde o início do bombeamento, porque, no dia da menor afluência (0,8 m³/s, em 22 de maio), a liberação de água para os rios de sua bacia estava  um metro cúbico por segundo abaixo da atual.

    A saída de água pelo Túnel 5, por onde a água do Cantareira se junta ao reservatório de Paiva Castro (onde estão entrando cerca de 2 m³/s), registrou uma vazão de 19,19 m³ que, somada aos 4 m³/s liberados para os rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, dá 23,19 m³/s de vazão defluente total.

    vazão

    A diferença entre o que entra e o que sai de água voltou aos dias terríveis de fevereiro, como você pode ver no gráfico, mesmo com muito menos água liberada.

    Basta fazer as contas com os 180 bilhões de litros que remanescem no Cantareira, aí incluído todo o volume que se espera bombear para o abastecimento da Grande São Paulo.

    Até o final da semana que se inicia, metade do volume previsto para bombeamento do maior reservatório, o Jaguari-Jacareí, já terá sido retirado. Um pouco menos de dois meses depois de ser iniciado.

    Mantido o ritmo atual e se todas as previsões otimistas da Sabesp estiverem certas, a segunda metade durará menos de um mês: em torno de 15 de agosto.

    Com otimismo, porque os reservatórios, neste momento, se assemelham mais a um conjunto de canais do que a represas.

    Restarão então dois meses da água abaixo da tomada d’água do reservatório Atibainha.

    chuva

    Isso se todas as “gambiarras” funcionarem plenamente e as afluências melhorarem um pouco.

    Nos seis primeiros dias de julho, a água afluente chegou a meros 2,3 m³/s, pouco mais de 20% da mínima mensal já registrada desde 1930, que é de 11,7 m³/s.

    Novamente, os dados estão disponíveis e é só nossa imprensa querer tratar o assunto com a gravidade que ele tem.

    A necessidade de racionamento de água, que era dramática, tornou-se desesperadora e esconder isso é tão grave que não é possível que um governante o faça, por razões eleitorais.

    Não é possível sustentar a retirada de água no volume em que está sendo feita.

    Nem mesmo o remanejamento de parte dos consumidores do cantareira para o sistema Alto Tietê pode ser mantido, porque o ritmo de esvaziamento deste que é o segundo maior fornecedor de água para os paulistanos também aponta pouco mais de 100 dias de consumo: tem 24,8% de seu volume útil e cai a 0,2% ao dia.

    Manter o ritmo atual de consumo é loucura.

    Pode ser a sobrevivência eleitoral de Alckmin.

    Mas é o suicídio de nossa maior metrópole.

  25. QUAL SERÁ O FUTURO DA ESQUERDA RADICAL?

    Já tenho lido e muitos comentários de pessoas ligadas à esquerda mais radical de nosso País. Por vezes, confundo-os com os extremados direitistas.

    Em um possível segundo turno,  a esquerda radical irá optar por ficar de bico calado, anulando ou votando em branco, contribuindo assim para uma eventual vitória da direita mais conservadora do País, ou apoiará o atual governo, onde o espaço dela, extrema mais radical ainda existe?

    Todos sabem que os partidos extremados não ganham eleições. Contribuem, é claro, para a abertura das idéias, mostrando os erros, os equívocos, mas suas idéias jamais poderão ser praticadas por fere de morte o pensamento da grande maioria dos brasileiros. Para que estes ideais fossem possíveis, somente em regime de força.

    É importante que a esquerda radical reflita bastante, antes de abandonar o barco dos movimentos sociais, deixando que os trabalhadores e os cidadãos mais necessitados do País possam ter a reprise do neoliberalismo, que nos devastou e quase nos levou à falência total.

    Há muitos jovens que desconhecem o que existiu antes do advento de Lula/Dilma e o que temos agora, pensando, com a influência parcial do PIG, que este governo  está correspondendo ás  suas expectativas e que seria hora de alternar o Poder, entregando-o aos seguidores do FHC.

    Uma coisa é certa: no governo Dilma, há espaço para a esquerda mais radical de nosso País. Em um possível governo do PSDB, este espaço será zero.

    E aí será cantar:

    “Começar de novo e contar comigo ( com quem?)
    Vai valer a pena ter amanhecido ( mais um dia de desemprego)
    Ter me rebelado, ter me debatido ( a polícia irá castigar muito mais)
    Ter me machucado, ter sobrevivido ( será que conseguirá sobreviver?)
    Ter virado a mesa, ter me conhecido ( virar a mesa? com quem?)
    Ter virado o barco, ter me socorrido ( pode esperar sentado,inguém se importará com os pobres e trabalhadores).

    Convém refletir e muito.

    Para que o mundo seja melhor,  precisamos muito de compreensão e paciência. Lula e Dilma não partiram para  o enfrentamento, mas todos hão de convir que este País melhorou e muito, máxime com um desemprego atingindo níveis baixos históricos em relação a países do primeiro mundo, mesmo diante de uma crise econômica mundial. Há muitas conquistas sociais em jogo. E o neoliberalismo vai defendê-las? Me engana que eu gosto!
     

     

     

  26. Só sei que a Dilma é reeleita

    Só sei que a Dilma é reeleita em 2014, o Lula vai ser eleito em 2018, e o Haddad vai ser eleito em 2022. Que o governo do PT já virou mania nacional.  Como foi dito na matéria, é só verificar as pesquisas espontâneas. Muito, mais muito mamão com açucar e chantilly. 

    1. Lá vem esse papo de Lula em 2018 de novo!

      Ele terá 72 anos! É uma idade muito avançada para suportar a responsabilidade por um país. E um país nao pode depender de um só homem. Parem com isso, temos é que formar novas lideranças. Acho que até lá Haddad estará pronto. 

       

  27. coleção de wishful thinking
    Parei de ler no ” pode não ser tão fácil quanto em 2010″.

    Pelo menos saiu do discurso monotônico dos últimos tempos.

  28. Cansei Gunter!

    Gunter não consegui ler seu texto na integra. Seu discurso de terceira via acabou quando tentaram um golpe em junho de 2013. E ainda estão enraizados neste projeto. As pessoas que te aliciaram para emplacar este projeto e´mais suja do que pau de galinheiro. Falam palavras bonitas mas não hajem da mesma forma.

    Quando me contaram seus projetos fiquei foi é apavorado! Nunca tinha ouvido tamanha insanidade. Voce~s quase jogaram o bebe no esgoto com a áqua suja, confundiram o eleitorado e ainda estão fazendo isto.

    Por tanto vcs tem que ser ignorados, não possuem propostas, se escoram em tudo que não presta e tentam bancar a pose de isentos.

    Tods as propostas que vcs defendem em bastidores coloca o Estado de calças arriada ao mercado. Vocês defendem o enxugamento da maquina publica, para que o Estado fique dependente de comprar projetos do setor privado.

    Tudo que defendem é uma falacia entregando o pais para o capital, alegando que é o contrário. As coligaçõpes que vcs relaizaram por todo o território demonstra quie nã oexiste uma terceira via, mas, duas vias para desacreditar o projeto em andamento. São duas faces de uma mesma moeda. Esta dualidade pode enganar os inocentes. Eu só voto em ações, não em conversa! Meus votos foram dados a pessoasque lutaram para melhorar e ainda lutam, não para aqueles que fazem demagogia. Acompanhar os discursos e votos de cada candidato é dever de todo cidadão pena que a sociedade não tem tempo e nem interesse para ver quem é quem.

    Assim sendo quando vejo discurso como seu só me causa repudio, pois, não agrega nada, nem propõe nada melhor. Só diz que tem que mudar. Nunca vi coisa mais vaga que isto.

    Polica externa é muito mais complexa que superavite primário, se todo mundo precisa vender qual economia é sustentável.

    A busca da sustentabilidade não se da nas importações nem nas exportações, muito menos em aumento de produtividade que só interessa ao mercado de consumo que vcs tanto condenam. Só a promoçã ode politicas de inclusão e de diminuição da desigualdade é que levara a uma situação sustentável. Não acredito que no capitalismo atingiremos esta sustentabilidade. Então defender sustentabilidade em um mundo capitalista é piada de mal gosto para destruir o Estado e favorecer os mercados de capitais e especuladores.

     

     

    1. ‘golpe’, ‘te aliciaram’…

      ‘mercado de consumo que vcs condenam’…

      ‘Não acredito que no capitalismo…’

      Estamos falando do mesmo país?

      1. Sim Gunter

        Se aproximaram de mim com um projeto para as copas das confederações, levantaram o problema das coligações parlamentárias, as sopas de letrinha e a falta de compromisso ideologico de partidos de aluguél. Levantaram a questão dos assassinatos de reputações e biografiasque estavam destruindo o país e que isto tinha que acabar.

        Para isto haviam arquitetado uma estratégia para ser colocada em pratica as vesperas das copas das confederações. Para forçar o Governo a realizar uma reforma politica. (Até ai parecia muito interessante, porém, muito perigoso) Alegou que com um indice de aprovação de 85% da Dilma não colocaria o país em caos e que seria o momento mais oportuno para que este plano para forçar o congresso a votar reformas estruturantes para o país.

        Eu fui só ouvindo e dando corda! Chamou o PMDB de “Madona” que estava protegendo o PT e ao mesmo tempo chantagiando o Governo. Que isto teria de acabar para que o país pudesse voltar a ser administrado com visão de futuro.

        Citou nomes de diversos politicos envolvidos no projeto, estavam espalhados por todas as legendas, até mesmo dentro do PT de alto escalão, a este projeto estavam de acordo várias entidades da nossa sociedade, representando uma enorme crise institucional. Só Dilma e Lula não sabiam de nada! Alegou que eles se afastaram das bases e não faziam a menor ideia da que estava acontecendo e que Dilma vinha governo o país através das notícias dos tabloides. Bem na base do se a imprensa gritasse tem que construir um viaduto, ela editava uma medida provisória para aconstrução deste viaduto.

        Eu nem sabia do programa Mais Médicos do governo federal, mas, eles já sabiam em 2012, falou que durante as manifestações ela proporia este projeto e seria rechaçado pela comunidade e também seria declarado inconstitucional. Levantaram o caso de Pasadena, onde um politico ligado ao PSDB teria escondido algumas informações sobre o caso para ser usado em uma CPI aprovada no Senado e na Camara. Até a falencia de Eike Batista estava nos planos, deram data e cronogram de ações. Citou declarações de Senadores que eu assisti e as fizeram do jeito que disse que faria.

        Sobre o estopim para o projeto ele alegou que eram milhares de manifestações que a população nunca toma conhecimento e que pegariam uma para dispara o projeto. Assim o foi! O Gatilho foi cegar jornalistas nos protestos, toda midia e movimentos sociais se alinharam para protestar contra os abuso da policia, dando mote para tomada do movimento para uma campanha contra o Governo. Me contou que colocariam uma multidão em cima do Palacio do Planalto e que o Governo não reagiria para não sujar sua imagem perante a opinião publica. Questionei para ver o que diria: Voces terão que gastar muito dinheiro, resposta dinheiro não é problema, que mestá bancando não está impondo limite para este projeto.

        Para finalizar colocou as diretrizes finais do projeto, que o povo já estava cansado do Fla x Flu eue no fim surgiria a terceira via para tirar o país do mar de lama que se encontrava, onde politicos comprometidos com o país colocassem ordem na casa.

        Instalação de um Governo parlamentarista, Dilma cassada, Lula espulso do país e o rompimento das alianças com os paises sulamericanos e um realinhamento com EUA e Inglaterra. Por fim me declarou a visão de mundo globalizado deles e que este projeto é centenário na geopolitica mundial, que estas questões já foram decididas séculos atrás e que o Brasil tem um papel fundamental no equibrio geopolitico global, que não pode sair deste caminho. Seu caminho já teria sido traçado a séculos atrás. Citou a visão de futuro como se fosse uma coisa linda, eu fiquei é apavorado com que ele contou. Caso não desse certo o golpe de junho, contou o que aconteceria a seguir, Tudo está se realizando da forma que descreveu, até mesmo sobre o plano diretor e a entrega de moradias aos sem tetos foi revelado. Estas alianças nos Estados e no plano Federal também foi ilustrada, tudo vem dentro da cartilha programada por eles de desconstrução do PT, Dilma, Lula e de toda a classe politica nacional. Mas o alvo principal é o PT, Lula e Dilma!

        No projeto se Dilma vencer não leva, será cassada! Tudo foi descrito com riquesa de detalhes, manifestações, como se comportariam, como a policia e os Governadores se comportariam, como a imprensa se comportaria.

        Eu chamei eles de malucos e que não entraria neste projeto de jeito nenhum, pois, jogaria o país no caos.

        Mesmo tendo demosntrado que havia acreditado em tudo, ainda achei que ele estava me gozando. Para meu espanto não era gozação, tudo vem acotecendo da forma descrita, seguindo rigorosamente a cartilha. Para nossa sorte falharam em quase tudo: Não conseguiram levar a Copa para a Inglaterra, se tivessem conseguido isto, a Dilma estaria com só 16% dos votos como eles previram e Eduardo Campos/Marina estariam liderando a corrida ao Planalto.

        Esta é a verdade Gunter, acredite você ou não, não aceito ser joguete de ninguém e muito menos aprovo o que estão fazendo. Se você tem conhecimento de tudo que relatei e acredita nestas boas intenções é um problema seu. Eu não acredito! Não sei quantas pessoas no meio jornalistico conhecem esta história, não faço ideia de quantas pessoas estão envolvidas com o projeto, mas, todas que me foram listadas estão no projeto e tive comprovação por seus atos. Todos estão agindo de acordo com a cartilha. Para mim os únicos que não sabem de nada é o Povo que continua como massa de manobra, boa parte da comunidade academica sabe de tudo, pelo menos é o que me foi revelado.

        Fato Pt tem perto de 30% de votos fiel, PSDB idem, sobra 40% para buscarem na bacia das almas! Se contarmos os votos uteis, chegaremos até 60% num segundo turno. Elegeria fácil uma terceira via!

        A proposta de pacificar a politica nos moldes deles é uma falacia, pois, seria discurso único, seria votar neles ou neles mesmo num jogo de cartas marcadas. Nossos politicos são um lixo, mas, não quero que as coisas fiquem piores do que já é!

        Como uma pessoa bem informada nos meios, caso você ache que estou maluco, comece a pesquisar. Mas se está envolvido até o pescoço no projeto ignore meu comentário. Sei que ele nunca chegará ao conhecimento geral, muito menos poderei provar tudo que afirmei. Mesmo que aponte quem me contou, ele alegará que eu sou maluco e que nunca me disse nada parecido.

        Apesar de tudo, mesmo que falhem em tudo no presente, sei que será atrasos momentaneos a força por trás de tudo é enorme e de interesses globais que a maioria do povo brasileiro nunca sabera até que o projeto esteja concluido.

        Isto é que doi em meu coração! Saber que é mais fácil perder do que vencer! e não estou falando de PT, PSDB,PSB,PMDB. A merda é muito maior!

         

        1.   Xará, não sei se me assusto

            Xará, não sei se me assusto com você ou com o que disse.

            Você tem algo provando ao menos parte do que disse?

  29. O Gunter é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo

     

    Eu tinha prometido dar um tempo aqui neste blog, por ter um comentário meu apagado sem maiores explicações.

    Só voltei, agora, por que trata-se de um post de alguém no blog por quem tenho profundo respeito, tanto pela sua postura quanto pela  sua elegância ao argumentar.

    Infelizmente, apesar dessa minha admiração pelo autor, tenho a dizer que dessa vez discordo profundamente, não dele, mas, sim, da argumentação apresentada. Aliás, faz um certo tempo que venho discordando das argumentações apresentadas pelo Gunter.

    Inicialmente, compreendo que o título do post foi uma brincadeira… ou não.  Mas o conteúdo do post reflete, em praticamente toda a sua extensão, a ambiguidade presente na brincadeira do título.

    Efetivamente, a oposição tem chances de virar, assim como o Eduardo Campos ou o pastor Everaldo também têm. Agora, as chances de cada um dependem das suas probabildades que não são iguais.

    Gosto muito das apresentações do Gunter através de seus bem elaborados gráficos, mas neste caso, tenho a impressão que estees, no post, possuem apenas função decorativa.

    O uso de exemplos passados para ajudar a fazer previsões pode ser muito útil, desde que as condições sejam as mesmas, ou ao menos muito próximas.

    Concordo com o autor que a polarização PT/PSDB foi em um crescendo de modo a se tornar palco para radicalismos inconsequentes, onde a discussão política, que é a que conta, foi a maior vítima.

    Concordo que muita gente está de saco cheio com isso.

    Concordo que os governos do PT estão perdendo seu brilho tanto por falhas dos próprio governos, mas também e principalmente por um processo de “água mole em pedra dura” produzido por uma mídia que passou a ser braço auxiliar da oposição, se é que não se tornou a própria oposição.

    Concordo que uma terceira via poderia dar uma lufada de ar fresco à essa radicalização.

    Entretanto, existem os “mas”.

    A propalada terceira via não tem consistência nem coerência. Triste ler a falta de realismo e de propostas que efetivamente possam constituir passos para a frente.

    Se, por acaso viessem a ganhar as eleições, não teriam como governar o país sem construiir uma maioria no legislativo a qual, como sabemos, se encontra dominada pelo fisiologismo mais barato.

    Compreendo a frustração do Gunter, um combativo militante da causa GLBT, com a falta de ênfase com que o tema foi abordado durante as administrações petistas. A bandeira GLBT não foi a única abandonada no meio do caminho pelos sucessivos governos petistas. outras bandeiras, igualmente importantes, como a questão do aborto, a questão das punições aos assassinos e torturadores da ditadura, a reformulação da segurança pública, ainda herança da ditadura, a questão da regulação dos meios de comunicação,a questão da reforma agrária, a questão da mudança de enfoque em relação ao uso de drogas, enfim… várias bandeiras importantes ficaram no meio do caminho.

    Cada um sabe onde o calo do seu sapato aperta mais.

    Mas o Gunter me parece iludido de que essas bandeiras (quais delas?) possam vir a ser retomadas por essa pretensa terceira via. Via esta que sequer consegue entrar em acordo sobre coisas muito mais simples.

    Como disse o Gunter, e eu concordo, tudo pode acontecer… ou não.

    Mas na minha opinião a tendência é a repetição da polarização PT/PSDB. Para desconsolo do Gunter, apostar em Campos/Marina não passa de um wishfull thinking.

    Haverá segundo turno? Acredito que sim, uma vez que as condições que leveram à vitória de FHC em um único turno dificilmente se produzirão agora e nas próximas eleições.

    A oposição poderá ganhar no segundo turno? Pode ser que sim, mas pode ser que não. Eu acredito que não, uma vez que, se as condições atuais do governo e da economia não são tão róseas quanto ja foram em eleições passadas, as condições da oposição parecem ser muito mais difíceis do que já foram.

    O candidato tucano é fraco e foi enfraquecido, ao longo dos anos, pelo fogo amigo serrista. Seu telhado de vidro se encontra estilhaçado. Seu discurso só agrada a uma parcela minoritária, embora de grande influência da sociedade. Essa influência em épocas passadas já foi maior, hoje já não tem mais o mesmo poder de fazer o caração e a mente da maioria dos brasileiros. Além do mais, muitos dessa parcela, sequer acreditam em seu próprio candidato.

    O partido que pretende representar a mudança é um partido que sequer se renovou. São os mesmos nomes e homens desde os últimos 20 anos.

    O PT, com todas as suas falhas, é um partido que tem conseguido renovar seus quadros com maior facilidade.

    Além disso, é o partido que tem maior penetração na grande maioria das organizações sociais. Fora isso, ainda é o partido que possui o maior número de simpatizantes entre os eleitores.

    O PT se não tomar cuidado pode perder parte dessas vantagens. Há uma necessidade em não descuidar da faixa etária situada entre os 16 e 24 anos. Essa faixa etária não sabe o que foram os governos tucanos tutelados pelo FMI. Essa faixa etária não conhece o drama do desemprego. Essa faixca etária desconhece o drama dos brasileiros que precisaram emigrar em busca das oportunidades inexistentes no país em eras tucanas.

    Não fiz os mesmos estudos estatísticos com que o Gunter apresenta sua argumentação. Parta das minhas objeções ao Guntervem da minha percepção intuitiva do que eu consigo ver na sociedade brasileira. Acredito que interpretamos o que vemos de forma bastante diferente.

    Apesar dos governos petistas terem sido progressivamente minados pela ação contínua da mídia nos últimos anos, a água mole ainda não conseguiu furar a pedra dura.

    Tenho uma percepção que reconheço, pode ser um pouco de wishfull thinking, também, de que a espécie dos tucanos entrará, a partir de outubro, em processo de extinção, tal como ocorreu com seus amigos demos.

    Não sei qual será o Kassab, entre os tucanos, que percebendo o iminente naufrágio do Tucanic, se encarregará de lever, junto com ele, os ratos com maior capacidade de adaptação aos novos tempos.

    Assim, a avaliação do Gunter de que haverá pouca alteração na constituição do legislativo se choca com a minha percepção. Reconheço que essa percepção é altamente intuitiva e tenho poucos argumentos para sustentá-la. Mas tenho a impressão que apesar da profusão de gráficos apresentados pelo Gunter seus argumentos têm a mesma profundidade que os meus.

    Para complementar meu ciomentário, incluo aqui uma notícia que pode ainda não ter circulado entre todos:

    A Carta Capital acaba de declarar seu posicionamento. E seu posicionamento é a favor da candidatura Dilma:

    http://www.cartacapital.com.br/revista/807/por-que-escolhemos-dilma-rousseff-131.html

     

     

     

    1. Oi Galileu

      Não esqueçamos que brincadeiras propositais são feitas para romper barreiras e levar as pessoas a refletir.

      Por que a ambiguidade? Porque cada ‘lado’ tem o que pensar.

      O que mudou de 2010 para 2014? Por quê? O que fazer com isso? Para quê? Do que ter mer receio e no quê ser indiferente?

      Não importam as posições individuais, se o que é avaliado é para onde se movem os conscientes coletivos.

      E exemplos internacionais e séries de dados são apresentados justamente para auxiliar esse processo de reflexão. Para mostrar como as coisas evoluem, não importa se para aquilo de que gostamos…

      …ou não! 

      x-x-x-x

      Nós temos visões diferentes do impacto de campos políticos em economia:

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/desenvolvimentismo-x-liberalismo-x-crescimento-a-novela-que-nao-termina

      E o que eu eu penso sobre política brasileira x direitos civis LGBT está aqui:

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/direitos-civis-de-lgbts-e-a-politica-nacional-recente

      Abraços

       

       

      1. Amigo Gunter,
        Procurei ler as

        Amigo Gunter,

        Procurei ler as duas referências que você apresentou:

        A primeira, sobre fundamentos e teorias econômicas, sinto dizer não ter condições para acompanhar, sequer para discutir.

        O que não me impede de sentir na pele, do ponto de vista econômico, o que foram os governos FHC e os governos petistas.

        A segunda, sobre a questão das bandeiras LGBTs, o meu questionamento não se dá sobre a sua importância ou não.

        Como disse acima, há varias bandeiras importantes, que ja foram do PT, e que se encontram, hoje, mais ou menos esquecidas.

        Considero todas elas importantes e considero todas elas um erro dos governos petistas terem-nas deixado de lado.

        Imagino que algumas entre elas tenham sido deixadas de lado pelo fato do partido não se sentir seguro sobre o apoio que possa vir a receber da sociedade e da classe dominante (que afinal ainda tem o poder de desestabilizar um governo legitimamente eleito). Compreendo o receio uma vez que grande parte das feridas, adquiridas durante a época da ditadura, ainda não tenham sido devidamente cicatrizadas.

        Entre essas bandeiras que, confesso não ter certeza sobra a correlação de forças para levantá-las, com a certeza de que não venham a ocorrer retrocessos, na minha opinião se encontra aquela já resolvida pelos diversos países do cone sul, igualmente, como o Brasil, submetidos a uma terrível ditadura que provocou desaparecidos, mortos e torturados.

        Esta é uma das bandeiras que o PT, no governo, abandonou e que gostaria (embora com muito medo) que fosse levantada outra vez.

        Em meu comentário acima, citei diversas outras bandeiras sem fazer nenhum julgamento de prioridade hierárquica.

        Em todas as bandeiras esquecidas e citadas acima, inclusive a LGBT, que é aquela que mais lhe diz respeito, gostaria que o PT as retomasse todas. (ressalvadas aquelas que uma maior sensipiblidade à correlação das forças políticas pudessem provocar retrocessos).

        Infelizmente, nenhuma das forças políticas que competem pelo governo, nas eleições de outubro, se mostra propenso ou em condições de levantar qualquer uma delas.

        Se há alguma força política que, se as condições permitirem, possa vir a ressussitar essas bandeiras, que nos são tão caras, essa força é o PT, desde que o Congresso possa ser renovado com melhor correlação de forças.

        Quais são as minhas opções hoje? Por não ver em nenhuma força política essa capacidade de lutar por temas que nos são tão caros, posso procurar votar em branco ou anular o voto (embora não saiba como fazer isso em uma votação eletrônica).

        Eu acho que assim procedendo eu deixaria de dar o meu apoio a uma força que provocou uma mudança inimaginável no país nos últimos 12 anos.

        Eu não gostaria que voltássemos atrás.

        Eu espero que, uma vez consolidadas essas mudanças, e com um progressivo aperfeiçoamento das bancadas do legislativo, as demais bandeiras possam ser retomadas.

        Gostaria de ser convencido de que Campos/Marina possuem condições e vontades políticas para levantarem, outra vez, essas bandeiras, provisoriamente adormecidas, e que são, sim, bandeiras do PT. Mas confesso que esse casamento ente Campos e Marina não me inspira a menor confiança.

         

         

         

        1. Esqueci de algumas referências

          Eu não acredito que algumas bandeiras devam ser conduzidas por partidos. Elas formam parte dos conscientes coletivos, os partidos as defenderem ou não é só por estratégia dos mesmos:

          2013 04 27 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-secularismo-como-causa-politica

          2014 04 01 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-sofisma-da-priorizacao-de-direitos

          2014 03 31 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/para-entender-alguns-discursos-politicos-atuais

          Obrigado pela interlocução de alto nível.

          Abraços

          1. Partidos conduzindo bandeiras?

            De uma certa forma concordo contigo.

            As bandeiras são da sociedade. Os partidos conduzem ou não estas bandeiras conforme estejam mais ou menos sintonizados com as aspirações da sociedade.

            Infelizmente, há apenas um único partido no Brasil que procura, ainda que com muitas falhas, estar sintonizado com as aspirações da sociedade.

            E este partido não é o PSB/Rede, nem o PSDB. Certo?

             

          2. Concordamos na primeira assertiva.

            Não sei dizer se é ‘certo’ que o PT represente ainda a maioria dos brasileiros. Representou de 2002 a 2010. Se ainda está sintonizado com a sociedade, a maior parte ao menos, saberemos em 5 ou 26 de outubro.

            O que temos que fazer é respeitar os processos sempre. Compreendê-los quando possível.

            Eu prefiro PSB/Rede para cargos executivos. E acho ok as coligações que fizeram tanto em SP como em RJ e MA. E prefiro o PV (seguido de PSoL e PPS) para cargos legislativos. E isso já vem de 2006.

            De qualquer modo eu acho mais importante apoiar causas, conceitos e ideais do que propriamente partidos ou pessoas.

            E a sociedade além de não ser homogênea também é mutante. Suas aspirações mudam com o tempo. 

            E podemos também acreditar em coisas que se tornarão tendências crescentes, mesmo que ainda de apoio minoritário. Não é necessário se votar no mesmo que a maioria vota para nos sentirmos do lado certo.

            Eu, por exemplo, acredito muito em redução do Estado Penal. O único candidato a governador que fala nisso, por ora e em SP, é Natalini. Não posso esperar que ele vença, seria irrealista (pus isso no post também na frase sobre corações & mentes), mas posso influenciar o consciente coletivo fazendo com que ele tenha um voto a mais. 

            E dizendo isso.

            E também posso dizer que meus partidos de preferência em programa secularista (PV e PSoL) estão por sua vez atrapalhando o crescimento da minha candidatura de preferência entre as três matematicamente viáveis para este ano.

          3. Hora de recolher

            Prezado Gunter, dado ao adiantado da hora abandonarei o debate.

            Conforme afirmei antes, eu havia me afastado do blog por ter me sentido censurado sem explicações.

            Voltei apenas por que para mim é sempre um prazer debater com o amigo.

            Recolher-me-ei ao meu silêncio outra vez.

            Em um pequeno resumo da nossa conversa, acredito que compartilhamos de valores bastante semelhantes. Nossas “bandeiras” possuem um grande grau de interseção. Lamentamos, ambos, que a maior parte das mesmas tenha sido deixada de lado. Eu acredito que em um dado momento do futuro essas bandeiras serão novamente desfraldadas. Nosssas diferenças correm por conta de quais partidos serão capazes de algum dia virem a levantá-las outra vez.

            Não sou sectário. O dia em que eu ficar convencido de que o partido X pretende honestamente levantar as citadas bandeiras, com chances reais de êxito, sem basófias e sem provocações infantis capazes de provocar reações para as quais não estejamos preparados, este partido X terá o meu apoio. Não precisam ser todas. Bastam algumas.

            Por enquanto, voto no PT e na Dilma que, tal comos os os outros partidos, não pretende levantar nenhuma dessas bandeiras. Posso ser um pouco ingênuo, mas confio que é o único que se lembrará delas quando as condições se tornarem mais favoráveis.

            Abração.

        2. A tendência é d q esses 2 levantassem essas bandeiras p/ piorar

          Aborto, por ex., deixem por conta de Marina… Aliás, LGBT também. Só na cabeça de Gunter esses 2 seriam mais favoráveis a temas progressistas. 

        3. Perfeito, Galileu.

          Você expressou exatamente o que penso a respeito das questões de bandeiras levantadas pelos partidos. Adicionalmente, se o PT guardou algumas delas – e como você, espero que só o tenha feito taticamente – o fato é que não as descartou nem as queimou. Por outro lado, um Bornhausen existir dentro do PSB é equivalente aos filhos do Maluf se filiarem ao PT, coisa que certamente nunca acontecerá. E mesmo com certos apoios que eu não gostaria que o governo do PT tivesse, são apoios explícitos e explorados, inclusive, pela oposição – diferente do PSB, que esconde muito bem suas tranqueiras dos noticiários nacionais.

          Quanto à questão dos direitos LGBT, já quebrei muito o pau com o Gunther a respeito do assunto. E mantenho as minhas posições – que ele chama de “sofismas” – que são as seguintes:

          1. Em política, raríssimas vezes existem movimentos guiados pelo “altruísmo” e “pela vontade de fazer o certo e fazer o bem”. Se conta nos dedos (talvez de uma mão) os casos em que isso de fato tenha ocorrido, em cinco mil anos de história escrita. Em política, se negocia. Eu cedo aqui e você cede ali. Você me dá esse cargo e eu voto a proposição que você quer, e por aí vamos. E com certas variações mínimas que refletem costumes locais, é assim aqui, nos EUA, na Noruega (repito: assistam Borgen, principalmente as duas primeiras temporadas), na Alemanha, na Argentina, no Japão e em todas as outras democracias que seguem o rito ocidental estabelecido após a segunda guerra mundial.

          2. Direitos não são conquistados através de gestos paternalistas do governo (qualquer governo), mas através de luta contínua, muita luta. E se o pessoal da bancada LGBT – que bancada, aliás? Cadê os candidatos LGBT? – perdeu espaço no governo Dilma, foi porque erroneamente acharam que podiam depor as armas e descansar. Que nada, a luta é contínua e ocorre a cada instante. E pior: a única certeza que se pode ter, no tocante a direitos, é a certeza de que se vai morrer lutando por eles.

          3. “Ah, mas os partidos tradicionais não encampam a nossa luta”. Ora, então virem-se. Organizem-se. Se na parada gay o pessoal LGBT (e simpatizantes!) conseguem juntar milhões de pessoas para fazer um desfile (e são vários desfiles por todo o país), por que não usar esse potencial de mobilização para fazer o Partido do Arco-Íris, por exemplo? Que daí defenderia não só direitos LGBT, mas os direitos em geral, incluindo aqueles que dizem respeito à necessidade absoluta do estado laico e da despenalização da justiça. Aliás, se aparecer um partido desses eu assino orgulhosamente o manifesto de fundação.

          4. Insisto na igualdade de direitos entre as pessoas, conforme proposto ainda pela “Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão” da revolução francesa de 1789 – a qual, de fato, ainda não existe por aqui, como aliás nos conta Mino Carta. Até onde sei (me corrijam se eu estiver enganado), a homossexualidade foi ativamente combatida por todo o mundo ocidental por séculos e séculos, pela igreja e pelo estado. E aos poucos, as leis que a criminalizavam foram sendo paulatinamente revogadas, ao passo que (e nem sempre ao mesmo tempo) as leis que precisariam refletir essa nova realidade (descriminalização) foram paulatinamente reparadas (e continuam a sê-lo), através do mesmo processo de luta. Muitas vezes com avanços, às vezes com recuos. Que ocorreram, inclusive, ao longo de décadas e séculos, mesmo na França. Mas hoje em dia, na média, as democracias ocidentais se baseiam no fato de que, a princípio, todo mundo tem exatamente os mesmos direitos.

          Já aqui no Brasil, vejo ocorrer o contrário: primeiro, nossas leis dizem que “somos todos iguais”. É um dos primeiros artigos de nossa constituição. Inclusive, graças aos colegas do blog, descubro que nunca houve legislação anti-homossexualidade no Brasil após o estabelecimento do imperio, da mesma maneira que nunca tivemos nenhuma legislação explicitamente racista após a proclamação da lei Áurea. Lhoso, maravilindo, como diria Millôr Fernandes. Mas na realidade, o fato é que não somos tão iguais assim.

          Até quarenta anos atrás, a mulher “divorciada” ou desquitada era “menos igual” que a mulher casada (e em algumas regiões do Brasil, ainda é). A classe A se acha “mais igual” que a classe B, que se acha mais igual que a classe “C”, que começa a se achar “mais igual” que a classe D, e assim por diante.Os pretos e pardos continuam a serem “menos iguais” do que os brancos, os LGBTs são “menos iguais” que os heterossexuais. E daí, qual é a solução? Fazem-se leis para tornar os “menos iguais” “mais iguais também”, e de uma tal maneira que parece uma afronta direta àqueles dos  andares de cima, que daí passam a lutar de maneira (ainda) mais selvagem pela “conservação” de “seus direitos” (como se estivessem perdendo o que quer que fosse), pois tem alguém que vai se tornar “mais igual do que eu”. É absurdo sim, mas é assim que essas pessoas se sentem.

          Não que essas políticas não sejam necessárias, mas não podem ser mantidas indefinidamente. Porque na minha cabeça isso nos levará a um monte de guetinhos, no médio prazo, já que muito mais importante do que o que nos une será aquilo que nos separa. E com essa separação, vem o consequente enfraquecimento, nos tornando vítimas fáceis – aí sim – da direita conservadora, que como poucos grupos de poder sabe sempre manter-se unida. Acho que essa sensação de impotência e de mal-estar que perpassa a relação entre povo e governo no mundo inteiro tem origem nisso. De um lado, um monte de grupelhos com reinvidicações difusas que não conseguem se entender (e que com certa frequência lincha e acorrenta um ou outro pra extravazar sua raiva, ou elege governos de extrema direita). Do outro, o “establishment” aliado do governo que em alguns lugares, É o governo e que detém o poder “de fato”, exerce-o com mão de ferro em cima desses montes de grupinhos e que, de vez, em quando, distribui migalhas aqui e ali para satisfazer esse ou aquele grupelho. (Impossível não lembrar do que a polícia de Alckmin tá fazendo com o ativista Fábio Hideki Harano, o mesmo “bom governador” que continuou com as “boas políticas de saúde” para o pessoal LGBT.)

          Ah! Outro problema dessa estratégia: infelizmente, ainda, no Brasil a maior parte da população é conservadora em termos morais e culturais, independentemente do que possa parecer no feicebúki. E alguns, inclusive, têm-se sentido à vontade para expressar violentamente esse conservadorismo – com o apoio da mídia falada, escro^W escrita e televisada.

          5. “Essa política de igualdade de que você fala vai invisibilizar o nosso grupo social, os pastores falam igualzinho”. É, mas eu não penso como os pastores. O judaísmo é a prova viva de que, com uma cultura forte, não existe invisibilização, mas adaptação. Os judeus europeus abriram mão de algumas tradições, costumes e ritos religiosos para se adaptarem à sociedade europeia, e dessa combinação surgiu uma tradição cultural riquíssima que por pouco não foi extinta pelos regimes de direita de antes da segunda guerra mundial. Entendo que já esteja inclusive ocorrendo com a religião islâmica, embora talvez não o percebamos ainda por conta das manchetes provocadas por “radicais islâmicos” (que são odiados, inclusive, pela esmagadora maioria dos muçulmanos).

           

  30. Por melhor que seja a analise

    Por melhor que seja a analise e por mais inusitado que seja o cenário (copa)

    o melhor é esperar a campanha. Bom lembrar que até petistas de carteirinha

    tinham lá seu “pé atras ” em relação a organização da copa, ou seja o Ptzão

    escondeu o jogou, pegou a oposição com a calça na mão, analistas idem e

    mídia venal mais ainda. Não se subestima 12 anos de governo muito menos

    se superestima essa tal oposição, nem tudo se sabe mas intuição tambem vale

    é claro!

  31. Oposição ao Brasil tem chance de ganhar ou não?

    Começo comentando o título do artigo que já acho que merece uma revisão. Porque o que euvejo no discurso da oposição é isso.

    Outro equívoco do artigo é falar na polarização entre PT e PSDB, o PSDB esta minguando, e quem realmente faz algum papel nessa polarização é a midia, ou melhor as 7/8 familias que conduzem a mídia.

    Temos que analizar que votos nulos e brancos sempre estarão em torno de 20%, isso não vai aumentar ou diminuir, assim não é atoa que as pesquisas pagas com dinheiro da midia insistem em deixar 38% para Dilma, este numero é usado apenas como ferramenta de marketing. dificilmente a Dilma tem menos que 42%  de intenções de voto.

    então vamos as contas simples: Como se darão os votos nesse momento em cada 100 brasileiros pela midia:

    20 = votam nulo votam branco

    38 =votam na Dilma

    42 =votam na oposição ao Brasil

    Já se o PT estiver acompanhando com pesquisas internas:

    20 =votam brancpo nulo

    42 =votam Dilma

    38=votam oposição (desses, 20 são aqueles seres que babam  de raiva, os outros 18 são os que gostariam que houvesse oposição e acreditam nos discursos mesmo quando eles são vazios de propostas.

     

    Minha pergunta, qual o papel do PSB nesta eleição? Eu com certeza acho que é o mesmo da Marina na eleição anterior e não só porque a Marina sai de vice, mas com certeza , Eduardo e Marina tendem a se tornar duas nulidades politicas, pela postura dos dois sairão cada vez menores a cada eleição. Porque se sujeitam a encarar um papel de terceira via, quando na verdade não existe nem a segunda via, que seria a oposição feita pelo PSDB e mídia.

     

    1. Votos Brancos e nulos mudam sim.

      Pus isso no texto. Em 1994 e 1998 foram 19% nas duas.

      Em 2002, 2006 e 2010 foram de 8 a 10% nas três.

      Indiferença favorece o continuísmo, represente este o que for.

      Em muitas situações o que 10% de indecisos pensa não faz diferença, mas este ano faz.

      Não acho razoável imaginar, sempre, que uma coligação mais, supostamente, à esquerda, refletirá, sempre, o anseio popular.

      Isso iria acontecer quando se estabeleceu o voto universal, não-censitário. Isso iria acontecer quando se estabeleceu a plena liberdade de expressão e de associação partidária (como na Europa de pós-Guerra.)

      Iria acontecer quando houvesse universalização de ensino médio…

      Agora vai acontecer com uma eventual ‘democratização’ da mídia?

      Gente, não dá pra dar um pouco mais de crédito para o consciente coletivo?

       

  32. O contexto atual do cenario

    O contexto atual do cenario mundo está em um ciclo de dominio completo dos regimes de economia de mercado. Não se vê no horizonte caminhos alternativos de uma ressurreição do socialismo em parte alguma do planeta.

    Com imensos percalços e obstaculos os regimes de economia de mercado proporcionaram as massas do planeta niveis de vida, de consumo, de nutrição impensaveis até a Segunda Guerra. Novas classes médias surgiram na China, na India, na Russia, no Brasil e surpreendentemente na Africa, onde nucleos importantes de classe média surgem em Angola, na Africa do Sul, na Nigeria e nos paises de expressão francesa. O mais impressionante é na India, pais outrora miseravel, onde criou-se uma classe média de 300 milhões de pessoas, que exigiu a fundação de 45 linhas aereas domesticas onde não havia nenhuma.

    O revigoramento do capitalismo é espantoso no Vietnam, na China, na India , na Russia, em nenhum lugar se ve chance para qualquer rebrotamento da esquerda como opção de regime economico e politico.

    É portanto inusitado que no Brasil, Venezuela e Argentina ainda sobrem grupos de ideario esquerdizante, na contramão do planeta, onde paises como Mexico, Turquia, Indonesia, Peru, Colombia, Polonia estão aprofundando reformas para diminuir a participação do Estado na economia e tornar o conjunto do aparelho mais  privatista.

      Há e sempre haverá uma intelectualidade de esquerda puramente cerebral, sem sentido pratico até para os proprios, que usufruem das vantagens inventadas PELO e NO capitalismo, como internet e blogs, viagens aos paises centrais, bens de consumo típicos e sofisticados desse mesmo capitalismo abominavel como exercicio meramente intelectual. Alguem já ouviu falar de intelectual de esquerda pedindo visto de residencia em Cuba ou na Coreia do Norte?

    È verdade que no capitalismo há crises, recessõs, depressões, desemprego,  mas são enfermidades da propria natureza do modelo, sempre existiram antes da alternativa socialista, durante e depois.

    Há um enorme espaço para debarte interno  NA ESQUERDA e esse campo imenso não é arado. Porque a esquerda não discute intra-muros as RAZÕES DO FIM DO COMUNISMO? É um campo de altas indagações intelectuais e no entanto, finda a União Sovietica, findo o socialismo por completo nos paises da Europa do Leste, no Vietnam, a caminho acelerado para acabar na China, porque não há debates?  Um imenso Pais, o maior do mundo em territorio, como a finada URSS, não acaba espontaneamente, motivos fortissimos existiram, porque isso não é analisado?

    George Keenan, ex-Embaixador americano em Moscou, o maior diplomata americano do Seculo XX, previu o fim da URSS em 1947, para cinquenta anos, acertou com precisão incrivel e ele elencou os motivos em um telegrama para o Departamento de Estado, de 43 paginas, que depois serviu de base para a Doutrina Truman, que na sua essencia

    tinha o enunciado:”” Não vale a pena guerrear com a URSS, basta conte-la, ela se desintregrará por volta de 1990″.

    Esse debate a esquerda não faz e continua a pregar o socialismo do Seculo XXI, como fazem os chavistas, o MST e outro morimbundos do socialismo do Seculo XX.

    Esse contexto não impede em absoluto a CRITICA ao capitalismo e ele as merece muitas. Como em um governo filosoficamente de esquerda , como do PT, se permitem fusões absurdas de empresas para constituir oligopolios e ainda, pior, com dinheiro publico, como no caso dos frigorificos? Como se permite que o CADE fique fora das fusões bancarias? Como pode um grupo de alimentos fazer o truste do presunto, como Sadia + Perdigão? Como pode a Nestle comprar a Garoto? O capitalismo só é eficiente COM REGULAÇÃO, não pode ser deixado solto, à vontade.

    Em setores criticos,  de serviços publicos de primeira necessidade, como SEGURO SAUDE permitiu-se  concentração absurda de planos por meio de compras na AMIL e depois a venda desta ao pior grupo americano de seguro saude, está havendo concentrações aberrantes em laboratorios de analises clinicas, hospitais, universidades e escolas,

    fabricas de medicamenos, tudo isso vai erodindo a eficiencia da economia de mercado, os clientes de bancos NÃO TEM nenhum organismo de defesa, o papel do Banco Central é defender o sistema bancario e não o cliente dos bancos, porque não se cria uma Agencia reguladora dos serviços bancarios,, como há nos EUA e Reino Unido?

    A esquerda deveria centrar baterias no CONTROLE DO CAPITALISMO e não na sua destruição, porque na destruição a esquerda não ganha mas no CONTROLE há um largo campo de ação.

    O capitalismo só funciona em regime de concorrência, não funciona com oligopolios e monopolios, como perigosamente se avança no Brasil DO PT, nos alimentos, telefonia, bancos, seguro saude.

    Analises como a de Gunther são valiosas, caberiam no blog outras do mesmo nivel.

     

     

    1. ótimo comentário, devia ser post.

      Ele fala de algo que está claro para todo mundo, os limites do pensamento da esquerda e como os conscientes coletivos pelo Mundo acabaram sancionando modelos entre social-liberalismo e social-democracia.

      Em 2015 haverá eleições na Argentina. No início de 2016 o recall na Venezuela.

       

    2. No fim é que vem a joia.

      Depois de um longo texto vem a jóia da coroa:

      “O capitalismo só funciona em regime de concorrência, não funciona com oligopolios e monopolios, como perigosamente se avança no Brasil DO PT, nos alimentos, telefonia, bancos, seguro saude.”

      Só gostaria de saber qual país que funciona em regime de concorrência sem oligopólio e monopólios.

      A boa e numerosa classe média Norte-americana e Européia já está fazendo água a mais de uma década, e o capitalismo quando está a vontade simplesmete deita e rola, empobrecendo os pobres e enriquecendo os ricos, isto não é teoria é estatística.

  33. Antes dados do que torcida…

    Eu fiz vários posts no primeiro semestre de 2010, no antigo colunistas.ig.com.br/luisnassif/, sobre a relativa facilidade da campanha governista de então.

    Infelizmente, com a migração do blog de servidor, a maioria se perdeu.

    Por sorte, um dos que julgo mais interessantes foi citado em outro blog, o que manteve o registro histórico da análise feita:

    http://saraiva13.blogspot.com.br/2010/04/pesquisas-eleitorais.html

    A minha avaliação de então, que havia razões para o favoritismo de Dilma, já em abril, antes disso ser mencionado pela mídia de então, foi bastante, digamos “popular” aqui (mas os comentários se perderam.)

    Não devemos esquecer do que analisamos e escrevemos no passado, pois apenas estamos constantemente aprendendo e observando a História.

    E com isso caminhamos para uma conscientização crescente e de conhecimento.

    Pensem nisso.

     

    1. Valeu pelas ponderações, Gunter!

      Mas é Copa do Mundo, estamos quase lá, e depois ainda teremos eleições. Impossível deixar de torcer!

  34. Depende da Dilma.

    Vai ter segundo turno.

    Virar vai ser difícil mais não impossível. Depende da Dilma.

    E o PT como fica ou não fica?

    . O grupo maior é agora conservador, são os que estão com carteira assinada e informal, que chamarei os independentes na forma de ações que esperam sejam bandeiras fora da discussão em politica velha e dos políticos desta eleição. Temas adormecidos, Bandeiras velhas com novos patamares.

    . Enterrado Serra e FHC, mais não Campos e Marina. 2014 será uma eleição de ideias e quem terá mais confiança. A morte dos outrora partidos grandes acabou, e o PT não se consolidou e sim se associou com alguns que pode trazer consequências. O maior inimigo da Dilma é ela mesma, não evolui. A do Aécio precisa transformar seu lado negativo, não assume a realidade. É idealista, mantém lá seus segredos e tem uma vontade algo débil. Deixa-se levar pelos demais para ter credibilidade politica.

    . Se continuarem a deixar o Lula falar a eleicao fica facil.

    . Estudando a pirâmide dos ganhos econômicos e das “classes”. O aumento da concentração no topo no Brasil e no mundo é uma realidade, este cume de 15% é notório contra o Lula/PT e outra é a distribuição maior da classe “media” trabalhadores que aumento no Brasil. Quando inclui esta larga faixa de brasileiros e o topo deste intermediarios não vê possibilidades e melhoria ai sim vai haver uma imigração maior para a descontinuidade do ”paraíso do PT brasileiro”. O PT e nem o governo estavam preparado para segunda etapa da inclusão e da dinâmica economica. Crescimento interno credito, juros, educação, melhores empregos, transporte melhor, minorias, atuação maior do estado, planos de saúde, SUS, etc. liberdade religiosa, segurança publica, educação, são bandeiras e definições clara em nível local e federal que não explicam e não atuaram. Resumindo: a velha e a nova “classe media” não foram incluídos nos planos do PT.

    . Conseguir uma avaliação entre os palanques dos governos estaduais e as prefeituras é muito importante na definição da eleição presidencial. A eleição presidencial vai a reboque das estaduais. Esta na hora de avaliarmos melhor a eleições estaduais para que possamos fazer as transformações no sistema politico representativo local e do congresso. Seria uma reforma politica representativa de baixo para cima, do vereador ao senador.

    . Nesta eleição se colocarem e colarem imagens, ideias e politicas entre o governo federal e os estados o PT perde. Campos e Aécio sabidamente fazem. E o PT/Dilma chamam para si estas responsabilidades. A  influência entre políticos e brasileiros aumento muito.

    As promessas e as avaliações. E o que o eleitorado quer vai além das propostas dos candidatos que estão pleiteando. O Brasil mudou economicamente e na dinâmica e os políticos não. Os contraditórios se unem para serem eleitos. Será que vai mudar? As denuncias estão ai.

     

    1. Pois é qualquer analise

      Pois é qualquer analise desconsiderando o fator “Lula”  eu leio mas

      creio  incompleta.Se é bom ou ruim   ..a discussão    é outras mas

       que ele é uma  peça fundamental   esta  mais que provado.

       Anda calado  dentro do seu   padrão de eloquência , deve estar se

      “guardando para quando o carnaval chegar”.

  35. Perfeito.

    O Gunter tem uma análise perfeita. Eu penso que o segundo turno é certo. Se Dilma ganhar no primeiro será um fenômeno a se estudar. Por que isso? Se Lula não conseguiu, com um ambiente econômico mais favorável a Dilma certamente não vai. E ainda tem o efeito de junho de 2013(mudança), tinha muita gente que achava que a presidenta nem terminaria esse governo. Temos que ver como Eduardo Campos vai se colocar nessa eleição, aparentimente só levará a eleição para o segundo turno. Ainda temos nessa eleição o fenômeno da direita militãnte, o cara que não vota no PT e ainda faz campanha contra(o antipetismo militãnte). Eu nunca tinha visto um movimento desses. No jogo contra Chile, nos reunimos com amigos, eu e meus irmãos, veio gente de outro grupo de amigos e tinha um cunhado de um amigo torcendo pro Chile, assim incomodando todo mundo, dizendo se a seleção perder a Dilma tá ferrada, coisas assim. Se a militância petista não se mexer será muito difícil a Dilma ganhar. Entende, a Dilma não vai perder para o Aécio e o Campos, mas sim pro Contra. É como se fosse uma eleição do sim ou não.  

  36. A vida sempre está por um fio, e tudo é aleatório…

    Partindo desta premissa, perguntamos:

    Há chance de um meteoro exterminar a vida na Terra? Lógico!

    Há chance da nossa mídia tornar-se algo digerível? Sim, claro!

    A oposição pode merecer ter este nome, e consituir-se em uma plataforma política de crítica democrática? Pode ser…

    Israel pode deixar de ser um Estado-assassino? Quem sabe um dia…

    Eu aposto mil reais, e deposito em conta-corrente se cada uma destas “previsões” colocadas aí em cima se confirmar.

    Assim como pago 10 para 1 se o quadro pós-eleição se configurar como o autor do texto consignou.

    Se a sua capacidade analítica pode ser medida pelo sucesso daquilo que seria “A Novidade”, a dupla Edurina, que era apresentada como o ovo de Colombo desta eleição, acho melhor ele largar os gráficos de quiromancia e partir para os búzios…

    1. Ora, ora, a Salieri da sala

      Ora, ora, a Salieri da sala se manifesta. É incapaz sequer de compor um minueto. Quando ouve a sinfonia, entra em pânico e precisa desconstruir, para poder voltar a conviver com o próprio limite de competência. Finge que não entende a sinfonia posta, de identificar minuciosamente todos os vetores que podem influenciar as eleições, finge que não entende que é a partir desse desenho complexo que os estatísticos definem a ponderação de cada um, para se chegar aos cenários probabilísticas. Finge não entender a arquitetura exemplar com que fomos brindados.

      É impossível a Salieri compor como Mozart, mas Deus lhe castigou dando-lhe o discernimento para entender a grandeza de alguns raciocínios. E, quando entende, Salieri ruge a dor da inveja intelectual, a maior das invejas com que Deus castigou a mediocridade. 

  37. Concordo que existe risco do PT perder a eleicao. . .

    Concordo que existe risco do PT perder a eleicao, tudo depende do que acontecer na economia nos proximos meses, nas baixarias a serem praticadas ate la pela oposicao e pela qualidade dos programas de  tanto da situacao como o da oposicao.

    Acredito que nas demais regioes, sul, sudeste e centro oeste os eleitores jah estao praticamente decididos, quem votou contra o governo na ultima eleicao tende a manter seu voto e o mesmo acontece com os eleitores da situacao.

    Meu palpite eh que haverah segundo turno e o PT vencerah com numeros bem proximos aos da eleicao de 2010.

  38. Eleição 2014 e seus efeitos

    Gunter,

    Não vejo motivo para alterar a minha opinião sobre o resultado em Outubro próximo, DRousseff vence em 1ºturno apesar da urna milagrosa. Para isto a situação conta com um grande aliado, os deprimentes candidatos de oposição. até aqui incapazes de mostrar à sociedade as suas idéias de governo e assim permanecerão. 

    Pelo lado do governo federal, este vem tolerando muitos absurdos, sendo o mais recente esta decisão estapafúrdia do STF a respeito de fusões e aquisições no setor bancário, deixando o CADE ficando a ver navios. E a CPI da Privataria Tucana, engavetada pelo fraquíssimo Marco Maia ? São dois de outros casos em que o governo federal faz cara de paisagem e ponto final.

    São estes sinais de incompreensível silêncio e/ou fraqueza de espírito que, além de um eventual corpo mole em relação à regulação do setor de Comunicação, irão afetar os próximos quatro anos de DRousseff. 

    A favor do governo de  DRousseff, além da Copa das Copas o excelente PNPS, Projeto Nacional de Participação Social. Se o projeto não fosse excelente, os partidos de oposição não estariam reclamando tanto.

     

  39. Muito boa análise, Gunter!
    E

    Muito boa análise, Gunter!

    E como não posso fazer esse tipo de análise, por estar longe da realidade brasileira, vou exercer meu direito de torcedora e esperar que essa fatura seja liquidada no primeiro turno.

    No último mês tivemos 2 eleições por aqui e o resultado foi frustrante. Perdemos nosso representante provincial (que era do Partido Democrático para um Liberal) e em seguida nosso representante federal que também era do Partido Democrático para um Liberal. A única consolação é que não perdemos para os conservadores.

    É muito triste ver que conquistas importantíssimas da população estão sendo tiradas em nome do Estado Mínimo e dos ganhos das grandes corporações. Infelizmente a população parece estar anestesiada e enquanto podem comprar, comprar, comprar, não está atenta para direitos e conquistas que estão sendo-lhes lentamente surrupiados.

    O que estou vendo por aqui é de arrepiar. Espero que uma grande mudança de mentalidade e de ideologia, além da esquerda e da direita, esteja se desenvolvendo em algum lugar para mudar esse estado de coisas. Uma mentalidade e ideologia humanista, que tenha o homem e o equilíbrio com a natureza o foco de sua atenção e ações políticas.

    Um grande abraço amigo! Estarei por aí nos próximos meses. Espero poder encontrá-lo.

    BBAA 

  40. Muito boa análise, Gunter!
    E

    Muito boa análise, Gunter!

    E como não posso fazer esse tipo de análise, por estar longe da realidade brasileira, vou exercer meu direito de torcedora e esperar que essa fatura seja liquidada no primeiro turno.

    No último mês tivemos 2 eleições por aqui e o resultado foi frustrante. Perdemos nosso representante provincial (que era do Partido Democrático para um Liberal) e em seguida nosso representante federal que também era do Partido Democrático para um Liberal. A única consolação é que não perdemos para os conservadores.

    É muito triste ver que conquistas importantíssimas da população estão sendo tiradas em nome do Estado Mínimo e dos ganhos das grandes corporações. Infelizmente a população parece estar anestesiada e enquanto podem comprar, comprar, comprar, não está atenta para direitos e conquistas que estão sendo-lhes lentamente surrupiados.

    O que estou vendo por aqui é de arrepiar. Espero que uma grande mudança de mentalidade e de ideologia, além da esquerda e da direita, esteja se desenvolvendo em algum lugar para mudar esse estado de coisas. Uma mentalidade e ideologia humanista, que tenha o homem e o equilíbrio com a natureza o foco de sua atenção e ações políticas.

    Um grande abraço amigo! Estarei por aí nos próximos meses. Espero poder encontrá-lo.

    BBAA 

  41. meu caro gunter, tudo a depender dos times em campo

    meu caro gunter, tudo a depender dos times em campo na hora do jogo

    o jogo eleitoral só começa quando começa para valer o mata-mata

    e, se de repente aparece, no costado da zaga, uma costa rica?

    ai, danou-se! tudo…

    as pesquisas de aluguel, os analistas torcedores, o ativismo midiático…

    tempo de mídia pública eleitoral ajuda… pero si, não ganha “corações e mentes” daquele partido-candidato, independentemente do tempo de propaganda, que tirar a sorte grande de dar o testemunho político just in time para responder e atender as expectativas, as esperanças, as promessas de felicidade, no discurso e na palavra-alívio certa, que o eleitor no divã da coisa pública quer ouvir para apaziguar seu espírito políticossocial, quer acreditar e confiar para se salvar e salvar o país.

    1. Analogias com o futebol.

      A Costa Rica já se foi, o Uruguai também, restou quem se pensava restar. Quando chega a hora do mata-mata o eleitor não brinca apostando em candidatos que não tem programa alternativo. Este tal de estado mínimo, pode ser um tiro pela culatra, é só citar programas como mais médicos e ver quem é contra!

      Vamos ver quem tem resistência, e a Dilma mostrou que tem, o ponto mais baixo já passou, começamos o mata-mata. 

      1. Um detalhe que não pode ser

        Um detalhe que não pode ser esquecido aconteceu  em 2010 com a maioria dos institutos de pesquisas. No início da campanha, favoreciam jserra descaradamente. Porém, quando a data das eleições se aproximava, esses institutos passaram a dar margens diferenciadas, mais próximas da realidade. Certamente, isso ocorria para não perderem  o pouco de credibilidade que ainda possuíam. Portanto, as análises atuais devem ser observadas com atenção redobrada, visto que pode haver o dedo do PIG e de seus partidos cutucando o fiofó dos institutos.

  42. Alertas interessantes

    O Gunter nos dá alertas interessantes!  O maior dos êrros é ignonar onde estamos e como são os inimigos (não temos adversários, temos inimigos mesmo) , principalmente em caso de eleições.

    O PIG ainda busca por uma “bala de prata” para matar o vampiro do PT! A oposição não tem propostas e se as tem são tão desonestas que apresentá-las seria um desastre.Vão buscar é mentir e esconder suas reais artimanhas, no caso de ganharem o poder, que no fundo é ferrar com as classes médias mais baixas e as classes probres e isto não pode ser apresentados.

    Nós apóiadores dos governos petistas temos que nos preparar, mesmo que em ambientes familiares ou onde podemos “pregar” com tons de fala pastorais, para convertermos, nem que seja mais um ou dois indecisos, pois com isto duplicaremos ou triplicaremos o nosso voto.  Como moro numa área rural faço isto toda a vez que posso. Até um dentista ultra reacionário que tenho ainda vou convencê-lo de um passo mais a esquerda. Que vote na Dilma, isto não, mas que seja menos reacionário vou conseguir.

    Caros amigos do pt/Dilma/Lula, vamos meter a mão na massa e pensar de o jogo não está ganho e que temos que fazer de tudo para ganhá-lo, que aí sim chegaremos  lá!

     

     

  43. Tô com tempo, vou palpitar

    Segundo turno obrigatório é para evitar o efeito Prefeitura de São Vicente, onde o candidato apoiado por TODOS os partidos perdeu no primeiro turno.

    Não dá para arriscar.

    Se perde no primeiro turno levam o Brasil à convulsão social, sem mais, nem menos.

    Em segundo lugar o epitáfio da ontologia socialista não necessita ser escrito de novo. Todo mundo já tá careca de saber da falência do socialismo.

    Terceiro, vivemos, na minha humilde opinião, num período de transição, onde o insumo que permitiu a explosão da humanidade na face da Terra, nos últimos 150 anos – O PETRÓLEO BARATO – está em fase de reavaliação. O barato pelo visto já acabou há um bom tempo e mesmo o caro está cada vêz mais difícil de ser explorado. Indica mudanças geopolíticas radicais e interessantes, onde novos realinhamentos no Teatro Institucional Internacional devem provocar abalos em antigas e tradicionais parcerias e alianças.

    Quarto, o surgimento da AI e da IA – inteligência artificial e inteligência aumentada – nos robôs vai provocar um novo realinhamento em alta escala das forças de trabalho dos países e de seus exércitos de reserva. Os avanços hoje já são facilmente mensuráveis, mas a progressão das inovações revolucionárias têm um passo exponencial, onde o acompanhamento desarmado é insignificante no que se referem a medidas anti-reformas trabalhistas e ocupacionais.

    Nenhum partido apresentou plataforma para estes problemas elencados acima, não que os desconheçam, pois são ventilados no blog à exaustão, é que não têm políticas públicas para eles e nem capital humano habilitado para estas questões, ou seja, são completamentes ignorantes com relação aos futuros mais prováveis e previsíveis que se apresentam como desafios políticos e econômicos para as próximas quadras.

    Por fim, mas não esgotando o assunto, a banca não está nem ai para o povo e a nação brasileira, querem é salvar os seus e terem um porto seguro para os tempos de tormenta.

    Se o povo, no voto não se defender, ninguém irá lutar por ele.

    Como o povo não é burro, brancos e nulos devem ser a Costa Rica da próxima eleição.

  44. Em síntese…

    Toda essa torcida emotiva me recorda alguns versos:

     

    “De frente pra você
    E as emoções se repetindo
    Em paz com a vida
    E o que ela me traz
    Na fé que me faz
    Otimista demais
    Se chorei ou se sorri
    O importante
    É que emoções eu vivi

    Se chorei ou se sorri
    O importante
    É que emoções eu vivi”

    Um milagre levaria Aécim a presidência…

    As chances de Edu Champs y Bláyarina são remotas demais…

    Minha vó dizia um ditado do Sul, tchê: Não se gasta pólvora com ximango*…

    No caso, me parece que gastaram um paiol inteiro…

     

    *(da Wiki) É uma ave rapinante que preferencialmente se alimenta de carniça, embora possa atacar animais que perceba feridos ou doentes, incluindo ovelhas e até mesmo cavalos. Oportunista, pode usar a força do grupo para atacar qualquer presa.

  45. TEXTO LONGO, OBJETIVO CLARO E RESPOSTA BREVE


    Indo ao que interessa, o centro da meta desejado pelo autor do texto, o PSB tem chances de virar o jogo, tanto, quanto as seleções da França, Colombia, Belgica e Costa Rica, tem de disputarem as finais da Copa do Mundo no Maraca. Mas sonhar…      

  46. Gunter respondi seu

    Gunter respondi seu questionamento ao meu comentário. Leia não é preciso confirmar, mas, por ali você me entenderá.

    Sonho com uma utopia que nunca será implantada. Talvez daqui uns 300 anos talvez a humanidade chegue a meu sonho.

    A conjuntura economica mundial poderia facilitar este meu sonho e de milhares de pessoas pensa igual a mim. Mas o povo brasileiro não pensa assim, são educados a sonhar com riquesas e consumo. Crescem para o mercado de consumo e vivem o mercado de consumo.

    A lavagem cerebral é grande, meus posicionamentos ideológicos se enchem de raiva quando vejo um economista tentando dar prognósticos economicos. O mundo que sonho não existe e nunca será colocado em pauta. Todo mundo aodra a possibilidade, mas, disparam é utopia. Ninguém trabalha para por utopias em pratica. Todo mundo toma conta só do seu umbiguinho!

    Ter consciencia geopolica não vale nada, o que importa é o mercado de capitais. Defender sustentabilidade não interessa ao mercado de capitais, não interessa aos países ricos, não interessa a maioria da classe média que quer apenas manter sua mordomia. Os pobres sonha mcom futuros melhores no mercado de consumo, sonham ter um carro, uma moto, um celular e por ai vai… Alimentando um ciclo sem fim aonde não cabe todo mundo.

    Ideologias a parte, não tem como eu dar apoio para quem propostas obscuras, que nos tornaria escravos da humanidade.

    O Brasil precisa de independencia tecnologica e logistica para sair das mãos do mercado. O estado não pode continuar refém do mercado de capitais, nem pode apontar como solução exportação versos importação. Apesar dos números existe muita gente fora do mercado de trabalho, o bolsa familia comprova isto. Então aumento de produtividade sem dar emprego a esta gente é piada, eu ignoro qualquer proposta nesta linha. Fato a capacidade de produzir é muito maior que a capacidade de consumir, isto leva ao desemprego, paises buscam exportar para dar empregos ao seu povo, neste movimento invadem mercados internos de outros países destruindo seus parques industriais. Não é de interesse global que o Brasil seja auto sufiente. O Brasil tem a missão de alimentar boa parte da população mundial, assim também ninguém quer ficar refém do Brasil por dependencia de alimentos. É um jogo de xadrez global disputado por diversos interesses, alguns licitos e muitos ilicitos. Quem quer dominar o mundo precisa do Brasil sobre sua guarda, com o Brasil em suas mão ditará as regras para o Mundo. Sendo assim, nunca poderemos ter um alinhamento politico com EUA e Inglaterra. Isto poderia provocar guerras mundiais.

    Um Brasil independente e nas mãos de pessoas isentas terá a obrigação de equilibrar as desigualdades mundiais no futuro, mas, nas mãos de Coorporações e oligopólios como vem ocorrendo seremos eternos escravos do sistema.

    Na minha humilde opinião o desemprego global só tende a aumentar com a automatização de tudo que se produz, então o segredo não é aumentar a produtividade, mas, diminuir esta produtividade impedindo a automatização das linhas de produção e decentralizando a produção. Só que isto é nadar contra a corrente. Hoje eles querem é centralizar as produções em diversas partes do mundo a fora para equilibrar as balanças comerciais e manter os fluxos de mercadorias através das nações. Coisa que também não é tão errada, seria uma forma de equilibrar as necessidades regionais de cada país dentro de um intercambio global. Só que não aceito isto sendo imposto pelo mercado de capitais, tem que ser por politicas de Estado dando sustentabilidade a Humanidade. O que vejo são megas coorporações controlando o fluxo de mercadorias no mundo, desde os bens de consumo até os generos alimenticios e este é o que me apavora mais, pois, eles podem escolher que tem direito a se alimentar e quem não tem.

  47. Eduardo e Marina os preferidos do missivista

    São uma dupla de DEMAGOGOS.

    Começaram a campanha por uma favela em Brasília.

    Não há favelas em Recife?

    Como vão melhorar o SUS, assessorados por gente como André Lara Resende?

    Basta resgatar uma coluna do brilhante economista na FSP, com grande senso de oportunidade, em que trata do tema saúde e das escolhas de Sofia que faria.

  48. Procurem saber qual era a

    Procurem saber qual era a situação de Eduardo Campos antes de 2002. Estava no fundo do poço. 

    Arraes em uma campanha suja comandada por Jarbas Vasconcelos, DEM e PSDB foi derrotado em 1998.

    Lula em 2002 resgatou este rapaz colocondo-o no Ministério de Ciência e Tecnologia, o apoiou quando se elegeu governador (Humberto Costa não foi para o segundo turno por conta do episódio dos sanguesugas, do qual foi absolvido por não ter tido qualquer envolvimento) e ainda por cima nomeu sua mão para o tribunal de contas da união.

    Tem competência administrativa, tem. Mas politicamente joga baixo. Para eleger agora o seu sucessor ameaça os prefeitos (até do PT), segundo denúncia de Armando Monteiro, de não aprovação de contas pelo TCE PE a menos que apoiem o candidato situacionista, 

     

  49. Para onde sopram os ventos ?


    Há mais ou menos 2 meses, o Gunter Zibel ameaçou afastar-se do blog do Nassif para fazer um retiro, decepcionado que estava com o nível dos comentários e debates.

    Parece que o retiro lhe fez bem e, em consequência, ele produziu um artigo sobre as eleições com a densidade que deve merecer atenção.

    Nada é novidade e a conclusão é a mesma quando se quer prever resultados para eventos que envolvem incertezas.

    Tudo pode acontecer.

    Entretanto, é possível estimar algum intervalo de probabilidades de ocorrência, no presente, de algum resultado futuro, dadas as informações disponíveis até o momento. Daqui a um mês, obviamente, essas probabilidades podem estar completamente alteradas.Daí, a questão que se impõe: qual a utilidade da análise realizada pelo articulista ?

    Como a análise da realidade não muda a realidade, o mérito do artigo é reunir as informações disponíveis para caracterizar a situação atual e, a partir delas, desenvolver trajetórias alternativas de como a situação atual pode evoluir para uma desejada situação futura e quais ações estratégicas devem ser implementadas para alcançá-la.

    Portanto, para o fundamental, o articulista não ofereceu respostas.

    Exemplo: o que fazer para que a Aliança PSB/REDE saia da situação atual (9% dos votos) para alcançar a maioria do eleitorado.

    Uma boa conclusão do artigo é que o eleitorado vota sempre com uma visão de curto prazo, seja na questão econômica, seja na questão de valores, e pode errar grosseiramente, colocando o país nas mãos de aventureiros. 

    Particularmente, se os recursos do pré-sal estivessem garantidos em benefício da população brasileira e, também, estivessem garantidas as políticas sociais em benefício das populações menos favorecidas eu, ainda, pensaria em alguma alternativa.

    Já pensei e conclui: ainda sou PT e Dilma..

     .

  50. Como sempre, muito boa a

    Como sempre, muito boa a análise do Gunter.

    A eleição será duríssima, com chances reais da Dilma perder para o Aécio.

    Acredito que Campos não tenha chances.

    Digo isso basicamente por três pontos:

    – Economia pior, bagunçada, e percepção de grande parte da população a esse respeito.

    – Falta de atitude do Governo frente ao primeiro ponto.

    – As pesquisas de segundo turno ja apontam diferenças bem pequenas em relação a Aécio, que é bem menos conhecido que Dilma, que é a atual presidente.

     

    Se o Governo não conseguir reverter as coisas com o tempo maior de TV e se o fator Lula não pesar, as chances são grandes sim de Dilma perder.

    É bom o pessoal acordar.

  51. 2010 fácil?

    56,05% contra 43,95%? E precisou mentir sobre a extinção do Bolsa Família para conseguir isto, mesmo com Lula a tiracolo (na verdade, ela a tiracolo).

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